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Um projeto de autoria do deputado federal César Colnago (PSDB-ES) quer retirar qualquer proteção de sigilo bancário sobre operações financeiras e de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e suas subsidiárias. A justificativa dessa proteção foi usada pelo banco de fomento para não informar ao Congresso e ao jornal O Estado de S. Paulo qual a dívida atual do grupo empresarial comandado por Eike Batista e os pagamentos já feitos nos contratos.

Reportagem do desta segunda-feira, 15, mostrou que aditivos em contratos beneficiaram empresas do grupo de Eike Batista com prorrogação de prazos de pagamento, de disponibilidade de recursos em contas de reserva e de cumprimento de exigências técnicas. Segundo os documentos obtidos, foram firmados entre 2009 e 2012 um total de 15 contratos no valor de R$ 10,7 bilhões com juros baixos, garantias em ações das próprias companhias ou bens que ainda seriam adquiridos.

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O parlamentar espera que com o projeto seja possível abrir o que chama de "caixa preta" do banco. Ele argumenta que, como o BNDES é uma instituição pública, suas ações devem ter transparência total. Afirma que o sigilo bancário tem sido usado pelo banco para ocultar o desempenho dos negócios realizados e destaca que a divulgação das informações seria um custo a pagar pelos entes privados ao buscarem condições facilitadas junto ao banco público.

"Cremos que se o particular opta por um financiamento público, a 'publicidade' deve ser um custo natural a se arcar pelas condições facilitadas que a sociedade disponibiliza a ele", argumentou.

Para o parlamentar, as operações realizadas entre BNDES e empresas de Eike merecem investigação cuidadosa. "O governo precisa esclarecer quais os ganhos para o País com esse privilégio. É preciso investigar quais interesses há por trás desses negócios, que parecem de pai para filho".

Contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sofreram alterações para beneficiar empresas de Eike Batista. As mudanças adiaram prazos, estenderam recursos e relaxaram exigências. Documentos enviados ao Congresso e obtidos pela reportagem mostram que foram firmados 15 contratos no valor de R$ 10,7 bilhões com empresas do grupo de janeiro de 2009 a dezembro de 2012 com juros baixos, garantias em ações das próprias companhias ou bens que ainda seriam adquiridos.

Uma das prorrogações foi assinada a apenas quatro dias do prazo em que a empresa deveria ter feito o pagamento. Em 15 de setembro de 2012 a UTE Parnaíba, que tem a MPX como sócia, deveria ter pago ao BNDES R$ 242,7 milhões. No dia 11 de setembro de 2012, porém, um aditivo mudou o pagamento para março de 2013.

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O adiamento ocorreu também em contrato de R$ 240 milhões firmado em dezembro de 2009 com a empresa UTE Porto de Itaqui Geração de Energia S.A., que tem a MPX como sócia. O contrato original previa amortização equivalente a cinco parcelas em junho de 2012, mas um aditivo postergou a quitação em 13 meses.

Outro acordo, com a Porto do Pecém Geração de Energia, na qual a MPX está envolvida, o BNDES prorrogou a exigência de desempenho técnico em seis meses: de dezembro de 2011 para junho de 2012.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central (BC) alterou o regulamento da Circular nº 3.105 para permitir que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possa acessar linhas de redesconto. A possibilidade foi concedida aos bancos de desenvolvimento de uma forma geral com a avaliação de que, apesar de fazerem parte do Sistema de Transferência de Reservas (STR), essas instituições não acessavam o mercado intradia.

A concessão foi feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na última reunião no fim do mês passado. De acordo com a assessoria de imprensa do BC, a alteração divulgada na noite desta quinta-feira, 11, pelo BC Correio apenas dá aos bancos interessados as diretrizes para acessar a linha. A Circular 3.663 entra em vigor nesta data e é assinada pelo diretor de Política Monetária, Aldo Mendes.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 73 bilhões entre janeiro e maio, com alta de 67% na comparação com igual intervalo do ano passado. No período, todos os setores apoiados pelo banco de fomento tiveram aumento nos valores desembolsados, informou a instituição por meio de comunicado nesta quinta-feira, 11.

Nos primeiros cinco meses, também cresceram as aprovações para financiamento a novos projetos (R$ 70,7 bilhões) e as consultas de empresas por novos financiamentos (R$ 102,7 bilhões), com altas de 21% e 9%, respectivamente.

