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A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins foi contemplada pela presidente Dilma Rousseff com uma cadeira de membro efetivo do Conselho Fiscal do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O "prêmio" servirá para neutralizar o assédio sofrido por Luizianne Lins pelo PSB e dar prosseguimento ao aparelhamento do Estado pelo PT.

O presidente do PSB, governador de Pernambuco e possível candidato ao Planalto, Eduardo Campos, tentou convencer Luizianne a sair do PT e ingressar no seu partido, sob a promessa de ser candidata ao governo do Ceará. Seria uma forma de equilibrar a legenda no Estado, após a saída do governador Cid Gomes, que migrou para o PROS.

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A nomeação tenta também ajudar a acalmar o PT no Estado, que permanece com disputas internas e os problemas com Cid e Ciro Gomes, que saíram do PSB e prometem apoiar a presidente Dilma Rousseff à reeleição em 2014. Luizianne Lins estava insatisfeita com o clima político no Estado e havia ameaçado também a deixar a presidência do PT no Ceará.

Acabou, no entanto, sendo convencida do contrário pelo presidente do PT, Rui Falcão, que levou a ela apelos também da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de optar por permanecer no partido, na presidência do PT local e garantir a vaga no BNDES, Luizianne Lins terá ainda uma outra guerra a enfrentar. A ex-prefeita quer concorrer a uma vaga no governo do Estado, no Senado ou até mesmo na Câmara, pelo PT, em 2014, mas poderá ter de disputar a cadeira com o líder do PT na Câmara, o deputado federal José Guimarães, que tem pretensões de ser candidato ao Senado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, por meio de nota, que modificou os prazos de apresentação e tramitação das operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A partir de agora, novos pedidos de aquisição de ônibus, caminhões, máquinas e equipamentos rurais só poderão ser feitos na modalidade simplificada e protocolados junto ao BNDES até 13 de dezembro. Este também é o prazo limite para contratação junto ao agente financeiro. O banco informa que, com isso, o prazo dos financiamentos da modalidade simplificada foi prorrogado, já que o período para apresentação dos pedidos se encerraria dia 11.

As mudanças devem-se, segundo o banco, "à forte demanda por recursos do BNDES PSI", de financiamento a máquinas e equipamentos nacionais. "O objetivo é dar prioridade, na concessão de financiamento, às operações simplificadas, ou seja: aquelas em que o processo produtivo da máquina ou equipamento já esteja adiantado ou finalizado", diz a nota.

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Operações simplificadas são aquelas apresentadas ao BNDES quando já foram contratadas pelo agente financeiro e com nota fiscal do bem financiado emitida, ou seja, quando há um compromisso firme do cliente em relação à compra do bem.

"No caso de pedidos de financiamento desses bens que já tenham sido apresentados ao BNDES na modalidade convencional, o agente financeiro tem prazo até 13 de dezembro para encaminhar a solicitação de liberação ao BNDES".

A alteração acontece no momento em que o governo federal anuncia que pretende reduzir em torno de 20% as liberações de recursos pelo BNDES a partir de 2014. O PSI, lançado durante ao auge da crise internacional em 2008, tinha inicialmente caráter provisório e emergencial, para frear os efeitos da turbulência internacional sobre a indústria brasileira.

Prorrogado uma série de vezes, o programa tem vigência garantida até dezembro deste ano, quando o banco deverá anunciar se o programa será extinto ou mais uma vez estendido, sob novas bases.

Na modalidade convencional, a mudança ocorre no prazo para apresentação do pedido de liberação. O agente financeiro terá até 60 dias, após a aprovação do BNDES, para apresentar ao Banco o pedido de liberação dos recursos. Anteriormente, o prazo máximo era de 180 dias.

Nessa mesma modalidade, a contratação do financiamento pelo agente financeiro só ocorre após aprovada a operação pelo BNDES. O prazo máximo para apresentação dos pedidos nessa modalidade não foi alterado e continua sendo dia 11.

À exceção de ônibus e caminhões e máquinas e equipamentos rurais, para todos os demais tipos de bens de capital, é possível optar pela modalidade simplificada ou convencional.

O prazo do empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os consórcios vencedores do leilão de concessão dos aeroportos do Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte) será de 240 meses, com juros de TJLP (taxa de juros de longo prazo, atualmente em 5% ao ano) e/ou cesta de moedas, a critério da empresa, mais a remuneração básica do BNDES (0,9%) e o spread de risco. As condições de financiamento foram anunciadas na tarde desta quarta-feira (30). As condições incluem o novo mecanismo de incentivo à emissão de debêntures usado pelo BNDES nos mais recentes projetos de infraestrutura.

