Em 24 de novembro de 1991 o mundo perdeu um dos maiores cantores de rock de todos os tempos, Freddie Mercury (1946-1991). O vocalista do Queen tinha apenas 45 anos de idade quando morreu, devido a complicações de HIV, deixando seus fãs e amantes da música em todo o mundo de luto. Conhecido por suas performances enérgicas, roupas extravagantes e voz poderosa, Freddie ainda é um ícone até hoje e a música do Queen é tão popular como sempre. Confira a seguir, sua trajetória.
Em 1969, o cantor britânico se formou no Ealing Art College de Londres, onde estudou Arte e Design Gráfico. Embora sua carreira profissional tenha seguido por um caminho diferente na indústria da música, suas habilidades artísticas o levaram a participar da criação do icônico logotipo do Queen. Em 1970, os membros do Queen ensaiavam juntos regularmente e estavam prontos para se concentrar em sua carreira. Seu álbum de estreia, ‘Queen’, lançado em 1973, apresentou seu primeiro single, ‘Keep Yourself Alive’. Em uma entrevista de rádio em 1977, o guitarrista afirmou que a faixa mudou ao Mercury emprestar sua voz. ‘Crazy Little Thing Called Love’ foi o primeiro número 1 de Mercury com o Queen na lista Billboard Hot 100, embora tenha perdido o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. O single de 1979 permaneceu no topo das paradas dos EUA por quatro semanas seguidas.
##RECOMENDA##No início dos anos 1980, Freddie e o Queen já eram mega estrelas do rock em quase todo o mundo, quando eles embarcaram em uma turnê sul-americana chamada ‘The Game’, em 1981. No Rio de Janeiro, a banda deu um show para uma multidão de 250 mil pessoas, estabelecendo um novo recorde mundial de maior público pagante na época. Talvez a performance mais lembrada com carinho dos fãs de Freddie tenha sido o show beneficente Live Aid, em 1985, no Estádio de Wembley, em Londres.
No mesmo ano, ele atingiu um novo marco musical, lançando seu primeiro álbum solo, enquanto o Queen estava em um hiato de gravação. Ele não só alcançou muitos marcos de sua vida, mas feitos continuaram após sua morte. Foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame e UK Music Hall of Fame em 2001 e 2004, respectivamente.
Em 2005, a apresentação ao vivo de 21 minutos do Queen foi eleita a maior da história do rock por um grupo de estrelas da música e jornalistas. Outra grande distinção que Freddie recebeu após sua morte foi dada em 2010, quando a instituição de caridade The Mercury Phoenix Trust estabeleceu uma iniciativa anula chamada Freddie For A Day, que visa preservar a vida, o trabalho e o legado fantástico do cantor. Embora não seja uma conquista profissional, a marca registrada de Mercury, seu sorriso com quatro dentes extras, tem um lugar especial para os fãs. Sua aparência única refletia a personalidade e carisma pelos quais não é esquecido. Para saber mais detalhes sobre a vida privada e o trabalho de Fredie, assista ao filme ‘Bohemian Rhapsody’ (2018).