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Dia 21 de agosto de 2016. Após mais de duas semana respirando esportes, o Brasil e o mundo se despedem hoje dos Jogos Olímpicos do Rio. O maior evento esportivo do mundo aconteceu dois anos depois do principal torneio mundial de futebol, também sediado no país. O Portal LeiaJá ouviu torcedores e estes foram taxativos: a Olimpíada foi melhor que a Copa do Mundo de 2014.

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Para brasileiros que foram aos dois eventos, este último parece ter agradado muito mais. "Em relação à organização, já que tudo foi concentrado aqui no Rio, as Olimpíadas se mostraram muito melhor. Apesar de eu ser fã de futebol, preferi agora", afirmou o carioca Rafael Salles. O sentimento é compartilhado: dezenas de torcedores alegam que a cidade olímpica foi, de fato, satisfatória em 2016. 

Entre os pontos avaliados como melhores, vêm logo de cara a mobilidade oferecida. O sistema de BRTs e nova linha de metrô na capital fluminense foram elogiados por quem precisou ir até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, que fica a mais de 30 km do centro da cidade. 

Esquema de segurança reforçado também afastou dos turistas o temor com a violência urbana. "Nunca vi tanto policiamento no Rio. Realmente, está seguro andar nas ruas", avaliou o comerciante Ricardo Barros. Em pontos de maior concentração turística, como Lapa e Copacabana, viaturas sempre circundavam as ruas do entorno para tranquilizar a população. 

Apesar das filass em determinadas ocasiões, o acesso aos estádios e arenos também foi elogiado por quem participou da Rio 2016. Único ponto de comum reprovação foi em relação aos ingressos: a indisponibilidade de entradas com as notáveis arquibancadas vazias em algumas provas decepcionou a torcida.

"A new world". O slogan da Rio 2016 promete um mundo novo, um universo distinto daqueles que nós, brasileiros, estamos acostumados a ver. Apesar das notáveis melhorias na infra-estrutura da cidade olímpica, do lado de fora das arenas há um mundo antigo, bem conhecido da população e que, de tão comum, parece passar despercebido. A exclusão social salta aos olhos, mas ninguém vê.

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Durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, a equipe do Portal LeiaJá registrou personagens que, longe dos pódios e medalhas, tentam vencer as provas exigidas pela vida nas ruas. Anônimos, à margem do espírito olímpico, vagueiam entre turistas, ao redor dos estádios e nas calçadas.  

Na ânsia de registrar o momento histórico, com seus smartphones nas mãos, os torcedores posam em suas selfies e nem os percebem. São os invisíveis das Olimpíadas. Seja nas areias de Copacabana ou nas ruas de acesso ao Maracanã, lá estão eles, com sacos nas costas para recolher latinhas. E é com o lixo que têm mais contato, na busca de algo para comer ou o resto daquela cerveja quente jogada fora por algum gringo. 

Em frente a uma unidade do McDonalds, perto da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, dois invisíveis tentavam ser vistos. Pediam trocados, comida. Puxei assunto com o mais falante que, talvez desacostumado com um diálogo do tipo, mal soube responder minhas perguntas. "Tudo certo", "ajudam um pouco", "a polícia tá tranquila, não mexe com nós". Perguntou de onde eu era, elogiou Recife e se despediu com um "valeu". 

No Boulevard Olímpico, observam do chão a grande movimentação de pessoas na revitalizada área portuária do Rio. São seres humanos que não se enquadram àquela atmosfera de lazer, gritos de gol e abraços. Estão sujos e não têm camisetas da seleção para torcer pelo país. Será que cantam o hino? Será que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor?

 

Promover interatividade entre as diversas culturas que estão presentes nos jogos olímpicos. Esse é o objetivo das Casas dos Países. Trata-se de espaços de hospitalidade temáticos de cada nação, que fazem a promoção do país, da cultura, turismo, gastronomia e comércio, além de receber as comemorações das delegações.

