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O julgamento que deu o mandato do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao suplente, o economista e ex-deputado Luiz Carlos Hauly, terminou com apenas nove votos no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro Kassio Nunes Marques não votou. Procurado pelo Estadão, o gabinete informou que ele estava sem internet.

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"O ministro Nunes Marques estava em uma região do País em que a conexão de internet é instável e não conseguiu participar da votação", diz a nota enviada ao blog.

A conduta é rara entre os ministros. O próprio Nunes Marques tem votado rigorosamente em temas de grande repercussão, como nas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os radicais envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O julgamento que definiu o destino do mandato do ex-procurador da Lava Jato ocorreu em uma sessão extraordinária, de apenas 24 horas, convocada durante o feriado no plenário virtual do STF.

Os ministros frustraram os planos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, de ocupar a cadeira deixada por Dallagnol. A posição contraria o que havia decidido o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que após uma recontagem dos votos anunciou o pastor Itamar Paim (PL) como substituto.

Ao cassar o mandato do ex-procurador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou expressamente que os votos deveriam ser contados a favor do Podemos. Ele foi o deputado mais votado do Paraná.

O TRE concluiu, no entanto, que nenhum outro candidato do partido ultrapassou a chamada cláusula de desempenho - mínimo de 10% do quociente eleitoral no respectivo Estado. O Supremo decidiu, por sua vez, que a regra não se aplica para definir os suplentes.

O Supremo Tribunal Federal (STF) registrou, nesta sexta-feira (9), placar de 4 votos a 1 para confirmar que a vaga do ex-deputado Deltan Dallagnol na Câmara dos Deputados será ocupada por Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), suplente da legenda.  O caso é analisado definitivamente pelo plenário virtual da Corte, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. 

Até o momento, além do relator, Dias Toffoli, os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e André Mendonça votaram para confirmar Hauly como substituto do ex-deputado. Edson Fachin divergiu. O julgamento prossegue até as 23h59.

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Na quarta-feira (7), Toffoli aceitou recurso protocolado pelo partido para derrubar a recontagem de votos feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato de Deltan.

Pela decisão do ministro, a vaga do ex-procurador da Lava Jato ficará com Hauly, e não com o candidato Itamar Paim (PL-PR), que chegou a ser declarado pelo TRE como substituto de Deltan. 

Toffoli deu razão ao Podemos e entendeu que a vaga deve ficar com o suplente do partido, que foi preterido pelo TRE por não ter conseguido mínimo de 10% do quociente eleitoral do estado, estimado em 20 mil votos. Para o ministro, não é necessário obter o mínimo de votos para tomar posse.

Na terça-feira (6), a Mesa Diretora da Casa declarou a perda do mandato, e Deltan perdeu a cadeira de deputado federal.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou a posição que já havia apresentado em decisão individual e votou, no início da madrugada desta sexta-feira (9), para destinar o mandato do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao seu suplente, o economista Luiz Carlos Hauly. Ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes.

O destino da vaga do ex-procurador da Operação Lava Jato está sendo decidido em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF. A votação termina às 23h59 desta sexta.

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A posição de Toffoli e Moraes contraria o que havia decidido o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que após uma recontagem dos votos anunciou o pastor Itamar Paim (PL) como substituto.

Dallagnol foi o deputado mais votado no Paraná. Ao cassar o mandato do ex-procurador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou expressamente que os votos deveriam ser contados a favor do Podemos.

O TRE concluiu, no entanto, que nenhum outro candidato do partido ultrapassou a chamada cláusula de desempenho - mínimo de 10% do quociente eleitoral no respectivo Estado.

Para Toffoli, a regra não se aplica para definir os suplentes. "Não se faz mister a exigência de votação nominal", afirmou.

Na mesma linha, Moraes ressaltou o protagonismo dos partidos poli´ticos no sistema de votação proporcional. "A vaga conquistada pela agremiação deve ser preenchida por suplente mais votado sob a mesma legenda, independente de votação nominal mínima, no caso, Luiz Carlos Jorge Hauly", escreveu.

