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Fruto de uma pesquisa de quatro anos na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), mais conhecida como Bom Pastor, a exposição fotográfica 'Ovelhas', da fotógrafa e jornalista pernambucana Priscila Urpia, retrata através de um olhar humanizado o dia a dia das reeducandas que vivem na unidade prisional. Depois de ser exibida na própria colônia penal, as fotos agora ficarão expostas na Casa da Cultura Luiz Gonzaga, centro do Recife. A abertura da exposição está marcada para esta quinta-feira (13), às 18h.

A mostra conta com fotos exibidas em 2014 no ensaio ‘As ovelhas’, já na exposição ‘Ovelhas’, além das 24 fotografias, o espectador terá acesso a relatos em áudio de algumas detentas e audiodescrição integral das imagens expostas permitindo o acesso a pessoas com deficiência visual. 

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A exposição tem a curadoria do fotógrafo Elvio Luiz dos Santos e é incentivado pelo Funcultura/Fundarpe, além de contar com o apoio institucional da Secretaria de Ressocialização do Estado de Pernambuco (SERES), Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco, da Fundarpe, e da Casa da Cultura Luiz Gonzaga. Entre as cidades que já receberam ‘Ovelhas’, estão João Pessoa, Taquaritinga do Norte, São Paulo e Olinda.

Serviço

Exposição fotográfica ‘Ovelhas’

14 a 31 de dezembro | Segunda a sexta das 9h às 19h; Sábados das 9h às 18h; Domingos das 9h às 14h

Casa da Cultura Luiz Gonzaga (Rua Floriano Peixoto, 141 - Santo Antônio)

Entrada gratuita

Informações: (81) 3184 3152

Mulheres infratoras da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), mais conhecida popularmente como Bom Pastor são retratadas na exposição fotográfica "Ovelhas" da fotógrafa e jornalista Priscila Urpia. A mostra, que conta com fotografias realizadas na unidade prisional, será apresentada para as reeducandas nesta quinta-feira (29) a partir das 14h. A curadoria é do fotógrafo Elvio Luiz dos Santos.

Em sua primeira exposição individual, a artista evidencia um olhar humano sobre as mulheres que fazem do cárcere uma oportunidade de recomeço. Resultado de três anos de pesquisa no Bom Pastor, a iniciativa já rendeu um ensaio fotográfico intitulado "As Ovelhas", no ano de 2014. Na exposição "Ovelhas", além das 24 imagens, o expectador também tem acesso a relatos em áudio de algumas mulheres em conflito com a lei.

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"O ser feminino desempenha vários papéis sociais, como o de esposa, mãe, trabalhadora, cidadã, entre outros. Qualquer atitude que infrinja esses padrões sociais de comportamento e civis é condenada. Algumas mulheres quando decidem enveredar pelo mundo do crime acabam desafiando esses padrões de conduta moral, sendo assim desconfiguradas à condição social e moral de cidadã", detalha a pernambucana sobre sua experiência com as reeducandas da CPFR.

Sobre a escolha da Colônia Penal Feminina do Recife ser o primeiro local a receber a exposição, Priscila Urpia ressalta que o projeto é também de autoria das mulheres retratadas na mostra. "Sempre foi um desejo meu de trazer primeiro a exposição para elas, que trabalharam junto comigo para que este projeto acontecesse. Elas são a parte mais importante da mostra e precisam ser vistas nas imagens, acredito que esta é uma das responsabilidades com a fotografia", ressalta.

A exposição fotográfica "Ovelhas" conta com incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco e com o apoio institucional da Secretaria de Ressocialização do Estado de Pernambuco (SERES), Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo de Pernambuco e da Usina Cultural Energisa (Grupo Energisa). Entre as cidades que já receberam a exposição, estão João Pessoa (PB), Taquaritinga do Norte (PE), São Paulo (SP) e Olinda (PE).

Serviço

Exposição fotográfica "Ovelhas" na Colônia Penal Feminina do Recife

Quinta-feira (29) | 14h

Rua Bom Pastor, 1407 - Bairro da Iputinga

Informações: (81) 99617-6008/(81) 98840-9930

*Da assessoria de imprensa

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Alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Instituto Bom Pastor estiveram em contato com conhecimentos artísticos durante visita ao Museu da Universidade da Amazônia (UNAMA), na última sexta-feira (17). Os alunos dão início ao projeto de visitação de escolas particulares e estaduais ao Museu da UNAMA.

