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Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicam que o Brasil deve registrar no governo Jair Bolsonaro um crescimento médio do PIB de 1,14%, um resultado bem inferior ao que deve ser alcançado por um grupo de 24 países emergentes e também entre 19 nações da América Latina e do Caribe.

Entre os 24 países que servem de referência para o MSCI Emerging Markets Index, o desempenho do PIB do Brasil de 2019 a 2022 fica na 18ª posição. Em relação às 19 nações da América Latina e do Caribe que apresentaram crescimento médio nestes quatro anos, o Brasil alcança o 12º lugar.

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Essa análise compara o desempenho da economia dos países em quatro anos e considera o impacto da pandemia para todos. Ela foi realizada com base em dados do FMI. Os números relativos ao desempenho do produto interno bruto de todos os países em 2022 são as projeções do FMI divulgadas na semana passada pelo relatório Perspectiva da Economia Global.

No caso dos 24 países que fazem parte do índice MSCI de emergentes, a China alcança a primeira posição, com um avanço médio do PIB de 4,84% entre 2019 e 2022. Ela é seguida por Egito, Turquia, Taiwan, Colômbia e Hungria. O Brasil apenas superou o desempenho de Kuwait, México, República Tcheca, Catar, África do Sul e Tailândia.

NA REGIÃO

Em relação às nações da América Latina, a liderança ficou com a República Dominicana, com um crescimento médio de 3,73% no período. O Brasil ficou atrás de 11 países, entre eles Colômbia, Guatemala, Costa Rica, Belize, Nicarágua e Chile. A alta média de 1,14% do PIB nacional só superou a de Aruba, México, Dominica, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Argentina.

O Brasil cresceu 1,2% em 2019, mas o Produto Interno Bruto caiu 3,9% em 2020 sob os efeitos da pandemia. No ano seguinte, ocorreu uma expansão de 4,6%. Para 2022, o FMI estima um avanço de 2,8% do PIB. Dessa forma, a média atingiu 1,14%, com casas decimais arredondadas.

Nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2022, o crescimento médio foi de 2,45%. Nos oito anos da administração de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa foi de 4,0% entre 2003 e 2010. Durante os seis anos incompletos da gestão de Dilma Rousseff, de 2011 até o fim de agosto de 2016, o indicador atingiu apenas 0,29%, dada a maior recessão da história registrada em 2015 e no ano seguinte. Nos dois anos inteiros do governo de Michel Temer como presidente (2017 e 2018), a média foi de 1,55%.

Para especialistas internacionais, entre os fatores que levaram ao desempenho abaixo da média estão a necessidade de reformas estruturais, os conflitos institucionais frequentes em Brasília e a política ambiental do atual governo, que permitiu o aumento expressivo do desmatamento (leia abaixo mais análises).

O Ministério da Economia foi procurado para se pronunciar sobre o tema, mas não se manifestou.

Com o processo de recuperação concluído após a fase mais aguda da pandemia de covid-19, a atividade econômica brasileira desacelerará em 2022, disse nesta quinta-feira (16) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, a “volta em V” (forte queda seguida de forte crescimento) já foi concluída.

“Agora há previsões de que não vai haver crescimento, que vai haver recessão porque estamos combatendo a inflação. Os economistas sabem que quando se combate a inflação e sobe juros, há desaceleração econômica, um desaquecimento. Isso esvazia essa recuperação cíclica que estávamos desfrutando. Mas nós já estamos em pé, essa é a volta em V, esse episódio se completou”, disse o ministro após reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

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O PPI estuda e avalia as concessões e privatizações, definindo ações e modelagens para as operações. Para o ministro, o investimento privado será importante para evitar uma desaceleração maior da atividade econômica. “Nossa taxa de investimento está chegando ao ponto mais alto desde 2013, a 19,5% do PIB [Produto Interno Bruto]”, declarou Guedes.

Ao apresentar o balanço do PPI neste ano, o ministro destacou que as concessões e privatizações contrataram R$ 822,3 bilhões em investimentos privados desde 2019. “Só neste ano, nós temos investimentos contratados de R$ 334 bilhões e para 2022 são mais 153 ativos, num total de R$ 389,3 bilhões”, afirmou.

nova versão do Relatório de Inflação, divulgada hoje pelo Banco Central, confirmou a desaceleração da economia no próximo ano. A projeção do órgão para o crescimento do PIB em 2021 caiu de 4,7% para 4,4%. Para 2022, a estimativa caiu de 2,1% para 1%.

