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A chefe do Departamento de Energia Elétrica do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcia Leal, afirmou que a instituição projeta desembolsos de R$ 19,24 bilhões para o setor elétrico em 2013. "Até o momento, já liberamos em torno de R$ 11 bilhões", explicou a executiva, que participou do Energy Summit nesta sexta-feira, 13. Boa parte dos recursos financiará projetos de novas hidrelétricas e usinas eólicas.

O valor projetado para o ano é inferior ao realizado em 2012, de R$ 37,48 bilhões. A cifra, contudo, não serve de comparação porque inclui o financiamento da hidrelétrica Belo Monte (PA), a maior usina em construção no País com uma capacidade instalada de 11 mil MW. Em 2011, o BNDES emprestou R$ 10,50 bilhões para projetos de geração, transmissão e de distribuição.

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Segundo Marcia, o BNDES já concedeu financiamentos no total de R$ 121,7 bilhões entre 2003 e 2012 para 535 projetos do setor elétrico, sendo 353 empreendimentos de geração, 86 de transmissão, 77 de distribuição e 19 projetos de eficiência energética. Esses 535 projetos representaram investimentos totais de R$ 204,7 bilhões.

O diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, afirmou nesta quinta-feira (12), que os projetos do grupo EBX passaram por análise de risco no banco e que tinham garantias e importância que justificavam os investimentos.

Segundo ele, o interesse de investidores internacionais em assumir os projetos indica que "há confiança no País e nas perspectivas de progresso". "Nós não tratamos o Grupo X como uma exceção, tratamos sempre pela referência dos projetos. Se fosse Y ou Z, seria tratado da mesma forma. O que importa é a qualidade dos projetos e as garantias" , afirmou Ferraz, durante a 3ª Conferencia de Inovação Brasil - Estados Unidos, realizada na sede do BNDES, no Rio.

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O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta terça-feira, 3, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que a política de capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é de médio e longo prazos e é usada para que o Brasil possa crescer. "Existe um debate que é muito adjetivado", disse ele, acrescentando que não deve entrar na discussão do que é "criativo".

Augustin sustentou que o Brasil estava "em um círculo vicioso", porque não tinha capacidade instalada. "O País começava a crescer e gerava pressão inflacionária e, na sequência, era necessário política monetária para conter inflação. Ao tomar essa linha financeira de médio e longo prazos, permitimos taxas de juros bem abaixo e retomada de crescimento mesmo em momentos de volatilidade". Ele acrescentou que não houve prejuízo fiscal, "porque a possibilidade que esta política gera é de redução das taxas de juros".

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O secretário afirmou que o Brasil paga hoje menos juros do que no passado "porque tem mais capacidade instalada, mais infraestrutura e condições de ter taxas mais baixas. O resultado fiscal disso é positivo", concluiu. Segundo Augustin, o objetivo do governo é "fazer com que o Brasil possa crescer de modo sustentável".

Dividendos

Augustin ressaltou que não há um aumento acentuado no pagamento de dividendos por parte do BNDES à União. Foram, disse, R$ 6 bilhões em 2006 e R$ 7,7 bilhões em 2012. "Não vejo diferença tão acentuada". Ele argumentou ainda que as empresas estatais estão superavitárias. "As empresas aumentaram seus dividendos e nós achamos isso bom", afirmou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá fazer declaração de dividendos intermediários à conta do lucro apurado em balanço semestral, desde que receba autorização deliberada pelo seu Conselho de Administração. A possibilidade foi incluída, por meio de decreto, no artigo 25 do Estatuto Social do banco, que estabelece as condições para a destinação do resultado registrado pela empresa. O BNDES efetua suas demonstrações financeiras e apuração do lucro em 30 de junho e 31 de dezembro de cada exercício. A decisão está no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).

Sem revelar cifras, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admite que há tratativas para um possível aporte do Tesouro Nacional no banco de fomento. "Não vou aprofundar esse assunto. Nós temos conversações, estamos em tratativas", disse a jornalistas na noite desta quinta-feira, 29.

Matéria publicada na quarta, 28, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informava que o Tesouro Nacional deve liberar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para o BNDES até o fim do ano. O valor do novo empréstimo estaria sendo negociado e servirá para reforçar o caixa do banco para atender a demanda por novos investimentos, confirmaram duas fontes qualificadas do Ministério da Fazenda. É mais provável que o valor fique em torno de R$ 25 bilhões. O compromisso da equipe econômica, segundo uma das fontes, é que o valor seja menor do que no ano passado, quando o governo liberou R$ 45 bilhões.