As condições são divulgadas previamente pelo BNDES para que as empresas que decidam participar dos leilões possam elaborar suas propostas. O leilão está previsto para o dia 22 de novembro.

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O incentivo à emissão de debêntures está na amortização do empréstimo. O sistema tradicional de pagamento será o SAC (Sistema de Amortização Constante), mas poderá ser admitida, "observadas as características de cada projeto", a utilização do sistema Price de amortização, "desde que sejam emitidas debêntures de infraestrutura até a data prevista para a primeira amortização do principal do contrato de financiamento de longo prazo", diz o BNDES em comunicado.

No caso do financiamento de longo prazo, a participação do BNDES poderá chegar a 70% dos investimentos financiáveis. A participação máxima do BNDES poderá ser ampliada mediante a subscrição, pela BNDESPar, empresa de participações do banco, de debêntures de infraestrutura, caso a empresa realize a emissão.

Os consórcios vencedores dos leilões também poderão pedir empréstimos-ponte, tipo de financiamento de curto prazo usado para os investimentos serem iniciados enquanto o empréstimo no modelo "project finance" é analisado.

Nesse caso, o prazo será definido em função do tempo necessário à estruturação da operação de financiamento de longo prazo, limitado à data estimada pelo BNDES para entrada em operação comercial do projeto ou a data da primeira liberação de recursos do empréstimo de longo prazo. A taxa de juros será formada pela remuneração do BNDES, de 0,9% ao ano, TJLP mais 1% ao ano e taxa de risco de crédito, que pode variar de 0,4% a 2,87% ao ano, a depender da garantia concedida.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (22), após encontro com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, que o Brasil não precisou estatizar os bancos públicos durante a crise financeira internacional porque o sistema financeiro brasileiro estava mais saudável do que em outros países. Ele lembrou que Reino Unido e Estados Unidos estatizaram seus bancos.

O secretário-geral da OCDE disse que, "idealmente", o dia em que os bancos de desenvolvimento não forem mais necessários é porque o sistema financeiro está operando "normalmente e de maneira positiva". "Mas acho que esse momento não chegou", afirmou, ao lado de Mantega.

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"Aqui está chegando. O BNDES vai receber cada vez menos recursos porque os bancos privados estão se interessando pelos financiamentos de longo prazo", disse Mantega. Segundo o ministro, o Tesouro deve transferir cerca de R$ 20 bilhões este ano para o Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES). "O empréstimo este ano será de R$ 20 bilhões, bem menos que no ano passado e assim por diante. Estamos, a cada ano, diminuindo o aporte, de modo a zerar este aporte em breve."

Mantega afirmou que não há previsão de aportes para o próximo ano. Ele lembrou ainda que o governo já fez este ano uma capitalização no BNDES no valor de R$ 15 bilhões, mas estes recursos têm natureza diferente dos R$ 20 bilhões que serão destinados para linhas de financiamentos mais baratas.

Atuação dos bancos públicos - O ministro Mantega, negou que o governo tem como ideologia o uso de bancos públicos para financiar a economia e ocupar espaço no crédito. Segundo ele, o governo teve que utilizar os bancos públicos devido à crise financeira de 2008 e 2009, que paralisou as economias, o comércio exterior e os investimentos. "Como o Brasil tem bancos públicos, estimulamos eles a liberar mais crédito", afirmou. "Em 2010, os bancos privados voltaram com força e recuperaram o seu lugar. Não há ideologia de que banco público tem que ocupar espaço. O que há é necessidade de financiar a atividade econômica, que não pode parar", acrescentou.

Ele lembrou que em 2011, com a crise na Europa, os bancos públicos tiveram que voltar a atuar. "O investimento caiu e o investimento é fundamental, daí a importância do BNDES ter recebido recursos", afirmou. Segundo ele, o Tesouro financiou o BNDES e esses recursos vão voltar. "Os investimentos voltaram a crescer e são os que mais crescem, e é graças aos programas de investimento com taxas menores."

Mantega ressaltou que, a despeito das ações envolvendo os bancos públicos, tudo foi decidido seguindo regras de governança exemplar, muito semelhante ao que ocorre no setor privado. "O Banco do Brasil tem ações no mercado, é uma empresa de capital aberto, com desempenho igual ou melhor do que os bancos privados. Tem lucro, e é tão alto quanto o dos bons bancos brasileiros, e a Caixa não fica atrás."