Luiz Carlos Hauly foi deputado federal por sete mandatos, entre 1991 e 2019. É economista e foi um dos principais apoiadores da reforma tributária. Ele também foi secretário da Fazenda do Paraná, além de vereador e prefeito de Cambé, a cerca de 400 quilômetros de Curitiba.

O senador bolsonarista Magno Malta (PL) colocou a própria suplente como uma de suas assessoras de gabinete. Como "substituta" em casos de afastamento do congressista, Marcinha Macedo já recebe mensalmente R$ 7,5 mil. 

Filiada ao PL, Márcia tem uma parceria de anos com o senador. Escolhida como suplente na última eleição, ela não declarou renda alguma à Justiça Federal. 

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Ao Metrópoles, Magno Malta defendeu a contratação da suplente para atuar em seu gabinete. “Antes de Márcia Macedo ser a minha 1ª suplente, ela tem um histórico de quase 30 anos sendo minha assessora e fazendo um trabalho junto às lideranças do estado do Espírito Santo. Ela é professora, já foi vereadora em Pedro Canário (ES), é produtiva no que tange às demandas do meu mandato e, acima de tudo, não há nenhuma ilegalidade na nomeação dela no meu gabinete”, disse em nota. 

Nessa quarta-feira (1º), os 513 deputados federais tomaram posse e já participaram da primeira votação do ano para compor a Mesa Diretora. Além da reeleição recorde de Arthur Lira (PP), o destaque ficou para a escolha de dois pernambucanos na próxima gestão da Casa.

A Mesa Diretora é composta por 11 parlamentares, eleitos pelos próprios deputados, com a responsabilidade de dirigir os trabalhos legislativos e os serviços administrativos da Câmara. Junto com o Senado, a Mesa também promulga emendas à Constituição.

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Mesmo com candidatura única, Luciano Bivar (UB) recebeu 411 votos e continua como 1º secretário. Na posição de superintendente dos serviços administrativos e de pessoal da Câmara, dentre as atribuições de Bivar também estão o envio de pedidos de informação a ministros e a ratificação das despesas da Casa.

O outro pernambucano eleito foi André Ferreira (PL), que ficou com a 4ª suplência. Escolhido como o último deputado a ocupar na Mesa, ele foi indicado pelo presidente do partido Valdemar Costa Neto e recebeu 382 votos. 

Junto ao presidente reeleito, o alagoano Arthur Lira, e o 3º secretário, o piauiense Júlio Cesar (PSD), os dois pernambucanos representam os estados do Nordeste na Mesa Diretora da Câmara.

O senador Bispo José (PL-AC) assumiu o mandato na Casa na última segunda-feira (2). Ele ocupa a vaga deixada pela senadora Mailza Gomes, que tomou posse como vice-governadora do Acre no domingo (1º). Como o Congresso Nacional está de recesso, Bispo José prestou o compromisso de posse na Presidência do Senado, e não no Plenário da Casa. O mandato termina no dia 1º de fevereiro. 

Além dele, outros quatro suplentes assumiram cadeiras no Senado no último mês. Desde a segunda-feira, a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) exerce a função no lugar de Carlos Fávaro, que foi nomeado ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A parlamentar já havia atuado no Senado entre junho e outubro do ano passado. O mandato da chapa vai até 2027.

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A senadora Ivete da Silveira (MDB-SC) ocupa a vaga deixada por Jorginho Mello, eleito governador de Santa Catarina. Ela assumiu o mandato no dia 30 de dezembro, mas já havia exercido o cargo temporariamente entre agosto e dezembro do ano passado. O mandato dela vai até 2027. 

O senador Dr. Samuel Araújo (PSD-RO) tomou posse em 15 de dezembro na vaga do titular, senador Marcos Rogério, que tirou licença superior a 120 dias. A chapa tem mandato até 2027. 

O senador Fernando Dueire (MDB-PE) assumiu o mandato em 7 de dezembro, na vaga deixada pelo senador Jarbas Vasconcelos, licenciado por mais de 120 dias desde novembro. O mandato da chapa vai até 2027. 

