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Dezenove pessoas morreram em um atentado suicida nesta sexta-feira (30) em um centro de ensino de Cabul, em um bairro de forte presença da minoria hazara, cenário de alguns dos ataques mais violentos no Afeganistão nos últimos anos.

"Os estudantes estavam se preparando para uma prova quando um homem-bomba detonou sua carga explosiva no centro de ensino. Infelizmente, 19 pessoas morreram e 27 ficaram feridas", afirmou o porta-voz da polícia, Khalid Zadran.

O estabelecimento atacado prepara alunos, de 18 anos ou mais, para as provas de acesso às universidades.

Vídeos publicados nas redes sociais e fotografias da imprensa local mostram as vítimas sendo retiradas do local.

Muitas vítimas levadas para os hospitais eram mulheres, de acordo com um correspondente da AFP.

As forças de segurança foram enviadas ao local, enquanto as famílias seguiam para os hospitais em busca de informações sobre os parentes.

Em um hospital, os combatentes talibãs obrigaram os parentes a abandonar o local pelo temor de um novo ataque contra a multidão.

Listas com os nomes das vítimas fatais e dos feridos foram colocadas nas entradas dos centros médicos.

- "Alvos civis" -

"Não a encontramos aqui", disse, muito nervosa, uma mulher que procurava a irmã em um hospital. "Tem 19 anos. Estamos ligando, mas não responde", afirmou.

O porta-voz do ministério do Interior, Nafy Takor, afirmou que o ataque aconteceu no centro educacional Kaj e informou que as forças de segurança seguiram para o local.

"A natureza do ataque e informações sobre as vítimas serão divulgados mais tarde", disse. "Atacar alvos civis demonstra a crueldade desumana do inimigo e a falta de parâmetros morais", acrescentou.

O retorno dos talibãs ao poder no Afeganistão acabou com duas décadas de guerra no país e provocou uma redução considerável dos índices de violência, mas os desafios na área de segurança assombram o movimento islamita.

Os xiitas hazaras sofreram décadas de perseguição, também do Talibã, movimento acusado de atrocidades contra este grupo étnico durante seu primeiro período no poder (1996-2001).

Atualmente, os hazaras também são alvos frequentes dos ataques do principal inimigo do Talibã, o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Os dois movimentos fundamentalistas consideram os hazaras hereges.

O bairro da zona oeste de Cabul já foi cenário de vários ataques, muitos contra crianças, mulheres e escolas.

Em abril, duas explosões em centros de ensino da região mataram seis pessoas e deixaram 20 feridas.

No ano passado, antes do retorno dos talibãs ao poder, ao menos 85 pessoas morreram, a maioria alunas, e quase 300 ficaram feridas nas explosões de três bombas perto de uma escola em Dasht-e-Barchi.

Nenhum grupo reivindicou o ataque, mas um ano antes o EI assumiu um atentado suicida contra um centro de ensino na mesma área que matou 24 pessoas.

Em maio de 2020, o grupo também assumiu a responsabilidade por um ataque armado contra a maternidade de um hospital do bairro, que matou 25 pessoas, incluindo mães que haviam acabado de ter seus filhos.

A educação é uma questão muito delicada no Afeganistão. O Talibã não permite a reabertura das escolas do Ensino Médio para meninas, enquanto o EI é contrário a qualquer tipo de ensino para mulheres.

Dezenas de pessoas morreram, ou ficaram feridas, nesta terça-feira (12), em um ataque suicida durante um funeral no leste do Afeganistão - anunciou um porta-voz do governo local.

"Por volta das 11h, um homem-bomba detonou seus explosivos durante um funeral", disse o porta-voz do governo da província de Nangarhar, Attaullah Khogyani, acrescentando que "40 pessoas foram mortas, ou feridas, no ataque, segundo informações preliminares".

O ataque no funeral ocorreu quando homens armados invadiram um hospital na capital do país, Cabul, relataram um funcionário do governo e um médico que fugiu do local.