Segundo o ministro, os bancos públicos poderão voltar a atuar menos a partir do momento em que os bancos privados voltem a financiar mais a economia. "Acho que eles (bancos privados) estão voltando. Vão financiar as concessões", afirmou. "Essa complementaridade se deu de forma mais intensa durante a crise."

Mesmo sem contar os novos projetos trazidos pelo leilão de Libra, a primeira área do pré-sal a ser licitada - em certame marcado para esta segunda-feira, 21, no Rio -, os investimentos no setor de petróleo e gás crescerão em R$ 54,4 bilhões entre os anos de 2013 e 2016, somando R$ 458,3 bilhões, segundo mapeamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo o estudo da Área de Pesquisa e Acompanhamento (APE) do BNDES, os aportes totais na economia chegarão a R$ 3,982 trilhões no período, alta de 26,3% ante o ciclo 2009-2012 (aí considerados os investimentos realizados).

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Os investimentos na indústria, incluindo petróleo e gás, somarão R$ 1,1 trilhão, nas projeções do banco, volume 24,3% superior aos investimentos do período 2009-2012. Em relação à projeção de investimentos anterior (2013-2016), feita pelo BNDES em fevereiro, foram adicionados R$ 66,77 bilhões.

As projeções do BNDES para o setor de petróleo e gás não incluem projetos a serem adicionados após o leilão de Libra, nem os da 11ª Rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que ofertou novos blocos de exploração, em maio passado.

"O resultado (do leilão de hoje) pode indicar um investimento maior. Portanto, há um viés de alta nos investimentos", diz o superintendente da APE, Fernando Puga, destacando o peso do setor de petróleo, independentemente do pré-sal.

Segundo os técnicos do BNDES, faltam informações sobre os investimentos relacionados à exploração do campo de Libra. O plano de negócios da Petrobras e demais petroleiras é a principal fonte de informações para mapear os projetos de investimento no setor.

Ainda assim, valores e andamentos dos projetos são analisados com olhar "conservador". Segundo Puga, a Petrobras tem apresentado seu plano de negócios com dois cenários.

"Dentro dessa pesquisa tem um julgamento do que vai ser investido. No caso da Petrobras, estamos pegando o número mais conservador", diz Puga, destacando que a opção não se deve a "ceticismo".

Apesar do avanço em petróleo e gás, o comportamento de cada setor da indústria é distinto. Dos nove setores mapeados, houve elevação nos investimentos projetados em apenas três.

Seis deles deverão investir menos: as indústrias do setor extrativo-mineral, de papel e celulose, química, siderúrgica, eletroeletrônica e aeronáutica.

Segundo Puga, o investimento industrial responde a uma mudança de composição, marcada pela crise internacional, na qual os setores voltados para o mercado interno ganham mais dinamismo, em detrimento daqueles voltados para commodities e exportações.

Concessões

Com relação aos investimentos em infraestrutura, o estudo do BNDES projeta R$ 509,7 bilhões no ciclo de 2014-2017, numa composição em que os aportes em logística conquistam espaço, turbinados pelas concessões ao setor privado.

O mapeamento também projeta que a taxa de investimentos pode chegar a 22,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, caso as concessões de infraestrutura sejam contabilizadas. Sem elas, a taxa ficará em 20,6%. Segundo Puga, a simulação leva em conta um crescimento médio anual de cerca de 4% até 2018. Por causa das concessões, a Área de Infraestrutura (AIE) prevê que a logística responderá por metade de seus desembolsos em 2015, igualando o peso dos projetos de energia elétrica.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou, nesta sexta-feira, 18, que o financiamento do banco direcionado à infraestrutura chegará a R$ 30 bilhões em 2013 e será de R$ 33 bilhões em 2014, ante R$ 24,5 bilhões em 2012.

Segundo Coutinho, a expectativa do banco é de que a logística amplie de 20,6% para 22,2% a taxa de investimento sobre o Produto Interno Bruto (PIB) até 2018. Ele reafirmou que a expectativa é de ampliação da contribuição do mercado de capitais no investimento, e que "o BNDES terá níveis mais baixos de participação nos investimentos com o aumento do mercado de capitais".

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O presidente do BNDES disse que o governo e o BNDES trabalham intensamente para que o mercado amplie a emissão de debêntures, e a expectativa é de abrir espaço para a participação de até 20% desses papéis em futuros projetos. Ele repetiu ainda que a redução dos aportes do Tesouro na instituição será gradual. "Queremos combinar crescimento com gestão fiscal", completou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou, nesta sexta-feira, 18, em um seminário na capital paulista, que a perspectiva de recuperação da economia global é positiva, apesar de todos os percalços. No entanto, segundo ele, dois fatores ainda podem atrasar uma retomada mais forte: o fim da injeção de liquidez no mercado pelo governo americano e ainda a recuperação tênue de alguns blocos, como a União Europeia.

