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A Agência Antidoping do Japão revelou um caso incomum de doping nesta terça-feira. Yasuhiro Suzuki, da canoagem, foi suspenso por oito anos por ter provocado o doping de um rival no Campeonato Nacional do ano passado, disputado em setembro.

De acordo com a entidade, Suzuki admitiu que "batizou" uma bebida do compatriota Seiji Komatsu com esteroides anabolizantes, provocando o resultado positivo no teste realizado pelo rival nas semanas seguintes.

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A Federação de Canoagem do Japão iniciou a investigação quando Komatsu testou positivo, mas insistiu em negar qualquer consumo de substâncias proibidas. Durante a apuração do caso, Suzuki admitiu que colocou o esteroide, totalmente proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada) em uma bebida de Komatsu.

Trata-se do primeiro caso em que um atleta falha num teste antidoping por conta de contaminação deliberada, segundo a agência japonesa.

Yasuhiro Suzuki tem como um dos seus melhores resultados no caiaque a medalha de bronze obtida na prova K1 1000 metros nos Jogos Asiáticos de 2010.

O canoísta Diego Bichir, de 35 anos, encontrado morto após sair para remar no Canal de Bertioga, na última sexta-feira, foi vítima de afogamento, informa um laudo expedido nesta segunda-feira (2) pelo Instituto Médico Legal (IML) do Guarujá, no litoral de São Paulo.

Os peritos que examinaram o corpo do atleta não encontraram ferimentos que pudessem ter causado ou contribuído para a morte. O laudo foi encaminhado para a Polícia Civil de Bertioga, que investiga o caso. Uma das possibilidades é de que ele tenha sofrido um mal súbito e caído na água.

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Bichir fazia parte de uma equipe de remadores de canoa havaiana e participou do campeonato brasileiro da modalidade, neste ano, garantindo vaga para o Sul-Americano, que será realizado em Lima, no Peru, em novembro. Conforme amigos e familiares, ele estava treinando forte para a competição, em Bertioga, onde morava.

Na sexta à tarde, o atleta saiu sozinho com a canoa e remava pelo canal, quando não foi mais visto. A embarcação foi encontrada vazia, com os remos, próximo de uma colônia de férias. As buscas tiveram início logo em seguida. O corpo só foi localizado na manhã de domingo pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), num ponto do mar, próximo do Forte São João.

O velório e o sepultamento foram realizados nesta segunda, no Cemitério Municipal de Bertioga, em clima de muita comoção. Diego deixou um filho de seis anos. Uma prima, Adriane Bichir, disse que ele era apaixonado pelo filho e pelo esporte.

"Ele sempre foi muito querido pela família, pelos amigos, mas tinha muita energia e vivia o esporte. É difícil entender e aceitar o que aconteceu." Durante o sepultamento, colegas da equipe de canoa havaiana prestaram homenagem ao remador.

Mais um espaço legado dos Jogos Olímpicos foi liberado ao público. O Parque Radical de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi reaberto na quinta-feira (21). São 500 mil metros quadrados de área livre a céu aberto.

O espaço sediou competições de canoagem slalom e ciclismo mountain bike e BMX durante a Olimpíada. Com a reabertura, atletas de alto rendimento podem usar o local para o treinamento de preparação aos Jogos de Tóquio em 2020.

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Mas a população também pode usufruir o espaço para o lazer. A princípio, o Parque será aberto apenas aos domingos, mas a previsão é de que funcione também ao longo da semana. Para presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, Paulo Márcio, a reabertura do parque representa o fim de um ciclo de entrega do legado dos Jogos Rio 2016. 

“Eram os únicos dois equipamentos que faltavam ser entregues para a população aqui no Parque Radical. Agora a gente fecha todo esse ciclo de legado. Isso é importante para a população, para a sociedade e para o estado do Rio de Janeiro. A população vai poder aproveitar todo esse legado deixado pela Olimpíada, junto com o complexo de Deodoro, que é administrado pelo Exército, e com o nosso Parque Olímpico da Barra”, enumerou Paulo Márcio.