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Segundo o BNDES, os resultados positivos indicam manutenção no ritmo de investimentos na economia brasileira. A tendência ganhou destaque em maio, quando o banco liberou R$ 18,6 bilhões, aumento de 93% na comparação com maio de 2012, e as consultas por financiamentos atingiram R$ 32,1 bilhões, expansão de 62%.

Entre os diferentes setores financiados pelo BNDES até maio, o maior crescimento relativo foi na indústria, com salto de 123% nas liberações ante igual intervalo de 2012, para R$ 25,8 bilhões. As operações das linhas BNDES Finame totalizaram R$ 29,5 bilhões, alta de 87% na mesma base comparativa.

Os desembolsos para infraestrutura alcançaram R$ 20,7 bilhões, crescimento de 19% no acumulado de janeiro a maio. As aprovações do BNDES no setor acumularam R$ 25 bilhões este ano, até maio, com alta de 92% em relação às aprovações de mesmo período do ano passado.

As liberações a comércio e serviços, por sua vez, somaram R$ 18,4 bilhões no acumulado do ano, alta de 66%. Com isso, o setor já responde por 25% dos desembolsos totais do BNDES.

Para as micro, pequenas e médias empresas, o BNDES liberou R$ 27,4 bilhões entre janeiro e maio, resultado 60% superior ao registrado no ano passado. O grupo respondeu por 38% das liberações totais.

PSI

Os desembolsos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES atingiram R$ 36,5 bilhões entre janeiro e maio. Mais de 50% do total (R$ 18,7 bilhões) destinou-se às micro, pequenas e médias empresas. Ainda de acordo com o banco, as operações do PSI dispararam 285% este ano, financiando a aquisição de máquinas e equipamentos, bens de capital e projetos de inovação.

O patrimônio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encolheu 38% entre março de 2011 e março de 2013, enquanto a média de cinco grandes bancos públicos e privados registrou crescimento de 25%. É o que mostra levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Para os economistas José Roberto Afonso e Gabriel Leal de Barros, ambos do Ibre, essa é uma clara evidência de que o governo está enfraquecendo os bancos públicos, principalmente o BNDES, com sua política de recolher dividendos antecipados. Essa é a tese que eles defendem no estudo Receitas de Dividendos, Atipicidades e (Des) Capitalização.

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"O governo fala em capitalização, mas na verdade o que está acontecendo é descapitalização", frisou Afonso. "O Tesouro sacou reserva de lucro acumulado sem um aumento de capital compatível com o crescimento do crédito." Outra causa para esse desempenho são as "violentas" perdas sofridas pelo banco com ações de Petrobras, Embratel e Vale, por exemplo. Para ele, essa perda de fôlego pode ter consequências negativas no mercado de crédito.

Questionado, o BNDES apontou as perdas no mercado acionário como a principal causa para a redução do patrimônio. "O impacto negativo dessa oscilação no patrimônio líquido do BNDES foi de R$ 23 bilhões, quase o dobro do que foi pago em dividendos líquidos de aumento de capital no mesmo período", diz o banco. "Portanto, é equivocado atribuir a redução do patrimônio líquido, majoritariamente, à distribuição de dividendos nos anos citados."

De acordo com o levantamento, o patrimônio líquido do BNDES caiu de R$ 75,602 bilhões em março de 2011 para R$ 46,799 bilhões em março passado, uma redução de 38%. No mesmo período, o Itaú Unibanco registrou aumento de 17% em seu patrimônio e o Bradesco, de 35%. O patrimônio líquido do Banco do Brasil teve expansão de 19%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não vai aumentar a parcela de dividendos que distribuirá ao longo de 2013 ao Tesouro Nacional por causa da mudança no estatuto do banco de fomento feita pelo governo no último dia útil de junho. A informação é do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que o BNDES não dará um centavo a mais em dividendos com a mudança no estatuto.

Em defesa da estratégia de fortalecimento dos bancos públicos com capitalizações do Tesouro, o secretário avaliou que há uma tentativa de politizar a mudança promovida no estatuto do BNDES, que alterou as regras de pagamento de dividendos. "Se fizermos uma discussão que politize todas as mudanças burocráticas fica uma pauta muito pouco transparente."

