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Em parecer encaminhado nesta segunda-feira (22) ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cobrou do ex-deputado Celso Jacob esclarecimentos sobre o cumprimento de obrigações impostas pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal para a concessão de progressão de regime prisional. Condenado no ano passado por fraude à licitação e falsificação de documento público, a 3 anos de detenção e a 4 anos e 2 meses de reclusão, respectivamente, o ex-deputado federal se comprometeu ao pagamento de 30 dias-multa no valor de dois salários mínimos à época, e das custas processuais, além de demonstrar estar exercendo atividade lícita, para poder migrar do semiaberto para o aberto.

Ao analisar a questão, a procuradora-geral reconhece que aparentemente, o condenado vem cumprindo regularmente as obrigações de comparecimento bimestral em juízo e de adimplemento da pena de multa. “Não constam dos autos, no entanto, informações acerca da ocupação lícita do condenado após o término do mandato parlamentar e do pagamento do valor relativo às custas processuais”, destacou Dodge. Ela adverte ainda que persistem os deveres de comunicação semestral quanto ao cumprimento das condições impostas para permanência no regime aberto, na forma de prisão domiciliar, bem assim, quanto a eventual descumprimento injustificado. Por fim, a PGR requer à Vara de Execuções Penais que, no prazo de dez dias, informe se Celso Jacob vem executando atividade lícita e esclareça se o condenado pagou as custas processuais. Em hipótese negativa, que proceda à sua intimação para efetuar o recolhimento do montante correspondente, no prazo de dez dias.

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Entenda o caso – De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em 2002, o então prefeito de Três Rios Celso Ramos de Alencar Jacob fraudou processo de licitação para a construção de uma creche. Segundo a acusação, além de dispensar indevidamente a licitação, ele falsificou a declaração de estado de emergência para justificar a dispensa.

Em parecer enviado ao STF em 2016, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou pelo desprovimento do recurso de apelação do então parlamentar, com a manutenção da sentença condenatória de primeiro grau. De acordo com a manifestação, ficaram plenamente evidenciados os elementos de autoria delitiva que vinculam Celso Jacob à declaração, de forma fraudulenta, de estado de emergência para assim contratar, mediante dispensa ilegal de licitação, a segunda colocada no certame (Construtora e Incorporadora Mil de Três Rios), empresa que havia sido desqualificada por apresentar documentação com prazo de validade vencido.

*Do Ministério Público Federal 

Preso em regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação, o deputado Celso Jacob (MDB-RJ) continuará a deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para trabalhar mesmo durante o recesso parlamentar.

Jacob foi indicado por seu partido para integrar a comissão representativa do Congresso, que atua em caráter de plantão neste período.

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O grupo, composto por sete senadores e 17 deputados, responde por demandas de caráter urgente que possam surgir entre 23 de dezembro e 1.º de fevereiro, mas só é acionado de fato em casos excepcionais.

Esta não é a primeira vez que Jacob integra a comissão de plantão. Desde que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2017, ele foi indicado durante os recessos de julho deste ano e do ano passado. Apesar de estar preso no regime semiaberto, Jacob obteve autorização da Justiça para exercer o mandato parlamentar.

Liminar

Outro parlamentar condenado que também está na lista dos plantonistas é o deputado João Rodrigues (PSD-SC). Sua pena também prevê o regime semiaberto. Ele, no entanto, está em liberdade desde agosto após conseguir uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O parlamentar passa as festas de fim de ano em Chapecó (SC), onde mora a sua família.

A comissão representativa do Congresso foi formada no início do mês respeitando a proporcionalidade partidária no Parlamento. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também integra o grupo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Começou oficialmente nesta quarta-feira (18) o recesso parlamentar na Câmara dos Deputados e no Senado. Até o dia 31 de julho, não ocorrem reuniões nas comissões e votações nos plenários das duas Casas. Porém sete senadores e 16 deputados, eleitos para a Comissão Representativa do Congresso, exercerão atribuições de caráter urgente que não possam aguardar o início do período legislativo seguinte sem prejuízo para o país ou para suas instituições.