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O aluno do último ano do ensino médio João Victor Moreira passeou pela galeria e olhava de perto as técnicas de pinturas de alguns quadros de artistas nacionais e regionais que estão expostos no museu. “Eu nunca tinha visitado um museu antes, e está sendo muito incrível porque é a minha primeira vez aqui e eu sou apaixonado por arte, meu objetivo é seguir carreira na área das artes”, contou o aluno.

A professora de Artes Visuais da UNAMA, e idealizadora do projeto, Simone Moura, guiou cerca de 80 alunos pelos corredores do museu, propondo reflexões sobre imagens, pinturas e esculturas. “A visitação ao museu é uma forma de serem implementadas as possibilidades de conexão da escola com a universidade, fazendo um trabalho de incentivo à leitura de imagem”, explicou a professora.

Com a proposta de aproximar a comunidade em torno do campus Ananindeua, o museu tem o objetivo de difundir a arte não só para os alunos do ensino fundamental e médio. “O Museu de Artes da UNAMA tem a proposta de aproximação com o entorno, as escolas que fazem parte da comunidade, e principalmente de uma forma de aproximar o público em geral com a arte”, afirmou Simone.

A coordenadora de projetos do Instituto Bom Pastor, Clemilda Andrade, disse que a proposta de visitação é de extrema importância para que jovens que nunca tiveram contato com obras de artes possam receber esse tipo de conhecimento. “Nós sempre dizemos que esse momento é muito importante. Arte não é só cultura, ela é conhecimento, esse que muitas vezes é omitido para a sociedade. O aluno que trabalha a arte também trabalha seu conhecimento sobre o ser humano”, enfatizou a coordenadora.

O cotidiano das mulheres da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR) é mote para a exposição Ovelhas, da fotógrafa e jornalista pernambucana Priscila Urpia. A mostra fica em cartaz até o dia 18 de fevereiro, na Usina Cultural energisa, em João Pessoa, Paraíba.

Ovelhas mostra um pouco do dia a dia das reeducandas que vivem na penitenciária mais conhecida como Bom Pastor. A exposição conta com 24 fotos, resultado de três anos de pesquisa. Os visitantes poderão, também, ter acesso a relatos em áudio de algumas dessas mulheres. O projeto tem curadoria do fotógrafo Elvio Luiz dos Santos e conta com audiodescrição integral das imagens expostas, para o acesso dos deficientes visuais.

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Serviço

Ovelhas

Até 18 de fevereiro

Segunda a sexta | 7h30 às 20h

Sábado e domingo | 13h30 às 17h30

Usina Cultural Energisa - galeria Alexandre Filho (Rua João Bernardo de Albuquerque, 243 - Tambiá - João Pessoa - PB)

Gratuito

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Estrela precisa correr. São dois policiais com armas apontadas para ela, que só queria passar um final de semana em família na Praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho. A esposa e a sobrinha divertem-se na cozinha, invadida pelos oficiais. Uma rápida busca acontece e 17 papelotes de maconha são encontrados. “Quer dizer que você não sabia o que sua tia fazia? Pois eu vou levar você”, afirma um dos policiais, que acaba algemando as duas mulheres. A cena é interpretada no Pátio da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, pelas próprias reeducandas. No elenco, Danila Patrícia, Junior Marlley e a própria Geisiane Galdino, conhecida pelas colegas de detenção como Estrela. 

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Estrela escolheu interpretar a cena da detenção de sua esposa e da sobrinha. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

O teatro foi uma das oficinas artísticas oferecidas pela Rede Madalenas, através do 5º Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), às reeducandas do Bom Pastor. Apesar de bom desempenho, as alunas não surpreenderam a professora e atriz Isabel Freitas. “O resultado foi muito positivo, mas as atuações não me impressionam, pois elas estão falando do lugar que vivenciam, que é a situação opressora de privação de liberdade. Isso traz solidão, abandono e tristeza, mas ao mesmo tempo elas estão resistindo”, comenta.

Estrela, localizada pela polícia um dia após a prisão da sobrinha e de sua esposa, explica como surgiu a ideia da peça. “A gente estava combinando como seria o teatro, aí surgiu a ideia de mostrar a história da prisão da minha sobrinha, porque aqui tem muita gente inocente. Ela acreditava tanto na polícia que vivia dizendo que quem fazia as coisas certas não pagava, mas paga”. Para a reeducanda, o teatro foi uma oportunidade de dividir suas angústias com as companheiras de detenção. “O que passa no dia dia dia é isso, vejo muito. Fico chateada, porque não tem como resolver, a justiça da terra é cega”, completa. 