Ao todo, são 52 casas (27 abertas ao público) em diversas áreas da cidade do Rio de Janeiro. Para quem não pôde conhecer ou não quer enfrentar filas, o LeiaJá mostra um pouco do que algumas casas têm a oferecer.

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Diante de tanta polêmica em torno das arenas vazias e da revenda de ingressos para as Olimpíadas, a comercialização ilícita dos tickets continua a acontecer no Rio de Janeiro. Nos arredores do Maracanã, a reportagem do Portal LeiaJá registrou diversos flagras de cambismo, antes e durante o jogo de futebol entre Brasil e Honduras. 

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Além de ingressos para a partida de futebol, vendidos com valores bem mais caros, boa parte das entradas vendidas era para os jogos de Vôlei, que seriam realizados no Maracanãzinho. Mesmo com voluntários e policiamento no local, os ''cambistas'' munidos de vários ingressos dialogavam com torcedores tranquilamente. 

Nesta terça-feira (16), a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu, no Complexo da Maré, grande quantidade de droga. Na embalagem, os mascotes dos Jogos Olímpicos 2016, Tom e Vinícius, personalizam os produtos ilícitos, vendidos a R$ 100.

Segundo a Polícia, a maconha apreendida foi resultado de uma operação realizada na Vila do João, parte do conjunto de favelas da Zona Norte onde uma viatura da Força Nacional foi metralhada, na semana passada, resultando na morte do soldado Hélio Andrade. Objetivo da ação é prender dois suspeitos de atirar nos agentes.

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A corporação não fala em retaliação ou vingança, mas as informações iniciais dão conta de que três suspeitos foram mortos (nenhum relacionado aos mandados de prisão em aberto). 

Esta é a terceira vez que a Polícia apreende drogas personalizadas com o símbolo da Rio 2016. Os outros casos aconteceram no próprio Complexo da Maré, em junho, e também na Lapa, no mês passado, onde cocaína era vendida com os arcos olímpicos na embalagem.

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Na saída do Maracanã, a decepção de quem torcia para a equipe favorita. Os torcedores brasileiros pareciam não acreditar na derrota da seleção feminina de Futebol, nesta terça-feira (16), contra a Suécia. Nos pênaltis, o sofrimento foi ainda maior. Os espectadores torceram até o último segundo, mas não foi desta vez. 

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"Perdeu a melhor equipe. Revanche é isso. A tristeza maior é por saber que as meninas mereciam muito esse ouro", lamentou a paulista Bruna Malvar, com os olhos ainda vermelhos de choro. Ela relembra, com pesar, a vitória de 5x1 do Brasil sobre esta mesma Suécia, na fase de grupos, há poucos dias. "Mesmo assim, o mérito é grande, porque elas não têm incentivo do governo. Elas já são campeãs", asseverou Bruna. 

Com os filhos no colo, a carioca Cintia Santos acredita que a seleção feminina não aproveitou as oportunidades que teve no jogo. "Jogou melhor, mas não soube aproveitar. Agora não podemos deixar de torcer (pelo bronze)".

Suecos fazem a festa

Em meio a uma multidão verde-amarela, quatro suecos fizeram mais barulho após o fim da disputa de pênaltis. Leana Johson, que está na terceira Olimpíada, descreveu o sentimento da vitória como fantástico. "Pegamos o finzinho do jogo, então foi sensacional". Sobre a final e uma possível medalha de ouro, a sueca foi cautelosa. "Vamos tentar fazer apenas uma boa partida". 

“O mundo não será feliz a não ser quando todos os homens tiverem alma de artista, isto é, quando todos tirarem prazer do seu trabalho”. A frase do escultor francês Auguste Rodin talvez seja o combustível de dezenas de artistas de rua que aproveitam o período das Olímpiadas para mostrar seus trabalhos e ganhar um trocado a mais, no Rio de Janeiro. 

Em frente aos armazéns da Região Portuária da cidade, onde acontecem as atividades do Boulevard Olímpico, estes profissionais da arte chamam a atenção de quem passa pelo local. Caracterizado como o palhaço Tiririca, Valdir da Silva garante que "é preciso ter fé, fazer o melhor e não focar no dinheiro". Segundo o morador de Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio, diariamente ele consegue entre R$ 400 e R$ 1 mil. "No primeiro dia, consegui até R$ 1800". 

