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O Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF) está com uma campanha de financiamento para a reforma do Casarão, local que sedia o Centro, no Carmo, em Olinda, há 50 dos 100 anos de fundação. É possível doar valores simbólicos de R$5 ou R$10. As doações podem ser feitas por Pix, cartão de crédito e boleto através deste link

O CCLF surgiu em 1972, na época, com o objetivo da redemocratização do País, como ambiente de luta e resistência para florescer novos tempos em que a diversidade, o respeito aos direitos humanos e as garantias fundamentais fossem garantidos. 

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Atualmente, o Centro atua nas áreas de educação, comunicação, cultura e democratização da gestão pública. Já transformou realidades e colocou no mundo projetos como a incidência no orçamento público, o espaço Criar em Peixinhos, a defesa pelos direitos das meninas quilombolas pelo Fundo Malala, a participação ativa no Fórum Pernambucano e Nacional pelo Direito à Comunicação, além de tantas outras iniciativas. 

O Centro, como patrimônio vivo da história que abriga um movimento político relevante para o País, também vem oferecendo o Casarão para que organizações, coletivos e projetos continuem produzindo cultura, arte e transformação.

Objetivo da arrecadação

O objetivo da arrecadação é “mil reais para cada ano de atuação do CCLF”, sede física composta por três imóveis interligados com oito salas, uma recepção e uma sala multiuso, que comporta cerca de 60 pessoas sentadas. A casa precisa de alguns reparos, e as chuvas vêm contribuindo para isto.

Um desmoronamento de terra no Morro da Forca atingiu ao menos dois casarões no centro histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (13). Não há feridos ou vítimas, de acordo com informações oficiais. Segundo o Corpo de Bombeiros, o perímetro do entorno estava isolado e a população havia sido evacuada preventivamente do local, na Rua Diogo de Vasconcelos, nas proximidades da Praça Cesário Alvim.

"Ainda há uma instabilidade do talude", apontou o Corpo de Bombeiros em nota. De acordo com o órgão, há a possibilidade de um novo desmoronamento, que poderia atingir um hotel e um restaurante.

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Os dois imóveis atingidos eram tombados, de acordo com informação da Defesa Civil repassada pelo Corpo de Bombeiros. O centro histórico de Ouro Preto foi o primeiro bem cultural brasileiro a ser reconhecido como patrimônio mundial pela Unesco, em 1980.

Pela manhã, o tráfego de veículos também foi isolado no local, devido à "movimentação de massa de grande proporção", conforme alertou a Defesa Civil em vídeo. "Os bombeiros foram acionados por volta de 8h30 para fazer a vistoria do local. Nesse tempo, devido aos problemas estruturais encontrado, toda a área foi evacuada. Um pouco mais tarde, por volta de 9h10, houve o colapso", destacou o Corpo de Bombeiros. "É importante destacar que a atuação preventiva do CBMMG juntamente com a Defesa Civil Municipal de Ouro Preto foi decisiva para que não existissem vítimas nesse caso, uma vez que o local já se encontrava isolado e evacuado preventivamente."

A situação também afetou o fornecimento de energia elétrica em parte da cidade, de acordo com a Prefeitura. Outros desmoronamentos já haviam ocorrido no município nos últimos dias, como no bairro Vila Aparecida e São Francisco. A rodovia que liga Ouro Preto a Mariana (MG-129) chegou a ceder, impedindo o tráfego.

O Estado de Minas Gerais tem sido atingido por chuvas constantes desde as últimas semanas de 2021, que deixaram ao menos 24 mortos e mais de 24,6 mil desalojados e desabrigados. Até quarta-feira, dia 12, 341 municípios estavam em situação de emergência.

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As janelas do casarão centenário do Paulista North Way Shopping serão palco da Cantata Natalina. Com a concepção voltada para o universo do Noel, os visitantes poderão ver de perto os cômodos da casa do bom velhinho, com direito a sala do trono, lareira, sala de jantar com a ceia de natal, quarto e a famosa sala das cartas e presentes. A visitação segue até o dia 25 de dezembro, das 17h às 21h. Já as cantatas acontecerão nos dias 7, 13, 14 e 21 de dezembro, às 18h.