Forças especiais afegãs foram enviadas para a área, de acordo com a porta-voz do Ministério do Interior, Marwa Amini. "Nossas forças especiais estão na zona", confirmou Marwa.

Um pediatra que fugiu do hospital disse à AFP que ouviu uma forte explosão na entrada do edifício. "O hospital estava lotado de pacientes e de médicos. Havia um pânico total lá dentro", contou ele, que não quis informar sua identidade.

O hospital está localizado no oeste de Cabul, onde mora a minoria Hazara, muitas vezes alvo de ataques de militantes do grupo Estado Islâmico (EI). A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) presta apoio na maternidade do estabelecimento.

Pelo menos dez pessoas morreram, entre elas mulheres e crianças, e mais de 13 ficaram feridas em um ataque praticado por pelo menos 12 suicidas no povoado de Al Baghdadi, no oeste da província iraquiana da Al Anbar, informou nesta sexta-feira (23) à Agência EFE uma fonte policial.

Entre 12 e 15 suicidas fizeram um ataque esta madrugada nesse povoado, situado cerca de 140 quilômetros ao Oeste de Ramadi, capital da província da Al Anbar, no Oeste do Iraque, que causou a morte de oito civis, entre eles quatro mulheres e uma criança, e dois soldados, segundo a fonte.

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Além disso, mais de 13 pessoas ficaram feridas e foram levadas pelas forças iraquianas a uma base militar chamada Ain al Assad, próxima a Al Baghdadi.

Entre os feridos estão um tenente coronel e um soldado, sobre os quais a fonte não detalhou se estão em estado grave.

Alguns dos suicidas se explodiram em duas casas, e os demais foram abatidos pelas forças de segurança iraquianas, acrescentou a fonte policial.

Por enquanto, nenhum grupo assumiu a autoria deste ataque.

Após o atentado, as unidades policiais impuseram um toque de recolher em Al Baghdadi com o objetivo de evitar mais ataques.

No momento, as zonas de Anah, Rawa e Al Qaim, todas no Oeste do Iraque e perto da fronteira com a Síria, ainda estão sob controle do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na província da Al Anbar.

Atualmente, o exército iraquiano desenvolve uma ofensiva contra os jihadistas no norte do país para expulsar o EI da cidade de Mossul, seu último bastião urbano no Iraque.

O EI conquistou amplas partes do Norte, no Centro e no Oeste do Iraque em 2014, mas perdeu a maioria dos seus domínios perante o avanço das forças governamentais desde o ano passado.

Um ataque suicida do Taleban contra uma base dos Estados Unidos no Afeganistão deixou pelo menos quatro mortos e 14 feridos neste sábado. Não está claro como o terrorista conseguiu entrar na unidade Bagram Air Field, que fica ao norte de Cabul e é altamente protegida. Ainda não foram revelados os nomes e nacionalidades das vítimas.

"Aos amigos e familiares daqueles que perderam a vida hoje, nós lamentamos o ocorrido e enviamos nossas preces", disse o mais alto comandante militar dos EUA no Afeganistão, general John Nicholson. O Taleban assumiu a autoria do ataque e disse que matou um número maior de soldados norte-americanos do que o divulgado pelas forças de segurança.

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O terrorista se disfarçou de funcionário civil e detonou os explosivos perto de um galpão onde são realizadas refeições, por volta das 5h30 (horário local), segundo uma fonte com conhecimento do assunto. A base, que abriga milhares de funcionários e soldados, é um alvo tradicional de ataques do Taleban com foguetes, mas ninguém nunca havia conseguido entrar na unidade antes.

Em dezembro do ano passado, um terrorista matou seis soldados norte-americanos nas proximidades da base e, em junho daquele ano, um foguete do Taleban atingiu um veículo civil dentro da unidade, matando uma funcionária. A base também foi atacada por combatentes em 2010, mas eles não conseguiram passar do primeiro perímetro de segurança.