"A grande discussão é quando começará o fim do quantitative easing (relaxamento quantitativo). O fim do quantitative easing dificilmente será retomado antes do fim do impasse do Congresso com governo dos EUA, mas redução da liquidez nos EUA, que acontecerá na primavera ou no verão (no Hemisfério Norte) provocará uma nova onda de instabilidade". Coutinho citou que a recuperação da economia ainda é tênue, mas que aChina administra a desaceleração local e avaliou que os analistas superestimaram o crescimento da economia global.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está trabalhando para fomentar o mercado de renda fixa brasileiro, segundo André Loureiro, chefe do Departamento de Investimentos do banco. "Esta é uma agenda que estamos tentando desenvolver. Temos como objetivo apoiar o fomento do mercado de renda fixa e incentivar a substituição do indexador DI por taxas compatíveis com o financiamento de longo prazo", afirmou o executivo durante o workshop Criação de Valor, promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

No caso das debêntures de mercado, Loureiro detalhou que o prazo deve ser maior ou igual a dois anos, sem possibilidade de resgate em prazo inferior a seis anos, e que a classificação de risco não pode ser inferior a 'BBB-' pela Área de Crédito do BNDES.

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Já sobre as debêntures de infraestrutura, o executivo disse que estes são produtos que o banco "tem mais flexibilidade na atuação". "Com este segmento, nosso objetivo é compor a carteira de títulos de renda fixa com a finalidade de criar uma base complementar de recursos para projetos de infraestrutura", comentou. No caso destes produtos, o prazo deve ser maior ou igual a quatro anos e o valor da emissão deve ser de até R$ 300 milhões, segundo Loureiro, pois uma emissão de maior valor, na visão do banco, deve ser uma oferta de ações.

O executivo detalhou que nessas ofertas os limites são de até 50% da emissão total ou 100% para emissões de até R$ 75 milhões. Neste segmento, a classificação de risco não pode ser inferior a 'BB' no caso de apoio direto à Sociedade de Propósito Específico (SPE), ou 'BBB-' no caso de apoio à holding pela Área de Crédito do BNDES.

A carteira da BNDESPar encerrou o ano de 2012 com valor estimado de mercado em R$ 89 bilhões, segundo Loureiro. Nesse período, o braço de participações do banco contava com R$ 76,3 bilhões em ações, R$ 10,3 bilhões em debêntures conversíveis e R$ 2,4 bilhões em fundos de investimento. A remuneração recebida no ano passado foi de R$ 4,9 bilhões, com rendimento de 5,5%.

A carteira contava com 175 empresas que tiveram apoio direto (sendo cerca de 40 de capital fechado) e 38 fundos investidos (cada um com cinco ou seis empresas participadas). "É um desafio grande manter o equilíbrio da carteira com companhias abertas e fechadas", comentou Loureiro.

Em relação à distribuição setorial da carteira de renda variável da BNDESPar, o executivo afirmou que 41,4% correspondem ao segmento de petróleo e gás, 19,5%, à mineração e 11%, ao setor de energia elétrica. O segmento alimentício vem em quarto, com 5,9% de participação, e o de papel e celulose vem em quinto, com fatia de 5,8%.

Com menos injeção de dinheiro do Tesouro Nacional a partir do ano que vem, o BNDES vai colocar um pé no freio na concessão de empréstimos. Este é o centro do plano que está sendo elaborado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do banco, Luciano Coutinho. Eles querem criar condições para reduzir o mais rápido possível os volumes a serem aportados na instituição.

Na prática, isso vai levar a uma diminuição na participação do banco em projetos de investimentos - invertendo, pelo menos em parte, o papel desempenhado por ele até agora na estratégia do governo. Em empreendimentos em que o BNDES normalmente participaria financiando 70%, ele passaria a responder por 50%, exemplificou uma fonte.

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O banco ficaria mais concentrado nas operações de financiamento dos grandes projetos de infraestrutura. O governo prometeu recursos do banco aos concessionários de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

O BNDES vai estudar caso a caso com as empresas como diminuir essa participação no financiamento. Um grupo de trabalho formado por representantes da Ministério da Fazenda e do BNDES estuda um mix de alternativas para viabilizar a aplicação dessa nova estratégia já a partir do início de 2014.