A casa mágica do Papai Noel é uma lúdica brincadeira de Natal onde adultos e crianças poderão conhecer a rotina do bom velhinho. Já a cantata tem produção assinada por Roberto Costa, em parceria com os alunos do Colégio Fernando Ferrari, que prometem apresentações especiais, com efeitos de luz e som, entre outras surpresas.

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Serviço

Casa Mágica do Papai Noel

Até 25 de dezembro | 17h

Paulista North Way Shopping (PE-15, Km 16.5, 242 - Paulista)

R$ 6

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Um incêndio destruiu completamente o prédio onde funcionava o depósito de material do jornal O LIBERAL, localizado no boulevard Castilho França, região central de Belém. O casarão é um anexo do prédio histórico do jornal, tombado, onde funcionou também a Folha do Norte, um dos principais veículos de imprensa do Pará até os anos de 1970.

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O fogo começou por volta de uma 1 hora desta sexta-feira (8). As chamas se propagaram muito rapidamente, por causa da grande quantidade de papel e material de fácil combustão. Doze viaturas do Corpo de Bombeiros Militar foram deslocadas para o local e debelaram as chamas por volta das 3 horas. A perícia também esteve no prédio para apurar as possíveis causas do incêndio.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou, por meio de nota, a partir de comunicado do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMP), que não há registro de vítimas. Segundo o capitão Diego Rodrigues, dos Bombeiros, houve perda total do prédio de três pavimentos. "A gente não sabe o que causou o incêndio. Foi perda total, mas não há risco de desabamento. A perícia vai fazer um levantamento para apontar as causas e verificar se o local está regularizado junto ao Corpo de Bombeiros", afirmou.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

 

 

 

O casarão abandonado nº 720, na Avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife, deve virar um centro de referência para pessoas idosas, com serviços sociais, arte, cultura e saúde. A antiga dona da casa morreu em 2013 e, segundo pesquisa do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), não tem herdeiros próximos.

Nesta quarta-feira (23), representantes do MPPE, da Prefeitura do Recife e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP) inspecionaram as condições do imóvel. Construído nos anos 1920, o casarão está deteriorado e precisa de ampla reforma para voltar a ter condições de receber pessoas. Há mofo, cupins, infiltrações, umidade, depredações, furtos e outros danos.

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O MPPE destaca que o local não deve ser transformado em abrigo de idosos, mas sim acomodar os conselhos Municipal e Estadual do Idoso, um memorial histórico e cultural, além de um Centro Dia, espaço especializado em cuidar de idosos que necessitam de tratamentos de reabilitação e saúde.

De acordo com o MPPE, Dona Maria da Conceição, antiga proprietária, não era casada nem tinha filhos, sendo também filha única. Seu desejo seria a preservação do seu lar e que o mesmo servisse para fins públicos e culturais. O MPPE interferiu no caso e indicou a Prefeitura do Recife como administradora para que a vontade da ex-proprietária fosse concretizada. O Poder Judiciário ainda não decidiu pela prefeitura por conta da possibilidade de haver herdeiros e por questões trabalhistas de antigos empregados da casa. 

Incêndio atingiu a comunidade do Casarão, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, às margens dos trilhos da CPTM. Segundo a Defesa Civil, o incêndio atingiu cerca de 60 moradias deixando 100 famílias desabrigadas.

O incêndio começou por volta das 3h30 provocando lentidão na Linha 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), os bombeiros pediram paralização entre as estações USP Leste e Tatuapé. A situação foi normalizada por volta das 8h.

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Uma mulher grávida inalou fumaça e precisou ser encaminhada para o Pronto Socorro de Tatuapé.

O casarão da Academia Pernambucana de Letras (APL) está em obras há um ano e será reaberto ao público na próxima segunda-feira (12) às 16h. Na ocasião haverá uma homenagem ao escritor Marcos Vinicios Vilaça. Os acadêmicos Merval Pereira, da Academia Brasileira de Letras (ABL), e José Paulo Cavalcanti, da APL, estarão à frente das saudações ao homenageado. 