Se em 2019 a retomada do emprego e o crescimento da economia nacional caminharam a passos lentos, a expectativa dos economistas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é que 2020 será de expansão - só o Produto Interno Bruto (PIB) deve chegar a 2,5%. A atividade econômica deve ser impulsionada pela expansão de 2,8% do PIB industrial e pelo aumento do investimento, que deve crescer 6,5% - se firmando como o fator de promoção da recuperação da economia brasileira, segundo aponta a CNI. 

De acordo com o estudo da Confederação, a aceleração da segunda metade de 2019 é sinal de que haverá crescimento mais sólido nos próximos 12 meses de 2020. O economista Écio Costa afirma que o próximo ano vai ser de gente consumindo mais e, provavelmente, de mais indústrias produzindo - o que pode resultar na necessidade de contratação de mais mão de obra. 

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Costa aponta que 2019 “foi um ano de inflação controlada, até porque a economia não está crescendo em um ritmo forte, então existe ociosidade por parte das indústrias e como há uma ociosidade a gente acaba não tendo uma pressão sobre os preços. O desemprego vem caindo, mas num ritmo muito lento e acaba fazendo com que a economia termine também não crescendo, já que uma coisa alimenta a outra”, ressalta o economista.

Entre as ações que auxiliaram para a alavancada da economia no final de 2019 está a liberação do saque imediato do FGTS, que injetou mais de R$ 3 bilhões. Écio Costa reforça que a aceleração da economia se deu pelo consumo, já que o crédito “está mais barato e mais disponível”. O economista avalia que, por conta disso, “as famílias estão conseguindo renegociar algumas dívidas, estão conseguindo crédito com as taxas mais baixas e isso tem ajudado a fomentar o consumo”.

Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, pontua o seguinte: "Estamos passando por um período de reformas estruturais, de cunho liberalizante. Essas reformas, em especial as que se destinam a modernizar os regimes trabalhista, previdenciário e tributário, estão sedimentando o terreno para o aumento do consumo, dos investimentos e da produção. Com isso, certamente teremos um crescimento maior e melhor em 2020”.

Perspectivas divulgadas pela CNI

As perspectivas também são positivas para outros indicadores da economia. A expectativa é de que a inflação – medida pelo IPCA – encerre 2019 em 3,7%, abaixo da meta pelo quarto ano consecutivo. Espera-se que a taxa Selic permaneça no patamar estabelecido na última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), em 4,5% ao ano ao longo de 2020. 

Em relação ao mercado de trabalho, a expectativa é de que a retomada da atividade econômica viabilizará o crescimento mais robusto de vagas formais e a geração de empregos de maior qualidade, que pagam melhores salários. Isso deve ter efeitos positivos no rendimento médio real da população e na massa salarial, no próximo ano, que devem crescer 1,6% e 3,4%, respectivamente. Em relação à taxa média de desemprego, a previsão é de que caia de 11,9% para 11,3% na média anual.

Dados do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgados hoje (18), mostram que em comparação com abril de 2017, a atividade econômica nacional recuou 0,2%. Comparado com o mesmo período de 2016, houve alta de 0,9%. Do mês de janeiro até maio (2017) foi observada retração de 0,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os economistas do Serasa, o agravamento da crise política a partir da segunda quinzena de maio pode ter refletido na atividade econômica do mês. O levantamento também aponta que houve retração de 3,1% da atividade do setor agropecuário em maio, se comparado com abril (2017). Na atividade industrial, o aumento foi de 0,6% e em serviços: 0,3%.

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O mês de maio teve recuo em todos os componentes da demanda agregada* (DA): consumo das famílias (-0,2 %); consumo do governo (-0,4 %); investimentos (-2,1 %); exportações (-4,5 %) e importações (-6,1 %).

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2017, a atividade agropecuária cresceu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a indústria e o setor de serviços caíram 1,0% e 1,2%, respectivamente. Os componentes da demanda agregada recuaram de janeiro a maio de 2017: o consumo das famílias teve baixa de -1,4%, assim como o do governo: -1,9%. No setor de investimentos, a queda foi de -4,4 % e nas exportações -0,4 %. O destaque é para o setor de importações: crescimento de 5,9%.