Uma britânica que descia o Amazonas em um caiaque foi assassinada perto do município de Coari, informaram as autoridades nesta terça-feira. Três suspeitos pelo crime, entre eles um adolescente, foram detidos.

Emma Kelty, de 43 anos, era diretora de escola na Inglaterra e fazia turismo de aventura, que incluiu parte do Polo Sul e agora descer o curso superior do rio Solimões até chegar em sua foz.

Usuária ativa das redes sociais, Kelty havia enviado seu último tuíte no dia 13 de setembro, perto de Coari, em que disse ter encontrado a "três lugares adoráveis", em contraste com seu tuíte anterior, no qual descreve ter visto de 30 a 50 homens "armados de rifles e flechas" em barcos.

A polícia foi mobilizada depois que uma empresa sinalizou que o localizador de emergência de Kelty havia sido ativado. Pouco depois, a roupa e o sapatos da turista foram encontrados na ilha Boeiro, onde ela havia acampado, a cerca de 360 km de Manaus.

Segundo as autoridades, um jovem de 17 anos confessou fazer parte de um grupo de sete pessoas que matou a britânica, roubando seus equipamentos eletrônicos e seu dinheiro.

"O adolescente informou que a britânica foi atingida por dois tiros de espingarda calibre 20, com o cano serrado, e depois os infratores jogaram o corpo da mulher no Rio Solimões", informou um comunicado policial.

O adolescente foi detido em Codajás, a aproximadamente 100 km de Coari, onde os suspeitos teriam tentado vender dois celulares, um tablet e uma câmera GoPro que pertenciam a Kelty.

Segundo a polícia, todos os suspeitos "já foram identificados". Os outros quatro suspeitos estão sendo procurados.

Os atletas paraenses Adilson Nascimento e Héricles Miranda conquistaram três medalhas no Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, disputado no início de setembro, nas águas do Parque Náutico Iguaçu, em Curitiba. A competição contou com mais de 470 participantes. Os dois têm apoio do programa Bolsa Talento, da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) do governo do Pará.

Natural de São Domingos do Capim, Adilson Nascimento, mais conhecido como Jatobá, conquistou duas medalhas de ouro nas distâncias 200 e 500 metros da classe K-4, a última sendo a prova mais disputada do campeonato. Antes da competição, Jatobá passou quatro meses em preparação no Centro de Treinamento Caxiense, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. "O período que passei em Caxias foi decisivo para conquistar o ouro, já que tínhamos todo o acompanhamento de técnicos e psicólogos, tudo que um atleta precisa para chegar ao pódio. Fico orgulhoso em ver que o município de São Domingos do Capim e o Estado do Pará estão muito bem representados", ressaltou Jatobá.

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Já o santareno Héricles Miranda conquistou o terceiro lugar também na prova de 500 metros da classe K-4, a mesma vencida por Jatobá. "Ela foi a prova mais importante. É onde estão reunidos vários atletas de todo o Brasil. É inédito poder trazer esta medalha para Santarém, mesmo sendo de bronze. Fico feliz pelo resultado. Agradeço à Seel pelo apoio e incentivo, isso é fundamental para todas as minhas vitórias", frisou Héricles Miranda.

O evento contou com provas de 1000m, 500m e 200m nas categorias infantil, menor, cadete, junior, sênior, máster e paracanoagem. Durante toda a competição, 122 campeões brasileiros foram definidos em mais de 300 provas disputadas. O campeonato teve a participação de atletas entre 9 e 62 anos, representando 41 associações de todo o Brasil.

Da assessoria de comunicação da Seel.

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Horas depois de comemorar a medalha de bronze no C1 1000 metros, neste sábado (26), Isaquias Queiroz estava de volta a água para percorrer novamente a mesma distância no Mundial de Canoagem Velocidade, em Racice, na República Checa. E ao lado de Erlon de Souza, ele se garantiu em mais uma final da competição, desta vez no C2 1000 metros.

Para irem à decisão, que acontecerá neste domingo (27) pela manhã, Isaquias e Erlon cruzaram a linha de chegada na primeira colocação da primeira semifinal do dia. Eles marcaram o tempo de 3min43s435, vencendo por menos de um segundo a disputa direta com os romenos Victor Mihalachi e Leonid Carp, que terminaram na segunda colocação da bateria.