O ataque desse sábado se segue a outro episódio recente contra estrangeiros no Afeganistão. Na noite de última quinta-feira, um terrorista do Taleban jogou um carro cheio de explosivos contra o consulado da Alemanha na cidade de Mazar-e-Sharif, no norte do país, matando pelo menos sete pessoas e ferindo mais de 100. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades turcas detiveram nesta quinta-feira (28) 15 pessoas em conexão com um ataque suicida que feriu 13 pessoas na cidade de Bursa, afirmou o ministro do Interior do país, Efkan Ala.

O ataque ocorreu nesta quarta-feira (27) próximo a uma mesquita da era otomana na zona histórica de Bursa. Nenhum dos feridos está em estado grave. A terrorista morreu.

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O ministro não forneceu detalhes sobre os suspeitos. Mais cedo, a agência estatal Anadolu disse que 12 suspeitos foram detidos em Bursa, Istambul e outras duas cidades.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque e as autoridades se recusaram a revelar detalhes sobre a identidade e a possível filiação da responsável pelo ataque até que as investigações terminem.

O ataque ocorreu um dia depois dos Estados Unidos emitir um novo aviso aos seus cidadãos sobre "indicações credíveis" de ameaças terroristas em áreas turísticas da Turquia. Fonte: Associated Press.

Um homem-bomba se explodiu nesta sexta-feira em um estádio de futebol ao sul do Iraque, deixando 29 mortos e 60 feridos, num momento em que o exército anuncia avanços no combate ao Estado Islâmico na região, segundo autoridades de segurança.

O ataque ocorreu durante uma partida no estádio da cidade de Iskanderiyah, a 50 quilômetros de Bagdá, de acordo com as fontes. Autoridades de saúde confirmaram o número de mortes.

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O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado por meio de comunicado divulgado online, informou o grupo de inteligência SITE, uma organização de monitoramento. O grupo extremista vem se empenhando uma campanha de ataques suicidas dentro e nos arredores da capital iraquiana, enquanto militares e forças aliadas combatem os rebeles no norte e oeste do Iraque.

O bombardeio ocorreu depois que o porta-voz do exército iraquiano, Yahya Rusoul, anunciou que tropas e combatentes sunitas retomaram o controle da cidade de Kubeisa, na província de Anbar, ao oeste do país. Um dia antes, membros do Estado Islâmico foram expulsos de uma série de vilarejos na província de Nineveh, no norte do Iraque, após pesados ataques aéreos por forças da coalizão. Fonte: Associated Press.

Ataques suicidas realizados pelo Estado Islâmico neste sábado mataram 13 pessoas em uma região ao norte de Bagdá, no Iraque. Quatro homens-bomba dirigiam carros carregados de explosivos, que colidiram com dois postos de segurança e um quartel militar em um intervalo de 15 minutos, na área de al-Hajaj.

Segundo a polícia, os mortos eram milicianos xiitas e soldados. Além disso, 24 pessoas ficaram feridas. A área de Al-Hajaj encontra-se na estrada entre Tikrit e Beiji, na província de Salahuddin. A cidade de Beiji também tem sido palco de violentos combates entre militantes do Estado Islâmico e tropas do governo, apoiadas por milícias xiitas.

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As forças iraquianas, apoiadas também por ataques aéreos liderados pelos EUA, têm lutado para recuperar o controle das vastas áreas perdidas para o Estado Islâmico, durante o conflito no ano passado. Fonte: Associated Press.

O governo da Arábia Saudita confirmou neste sábado (23) que o grupo Estado Islâmico está envolvido no ataque suicida que matou 21 pessoas na sexta-feira em uma mesquita xiita no leste do país.

O Ministério do Interior identificou o suicida como Saleh bin Abdulrahman Saleh al- Qashaami, um cidadão saudita procurado pelas autoridades por supostamente pertencer a uma célula terrorista que recebe ordens do Estado Islâmico. O grupo assumiu na sexta-feira a responsabilidade pelo atentado à mesquita.