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Com mais de 17 anos nas ruas, mostrando seu trabalho no Brasil e também no exterior, a artista Fernanda Machado faz sucesso com sua boneca Lilica. "Como tem poucas coisas específicas para as crianças, tem sido um sucesso", revela Fernanda, que faz parte do Coletivo Arte Pública. Animadora de festas infantis, Fernanda garante que, por dia, R$ 200 é a média conseguida no Boulevard Olímpico. 

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Além de artistas cênicos, músicos mostram seus trabalhos nas calçadas do local. Guitarristas, trompetistas e bandas inteiras fazem um som e animam o público presente no Boulevard. É o caso do Caboclinhas, trio de samba que toca há cinco anos nas ruas cariocas. Segundo a gaúcha Lizza Dias, idealizadora do projeto, é sempre um prazer mostrar o trabalho ao público. "Têm dias que é um pouco duro, mas outros em que encontramos pessoas maravilhosas. Aqui, nas Olimpíadas, o público tem sido super receptivo". 

Lizza diz que o trio, em quatro horas de apresentação, consegue arrecadar cerca de R$ 400. "Os brasileiros sempre contribuem mais que os gringos", garante a cantora. 

Com informações de Areli Quirino

“Eu não vim pra fazer dinheiro, vim pra conhecer mais a cidade”. Na principal área de lazer gratuito das Olimpíadas, cheia de atrações programadas para entreter o público que chega de todos os países do mundo, um grupo tem chamado atenção: os artesãos estrangeiros de rua.

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Peruanos, argentinos e colombianos vendem colares, brincos, pulseiras e anéis que produzem para sobreviver. Como o peruano Antônio Rueda, autor da fala usada no início da matéria. Para ele, que vive da arte que produz há 12 anos e veio ao Rio em “uma viagem inesperada”, estar trabalhando nas Olimpíadas é uma forma de conhecer mais sobre as diversas culturas.

É o que também pensa a argentina que se identificou como Florência, quando revela o que tem visto durante o tempo que está no Boulevard Olímpico. “Muita alegria e muita gente. Esse intercâmbio cultural tá muito legal”.

Porém, nem todos estão alegres com o trabalho desses profissionais informais. Alguns artesãos contaram com exclusividade ao Portal LeiaJá que, apesar de não estarem exercendo nenhuma atividade ilegal, eles são constantemente perseguidos pela organização do espaço.  “A fiscalização não gosta que a gente venda. Eles só não nos tiram à força porque têm medo do escândalo, por causa da quantidade de gente”, afirmou uma colombiana que não quis se identificar. 

 Outra colombiana, apelidada de Juanita, reforçou: “Estamos o ano todo [vendendo] aqui e nunca tivemos problema. Agora, só por causa das Olimpíadas, estão atrapalhando nosso trabalho. Parece que eles querem fazer uma limpeza”, lamentou.

Após alguns dias de muito frio, o sol finalmente resolveu aparecer na Cidade Maravilhosa para esquentar ainda mais o clima das Olimpíadas. A praia do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, está próxima aos locais onde são realizadas as provas de Vela, e atraiu muitos curiosos ao local.

Apesar de ser oficialmente o dia mais "odiado" da semana, esta segunda-feira ensolarada agradou principalmente aos turistas que puderam aproveitar a praia e curtir o calor brasileiro.

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O domingo (14) foi dia de pegar peso, sair embaixo de um sol escaldante e enfrentar a multidão. Tudo isso, com uma alegria imensa estampada nos rostos. O Dia dos Pais, no Rio de Janeiro, foi diferente. Em meio ao frisson dos Jogos Rio 2016, os papais olímpicos saíram com os filhotes para aproveitar o momento histórico. 