Cadeiras vagas

As bancadas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão, cada uma, com uma cadeira vaga. A Secretaria Geral da Mesa do Senado ainda não recebeu informações sobre os suplentes que devem assumir as vagas deixadas por Alexandre Silveira (MG) e Simone Tebet (MS). Eles foram nomeados para os cargos de ministros de Minas e Energia (Silveira) e do Planejamento e Orçamento (Tebet). O mandato de ambos no Senado termina no dia 1º de fevereiro. 

*Da Agência Senado

Um dos suplentes que o candidato ao Senado Sergio Moro (União Brasil) escondeu no santinho, motivo da operação da Polícia Federal neste sábado (2), na casa do ex-juiz, recebeu R$ 1 milhão do partido semanas antes de ser oficializado como suplente do candidato. 

De acordo com a coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, quem recebeu o montante foi o advogado Luis Felipe Cunha, braço direito de Moro. Ele recebeu a quantia um mês depois do ex-ministro romper com o Podemos e se filiar ao União Brasil. Cunha foi o principal articulador da migração de Moro para a sigla. 

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O União Brasil desembolsou quatro parcelas de R$ 250 mil, de abril a julho deste ano, a uma das empresas de cunha, a Vosgerau & Cunha Advogados Associados. Os serviços foram descritos à Justiça Federal apenas como consultoria jurídica. 

Segundo o partido, o escritório de Cunha prestou serviços jurídicos na defesa de Moro em processos, consultoria para pré-candidatos e pareceres sobre regras eleitorais. 

Em nota publicada pela coluna, o advogado disse que, no início do contrato com o União Brasil, em abril, Moro ainda era pré-candidato por São Paulo, quando não haveria “qualquer perspectiva” dele ser suplente de Moro na disputa pelo Paraná, segundo a nota. 

A empresa também disse ter sido contratada pelo União Brasil “de forma totalmente lícita, transparente e avalizada pelo rígido compliance adotado pelo partido”. “Todo o serviço foi prestado normalmente, com relatório de comprovação mensal que o partido é obrigado a apresentar aos tribunais competentes para a verificação de todas as suas despesas”, disse. 

O suplente Marcos di Bria Júnior (PSB), assumiu o cargo de vereador do Recife, nesta terça-feira (19). Ele ficará no cargo temporariamente enquanto o vereador Davi Muniz (PSB) está de licença desde o dia 13 de abril, para cumprir tratamento de saúde pelo período de 121 dias. Dessa forma, a posse  do novo vereador foi declarada pelo presidente em exercício da Câmara Municipal, o vereador Hélio Guabiraba (PSB).

Marcos é filho do ex-vereador do Recife Marcos di Bria, falecido em 2021, e neto do também ex-vereador Severino Gomes da Silva, o Bria. Esta é a segunda vez que ele assume o cargo como suplente, a primeira ocorreu em outubro do ano passado, quando o vereador Aderaldo Pinto (PSB) se licenciou, também por motivos de saúde.

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No evento da posse foi tido a leitura do ato de concessão da licença médica de Muniz e do edital de convocação de di Bria Júnior, promovida  primeiro-secretário do Poder Legislativo, o vereador Eriberto Rafael (PP). Além disso, o novo vereador entregou à Mesa seu diploma expedido pela Justiça Eleitoral e sua declaração de bens. Em seguida, subiu à tribuna da Casa para ler o compromisso regimental, uma declaração de respeito às Constituições Federal e Estadual, à Lei Orgânica do Município e às demais leis, ao bem coletivo, à igualdade social e à democracia.

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) terá agora uma vaga de suplente na CPI da Covid. Flávio ocupará a vaga do senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas-RS), que assumiu como titular do colegiado após o senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) ser alçado à Casa Civil. Mesmo antes de fazer parte da comissão, o filho mais velho de Bolsonaro participava das reuniões, entrando em embates com o relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O filho '01' de Bolsonaro é um dos alvos da comissão. Renan, por exemplo, quer investigar a relação dele com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa que está no centro de suspeitas de corrupção na negociação do governo pela vacina indiana Covaxin.

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Flávio levou Maximiano para uma reunião no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O senador nega conhecer o empresário e tem dito que apenas intermediou uma reunião para oferta de internet banda larga no Norte e Nordeste.