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O ministério também disse que outros cinco membros da célula terrorista haviam sido presos por seu envolvimento em um tiroteio que teve como alvo a polícia em Riade, no início deste mês. O EI não assumiu a responsabilidade por esse ataque, mas os sauditas dizem que o grupo estava por trás dessa ação.

Outras 21 pessoas pertencentes a essa célula terrorista também foram presas, segundo o ministério. Eles são acusados de adotar e promover a ideologia do Estado Islâmico, recrutando jovens e levantando dinheiro para financiar suas operações dentro do país.

As autoridades sauditas não disseram quando as prisões foram efetuadas. Os suspeitos não foram ainda acusados formalmente.

No ataque de sexta, o suicida usava um cinto com explosivos debaixo de suas roupas quando entrou na mesquita Imam Ali, na aldeia de al- Qudai. A explosão também feriu 88 pessoas.

Embora este seja o primeiro ataque reivindicado pelo Estado Islâmico em solo saudita, as autoridades suspeitam que os extremistas estejam ligados a pelo menos outro quatro ataques dentro no país desde novembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos duas pessoas foram mortas após um ataque suicida num hotel de Mogadiscio, capital da Somália, nesta sexta-feira. O vice-primeiro-ministro está entre os feridos da ação, que aconteceu perto do palácio presidencial.

Uma pessoa jogou um veículo cheio de explosivos contra o portão do hotel e outro suicida entrou no local e detonou os explosivos que levava junto ao corpo, informou à Associated Press o capitão Mohammed Hussein.

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O Al-Shabab, grupo insurgente islâmico que atua no país, assumiu a autoria do ataque, segundo a rádio do grupo, a Andulus.

Dois corpos ensanguentados estavam do lado de fora do hotel, localizado no centro de Mogadiscio, enquanto soldados isolavam a área e disparavam para o ar para dispersar as pessoas que se aproximavam.

O vice-primeiro-ministro Mohamed Omar Arte foi levado para o hospital e estava entre os vários funcionários de alto escalão do governo presentes no hotel no momento do ataque, disse Hussein.

"Eles não se importam com a vida, com os humanos e muçulmanos", disse uma idosa soluçando ao lado do corpo de um homem, do lado de fora do hotel.

Este é o segundo ataque a um hotel em Mogadiscio em menos de um mês. Em 22 de janeiro, três somalis foram mortos quando um suicida explodiu um carro-bomba no portão de um hotel que abrigava integrantes da comitiva do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visitaria o país dias depois. Um funcionário da inteligência somali disse que a delegação turca, com cerca de 70 integrantes, estava no hotel no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido.

Apesar de grandes retrocessos em 2014, o Al-Shabab continua a travar violentos combates contra o governo somali e é uma ameaça na Somália e na região do leste africano. O grupo tem realizado muitas ofensivas em território somali e em países vizinhos, cujos Exércitos integram as tropas da União Africana que fazem a segurança do fraco governo da Somália, que tem apoio da Organização das Nações Unidas.

O Al-Shabab controlou a maior parte de Mogadiscio entre os anos 2007 e 2011, mas foi expulso da capital somali e de outras cidades do país pelas forças da União Africana. Fonte: Associated Press.

Poucas horas após um ataque do grupo extremista Boko Haram ter sido reprimido pelo exército na cidade fronteiriça de Diffa, no Níger, um ataque suicida foi registrado na mesma localidade. De acordo com testemunhas, uma mulher-bomba detonou explosivos no mercado de pimenta da cidade, que atrai negociantes e clientes da Nigéria e de outros países da região.

"Esta jovem garota que vestia os explosivos os detonou no meio do mercado. Neste momento, o mercado está cercado por soldados, e o resto da cidade também", disse Kader Lawan, morador de Diffa. Segundo ele, o ataque a bomba ocorreu no meio da manhã deste domingo (8). Autoridades locais ainda não divulgaram o número de vítimas.

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O grupo Boko Haram tem usado suicidas dirigindo carros carregados de bombas ou vestindo coletes com explosivos em dezenas de ataques mortais contra mercados e estações de ônibus movimentadas. Este seria o primeiro ataque fora da Nigéria.