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Na avaliação de Augustin, a alteração não é relevante. "Enxergar problema nisso é uma forma de tentar descaracterizar, de criar, num momento de mercado mais complexo do ponto de vista do cenário internacional, uma volatilidade. Nós lamentamos, mas é do jogo", afirmou.

"Estamos discutindo aqui se o BNDES pode distribuir o lucro já realizado no ano anterior. A mudança no estatuto do banco refere-se à distribuição dos lucros apurados em 2012, e que ele transferiu em junho de 2013", disse o secretário do Tesouro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A exposição das empresas X, do empresário Eike Batista, no mercado financeiro está concentrada em cinco bancos brasileiros, de acordo com relatório do Bank of America Merril Lynch, enviado a clientes.

Os estatais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal estão entre as principais com R$ 4,888 bilhões e R$ 1,392 bilhão, respectivamente.

Em seguida estão os privados Bradesco, Itaú Unibanco e BTG Pactual. Juntos, conforme cálculos dos analistas Alessandro Arlant, Anne Milne e Roy Yackulic, esses bancos somam exposição de mais de R$ 9,4 bilhões às empresas do grupo X.

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Eles destacam, no relatório, que os números estão baseados nos balanços do primeiro trimestre deste ano e são apenas uma visão parcial da exposição global das empresas X aos bancos brasileiros.

“As informações e a divulgação das mesmas são pobres e, por isso, é tão difícil avaliar o tamanho da exposição dos bancos em relação às empresas X uma vez que ele pode estar subestimado”, avaliam os analistas.

Eles lembram que o fato de o grupo EBX, holding que concentra os negócios de Eike Batista, não ter capital aberto e, por isso, não divulgar informações sobre suas dívidas totais, dificulta uma análise mais apurada sobre o risco X para os bancos.

Além disso há, conforme atentam Arlant, Anne e Yackulic, títulos de dívidas, como debêntures, por exemplo, que não são contabilizadas na linha de empréstimos dos balanços das instituições bancárias e garantias concedidas.

Os analistas destacam ainda que Bradesco (R$ 1,252 bilhão) e Itaú Unibanco (R$ 1,235 bilhão) têm uma exposição semelhante ao grupo X, representando 1,3% e 1,4% do seu capital, respectivamente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou nesta segunda-feira (1º) três contratos em que a União concede créditos para a capitalização da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao BNDES, o governo autorizou a concessão de R$ 15 bilhões, previstos na Medida Provisória 618, editada no início do mês passado. A MP diz que a União poderia conceder o crédito sob a forma de colocação direta por meio da emissão de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal.

Para a Caixa, foram autorizadas duas concessões que, juntas, somam R$ 8 bilhões. A primeira, no valor de R$ 3 bilhões, foi aprovada nos termos da Medida Provisória 620. A MP autorizou a União a capitalizar a Caixa em até R$ 8 bilhões, dentro das ações do Programa Minha Casa Melhor, que financia eletrodomésticos para beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida. A Caixa será responsável pela concessão dos empréstimos.

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O outro valor autorizado para a Caixa é de R$ 5 bilhões, aprovado nos termos da Medida Provisória 600, de 28 de dezembro de 2012. Pela MP, a União recebeu autorização para conceder até R$ 7 bilhões à Caixa, a serem destinados à capitalização do banco.

As três autorizações da Fazenda estão em despachos publicados hoje no Diário Oficial da União.

O governo mudou novamente o estatuto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para facilitar o repasse de dividendos do banco ao Tesouro Nacional. Os dividendos pagos pelo banco de desenvolvimento têm sido uma das principais fontes de Receita do Tesouro Nacional para reforçar o caixa do governo e engordar o superávit primário das contas públicas, que é a economia para o pagamento das despesas com juros.

Decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 28, que começou a circular no final do dia, altera o estatuto do banco para permitir que seja feito pagamento de dividendos complementares, antes que as reservas de lucro para futuro aumento de capital e para margem operacional tenham atingido os limites previstos. A permissão terá que ser dada pelo ministro da Fazenda.

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Com o novo decreto, as reservas poderão deixar de ser constituídas e seus saldos distribuídos a título de dividendos, desde que sejam compensados por instrumentos que possam ser utilizados como capital para fins de apuração das normas bancárias, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central.