*Demanda agregada (DA): totalidade de bens e serviços que em uma determinada economia os consumidores, as empresas e o Estado, estão dispostos a comprar, a um determinado nível de preço e em determinado momento. Na economia de um país, a DA representa o gasto total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível de preço.

O Indicador de Atividade Econômica Serasa Experian registrou crescimento de 0,9% no primeiro trimestre de 2017. O índice, divulgado hoje (16), indica a retomada da economia do país, que não registrava crescimento desde 2015. 

Segundo o Serasa, a agropecuária foi o destaque positivo da atividade econômica no primeiro trimestre de 2017, com alta de 10,8% em relação ao último trimestre de 2016. O setor de serviços também teve desempenho positivo, com alta de 0,3% em comparação ao quarto trimestre de 2016. O setor industrial recuou 1,1% no primeiro trimestre de 2017. “É o fim da recessão econômica que se estendeu por dois anos, isto é, desde o início de 2015”, destacou o Indicador.

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O índice de atividade econômica da Serasa Experian recuou 0,5% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, a queda foi de 3,1%. Já nos cinco primeiros meses do ano há retração de 4,5% ante igual intervalo de 2015. No acumulado em 12 meses, a baixa é de 4,7%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fato da atividade econômica ter apresentado em maio a menor retração interanual em 11 meses é um sinal de que a recessão econômica começa a perder fôlego ao longo deste segundo trimestre.

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Pelo lado da oferta, houve queda em todos os setores econômicos em maio em relação a abril. A maior delas foi de 2,1% na indústria. A agropecuária recuou 0,7% e serviços tiveram retração de 0,2%. Já na comparação anual, a agropecuária teve alta de 2,9%, enquanto a indústria caiu 3,1% e serviços apresentaram baixa de 2,5%.

Na decomposição pelo lado da demanda, a formação bruta de capital fixo caiu 1,6% em maio na comparação mensal (-10,1% na variação anual), enquanto importações de bens e serviços recuaram 3,6% (-10,3% no ano), o consumo das famílias diminuiu 1,1% (-6,1% no ano) e os gastos do governo recuaram 0,2% (-3,0% no ano). As exportações caíram 0,9%, na primeira queda mensal desde novembro do ano passado. Mesmo assim, na comparação com maio de 2015 houve alta de 9,3%.

Não faz muito tempo, faltavam engenheiros no Brasil. Alavancada pelo aquecimento da atividade econômica nos últimos anos, a profissão prosperou: com estímulo à produção e o incremento da infraestrutura nacional, foram formados e recrutados milhares de profissionais em construção civil, energia, petróleo e gás. No meio do caminho, porém, a desaceleração econômica, agravada por denúncias de corrupção, afastou investimentos, paralisou obras e arrefeceu o mercado de trabalho.

De 2003 a 2013, o contingente de engenheiros empregados formalmente no País passou de 146,1 mil para 273,7 mil - uma alta de 87,4%, superior ao crescimento do emprego formal como um todo no período, de 65,7%. "Junto com o crescimento do País, as oportunidades para os engenheiros apareceram: houve mais possibilidades de emprego e mais procura por profissionais", afirma Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros.

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Depois de uma década de evolução favorável do emprego, o mercado de trabalho começou a desacelerar. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo de postos de trabalho passou de 7 mil em 2012 para 2,8 mil em 2013. No ano passado, a conta ficou negativa, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia. Em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado.

A retração econômica foi agravada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga corrupção em contratos da Petrobrás. Sem fôlego financeiro, diversas empreiteiras envolvidas no esquema foram aos tribunais, paralisaram obras e demitiram milhares de funcionários. Com a Lava Jato e o ajuste fiscal, que levou ao atraso dos repasses do governo às empresas, 232 construtoras entraram em recuperação judicial de janeiro a setembro deste ano.

