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O Ministério da Educação (MEC) quer agilizar o reconhecimento do diploma de estudantes que fizeram graduação na França. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a área de engenharia é uma das prioridades.

“Os franceses demandam um padrão de certificação para o diploma, a exemplo do que Portugal e Espanha pediram. Vamos fazer uma comissão da Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], com as universidades francesas para debater o assunto”, informou o ministro, durante o evento Diálogo de Alto Nível Brasil-França.

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Atualmente, a França é o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do Programa Ciência sem Fronteiras e já recebeu 4,8 mil estudantes, dos quais 2.226 ainda se encontram naquele país. A maioria é da área de engenharia.

Segundo Mercadante, o MEC também estuda a inclusão do francês e de outros idiomas na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Se houver um volume significativo de estudantes para que seja mais uma opção [de língua estrangeira], poderemos ampliar não só para o francês, estamos estudando outras possibilidades. Porque nos interessa ter, como segunda opção linguística, além do inglês e do espanhol, outras possibilidades, como o mandarim, o alemão."

Durante a visita do presidente francês, François Hollande, foram assinados diversos acordos na área educacional. Entre eles, o que prevê o aumento do número de bolsas de mestrado profissional do Ciência sem Fronteiras, por meio da recepção, no ano que vem, de 500 bolsistas brasileiros, e até 500 bolsistas brasileiros suplementares a partir de 2015.

O governo brasileiro também assinou memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores altamente experientes, na universidade francesa Sorbonne.

O presidente François Hollande destacou que a França é o terceiro país que mais recebe estudantes do exterior. Segundo Hollande, o país pretende acolher mais 10 mil estudantes brasileiros no próximo ano. “A França considera que receber estudantes de todo mundo é um investimento, não um favor, uma caridade”, afirmou.

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, abriu hoje (17) um seminário que discute propostas para ampliar a cooperação acadêmica e científica entre o Brasil e os países da União Europeia. Segundo o ministro, mais da metade dos brasileiros participantes do Programa Ciência sem Fronteiras estão em países europeus.

"Temos 53 mil bolsistas e pouco mais da metade deles, 26.910, são bolsistas para a União Europeia. Isoladamente, os Estados Unidos são o primeiro país [de destino dos bolsistas] mas, se olharmos o conjunto dos países da União Europeia, é o nosso principal destino”, disse Mercadante.

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O ministro informou que a França, o Reino Unido, a Alemanha, Portugal e a Espanha são os principais destinos dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras na Europa.

O seminário Mobilidade, Internacionalização e Inovação reúne, hoje e amanhã (18), em Brasília, representantes das agências brasileiras de fomento à cooperação acadêmica e científica e da União Europeia. Entre os temas debatidos estão o reconhecimento e o credenciamento de instituições de educação superior e experiências de pesquisa, ensino e inovação.

A seleção de bolsista para a Cátedra Capes/Universidade de Brown – Professor Visitante Sênior nos EUA encerra as candidaturas nesta segunda-feira (14), pela internet. Fruto de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de Brown, com sede na cidade de Providence, Estados Unidos, o processo seletivo pretende incentivar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e americanos.

Segundo a Capes, está prevista a concessão de uma bolsa por ano acadêmico da Universidade de Brown, com previsão de início para o mês de setembro do próximo ano. Os selecionados ficarão na instituição de ensino por até 12 meses.

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A previsão de divulgação do resultado preliminar é para o mês de novembro deste ano, já em dezembro será divulgado o resultado final. Os candidatos aprovados receberão bolsa mensal de 5 mil dólares, entre outros benefícios. Outras informações sobre a oportunidade podem ser conseguidas no edital da seleção ou pelo e-mail brown@capes.gov.br.

 

 

Uma nova modalidade de cursos de mestrado profissional do programa Ciência sem Fronteiras foi anunciada nesta quinta-feira (3), pelo Ministério da Educação (MEC). A iniciativa disponibiliza bolsas a estudantes universitários brasileiros em instituições de ensino do exterior.

De acordo com o MEC, diferentemente do mestrado acadêmico, os novos cursos são direcionados para o mercado de trabalho. A duração da qualificação é de um a dois anos, com o oferecimento de mil vagas em instituições dos Estados Unidos, já no próximo ano.

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A previsão de publicação do edital é para o mês de novembro e o início das atividades dos bolsistas está previsto para o segundo semestre de 2014. Engenharias e demais áreas tecnológicas, computação e tecnologia da informação, tecnologia aeroespacial, petróleo, gás, carvão mineral, energia, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais são as áreas contempladas pela modalidade.

