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A cidade de Botucatu-SP, que recebeu vacinação em massa contra a Covid-19 em maio e agosto do ano passado, não tem nenhum dos seus moradores internado em unidade de terapia intensiva (UTI) nos hospitais do município. Apesar de os pacientes não estarem desenvolvendo a doença de forma grave, a cidade encerrou a última semana com 1.919 casos confirmados de covid-19, um recorde desde o início da pandemia.

No último pico de casos no município, ocorrido no dia 12 de junho de 2021, a cidade registrou 988 casos semanais. Neste período, a Botucatu chegou a ter 38 pacientes em leitos de UTI. De acordo com a prefeitura, a queda nas internações em UTI é resultado da grande cobertura vacinal no município. Na terça-feira (18), a cidade registrou 100 mil pessoas vacinadas com a dose de reforço. O número equivale a cerca de 70% de toda a população.

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Com duas doses do imunizante, o município chega a 90,95% da população imunizada, sendo o com maior cobertura vacinal do estado de São Paulo, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes.

“Embora o grande número de casos, devido à característica da nova variante Ômicron, não vemos esse aumento refletido nas internações e nas mortes. Isso demonstra a eficiência da vacina e a importância de cada botucatuense que ainda não se imunizou procurar o quanto antes um posto de saúde. Iniciamos nesta semana a vacinação das crianças de 5 a 11 anos de idade e queremos o quanto antes proteger todas elas”, destacou o secretário Municipal de Saúde, André Spadaro.

A vacinação em massa no município é parte de um projeto de verificação de efetividade do imunizante AstraZeneca que está sendo conduzido pelo Ministério da Saúde e a prefeitura de Botucatu, junto com a Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o laboratório AstraZeneca, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Bill e Melinda Gates.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, abriu a campanha de vacinação em massa contra a covid-19 na população de Botucatu, no interior de São Paulo, neste domingo, 16, e prometeu imunizar todo o Brasil contra o coronavírus até o fim deste ano. "Nós vemos um cenário de muita esperança em termos vacina para imunizar a população brasileira maior de 18 anos até o final do ano", disse.

Ao ser questionado sobre falhas na distribuição, ele afirmou que o País não estoca vacinas e todas as doses que chegam são distribuídas. "Há carência de vacina em todo mundo, mas o Brasil já é o quinto país no mundo que mais aplicou vacinas", comentou.

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Queiroga citou o contrato assinado com a Pfizer para o fornecimento de 100 milhões de doses até o fim do ano e disse que a carência de vacina é mundial. "É importante passar uma mensagem positiva para a população brasileira, não ficar nessa cantilena que tá faltando, tá faltando...", afirmou aos jornalistas.

Na presença de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que vão coordenar a pesquisa em Botucatu, Queiroga amenizou declaração dada na sexta-feira, 14, de que a paralisação da produção da vacina Coronavac pelo Instituto Butantan decorre de problema contratual e não diplomático com a China.

Segundo o Butantan, há dez mil litros do insumo parado na China, à espera de autorização para ser enviado ao Brasil, e a crise diplomática do governo com os chineses teria atrasado a liberação. "Esses contratos, do nosso ponto de vista, têm cláusulas um pouco rigorosas, mas mantemos uma boa relação com o Instituto Butantan que, aliás, está produzindo toda a vacina da nossa campanha contra a gripe."

O ministro disse que as relações diplomáticas com a China são boas e que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) está com dificuldade para entregar a vacina Covax contratada com o Brasil. "Essas vacinas já deveriam ter sido entregues."

Uso da máscara e distanciamento

Ao defender o uso de máscara e distanciamento social, ele foi lembrado por um jornalista que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem causado aglomeração e aparecido com frequência sem o protetor facial.

Queiroga disse que o presidente é um patriota e se preocupa com a população, por isso deu autonomia para o ministro.