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No Mundial, os brasileiros lutam para repetir o desempenho da Olimpíada do ano passado, no Rio, quando ficaram com a medalha de prata na disputa do C2 1000 metros. Nos Jogos, aliás, Isaquias foi um dos destaques da delegação brasileira ao terminar com três medalhas - conseguiu também prata no C1 1000 metros e bronze no C1 200 metros.

Ainda neste sábado, o Brasil faturou outra medalha em Racice. No KL3 200 metros, categoria para atletas paralímpicos, Caio Ribeiro de Carvalho ficou em segundo lugar na final e ficou com a prata. Ele cruzou a linha de chegada em 39s821, pouco atrás do ucraniano Serhii Yemelianov, ouro com 39s632.

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A canoagem paraense recebeu um grande incentivo. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) inaugurou em Santarém e em Oriximiná, no oeste paraense, o projeto Pará Aquático, que visa ao desenvolvimento da canoagem de velocidade, assim como a socialização e formação de adolescentes e jovens. Cada núcleo recebeu dez caiaques, dez remos, 12 coletes e três raias de 200 metros.

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"O Pará Aquático chega para não só formar novos atletas para a canoagem, mas também para o fortalecimento da cidadania por meio da prática esportiva. A implantação desses dois núcleos é com certeza um marco na modalidade dentro do Estado. Não canso de dizer que o esporte é vida, e ajudar na formação de nossos adolescentes é nossa missão", disse Renilce Nicodemos, titular da Seel.

Em Santarém, a execução do projeto ficará sob a supervisão do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiro Militar (GBM) do município, com o apoio da Associação Santarena de Canoagem e Ecologia (Ascae). As aulas ocorrerão no Iate Clube, às margens do Rio Tapajós, local de lançamento do projeto. O lugar foi escolhido por já possuir estrutura e ser propício à prática de esportes aquáticos. "Esse projeto possui um cunho social muito forte, ainda mais por trabalhar com adolescentes. É uma oportunidade de tirá-los da vulnerabilidade. Além, claro, de ser uma forma de descobrir novos talentos", afirmou o tenente coronel Luís Cláudio, comandante do 4º GBM.

Em Oriximiná, a prefeitura será a responsável pela gerência do núcleo. As aulas ocorrerão no mesmo lugar do lançamento, que ocorreu sábado, no lago do Iripixi. O local foi indicado por ser uma área de navegabilidade adequada à pratica da canoagem de velocidade, ou seja, possui menor fluxo de embarcações e menos ondulações. "É um privilégio ser um polo desse projeto. Temos um grande potencial natural a nosso favor, vamos utilizar os nossos rios para formar grandes atletas e cidadãos. Os oriximinaenses só têm a ganhar. Espero ver nossos adolescentes e jovens atletas fortalecendo o esporte do estado e trazendo várias conquistas", reiterou o prefeito de Oriximiná, Antônio Odinélio da Silva.

O Pará Aquático é totalmente gratuito e contempla adolescentes e jovens, de 13 a 18 anos, de ambos os sexos. No total, serão 80 alunos por núcleo. A Ana Beatriz Carvalho, 13 anos, frequenta o sétimo ano na Escola Municipal Santa Maria Goreth e pretende ser uma dessas alunas. "Quero trazer vitórias para o Pará. Vou me dedicar bastante para aprender e chegar nas grandes competições nacionais. Quero chegar no topo da canoagem de velocidade. Quero ser campeã", disse Ana Beatriz, de Oriximiná.

A Seel irá implantar o projeto em mais cinco municípios, ainda em 2017. No Marajó, Soure e Portel, no Xingu, em Senador José Porfírio, no Baixo Tocantins, em Abaetetuba, e na região do Rio Capim será em São Domingos do Capim. O Pará Aquático é originário do antigo projeto Navegar, que foi implantado no Pará em parceria com o Ministério do Esporte. Em 2017, a Seel reformulou o plano com o objetivo de massificar a prática esportiva e garantir a formação de novos atletas na modalidade que tem grande potencial de desenvolvimento, devido às condições hidrográficas favoráveis do Estado.