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O presidente do BNDES, quando perguntado sobre as discussões em torno do tema superávit primário e nominal, disse que preferia não comentar, mas avaliou que o Brasil está maduro para a discussão. "Acredito que é um tema que o Brasil já está maduro para discutir, que além do superávit primário, (possa) considerar outros critérios", finalizou. Coutinho participa de um jantar em sua homenagem em um restaurante da zona oeste da capital paulista.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta terça-feira, 27, que os investimentos em logística, provavelmente, vão se acelerar nos próximos anos. "Estimamos chegar a desembolso de R$ 40 bilhões a R$ 45 bilhões por ano nos próximos anos entre energia e logística, em função do programa de concessões", afirmou. Coutinho participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Ele afirmou também que o BNDES já liberou no primeiro semestre deste ano R$ 1,7 bilhão em recursos para o programa Inova Petro que, em parceria com a Finep - Agência Brasileira de Inovação, promove projetos de tecnologia no setor de petróleo e gás. Coutinho citou projetos de inovação que devem levar a indústria sucroalcooleira a desenvolver o etanol de segunda e terceira geração. "Reservamos R$ 1 bilhão para o programa e recebemos propostas de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões se tratavam de projetos de alta qualidade", completou. De acordo com o presidente do BNDES, o banco financia 25 empresas em 35 projetos nesse segmento.

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Bancos

Coutinho afirmou ainda que a combinação de bancos públicos e privados na concessão de financiamentos de longo prazo é vitoriosa em outros países e adequada ao Brasil. O presidente do banco de fomento disse que é preciso criar condições para que o BNDES possa dividir essas operações com instituições financeiras privadas. "À medida que o sistema bancário privado brasileiro alcance seu potencial, nossa participação no crédito será mais próxima à da verificada em bancos de fomento de outros países", destacou.

"Em momentos de retração econômica, os bancos públicos aumentam atuação, enquanto os privados tendem a se retrair, mas, em momentos de expansão econômica, as instituições públicas podem deixar espaço para que o setor privado se expanda", completou. Não obstante, Coutinho avaliou que o mercado de capitais do Brasil tem espaço para crescer e afirmou que o banco de fomento quer ser a "mola propulsora" dessa expansão.

Senadores

Parlamentares da CAE do Senado questionaram o presidente do BNDES sobre as operações de empréstimos ao grupo do empresário Eike Batista. A senadora Ana Amélia (PP-RS) citou reportagem do Grupo Estado, publicada em julho. "O jornal denunciou concessão de privilégios a empresas de Eike Batista", disse. "Contratos entre BNDES e EBX foram alterados e uma nota do BNDES alega que estruturação de garantias foi feita com rigor usual adotado pelo BNDES. Eu indago: é usual receber como garantias em operações ações e cartas de finanças do próprio devedor? Essas práticas são usuais também em bancos privados?", questionou Ana Amélia.

Ela perguntou ainda o que acontecerá se as perdas do grupo se aprofundarem e disse que quer saber se há compromisso do Tesouro Nacional em auxiliar o BNDES. Ana Amélia comentou ainda informações de que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve rejeitar os planos de viabilidade econômica da OGX nos campos de Tubarão Azul e disse que o grupo está em "situação difícil".

A OGX não pagou os blocos que adquiriu sozinha na 11.ª rodada de leilão de petróleo. A empresa pagará apenas aqueles por que adquiriu em conjunto com outras empresas. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que o BNDES "deixou de ser social", ao privilegiar grandes empréstimos para grandes empresas, como EBX e JBS. "Eu questiono se esses empréstimos não são de risco e não colocam em perigo a estabilidade financeira do BNDES." Coutinho respondeu que o próprio mercado deve equacionar a dívida do Grupo EBX não apenas com o banco de fomento, mas também com outras instituições financeiras. Ele afirmou que a venda da MPX já equacionou parcela significativa dos créditos do BNDES e de bancos privados.

Outra operação que deve ajudar no processo, segundo ele, é a venda da LLX. Coutinho também citou a MMX. "Tem outro grande empreendimento, da MMX, que está em processo de reestruturação e existem varias empresas interessadas na aquisição", afirmou. "A conclusão desses processos pode resolver a totalidade das dívidas com o BNDES."