Outra consequência da escolha de Ciro Nogueira para a Casa Civil se refletiu no Progressistas. O deputado André Fufuca (Progressistas-MA) vai assumir a presidência nacional do partido. A mudança no comando da legenda ocorre porque Nogueira vai se licenciar do cargo de dirigente partidário para ser ministro da Casa Civil. Fufuca é um dos vice-presidentes da sigla. A informação foi confirmada pelo Estadão com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR).

Nogueira se reuniu, na manhã dessa terça-feira (27), com o presidente Jair Bolsonaro e aceitou convite para integrar a pasta que coordena todos os ministérios e é responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. O líder do governo na Câmara afirmou que a cerimônia de posse do novo ministro deve acontecer na próxima terça-feira (3).

A entrada de Nogueira na equipe significa levar o Centrão para o núcleo duro do governo, uma vez que o senador é um dos principais líderes do grupo, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL). A estratégia contradiz todas as afirmações de Bolsonaro contra a velha política e o toma-lá, dá cá.

Novo presidente do Progressistas, Fufuca foi o segundo vice-presidente da Câmara em 2017 e assumiu o comando da Casa por uma semana. O deputado é de uma família tradicional na política. André Luiz de Carvalho Ribeiro herdou o apelido do pai, Francisco "Fufuca" Dantas, que é prefeito de Alto Alegre do Pindaré (MA). Por isso, no Maranhão, o deputado é chamado de Fufuquinha.

No Recife, a eleição para prefeito deve ser disputada voto a voto. Na espera desse resultado estão os suplentes dos candidatos e deputados federais João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT).

Milton Coelho (PSB), atualmente chefe de gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), é quem pode assumir a vaga de João, caso seja eleito. A função exercida atualmente por Milton foi a que inseriu o filho do ex-governador Eduardo Campos na política.

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Já o suplente de Marília Arraes é Odacy Amorim (PT), ex-prefeito de Petrolina, que disputou e perdeu a eleição deste ano na maior cidade do Sertão pernambucano, que reelegeu com o maior percentual de votos do Norte e Nordeste Miguel Coelho (MDB). 

Assim como Milton Coelho, Odacy está na expectativa para o resultado das urnas do Recife, para saber se ocupará uma vaga na Câmara dos Deputados.

Pesquisa

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (26), Marília Arraes (PT) está na liderança com 43% e João Campos (PSB) em segundo, com 40% das intenções de voto. O levantamento, encomendado pela TV Globo e a Folha de São Paulo, foi realizado entre os dias 24 e 25 de novembro e tem margem de erro de 3 pontos percentuais, o que confirma que João está tecnicamente empatado com Marília, no limite da margem de erro.

Carlos Portinho (PSD-RJ) assumiu nesta terça-feira (3) uma vaga no Senado, em substituição a Arolde de Oliveira. Portinho era suplente de Arolde, falecido há duas semanas em decorrência de complicações da Covid-19. Em seu discurso de posse, ele exaltou a trajetória política de Arolde e prestou seu respeito ao colega de chapa.

“Assumo hoje, com profundo pesar", disse o senador. "O senador Arolde de Oliveira empresta a sua história e eu a recebo com eterna gratidão. Ascendi rápido, pela minha formação profissional, pelo meu engajamento político e experiência como secretário de Estado e do município do Rio de Janeiro. Predicados destacados pelo senador Arolde, que me conduziram a essa chapa vencedora. Pretendo concluir o seu mandato com toda honra e respeito”, disse Portinho, com voz embargada ao final do discurso.

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Suplente na chapa de Arolde de Oliveira em sua eleição ao Senado, Portinho foi secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro e secretário municipal de Habitação do Rio. Advogado, ele é especializado em direito esportivo, tendo trabalhado para clubes como Flamengo, Fluminense, Cruzeiro e São Paulo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deu boas vindas ao colega e também prestou seus respeitos ao senador falecido recentemente. “Tenho certeza que vossa excelência assume o mandato com esse espírito, de resgatar a memória, as lutas e o mandato do senador Arolde. Deus lhe abençoe nessa missão. Sinta-se abraçado por todos nós”.