Um grupo de manifestantes estendeu faixas de protesto em frente à Escola Cardoso de Almeida, no momento em que o ministro chegava para o evento, na região central de Botucatu. As faixas pediam "vacina para todos" e "fora genocida".

De acordo com o advogado do grupo, Caio Baggioni, o momento é de luto e não de festa. "Qual o significado de vacinar toda população de Botucatu, enquanto o país agoniza, com mais de 430 mil vidas perdidas e sem vacina para todos", questionou.

Botucatu será teste sobre efetividade da vacina de Oxford contra variantes

A vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 que já circulam na região e também os efeitos da imunização maciça em municípios vizinhos.

O Hospital das Clínicas da Unesp em Botucatu, com mais de 500 leitos, torna o município um polo de referência para as cidades vizinhas. A vacinação, não obrigatória, é exclusiva para moradores da cidade, com idades entre 18 e 60 anos - cerca de 80 mil pessoas.

A prefeitura de Botucatu mobilizou quase três mil pessoas em preparativos para realizar a vacinação em um só dia, como se fosse uma eleição.

Uma parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) permitiu que a mesma estrutura usada nas eleições fosse utilizada na vacinação em massa. Só a Justiça Eleitoral contribuiu com cerca de 900 voluntários, como a servidora Welen de Oliveira, de 33 anos, que coordenava a checagem de documentos na Escola Cardoso de Almeida.

"É uma satisfação estar aqui contribuindo com algo tão importante. Se não estivesse aqui, estaria com minha família, aproveitando este domingo ensolarado", disse ela.

Quando o ministro Marcelo Queiroga aplicou a primeira vacina na moradora Suzy Helena Crespan, de 58 anos, a vacinação tinha sido iniciada havia meia hora e já alcançara 2.200 pessoas.

A vacinação não é obrigatória. Os vacinados terão de receber a segunda dose até três meses após a primeira. Eles serão acompanhados pelos pesquisadores durante oito meses. O plano é realizar o sequenciamento genético dos casos positivos e verificar se a vacina é eficaz também contra outras cepas do vírus que já circulam em Botucatu.

O comparecimento aos postos de vacinação, que são os mesmos em que o eleitor vota nas eleições, era por faixa etária. Das 8 às 10h30, eram vacinados os moradores com idades entre 51 e 60 anos. De 15h30 às 18 horas, a vacinação seria encerrada com pessoas de 18 a 30 anos.

Quatro postos extras de votação atenderão os moradores que não votam em Botucatu e que precisam comprovar residência na cidade.

Conforme a prefeitura, os munícipes aptos a serem vacinados que não estavam na cidade neste domingo, ou que tomaram a vacina da gripe em período inferior a 15 dias, bem como aqueles que tiveram covid-19 até um mês antes, terão uma nova chance de imunização entre os dias 18 e 22 deste mês. Para isso, precisam preencher um cadastro no site da prefeitura até o dia 16.

O projeto envolve, além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, vinculado à Unesp, onde serão concentradas as pesquisas, a Universidade de Oxford e a Fundação Bill e Melinda Gates.

O cadastro e a vacinação terão auditoria realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A data de aplicação da segunda dose ainda será definida.

Um projeto do Ministério da Saúde prevê a vacinação em massa da população de Botucatu, no interior de São Paulo, com a vacina AstraZeneca, distribuída no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo é testar os efeitos da vacina quando aplicada em massa e sua eficácia contra novas cepas do coronavírus. A cidade tem 148 mil habitantes, segundo o IBGE, mas a vacinação deve atingir apenas os maiores de 18 anos, excluindo a população que já foi vacinada e os não vacináveis.

O estudo é semelhante ao que já foi realizado em Serrana, outra cidade do interior paulista, com a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, mas abrange uma população maior. As pesquisas serão acompanhadas pela Fiocruz e pela Universidade de Oxford, que desenvolveu o imunizante. O projeto envolve ainda a prefeitura de Botucatu e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), além da Fundação Gates, que apoia o desenvolvimento de vacinas em países em desenvolvimento.