Para Junior Marlley, arte proporciona maior integração entre reeducandas. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Se tivesse oportunidade, a Estrela do Bom Pastor gostaria de brilhar nos palcos ou na cozinha. “Queria atividades assim todos os dias. Gosto de teatro, mas também seria cozinheira. Vou parar, porque se eu retornar ao crime, não volto mais para um presídio, mas para dentro de um caixão. Chega uma hora que Deus se cansa”, finaliza. Em cena com a amiga, o reeducando Junior Marlley, que prefere se identificar com seu nome social, acredita que as dinâmicas artísticas são capazes de abrandar a dureza dos dias na cadeia. “Achei muito divertido. A gente acabou falando mais uns com os outros. Tinham pessoas que a gente nem conhecia e agora passam pelo corredor e cumprimentam”, coloca.       

“O marrom, minha cor”

Cravada na perna esquerda, Danila Patrícia, de apenas 22 anos, carrega a ferida que determinou seu destino. Nascida em Benguela, na Angola, ela precisou viajar para Portugal com apenas cinco anos de idade, acompanhada pela mãe. “Muito cedo, tive um problema na perna e acabei por ser operada. Um primeiro médico disse que estava tudo bem e me mandou ir para casa. Passada uma semana, em outro plantão, um segundo profissional disse que eu tinha que ser imediatamente operada, pois meu joelho tinha acumulado líquido”, lembra. A segunda operação, contudo, estaria longe de solucionar os problemas da jovem. “Dentro do bloco cirúrgico, peguei uma infecção bacteriana no fêmur, pois a ferida não tinha fechado. Desde então, já fiz 28 cirurgias na região, mas ainda tenho ferros e parafusos dentro do osso que precisam ser retirados”, lamenta. 

Danila cantou para as colegas sua versão de canção portuguesa. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

O entra e sai de placas, ferros, dentre outros aparelhos, causaram um encurtamento de dez centímetros na perna direita de Danila, devido ao qual a jovem passou a sofrer de escoliose. Quando soube da existência de dois quilos de haxixe em sua mala, no Aeroporto de Lisboa, a angolana viu uma possibilidade de se livrar do sofrimento que a acompanhou por toda vida. “Uma amiga aproveitou que eu vinha para cá (Recife) e me pediu para trazer uma mala. Eu não sabia que tinha droga, ela só me avisou quando a mala já estava no avião e eu já tinha feito check-in. Eu passei um ano juntando dinheiro para a viagem e achei que o dinheiro poderia me ajudar com uma cirurgia muito cara”, lembra.

Reeducandas compatilham experiências através da arte. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Técnica em turismo e apaixonada por viagens, Danila não conseguiu concretizar seus planos. No fundo da mala, que carregava itens eletrônicos para serem vendidos em solo brasileiro, a polícia encontrou a droga. Danila foi, então, detida no Aeroporto dos Guararapes, encaminhada para o Bom Pastor e separada, pela primeira vez, de sua mãe. “Ela veio para o Recife e me visita todo domingo”, afirma. 

Na Colônia Penal Feminina, a técnica em turismo virou cantora e compositora. “Eu gosto de cantar, mas nunca fiz aulas de canto. Mudei a letra da música ‘Dama’, do grupo português ‘Os Dama’. Era romântica, mas minha letra fala de minha mãe, pois não sei o que vou dar a ela. Quem canta seus males espanta”, afirma. 

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Letra da versão composta por Danila Patrícia da música "Dama":

“Eu nao sei o que te hei de dar

Ne te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem

Só que já me esqueci 

Entao olha só te quero a ti

Eu sei de alguém 

por demais envergonhada

Que por ser desajeitada

nunca foi capaz de falar

Mas logo hoje vi

o tempo que perdi

Sabes que esse alguém sou eu

E agora vou te contar”

Na plateia, Maiara Daine Gomes conhece bem a dor da ausência materna. Em reclusão há um ano e um mês, a reeducanda se emocionou ao lembrar da família enquanto pintava. “Me lembrei de um quadro que tinha na casa da minha mãe e tentei fazer parecido. Ganhei ele num sorteio de um teatro de Campina Grande, aos 12 anos de idade”, conta. 

Daiane exibe sua pintura feita durante oficinas na penitenciária. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens) 

Sem estudo em artes plásticas, sua única experiência com arte até então havia sido a de confeccionar quadros e porta-trecos. “Vim de Campina Grande aos 12 anos de idade e comecei a vender o que fazia nos sinais. Depois me juntei com quem não presta e fui fazer coisa ruim, mas estou aqui arrependida, para pagar pelos meus atos. Eu gosto de trabalhar”, comenta.