Coutinho disse que o conjunto de empresas de Eike está em processo de reestruturação de mercado e que o BNDES não tem instrumentos para intervenção. "O BNDES não é sócio relevante de nenhuma empresa do grupo. A única empresa que o BNDES tinha participação já foi alienada", afirmou. "Devo esclarecer que os empréstimos efetuados pelo banco ao grupo se concentraram nas empresas de energia e de logística", disse.

Questionado por parlamentares sobre as garantias nas operações de empréstimo, Coutinho disse que o banco de fomento está confortável. "No caso de todos os empreendimentos e processos, a concessão de crédito do BNDES tramitou de forma absolutamente rigorosa, segundo critérios normais de avaliação de garantia. Eu posso afirmar que temos posição extremamente confortável em relação às garantias. Estamos muito bem garantidos em todas essa operações", disse.

O presidente do BNDES disse que o banco de fomento não fez nenhum investimento relevante no Grupo EBX sem que todas as normas que regem a instituição tenham sido observadas. Ele negou ainda que o BNDES tenha tido prejuízo por causa da atuação junto ao grupo de Eike. "Não tivemos nenhuma perda e esperamos que a reestruturação do Grupo EBX seja satisfatória. Além disso, os resultados de outras empresas poderão reverter perdas pontuais de pequena escala. As perdas para o BNDESPar representam menos de 0,06% da carteira", afirmou.

Contratos

Coutinho rebateu nesta terça as acusações de que empréstimos do banco de fomento para obras de infraestrutura em outros países facilitariam a corrupção nestes lugares. Dias questionou operações do BNDES assinaladas com sigilo para projetos em Cuba e Angola. "O BNDES porta-se de maneira limpa e criteriosa em relação a contratos de empréstimos internacionais. Os contratos se dão conforme leis de países que estão importando produtos e serviços, o que pode implicar cláusulas de confidencialidade, mas trabalhamos alinhados a regras internacionais e não posso concordar com ilação com corrupção nesses países", respondeu.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou nesta segunda-feira, 26, que o governo vai lançar um pacote de financiamento, com participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

O executivo disse esperar que o próximo leilão de energia (A-5), na quinta-feira, 29, mostre uma volta "com força" dessas duas fontes de energia, que estão com preço, segundo ele, competitivo, de R$ 140 o megawatt/hora (MW/h). O leilão contratará energia para 2018.

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Tolmasquim avaliou como muito bem sucedido o leilão de energia eólica realizado na última sexta-feira, 23, que contratou 1.500 MW para 2016, a R$ 110 o MW/h. "Senti que a reação foi muito boa".

Ele acrescentou que há hoje 10 mil MW de capacidade instalada de eólica hoje no Brasil. Para efeito de comparação, Tolmasquim lembra que a usina hidrelétrica de Belo Monte, cuja primeira máquina entra em operação apenas em 2015, terá 11 mil MW.

Só participaram do leilão usinas eólicas com rede de transmissão disponível.

O executivo participa do Brazil Energy and Power, seminário sobre energia organizado pela Câmara de Comércio Americana.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado receberá na próxima terça-feira (27) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele participará de uma audiência pública para esclarecer a política de operações creditícias feitas ao grupo EBX, do empresário Eike Batista, segundo informações da Agência Senado.

Após a crise vivida pelo grupo EBX, o banco de fomento teve sua atuação questionada em relação a empréstimos e operações com a companhia. Os senadores querem esclarecer se há algum tipo de tratamento privilegiado às empresas do grupo.

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Coutinho também deverá responder questões relacionadas às perspectivas dos investimentos do BNDES para o quadriênio 2013-2016; o balanço operacional e financeiro do banco; e a expectativa de financiamento de longo prazo no Brasil; além do papel do BNDES.

A partir de uma avaliação de “grande potencial” de crescimento e valorização da MPX - empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, que teve o controle vendido para a E.ON -, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou, na quinta-feira, 22, o aporte de R$ 82 milhões na operação de aumento de capital da empresa.

A alemã E.ON, que detém 36,5% das ações da companhia, já investiu R$ 289 milhões e deve elevar sua participação após o término da capitalização, marcado para a próxima terça-feira, 26. O aumento de capital previsto é de R$ 800 milhões.

