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A Corregedoria da Polícia Militar pediu nesta segunda-feira (14) a prisão de seis policiais suspeitos de envolvimento na morte de Fernando Henrique da Silva, em 7 de setembro. Segundo as investigações, ele se escondeu dos policiais em uma casa após ser perseguido por roubar uma moto junto com o amigo Paulo Henrique de Oliveira, na região do Butantã, na zona oeste de São Paulo.

Silva foi preso em cima do telhado do imóvel, levado até a beira e jogado de uma altura de quase nove metros. A cena foi filmada por um celular e, depois da queda, é possível ouvir dois tiros. Esses seis policiais e outros quatro PMs cumprem prisão administrativa desde este domingo (13).

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Já Oliveira foi cercado, rendido, revistado, algemado, solto e baleado por outro grupo de policiais no meio da rua. O crime foi gravado por câmeras de seguranças. Cinco PMs tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça Militar pela morte dele.

A Corregedoria da Polícia Militar prendeu administrativamente, neste domingo, 13, dez policiais suspeitos de participar da execução de Fernando Henrique da Silva, há uma semana, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Ele estava dominado, algemado e foi atirado de uma altura de oito metros por um PM da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam). Em seguida, dois tiros foram disparados.

Na sexta-feira, 11, outros cinco agentes haviam tido a prisão decretada pela Justiça sob a acusação de executar outro suspeito, no mesmo caso, de roubar uma moto. Ambos os homicídios foram documentados por vídeos.

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A decisão deste domingo foi tomada após o comandante da corregedoria, coronel Levy Anastácio Félix, assistir às imagens feitas por um morador em uma reportagem na TV Globo, mostrando o soldado Fábio Gambale da Silva empurrando Silva do telhado para o quintal de uma casa. A Corregedoria deve pedir à Justiça nesta segunda-feira, 14, a prisão de ao menos cinco dos dez detidos.

No entendimento do comando da Corregedoria, a questão não é mais de quem participou diretamente da ação, mas de quem tomou conhecimento e se omitiu em não denunciar "o colega que agiu de forma inadequada, cometendo um ato de abuso".

Dois dos policiais acusados da morte de Silva haviam sido detidos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas soltos por falta de provas. Eles também tinham sido ouvidos pela Corregedoria. Acabaram tendo sua versão corroborada pelo depoimento de uma testemunha.

Agora, o comando da Corregedoria quer ouvir novamente essa testemunha. Ela terá de explicar por quais motivos e circunstâncias deu um relato que foi fundamental para livrar os policiais da acusação de assassinato no primeiro momento.

Silva foi arremessado por um PM que estava com um capacete da Rocam. Esse equipamento ajudou a Corregedoria a identificá-lo, logo após o vídeo ser veiculado na televisão. As imagens causaram revolta entre os corregedores. "Aquilo lá não existe. Eu tenho 25 casos de polícia e nunca tinha visto uma coisa dessa", disse um corregedor.

No primeiro depoimento, o soldado afirmara que foi chamado por uma moradora. Na versão apresentada à Polícia Civil, Gambale contara que Silva tinha caído do telhado armado com uma pistola calibre 9 mm enquanto fugia. O Estado não localizou o advogado do PM.

Simulação

Todos os 15 policiais detidos fazem parte dos 23º e 16º Batalhões da PM. Os primeiros cinco foram presos depois que o DHPP obteve imagens de câmeras de segurança mostrando quando os policiais detiveram Paulo Henrique de Oliveira. Ele e Silva haviam sido perseguidos porque eram suspeitos de roubar uma moto.

Oliveira se entregou. Foi algemado, levado para a calçada, onde as algemas foram retiradas. Em seguida, um policial disparou duas vezes em seu abdome. Depois, um PM plantou uma arma ao lado de seu corpo. "Não é o tipo de tratamento que se dá a uma pessoa", disse um oficial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma semana depois da maior chacina da história de São Paulo, que deixou 18 mortos e seis feridos, em Osasco e Barueri, a força-tarefa montada pela Secretaria de Segurança Pública está em crise. Policiais civis relatam que não recebem informações da Corregedoria da Polícia Militar sobre eventuais PMs suspeitos de cometer os crimes e não são informados sobre diligências da corporação. As informações não estariam sendo compartilhadas.