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"Esse aqui é minha vida. Então hoje está sendo um Dia dos Pais incrível. Ontem fomos ver o (Usain) Bolt e agora estamos aqui para aproveitar a data", afirmou o personal trainer Alan Dourado, que passeava com o filho no Porto Maravilha, na área central do Rio. 

Com o patinete da filha nas costas, o niteroiense Luiz Antônio garantiu que não poderia perder a experiência. "É uma oportunidade única e um ótimo local para aproveitar o Dia dos Pais. Está sendo maravilhoso". 

Bernardo, de apenas quatro anos, parecia registrar tudo com os olhos, ao lado do pai Felipe Lima. O carioca elogiou a organização dos Jogos, apesar de todos os problemas políticos. "Já que não fomos para as provas, achei que pelo menos ele tinha o direito de vir aqui e ter a experiência. Acho que, lá na frente, ele detestaria saber que tivemos Olimpíadas na nossa cidade e ele não viveu isso".

O clima nos Boulevards Olímpicos da Região Portuária é tranquilo, apesar da grande movimentação. Para os papais que desejarem estender até mais tarde, o Palco Encontros, na Praça Mauá, a banda Pretinho da Serra convida Zélia Duncan, Tia Surica e Mariene de Castro. No Palco Amanhã, a Festa Noturna - com seis horas de duração - agitará o Boulevard com muita música agitada.

 

Os olhos do mundo estão voltado para as provas olímpicas, mas por trás dos Jogos há pessoas comuns cuja atuação também é digna de medalha. A ONG Bicho Brother, de São Paulo, está no Rio de Janeiro para resgatar e proteger animais abandonados e em situação de risco, nas ruas da capital fluminense.

Contratada pelo Comitê Olímpico, a ONG é especializada em CED: captura, esterilização e devolução. Há também a participação da ONG britância World Animal Protection, que tem o mesmo objetivo da brasileira. Em duas semanas, a Bicho Brother resgatou mais de 100 gatos e cães perto do Maracanã.

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Segundo os representantes das organizações não governamentais, o Rio, como a maioria das metrópoles brasileiras, não tem uma política pública eficaz de controle e segurança para animais abandonados. Inclusive, este foi um dos motivos que levaram o Comitê Olímpico a contatar as ONGs.

Na tentativa de auxiliar os trabalhos, o Comitê disponibiliza um espaço para hospedagem dos bichos resgatados e, semanalmente, durante os Jogos Olímpicos, realizará feiras de adoções com o intuito de oferecer novos lares aos pets. 

Episódios de furtos têm exposto insegurança na Vila Olímpica, na Barra da Tijuca. Na manhã deste sábado (13), o Comitê Olímpico divulgou o roubo de cerca de R$ 20 mil do quarto de um atleta. Após revistas, um funcionário foi identificado portando o valor específico e foi detido. Mais tarde, outro caso de furto.

Segundo a Polícia Civil, uma jogadora francesa de handebol teve 50 euros furtados e uma jovem de 20 anos foi presa em flagrante. A mulher irá responder em liberade pela acusação, depois de ter sido encaminhada ao Juizado do Torcedor.

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Em entrevista ao G1, o diretor de comunicação do Comitê Olímpico, Mário Andrada, confirmou um maior rigor com a fiscalização no local de hospedagem dos atletas. "A segurança foi aumentada na Vila Olímpica. A justiça está trabalhando e não temos informações sobre a frequência dos furtos em relação a outros Jogos", garantiu Andrada. 

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No primeiro dia de funcionamento, a NBA House teve filas "quilométricas", com o tempo de espera de mais de uma hora para entrar no espaço. Localizado no armazém 6 do Porto Maravilha, no centro do Rio, o local é um deleite para os fãs de basquete e começou a receber o público nesta sexta-feira (12).

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Logo na entrada, os visitantes podem "tirar uma foto" com ídolos do maior basquete do mundo, de LeBron James a James Harden. Um espaço bem interativo disponibiliza a altura de alguns jogadores, bem como o tamanho das mãos e dos pés. Os fãs podem comparar com as suas e tirar fotos bem-humoradas.