Informações da assessoria da Seel.

 

 

Dono de três medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, sendo duas de prata (C1 1000 metros e C2 1000 metros com Erlon de Souza) e uma de bronze (C1 200m), Isaquias Queiroz estreia nesta quinta-feira (24) no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, em Racice, na República Checa.

O baiano remará a classificatória do C1 masculino 1000m ao lado do dono da prata no último Mundial, o checo Martin Fuksa. O brasileiro precisa garantir a primeira posição na bateria para passar para a Final A, sem competir a semifinal.

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Se não houver surpresas, Isaquias deverá se encontrar na final com seu maior adversário, o alemão Sebastian Brendel, que é tricampeão olímpico. Ele desbancou o brasileiro em duas provas nos Jogos Olímpicos do Rio. Além disso, foi ouro no C1 1000m em Londres, em 2012.

Isaquias também vai competir no C2 1000m ao lado de Erlon de Souza, seu parceiro na Rio-2016. Em sua quarta participação em Mundiais, Isaquias soma seis medalhas (três de ouro e três bronze) das sete já conquistadas pelo time brasileiro.

Nesta quinta, estão marcadas também as disputas de C2 feminino 500m, K1 masculino 1000m e C1 Masculino 1000m. A primeira participação brasileira do dia é de Andrea Oliveira e Angela Silva, no C2 Feminino 500m. É o primeiro Mundial após a inclusão da prova no Programa Olímpico. Apenas a primeira embarcação garante uma vaga direta na final - do segundo ao sétimo lugar disputam a semifinal.

O dia também marca a estreia dos brasileiros no caiaque, com Vagner Souza, no K1 Masculino 1000m. Ele remará ao lado de dois medalhistas olímpicos: o russo Roman Anoshkin, bronze no Rio, e o checo Josef Dostál, prata nos Jogos do ano passado e também no Mundial.

PARACANOAGEM - No Mundial de Paracanoagem, realizado simultaneamente até sábado, o Brasil tenta ampliar seu status de potência mundial. Os brasileiros participantes são: Caio Ribeiro (bronze na Paralimpíada Rio-2016), Luís Carlos Cardoso, Igor Alex Tofalin, Debora Bnevides, Mari Santili e Adriana Azevedo.

Nesta quarta, foram realizadas as eliminatórias e semifinais das provas do caiaque, com brasileiros em todas as disputas, e as provas na canoa. O saldo do dia foi o tetracampeonato de Luís Carlos Cardoso no VL1, cinco classificações para Final A e uma Final B.

O canoísta brasileiro Isaquias Queiroz faturou mais uma medalha no Mundial de Canoagem Velocidade Júnior e Sub-23, em Pitesti, na Romênia. Neste domingo, ele conquistou a prata na prova do C1 200 metros sub-23. No sábado, o atleta havia levado o ouro na categoria C1 1000m.

"Eu estou feliz pelo resultado, pois foi o esperado. Hoje saí um pouco atrás e no final subi o máximo que eu podia, ficando com a medalha de prata. Na volta para casa continuo mantendo meu foco em agosto, quando teremos o mundial principal, sabendo que eu vim para cá para pegar o ritmo de competição. Vamos pra cima!", disse Isaquias.

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No sábado, o atleta de 23 anos faturou o ouro pela primeira vez neste Mundial, que, curiosamente, disputa pela última vez. No Rio de Janeiro, no ano passado, ele brilhou nos Jogos Olímpicos ao conquistar três medalhas - duas pratas e um bronze. Agora o desafio será o Mundial, adulto, na República Checa, em agosto.

Em outros resultados em Pitesti, neste domingo, Jacky Godmann foi o quarto colocado na final do C1 200m Júnior. E Marcos Scolaro, também no júnior, terminou em segundo lugar a final C do caiaque, também nos 200m.

No sub-23, Bruna Domingues ficou em sétimo lugar na final B do K1 200 metros e Gilmar Junior obteve a sétima posição na final C no K1 Masculino da mesma distância.