Tomou posse nesta quarta-feira (20), durante sessão do Congresso Nacional, o senador Luiz Pastore (MDB-ES). Ele assume a vaga da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), da qual é primeiro suplente. A senadora se licencia do cargo pelo período de quatro meses para tratamento médico.

Luiz Pastore é filiado ao MDB de Vila Velha, no Espírito Santo, desde 1986. Ele é empresário do setor de importação e transformação de cobre e alumínio, já foi suplente do ex-senador Gerson Camata (1941-2018) e chegou a assumir mandato no Senado entre 2002 e 2003.

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No pronunciamento de posse, ele destacou o “protagonismo reformista” do Parlamento, que aprovou a reforma da previdência. Para ele, é preciso ir além fazer uma reforma tributária para gerar empregos. O sistema tributário, na visão do senador, é atualmente “um freio de mão puxado” e gera insegurança jurídica.

“Entendo que devemos dar um passo de cada vez, mas com firmeza. Que o próximo passo seja a simplificação do sistema tributário, melhorando a relação do estado com o contribuinte seja ele pessoa física ou jurídica. Nunca é demais lembrar que o estado não gera riqueza. Quem gera a riqueza são os empreendedores e eles devem ser lembrados sempre”, afirmou.

Licença

Ao anunciar a licença, na última semana, Rose de Freitas explicou que há dois anos enfrenta dificuldades de locomoção. Recentemente, após uma sequência de exames, descobriu ter uma infeção por riquétsia, tipo de bactéria que pode ser transmitido por picadas de carrapato. Ela lamentou o baixo investimento do país em pesquisa científica, razão pela qual há poucos infectologistas em atuação no Brasil.

Em atuação no Congresso há 38 anos, a senadora foi deputada constituinte e tem um mandato voltado para os direitos das mulheres. No pronunciamento de posse, Luiz Pastore definiu a colega como uma guerreira.

“A senadora Rose de Freitas, mulher devotada à vida pública, começou a sua situação a trajetória ainda nos movimentos estudantis como todos sabem. É uma mulher guerreira, intransigente na defesa de valores democráticos, na defesa das mulheres.  A senhora é um orgulho!”, disse o senador.

*Da Agência Senado

 

Faleceu na noite desta quarta-feira (24) o jurista Roosevelt Vita, segundo suplente do senador José Maranhão (MDB-PB). Ele foi procurador-geral do estado da Paraíba, chefe da Casa Civil e secretário estadual de Justiça. Fazia parte da chapa no Senado ao lado de Nilda Gondim, com exercício de 2015 a 2023.

Roosevelt Vita tinha 74 anos e tratava um câncer no pâncreas. Ele morreu no hospital em João Pessoa, após sofrer uma parada cardíaca.

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*Da Agência Senado

 

 Uma das lideranças políticas de Jaboatão dos Guararapes, o suplente de vereador Thiago Rangel (PSD), nesta quarta-feira (6), emitiu uma nota esclarecendo que não é verdade a afirmativa que está circulando no aplicativo do WhatsApp de que estaria articulando a sua desfiliação da legenda para ingressar no Partido Verde (PV). 

De acordo com Rangel, toda a especulação iniciou após ele encontrar o presidente do PV no município, Cristiano Carrilho, por acaso. Na ocasião, o pessedista contou que apenas perguntou como andava o PV na cidade. “O presidente Carrilho disse que o partido tinha uma posição de neutralidade, foi só isso nada mais”, detalhando que após o encontro recebeu diversas ligações na qual o questionavam sobre sua aproximação com a outra sigla.

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Thiago Rangel também ressaltou que sua posição continua baseada nos princípios do PSD e que agora não é momento para discutir disputas eleitorais. "A eleição de 2020 vamos discutir em 2020 e agora não é o momento de discutir o assunto, até lá haverá muito diálogo com o meu partido. A certa é que estou à disposição do PSD de maneira a sempre contribuir com o desenvolvimento de Jaboatão dos Guararapes, minha cidade, e de Pernambuco como um todo. Portanto, fica esclarecido que nada tenho a ver com a posição do PV”, reiterou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convocou nesta quarta-feira (2) o suplente do deputado Celso Jacob (MDB-RJ), preso desde junho do ano passado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A convocação do suplente José Augusto Nalin (DEM-RJ) para ocupar a vaga de Jacob foi publicada no Diário da Câmara. O suplente tem até 30 dias para tomar posse no cargo.