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O estudo foi aprovado na noite de terça-feira, 27, pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e as doses da vacina serão doadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do governo federal. "Essa fase de estudos é justamente para avaliar a efetividade da vacina contra as possíveis variantes desse vírus. Então, nós vamos vacinar a população de Botucatu inteira. Essa pesquisa trará resposta acerca do que queremos saber sobre o uso da vacinação", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

De acordo com o infectologista Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, da Faculdade de Medicina de Botucatu, a vacinação deve começar em maio e a primeira dose será aplicada em 15 dias. "Descontados os menores de idade e os moradores já vacinados, vamos abranger cerca de 80 mil pessoas. A ideia é avaliar o impacto da vacinação nesse público e comparar com os grupos não vacinados." Um dos aspectos, segundo ele, é ver se a imunização dos adultos produz efeito sobre a população jovem não vacinada, sobretudo os adolescentes.

A cidade é polo regional e o Hospital das Clínicas atende pacientes de mais de 60 municípios, por isso serão feitas comparações também com esse público. A vacina da Fiocruz é aplicada em duas doses, a segunda três meses após a primeira aplicação. De acordo com o infectologista, durante estes três meses que antecedem a aplicação da segunda dose será possível saber se a primeira já é capaz de reduzir a circulação do vírus. O estudo inclui sequenciamentos genéticos do vírus e de novas cepas que já circulam na região.

A vacinação em massa implicará em uma grande mobilização na cidade, já que o plano é aplicar a primeira dose em 15 dias. A logística ficará a cargo da prefeitura. "Já fizemos isso em 2009, quando vacinamos toda a população, inclusive crianças, contra a febre amarela. Assim que chegar a vacina, que o Ministério da Saúde promete para o início de maio, em duas semanas, estarão todos vacinados", disse Fortaleza. O estudo terá duração de oito meses.

Um dos fatores que levaram à escolha de Botucatu para o projeto foi o envolvimento da população com as medidas contra a doença. A cidade já aplicou quase 100 mil testes para covid-19, índice duas vezes superior ao do Estado de São Paulo. "O grande diferencial desse projeto é o sequenciamento genético de todos os casos positivos, não só de uma amostragem. Assim, vamos saber exatamente qual é a cepa e avaliar qual a efetividade da vacina da AstraZeneca com relação a casos graves, internação, necessidade de ventilação mecânica e óbito", disse o secretário municipal de Saúde, André Spadaro.

Botucatu registrou 10.706 casos e 117 mortes pela covid-19 desde o início da pandemia. O índice de letalidade, de 1,60%, é o segundo menor do estado entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

Coronavac

No estudo clínico da Coronavac, coordenado pelo Instituto Butantan, 98% dos moradores de Serrana cadastrados receberam as duas doses, entre meados de fevereiro e o início de abril deste ano. A imunização atingiu 28,3 mil dos 45,6 mil habitantes, índice de 60% da população total. Os dados ainda estão em análise, já que os vacinados serão acompanhados durante um ano. Os números da covid-19 na cidade indicam queda na média móvel de casos positivos de 29 na primeira semana de março para 7 na semana de 19 a 25 de abril.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil paulista, prenderam um homem que acreditam ter envolvimento com o ataque a agências bancárias em Botucatu, no interior do Estado. O assalto levou terror à cidade após explosões e confronto com policiais na madrugada da quinta-feira (30). Um suspeito foi morto no dia do crime e dois policiais ficaram feridos.

Na terça-feira (4), o Deic informou que a prisão ocorreu em Sapopemba, zona leste da capital paulista.

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Com o suspeito, foram apreendidos R$ 21,1 mil e quadro cédulas que os policiais dizem apresentar sinais de chamuscamento. Isso seria um indício de que o dinheiro foi obtido por meio da explosão da agência em Botucatu.