Em compensação ao enxugamento das linhas de crédito, o banco vai participar mais ativamente das operações de captação de recursos para financiar os investimentos via debêntures. Ele poderá atuar como facilitador da oferta de garantias pelo emissor e também adquirindo os papéis.

Para melhorar a situação de caixa, o BNDES também vai "monetizar" ativos. Uma das ideias, segundo outra fonte, é vender uma parte dos títulos públicos que estão na carteira do banco. Hoje, esses títulos garantem lucro ao banco por meio da arbitragem de taxa de juros com a carteira de renda fixa. Novas operações externas, com o apoio do Tesouro, estão sendo estudadas para garantir a complementação dos recursos. Em setembro, o BNDES captou US$ 2,5 bilhões no mercado internacional.

Crédito

A ideia é anunciar a nova política de atuação do banco junto com o novo empréstimo que o Tesouro liberará para o BNDES. Assim, ao mesmo tempo que anuncia mais um aporte, o ministro Mantega poderá dar uma indicação sobre o rumo do banco no longo prazo.

Em junho, o Banco recebeu R$ 15 bilhões do Tesouro, mas a título de aumento de capital. Como empréstimo, o banco pediu R$ 30 bilhões para este ano e mais R$ 10 bilhões no início do ano que vem. Mas o valor a ser repassado deverá ser menor.

Com esse redesenho da relação entre o cofre federal e o banco, o governo procura dar uma resposta mais clara às crescentes críticas dos aportes do Tesouro aos bancos públicos. No caso do BNDES, já foram injetados R$ 300 bilhões.

Essas operações, nas quais de um lado o governo coloca dinheiro nos bancos oficiais e de outro recebe dividendos dessas mesmas instituições, aumentaram a dívida bruta do País e alimentaram as desconfianças do mercado financeiro sobre a solidez da política fiscal. As dúvidas sobre a condução das contas públicas levaram duas agências de classificação de risco a colocar o Brasil em situação de observação, e há risco de um rebaixamento.

A redução dos aportes, já anunciada por Mantega, vai implicar diminuição do lucro do BNDES e, consequentemente, dos dividendos repassados ao Tesouro. O BNDES foi a estatal que mais reforçou o caixa do Tesouro com os dividendos nos últimos anos, estratégia que foi fundamental para garantir o cumprimento da meta de superávit primário do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, criticou, nesta terça-feira, 15, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o fato de o setor industrial não ter sido consultado sobre a redução, até zerar, dos aportes do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio dessa redução foi feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega e pelo presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho.

"O BNDES tem função básica de promover o desenvolvimento do Brasil, o banco entra em todas as áreas de privatização, há um limite nessa participação, mas o setor empresarial poderia ser mais consultado", disse Abijaboi.

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Segundo ele, ainda não está claro como as medidas do governo terão o efeito esperado pelo poder público, principalmente diante de um cenário de alta nos juros e da sinalização do ministro da Fazenda de que Estados e o setor privado busquem recursos nos bancos públicos e privados.

"Buscar financiamento externo é possível, mas precisaríamos saber quais as condições. E como não sabemos quais são essas condições, a situação é muito complexa", concluiu.

Às vésperas de receber um novo empréstimo do Tesouro Nacional, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está, neste momento, sob escrutínio do Tribunal de Contas da União (TCU). Analistas do TCU fazem uma ampla auditoria na sede do banco para rastrear todas as operações de repasse de títulos públicos feitas pelo Ministério da Fazenda desde 2009.

Um dos focos da auditoria é o ganho obtido pelo BNDES com a rentabilidade dos títulos no período que os papéis ficam na carteira do banco. Os papéis do governo rendem ao banco mais do que as operações de crédito, por causa do diferencial de taxas. O BNDES empresta dinheiro que é corrigido pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 5% ao ano, mas tem sido principalmente financiado por títulos públicos do Tesouro, que têm como base de remuneração a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 9,5% ao ano.

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O BNDES acaba tendo ganhos significativos com a sua carteira de renda fixa. Essa arbitragem garante um lucro maior para o banco e, em consequência, amplia o recolhimento de dividendos para a União.

O universo de auditoria do TCU não é pequeno. Nos últimos cinco anos, o Tesouro transferiu ao BNDES pouco mais de R$ 300 bilhões em títulos públicos. Outros R$ 20 bilhões ainda devem engordar essa conta nas próximas semanas. Nessas operações, o Tesouro emite papéis e os transfere para o caixa do banco.