Obras

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As obras no casarão, que é patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e corria risco de desabar, eram para conservação das fachadas, cobertas, estucaria, forros e azulejos. A reforma custou R$ 2 milhões e foi custeada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da lei de incentivo à cultura. 

Visita Guiada

Após a reabertura, será possível agendar visitas guiadas em grupos no casarão, a partir do dia 17 de janeiro. Os horários disponíveis são às terças e quintas-feiras, das 14h30 às 17h30. O agendamento deverá ser feito através do site da academia.

Moradores do Jardim Paulista, na zona sul de São Paulo, vão começar nesta sexta-feira (15) um abaixo-assinado contra o corte de mais de 50 árvores em um terreno adquirido por uma construtora e a demolição de um casarão antigo construído no local. Por meio de uma liminar obtida na Justiça, já conseguiram impedir que a casa fosse destruída, mas eles defendem a preservação de todo o espaço.

Conhecido como Casa das Árvores, o terreno tem 95 árvores ao todo. Desde 2014, os moradores tentam impedir o corte de parte da vegetação planejado pela construtora Gafisa, que adquiriu a área naquele ano para a construção de um prédio. Eles acionaram o Ministério Público Estadual (MPE), que aceitou a causa, mas perdeu a ação contra o corte em primeira e em segunda instâncias.

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O abaixo-assinado tem como objetivo manter preservado o terreno localizado no meio dos vários prédios na altura do número 330 da Rua José Maria Lisboa. "São árvores com média de altura de 20 metros. Mesmo as árvores exóticas cumprem a sua função ambiental. Vão cortar árvores que estão saudáveis. É um bosque com densidade absurda com uma casa da década de 1940. Não tem na região outro imóvel desse porte", diz o consultor ambiental Luiz Antônio Araujo Queiroz, de 50 anos, que mora na região há 13 anos.

Apoio

Além do abaixo-assinado, os moradores mantêm páginas na internet e nas redes sociais com informações sobre a Casa das Árvores. A mobilização está ganhando cada vez mais adeptos.

O advogado Marcelo Corrêa Villaça, de 49 anos, diz que conhece a casa desde os 9 anos. "Há duas características de preservação aqui: a parte histórica do casarão e das árvores." Villaça diz que o local já faz parte do dia a dia dos moradores e, por isso, tem o apoio de quem conhece a Casa das Árvores. "São 500 famílias de prédios do entorno."

Moradora da região há 15 anos, a educadora em ciências Helena Versolato, de 70 anos, destacou a necessidade de se manter os espaços verdes que ainda estão presentes na capital. "Desde o ensino fundamental, existe todo um capítulo sobre a necessidade de preservar o ambiente. As crianças vão passar por aqui e ver um tronco com dois metros de diâmetro sendo serrado. Precisamos ter coerência do poder público, da incorporadora. Não importa se isso está acontecendo nos Jardins ou na periferia."

No momento, os trabalhos no terreno estão paralisados. Na segunda-feira, 11, equipes da incorporadora foram ao local e iniciaram a demolição do imóvel - o telhado foi removido. No dia seguinte, uma liminar judicial de uma nova ação dos moradores garantiu que o serviço fosse interrompido.

Em nota, a Gafisa diz que o empreendimento segue a legislação. "Após a execução do projeto aprovado, o total de árvores no terreno será igual a 90% do número de exemplares existentes hoje." A empresa diz que vai depositar valor equivalente a 195 mudas no Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA).

A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou que o local tem Alvará de Aprovação e Alvará de Execução, documentos que permitem o início das obras, mas o Certificado de Conclusão só será emitido se a empresa cumprir a legislação ambiental.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Localizado na estreita Rua Visconde de Goiana, na Boa Vista, o imóvel de número 296 data do século XIX, segundo um dos membros do grupo Direitos Urbanos, após análise do estilo das janelas e de demais detalhes arquitetônicos da fachada. Despretensioso, vazio e provavelmente encravado na rua há mais de duzentos anos, o casarão pode substituído por empreendimentos residenciais novos em folha, símbolos da “necessidade” atual de constantes lançamentos imobiliários. 