No aparelho celular do suspeito, os policiais disseram que foi encontrado um mapa do deslocamento até a cidade situada a 230 quilômetros da capital.

A prisão foi realizada por policiais da 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Bancos).

"A equipe desenvolveu apurações sobre o crime de organização criminosa envolvendo a quadrilha que agiu em Botucatu. A análise de informações obtidas permitiu identificar um dos participantes do ataque. O cerco aconteceu na Rua Lírio da Paz", informou o Deic em nota à imprensa.

O homem foi autuado por organização criminosa.

A quadrilha que atacou três agências bancárias em Botucatu (SP) na madrugada da quinta-feira (30) usou, segundo a Polícia Civil, armamento de guerra na ação e é a mesma que promoveu ações semelhantes em outras duas cidades do interior paulista. Ainda segundo a polícia, foi recuperado R$ 1,7 milhão roubado do Banco do Brasil.

Um suspeito foi morto, mas a polícia vai ainda investigar se ele integrava o bando. Um familiar disse, durante registro de boletim de ocorrência da ação, que o rapaz - Ivan de Almeida, de 29 anos, morador de Botucatu - vivia sob um viaduto a 150 metros do cerco policial e não era ligado a assaltos a banco.

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Segundo o boletim de ocorrência, no entanto, ele estava com um fuzil e um colete a prova de balas quando foi atingido. Diante das contradições entre o registro policial e a versão da família, foi aberta uma apuração.

As apurações, segundo o delegado-assistente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) local, Geraldo Franco Pires, rastreiam o bando após análises periciais no material apreendido, em amostras de sangue e também impressões digitais. Já se sabe que foi usado em Botucatu o mesmo modo de operação dos ataques em Bauru, em setembro de 2018, e Ourinhos, em maio passado: envolvimento de cerca de 40 homens fortemente armados e uso de carros em chamas em acessos das cidades para atrapalhar a ação policial e facilitar a fuga. "É uma apuração que precisa de tempo, mas estamos mobilizados e já temos alguns nomes. Estamos também aguardando diversos laudos", disse Pires.

Fuzil e granadas

O dinheiro recuperado foi encontrado em dois carros abandonados por assaltantes. Foram apreendidos também oito carros de luxo blindados, a maioria da marca Land Rover, um fuzil antiaéreo .50, uma metralhadora 9mm, três granadas, 17 artefatos explosivos e um rádio comunicador.

A caça aos assaltantes mobilizou cerca de 200 policiais civis e militares, de batalhões especializados, da cidade e de municípios vizinhos. Dois policiais militares foram feridos levemente em confrontos na madrugada. Foram ao menos cinco tiroteios pela cidade.

O Banco do Brasil trabalha, desde ontem, para normalizar o atendimento em Botucatu e para que a agência consiga reabrir na semana que vem, ainda sem dia definido. A instituição não comenta sobre valores roubados. A reportagem aguarda uma manifestação da PM sobre a versão do familiar do suspeito morto.

A morte de Ivan de Almeida, segundo informa nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado, será investigada por delegacias especializadas, corregedorias de polícia e também informada ao Ministério Público Estadual, que acompanhará a tarefa. Esse tipo de medida, conforme o texto da SSP, é comum e determinado pela pasta sempre que aparecem casos de mortes decorrentes de intervenção policial.

A SSP não comentou as declarações de familiares - que dão a entender que Ivan era morador de rua e inocente. Também em nota, a secretaria informou que trabalha permanentemente para reduzir os casos de roubo a banco no Estado - e deu dados para dizer que tem conseguido. "O mês de junho deste ano não registrou nenhum caso e o semestre registrou o segundo menor número (14) de casos da série histórica, atrás apenas de igual período de 2019 (11 casos)".