A luta contra o Boko Haram tem assumido uma dimensão cada vez mais regional nos últimos meses, com extremistas realizando ataques contra Camarões e Níger na última semana. Combatentes de países vizinhos estariam integrando o grupo terrorista, sediado na Nigéria. O Boko Haram recruta interessados com pagamentos, pela força e também com seu discurso ideológico.

No sábado, autoridades regionais e da União Africana reunidas em Iaundé, capital dos Camarões, revelaram a proposta de criação de uma força militar de até 8.750 membros para combater o Boko Haram, com soldados provenientes da Nigéria, Chade, Camarões, Níger e Benim. Autoridades disseram que eles defendiam a implantação deste grupo já no próximo mês, embora questões relacionadas ao financiamento podem atrasar esse cronograma. Fonte: Associated Press

Mais de 50 espectadores de um evento esportivo no leste do Afeganistão foram mortos em um ataque suicida a bomba neste domingo (23), segundo autoridades afegãs. Mokhis Afghan, porta-voz do governo da província de Paktika, na fronteira com o Paquistão, informou que o ataque ocorreu durante um campeonato de vôlei interdistrital acompanhado por uma grande multidão no distrito de Yahyakhail, no final da tarde de hoje (pelo horário local).

O suicida que detonou os explosivos estava a pé no meio dos espectadores, disse Afghan. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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Autoridades no Iraque informaram que um ataque suicida com carro-bomba em um posto de segurança matou nove pessoas em uma cidade ao nordeste de Bagdá. Representantes da polícia disseram que o ataque na tarde da quinta-feira (9) aconteceu quando um homem-bomba dirigiu um carro carregado de explosivos a um posto policial na cidade de Bagouba, 60km a nordeste da capital. Alguns policiais estavam entre os mortos e outras 11 pessoas ficaram feridas.

Membros do hospital local confirmaram o acidente. Eles falaram sob a condição de anonimato porque não estavam autorizados a repassar informações. O Iraque está na sua pior crise desde a retirada das tropas americanas em 2011, à medida que grupos de militantes sunitas do Estado Islâmico apreenderam um terço do país desde o começo deste ano. Fonte: Associated Press.

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O grupo extremista Estado Islâmico deixou 16 pessoas mortas em um ajuntamento de combatentes sunitas e tropas de segurança no Iraque, nesta segunda-feira (8). Um homem dirigiu um carregamento de explosivos, aparentemente roubados do Exército iraquiano, para o ajuntamento de uma das principais tribos sunitas, os Jabour, perto da cidade de Duluiyah, a 80 km ao norte de Bagdá, informou um policial. Além das 16 mortes, a explosão deixou pelo menos 55 feridos, de acordo com a polícia.

Duluiyah foi dominada pelo grupo sunita Estado Islâmico por alguns dias em julho, mas a tribo de Jabour, aliada às forças iraquianas na batalha contra os extremistas, retomou o controle da cidade. Depois do ataque suicida desta segunda-feira, militantes atravessaram um pequeno rio nos arredores de Duluiyah e atacaram a cidade com explosões violentas.

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Em um pronunciamento online, o Estado Islâmico reconheceu a responsabilidade pelo ataque, dizendo que dois homens suicidas sauditas tinham como alvo um prédio da polícia e o ajuntamento de milicianos sunitas. A autenticidade do pronunciamento não pode ser verificada, mas o texto foi postado em uma conta do Twitter regularmente usada pelo grupo. Autoridades iraquianas confirmaram apenas o ataque suicida.

A ascensão do Estado Islâmico se tornou a maior crise do Iraque desde a invasão das tropas americanas em 2011. Forças de segurança iraquianas e militantes xiitas têm combatido o grupo extremista com assistência de ataques aéreos americanos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos doze civis foram mortos nesta segunda-feira em um ataque suicida cujo alvo eram tropas da União Africana na região de Baixa Shabelle, na Somália. Foi o primeiro ataque grave dos extremistas islâmicos depois da morte do líder do grupo Al-Shabab em um ataque aéreo dos EUA na última semana, informaram autoridades locais. O ataque aconteceu perto do assentamento de Elasha Biyaha, informou o goverandor de Baixa Shabelle, Abdiqadir Mohamed.