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A operação do banco foi realizada por sua empresa de participações, a BNDESPar, que detém 10,3% das ações. O objetivo era manter a participação, temendo uma diluição das ações com o aumento de capital. Na avaliação do banco, a empresa possui bons ativos, que podem se valorizar nos próximos anos com a execução do plano de investimentos.

Fontes da instituição indicam que a companhia “tem bastante futuro” e “vale mais do que o investimento feito”. Em nota, o BNDES afirmou que o aporte buscou “preservar o interesse econômico” do banco. Os recursos investidos serão destinados ao caixa da companhia para a manutenção do plano de investimentos.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reforçou os “bons fundamentos” da empresa. “A análise fundamental do banco mostra um grande potencial. É uma empresa que tem um portfólio de projetos muito interessante”, disse Coutinho, após participar de um evento de comércio exterior no Rio.

Grupo ‘X’

O braço de participações do BNDES também possui ações nas empresas MMX, de mineração, e OGX, de petróleo. Questionado se a análise vale para outras empresas do Grupo EBX, Coutinho respondeu: “Lembre-se que a MPX hoje é uma empresa da E.ON”.

A ênfase no novo controle da empresa reforça a estratégia da MPX de se desvincular do empresário Eike Batista para evitar a contaminação com a crise financeira e de credibilidade que atinge seus negócios. Em julho, o empresário comunicou a saída do conselho de administração e o “controle compartilhado” com a E.ON.

Executivos da empresa alemã já atuam na diretoria da MPX, que vai mudar de nome para se dissociar completamente do grupo EBX. Eike deve ter sua participação limitada a 15%, mas ainda pode ajudar a administração. “Eike está muito desgastado. A saída tira a companhia dos holofotes de notícias negativas e dá mais tranquilidade para os trabalhos”, afirmou a fonte do BNDES.

Para a fonte, a empresa alemã ainda tem “apetite para aumentar sua exposição”. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a E.ON informou que subscreveu R$ 289 milhões em ações. A estimativa, em julho, era de que a empresa chegasse a investir até R$ 366 milhões. Uma nova rodada para aquisição de ações foi iniciada na quinta-feira, 22.

Até agora, cerca de 80% dos acionistas minoritários participaram da capitalização. Segundo a MPX, ainda há quase 35 milhões de ações ordinárias disponíveis, que poderão ser negociadas a R$ 6,45 cada. Caso as aquisições não alcancem o valor de R$ 800 milhões, previsto para a realização do plano de investimentos, o banco BTG garantirá o aporte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil não está enfrentando uma crise cambial. A afirmação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, feita nesta quinta-feira, 22, em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2013), no Rio.

Segundo ele, apesar da volatilidade dos mercados neste momento, o Brasil tem fundamentos macroeconômicos muito sólidos. "O mercado brasileiro está em expansão, temos um sistema bancário robusto e temos um sistema privado robusto, que não está exposto a instrumentos financeiros sujeitos a perdas", enumerou Coutinho.

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Coutinho afirmou que a economia está num ciclo de valorização do câmbio e isso tende a gerar condições de competitividade. Ele avaliou, entretanto, que é preferível ter um câmbio real sustentável, sem pressionar a inflação. Para isso, é preciso ajudar a estabilizar e evitar "pressões inflacionárias derivadas de uma depreciação muito aguda da taxa de câmbio, que não interessa", afirmou.

De acordo com Coutinho, só assim o País poderá caminhar para uma situação que combine competitividade, com fatores como logística, com um regime cambial mais estimulante. "Essa combinação deve reorientar muitas cadeias produtivas, que perderam espaço num cenário global difícil."

Concessões

A apresentação de Coutinho no encontro de comércio exterior tratou do programa de concessões em infraestrutura do governo federal. Por conta disso o executivo afirmou que o BNDES está empenhado em atrair operadores logísticos para o programa de concessões em infraestrutura logística, tanto nacionais quanto internacionais.

"O Brasil tem operadores na área de logística altamente qualificados", disse Coutinho, mas chamou atenção para a emergência de novos operadores. "Muitas operadoras de rodovias pedagiadas se preparam, se estruturam e se autodenominam empresas integradas de operação logística", completou Coutinho, para quem o setor privado está preparado para participar das concessões, mas não descartou a participação internacional.