Até quinta-feira, 20, nem o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) nem a Delegacia Seccional de Osasco receberam nomes e fotos dos policiais do 42º Batalhão, responsável pela área onde aconteceram as mortes, em Osasco. Dessa forma, os investigadores não podem mostrar fotos de eventuais suspeitos aos sobreviventes e testemunhas. Escalas de trabalho dos PMs - que indicam quem estava de plantão e de folga no dia da chacina - também não chegaram às mãos dos investigadores e estão restritas à investigação da Corregedoria da PM.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o trabalho de investigação está sendo feito de maneira integrada, com apoio da Corregedoria da PM. "Todas as informações solicitadas à PM pela força-tarefa - que inclui policiais do DHPP e Polícia Científica - já foram fornecidas".

A pasta informou que o secretário de Segurança de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, se reuniu das 17h30 até as 20h, com a força-tarefa, mas não revelou o que foi discutido.

Trinta e dois policiais militares de Osasco foram convocados para prestar esclarecimentos na sede da Corregedoria da corporação na manhã desta terça-feira (18). Não há prazo para os depoimentos terminarem. Os policiais estavam trabalhando no dia da chacina que deixou 18 mortos e seis feridos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, na última quinta-feira (13).

A principal suspeita é de que os crimes tenham acontecido em resposta à morte do cabo da PM Avenilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, lotado no 42.° Batalhão, de Osasco. O policial foi morto a tiros por ladrões dentro de um posto de gasolina, no dia 7.

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A polícia acredita que ao menos dez criminosos atuaram na chacina em Osasco e Barueri, divididos em três grupos diferentes. Os investigadores chegaram à conclusão após analisarem laudos periciais, cruzarem os tipos de armas e as munições, além de verificar filmagens e relatos de testemunhas.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) está oferecendo uma recompensa de até R$ 50 mil para quem tiver informações que levem à prisão de suspeitos na chacina. Trata-se da maior oferta já feita para tentar solucionar um crime no Estado.

A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou o afastamento do juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, de todos os processos relativos ao empresário Eike Batista.

Nesta semana, o magistrado foi flagrado dirigindo um Porshe Cayenne do empresário. O veículo havia sido apreendido pela Polícia Federal junto com outros bens de Eike, por ordem do próprio juiz. Foi a defesa de Eike que denunciou que o automóvel estava estacionado no condomínio do juiz.

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A ministra já havia determinado a apuração dos fatos, mas diante do "risco" de que a situação continuasse ocorrendo no caso concreto, decidiu afastar o magistrado do caso. Para Nancy Andrighi, "não há e nem pode haver" risco de um "um juiz manter em sua posse patrimônio de particular".

Os processos deverão ser redistribuídos aleatoriamente a outras Varas Criminais. Além do afastamento, a ministra determinou ao juiz o "dever de comportar-se de forma prudente, abstendo-se inclusive de emitir opinião sobre processo pendente de julgamento" e solicitou a instauração de uma reclamação disciplinar.

O corregedor regional da Justiça Federal da 2ª Região, desembargador federal Guilherme Couto de Castro, intimou o juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Flávio Roberto de Souza, por ter guardado no estacionamento do prédio de sua residência bens apreendidos do empresário Eike Batista. A medida foi tomada em decisão preliminar desta quarta-feira (25) para apurar o suposto uso do carro Porsche de Eike.

Segundo o desembargador, nenhum carro apreendido pode ser mantido na garagem de juízes. "Não há qualquer cabimento em depositar bens no edifício particular do próprio magistrado, fato embaraçoso, apto a gerar confusão e manchar a imagem do Poder Judiciário", afirmou o corregedor, segundo comunicado oficial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

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Castro afirma ainda que "caberá ao magistrado (titular da 3ª Vara Federal Criminal) escolher o melhor caminho, como a nomeação de depositário, que poderá ser entidade idônea ou o próprio proprietário do bem, com restrição de uso". O corregedor destacou também que não há precedente no uso de bens apreendidos na Justiça Federal da 2ª Região, que abrange os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Na última terça-feira, a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região já havia instaurado processo de sindicância para apurar a conduta de Souza. Foi dado prazo de cinco dias para o juiz prestar informações. Concluído esse procedimento preliminar, o trabalho será submetido ao plenário, que decidirá se abrirá processo administrativo disciplinar.