Como não poderia faltar, há quadras improvisadas para o público arriscar cestas e enterradas. Partidas virtuais também podem ser realizadas, em espaço com videogames à disposição do público. Na lojinha oficial, camisas com nomes de equipes e jogadores famosos. Como tem sido de praxe na Rio 2016, preços ''salgados'': uma camiseta básica por R$ 99,90. 

Para quem só deseja apreciar, uma exposição mostra camisas de jogadores ilustres e uma réplica do trófeu da NBA Finals. A Casa ainda conta com um bar temático, com itens que remetem a um dos esportes mais badalados do mundo. 

A 600 metros da Praça Mauá, onde turistas e torcedores acompanham os Jogos nos telões do Boulevard Olímpico Porto Maravilha, um comum retrato urbano do Rio de Janeiro. Ambulantes correndo da polícia, tentando carregar consigo os produtos que estavam vendendo. A reportagem do Portal LeiaJá presenciou o famoso "rapa", enquanto passava pela Rua Miguel Couto, no centro da cidade.

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O momento foi de tensão, diante da ação truculenta da polícia que chegou quebrando e recolhendo os produtos encontrados pela frente. Os ambulantes conseguiram fugir e logo se formou um aglomerado de pessoas, curiosas para saber o que havia acontecido. Boa parte dos produtos apreendidos eram óculos falsificados. 

"Eles são assim mesmo. É isso o que eles fazem", exclamou uma senhora próximo ao local, fazendo referência negativa à ação dos policiais. Um idoso, indignado com a situação, começou a discutir com os policiais dizendo que "eles deveriam estar prendendo bandido e não perseguindo esses pais de família".

Por ser a capital olímpica da vez, acredita-se que a ação ostensiva no policiamento é, na verdade, uma tentativa de maquiar a realidade. Mostrando uma cidade "limpa" sem vestígios de comércios informais ilegais.

 

Após uma semana da abertura do Jogos Olímpicos, turistas estrangeiros são só sorrisos no Rio de Janeiro. O Portal LeiaJá conversou com alguns visitantes da cidade olímpica e constatou um elevado nível de satisfação entre os gringos.

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"Nós somos do Canadá e lá escutamos coisas bem diferentes do que estamos presenciando aqui. Até agora, a atmosfera tem sido incrível. E eu não peguei zika ainda", brincou Mike Charbonneau, que veio à capital fluminense com a mulher e os dois filhos. Para ele, que revelou o desejo de visitar vários pontos da cidade, "a segurança parece boa e a cidade parece limpa".

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Com um policiamento ostensivo nas ruas, principalmente nas proximidades de áreas olímpicas e pontos turísticos, a violência urbana carioca parece não ter descido dos morros e o medo tem sido apenas uma precaução. "Não vi nada que pudesse me deixar inseguro", afirmou Bernardo Romero, de Bogotá.

Ao lado dos sobrinhos Moisés e Salomão Romero, o colombiano afirmou que, até agora, todas as pessoas com quem teve oportunidade de conversar "foram muito amáveis". Ele elogia a paisagem natural do Rio e disse estar ansioso para acompanhar o que definiu como "o ponto máximo do esporte mundial". 

Além da insegurança, a questão da mobilidade - constante calo para os governantes das metrópoles brasileiras - também foi elogiada pelos gringos. O casal de argentinos Paolo e Patricia Verino rasgaram elogios à organização. "Tudo impecável, precisamos dizer isso. Muito, muito organizado. Pensamos que teríamos problemas, mas até agora não temos do que reclamar", assegurou Paolo. 

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Como se não bastasse a beleza do calçadão e o azul do mar, a praia de Copacabana está com mais um atrativo para os turistas de todo o mundo que estão na cidade. Os arcos olímpicos têm sido muito disputados e é ponto certo para se encontrar casais, famílias e amigos registrando o momento com selfies.  