Sem vagas. A promessa de uma carreira bem-sucedida levou muitos indecisos escolher a engenharia nos últimos anos. "Sempre gostei de química, e ouvia dos meus professores que a engenharia ia crescer muito e que os salários eram bons, então cursei engenharia química", conta Caroline Lopes, de 23 anos. Desde que se formou, no ano passado, ela já se cadastrou em vários sites de vagas e entregou muitos currículos, mas ainda não conseguiu um emprego. "Na área química, tem muita indústria fechando, pois o Brasil não consegue se manter competitivo, ainda mais com essa crise", diz. "Tenho uma amiga que ainda está na faculdade, e o professor diz que, no ano que vem, será pior." Enquanto espera uma oportunidade, Caroline trabalha na empresa do pai, na área administrativa.

Com a escassez de vagas, muitos engenheiros estão partindo para outras áreas ou montando negócios próprios. "A engenharia tem um espectro bastante amplo e permite que a pessoa possa trabalhar administrando outras áreas", diz Pinheiro.

Com quedas consecutivas no Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois trimestres, Brasil enfrenta, neste momento, uma 'recessão técnica'. Isso se dá quando um sistema econômico registra quedas no indicador da atividade econômica durante, pelo menos, dois trimestres seguidos. É o caso do país atualmente. No acumulado do último trimestre, a economia nacional registrou um recuou de 1,9% do PIB em relação aos três meses anteriores.

Para o economista Alex Agostini, as causas para este panorama ruim do pib tem muito mais relação com a administração interna do que propriamente com problemas externos, como alega o governo. "O que estamos vivendo é problema crônico de má gestão doméstica, o que acontece internamente na gestão política e econômica do país", destaca.

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Além do atual situação, a expectativa de evolução positiva no próximo ano é mínima. De acordo com a análise do economista, a previsão é que a economia no continue fraco no próximo ano. Confira os detalhes no vídeo:

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O índice de atividade econômica da Serasa Experian recuou 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, a queda foi de 1,7%. Já nos cinco primeiros meses do ano há retração de 1,3% ante igual intervalo de 2014. Segundo a Serasa, como o índice já havia caído 0,6% em abril, na margem, esse novo recuo praticamente sela a contração do PIB no segundo trimestre e confirma a recessão na economia brasileira.

De acordo com os economistas da empresa, os efeitos do ajuste macroeconômico em curso (combate à inflação via política monetária restritiva, aumento de impostos e corte de gastos para recompor o superávit primário, além de depreciação cambial para reverter o déficit externo) estão atingindo mais fortemente a evolução da atividade econômica no segundo trimestre, como já era esperado.

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Pelo lado da oferta, houve queda em todos os setores econômicos em maio, na margem. A maior delas foi de 2,6% na atividade agropecuária. A indústria recuou 0,3% e serviços tiveram retração de 0,2%. Já na comparação anual, a agropecuária teve alta de 13,8%, enquanto a indústria caiu 5,3% e serviços apresentaram baixa de 1,1%.

Na decomposição pelo lado da demanda, a formação bruta de capital fixo caiu 3,4% em maio na comparação mensal (-14,2% na variação anual), enquanto importações de bens e serviços recuaram 1,3% no mês (-18,2% no ano) e o consumo das famílias diminuiu 0,3% ante abril (-2,2% ante maio de 2014). Do outro lado, as exportações subiram 4,8% em maio na margem (+2,4% na variação anual) e o consumo do governo teve leve alta de 0,1% no mês (-2,1% no ano).

O relatório de emprego divulgado nesta sexta-feira (3) pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, com criação de vagas abaixo do previsto, é um novo indício de que a atividade econômica no país está se desacelerando e o primeiro trimestre será fraco, avalia o Bank of America Merrill Lynch. Nesse cenário, a alta de juros dificilmente vem antes de setembro.

A economista do BoFA Merrill Lynch, Michelle Meyer, avalia que o mês de setembro ainda é o mais provável para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) comece a elevar os juros, mas apenas se os indicadores melhorarem nos próximos meses. Caso contrário, a alta deve ser adiada. Michelle ressalta que a presidente do Fed, Janet Yellen, afirmou repetidas vezes que o BC é dependente de indicadores da atividade para tomar decisões de política monetária e a economista afirma que é pouco provável que os juros sejam elevados "de forma simbólica" sem a economia estar devidamente preparada. Em março, foram criadas 126 mil vagas, ante expectativa de 248 mil de Wall Street e de 270 mil do banco norte-americano.