Com aparência de pintura abstrata, o trabalho de Daine chamou a atenção de funcionários e colegas de detenção da penitenciária. “Melei os dedos, cada um de uma cor e fui pintando. Eu pintei o preto para falar sobre luto. O verde, esperança. Azul, o céu. Vermelho, amor. O marrom, minha cor”, conclui. 

Após a preocupação da população quanto a possíveis falhas na estrutura do elevado do Bom Pastor, na Avenida Caxangá, operários trabalhavam no local, neste sábado (2), para inclusão de chapas de aço na parte das vigas. Trabalhadores da obra apenas se resumiram a dizer que foram “determinados a colocar as chapas de aço” e não informaram o motivo. 

Por conta, principalmente, do desabamento de um viaduto em construção, no início do mês de julho, em Belo Horizonte, os recifenses questionaram sobre algumas vigas que pareciam começar a ceder no elevado da Caxangá. Diversas fotos do local foram intensamente divulgadas pelas redes sociais e um sentimento de temor começou a ser compartilhado por quem passava no local.

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Através de uma nota de esclarecimento, a Secretaria das Cidades afirmou que, de acordo com o parecer do engenheiro calculista responsável pelo projeto de estruturas, as peças metálicas servem para melhor fixar as longarinas e evitar o tombamento das mesmas. Segundo a nota, as cargas do elevado são diretamente transferidas da laje para as longarinas, em seguida para as vigas de apoio, pilares e, por fim, para as fundações.

O texto conclui afirmando que a peça “não compromete a estabilidade do elevado”. Neste sábado, a equipe de reportagem do LeiaJá tentou entrar em contato com a assessoria da Secretaria das Cidades, para explicar que tipo de intervenção está sendo feito no viaduto, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. 

O programa “Nenhuma Pernambucana sem documento” irá promover a regularidade civil das apenadas, através da emissão de documentos como certidão de nascimento, carteira de trabalho, identidade e fotografias 3x4. A ação é desenvolvida pela Secretaria da Mulher (SecMulher) e além de facilitar o acesso à cidadania de mulheres de cinco unidades prisionais femininas pernambucanas, fará uma oficina com o tema Gênero, Violência e Cidadania.

Nesta terça-feira (22), as técnicas da SecMulher estiveram na cadeira pública de Verdejante, sertão do estado, e na sexta-feira (25) irão para a unidade de Petrolina, também no interior de Pernambuco. A iniciativa já ocorreu na Colônia Penal Feminina do Recife – Bom Pastor, na Unidade Prisional Feminina de Abreu e Lima e na Colônia Penal Feminina do município de Buíque, no Agreste.

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Os cursos realizados pela secretaria abordam a importância de se retirar os documentos para a garantia dos direitos das mulheres e sua autonomia social, econômica e política. A temática de gênero envolverá questões do enfrentamento das desigualdades entre homens e mulheres, assim como a violência sexista e suas motivações.

A gerente de fortalecimento sociopolítico da Secretaria da Mulher, Karine Farias, explica a finalidade do programa. "O objetivo é sensibilizar para a necessidade da documentação como condição de cidadania as detentas", disse. O programa é desenvolvido desde 2007 pela secretaria em parceria com os órgãos governamentais.

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Ao som dos atabaques e tambores tocados pelo grupo de reeducandas do Bom Pastor, Colônia Penitenciária Feminina localizada em Iputinga, o Recife foi a primeira cidade brasileira a realizar uma união homossexual dentro de unidades prisionais.

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Ao todo, foram 14 casais gays e heterossexuais que participaram da cerimônia, que iniciou às 18h desta quinta-feira (24). “Vamos ampliar esse direito”, contou o secretário executivo de ressocialização, Romero Teixeira, que também compareceu ao casamento coletivo. Com o apoio da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado, a cerimônia contou com a presença de representantes do candomblé, da igreja católica, além da diretora do presídio, Alana Couto, e a representante e idealizadora das reeducandas, Priscila Teixeira. 

“Elas que me procuraram para perguntar se seria possível realizar a cerimônia. Com isso, nós atendemos ao pedido e a cinco meses a gente vem acompanhando cada uma delas, politicamente e psicossocialmente, através de psicólogos e assistentes sociais, para que não pensem que o casamento é apenas uma festa, e sim, que saibam também que existem implicações resultantes da união civil”, explicou Alana Couto. Segundo a diretora, no início do processo existiam, ao todo, 35 casais, que foram desistindo com o passar do tempo, finalizando nos 14 que concretizaram a cerimônia nesta quinta.

A emoção e a ansiedade tomaram conta da noite. “Está sendo lindo, eu acho que a sociedade está nos vendo com outros olhos, porque antigamente nos éramos muito discriminadas, mas o governo nos apoiou e, hoje, estamos casadas”, contou uma das noivas, Ana Paula Teixeira, de 29 anos. 