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Instalado quase em frente ao Copacabana Palace, durante o período dos Jogos Olímpicos, os arcos oferecem uma chance para pessoas que não têm acesso às provas a se sentirem um pouco mais perto das Olimpíadas. A obra, assinada pela artista plástica Elisa Brasil, tem três metros de altura e foi produzido a partir de 200 kg de garrafas pets recicladas. 

Além de animar a torcida nas areais de Copacabana, as provas de Vôlei de Praia também rendem algumas das mais belas fotos dos Jogos Olímpicos. Confira, abaixo, uma seleção dos melhores momentos registrados até agora. Para saber tudo sobre os Jogos Olímpicos do Rio-2016, acesse nosso hotsite especial.

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Depois de um dia inteiro assistindo às diversas provas e andando pela (imensa) Cidade Olímpica, é natural que comece a bater aquela fome. Aqui, o público não tem muita escolha a não ser ceder aos valores exorbitantes da área de alimentação.

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Você pagaria, por exemplo, R$ 10 por um refrigerante de 600 ml? E R$ 13 por um cachorro-quente ridiculamente pequeno e com nada além do pão seco com uma salsicha? Talvez você ache um absurdo esses valores, mas saiba que são preços assim que o público desembolsa para se alimentar no Parque Olímpico.

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No local é permitida a entrada de comidas embaladas, mas não se pode acessar o local com bebida de nenhuma espécie. Caso a sede aperte, será necessário desembolsar no mínimo R$ 8 por uma garrafinha de água de 500 ml. Para que pretende passar o dia inteiro por aqui, terá duas opções: levar uma cesta de piquenique ou desembolsar os valores cobrados.

Como se pagar caro pela pouca comida não fosse transtorno suficiente, o pagamento só pode ser feito de duas maneiras: com dinheiro ou apenas no cartão com a bandeira do patrocinador do evento. Portanto, quem estiver pensando em consumir por aqui, é bom providenciar o cartão específico ou sacar o valor.

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Torcedores frustrados e calendário a ser refeito. Devido à chuva que atinge o Rio de Janeiro nesta quarta-feira (10), todas as partidas de tênis do período diurno, que seriam realizadas no Centro Olímpico de Tênis, foram canceladas. A confirmação só veio por volta das 16h. Jogadores de peso, como Rafael Nadal e Andy Murray, estariam em quadra. O clima impediu. 

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Com o desapontamento estampado no rosto, Eduardo Fonseca criticou a organização dos Jogos. “Só ficamos sabendo (do cancelamento) no boca a boca. A impressão que dá é que o pessoal adiou ao máximo o início da sessão, para começar ao menos um jogo, e não precisar realizar os reembolsos”. 

O paulista André Luiz Amorim chegou ao meio-dia e também “perdeu viagem”. “O Nadal ainda entrou em quadra, aqueceu, mas a chuva voltou a castigar. Cancelaram todos os jogos da manhã, não teve nenhuma partida”, afirmou. Segundo o torcedor, a informação é que, para quem comprou os ingressos pelo cartão, o estorno será automático. Quem pagou em dinheiro, precisará entrar no site das Olimpíadas e pedir o reembolso. 

Até a publicação desta matéria, as partidas do período noturno no Centro Olímpico de Tênis estavam mantidas pela organização. A previsão é que o clima melhore e as partidas sejam realizadas normalmente. 

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Uma confusão entre torcedores esquentou o clima da acirrada partida de tênis entre o argentino Juan Martin Del Potro e o português João Sousa. Dois homens, um com a camisa da Argentina, enquanto o outro, aparentemente, torcia a favor do português, iniciaram uma discussão, que culminou em agressão física de ambos os lados.

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Quando árbitro da partida percebeu a confusão, o jogo foi pausado. A torcida então, começou a exigir que os brigões fossem expulsos e, rapidamente, a polícia entrou em ação levando os dois torcedores para fora da quadra central.

A torcida brasileira deu um show de má educação e falta de espírito esportivo, vaiando e xingando Del Potro, por causa da sua nacionalidade. A torcida argentina que está no local também tem sido hostilizada a cada manifestação em apoio ao tenista.

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