Não é primeira vez que o governo muda a legislação para aumentar as receitas pagas pelo BNDES. Em agosto do ano passado, o BNDES repassou R$ 4 bilhões de dividendos à União depois que um decreto permitiu que a instituição utilizasse a conta destinada apenas ao aumento de capital também para pagar dividendos ao Tesouro.

Mais tarde, em setembro, outro decreto autorizou o Conselho de Administração do BNDES a repassar à União dividendos, chamados de intermediários, referentes ao lucro líquido do balanço encerrado no primeiro semestre deste ano, uma forma de antecipação.

As mudanças na legislação permitiram que o BNDES pagasse um volume maior de dividendos ao Tesouro, o que foi decisivo para o cumprimento da meta de superávit primário do ano passado. Ao mesmo tempo que o banco pagou mais dividendos, o BNDES recebeu aportes de recursos do Tesouro por meio de empréstimos de longo prazo, que não entram no cálculo da dívida líquida do setor público. O vaivém de recursos foi apontado pelos analistas como um manobra contábil que fragilizou a política fiscal.

Até maio, o BNDES pagou este ano R$ 2,09 bilhões de dividendos ao Tesouro. O governo conta em receber R$ 24 bilhões de dividendos em 2013 das suas empresas estatais. Procurado, o Ministério da Fazenda ainda não deu explicações sobre a mudança no estatuto do banco.

Mais uma vez o Tesouro Nacional não irá explicar a nova autorização para a venda de créditos da usina de Itaipu Binacional pela União ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor da venda é de R$ 511,9 milhões, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 27, no Diário Oficial da União. O Tesouro informou apenas, por meio da assessoria de imprensa, que se trata de uma nova concessão de crédito.

Essa é a segunda operação desse tipo aprovada neste mês pela Fazenda. No último dia 11 de junho, Mantega autorizou contrato semelhante, de venda de R$ 1,455 bilhão de créditos da usina ao BNDES. Estas operações têm ocorrido para destinar parte do crédito do Tesouro junto a Itaipu para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

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Esse fundo está sendo usado pelo governo para garantir os descontos na conta de luz mesmo com a não adesão de Cesp, Cemig e Copel ao pacote de renovação antecipada das concessões de energia. Com as operações, o governo pretende antecipar as despesas da CDE de junho a dezembro de 2013, conforme previsto no Decreto nº 8.020, de maio de 2013.

Uma medida provisória, editada em 28 de dezembro de 2012, autorizou a União a fazer cessão onerosa ao BNDES e às suas controladas dos créditos de Itaipu. O pagamento, segundo a MP, pode ser feito com títulos públicos ou com ações de empresas de sociedade anônima que estão na carteira do BNDES.

Essa operação foi utilizada no fim do ano passado para fechar as contas do governo e cumprir a meta fiscal, o chamado superávit primário. Na época, o BNDES recebeu também um aporte de R$ 15 bilhões e depois pagou os créditos de Itaipu com ações da sua carteira. Essas mesmas ações, numa operação de triangulação financeira, foram simultaneamente transferidas a título de aumento de capital para a Caixa Econômica Federal.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou, nesta quinta-feira, 27, mais um contrato em que a União vende ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) créditos da usina Itaipu Nacional. O valor da venda é de R$ 511,9 milhões. A decisão, que está em despacho publicado no Diário Oficial da União, aprova a operação de cessão onerosa dos créditos nos termos da Medida Provisória nº 600.

A Medida Provisória, editada em 28 de dezembro de 2012, autoriza a União a fazer cessão onerosa ao BNDES e às suas controladas dos créditos de Itaipu. O pagamento, segundo a MP, pode ser feito com títulos públicos ou com ações de empresas de sociedade anônima que estão na carteira do BNDES.

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Essa é a segunda operação desse tipo aprovada neste mês pela Fazenda e a terceira desde o fim do ano passado. No último dia 11 de junho, Mantega autorizou contrato semelhante, de venda de R$ 1,455 bilhão de créditos da usina ao BNDES. No final do ano passado, no último dia útil de dezembro, o BNDES comprou, numa operação de triangulação financeira, R$ 4 bilhões de créditos de Itaipu e pagou com ações. A operação serviu para o governo fechar as contas e conseguir cumprir a meta de superávit primário de 2012. A venda entra como receita para o caixa da União.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 1,585 bilhão no primeiro trimestre de 2013. O resultado representa alta de 25,6% sobre o igual período de 2012.