A demolição pode acontecer por causa do Projeto de Lei 43/2014, de autoria do executivo, aprovado na última semana pela câmara dos vereadores, que modifica alguns aspectos da Zona de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH-08), localizada na Boa Vista. De acordo com membros do movimento social, o PL busca validar um ato que já foi invalidado por leis anteriores de preservação ao casario histórico do Centro. “E em uma área histórica! Retrocedendo na proteção que a lei já em vigor garante! Tudo isso já bastaria para mostrar a inconstitucionalidade formal e material do projeto de lei”, escreveu um dos membros na página oficial do Direitos Urbanos.

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Enquanto integrantes dos Direitos Urbanos afirmam que um Projeto de Lei similar havia sido posto na Câmara em 2010 - mas retirado em 2013 sem motivos aparentes -, a Prefeitura esclarece que o PL 22/2010 – inicialmente posto na Câmara pelo ex-prefeito João da Costa - foi retirado da Câmara em 2013 com a finalidade de atualizar o documento. Já o PL 43/2014, aprovado na última semana, tem o objetivo de adequar a legislação específica para a ZEPH-08 à Lei de Uso e Ocupação do Solo e ao Plano Diretor do Recife. Integrantes do movimento social entraram com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para comprovar a inconstitucionalidade do PL aprovado recentemente, mas, até o momento, a reportagem do Portal LeiaJá não obteve retorno do órgão a respeito do caso. 

Ainda segundo os participantes do Direitos Urbanos, a proposta da Prefeitura é desapropriar os terrenos de dois imóveis e de uma parte do Colégio Nossa Senhora do Carmo, localizado nas ruas Visconde de Goiana e Barão de São Borja. “Eles vão desmembrar esses terrenos, juntá-los e separá-los novamente”, explica o ativista Leonardo Cisneiros. “Há um tempo, tinham colocado a logomarca da construtora nos imóveis, mais depois de algumas reivindicações, resolveram tirar”, completa Lucas Alves, outro integrante do grupo.

Quanto à especulação sobre a construção de imóveis no local, os integrantes do DU são precisos. “Temos certeza de que alguma coisa vai começar a ser feita em 2015. Já estão circulando propagandas de um dos edifícios”, menciona Lucas. De acordo com as informações dos membros do grupo, há pelo menos duas torres a serem construídas no local. “Como os terrenos da antiga unidade de ensino e da casa 296 [imóvel a ser destruído] estão separados por duas casas, é bem provável que elas sejam demolidas também”, prevê Cisneiros.

"Patrimônio histórico não é só o tijolo"

Moradores da área não concordam com o levante de edifícios de grande porte no local. “O pessoal acha que Boa Vista e só a avenida, mas tem tudo isso aqui”, diz Luciano Mayer - residente do local há mais de 18 anos -, referindo-se às ruas menos movimentadas que circundam uma das mais importantes vias da capital pernambucana. “Acho que deviam ter cuidado com o gabarito desses prédios. Quando construírem não sei quantos andares, as pessoas não vão ter onde estacionar seus carros porque as ruas são estreitas. Isso vai gerar trânsito e atrapalhar a circulação dos carros”, argumenta.

Leonardo Cisneiros destaca o viés urbanístico da questão. “Patrimônio histórico não é só o tijolo. Construindo prédios altos, diferentes do estilo arquitetônico que já existe, você mata a atmosfera do

lugar”, defende. Lucas Alves reforça a ideia. “Nas cidades em que as leis de preservação ao patrimônio são respeitadas, não dá pra ver prédios altos construídos ao lado de casarões ou monumentos históricos”, explica.

Os terrenos estão, sim, ociosos. Na área do colégio, há uma piscina suja e um ginásio inutilizado. O casarão 296 também aparenta estar abandonado, esquecido pela sociedade ao longo dos anos. Apergunta dos moradores e da sociedade, no entanto, gira em torno de outros destinos que poderiam ser dados ao espaço. Memória e necessidades atuais urbanas parecem ser caminhos opostos, mas, talvez, seja possível encontrar um meio termo entre as duas escolhas em prol de uma cidade que dialogue com o passado sem deixar de priorizar o presente. 