A nota informa, ainda, que o trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar de São Paulo resultou, nos primeiros seis meses de 2020, na prisão de 14 criminosos envolvidos com essa prática e na apreensão de 43 fuzis utilizados nessas ações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bandidos fortemente armados explodiram agências bancárias na cidade de Botucatu (SP) em ação criminosa que teve início na noite de quarta-feira (29) e seguiu pela madrugada desta quinta-feira (30). Em publicações nas redes sociais, moradores relatam que as primeiras explosões foram ouvidas por volta das 23h30.

Imagens mostram que pessoas foram feitas reféns durante assalto a uma farmácia. Vídeos registram tiroteios em vários pontos da cidade. Publicações também mostram um caminhão em chamas na rodovia Marechal Rondon, impedindo a passagem de veículos em um dos acessos ao município. O fogo foi controlado ainda na madrugada.

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Em nota, a Prefeitura de Botucatu pede aos moradores que permaneçam em suas casas e "não procurem possíveis pontos danificados pela cidade, para que isso não coloque em risco a segurança de todos e não interfira no trabalho das forças de segurança". Não há ainda notícias sobre prisões de suspeitos.

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A correnteza abriu uma cratera na rodovia Marechal Rondon (SP-300), após chuvas intensas, na manhã desta segunda-feira (10) em Botucatu, interior de São Paulo. Um carro e um caminhão foram tragados pelo buraco e uma pessoa está desaparecida. Com apoio da Polícia Rodoviária, os bombeiros fazem buscas em um córrego da região. As duas pistas da rodovia estão totalmente interditadas nos dois sentidos, do km 236 ao km 240. A rodovia é uma das mais importantes do interior e o trânsito está sendo desviado para outras estradas.

Em Botucatu, o temporal destruiu estradas, pontes e casas. A ponte sobre o Rio Lavapés que liga o bairro Boa Vista ao Bairro Alto foi levada pela correnteza. As enxurradas foram tão intensas que um contêiner de aço usado para coleta de lixo foi parar sobre o capô de um carro. Ao menos 30 pessoas estavam desabrigadas. A prefeitura decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda ao governo estadual.

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O cantor Maurício Mattar, de 55 anos, sofreu um infarto no último domingo (15), em Bauru, São Paulo. O artista estava cumprindo a sua agenda profissional e deu entrada em um hospital da região.

Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do Jornal O dia, nesta segunda-feira (16) Maurício será transferido para o hospital de Botucatu em uma UTI Móvel, para ser decidido quais procedimentos serão realizados.

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O cantor está com um quadro de pressão instável, o que tem preocupado os médicos, mas, no geral, a saúde permanece estável.

Um menino de apenas 10 anos de idade foi flagrado dirigindo um carro ao lado de outro garoto de 7 anos em Botucatu, no interior paulista. Os dois foram abordados por guardas municipais na noite deste sábado, 18, após denúncias de que crianças teriam furtado um carro para passear.

Os meninos confirmaram o furto para dar uma volta pela cidade. Eles contaram ter encontrado o veículo, um Ford Fiesta, com a chave na ignição, na região central da cidade.

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O dono confirmou ter entrado em casa por alguns minutos e deixado a chave no carro. Mas os garotos estavam com várias chaves de veículos para tentar abrir a porta de algum outro carro. Eles dirigiram até serem abordados na rua Curuzu, a cerca de 3 quilômetros do local.

Segundo guardas municipais, a criança alegou que o carro era de seu pai, mas confessou o crime porque havia queixa de furto. O Conselho Tutelar teve de ser chamado e foi atrás dos pais das crianças, que terão de apresentá-las ao Juizado da Infância e da Juventude, responsável por definir o desfecho do caso.

Um técnico de enfermagem de Botucatu, no interior de São Paulo, resolveu fazer um presépio um tanto quanto inusitado: usou os seus cachorros de estimação como protagonistas. Toalhas, lençóis e um caixote compõem o cenário montado no último sábado (22) no quintal da casa de Alex Rosa de Assis.