Jacob foi condenado em 2006 por falsificação de documento público e dispensa irregular de licitação quando era prefeito de Três Rios (RJ). A pena de Jacob é de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto. No início do cumprimento da pena, Jacob foi autorizado a exercer o mandato na Câmara durante o dia e retornar ao presídio no período noturno. O benefício, contudo, foi revogado.

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Jacob pode ainda perder o mandato caso o Conselho de Ética aprove o processo por quebra de decoro parlamentar.

Suplente do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), o deputado Junji Abe (PSD-SP) tomou posse na Câmara nesta quarta-feira, 21. Preso desde dezembro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, Maluf foi afastado do mandato parlamentar esta semana.

Ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, Abe foi enquadrado da Lei da Ficha Limpa em 2014, após uma condenação em segunda instância, mas recorreu e conseguiu garantir o registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele também responde a dezenas de processos na Justiça do Estado por improbidade administrativa. Uma das acusações é por fraude em licitação do transporte público de Mogi. Outra, em que teve os bens bloqueados, trata de superfaturamento em contratos com empresas de alimentação. Abe nega todas as acusações.

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Maluf

Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Mesa Diretora deve avaliar em breve a cassação do mandato do deputado afastado do PP de São Paulo, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF). Maia, no entanto, entrou como uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) no STF que questiona que competência sobre cassações de deputados deve ser do plenário. Maluf foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão. Em dezembro, o ministro Edson Fachin, do Supremo, decidiu que o deputado afastado do PP deveria começar a cumprir a pena em regime fechado.

O senador Blairo Maggi (MT), que recentemente se filiou ao PP, apoiou abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff e nesta quinta-feira, 12, foi nomeado ministro da Agricultura do presidente em exercício Michel Temer. Com isso, abre a vaga para seu suplente, Cidinho Santos, que, por sua vez, se mostrou um forte apoiador de Dilma em anterior passagem pelo Senado Federal.

Cidinho assumiu a vaga de Blairo Maggi brevemente por duas vezes, em 2012 e 2014, por razão de licenças do titular. Na época, o senador fez forte campanha por Dilma e seu apoio ao agronegócio. Em suas redes sociais, desatualizadas desde 2014, Cidinho não poupou elogios à presidente petista.

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"Não sou filiado ao PT, mas me vejo obrigado a reconhecer os avanços dos governos de Lula e Dilma", escreveu em outubro de 2014, às vésperas das eleições. Ainda em período de campanha eleitoral da presidente, Cidinho se declarou "pró-Dilma" e defendeu que o agronegócio devia reconhecer os avanços na "era" da presidente.

Ele também aparece sorridente em fotos ao lado da presidente. Em uma rede social, o então senador em exercício publicou foto de encontro com Dilma e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Nesta época, Blairo Maggi também fez campanha pela presidente. Ele deixou de apoiá-la, entretanto, já em 2015, pouco depois do início do novo mandato. Quando Blairo se filiou ao PP, na última quarta-feira, 11, mesmo dia da sessão do impeachment no Senado, Cidinho também anunciou nova filiação. O partido faz parte agora da base de Temer.

As articulações do PSB para as eleições de 2016 seguem em ritmo intenso. Além de nomes que são quase martelos partidos na Região Metropolitana do Recife como é o caso da tentativa de reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB) e a disputa de Antônio Campos (PSB) em Olinda, a legenda deve ter candidatura própria também em Nazaré da Mata na Zona da Mata Norte do Estado. No local, o nome mais cotado é da suplente do senador Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), Eliane Rodrigues (PSB).

Caso a socialista realmente entre na corrida eleitoral será a primeira vez que o PSB encabeçará a chapa majoritária nas eleições municipais. A possível postulante foi indicada pelo padrinho político e ex-governador Eduardo Campos para integrar a majoritária estadual. Ativista pelos direito das mulheres e suas famílias desde dá década de setenta ela possui um trabalho social reconhecido nacionalmente e internacionalmente realizado na Associação das Mulheres de Nazaré da Mata – Amunam.