No Recife, cerca de 5 mil famílias estão à espera de uma residência cedida pela Prefeitura, de acordo com dados da Defesa Civil. Enquanto esse número cresce, nas páginas da internet, o sonho concretizado é vendido ilegalmente sem a devida fiscalização. Há nove anos, o Habitacional Casarão do Cordeiro, na Avenida João Lacerda, localizado na Zona Oeste da capital, foi entregue à moradores das palafitas de Brasília Teimosa, no Pina, da Vila Vintém II, em Casa Forte e da comunidade do Buirão, na Torre. Hoje em dia, muitos desses apartamentos são comercializados sem a autorização da gestão municipal.

No site Bom Negócio, o usuário Filipe Gomes oferece um apartamento "todo na cerâmica" por R$ 49 mil. Sem nenhum pudor, ele informa no próprio anúncio que o apartamento fica no Habitacional. Por telefone, ele disse já ter comprado a casa de outro morador. "Eu comprei por R$ 30 mil em agosto do ano passado. Tive que fazer uma reforma, porque ele estava cheio de rachaduras", explica. "Mas nem se preocupe que não há problema em comprá-lo. Já vai fazer um ano que eu comprei e nunca teve nada. A gente vai lá no cartório que fica na Praça do Diário e eu repasso o recibo de compra e venda", disse. Filipe está vendendo a casa porque, segundo ele, a mãe quer morar em Jaboatão dos Guararapes. 

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Escancarada, outra venda aparece no site. O preço é bem mais em conta do que o apartamento anunciado por Filipe. A usuária de nome Lídia oferece um apartamento no bloco B por apenas R$ 35 mil. Ao receber o telefonema da Equipe do Portal LeiaJá, Lídia disse que iria ser sincera em relação à venda."Esse apartamento foi doado pela Prefeitura, sabe? Porque na época eu morava de aluguel e me inscrevi no cadastro para receber moradia, e logo ganhei ele. Hoje eu não preciso mais, tenho minha casa própria na Cidade Universitária. Até aluguei o apartamento por R$ 350, mas tô disposta a vendê-lo. Vamos fechar o negócio?", perguntou. 

Questionada sobre o delito, ela reafirma a falta de fiscalização. "Minha filha, isso não vai dar em nada. Todos os moradores que ganharam esses apartamentos já venderam. Que eu saiba, apenas eu e uma vizinha ainda estamos com eles", revela. "Se você tivesse ligado antes, tinha até um apartamento da minha cunhada mais em conta. Era um no habitacional que fica na Praça da Torre. Ela vendeu por R$ 18 mil. Fizeram negócio lá num cartório, que fica na rua Siqueira Campos, na cidade", acrescentou.

O Conjunto Habitacional foi lançado em 2006 e custou mais de R$ 12 milhões para os cofres públicos. A unidade possui um total de 22 blocos, 704 apartamentos e 54 casas. Na época, foram 441 famílias retiradas das palafitas de Brasília Teimosa, 187 famílias da Vila Vintém e 76 da comunidade do Buirão. No dia, os beneficiados receberam um termo de autorização. 

A Prefeitura não negou que a situação seja verdadeira e informou que a comercialização ou o aluguel de qualquer unidade só poderia ser realizada com a anuência prévia do órgão. Se não houver, a concessão do Município, a transação é ilegal, ficando os envolvidos sujeitos a perda do direito de uso do imóvel, que poderá ser judicialmente retomado e destinado a um outro beneficiário relacionado na lista de espera. No caso do Casarão do Cordeiro, a denúncia será investigada e as medidas corretivas serão tomadas.

 

 

Sócias e amigas, Gabriela Fiuza e Lianna Saraiva uniram criatividade, empreendedorismo e inovação para lançar a loja colaborativa Combi, que integra o Coletivo Casamarela, iniciativa de co-working também idealizada por Gabriela. A iniciativa é a primeira em Pernambuco e trabalha com indústria criativa em um ambiente que simboliza aconchego, um casarão no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.

Gabriela é proprietária da marca de bolsas e acessórios Calma Monga. A empresária decidiu expandir o negócio e encontrar um novo lugar para vender os produtos. Ela conta que encontrou o casarão em Casa Amarela e assim que conheceu o espaço decidiu o local para seu empreendimento. Gabriela e Lianna decidiram então compartilhar o local com outras marcas e outras empresas, formando o Coletivo Casamarela. “A gente escolheu essa casa e viu que ela é grande demais. Então a gente decidiu expandir a loja (Calma Monga), criar a loja colaborativa e o Coletivo Casamarela”, revela Lianna, sócia e amiga de Gabriela.