Segundo informe contábil publicado no site da instituição de fomento, a elevação do lucro se deveu ao "crescimento de R$ 497 milhões do produto da intermediação financeira e da receita com reversão da provisão para risco de crédito de R$ 155 milhões registrada" nos três primeiros meses deste ano. No primeiro trimestre de 2012, a provisão para risco de crédito gerou despesa de R$ 31 milhões.

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Os ganhos com intermediação financeira superaram a redução do lucro da BNDESPar, empresa de participações do BNDES, que lucrou R$ 411 milhões no primeiro trimestre, queda de 23,6% ante o primeiro trimestre de 2012.

O Patrimônio de Referência (PR), usado para medir o índice de Basileia, recuou para R$ 84,274 bilhões no encerramento do primeiro trimestre deste ano, ante R$ 89,598 bilhões registrados no fim de 2012. Na mesma base de comparação, o ativo total do BNDES caiu de R$ 715,486 bilhões para R$ 698,412 bilhões e o Patrimônio Líquido (PL) recuou de R$ 52,169 bilhões para R$ 46,799 bilhões.

Ainda segundo o documento disponível no site do BNDES, o índice de inadimplência do banco de fomento ficou em 0,04% da carteira total e o índice de Basileia, em 14,5%. O informe contábil destaca que o indicador de alavancagem está acima dos 11% exigidos pelo Banco Central (BC). Mas houve recuo frente ao encerramento do quarto trimestre de 2012, quando o índice de Basileia ficou em 15,4%.

No início do mês, o governo editou a Medida Provisória (MP) 618, que autorizou uma capitalização de até R$ 15 bilhões por meio de instrumento híbrido de capital e dívida. O objetivo foi permitir ao banco de fomento seguir emprestando sem afetar seus indicadores de solidez financeira, como o índice de Basileia.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antecipou, em fevereiro, que a decisão de capitalizar o BNDES já estava se tornando consenso no governo.

O acesso de pedestres ao saguão do prédio da sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), muito usado por quem circula do Largo da Carioca para a Avenida Chile, no Centro do Rio, foi interrompido na tarde desta quarta-feira. Questionado, um funcionário da segurança informou que o fechamento foi determinado por causa das manifestações contra o aumento das passagens de ônibus.

Não há protestos marcados para o Centro do Rio para esta quarta-feira, mas muitos rumores sobre manifestações relâmpago. Um cartaz foi fixado na grade do acesso com o aviso: "O trânsito para pedestres pelo interior do BNDES está interrompido temporariamente. Apresentação de crachá funcional para empregados e prestadores de serviço".

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O BNDES informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o banco está funcionando normalmente. O acesso pela Avenida Chile, entretanto, foi fechado por medida preventiva de segurança, já que a instituição fica no centro da cidade, onde ocorre a maioria das manifestações.

O banco não confirma se o acesso permanecerá interditado ou se adotará um esquema especial de trabalho para esta quinta-feira, 20, quando estão previstos novos protestos na região.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que comunicou, nesta quarta-feira (12), ao mercado, por meio sua empresa de participações, a BNDESPar, a preparação de uma emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures no dia 1º de julho, preparava também uma captação externa para o mês que vem, entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões, segundo fonte ouvida pela Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado.

A turbulência que devastou nos últimos dias o mercado financeiro internacional - e que puxou a Bovespa ontem para o menor patamar de negociações desde agosto de 2011, abaixo dos 50 mil pontos - deve engavetar a operação no exterior. A decisão ainda não foi tomada oficialmente pela direção do banco, mas já é tido como provável o adiamento para o último quadrimestre do ano.

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Na semana passada, haviam sido iniciadas reuniões do BNDES em Londres, Nova York, Boston e Los Angeles, coordenadas pelo Deutsche Bank, Itaú BBA e JPMorgan. Os encontros com investidores de renda fixa, como noticiou o Broadcast, tinha em pauta a atualização sobre os resultados e os negócios do banco. Mas, o roadshow serviria também como preparação para a operação internacional.

A volatilidade do mercado, no entanto, deve frustrar uma decisão que havia sido tomada pelo banco há algumas semanas, num cenário muito mais favorável. "O momento agora está muito ruim", comentou a fonte.