Com o pente fino no BNDES, os auditores do TCU apuram as operações de venda dos títulos no mercado secundário realizadas para que o banco transformasse os papéis do Tesouro em dinheiro e, assim, fizesse frente aos desembolsos necessários aos empréstimos tomados pelas empresas.

O TCU quer saber se houve prejuízos nas operações em função do volume gigantesco de títulos injetados pelo banco no mercado nesses últimos quatro anos. A quantidade é tão grande que representa 73% de toda a necessidade líquida de financiamento da dívida pública federal (interna e externa) deste ano, que soma R$ 412 bilhões.

Recentemente o ex-ministro Antônio Delfim Netto chamou atenção para o problema ao afirmar que, com os aportes aos bancos públicos, o governo "transformou a dívida pública em receita pública". Ganhos de arbitragem também têm sido obtidos com os aportes transferidos para a Caixa. Segundo fontes, o BNDES tem recebido um volume maior de recursos justamente para garantir essa arbitragem.

Esses aportes estão no centro das críticas à política fiscal brasileira. O próprio TCU determinou que o Ministério da Fazenda fizesse o cálculo do subsídio dessas operações. Mesmo com as críticas, o governo vai editar uma nova Medida Provisória autorizando mais um aporte ao BNDES, para atender a necessidade de desembolsos até o final do ano. Esse aporte deve ser de R$ 20 bilhões.

Procurado, o TCU informou que não pode se manifestar sobre os trabalhos que ainda estão em fase inicial e que não tiveram julgamento do tribunal. Segundo o TCU, por impedimento legal, antes do julgamento, o acesso às peças do processo é restrito às partes.

Embora oficialmente o TCU afirme que a fiscalização é rotineira, segundo fontes, essa auditoria ganhou proporções maiores em função da sua abrangência e da quantidade de documentação exigida. O BNDES não respondeu aos pedidos de informação da reportagem até o fechamento da edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em nota distribuída nesta terça-feira, 08, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirma não cogitar "a venda maciça de sua carteira de participações acionárias", como chegou a ser veiculado nesta terça na imprensa. O banco declara ainda que "não há qualquer orientação do Ministério da Fazenda nesse sentido".

A utilização de instrumentos alternativos para elevar o funding do BNDES, que prevê desembolsar R$ 190 bilhões em financiamentos este ano, é um tema que vem sendo comentado. Em 19 de setembro, após a conclusão de uma captação externa de US$ 2,5 bilhões, o Broadcast, serviço de notícias de tempo real da Agência Estado, noticiou, utilizando informações de fontes, que o banco estava empenhado em reduzir o valor do aporte que o Tesouro terá de fazer ainda este ano e que é estimado, na instituição, em torno de US$ 30 bilhões.

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A captação contribuiu com uma parte dessa redução; outro seria a monetização de alguns ativos de que o banco dispõe, com o objetivo de reforçar o seu caixa. Esta monetização poderia ocorrer tanto com vendas "cirúrgicas" de participações acionárias como em operações combinadas de troca de títulos. De acordo com o que foi apurado à época, a intenção era reduzir a necessidade de injeção de recursos do Tesouro a, no máximo, R$ 20 bilhões.

No comunicado divulgado nesta terça o BNDES explicou que "como faz rotineiramente, continuará a praticar o giro de sua carteira, buscando gerar rentabilidade nas operações, respeitando sempre as melhores práticas de gestão e evitando gerar pressões que possam desestabilizar o mercado".

"Seguindo a orientação do governo, o BNDES já vem reduzindo nos últimos anos as suas necessidades de funding por parte do Tesouro Nacional. No momento, o Banco está estudando novas iniciativas para reduzir ainda mais essa necessidade. Dentre as medidas encontram-se a revisão do BNDES PSI, ajustes de sua política operacional, maior utilização de recursos captados no mercado e criação de novos produtos financeiros que incentivem a maior participação do mercado de capitais e dos bancos privados no financiamento de longo prazo", diz o texto.

Os desembolsos para o setor de infraestrutura são o principal fator de elevação do funding do banco, segundo apurou o Broadcast. Mas também está pesando na necessidade de recursos o ritmo de liberações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) programa lançado durante a crise iniciada em 2008, com o objetivo de manter o investimento industrial. O programa, que seria provisório, foi sucessivamente prorrogado, com algumas modificações. Agora, o prazo final estipulado é dezembro de 2013. Os recursos do Tesouro entrarão em caixa quando houver necessidade, o que se estimava que iria ocorrer a partitr deste mês. Também deverá ser feito em duas ou mais tranches, dependendo do que for estabelecido como aporte total.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovará até o fim de novembro os empréstimos de longo prazo para as concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília, privatizados em fevereiro de 2012.