Durante o anúncio do mestrado profissional, em Brasília, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, também divulgou informações sobre o novo edital do programa. O documento será lançado no dia 14 deste mês, com bolsas para 19 países.

 

 

 

 

 

 

Alunos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) podem perder o segundo semestre de aulas no Brasil porque a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão que administra as bolsas, não quer antecipar o retorno deles - mesmo com aulas já finalizadas. A reportagem apurou que mais de 440 estudantes estão nessa situação.

O número de bolsistas representa 40% dos beneficiados pelo programa no Reino Unido, onde o problema ocorre. Todos esses alunos chegaram ao país em setembro de 2012.

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A Capes diz que 100 casos chegaram à instituição e "estão sendo solucionados". Mas não é isso que os estudantes relataram à reportagem. Em pelo menos dez casos, estudantes que pediram a mudança foram ignorados. Em caso de retorno antes do previsto, eles teriam de devolver os valores recebidos.

Aluna de Engenharia Mecânica da USP, Larissa Ihara, de 23 anos, iniciou as conversas com a Capes para a alteração antes de embarcar para o Reino Unido. "Em todas as respostas, eles são intransigentes em negar", diz ela, em Newcastle. "Ninguém está pedindo para voltar sem concluir as atividades. Não faz sentido um programa educacional prejudicar os alunos."

Depois de várias tentativas com a Capes, Maurício Azevedo, de 20 anos, recebeu a última resposta negativa no início do mês. "Minhas aulas começam no Brasil em agosto, mas a volta está prevista para setembro. Mesmo que a universidade abone, não consigo acompanhar o curso", diz ele, aluno de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - está com bolsa na Queen Mary, em Londres. O CsF é uma das apostas do governo federal em educação e pesquisa. A meta é enviar 101 mil estudantes e pesquisadores para o exterior até 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já está disponível o edital que vai selecionar bolsistas para ministrar aulas, realizar pesquisas e desenvolver atividades de orientação técnica e científica em renomadas instituições de ensino superior nos Estados Unidos. A seleção ocorre no âmbito do programa Professor/Pesquisador Visitante nos EUA.

De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o intuito do programa é destacar, no ambiente universitário e de pesquisa dos EUA, a atuação de cientistas brasileiros em inúmeras áreas do conhecimento. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de julho, por meio da página virtual da Capes, em português. Também deve ser preenchido o formulário de inscrição da Comissão Fulbright, em inglês.

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A divulgação do resultado está prevista até o mês de setembro deste ano. Ao todo, serão concedidas até 25 bolsas, com duração de três a quatro meses. Os trabalhos iniciarão e terminarão no próximo ano, com saídas no início do Spring Term ou Fall Term da instituição anfitriã nos Estados Unidos.

Ainda segundo a Capes, os aprovados receberão mensalidade no valor de 2.300 dólares, com valor adicional de 400 dólares no caso de cidade de alto culto, além de auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta, a critério da Capes, auxílio pesquisa mensal no valor de 1.500 dólares; auxílio instalação, pago em parcela única, no valor de 1.500 dólares; e seguro saúde.

Outros detalhes informativos sobre o programa podem ser conseguidos pelo telefone (61) 3248-8605 ou pelos e-mails pv2014@fulbright.org.br (Comissão Fulbright) e fulbright@capes.gov.br (Capes).

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nessa quarta-feira (24) o cancelamento do edital do programa Ciência sem Fronteiras para Portugal. As universidades portuguesas serão suspensas esse semestre do programa. Segundo o ministro, a intenção é que os candidatos aperfeiçoem ou aprendam uma segunda língua. "Os estudantes têm que enfrentar o desafio da segunda língua. Por isso todos foram convidados a migrar para outros países".

No início de março, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) havia anunciado que os estudantes inscritos para bolsas de estudos em Portugal poderiam  transferir as inscrições para os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália, o Canadá, a França, a Alemanha, a Itália ou para a Irlanda. Segundo a autarquia, foram 9.691 candidatos que apresentaram pontuação acima de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), qualificação condizente com os critérios do programa. A justificativa foi de que "não é viável alocar esse elevado número de estudantes nas instituições portuguesas".

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O governo decidiu fechar as vagas. De acordo com balanço do ministério da Educação (MEC), 600 estudantes ainda não efetuaram a transferência. Eles terão o prazo aproximado de 10 dias para escolher um outro país de destino ou desistir da participação. "Como vão para outros países, eles terão cursos de outro idioma, isso tem que ser planejado antecipadamente, eles devem decidir o mais rápido possível", disse o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.