Na lista de deputados que integram o colegiado, estão os deputados João Rodrigues (PSD-SC), como titular, e Celso Jacob (MDB-RJ), como suplente. Ambos foram condenados pela Justiça e continuam no exercício de seus mandatos, amparados por decisões judiciais, mas passam a noite na cadeia.

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A dupla também se livrou na semana passada de ter os mandatos cassados, por quebra de decoro parlamentar, depois que suas representações no Conselho de Ética da Câmara foram arquivadas.

Os parlamentares da comissão são eleitos separadamente na Câmara e no Senado, de acordo com a proporcionalidade partidária. O senador José Pimentel (PT-CE) é o presidente da comissão. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ocupa a vice-presidência. 

O Conselho de Ética da Câmara arquivou na madrugada de ontem pedido de cassação do mandato do deputado Celso Jacob (MDB-RJ), preso em junho de 2017 após condenação pelo Supremo Tribunal Federal. Foram 11 votos a favor do arquivamento e um contra. Em junho, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal autorizou Jacob a cumprir a pena em regime aberto. Ele foi condenado por falsificar documentos e dispensar licitação para construção de uma creche em 2002, quando era prefeito de Três Rios (RJ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convocou nesta quarta-feira (2) o suplente do deputado Celso Jacob (MDB-RJ), preso desde junho do ano passado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A convocação do suplente José Augusto Nalin (DEM-RJ) para ocupar a vaga de Jacob foi publicada no Diário da Câmara. O suplente tem até 30 dias para tomar posse no cargo.

Jacob foi condenado em 2006 por falsificação de documento público e dispensa irregular de licitação quando era prefeito de Três Rios (RJ). A pena de Jacob é de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto. No início do cumprimento da pena, Jacob foi autorizado a exercer o mandato na Câmara durante o dia e retornar ao presídio no período noturno. O benefício, contudo, foi revogado.

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Jacob pode ainda perder o mandato caso o Conselho de Ética aprove o processo por quebra de decoro parlamentar.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai decidir no reinício dos trabalhos legislativos o que fazer com os mandatos de Paulo Maluf (PP-SP) e Celso Jacob (MDB-RJ), presos em regime fechado desde o fim do ano no Distrito Federal. Na próxima semana, quando os deputados voltarem ao trabalho, Maia definirá se convocará os suplentes para não deixar a Casa funcionando com 511 parlamentares e se vai questionar judicialmente a recomendação do Supremo Tribunal Federal (STF) para decretação automática da perda do mandato de Maluf.

A Câmara já cortou de ambos o salário de R$ 33.763,00, a verba de gabinete de R$ 101.971,94, toda infraestrutura de servidores e os recursos oferecidos aos parlamentares que estão em exercício do mandato, entre eles o auxílio-moradia e a cota para viagens. A Quarta-Secretaria da Câmara também notificou a defesa de Maluf sobre o prazo de 30 dias para a entrega das chaves do apartamento funcional que ele ocupava em Brasília. O prazo se esgotou no dia 20 de janeiro e até o momento o deputado não deu sinais de que vai desocupar o imóvel. Desde então, está sendo cobrado de Maluf uma multa diária de R$ 141,76, o equivalente a 1/30 dos R$ 4.253,00 do auxílio-moradia.

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Maluf e Jacob ainda constam no sistema da Câmara como deputados no exercício do mandato. Se Maia determinar a convocação dos suplentes dos deputados presos, Junji Abe (PSD-SP) assumirá a vaga de Maluf e Nelson Nahim (sem partido-RJ) será chamado no lugar de Jacob. No caso do emedebista, em princípio, o suplente deve ser chamado se a Justiça rejeitar seu recurso e mantiver a decisão de cassar seu direito de trabalhar durante os dias úteis. Jacob perdeu o direito a dar expediente na Câmara após ser flagrado na volta ao presídio com queijo provolone e biscoito na cueca.