No fim de 2012, as três concessionárias garantiram R$ 2,9 bilhões do BNDES em empréstimos-ponte, tipo de financiamento emergencial e de curto prazo, concedido à empresa enquanto o banco de fomento analisa o projeto para fechar a operação de longo prazo. Os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Campinas, levaram R$ 1,2 bilhão cada. Brasília recebeu R$ 488 milhões.

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Segundo o superintendente da Área de Infraestrutura (AIE) do BNDES, Nelson Siffert, não serão necessários aportes adicionais por meio de empréstimos-ponte - os recursos serão suficientes até a aprovação.

"Espero fechar o (empréstimo) de longo prazo até o fim de novembro. Todos os três têm apresentado um bom desempenho, do ponto de vista dos investimentos que têm sido feitos", disse Siffert.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a captação de US$ 2,5 bilhões em bônus no mercado internacional, iniciada semana passada. A emissão foi em duas séries, com juros pagos ao investidor de 3,375% ao ano para o vencimento em 2016 e de 5,75% ao ano para o vencimento em 2023. A taxa representa prêmios de 275 e 300 pontos-base, respectivamente, sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, informou a instituição em comunicado nesta quinta-feira (26).

Segundo o BNDES, o custo médio da operação, de 4,56%, foi o menor já pago pelo banco em uma emissão em dólares, com demanda muito superior ao valor oferecido ao mercado. Cerca de 400 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), ultrapassando US$ 11,5 bilhões de ordens. Foi a maior demanda de todas as operações de captações internacionais do banco e, de acordo com o BNDES, uma dos maiores dos emissores brasileiros.

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A operação foi coordenada pelos bancos Deutsche Bank, Itaú BBA e JP Morgan. Em junho, o BNDES havia feito reuniões com investidores sobre a operação, mas, em seguida, os mercados entraram em turbulência, após a sinalização de redução nos estímulos monetários por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no fim de maio.

Conforme a nota do BNDES, a estratégia de manter reuniões em Nova York, Boston, Los Angeles e Londres possibilitou que a operação fosse anunciada e precificada em um único dia.

A captação marcou o retorno do banco de fomento ao mercado norte-americano, após uma ausência de mais de três anos. Desde 2008, o BNDES fez três captações em dólar, no valor de US$ 1 bilhão cada, uma no mercado europeu no valor de 750 milhões de euros e outra no valor de 200 milhões de francos suíços.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê investimentos de US$ 242,7 bilhões em infraestrutura no Brasil para o período 2014-2017. O segmento que demandará a maior parcela dos recursos (US$ 83,9 bilhões) continuará sendo o de energia elétrica, mas a logística terá o maior incremento, com um total de recursos em torno de US$ 78 bilhões (57% a mais do que no período 2009-2012.

Rodovias (com US$ 29,7 bilhões), ferrovias (US$ 28,2 bilhões), portos (US$ 16,1 bilhões) e aeroportos (US$ 3,9 bilhões) compõem o segmento de logística e o aumento dos investimentos previstos - que chega a 124% no caso dos portos e a 108% no caso das ferrovias - coincide com o período em que o governo concentra esforços em ampliar as concessões em logística.

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As projeções foram apresentadas nesta quarta-feira, 25, em Nova York, pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante seminário sobre infraestrutura no Brasil organizado pelo Goldman Sachs. O total de investimentos na economia estimado para o período é de US$ 1,9 trilhão. Para o período 2009-2012, o BNDES havia projetado US$ 1,5 trilhão.

Na apresentação a investidores, Coutinho também detalhou as linhas de crédito do banco de fomento para o Programa de Investimento em Logística. O financiamento direto para os projetos em aeroportos e rodovias será de 70%, ferrovias, 80% e portos, 65%. Para o setor de eletricidade, o financiamento fixado para os projetos é de 50% (termelétricas a carvão e a óleo), 70% (hidrelétricas) e 80% (energia alternativa); para transmissão, 70%.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que os investimentos no Brasil no setor de óleo e gás serão de R$ 405 bilhões entre 2013 e 2016, contra R$ 276 bilhões registrados no período de 2008 a 2011. A informação é do superintendente de área de Insumos Básicos do banco, Maurício Bacellar. "É um volume super relevante e significativo e vai ser propulsor de investimento em outros setores", disse.

Até 2020, a estimativa do banco de demanda doméstica por bens e serviços em exploração e produção é em dólar, US$ 400 bilhões.