Mercadante anunciou também nesta quarta-feira, a aprovação de 17.282 bolsas para o programa. A lista dos estudantes contemplados será divulgada no site da Capes e do CNPq. Além dessas bolsas, serão concedidas ainda neste semestre bolsas de estudos para editais que ainda estão abertos e para os 600 estudantes que escolheram Portugal com destino. Ao todo, diz o ministro, o Ciência sem Fronteiras atingirá o patamar de 41.133 bolsas, sem contar com os editais que serão lançados no segundo semestre.

A meta para 2013 é conceder 45 mil bolsas. "O problema não é a meta. A demanda é alta e o potencial dos estudantes é alto. Estamos em abril e praticamente já cumprimos a meta", diz Mercadante. "Temos excelentes alunos nas escolas públicas, que vão muito bem no Enem, mas que não tiveram a oportunidade de viajar e conhecer uma segunda língua. Não vamos deixá-los para trás. O programa veio para incluir quem tem talento, é para todos e a língua é um obstáculo que pode ser superado. Por isso todos terão que desenvolver um segundo idioma, isso é uma meta do programa".

O ministro esclareceu também que estudantes que participam de outros programas de intercâmbio, como o Programa Conjunto de Bolsas para realização de Doutorado Integral, Doutorado Sanduíche e Duplo Doutorado na República Federal da Alemanha (Capes/DAAD/CNPq), nas áreas contempladas pelo Ciência sem Fronteiras podem ser incluídos no programa. "Não há sentido ter dois programas concorrentes. Os próprios estudantes querem ir para o Ciência sem Fronteiras, as exigências são as mesmas de outros editais, mas as condições são melhores".

A transferência, de acordo com o ministro, possibilita a abertura de mais recursos que podem ser usados em programas que contemplem a área de humanidades - que não está incluída no Ciência sem Fronteiras.

O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniors ao Brasil. A meta é qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015. O programa oferece bolsas nas seguintes áreas prioritárias: ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde.

O governo federal lança hoje (17) o Portal Estágios e Empregos para bolsistas e ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras. Na página serão listadas as vagas de estágios e empregos no setor privado destinados aos perfis de mão de obra altamente qualificada. O banco de dados será consolidado com empresas parceiras.

Segundo o portal do Ciências sem Fronteiras, a página pretende auxiliar na aproximação do meio empresarial com o ambiente de pesquisa e desenvolvimento e com a própria comunidade cientifica e tecnológica.

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Além do portal, outras medidas serão anunciadas. Uma delas é o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras. Nele serão divulgadas as principais informações sobre as bolsas já implementadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Serão disponibilizados também na página a quantidade e as modalidades de bolsas, os países de destino dos bolsistas, as instituições de origem, a distribuição das bolsas por gênero, entre outros.

Ainda segundo divulgado no portal do programa, o governo apresenta amanhã a nova modalidade de graduação: Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico no Exterior. A bolsa será para estágios e cursos voltados para o aperfeiçoamento de especialistas, tecnólogos e efetivo técnico-científico.

Dos 2.587 bolsistas do programa Ciência Sem Fronteira (CsF) que já estão em Portugal - o segundo principal destino do programa -, quase 70% foram para universidades consideradas mais fracas que as principais instituições brasileiras ranqueadas pelo SCImago, reconhecido grupo de pesquisa internacional que classifica os melhores locais para se estudar na América Latina, Portugal e Espanha.

A situação - que preocupa os gestores do programa e custa aos cofres públicos R$ 48 milhões por ano - fez com que o governo federal agisse. Na sexta-feira, cerca de 9,7 mil candidatos ao intercâmbio em Portugal foram notificados pelo CsF sobre a possibilidade de trocarem de país.

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Para chegar aos números, o Estado cruzou as informações sobre a quantidade de bolsas implementadas até janeiro de 2013 com o atual ranking ibero-americano da SCImago - reconhecido grupo de pesquisa internacional que classificou as melhores universidades da América Latina, Portugal e Espanha. Foram considerados índices de qualidade da produção científica e internacionalização dos pesquisadores.

Com base no prestigioso ranking QS World University, quando se compara o curso de Engenharia Civil da UFRJ com o da Universidade de Coimbra - que recebe a maior quantidade de brasileiros -, a instituição do Brasil se sai melhor.