"Estamos abertos a ajudar a atrair operadores logísticos internacionais que queiram se associar ou que queiram operar no Brasil", disse Coutinho.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou as condições de financiamento para os projetos vencedores do leilão de energia de reserva para a contratação de usinas eólicas. O certame está marcado para sexta-feira, 23, e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 377 empreendimentos, totalizando 8.999 megawatts (MW) de capacidade instalada.

Segundo nota do banco de fomento distribuída na noite desta quarta-feira, 21, as novas políticas de crédito incluem a redução do índice de cobertura da dívida de 1,3 para 1,2 e a possibilidade de o empreendedor converter o instrumento de amortização da dívida do Sistema de Amortização Constante (SAC) para o sistema Price. Isso poderá ser feito nos casos em que a tomadora do crédito do BNDES emitir debêntures de infraestrutura como forma de cofinanciar o investimento.

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Ainda de acordo com o comunicado, o objetivo é "possibilitar um melhor aproveitamento da geração de caixa da empresa no pagamento das debêntures, contribuir para desenvolver o mercado de capitais de longo prazo, complementarmente ao crédito do BNDES, e aumentar a atratividade dos projetos para os investidores".

Outras condições de financiamento são: prazo de amortização da dívida em 16 anos; custo financeiro de TJLP, mais remuneração básica do BNDES de 0,9% ao ano; e taxa de risco de crédito de até 2,87% ao ano, conforme o rating do cliente. "Destaca-se que a taxa de risco de crédito média praticada pelo BNDES para projetos de geração de energia nos últimos cinco anos foi de 1,22% ao ano", diz o BNDES.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira, 20, a aprovação de medidas para simplificar as regras do programa Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (BNDES Pmat), voltados para as cidades. De acordo com nota do BNDES, a vigência do programa foi prorrogada até 31 de agosto de 2018, e a dotação orçamentária para operações indiretas automáticas (que têm recursos repassados por agentes financeiros credenciados ao banco) foi ampliada para até R$ 1 bilhão.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta segunda-feira, 19, que é natural que potenciais investidores em empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, consultem o banco de fomento e que a prorrogação de empréstimos-ponte em casos como esse não é extraordinária.

"O grupo está em reestruturação", disse Coutinho a jornalistas, após encerramento de um seminário sobre o Nordeste, no Rio, alertando que não falaria sobre casos específicos. "Uma empresa que quer levar adiante um empreendimento que é de médio e longo prazo, é natural que ela pergunte ao BNDES se ela está qualificada e nós vamos examinar, como examinaremos qualquer investidor de qualquer empresa", disse.

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A LLX Logística, que constrói o Superporto do Açu, no litoral norte do Rio, tem um empréstimo-ponte de R$ 518 milhões com o BNDES cujo vencimento é em setembro. Em julho, o BNDES adiou de agosto para outubro o vencimento de outro empréstimo-ponte, de R$ 427 milhões para a OSX, estaleiro do grupo que constrói uma unidade de construção naval no mesmo porto.

Perguntado se isso poderia ocorrer no caso da LLX, Coutinho afirmou: "Pode. Também não é nada extraordinário. Os bancos privados fazem isso. Você tem um processo de reestruturação, precisa dar tempo ao processo."

Desembolsos

Quanto aos desembolsos, Coutinho afirmou que o BNDES mantém, em julho e agosto, o ritmo de liberação de em torno de R$ 15 bilhões ao mês para financiamentos já aprovados. "Estamos em torno disso (R$ 15 bilhões por mês)", afirmou.

As empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, que foram vendidas e passaram a ter novo controlador poderão seguir como clientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), confirmou nesta sexta-feira o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Segundo o executivo, a situação é semelhante a qualquer caso de troca de controle de empresas já clientes do banco de fomento.

Falando a jornalistas após o seminário "Mercado Empreendedor: os Caminhos para o Financiamento", em São Paulo, Coutinho recusou-se a fazer mais comentários sobre as empresas do Grupo EBX, alegando que as companhias têm ações negociadas em Bolsa e estão em processo de reestruturação.

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Coutinho também negou que haja projeções sobre o montante de dividendos que o BNDES repassará ao Tesouro neste ano. No primeiro semestre, o banco de fomento transferiu para o Tesouro R$ 4,076 bilhões, ante R$ 3,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2012, como mostrou o Broadcast em nota do último dia 26.