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O único ponto positivo do relatório (também chamado de payroll) divulgado hoje foi o aumento dos salários, ressalta Michelle Meyer. O ganho médio por hora subiu 0,3% em março, acima dos 0,2% esperados pelo banco. Em fevereiro, a alta havia sido de apenas 0,1%. A economista ressalta, porém, que mesmo com a alta maior, o aumento acumulado no ano, de 2,1%, continua sendo um número decepcionante. Ou seja, a melhora recente do mercado de trabalho nos EUA, com alta da criação de vagas e redução da taxa de desemprego, não tem se traduzido em aumento mais forte da renda dos trabalhadores.

O BoFA Merrill Lynch avalia que o payroll de hoje é mais um indicador a mostrar que o primeiro trimestre teve uma desaceleração da economia. Indicadores da indústria e do setor imobiliário e de construção também vieram com números piores que o esperado. Ela projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA vá crescer 1,4% no período, abaixo dos 2,2% do quarto trimestre de 2014. Michelle ressalta que a expectativa é de que o PIB norte-americano volte a se acelerar a partir deste segundo trimestre, mas não se pode ignorar os indícios que os indicadores recentes têm mostrado.

Sobre o relatório de emprego, a economista do BoFA ressalta ainda que os números de criação de vagas vieram, no geral, ruins. Os setores ligados ao petróleo cortaram 11 mil postos em março e a construção reduziu mil vagas. Este último segmento é bastante afetado pelo inverno rigoroso e as nevascas no país, ressalta ela, enquanto a queda do preço do petróleo afetou os investimentos e operações de toda a cadeia do setor. Mas mesmo em setores não influenciados diretamente pelo inverno e petróleo, o ritmo de contratações foi mais fraco, de acordo com a economista.

A atividade econômica, medida pelo Indicador Serasa Experian, registrou queda de 0,2% em novembro de 2014 em relação ao mês anterior, feitos os ajustes de sazonalidade. Em relação ao mesmo mês de 2013, o recuo de 0,8%. O resultado mostra que o quadro de estagnação econômica demonstra persistência e materializa um crescimento de apenas 0,1% na economia brasileira entre janeiro e novembro do ano passado.

Pelo lado da oferta, os economistas observaram um recuo de 0,8% na atividade industrial e a estagnação do setor de serviços. Somente o setor agropecuário emitiu sinal positivo no mês de novembro, avançando 0,2% em relação a outubro. Na comparação anual, a indústria é que exibe o pior resultado, com uma queda de 4,3%.

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Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias teve em novembro uma leve retração de 0,1% na comparação com outubro. As importações cresceram 6,2%. Ou seja, o país importou mais em vez de incrementar a produção interna. O mês também contou com crescimento zero dos investimentos e de apenas 0,6% no consumo do governo. Do lado da demanda agregada, apenas as exportações, com crescimento de 2,2%, mostraram algum dinamismo mais significativo em novembro.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a elevação da taxa básica de juros, a depreciação do real e os baixos patamares dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários "impactaram negativamente a atividade econômica no penúltimo mês do ano passado".

Puxado por queda na indústria, o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) recuou 0,6% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2013, divulgou nesta quinta-feira, 16, a empresa. Foi a quinta queda interanual consecutiva. Em relação a julho deste ano, contudo, o indicador avançou 0,2% na série com ajuste sazonal. Com o resultado, a atividade econômica desacelerou para expansão de 0,3% no acumulado do ano até agosto, ante alta de 0,4% até julho.

Na variação anual, a indústria puxou o resultado negativo do indicador ao registrar recuo de 3,3%. Ainda pelo lado da oferta agregada, o setor de agropecuária e serviços influenciaram positivamente a atividade econômica, ao registrar avanço de 0,9% cada um. Já do lado da demanda agregada, a formação bruta de capital foi a que mais influenciou negativamente, ao cair 12,5%, seguida por importações (-4%), exportações (-1,8%) e consumo das famílias (-0,2%). Apenas o consumo do governo teve alta (0,9%).

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Economistas da Serasa Experian avaliaram, em nota, que o fraco desempenho da atividade econômica em agosto é decorrente de um quadro conjuntural adverso, "que vem prevalecendo já há alguns meses sobre a economia brasileira", caracterizado por taxa de juros elevadas, inflação superior ao limite da meta, reduzido grau de confiança de empresários e consumidores e desaceleração do crescimento mundial.