Um dos maiores destaques do Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro, Isaquias Queiroz faturou neste sábado (29) a medalha de ouro no Mundial de Canoagem Velocidade Júnior e Sub-23, em Pitesti, na Romênia. Ele se sagrou campeão mundial na prova C1 1000 metros.

O atleta de 23 anos faturou o ouro pela primeira vez neste Mundial, que, curiosamente, disputa pela última vez. No Rio de Janeiro, no ano passado, ele brilhou nos Jogos Olímpicos ao conquistar três medalhas - duas pratas e um bronze. Uma das pratas foi conquistada justamente no C1 1000m.

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"Eu estou feliz com o resultado. Vim para pegar ritmo de competição e a maior dificuldade foi enfrentar o vento e as ondas do que propriamente os adversários. Consegui superar os concorrentes e, voltando para o Brasil, foco na minha preparação para o Mundial da República Tcheca, que é onde preciso remar bastante para garantir, se Deus quiser, uma medalha de ouro", disse Isaquias, após faturar o título sub-23.

Antes de iniciar sua preparação para o Mundial na versão adulta, o brasileiro disputará mais uma prova na Romênia. Neste domingo, ele vai competir na C1 200m. Em outras participações de brasileiros neste sábado, Jacky Godmann foi o sétimo na final Júnior do C1 1000m. Sávio Santana e Helton Silva terminaram em oitavo lugar na Final B do C2 1000m Júnior.

A festa de recepção para Isaquias Queiroz será dividida em duas partes. A primeira, nesta sexta-feira, será um desfile em carro aberto. Já a segunda será marcada por uma série de shows com músicos que fazem muito sucesso no sul da Bahia e fazem parte do gosto musical do atleta da canoagem velocidade.

Isaquias foi o grande nome do Brasil nos Jogos Olímpicos. Ele conquistou duas medalhas de prata, no C1 1.000m e C2 1.000m, além de um bronze, no C1 200m. Com isso, se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma edição da Olimpíada, entrando para a história. Também foi o primeiro atleta da canoa no mundo a subir três vezes no pódio na mesma edição dos Jogos.

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Por isso, há uma grande expectativa para seu retorno a Ubaitaba. Ele desembarcará em Ilhéus na tarde desta sexta-feira, quando terá um encontro com o governador da Bahia, Rui Costa. Depois, seguirá de carro para Ubaitaba, que fica a cerca de 81 km de distância, e na entrada da cidade haverá um carro de bombeiro esperando por ele.

O veículo vem da cidade de Itabuna, já que Ubaitaba não conta com o equipamento. Foi feito um pedido ao comando em Ilhéus, que designou que o carro de Itabuna poderia ser usado. A cidade conta também com faixas de apoio ao atleta, muitas feitas antes das conquistas do rapaz no Rio.

A intenção dos organizadores (prefeitura e Associação Cacaueira de Canoagem) é percorrer diversas ruas dos município, saindo da entrada da cidade, perto da rodoviária, às margens da BR-101, e indo em direção ao centro, passando ainda pela beira do rio de Contas, onde Isaquias começou a dar suas primeiras remadas.

Mas é no próximo dia 3 de setembro, um sábado, que Isaquias terá sua grande festa. Ela será na Praça Cultural, que fica na beira do rio de Contas, e deve atrair gente inclusive de cidades próximas, como Ubatã, Itacaré, Aurelino Leal e até Ilhéus. Entre as bandas estarão presentes Binho Alves, considerado o rei do arrocha por Isaquias, Tinno Flow, Trio da Huanna e Raneychas. "Quero festa", avisou o atleta.

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--> Isaquias entra para a história do esporte brasileiro

O britânico Liam Heath conquistou a medalha de ouro na prova K1 200 metros da canoagem nos Jogos Olímpicos Rio-2016, na final disputada este sábado na lagoa Rodrigo de Freitas.

O britânico venceu com o tempo de 35.197. O francês Maxime Braumont (35.362) levou a medalha de prata, enquanto o espanhol Saúl Craviotto e o alemão Ronald Rauhe dividiram o bronze com o mesmo tempo (35.662).