No próprio site da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), umas das administradora do programa, nenhuma universidade portuguesa é sequer listada como referência na seleção de melhores instituições europeias, muito menos na relação das mais destacadas em Engenharia e Tecnologia, área prioritária para o programa."Não que as elas não tenham critério nem parâmetros de aceitação de alunos. Mas a demanda por uma universidade de ponta americana, como Stanford e Harvard é certamente maior", diz Lampreia.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), também gestor do programa, diz que busca parcerias com as melhores universidades "disponíveis". O CNPq informa ainda que o Ministério da Educação está desenvolvendo o programa Inglês sem Fronteiras para aumentar o número de bolsistas enviados para EUA, Canadá, Austrália e Grã-Bretanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta quarta-feira (6), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o resultado final da seleção de bolsistas que irão ministrar aulas, realizar pesquisas e desenvolver atividades de orientação técnica e científica em renomadas instituições de ensino superior nos Estados Unidos. O processo seletivo ocorreu através do programa Professor/Pesquisador Visitante nos EUA, aprovando 25 pesquisadores em diversas áreas do conhecimento.

A ideia da ação é destacar, no contexto universitário e de pesquisa dos Estados Unidos, a atuação de cientistas brasileiros em diversas áreas do conhecimento. Além disso, a ação visa promover o mais alto nível de aproximação, diálogo e aprofundamento no conhecimento mútuo das respectivas culturas e sociedades.

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Segundo a Capes, os selecionados serão beneficiados com mensalidades no valor de US$ 2.100, bem como deslocamento ou passagem aérea de ida e volta, a critério da Capes, auxílio pesquisa mensal no valor de US$ 1.500; auxílio instalação, pago em parcela única, no valor de US$ 1.500; e seguro saúde. O período de duração da bolsa é de três anos ou quatros meses, a depender do tipo de pesquisa.

Outras informações sobre a seleção podem ser conseguidas pelo telefone (61) 3248-8604 ou pelos e-mails rejania@fulbright.org.br e fulbright@capes.gov.br.  

Brasil e França assinam na tarde desta terça-feira (11), em Brasília, um memorando de entendimento entre os ministérios brasileiros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o Ministério do Ensino Superior e da Pesquisa da República da França. A ideia é ampliar, através do programa Ciência sem Fronteiras, a oferta de bolsas para brasileiros que almejam estudar em terras francesas.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o documento visa que, nos próximos três anos, a França receba dois mil estudantes brasileiros, de doutorado e pós-doutorado, nas modalidades doutorado-sanduíche, doutorado pleno e estágio pós-doutoral. Porém, as condições de envio e recepção dos bolsistas ainda serão formuladas pelas agências de cooperação das duas nações.

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Ainda segundo o MEC, atualmente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) possui oito programas de cooperação com a França. O país europeu, ao lado dos Estados Unidos, é a nação que tem o maior número de bolsistas do Brasil.

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou que, nesta terça-feira (4), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, encontra-se com quatro estudantes brasileiros que cursam graduação na Universidade de Salamanca, na Espanha.

Segundo o MEC, os jovens são de famílias de baixa renda e participam do Programa de Estudos Superiores do Ministério de Educação (MEC) e Universidade de Salamanca (ProUni-Salamanca). O encontro é uma das atividades da viagem de Mercadante para a 72ª reunião do conselho diretivo da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), nesta quarta-feira (5).

De acordo com informações do MEC, o ProUni-Salamanca faz com que dez alunos brasileiros de baixa renda, selecionados através do Programa Universidade para Todos (ProUni), consigam cursar a graduação completa na universidade espanhola, em que as bolsas são financiadas pelo Banco Santander.

Na primeira edição do programa, no ano de 2010, receberam indicação estudantes das áreas de farmácia, engenharia química, de informática e civil, pedagogia, matemática e comunicação social. Em 2011, foram indicados alunos de ciências biológicas, matemática, engenharia e física; este ano, de matemática, química e física.

A Universidade de Salamanca foi fundada no ano de 1218. A instituição é a mais antiga da Península Ibérica e uma das mais tradicionais da Europa. Ela possui mais de 35 mil alunos.

Começou hoje (26), no campus Piedade da Universidade Gama Filho, na zona norte do Rio de Janeiro, o 2º Encontro de Alunos Cotistas e Bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni).

O objetivo, segundo o diretor da União Nacional dos Estudantes no Estado do Rio de Janeiro (UNE-RJ), Édson Santana, é informar o movimento estudantil sobre as reivindicações que serão encaminhadas ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Por exemplo, a criação de uma bolsa auxílio, como o bolsa-alimentação, para todos os estudantes do ProUni.”

O encontro defende também o estabelecimento de um ProUni para a pós-graduação, “para que os estudantes continuem estudando”. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, são beneficiados pelas políticas públicas de educação cerca de 3,1 mil estudantes universitários.

A primeira edição do encontro ocorreu em 2008, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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