O Indicador de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Serasa Experian, registrou queda de 0,9% no segundo trimestre de 2014 ante os três primeiros meses do ano, na série com ajustes sazonais. Na comparação entre junho de 2014 com igual mês do ano passado, a retração foi de 1,0%. No acumulado do ano, a atividade econômica avançou 0,7% sobre o primeiro semestre de 2013.

Na avaliação dos economistas da instituição, o recuo da atividade econômica durante o segundo trimestre deste ano está relacionado à conjuntura econômica adversa, marcada pela queda dos níveis de confiança de consumidores e de empresários, pelos juros altos e pelo menor número de dias úteis, especialmente em junho deste ano, devido aos feriados e paralisações relacionados à Copa do Mundo.

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, do ponto de vista da demanda agregada, as contribuições negativas partiram dos investimentos (-6,5%) e do consumo do governo (-0,9%). Por outro lado, houve avanço no consumo das famílias (0,7%), nas exportações (2,6%) e queda de 1,0% nas importações, segundo números da Serasa Experian.

A análise pelo viés da oferta agregada revela, segundo a Serasa, que a contração da atividade econômica entre abril e junho só não foi maior porque o setor agropecuário registrou elevação de 2,9% de sua produção frente o período de janeiro a março de 2014. No mesmo período, a indústria apresentou retração de 2,7% e o setor de serviços teve crescimento nulo. Estes dois setores pesaram mais sobre a atividade econômica, determinando seu resultado agregado.

O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian registrou alta de 0,6% no ritmo dos negócios em outubro ante setembro, já descontados os efeitos sazonais. Com o resultado, a atividade econômica iniciou o quarto trimestre em expansão, após ter recuado 0,5% no terceiro trimestre deste ano. Na comparação com outubro de 2012, a alta foi de 1,8%. De janeiro a outubro de 2013, a atividade econômica acumula avanço de 2,3%.

Para os economistas da empresa, a gradual recuperação da economia mundial e a retomada do processo de concessões do governo federal contribuíram positivamente para a atividade econômica em outubro. "Assim, o resultado afasta o risco de uma recessão técnica na economia brasileira (dois trimestres seguidos de crescimento negativo da atividade econômica)", escreveram em nota.

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Pelo lado da oferta agregada, o resultado da atividade econômica na abertura do quarto trimestre foi impactado, de modo positivo, pelo desempenho da indústria, que cresceu 0,9% ante setembro, e pelo setor de serviços, cuja expansão foi de 0,4% entre os dois períodos. Houve queda de 1,2% na atividade agropecuária.

Já pelo lado da demanda agregada, de acordo com o indicador, as contribuições positivas vieram dos investimentos, com alta de 2,9%, e das exportações (avanço de 1%). Os gastos de consumo, tanto das famílias (0,1%) quanto do governo (-0,1%) ficaram próximos da estabilidade. Já as importações, que cresceram 4%, pesaram negativamente sobre a atividade econômica em outubro.

A economia brasileira cresceu 2,5% no acumulado do primeiro semestre ante o mesmo período de 2012, aponta o Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta quarta-feira, 21, pela Serasa Experian. No ano passado, a expansão em relação ao primeiro semestre de 2011 havia sido de apenas 0,6%. Apesar da melhora, o resultado deste ano ficou bem abaixo do ritmo dos primeiros semestres de 2011 (3,8%) e 2010 (9%).

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 21, a Serasa Experian destacou os desempenhos da agropecuária e dos investimentos na primeira metade de 2013. A atividade agropecuária cresceu 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012, refletindo as previsões de uma safra recorde de 188 milhões de toneladas de grãos, puxada pelo aumento na produção de soja (24%), trigo (33%) e milho (12%).

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De acordo com o indicador da empresa, a atividade industrial exibiu crescimento de apenas 0,7% e o setor de serviços registrou avanço de 2,2%. O que mais prejudicou a indústria, na avaliação da Serasa Experian, foi o impacto negativo da alta da inflação em alguns setores importantes como alimentos e bebidas.

Os investimentos, pelo lado da demanda agregada, cresceram 6,5% no primeiro semestre, com destaque para o aumento de 51% na produção de caminhões. O consumo das famílias, também afetado pela inflação em alta, avançou 2,5%. Já o consumo do governo fechou o semestre com crescimento de 1,1%.