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A Combi loja colaborativa reúne a Calma Monga e outras 16 marcas na sala principal da casa, que fica no primeiro andar casa. No local, o visitante pode encontrar variados produtos como bolsas, acessórios e sapatos, tudo feito de forma independente. Já o Coletivo Casamarela abriga além da Combi, mais seis empresas de variados ramos passando pelo audiovisual até a gastronomia. São elas: 30ideas, Agência Pavio, El Paso Café, Instituto Candela, Muma e a Xodó Filmes. "A iniciativa é uma forma de compartilhar trabalhos. Funciona como uma troca. Uma empresa pode precisar de um trabalho da outra", destaca Gabriela.

Confira as marcas que integram a Combi loja colaborativa:

Calma Monga- acessórios e bolsas

Bárbara Formiga- sapatos com desenhos exclusivos

Maria Ribeiro- colar e acessório de cabeça

Trocando em Miúdos- bijuteria com design

Doida é a Mãe- pulseiras feitas à mão

Lub Dub- roupa infantil

Long Falls- roupa masculina e feminina

Carolina Escobar- roupa feminina

Pinna- roupa feminina

Simone Mendes- ilustrações

Firulinha- acessórios e roupas infantis

Casa 87- almofadas e decoração

Paralela- camisetas

Eslovenia Leggings- leggings femininas

Maboo- roupa feminina

Kameel- alpargatas sustentáveis

Muma- objetos assinados e decoração

Apesar do pioneirismo no conceito de loja colaborativa em Pernambuco, Lianna conta que a iniciativa já existia na antiga loja da Calma Monga. Em conversa com o LeiaJá, Gabriela explica como ocorre a dinâmica de vendas da Combi. Cada marca aluga um pequeno espaço no qual os produtos são colocados à venda. Os preços dos produtos é uma escolha própria dos proprietários da marca. 

A Combi loja colaborativa abre as portas para o público a partir deste sábado (12), às 11h. O evento segue até à noite, com discotecagem do DJ Nego Nu e exposição fotográfica do Instituto Candela. 

Serviço

Combi loja Colaborativa

Coletivo Casamarela (Rua Professor Álvaro Lima, 47- Casa Amarela)

Inauguração: sábado (12) | 11h

Entrada Gratuita

Um dos últimos casarões da Avenida Paulista, a Residência Joaquim Franco de Mello terá de ser restaurada, de acordo com uma decisão da Justiça de São Paulo publicada na sexta-feira, 5. O imóvel ficou por mais de 20 anos em meio a uma batalha judicial para que o Estado indenizasse os proprietários pelo tombamento, em 1992, da edificação de 4.720 m² e 35 cômodos que se deteriorou. Agora, a conta milionária para recuperar a mansão histórica será dividida entre herdeiros, governo estadual e Prefeitura.

Vizinho do Parque Mário Covas, o palacete do número 1.919 da Paulista chegou na semana passada aos 108 anos, com "modificações sem a devida autorização, além de se encontrar em péssimo estado de conservação, prejudicando suas características originais". A decisão da juíza Cynthia Thomé, da 6.ª Vara da Fazenda Pública, determinou que os réus apresentem em 90 dias um projeto de restauração aos órgãos de patrimônio histórico, para iniciar as obras logo após a aprovação.

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Os herdeiros do palacete contestam a ação proposta pelo Ministério Público em 2009, alegando que o imóvel pertence ao Estado, depois que eles entraram com uma ação de "desapropriação indireta" - um meio de entregar de forma forçada o casarão ao governo. A justificativa era de que o tombamento esvaziou o valor econômico do bem.