Os deputados presidiários ainda não enfrentam processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, mas há expectativa de que alguns partidos ingressem com representações no colegiado. Em 2014, o ex-deputado Natan Donadon (sem-partido-RO) perdeu o mandato por já cumprir pena no regime fechado.

Recurso

No fim do ano, Maia encomendou um estudo da assessoria jurídica da Casa para definir os argumentos da ação judicial que deve ser protocolada no STF sobre a tramitação da cassação de Maluf. Os técnicos defendem que seja reforçada na Corte a prerrogativa do plenário da Câmara de dar a palavra final sobre a perda de mandato.

Ao determinar o início imediato do cumprimento da pena, o ministro Edson Fachin ordenou que a Câmara declare a perda do mandato de Maluf. Os assessores da Casa entendem que a Constituição é clara no artigo 55 sobre a votação no plenário e dizem que a tramitação da medida começa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A tendência é que Maia questione a interpretação defendida pela Primeira Turma de que a Corte pode decretar a perda do mandato em razão de condenação criminal de parlamentar, deixando à Mesa Diretora da Câmara o papel de simplesmente referendar a decisão do STF.

Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. Aos 86 anos, Maluf terá de pagar o equivalente a 248 dias-multa, aumentada em três vezes. O deputado foi considerado culpado pelo desvio de dinheiro de obras públicas e remessas ilegais ao exterior, por meio da atuação de doleiros, além da participação em um esquema de cobrança de propinas durante sua gestão da Prefeitura de São Paulo (1993-1996).

Celso Jacob foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão por falsificar documentos e dispensar licitação para construção de uma creche em 2002, quando era prefeito da cidade de Três Rios (RJ). Preso no início de junho, o deputado cumpriu pena em regime semiaberto no complexo penitenciário da Papuda e tinha autorização para exercer o mandato durante os dias úteis. Jacob perdeu o benefício de sair durante o dia da cadeia em 23 de novembro do ano passado.

Cumprindo prisão em regime semiaberto, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) foi flagrado tentando entrar no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, com dois pacotes de biscoitos e um de queijo provolone escondidos dentro da cueca.

Segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), a irregularidade foi identificada durante a revista do deputado, que voltava para o presídio após a saída temporária no final de semana.

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Um inquérito já foi aberto para apurar o caso e ele foi punido, com 30 dias de isolamento, além de perder alguns benefícios.

Preso desde junho deste ano, o deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e dois meses de prisão por falsificar documentos e dispensar a licitação para a construção de uma creche em 2002.

Da Ansa

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda desde junho, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) está internado em um hospital de Brasília após sofrer um pequeno Acidente Vascular Cerebral (AVC), na última segunda-feira, 30. Segundo a assessoria do parlamentar, ele está "bem" e "estável", porém ainda não há previsão de alta.

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falsificar documentos e dispensar licitação para construção de uma creche em 2002, quando era prefeito da cidade de Três Rios (RJ), Jacob cumpre pena em regime semiaberto e pode sair durante o dia para trabalhar na Câmara dos Deputados, mas dorme na prisão. Ele nega as acusações.

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Nesta quinta-feira, 2, em nota, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) disse que o AVC do correligionário foi "resultado das tensões provocadas pela sua absoluta inconformidade em relação à injusta condenação da qual foi vítima". "Trata-se de um caso que comprova o quanto a Justiça pode ser injusta e que exige imediata reparação", escreveu Marun.

Enquanto a maioria dos parlamentares aproveita o recesso para ficar longe de Brasília, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) quer trabalhar normalmente nas férias. Preso no regime semiaberto no Complexo Penitenciário da Papuda, o peemedebista ganhou na Justiça o direito de voltar a exercer o mandato na Câmara e ontem, após nova autorização da Justiça, pode continuar frequentando o Congresso no período de folga.