O que mais segurou a expansão da atividade econômica no primeiro semestre, segundo o indicador, foi a combinação de exportações crescendo só 0,7% enquanto as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) cresceram 7,9%. A Serasa Experian lembra que esse movimento levou a balança comercial a acumular déficit de US$ 3 bilhões na primeira metade do ano, pior resultado para o período nos últimos 18 anos.

O Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta terça-feira, 23, pela Serasa Experian, recuou 0,2% em fevereiro, já descontadas as influências sazonais em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, foi registrado crescimento de 1,8%. No acumulado do primeiro bimestre, o aumento da atividade econômica atingiu 2,8%.

Os economistas da Serasa Experian, em nota, salientam que a queda de 0,2% em fevereiro foi o primeiro recuo mensal do indicador desde agosto de 2012 e o resultado ainda "não pode ser tomado como ponto de reversão da tendência de recuperação" da economia iniciada no segundo semestre do ano passado.

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Do ponto de vista da oferta agregada, a queda do indicador em fevereiro foi influenciada pela indústria, que encolheu 1,1% ante janeiro. O setor de serviços recuou 0,1% e só o setor agropecuário avançou no mês (2,7%), puxado pela boa produção de grãos da safra.

Pelo lado da demanda agregada, dois itens pesaram negativamente: consumo das famílias (-0,3%) e exportações (-0,6%). Importações (-3,3%) e consumo do governo (0,2%) atuaram na direção contrária e empurraram a atividade para cima. O dado mais animador, ressalta a nota da Serasa Experian, foi a retomada dos investimentos, que subiram 2,6% sobre janeiro.

Após o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica mostrar a maior variação mensal dos últimos 34 meses, os economistas do órgão reforçaram a expectativa de que o crescimento econômico de 2013 será maior que a alta de 0,9% verificada em 2012. Em janeiro, indicador cresceu 1,1% na comparação com dezembro, já descontadas as influências sazonais. Na comparação com janeiro do ano passado, a expansão foi de 3,7%, a maior em 20 meses neste critério de comparação.

Além dos números positivos, os economistas destacam que as perspectivas de um avanço mais intenso no mercado de crédito, de recuperação do nível dos investimentos produtivos e de uma safra de grãos ao menos 10% superior à do ano passado deverão resultar em um desempenho mais favorável da atividade econômica em 2013.

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O crescimento de 1,1% da atividade econômica em janeiro, do ponto de vista da oferta agregada, foi determinado pelos avanços de 2,1% da atividade industrial e de 1,8% da produção do setor agropecuário. Já o setor de serviços registrou uma expansão bem mais modesta, de apenas 0,3% no primeiro mês de 2013.

Pelo lado da demanda agregada, os investimentos foram o destaque do crescimento da atividade econômica em janeiro, expandindo-se 2,8% na comparação com dezembro. Também o consumo das famílias, com alta de 1,5%, contribuiu positivamente para a atividade econômica neste início de ano. O consumo do governo teve alta bem menor, de apenas 0,8% em janeiro.

Com queda de 3% das exportações e alta de 5,1% das importações, o setor externo contribuiu negativamente para a expansão econômica em janeiro.

O Indicador de Atividade Econômica divulgado nesta sexta-feira (22) pela Serasa Experian subiu 0,3% em dezembro ante novembro de 2012, descontadas as influências sazonais. No acumulado de 2012, o crescimento foi de 0,9%, o menor desempenho dos últimos três anos, de acordo com a instituição. Em 2010 e 2011, o indicador acumulou altas de 7,4% e 2,6%, respectivamente.

Os economistas da Serasa Experian apontam que 2012 foi marcado por um cenário internacional desfavorável, principalmente no primeiro semestre, pela inadimplência em alta e pela baixa propensão à realização de investimentos produtivos.

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"Neste ambiente, as medidas tomadas pelo governo visando dinamizar a atividade econômica (desonerações fiscais, reduções de juros, etc.) apresentaram baixo poder de impacto, frustrando as expectativas de um crescimento mais vigoroso no ano passado", avaliaram, em nota distribuída à imprensa.