A indenização aos sucessores do primeiro dono da residência, um grande cafeicultor do início do século, é de ao menos R$ 118 milhões. O pagamento já foi garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012, mas os herdeiros aguardam um precatório de mais de dez anos, segundo seus advogados.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) discorda. Para o órgão, os proprietários estão ainda na posse do casarão e a desapropriação só será finalizada com o depósito do dinheiro. Segundo a PGE, serão tomadas medidas legais para descontar da indenização os valores do restauro. Já a Prefeitura disse que não é "parte legítima" na ação e vai recorrer.

Enquanto o Estado não assume a conservação do antigo paço, um dos familiares ainda reside no local para abrir e fechar o imóvel todos os dias e pintá-lo periodicamente.

Multa diária. Desde 2010, a Justiça fixou uma multa diária, de R$ 5 mil, para que as reformas de emergência fossem feitas, mas nada ainda foi cumprido. Segundo a defesa dos herdeiros, isso era impossível porque não foi dada autorização dos órgãos competentes para iniciar as obras. "Ninguém sabe quantos milhões custa esse restauro", afirmou o advogado Riad Gattas Cury.

A juíza considerou que a família tem como bancar as despesas por meio da venda do restante do patrimônio deixado em inventário e até mesmo pagar a multa e as dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Além disso, a magistrada afirmou que "a possibilidade de extrair lucro do imóvel não era totalmente inviável" e por isso eles não poderiam deixar o bem abandonado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma semana após o casarão da Rua Matriz, na Boa Vista, área central do Recife, ter sido atingido por um incêndio, a Coordenadoria da Defesa Civil do Recife (Codecir) concluiu o laudo sobre a estrutura do prédio. A determinação é que o imóvel seja imediatamente restaurado ou tenha o primeiro andar demolido. 

O documento foi repassado para a Diretoria de Controle Urbano (Dircon), responsável por localizar e notificar o proprietário do casarão. Os dois estabelecimentos vizinhos continuam interditados até que o procedimento seja concluído. 

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Atualmente, a casa estava sendo utilizada por um homem identificado como “Playboy”, que guardava papelão no local. 

 

Com informações de Rhayana Fernandes

A fachada do imóvel de número 1524, localizado na Rua Imperial, bairro de São José, foi totalmente demolida no fim da manhã desta quarta-feira (9). Segundo Ronaldo Santos, diretor de engenharia da Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), a equipe está avaliando se vai dar continuidade à demolição de todo o casarão e se há risco de desabamento.

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Caso não seja necessário, o imóvel será isolado por tapumes. Durante o serviço, a via foi interditada por motivo de segurança causando transtorno no trânsito no local.

 

 

A Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) vai demolir, nesta quarta-feira (9), um casarão localizado na Rua Imperial, no bairro de São José, área central do Recife. Há seis dias, foi realizada uma vistoria no local que constatou risco de desabamento da fachada frontal do prédio.

De acordo com a Codecir, o edifício também oferece risco aos imóveis ao lado e pode provocar acidentes graves para as pessoas que passam pelo local. Por prevenção, técnicos do órgão recomendaram a demolição do prédio. "Parte da fachada tem risco de desabar e parte da alvenaria já está desobstruída por conta de uma rachadura de mais de 15cm", afirmou o diretor de Engenharia da coordenadoria, Ronaldo Santos

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Segundo ele, os técnicos aguardam apenas a chegada de uma equipe da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), para desligar uma rede de alta tensão existente na área. A Codecir também informa que uma rede de telefonia vai ser retirada.

A autônoma Vera Cardoso, 43, mora há 16 anos com a família na casa 1510, ao lado da que vai ser demolida. Conforme a moradora, responsável pela denúncia, o imóvel está abandonado há mais de 20 anos. "Há um ano fiz a denúncia, depois acionaram os órgãos responsáveis. No dia do Galo, (Carnaval de 2012), caiu parte da fachada e fiquei com medo de acontecer de novo", explicou.

 

Quem não teve oportunidade de conferir a 16ª CasaCor Pernambuco, que este ano tem como tema Moda, Estilo e Tecnologia, pode aproveitar este domingo (18) visitar a mostra no casarão do século XIX que abrigou o Instituto de Psquiatria Luiz Inácio, localizado na Avenida da Conde da Boa Vista, Recife. A maior mostra de arquitetura, decoração, design e paisagismo da América Latina fica em cartaz até o dia 18 de dezembro, das 15h às 21h.