Mesmo o lançamento das debêntures, com características semelhantes aos papéis do Tesouro e rentabilidade levemente maior, ainda dependerá do comportamento interno. A percepção no BNDES, disse a fonte, é que a situação no Brasil se acalme antes da verificada no cenário internacional. Se isto coincidir com o período da precificação da oferta, no início de julho, a operação será mantida.

Caso contrário, se perdurar o clima de pânico no mercado, com debandada de investidores, o banco não captará nem mesmo no mercado interno. Hoje, a Bovespa começa a dar sinais de recuperação suave. Chegou a retomar o patamar acima dos 50 mil pontos, mas ainda sem grande consistência. O banco continuará monitorando o mercado. "Não há motivo para entrar em pânico. Se (a situação) acalmar, fazemos operação", diz a fonte.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (12), o resultado final da seleção pública para a formação de cadastro reserva de pessoa para cargo de nível superior. Confira AQUI o resultado.

Os candidatos são de diversas áreas, tais como administração, análise de sistemas, arquitetura, comunicação social, entre outras. Na relação, é possível visualizar a pontuação de cada concorrente.



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O projeto de construção de uma fábrica de celulose da Klabin no município de Ortigueira (PR) saiu oficialmente do papel ontem (11), após aprovação do conselho de administração. A unidade terá capacidade de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose e demandará investimento de R$ 5,3 bilhões. A planta será abastecida por 107 mil hectares de florestas, avaliadas em R$ 1,5 bilhão, o que eleva o investimento a R$ 6,8 bilhões, conforme a previsão inicial.

A estruturação financeira do Projeto Puma, como é conhecido o complexo em construção no Paraná, passou por mudanças desde o anúncio do projeto, em 2011. Agora, a empresa prevê fazer uma operação de aumento de capital, a partir da oferta pública primária de distribuição de units, estimada em aproximadamente R$ 1,7 bilhão. O valor restante deverá ser obtido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agências multinacionais de importação, cujos valores estariam atrelados às operações de compra de equipamentos no exterior.

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A proposta inicial para o projeto, que era buscar parceiros para o projeto, só será retomada se o aumento de capital não for aprovado pelos acionistas da Klabin.

O Projeto Puma é considerado a etapa mais importante para que a Klabin atinja o objetivo de dobrar de tamanho em três anos. A capacidade da companhia é atualmente de 1,7 milhão de toneladas de papéis e embalagens, número que pode superar 3,4 milhões de toneladas com a produção de celulose - a fábrica de Ortigueira poderá produzir até 1,8 milhão de toneladas de celulose em futura expansão.

A fábrica deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2016. A maior parte da celulose produzida será de fibra curta, produzida do eucalipto, em um total de 1,1 milhão de toneladas anuais. A unidade também produzirá 400 mil toneladas de celulose de fibra longa, de pinus.

O modelo híbrido fará com que a Klabin adote uma estratégia de negócios distinta das brasileiras Fibria e Suzano, líderes globais na produção de celulose de eucalipto. “Não seremos competidores de produtores de celulose de fibra curta. Queremos ser cada vez mais produtor de papéis para embalagens e passaremos a fornecer celulose para nichos específicos”, disse o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, em entrevista à Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em um primeiro momento, a produção de celulose de fibra longa deverá ser destinada a fabricantes de produtos como fraldas e absorventes. Já a fibra curta será utilizada pela própria Klabin, nos processos de fabricação de papéis cartão e kraftliner, e para potenciais clientes.

A maior parte do volume total de 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta, o equivalente a 700 mil toneladas anuais, será destinada a clientes. As 400 mil toneladas restantes devem atender a demanda da própria Klabin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal começou, na quinta-feira (6), a engordar o caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Por meio de medida provisória, autorizou um aporte de R$ 15 bilhões, que o Tesouro Nacional vai bancar vendendo papéis no mercado para levantar o dinheiro. Ou seja, aumentará a dívida pública para reforçar os cofres do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao mesmo tempo, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a equipe econômica e o Palácio do Planalto estudam, nos bastidores, uma nova injeção de recursos no BNDES no segundo semestre, que pode oscilar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões.

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A operação de quinta-feira (6), é distinta das que o Tesouro fez desde 2009, em resposta à crise. Por meio de capitalizações, como a realizada nessa quinta-feira, o governo melhora o balanço do BNDES, preparando a instituição para regras internacionais de controle de capital mais rígidas que entrarão em vigor no ano que vem, conhecidas como "Basileia 3".