Nesta sexta-feira, Coutinho também frisou que as mudanças legais na forma de distribuição de dividendos, feitas no último dia de junho, atingiram "todas as empresas públicas". Em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União numa sexta-feira à noite, o BNDES foi autorizado a pagar dividendos complementares, antes que as reservas de lucro para futuro aumento de capital e para margem operacional atinjam os limites previstos.

Assim, as reservas poderão deixar de ser constituídas e seus saldos distribuídos a título de dividendos. Os dividendos pagos pelas estatais têm sido uma das principais fontes de receita do Tesouro para reforçar o caixa do governo e engordar o superávit primário.

O governo está disposto a avaliar, caso a caso, os problemas das empresas aéreas para evitar novas demissões, estancar o processo de encolhimento das companhias e auxiliar na redução de custos operacionais e trabalhistas. Autoridades federais querem, entretanto, acesso às planilhas e às contas das empresas, sob intensa pressão causada pelo dólar caro.

Na próxima semana, um grupo composto por ministros e dirigentes de agências reguladoras terá uma reunião preliminar para receber as demandas das principais companhias. A força-tarefa terá a participação dos ministros Moreira Franco (Aviação Civil), Manoel Dias (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), além do presidente da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, e representantes do Tesouro Nacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Nos bastidores, admite-se uma negociação sobre a estrutura de custos do querosene de aviação, que pressiona as aéreas. Uma fonte do governo disse ao Estado que "não faz sentido" cobrar das companhias brasileiras um valor em dólar, com base na cotação do Golfo do México. Embora admitam o descompasso no caso do querosene de aviação, as autoridades ouvidas negaram qualquer benefício fiscal ao setor, dizendo que não há mais espaço no orçamento para isso.

BNDES

Os planos de ajuda ao setor excluem também qualquer ajuda do BNDES às empresas. O governo teme que a eventual entrada do banco de fomento na operação poderia manchar ainda mais a imagem da política fiscal, prejudicada após as manobras contábeis que o Ministério da Fazenda fez para o governo cumprir a meta fiscal no ano passado.

A questão trabalhista também preocupa. Na semana passada, o governo iniciou a mediação de um acordo entre aeronautas e a TAM, após o anúncio de 811 demissões. Pressionado por sindicatos, o ministro Manoel Dias apelou à direção da TAM por um recuo nas dispensas. A empresa não mudou a decisão, mas abriu um PDV que garantiria benefícios especiais a uma parte dos tripulantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após discussão pública entre o presidente da Suzano, Walter Schalka, e o principal executivo da Eldorado Celulose, José Carlos Grubisich, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse, em nota enviada à reportagem, que não vai atuar como órgão regulador no mercado de celulose.

Na quarta-feira, 7, durante evento do setor, Schalka sugeriu que o BNDES organizasse “a fila” de projetos de celulose. A queixa do presidente da Suzano se dirigia aos empréstimos do banco à Eldorado, uma “novata” no mercado de celulose que tem a intenção de construir a maior fábrica do produto do mundo em 2017, com capacidade para produzir 2 milhões de toneladas de celulose.

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Na nota, o banco afirmou que seus financiamentos passam por “rigorosa análise técnica que considera a viabilidade econômica dos respectivos empreendimentos”. A instituição afirmou que sua atuação descarta, no entanto, “um papel de regulação de mercado”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem a receber pelo menos R$ 1,17 bilhão de empresas ligadas ao empresário Eike Batista até o fim do ano. Outros R$ 683 milhões vencem em 2014. Os valores foram calculados com base nos contratos firmados entre 2009 e 2012 na gestão do atual presidente do banco, Luciano Coutinho, aos quais a reportagem teve acesso.

Os documentos foram enviados ao Congresso Nacional pela própria instituição. A conta inclui apenas o valor principal da dívida e não considera juros e eventuais taxas a serem cobradas das companhias. No início da semana passada, o jornal revelou que as empresas ligadas ao empresário foram beneficiadas pelo banco com postergação de prazos, mudanças nos cálculos de conta de reserva e adiamento da data para o cumprimento de exigências técnicas. Na ocasião, o BNDES justificou que as condições ofertadas aos negócios de Eike Batista não foram excepcionais, já que os mesmos benefícios foram ofertados a outros grupos.