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O presidente da comissão municipal do PSB em Nazaré da Mata e também vereador, José Pereira, confirma a intenção do partido. “É um desejo antigo do PSB ter sua própria candidatura à majoritária” ressaltou. Pereira também afirma que o nome de Eliane Rodrigues como pré- candidata à prefeita já vem sendo estudado há algum tempo pela comissão. “A pré-candidatura de Eliane Rodrigues já é um grande diferencial para eleições de 2016. Sobretudo que temos o apoio do Palácio do Governo do Estado neste projeto político.” Enfatizou.

Vereadora de dois mandatos, Maristela Maribel (PSC), considera que a pré-candidatura de Eliane Rodrigues é reconhecimento pela experiência e trabalho que ela tem realizado através do trabalho social. “É uma mulher dedicada e esforçada, pois ao longo do tempo sempre buscou aprender sobre o papel de gestão para contribuir com desenvolvimento de nossa cidade”, enalteceu. 

Além do apoio de correligionários, Eliane Rodrigues se mostra interessada a ideia de disputar à vaga de Prefeita de Nazaré da Mata. “No momento certo tudo será definido. Agora o meu nome está à disposição do partido, mas quem vai decidir é povo, através das pesquisas. O nosso intuito é somar”, disse. 

Mal se levantou da cadeira no Senado, devolvendo o posto ao senador Armando Monteiro (PTB),  o primeiro suplente, Douglas Cintra (PTB), deve  voltar a ocupar o cargo. Armando Monteiro foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e com isso se ausentará do Senado mais uma vez. 

Cintra assumiu o lugar do correligionário quando o petebista resolveu postular o Governo de Pernambuco. Armando não saiu vitorioso da disputa pela administração estadual, mas o apoio à reeleição da presidente proporcionaram bons resultados ao senador, que por  tabela contribuiu para a permanência do empresário caruaruense no Senado.

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Douglas Cintra ocupou uma das cadeiras do Senado por quatro meses e nesse curto período não propôs projetos, mas contribuiu para que matérias importantes emplacassem no Congresso. “No plenário foram poucas votações. As comissões, no entanto, são os locais onde acontecem os debates, onde surgem os projetos e as leis. Lá, tive a oportunidade de discutir, por exemplo, questões importantes para o Estado, como o Arco Metropolitano, obras de melhoria da BR-101, entre tantas outras”, pontuou. 

Mas na próxima passagem no Senado ele garante que irá contribuir para a provação de projetos em benefício de Pernambuco. “Com Armando no Ministério do Desenvolvimento, teremos um projeto muito bem articulado e na linha de trabalho que já desenvolvemos. Nosso esforço será, fundamentalmente, para atrair investimentos estruturadores para Pernambuco. Eu acredito que, para que possamos desenvolver uma região, precisamos investir em infraestrutura e capacitação de pessoas. É justamente nesse caminho que iremos atuar”, ressaltou Cintra.

A presidente da Associação de Mulheres de Nazaré da Mata (Amunam), Eliane Rodrigues Ferreira, 57 anos, será a segunda suplente de Fernando Bezerra Coelho (PSB) na disputa pelo Senado. A decisão foi confirmada nesta terça-feira (1°).

Eliane é uma das fundadoras da Amunam, uma das primeiras organizações feministas do interior de Pernambuco. Ela também participou das campanhas de Miguel Arraes para governador (1986, 1994 e 1998) e do líder do PSB, Eduardo Campos (2006 e 2010). “Esta indicação, do meu partido, é um reconhecimento e um avanço para nós mulheres. Queremos avançar nos debates, para trazer a questão de gênero para a pauta política. Quero somar esforços e ideias”, disse Eliane.

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“Para mim é muito importante estar ao lado de uma companheira como Eliane Rodrigues. Uma mulher guerreira, que certamente irá colaborar muito na campanha e no mandato, com temas e sugestões de trabalho”, afirmou Fernando, que tem como primeiro suplente o presidente estadual do Partido Verde, Carlos Augusto Costa. Eles agendaram uma reunião de trabalho para a próxima semana, para elaborar propostas que possam ser incluídas do plano de governo da Frente Popular.

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