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Isaquias Queiroz chegou na Olimpíada do Rio falando que queria conquistar três medalhas, não importava a cor. E neste sábado ele cumpriu a promessa ao garantir o segundo lugar ao lado de Erlon de Souza, no C2 1.000 metros da canoagem velocidade. Antes, havia obtido a prata no C1 1000m e o bronze no C1 200m. O feito de Isaquias é histórico. Pela primeira vez um atleta do País conquistou três pódios numa mesma edição de Olimpíada.

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Antes do baiano, só quatro atletas já tinham chegado à marca de duas medalhas em uma única edição: Guilherme Paraense e Afrânio da Costa, no tiro esportivo, nos Jogos de 1920, e os nadadores Gustavo Borges, em 1996, e Cesar Cielo, em 2008. Com o feito, Isaquias leva o recorde nacional para um novo patamar. "Fico muito feliz por meu nome entrar no livro dos recordes do esporte brasileiro, mas a verdade é que não depende só de mim. A minha equipe toda está de parabéns, se eles não estivessem comigo a vitória não valeria a pena e eu não conseguiria alcançar esses objetivos. Eu dedico essa vitória a equipe da canoa, que é maravilhosa e não deixou a gente na mão", afirmou Isaquias ao fim da prova.

Outra marca histórica é ser o primeiro atleta da canoa no mundo a conquistar três medalhas numa mesma Olimpíada. Antes dele, apenas atletas do caiaque chegaram a tal façanha: o soviético Vladimir Parfenovich, em 1980, os suecos Lars-Erik Moberg e Agneta Andersson, em 1984, a búlgara Vanja Gesheva e a alemã Birgit Fischer, ambas em 1988, e a húngara Rita Köbán, em 1992.

Nascido em Ubaitaba, no sul da Bahia, Isaquias Queiroz descobriu a canoagem aos 11 anos, através do projeto "Segundo Tempo", do Governo Federal. O que começou como uma brincadeira logo revelou ser um talento e chamou a atenção dos técnicos.

Antes de chegar às Olimpíadas como uma das grandes apostas de medalha da delegação, Isaquias já havia sido tricampeão mundial, em 2013 (foto abaixo), 2014 e 2015. Além disso, ganhou medalhas na Copa do Mundo de Canoagem, em 2014, e nos Pans do México (2014) e Canadá (2015).

Desde 2013, Isaquias treina com o espanhol Jesus Morlán, que já tinha cinco medalhas olímpicas pela seleção do seu país. "Estou satisfeito com esse feito histórico. Eu vim para cá com um objetivo e devo isso ao Comitê Olímpico, que trouxe um técnico maravilhoso. Sou o primeiro a ganhar três medalhas em uma única edição, e fazer isso em casa é especial, é melhor ainda. Quero agradecer ao público e aos brasileiros que acreditaram na gente e que lotaram a arquibancada aqui", completou.

Ficha técnica

Nome: Isaquias Queiroz dos Santos

Data de nascimento: 03/01/1994 (22 anos)

Local de treinamento: CT Lagoa Santa - MG

Provas: C1 200m, C1 1000m e C2 1000m

Com informações da Agência Estado, AFP e da Confederação Brasileira de Canoagem

A dupla de canoístas brasileiros formada pelos baianos Isaquias Queiroz e Erlon Silva levou a medalha de prata na final da prova canoa dupla 1.000m, na canoagem velocidade. Os brasileiros lideraram toda a prova, mas foram ultrapassados pela dupla alemã formada por Sebastian Brendel e Jan Vandrey na reta final. A competição foi na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Os alemães levaram o ouro, com o tempo de 3:43.912. Os brasileiros concluíram a prova em 3:44.819. O terceiro lugar ficou com a equipe da Ucrânia, que completou a competição em 3:45.949.

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Com o resultado de hoje, Isaquias Queiroz tornou-se o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Na quinta-feira (18), o atleta de 22 anos conquistou a medalha de bronze na prova dos 200m da canoagem velocidade e, no início da semana, levou a prata na prova dos 1.000m da canoagem velocidade individual.