A empresa destacou que o setor de serviços foi o único que registrou expansão (de 1,6%) do ponto de vista da oferta agregada no ano passado. Os setores da indústria e da agropecuária registraram quedas, respectivamente, de 0,7% e 1,0% em 2012.

Já pelo lado da demanda agregada os investimentos recuaram 3,6% no ano passado. Os gastos de consumo das famílias e do governo, por sua vez, registraram altas de 3,1% e 3,6%, respectivamente, e "conseguiram evitar um desempenho que poderia ter sido bem mais fraco da atividade econômica". As exportações registraram variação zero e as importações, de 0,3%.

O Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta segunda-feira pela Serasa Experian, registrou alta de 0,2% em setembro ante agosto, já descontadas as influências sazonais. Com o resultado, o índice acumulou ganho de 1% nos três primeiros trimestres deste ano em relação ao mesmo período de 2011. Na comparação do terceiro com o segundo trimestre de 2012, a alta da atividade econômica também foi de 1%, já descontados os fatores sazonais.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o terceiro trimestre representou um momento de reativação da atividade econômica, após um período de baixo dinamismo verificado desde o início do segundo semestre do ano passado.

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"Reduções sistemáticas das taxas de juros, incentivos fiscais em setores específicos (veículos, linha branca, etc.), estabilização da inadimplência e mercado de trabalho aquecido têm ajudado a impulsionar a economia a partir do segundo semestre deste ano", informou a empresa, por meio de nota.

Do ponto de vista da oferta agregada, o setor de serviços, que acumula alta de 2% nos primeiros nove meses deste ano, surge como o principal motor da atividade econômica em 2012. Em contrapartida, o crescimento da atividade econômica não tem sido mais intenso no período por causa dos recuos de 1,9% e de 0,8% verificados na atividade agropecuária e no setor industrial, respectivamente.

Pelo lado da demanda agregada, o consumo do governo, com crescimento acumulado de 4,1% no ano até setembro, e o consumo das famílias, com avanço de 3,2% no mesmo período, têm importante papel na sustentação da atividade econômica em 2012.

"Já os investimentos (formação bruta de capital fixo) estão apresentando fraco desempenho em 2012, acumulando retração de 4,4% nos nove primeiros meses deste ano, sendo o principal fator a pesar negativamente sobre o desempenho da atividade econômica neste ano", observa a empresa na nota.

O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian subiu 0,5% em março, na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2011, o crescimento do indicador, também chamado de PIB Mensal, foi de 1,7%. No acumulado do trimestre, foi registrado aumento de 2% sobre o mesmo período de 2011. O resultado de março também levou o indicador a crescer 0,8% nos três primeiros meses de 2012 ante o último trimestre do ano passado.

De acordo com a Serasa Experian, os dados apontam para mais um trimestre de expansão da economia brasileira em um ritmo inferior a 1%, semelhante ao que vem sendo registrado desde o primeiro trimestre de 2011.

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Na decomposição do índice pelo fator oferta, a agropecuária apresentou alta de 0,5% ante fevereiro, porém queda de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2011. A indústria subiu 0,4% sobre fevereiro e recuou 1,1% em relação a março do ano passado. O setor de serviços apresentou altas de 0,3% ante fevereiro e de 2,6% sobre março de 2011. No acumulado do ano, os três setores tiveram, respectivamente, variação de 1,1%, -0,6% e 2,7% na comparação com igual período de 2011.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,8% ante fevereiro e 4% na comparação com março de 2011, enquanto o consumo do governo variou -1% em relação a fevereiro e 2,3% ante março do ano passado. Exportações avançaram 3,5% ante fevereiro e 8,7% na comparação com março de 2011, enquanto importações cresceram 3,9% e 7,3% nesses períodos, respectivamente.

Os investimentos apresentaram alta de 1,9% em março sobre fevereiro, mas na comparação anual acumulam queda de 1,4%. "As turbulências e as incertezas oriundas do cenário externo e a alta do dólar reduziram o ímpeto dos empresários em expandir seus investimentos durante o primeiro trimestre do ano", afirma a empresa, em nota distribuída à imprensa.

A crise internacional também contribuiu para um baixo desempenho do setor industrial. Mesmo assim, de acordo com a Serasa Experian, a atividade econômica do primeiro trimestre de 2012 foi "ligeiramente superior" à verificada nos últimos dois trimestres de 2011.

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