São 40 ambientes distribuídos numa área de 6,3 mil m², que ainda conta com lojas, champanheria, sorveteria e café. Este ano, os homenageados da ediçao local do evento foram o artista plástico Romero Brito e a médica Nise da Silveira.

Serviço:
16ª CasaCor Pernambuco
Casarão do Instituto de Psiquiatria Luiz Inácio (entrada pela Rua Capitão Rui Lucena, 531 - Boa Vista)
Horário e funcionamento: das 15h às 21h
R$ 30 (inteira) | R$ 10 (estacionamento)

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SALVADOR - Um incêndio que ococrreu neste domingo (11), no casarão da Ladeira Dionísio Martins, em Salvador, reacendeu na manhã desta segunda-feira (12). O incêndio foi percebido na tarde de ontem quando tomou grandes proporções. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas e encerraram os trabalhos por volta das 20h. Acredita-se que o motivo inicial das labaredas foi um curto-circuito, mas ainda não há um laudo técnico sobre os dois momentos do incêndio.

No casarão morava uma família de 16 pessoas, incluindo uma grávida de nove meses, um bebê de um ano e várias crianças. Ainda ontem, quando a 16ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) chegou ao local, os moradores não estavam dentro do edifício. O tenente Joseval afirmou que acredita que "não tenha ninguém lá dentro, quem estava aqui por perto nós já afastamos, agora só os bombeiros". Um dos ex-moradores, Reinaldo Pereira, de 49 anos, reclamou: “Perdi tudo: geladeira, móveis, televisão, notebook”.

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Hoje, as chamas voltaram por volta das 8h da manhã. O Corpo de Bombeiros local já está no local controlando as chamas.

 

O reflexo está no vidro. No centro do imenso vão formado pelas torres do Pátio Victor Malzoni, uma casa do século 18 destoa na paisagem. Totalmente restaurada, faz parte das contrapartidas exigidas da incorporadora Brookfield para erguer o empreendimento na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477. Quem passa por lá, até estranha. Em uma área verde com jabuticabeiras e goiabeiras, a Casa Bandeirista difere de qualquer outro prédio do Itaim-Bibi. Por ordem do Ministério Público Estadual, deve ficar lá e abrir ao público.

Para quem olha além do vidro, a imagem é de plena recuperação. Projetado pela arquiteta e urbanista Helena Saia, o restauro trouxe de volta as características originais do casarão, antes abandonado e em ruínas. O telhado, por exemplo, foi totalmente refeito para ganhar o aspecto clássico da época: estrutura de madeira e telhas em tamanho maior que o padrão atual. Só esse serviço teve a participação de 33 marceneiros.

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O último uso da casa foi médico. O espaço abrigou o Sanatório Bela Vista. "O futuro ainda não está definido, mas espero que ela abrigue um local para meditação em meio à loucura da Faria Lima. Quem entra fica apaixonado. Por causa do enorme vão do prédio, a sensação é de estar em uma área rural", diz Helena. A urbanista, que assina a restauração com o arquiteto Alberto Magno de Arruda, aprova a mistura entre antigo e moderno. "Todos veem o reflexo no vidro." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O 22° Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) vai receber, entre os dias 13 e 22 de julho, a 9ª edição do projeto Arte Casarão, que tem o intuito de promover a divulgação e comercialização do artesanato de Garanhuns e das cidades de Brejão, Lajedo, Bom Conselho e São João.

O evento, promovido pelo Sebrae, vai acontecer no casarão do Grupo Ferreira Costa, onde serão expostas peças artesanais apresentadas em vários tipos de matéria-prima, como cerâmica, madeira, tecido, entre outros insumos, que dão forma ao trabalho manual originário desses municípios. A programação também contempla feira para comercialização de artesanato, espaço dos mestres, palco cultural e espaço literário, no período de realização. O projeto tem entrada gratuita.

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A partir deste ano, o Arte no Casarão passa a fazer parte do calendário oficial do FIG.

Serviço
9ª edição do Arte no Casarão
De 13 a 22 de julho
Avenida Rui Barbosa, 924, Heliópolis, Garanhuns/PE
Entrada gratuita

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