Jacob foi indicado pelo PMDB para fazer parte da comissão representativa do Congresso durante o recesso. O grupo, de 17 deputados, é responsável por resolver questões de caráter urgente que possam vir a surgir no Parlamento. "Como ele já iria estar mesmo em Brasília, a bancada decidiu indicá-lo", disse o advogado do deputado preso, Thiago Machado.Desde terça-feira, primeiro dia do recesso, Jacob aguardava na Papuda a autorização para poder passar os dias do recesso na Câmara e não no presídio.

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O juiz responsável autorizou o benefício ao peemedebista e nesta sexta-feira, 21, ele já poderá frequentar a Câmara entre 9 e 19 horas.

Na véspera do recesso, só 16 dos 513 deputados estiveram na Casa. Jacob foi um deles e chegou a ocupar uma das cadeiras da Mesa Diretora, ao lado de JHC (PSB-AL) e Mariana Carvalho (PSDB-RO).

O deputado foi preso em 6 de junho, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado a 7 anos e 2 meses em regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa de licitação para a construção de uma creche quando era prefeito de Três Rios, no Rio.

Em 27 de junho, o juiz Valter André Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, autorizou o deputado a deixar o presídio durante o dia e voltar a exercer o mandato na Câmara. Desde o dia 30, Jacob frequenta normalmente o Congresso, participa de votações no plenário e das reuniões das comissões temáticas da Casa.

Para evitar polêmicas, o deputado dispensou o uso do carro oficial e faz o trajeto de 17 km que separa a Papuda do Congresso de Uber. O contrato foi fechado com um único motorista e pago com dinheiro próprio. Jacob continua recebendo o salário de quase R$ 34 mil.

Em seu gabinete, no Anexo III da Câmara, mantém uma agenda quase rotineira de parlamentar, recebendo prefeitos, vereadores e autoridades estaduais. Já recebeu a visita de seu filho em horário de expediente." A Câmara é a casa do povo, qualquer pessoa pode ter acesso", minimizou o advogado.

Solidariedade

Deputados costumam prestar solidariedade a ele. Em 5 de julho, logo depois de ter recebido a permissão para voltar à atividade legislativa, ocupou por um período a presidência da Comissão de Educação.

Antes de passar o comando do colegiado, o titular, Caio Nárcio (PSDB-MG), manifestou apoio ao colega. Jacob foi aplaudido pelos parlamentares. "Na verdade acho que estão usando Vossa Excelência como bode expiatório pra achincalhar esta Casa", disse Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ), deputado ligado ao pastor Silas Malafaia. "A única Justiça que não falha é a de Deus."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Celso Jacob (PMDB-RJ) afirmou que a atenção dispensada por ministros do governo Michel Temer (PMDB) aos parlamentares o faz sentir como se fosse “a filha da empregada pobre mas gostosa. Só serve para comer e depois nem fala mais”.

A postura, de acordo com informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, foi exposta durante uma conversa de Jacob com os pares no grupo que reúne os deputados do PMDB no aplicativo de conversas instantâneas WhatsApp. A comparação foi feita após o peemedebista reclamar da falta de espaço na agenda dos auxiliares de Temer para conversas e articulações. 

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“Para eu conseguir falar com ministros tenho que pedir o Baleia [Rossi] para interceder e o pior, uma má vontade que não deveria ser assim. Quando nos pedem votos difíceis pelo menos uma demonstração de consideração. Às vezes me sinto a filha da empregada pobre mas gostosa. Só serve para comer e depois nem fala mais”, diz o trecho completo da conversa.

Em resposta à coluna, Jacob afirmou por meio da assessoria de imprensa que suas frases no WhatsApp "jamais corresponderam às suas impressões sobre a categoria de profissionais batalhadoras que são as empregadas domésticas". O deputado disse ainda que as mensagem não condizem "com seu pensamento e maneira de agir, repudiando este tipo de expressão".

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