Uma homem-bomba detonou seu carro carregado de explosivos perto de um comboio de forças da União Africana que se movia próximo a dois mini ônibus, disse o policial somali Hassan Ali. Em seguida, um segundo homem suicida bateu seu carro contra um comboio que escoltava o comandante da inteligência de Mogadiscio, Abdifatah Shaweye, que estava na área para inspecionar a cena da primeira explosão, disse Ali.

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O grupo Al-Shabab reconheceu a responsabilidade pelo ataque em um anúncio na rádio.

O governo da Somália alertou no final de semana que havia a probabilidade de ataques após a morte de Ahmed Abdi Godane, confirmada pelos EUA na sexta-feira, após ataque aéreo realizado na segunda-feira. Instituições médicas e educacionais seriam possíveis alvos, afirmou o general Khalif Ahmed Ereg, ministro de Segurança da Somália, em discurso nas redes de televisão na sexta-feira.

Disparos de morteiros atingiram um bairro de Mogadiscio no domingo, uma dia depois de o Al-Shabad anunciar que nomearia um novo líder e decidir vingar a morte de Gonade.

Al-Shabab disse em um pronunciamento no final de semana que continua ligado à Al-Qaeda, segundo o grupo de inteligência SITE, que monitora informações de grupos militantes islâmicos na internet. "Vingar a morte de estudiosos e líderes é uma obrigação que está sobre nosso ombros e à qual nunca iremos renunciar ou esquecer, não importa quanto tempo isso leve", afirmou o pronunciamento do Al-Shabab, de acordo com o SITE.

Godane, também conhecido como Mukhtar Abu Zubeyr, era um líder espiritual do Al-Shabab e os EUA haviam oferecido uma recompensa de US$ 7 milhões por informações que levassem a sua prisão.

Tropas do governo da Somália lançaram recentemente uma ofensiva militar para expulsar militantes da Al-Shabab de suas últimas bases no sul do país, incluindo a cidade costeira de Barawe, onde militares dizem que o grupo extremista planeja seus ataques na Somália. Fonte: Associated Press.

Um ataque suicida nas ruas de Damaturu, na Nigéria, matou 14 pessoas que assistiam à partida entre Brasil e México, nessa terça-feira (17), pela Copa do Mundo. De acordo com informações das autoridades locais, a explosão de um bicitáxi (meio de transporte muito comum no país africano, que mescla bicicleta e táxi) vitimou nigerianos que viam a partida em um local ao ar livre.

O superintendente da polícia local, Nathan Cheghan, confirmou nesta quarta-feira (18) que 14 pessoas morrem e pelo menos outras 26 ficaram feridas com o ataque. O grupo de resgate ainda teve que trabalhar com cautela por conta do alto risco de explosões secundárias.

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Ninguém assumiu a autoria do ataque até o momento, mas suspeita-se que tenha sido realizado pelo grupo armado Boko Haram, que tem como objetivo transformar a Nigéria em um estado islâmico. Este grupo, aliás, é justamente conhecido por executar explosões secundárias em seus ataques para matar também aqueles que tentam ajudar as vítimas. Por isso o temor após o incidente de terça-feira.

De acordo com relatos de presentes, o bicitáxi chegou ao local pouco depois do apito inicial para a partida entre Brasil e México. As autoridades já havia advertido que grupos armados extremistas poderiam atacar em lugares que concentrassem multidões durante jogos da Copa. Os estados de Adamawa e de Plateau já anunciaram o cancelamento de eventos que exibiriam partidas do Mundial ao ar livre.