Já os empréstimos diretos do Tesouro ao BNDES servem para "dar musculatura" ao banco, como afirmou uma fonte do governo. Ou seja: aumenta a capacidade de empréstimo da instituição para estimular a economia e financiar investimentos. Principal agente de crédito de longo prazo no País, o BNDES ganhará importância no segundo semestre, com os leilões de aeroportos, rodovias, ferrovias, portos e petróleo e gás.

Prática recorrente

As injeções de títulos públicos do Tesouro no BNDES têm sido prática recorrente nos últimos anos, mas o governo tenta reduzir os volumes. Foram R$ 100 bilhões transferidos em 2009, seguidos de R$ 80 bilhões em 2010, outros R$ 55 bilhões em 2011 e, finalmente, R$ 45 bilhões no ano passado. Todas essas operações se refletiram no aumento da dívida pública federal, mas, por se constituírem em empréstimos, esse dinheiro vai retornar ao Tesouro quando o BNDES iniciar a amortização.

Resta ainda, ao governo, definir como a capitalização feita na quinta-feira, 6, será compreendida nessa política de "fortalecimento" do BNDES. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, caso o Tesouro entenda que os R$ 15 bilhões transferidos ao BNDES nesta quinta-feira, já auxiliam o banco de fomento no crédito para investimentos, então o empréstimo a ser realizado no segundo semestre poderá ser menor, de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões.

No entanto, se o núcleo do governo avaliar que a capitalização desta quinta-feira foi uma operação distinta, os técnicos entendem que o Tesouro deve emprestar até R$ 30 bilhões adicionais. A MP também injeta R$ 15 bilhões na estatal Valec, para que sua situação financeira não preocupe os empresários interessados na concessão de ferrovias.

Bondades

O BNDES recebeu um verdadeiro pacote de bondades com a MP. Além da capitalização, que será feita parcialmente este ano, o banco terá um desconto nas dívidas com o Tesouro desde 1997. Isso será feito por meio da renegociação dos juros dessas operações, que ficarão mais baratos para o banco.

Segundo o secretário executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, essa renegociação tem o objetivo de aproximar o custo de captação do banco das taxas cobradas dos clientes. Ele não informou quanto será renegociado, nem qual o desconto potencial que o BNDES terá nos empréstimos.

Os contratos a serem repactuados são, na maioria, relativos ao Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), por meio do qual o BNDES manteve as empresas abastecidas de recursos em meio à crise de 2008 e 2009. O BNDES também foi dispensado de repassar para o Tesouro os valores que os clientes pagam antes do vencimento. Originalmente, a transferência teria de ser feita. "Mas não faz sentido, porque pelo outro lado estamos fazendo empréstimos ao BNDES." Colaborou Lu Aiko Otta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff publicou hoje no Diário Oficial da União a Medida Provisória 618, com ações que beneficiam a Valec e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre outros pontos, a MP também traz dispositivo que favorece a cooperação energética do Brasil com outros países latinos, altera o cálculo da Receita Líquida Real dos municípios e dispõe sobre a aquisição de crédito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela União.

Pelo texto, a União está autorizada a emitir títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal para o aumento do capital social da Valec no valor de até R$ 15 bilhões. O valor será destinado "a honrar compromissos assumidos com os concessionários que irão explorar os trechos ferroviários definidos em ato do ministro de Estado da Fazenda".

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A MP também autoriza a União a conceder crédito ao BNDES, no montante de até R$ 15 bilhões, em condições financeiras e contratuais definidas em ato do ministro da Fazenda que permitam o seu enquadramento como instrumento híbrido de capital e dívida ou elemento patrimonial que venha a substituí-lo na formação do patrimônio de referência, nos termos de normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. A cobertura do crédito será sob a forma de colocação direta por meio da emissão de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal.

O texto ainda diz que a União poderá renegociar as condições financeiras e contratuais de operações de crédito com o BNDES e também permite ao banco adotar, em operações ativas de crédito com recursos da União, o contravalor, em moeda nacional, da cotação do dólar norte americano, divulgada pelo Banco Central, como índice de atualização, e de cláusula de reajuste vinculado à variação Cambial.