Em entrevista ao G1, Alex contou que a ideia surgiu após ele e os amigos verem uma foto publicada no Reino Unido. “Durante a nossa conversa, meus amigos disseram que duvidavam que eu conseguisse fazer um presépio igual com os meus cachorros”, disse.

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Os animais foram colocados em ordem e em locais estratégicos para representar Maria, José, o menino Jesus e os três reis magos. “Os meus cachorros são bem tranquilos, mas fui dando petiscos para ficarem parados. Enquanto isso, meu amigo tirou as fotos”, conta o pai de Sophi, Bummer, Pretinha, Antonella, Mel e Ruby.

O Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está com uma exposição fotográfica sobre a vida dos seres vivos que habitam o mar. A mostra é gratuita e ficará aberta para a visita do público até o dia 31 de maio no Espaço IB, localizado em Botucatu, interior de São Paulo.

A exposição possui cerca de 40 imagens de peixes, águas-vivas, corais, moluscos e vermes marinhos que foram registradas por pesquisadores e parceiros do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP).

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Serviço:

Exposição fotográfica sobre a vida marinha

Endereço: Rua Professor Doutor Antonio Celso Wagner Zanin, 250, Botucatu, SP.

Quando: Durante todo o mês de maio, de segunda a sexta-feira das 8h às 22h30 e aos sábados das 8h às 12h.

Para mais informações ligue: 14 3880-0845.

Nove cachorros - cinco adultos e quatro filhotes - foram encontrados amarrados a um poste pelos pescoços, na manhã desta quinta-feira, 5, no bairro Lavapés, em Botucatu, no interior de São Paulo. Um dos animais não resistiu aos maus-tratos e acabou morrendo enforcado.

Um morador, que registrou o sofrimento dos animais, entrou em contato com o Corpo de Bombeiros. A equipe foi até o local e promoveu a soltura dos cães. Três deles, adultos, acabaram fugindo assim que se viram livres e não puderam ser contidos. Os outros foram entregues ao Centro de Zoonoses municipal.

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A prefeitura informou que os cães passaram por exames clínicos e serão colocados para adoção. O animal que morreu seria uma cachorra adulta, provavelmente a mãe dos filhotes. Conforme relato dos funcionários da Zoonoses, a coleira estava apertada demais e ela teria tentado se livrar, possivelmente para socorrer os filhotes, mas acabou se enforcando.

Os registros do caso foram encaminhados à Polícia Civil para a identificação do responsável pelos animais e apuração de eventual crime de maus-tratos. Até o início da tarde, a pessoa que amarrou e abandonou os animais não tinha sido encontrada. A polícia vai examinar imagens de câmeras de monitoramento instaladas nas proximidades.

Em nota, a prefeitura informou que realiza campanhas para conscientizar sobre a importância da posse responsável por parte de proprietários de animais domésticos no município.

Um vídeo que circula nas redes sociais tem causado a revolta dos internautas. As imagens mostram uma suposta pastora identificada como Zélia Ribeiro quebrando imagens de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil para os católicos.

O caso aconteceu em Botucatu, no interior de São Paulo. O internauta responsável pela publicação apagou o vídeo pouco depois da repercussão negativa, o que não impediu que as imagens se espalhassem.

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O vídeo exibe uma cerimônia que seria da Igreja Aliança com Deus/Ministério Bariri. A suposta pastora quebra imagens de Nossa Senhora Aparecida enquanto pessoas ao redor oram e celebram o feito.

“A gente não aceita outro Deus a não ser o Senhor”, diz a mulher em determinado momento. “Essas obras que foram feitas pelas mãos do inimigo agora estão sendo quebradas”, fala um homem. 

O Conselho dos Pastores de Botucatu já se manifestou dizendo ter sido um fato isolado, pedindo perdão aos católicos e reforçando não apoiar prática de intolerância religiosa. 