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A informação sobre as pesadas obrigações de empresas do grupo EBX com o banco público chegam num momento em que a capacidade de pagamento do grupo está sendo posta em xeque pelo mercado, que questiona a saúde de algumas companhias, em especial a petrolífera OGX. Além da forte queda em suas ações, a petrolífera viu títulos da dívida negociados a 20% do valor de face no início do mês, mostrando que os investidores veem um alto risco de calote da OGX.

Empréstimos

Os financiamentos concedidos pelo BNDES ao grupo ultrapassam os R$ 10 bilhões. De acordo com os contratos, R$ 918 milhões deveriam ter sido quitados até junho deste ano. Um total de R$ 1,856 bilhão vence até o fim de 2014. O restante da dívida deve começar a ser paga a partir de 2015 e há contrato prevendo a quitação total apenas em 2034. Dos 15 empréstimos, em apenas um não há previsão de pagamentos ou amortizações até o fim do próximo ano, enquanto outro deveria ter sido quitado em março passado.

A alta concentração de pagamentos no segundo semestre decorre da previsão de quitação de dois contratos. Segundo os documentos, um financiamento de R$ 400 milhões para a OSX Construção Naval deve ser pago no mês que vem e outro de R$ 518,5 milhões para a LLX Açu Operações Portuárias vence em setembro.

A OSX informou apenas que seu novo plano de negócios prevê escalonamento na implantação do estaleiro no Rio de Janeiro e que “sua gestão financeira inclui o equacionamento de dívidas de curto prazo, cujo cronograma de vencimentos vem sendo quitado ou reescalonado”. Não foi respondida de forma objetiva a pergunta sobre eventuais alongamentos de dívida concedidos pelo BNDES. A LLX não quis comentar.

Prestações

Em outros três contratos há a previsão de amortizações a partir deste mês. São os acordos firmados pelo banco com a MPX Pecém II Geração de Energia, UTE Parnaíba e UTE Porto do Itaqui, duas empresas que têm a MPX como principal sócia. O contrato da MPX Pecém II prevê quitação de parcelas mensais de R$ 3,8 milhões a partir deste mês, enquanto o da UTE Parnaíba prevê pagamentos mensais de R$ 4 milhões.

No caso da UTE Porto do Itaqui, o pagamento é por meio de parcelas anuais de R$ 17,2 milhões. Como o Estado mostrou, a previsão inicial era de que as amortizações ocorressem a partir de 2012, mas um aditivo prorrogou o início do pagamento para julho de 2013. A MPX não quis comentar.

Outros seis empréstimos preveem pagamentos e amortizações desde o ano passado, enquanto outro previa a quitação em março deste ano. Nenhum aditivo consta dos documentos enviados ao Congresso em maio. Conforme esses contratos, o grupo de Eike já deveria ter pago ao BNDES até o mês passado R$ 918 milhões.

Em dois financiamentos, as empresas do grupo devem fazer pagamentos a partir de 2014, ambos da MMX Porto Sudeste, nos valores de R$ 450 milhões e R$ 484,4 milhões. A empresa deverá pagar no próximo ano R$ 95,2 milhões. A MMX foi a única do grupo a falar sobre os pagamentos. Informou que faz amortizações desde 2012, uma vez que a empresa abarcou as operações da LLX Sudeste, cujos contratos com BNDES totalizam R$ 1,2 bilhão. Não foram informados, porém, os valores quitados. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de três financiamentos, no total de R$ 70,2 milhões, para construção de hotéis no Rio, em Itaguaí (RJ) e em Porto Alegre. Segundo nota do banco de fomento distribuída na tarde desta sexta-feira, 19, na capital fluminense, o hotel será implantado no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), sob a bandeira Linx, e deverá entrar em operação em agosto. O financiamento, de R$ 27,7 milhões, foi aprovado à GJP Administradora de Hotéis Ltda.

Em Itaguaí, o Tulip Inn ficará no entroncamento entre a BR-101 (Rio-Santos) e a RJ-099. O empréstimo, de R$ 19,6 milhões, foi aprovado para a sociedade de propósito específico (SPE) Tulip Itaguaí Hotelaria SPE S/A. Em Porto Alegre, o hotel da bandeira Ibis Budget (antiga Formule 1) será erguido no centro histórico da capital. O financiamento, para a Hotelaria Accor Brasil S/A, de R$ 22,9 milhões, é uma operação indireta, intermediada pelo HSBC.

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Todos os financiamentos integram o programa BNDES ProCopa Turismo.