FGTS, municípios e cooperação energética

A Medida Provisória 618 também altera uma outra MP para dispor sobre a aquisição de crédito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela União. Nesse trecho, entre outras alterações, o texto diz que, a exclusivo critério do ministro da Fazenda, os créditos adquiridos da Caixa pela União, decorrentes de operações com o FGTS, poderão ser substituídos por novos créditos decorrentes de operações realizadas diretamente com recursos do fundo, pelo seu valor de face.

Em outro artigo, a norma exclui do cálculo da Receita Líquida Real dos municípios as receitas provenientes da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, das operações urbanas consorciadas e da transferência do direito de construir.

Para promover a cooperação energética com países da América Latina e a aproveitar racionalmente os equipamentos de geração de energia elétrica, a MP diz que órgãos e entidades federais poderão ceder, a título oneroso ou gratuito, o uso de bens caracterizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como inservíveis à concessão de serviço público.

"As ações de cooperação dependerão de aprovação prévia do Ministro de Estado de Minas e Energia", cita a norma. "Para a execução dessa cooperação, é dispensada a licitação para a União para contratar e celebrar acordos com empresas estatais federais para prestar ou supervisionar serviços de logística e de recuperação, reforma e manutenção de equipamentos de geração de energia elétrica", complementa.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o aumento do juro básico da economia (Selic) para 8,0% ao ano promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, não vai influenciar as operações da instituição. Isso porque, segundo ele, as taxas do BNDES estão fixadas até o fim deste ano. Coutinho participou, nesta segunda-feira, 3, da abertura da 14ª Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Sistemas Integrados de Manufaturas (Feimafe) 2013, em São Paulo.

Na abertura do evento, o presidente do BNDES reforçou o compromisso do banco com o setor de máquinas e equipamentos. Esse compromisso, diz ele, é histórico e o banco tem, nos últimos tempos, buscado dialogar com os representantes do setor para torná-lo mais eficiente. "A ideia é que a indústria não pode prescindir de máquinas e equipamentos", afirmou Coutinho, acrescentando que o BNDES está focado na busca da produtividade.

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Em sua avaliação, o aumento dos juros básicos (Selic) terá efeito positivo na economia brasileira, porque removerá a incerteza com relação à inflação. "A inflação não pode ameaçar a capacidade de compra da sociedade brasileira e o BC atuando de maneira firme, para conduzir as expectativas, em direção ao controle pleno da inflação, é um passo importante para confiarmos no nosso futuro e a confiança no futuro é essencial para o investimento dos empresários", disse. Para ele, não há contradição entre subir a taxa de juros para manter a inflação sob controle e, por outro lado, reforçar a confiança empresarial.

Perguntado sobre como está avaliando a alta do dólar em relação ao real e eventuais repasses aos preços, Coutinho disse que isso vai depender de muitas circunstâncias, entre elas do momento do mercado internacional e da posição relativa das várias moedas do mundo. "Portanto, não podemos prever exatamente o impacto", disse.

Os bancos públicos devem desembolsar R$ 14,7 bilhões em crédito para financiamento de turismo no Brasil neste ano. Esse montante, cerca de 30% superior ao liberado no ano passado, considera todo o financiamento concedido por Banco do Brasil (BB), Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES), Banco do Nordeste e Banco da Amazônia para prestadores de serviços turísticos e consumidores finais.

Mas nem tudo são flores. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, avalia que o volume de crédito para o setor poderia aumentar em ritmo muito mais elevado caso os empresários do ramo hoteleiro modernizassem sua gestão e, ao mesmo tempo, os bancos construíssem uma política específica para o segmento - com uma exigência de garantias mais apropriadas ao setor.

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"O modelo de negócio das instituições de ensino superior mudou com a entrada de grandes fundos de pensão no capital, influenciando a gestão. Isso precisa acontecer também com os hotéis, e, de certa forma, está começando, com a entrada de redes internacionais no mercado", disse o ministro, para quem "o Brasil precisa de um setor hoteleiro mais dinâmico do que tem hoje."

De acordo com o departamento de financiamento e promoção de investimentos do Ministério do Turismo, o aumento de 33% já no primeiro trimestre nos valores financiados por bancos públicos se dá, entre outros fatores, por causa do início desse processo de modernização da cultura empresarial.

"Os empresários estão se organizando e aprendendo a captar recursos", disse o ministério, em documento. Para acelerar esse processo, o governo estuda a formulação de um "guia do empreendedor", em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para fomentar o surgimento de novos atores no mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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