O ecônomo da catedral da Arquidiocese de Botucatu, padre Emerson Anizi, se disse surpreso com a manifestação de agressividade. “Nós sempre tivemos um bom diálogo com o conselho de pastores de denominações evangélicas. Acredito que foi uma atitude isolada de um fundamentalismo grosseiro”, comentou.

A pastora não foi localizada e os obreiros da igreja não quiseram se manifestar. O Código Penal brasileiro tipifica como crime “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”, com a pena de detenção de um mês a um ano ou multa. 

Com informações da Agência Estado

Um acidente, seguido de engavetamento com 14 veículos, causou a morte de uma pessoa, ferimentos em outras 10 e paralisou por três horas a pista interior-capital, na altura do km 258, da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na madrugada desta sexta-feira (4), em Botucatu, no interior de São Paulo.

O engavetamento teve início com o capotamento do GM/Corsa, placas CYF-3400, de São Manuel, dirigido por Fernando Rodrigo Franco, de 29 anos. O carro ficou capotado no meio da pista e o corpo do motorista, que morreu na hora, no canteiro central da rodovia. Para retirar o corpo e o carro, a Polícia Rodoviária interditou o trecho, nas proximidades de uma descida, próxima ao posto do pedágio de Botucatu.

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Enquanto esperavam, motoristas que aguardavam a conclusão do resgate, foram surpreendidos por um caminhão desgovernado, descendo a rodovia. Sem frear, o caminhão foi arrastando os carros e só parou ao bater em uma van com uma família que seguida de São Paulo para Avaí, na região de Bauru. Havia gente dentro e fora dos veículos, que tentaram se proteger da batida em sequência. "Ficamos com muito medo, achei que todos fôssemos morrer. Não tem explicação, foi como se você estivesse sentindo a morte perto de você", disse a professora Maria Angélica Alípio.

Para os policiais que atenderam a ocorrência, o acidente foi causado por negligência do motorista, que não obedeceu a sinalização que antecipava a interdição da pista e não reduziu a velocidade. O caminhão, da Transportadora Andradina, da cidade paulista do mesmo nome, era dirigido por Washington Luiz Pereira, que disse aos patrulheiros que não conseguiu frear o veículo. Com o engavetamento, a limpeza e liberação total do trecho da rodovia só foi possível por volta das 7h a manhã desta sexta-feira.

Uma nova espécie de cascudo descoberta em Botucatu, interior de São Paulo, está ameaçada de extinção por causa do turismo. O local de ocorrência do peixe, o Córrego Águas de Madalena, afluente do Rio Pardo, é muito frequentado por moradores da região por causa das cachoeiras.

O cascudo foi catalogado pela primeira vez há dois anos pelo pesquisador Fábio Roxo, do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu. Em homenagem à cidade, a espécie foi batizada de 'Neoplecostomus botucatu'. O Rio Pardo, que recebe as águas do córrego, é afluente da Bacia do Paranapanema.

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Em Botucatu, esses rios são muito procurados para lazer, pela ocorrência de belas cachoeiras, como a cascata Véu da Noiva. O próprio autor da descoberta alertou para o risco de desaparecimento do cascudo. "Como esse córrego é um local de recreação da população da cidade, o peixe está sujeito à poluição e à destruição de seu habitat pela interferência humana."

Esse cascudo habita cursos d'água de correnteza forte, ficando embaixo de pedras soltas ou lajes de pedra em cachoeira. Seu tamanho varia de 7,8 a 10 centímetros. Roxo descobriu também uma nova espécie de cascudo - a Hisonotus bocaiuva - há três anos em rios tributários da Bacia do São Francisco, em Bocaiuva (MG). A principal característica desse peixe é o tamanho diminuto - apenas dois centímetros de comprimento.