A busca por investidores que levem à frente projetos do grupo EBX passou a contar com a contribuição efetiva do BNDES, segundo duas fontes que acompanham as negociações. Entre as prioridades, estão o Porto do Açu e ativos da empresa de mineração MMX. O banco não participa, porém, da busca de soluções para a OGX, a empresa de petróleo que era a maior aposta de Eike Batista e tem sido a principal causa da derrocada do grupo.

Empresas do setor automotivo encabeçam os esforços do banco na busca por novos investidores no Porto do Açu, no município de São João da Barra, no Rio. A avaliação é que, com 70% dos investimentos já prontos, o porto pode ser concluído com financiamento do banco, já com novos empreendedores.

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A fabricante chinesa de caminhões Foton Motors, que anunciou no início do mês o projeto de uma montadora no Rio, tendo como opções as localidades de Seropédica ou Itatiaia, no Rio, pode ter o alvo desviado para o Açu. Com condições diferenciadas de financiamento, outras duas empresas automobilísticas estariam sendo sondadas. Outro setor atraente é o da indústria farmacêutica. Já houve tentativas infrutíferas com representantes da indústria de alimentos e de eletrodomésticos da linha branca.

Antes da fase mais profunda da crise do grupo X, a área técnica do BNDES estava avaliando um empréstimo de longo prazo para o porto, que teve sua análise suspensa até a definição da situação do empreendimento. O empréstimo-ponte de R$ 518 milhões - liberado em duas parcelas, a última em dezembro de 2012 -, que fez parte desse pacote, vence em setembro, para quando o banco esperava a aprovar o financiamento definitivo.

Há um ano, em seu relatório de resultados, a LLX informava que o investimento total estimado para o Superporto do Açu, considerando o acordo para a instalação da Unidade de Construção Naval da OSX, totaliza R$ 3,8 bilhões, dos quais R$ 974 milhões para a LLX Minas-Rio e R$ 2,8 bilhões para a LLX Açu.

No BNDES, o Porto do Açu é tido como “ativo bom” no grupo X. Mas o projeto, concebido como um polo industrial e não apenas uma zona portuária, tem sofrido com os revezes de Eike. A intenção é só retomar o programa com a certeza de que as áreas serão ocupadas por empreendimentos. “O Porto do Açu vai sair sozinho. Não precisa de incentivos”, argumenta o secretário estadual de Desenvolvimento, Julio Bueno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As cidades de Moreno e Escada, situados na Zona da Mara de Pernambuco, terão os seus Planos Diretores revisados. Desenvolvidos através dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o fórum de lançamento dos Planos será nesta quinta-feira (18), a partir das 10h, na Faculdade de Escada (FAESC) e às 17h, na Câmara municipal de Moreno. Na ocasião será constituído o Conselho Gestor do Plano, com membros do executivo municipal e da sociedade civil de cada município.

O objetivo desta primeira etapa é convocar a população e o poder executivo a participarem do processo de elaboração das propostas do Plano. As ações vão acontecer durante oito meses com a coordenação da Agência Condepe/Fidem, que dará apoio técnico e financeiro para a execução dos trabalhos que serão desenvolvidos com o suporte da empresa Gênesis Consultoria e Assessoria, responsável pela preparação do documento. 

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O Plano Diretor é um instrumento normativo e estratégico da política de desenvolvimento urbano que tem como objetivo a ação dos agentes públicos e privados que trabalham para a função social e propriedade. Ele tem como segmento o desenvolvimento de ordenação do município como padrões de urbanização, referencial para o desempenho dos serviços urbanos, parâmetros de equilíbrio ambiental e entre outros.

A ação faz parte das ações do no Programa Especial de Controle Urbano e Ambiental do Território Estratégico de Suape que apresenta como eixos básicos a elaboração/revisão dos Instrumentos Legais, que permite a gestão territorial eficaz, visando uma cidade ordenada e sustentável. Os Planos Diretores dos municípios de Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém também estão em fase de revisão.

CALENDÁRIO DE LANÇAMENTO:

Município: Escada

Dia: 18/07

Horário: 10h

Local: Faculdade de Escada (FAESEC), Rua Cel. Antônio Marques, nº 67, Centro - Escada /PE

Município: Moreno

Dia: 18/07

Horário: 17h

Local: Câmara Municipal de Moreno. Av. Dr. Sofrônio Portela, 3665, Moreno/PE 

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