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Bacellar disse que 2013 é um ano importante para o setor no Brasil, com a retomada dos leilões de áreas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apenas para Libra, que será leiloada no primeiro leilão do pré-sal, em outubro, são esperadas de 60 a 90 embarcações de apoio, disse.

O BNDES tem 40 projetos em carteira, totalizando R$ 3 bilhões. O banco financia diretamente projetos a partir de R$ 10 milhões. Indiretamente, financiamentos partem de R$ 3 milhões e R$ 20 milhões.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 102 bilhões entre janeiro e julho deste ano, o que representa um aumento de 50% na comparação com mesmo período de 2012.

Segundo o BNDES, a indústria, com desembolsos 47% superiores aos dos primeiros sete meses do ano passado (total de R$ 33,6 bilhões), registrou expansão em todos os segmentos, com destaque para mecânica, material de transportes e alimentos e bebidas.

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Já as aprovações de empréstimos, de R$ 114 bilhões no acumulado até julho, cresceram 24%, refletindo a disposição de novos investimentos na economia brasileira. A maior alta em termos relativos foi observada na infraestrutura, com aprovações de R$ 33,4 bilhões, 45% maiores que as registradas nos mesmos meses do ano anterior. As consultas, com R$ 145,1 bilhões, tiveram incremento de 4% no período.

Os desembolsos às micro, pequenas e médias empresas, com alta de 52%, somaram R$ 37,8 bilhões, respondendo por 37% das liberações totais. Com as empresas de menor porte, o BNDES realizou 615,8 mil operações de financiamento neste ano, o que representa 96% do total geral de operações efetuadas. Em julho, a soma dos empréstimos do BNDES foi de R$ 13,7 bilhões.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) trabalha com a estimativa de desembolso da ordem de R$ 28,5 bilhões em financiamentos de projetos de infraestrutura em 2013, impulsionado pelos empreendimentos no setor de energia elétrica. Esse valor é superior aos R$ 24,5 bilhões desembolsados em 2012, que incluem também o segmento de logística.

Segundo a gerente do Departamento nas Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Ana Raquel Martins, os desembolsos seguirão uma trajetória crescente nos próximos anos. Em 2014, a projeção do banco é de um valor de R$ 32,6 bilhões, subindo para R$ 40 bilhões em 2015 e para R$ 44 bilhões em 2016. "Na área de infraestrutura (do BNDES), temos o setor de energia e de fontes alternativas. Cada setor dará a sua contribuição para o crescimento, mas acreditamos que o foco maior de crescimento será o de logística", afirmou a executiva.

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Ana explicou que esse movimento se deve ao programa de concessões em execução pelo governo federal para modernizar toda a infraestrutura logística do País. Com isso, o banco espera que as concessões de aeroportos, de rodovias e os novos em portos alavanquem os financiamentos para o segmento. "Toda essa área de logística carecia de marcos (regulatórios). Tudo que está sendo feito agora deve impulsionar o segmento de logística", argumentou a executiva, que participou nesta segunda-feira, 23, do Fórum Fontes Energéticas Alternativas, na sede de Furnas.

A LLX informou, na noite desta quinta-feira, 19, que sua subsidiária LLX Açu Operações Portuárias assinou contrato para a renovação de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por três anos. A renovação é referente ao empréstimo-ponte, no valor de R$ 518 milhões, firmado em fevereiro de 2012.

"Os recursos desembolsados estão sendo utilizados para financiar as obras civis relativas ao aterro hidráulico, dragagem e construção do quebra-mar, bem como os demais investimentos iniciais relativos ao projeto de implantação do Superporto do Açu localizado no município de São João da Barra", informou a LLX em fato relevante, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que acrescentou que a renovação é importante para o alongamento do prazo médio do endividamento da companhia.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) planeja lançar bônus de três e dez anos numa operação que pode chegar a pelo menos US$ 1 bilhão, segundo um prospecto obtido por um administrador de fundos.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, 19, a Standard & Poor's concedeu rating 'BBB' à emissão proposta pelo BNDES, a mesma atribuída ao banco. O rating da Moody's para o BNDES é 'Baa2'. De acordo com o prospecto, o spread dos bônus de três anos poderá ficar em aproximadamente 315 pontos-base acima dos Treasuries, e o dos papéis de dez anos em torno de 345 pontos-base. Os recursos da emissão deverão ser usados para propósitos gerais. Deutsche Bank, Itaú BBA e JPMorgan estão coordenando a emissão. Fonte: Dow Jones Newswires. (Sergio Caldas - sergio.caldas@estadao.com)

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