O governo de São Paulo divulgou nessa terça-feira (18), pelo quarto ano consecutivo, o ranking ambiental dos municípios paulistas. O levantamento, que depende de adesão voluntária das prefeituras, avalia o engajamento das cidades no ano que passou em áreas como tratamento de esgoto, lixo, recuperação de mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, poluição do ar e estrutura ambiental, entre outras.

Neste ano, dos 645 municípios do Estado, 371 enviaram as informações. Botucatu foi a primeira colocada, com nota 97,26.

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De acordo com Mauro Haddad, coordenador do Programa Município Verde Azul, que faz a avaliação, foi considerado o desempenho das cidades em torno de dez diretivas, num total de 76 ações. As informações são passadas pelas próprias prefeituras, mas depois a Secretaria de Meio Ambiente comprova os dados por amostragem de municípios, com visitação in loco.

Ele afirma que, apesar de a participação dos municípios ser voluntária, desde que o programa foi criado, em 2007, já foi possível elaborar uma série histórica de algumas dessas informações, o que permite fazer comparações. Em 2007, por exemplo, 45% dos municípios tratavam seu esgoto. Em 2012 já eram 55%. A meta do governo é chegar a 2020 com 100%.

Também houve melhora em áreas como a estrutura ambiental. "Quando começou, só 182 municípios tinham uma secretaria ou algum órgão voltado especificamente para os assuntos ambientais. Neste ano chegaram a 567, o que mostra que o assunto está ganhando atenção", diz.

A ideia de criar o programa foi incentivar os municípios a lidar com os problemas ambientais. Os que tiram nota maior que 80 recebem um certificado. o que confere prioridade na captação de recursos. Os 50 mais bem colocados recebem também equipamentos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um incêndio destruiu, na manhã desta segunda-feira, parte de um prédio da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, a 235 quilômetros de São Paulo. As chamas queimaram duas salas e um laboratório de pesquisas de produtos de origem animal. Em uma das salas, da vice-diretoria da faculdade, o fogo danificou documentos e um arquivo contendo pesquisas científicas de até trinta anos atrás. Parte desse acervo não pode mais ser recuperada.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou provavelmente após um curto-circuito nas instalações elétricas. No prédio atingido funcionava o Serviço de Inspeção de Alimentos e de Produtos de Origem Animal, cujas pesquisas serviam de base para a atuação de agentes da inspeção sanitária. O vice-diretor da Faculdade de Veterinária, José Paes de Almeida Nogueira Pinto, disse que muitos documentos importantes para a instituição foram consumidos pelo fogo. A sala ficou destruída: janelas envidraçadas explodiram e parte do telhado caiu. O vice-diretor acompanhou o combate às chamas, mas não conseguiu salvar o acervo.

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A faculdade não tinha aulas nesta segunda-feira por causa do feriado prolongado devido ao dia do trabalho, na terça-feira. No local, estavam apenas uma faxineira e o fiscal federal Jean Joaquim, do Ministério da Agricultura e Pecuária, que trabalha na unidade. Ele disse que o fogo se alastrou rapidamente e atingiu também a cozinha. Joaquim ainda tentou apagar as chamas com um extintor, mas havia risco de explosão dos botijões de gás. O Corpo de Bombeiros isolou a área. O fogo foi controlado no final da manhã, mas tudo ficou destruído.

Uma das salas atingidas tinha todo o material científico produzido por dois professores da universidade que pesquisavam a produção e a inspeção de alimentos de origem animal, como a carne, o leite e seus derivados. Havia ainda trabalhos de pesquisa em campo produzidos ao longo de três décadas. Os estudos mais recentes estavam em arquivos digitais e podem ser recuperados. Já as pesquisas mais antigas perderam-se. O vice-reitor informou que o prédio havia sido reformado recentemente e muitas instalações eram novas. As causas do incêndio serão investigadas pela Polícia Civil. A previsão é de que o laudo do Instituto de Criminalística (IC) fique pronto em duas semanas.

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