Sobe para 15 o número mortos em um ataque suicida provocado por uma mulher em uma estação de trem ao Sudeste da Rússia, na cidade de Volgograd, de acordo com fontes do governo russo. O Ministério da Saúde informou ainda que há, aproximadamente, 50 pessoas feridas, e o porta-voz do governo, Vladimir Markin, comunicou que há 34 hospitalizadas.

O ataque aumenta a preocupação de ataques terroristas durante as olimpíadas de fevereiro, que ocorrerão no resort de Sochi, no Mar Negro. Por enquanto, nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque desse domingo, que ocorre poucos meses após o líder checheno, Doku Umarov, convocar ataques contra alvos civis na Rússia, incluindo os jogos de Sochi

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Volgograd fica 900 quilômetros aos sul de Moscou e cerca de 650 quilômetros ao nordeste de Sochi, um resort cercado pelas montanhas do Cáucaso.

Vladimir Markin disse que a terrorista detonou os explosivos, cerca de 10 quilos, próximo ao detector de metais da estação. "Quando percebeu que havia um policial perto de um detector de metais, ela ficou nervosa e detonou o artefato explosivo", informou Markin, em comunicado.

Em outubro, uma mulher suicida detonou uma bomba dentro de um ônibus em Volgograd, matando seis pessoas e ferindo outras 30. Na época, o governo russo disse que o ataque veio da província de Dagestan, local que tornou-se centro de insurgência islâmica. Fonte: Associated Press.

Dois suicidas detonaram explosivos do parte de fora de uma igreja histórica cristã no noroeste do Paquistão neste domingo (22), deixando 75 mortos. Este é o mais violento ataque no país de minoria cristã. Um braço do grupo militante extremista Taleban no Paquistão assumiu a responsabilidade pelo ataque na cidade de Peshawar, prometendo atingir outros alvos não muçulmanos até que os Estados Unidos interrompam os ataques por drones, aviões não tripulados, em regiões tribais remotas.

O mais recente ataque por drone conduzido aconteceu domingo, quando mísseis atingiram dois complexos na região tribal de Waziristan do Norte, deixando seus supostos militantes mortos, afirmaram oficiais da inteligência do Paquistão.

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O ataque na igreja de Todos os Santos, que também deixou 110 pessoas feridas, mostra a pressão que os talebans paquistaneses no momento em que o governo busca um acordo de paz com esses militantes. O atentado deve intensificar as críticas daqueles que dizem ser um erro negociar com o Taleban. Os frequentadores da igreja saíam para receber um prato de arroz que seria oferecido do lado de fora. Fonte: Associated Press.

Autoridades de Kirkuk, no norte do Iraque, ordenaram o fechamento de todos os cafés da cidade, um dia depois de um ataque suicida que matou 39 pessoas quando uma bomba foi detonada em um café lotado.

O chefe da polícia, o Major General Jamal Tahir disse que suas tropas não podem garantir a segurança de dezenas de casas de chá e cafés na cidade. Kirkuk está localizada a 290 quilômetros ao norte de Bagdá.

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Mais de 2.600 pessoas foram mortas desde abril no Iraque, elevando os temores de que o país está se dirigindo mais uma vez para uma guerra civil. Fonte: Associated Press.

A Al-Qaeda na Península Arábica divulgou um comunicado em fóruns na internet assumindo a responsabilidade pelo ataque ocorrido no Iêmen nesta segunda-feira, que deixou pelo menos 96 mortos, e disse que o alvo era "o ministro da Defesa e outros líderes da guerra dos Estados Unidos contra o povo de Abyan", província iemenita que fica no sul do país.

O presidente do Iêmen, Abdrabuh Mansur Hadi, prometeu que seu governo vai realizar uma "guerra contra o terror" independentemente dos "sacrifícios" necessários.

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"A guerra contra o terror vai continuar até que ele esteja completamente destruído, independentemente dos sacrifícios", disse o presidente, em comunicado divulgado pela agência estatal de notícias Saba, horas após o ataque de um suicida em meio a um batalhão que ensaiava uma marcha comemorativa. Além dos 96 mortos, cerca de 300 pessoas ficaram feridas. As informações são da Dow Jones.

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