A união entre casais do mesmo sexo foi legalizada em 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que inclui os mesmos direitos dos casais heterossexuais. “A única preocupação que temos é com a sociedade, apesar de estarmos lutando pelos nossos direitos”, enfatizou a reeducanda Argentina de Jesus, que está presa há cinco meses, que não quis revelar o motivo de sua prisão por ser hoje ser "um dia de festa". “Tenho orgulho de ser gay e luto pelo meu direito. Eu quero respeito, acima de tudo sou um ser humano, então mereço ser respeitada como tal. Hoje em dia nós somos acobertados pela lei porque a homofobia é crime e dá cadeia também”, defendeu.

A ocasião também contou com a ornamentação confeccionadas pelas reeducandas, que participaram de uma oficina de artesanato no presídio.

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Treze casais homossexuais vão se casar hoje (24) em uma cerimônia realizada na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. O Recife é a primeira cidade brasileira que realiza uma união homossexual dentro de unidades prisionais. A celebração será oficializada às 18h.

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, incluindo os mesmos direitos e deveres do casamento heterossexual.

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Na cerimônia, os casais entrarão ao som de atabaque tocados pelo grupo de reeducandas do Bom Pastor. A decoração também ficará por conta das reeducandas da oficina de artesanato.



 

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (27), a prisão de duas mulheres acusadas de tentativa de estelionato. Iracema Batista da Silva, de 23 anos, e Viviane Guedes da Silva, 37,utilizavam documentos falsificados para obter cartões de grandes lojas do Recife e efetuavam compras nos estabelecimentos. Segundo o delegado adjunto da Delegacia de Repressão ao Estelionato, Marcelo Guerra, a dupla agia na capital pernambucana há aproximadamente dois meses.

A prisão ocorreu na última sexta-feira (23) dentro de uma loja no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. As mulheres tentavam trocar utensílios domésticos adquiridos numa primeira investida, quando foram descobertas. “Há cerca de dez dias elas efetuaram uma compra de mais de R$ 1 mil numa filial desta mesma rede. Posteriormente, voltaram para trocar o produto e os funcionários do supermercado, que já estavam desconfiados, acionaram a polícia”, afirmou o delegado.

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Com a dupla a polícia apreendeu uma vasta documentação falsificada, como cédulas de identidade, cartões de credito e débitos, todos obtidos de maneira ilegal. Após prestarem depoimento, elas foram autuadas por uso de documento falso e tentativa de estelionato, sendo recolhidas na Colônia Penal Feminina do Recife – Bom Pastor. A pena para este tipo de crime, inafiançável, varia entre um a cinco anos.

 

Nesta quinta-feira (8), data em que se comemora Dia Internacional da Mulher, várias atividades serão realizadas entre as reeducandas da Colônia Penal Feminina do Recife - Bom Pastor - localizada no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife. 

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) elaborou uma programação especial para o grupo. Dentre as atrações, está a exibição de filmes, atendimento jurídico, corte de cabelo, oficinas de beleza, ações preventivas e sorteio de brindes.

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Teste rápido para HIV será realizado nas principais unidades prisionais de Pernambuco. A atividade acontecerá na próxima quinta-feira (1º), nos Presídios Anibal Bruno e na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. Serão realizados 100 testes em cada presídio. O objetivo é detectar e oferecer tratamento aos detentos e detentas que forem detectados com o vírus.

A primeira unidade a ser atendida pelos profissionais será o presídio masculino, a partir das 9h e segue até o meio dia. Além da testagem, será realizada palestra educativa para a prevenção às DSTs e distribuição de panfletos informativos. O evento contará com flebotomistas, aconselhadores, cadastradores e palestrantes, além dos próprios agentes de saúde penitenciários. 

Na próxima quarta-feira (30) será a vez da testagem rápida na unidade prisional feminina também no horário das 9h às 12h. O resultado de cada um dos exames sai em meia hora e para os casos positivos, o encaminhamento ao tratamento na rede municipal.

A ação faz parte da programação do Dia Mundial de Luta Contra a Aids e é organizado pela Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Ela conta com a parceria do Núcleo de Apoio aos Portadores de Hepatites.

A atividade acontece pela primeira vez em unidades prisionais do Recife.

Serviço:
Acessibilidade ao diagnóstico do HIV e Hepatite C para os(as) detentos(as) nos principais presídios da cidade do Recife
Data: 28/11/2011 – Presídio Masculino Anibal Bruno e
30/11/2011 – Presídio Feminino Bom Pastor
Hora: 09h às 12h

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