Serghei Tarnovschi, da Moldávia, medalhista de bronze da canoagem C1 1000 m nos Jogos do Rio e um dos principais rivais do brasileiro Isaquias Queiroz, foi suspenso nesta quinta-feira (18), com efeito imediato, por ter sido flagrado em exame antidoping realizado antes da competição, informou a Federação Internacional de Canoagem (ICF).

Tarnovschi, de 19 anos, não poderá participar da prova dos C2 1000 m, à qual estava inscrito com o irmão Oleg.

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A fase classificatória do C2 1000 m acontece na sexta-feira, e o barco brasileiro, que terá Isaquias e Erlon Silva, é um dos favoritos ao ouro. No ano passado, em Milão, os dois conquistaram o título mundial da modalidade.

No C1 1000, Isaquias levou a prata, chegando quase dois segundos à frente de Tarnovschi.

Nesta quinta-feira, o baiano também subiu ao pódio, com o bronze nos C1 200 m.

A húngara Danuta Kozak manteve o título olímpico na prova de canoagem K1 500 m, nesta quinta-feira (18), nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, voando na final na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Kozak, bicampeã mundial na distância (2013, 2014), rapidamente se distanciou das demais competidoras para vencer a prova em 1 min 52 seg 494.

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A corrida pelas medalhas de prata e bronze foi apertada, sendo necessário consultar as imagens da chegada para premiar a dinamarquesa Emma Jorgensen (prata) e a neozelandesa Lisa Carrington (bronze), campeã olímpica duas vezes nos 200m K1.

Os atletas da canoagem espanhóis Saúl Craviotto e Cristian Toro conquistaram nesta quinta-feira (18) a medalha de ouro na prova de K2 200 metros dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

A dupla superou na final os britânicos Liam Heath e Jon Schofield, medalhas de prata.

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O bronze foi para os lituanos Aurimas Lankas e Edvinas Ramanauskas. Esta é a terceira medalha olímpica para Craviotto, depois da prata na prova K1 200 m em Londres-2012 e ouro na K2 500 m de Pequim-2008.

O brasileiro Isaquias Queiroz se classificou para sua segunda final, na modalidade K1 200m, nesta quarta-feira, um dia depois de ganhar a prata no C1 100m e ter dado ao país a primeira medalha de sua história na canoagem olímpica.

Isaquias, que tenta conquistar três medalhas nos Jogos do Rio, terminou em primeiro lugar da semifinal da prova de velocidade pura (C1 200m), com um tempo de 39.659, ficando à frente do espanhol Alfonso Benavides (40.038), também classificado. A final será disputada nesta quinta-feira na Lagoa Rodrigo de Freitas.

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O brasileiro de 22 anos se preparou especialmente para esta distância, já que conseguiu a medalha de bronze no Mundial de 2014. Na sexta, ele disputará também as séries C2 1.000 m junto a seu compatriota Erlon Silva, com quem obteve o ouro no Mundial de Milão-2015.

O brasileiro Isaquias Queiroz, grande esperança de medalha para o país, conquistou a prata no C1 1000, nesta terça-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas, chegando atrás do alemão Sebastian Brendel e se tornando o primeiro medalhista olímpico da história da canoagem do Brasil.

Em corrida emocionante, Isaquias ficou lado a lado com Brendel durante praticamente toda a prova, mas acabou não aguentando o ritmo do alemão nos último 200 m, completando a distância em 3 minutos 58 segundos e 529 milésimos, 1.6 segundos atrás do agora bicampeão mundial (3:56.926). O bronze ficou com o moldavo Serghei Tarnovschi (4:00.852).

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Ao fim da prova, Isaquias, visivelmente cansado, comemorou muito o segundo lugar. O baiano de 22 anos se prepara agora para competir nos C1 200 e C2 1000, este último ao lado de Erlon Souza.

A Federação Internacional de Canoagem anunciou nesta terça-feira (26) a proibição da participação nos Jogos Olímpicos do Rio de cinco russos citados no relatório McLaren sobre doping na Rússia.

Esta sanção eleva a 18 o número de atletas excluídos dos Jogos do Rio desde domingo, depois de uma primeira onda de exclusões anunciada na segunda-feira pelas Federações Internacionais de natação, halterofilismo, remo e luta.

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