Se o processo administrativo for aberto, será conduzido segundo as normas da Resolução 135 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O documento estabelece, entre outras medidas, que a apuração e a eventual aplicação de sanções são de competência do tribunal ao qual o magistrado é subordinado. A norma determina ainda que os trabalhos sejam concluídos em até 140 dias, prazo que pode ser prorrogado se houver justificativa.

A Corregedoria da Polícia Militar está investigando o suposto desvio de recursos da Capelania Militar da corporação. O alvo do Inquérito Policial-Militar (IPM) é a atuação do tenente-coronel Osvaldo Palópito, que é padre da Igreja Católica e dirigia o órgão até o dia 31 de janeiro, quando pediu a sua passagem para a reserva.

Com a crise em torno da Capelania, o comandante-geral da PM, coronel Ricardo Gambaroni, decidiu acabar com o cargo de capelão militar - o sacerdote que é ao mesmo tempo oficial da corporação. Com isso, a vaga de tenente-coronel de padre Palópito será transferida para o quadro de oficiais da PM.

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A decisão de instaurar o inquérito foi tomada pelo coronel Levy Anastácio Félix, comandante da Corregedoria. Suspeita-se de enriquecimento ilícito e de desvios que envolveriam até R$ 2 milhões. As desconfianças contra o padre Palópito na corporação surgiram em 2009, mas só agora teriam sido achados indícios que justificariam a abertura da investigação.

Cantor - ele gravou seis discos -, bem falante e com vida social intensa, Palópito era o responsável pela Paróquia Santo Expedito - santo que foi militar -, na Rua Jorge Miranda, na Luz, no centro de São Paulo. É ali que funciona a Capelania, cujo prédio foi erguido nos anos 1940 com doações feitas pelos integrantes da antiga Força Pública, corporação que deu origem à Polícia Militar.

Na primeira metade do século passado, a Força Pública era uma tropa que ficava em sua maioria aquartelada, com pouca participação no policiamento das ruas. Sua lógica organizacional era militar. Isso significava que cada batalhão devia ser autossuficiente, com oficinas mecânicas, serviço de alimentação, equipe médica e com sacerdotes que acompanhavam a tropa em missões, como no caso da combate à coluna Miguel Costa-Prestes, nos anos 1920.

Palópito entrou para a PM por meio de concurso - outros padres concorreram ao cargo. Aprovado, ganhou a patente de segundo-tenente e fez carreira na corporação como os demais oficiais. O Estado procurou o sacerdote por meio de seu telefone para contatos e de seu perfil em uma rede social. Até as 20 horas de ontem, ele não havia sido localizado ou respondido às mensagens deixadas.

Quebra de sigilo

A investigação contra o capelão começou em setembro de 2014. De imediato, o comando da Corregedoria decretou sigilo no inquérito. Ao Tribunal de Justiça Militar (TJM) de São Paulo, o corregedor da corporação pediu a quebra dos sigilos bancário e telefônico do sacerdote. Chefiada pelo juiz Luiz Alberto Moro Cavalcante, a Corregedoria do TJM deferiu ambas as medidas.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que as interceptações telefônicas forneceram pistas que justificaram a realização de uma busca e apreensão realizada em 11 de fevereiro em um imóvel que seria frequentado pelo sacerdote em uma praia do litoral norte.

Procurado pela reportagem, o comando da corporação informou apenas que "a Polícia Militar confirma a existência de um Inquérito Policial-Militar em andamento, para apurar denúncias de possíveis irregularidades na administração do capelão Osvaldo Palópito na Capelania Militar Santo Expedito".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A assessoria da Frente Popular do Estado divulgou uma nota relatando que a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) abriu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o candidato ao Governo, senador Armando Monteiro Neto (PTB). A intenção é verificar se o petebista praticou abuso de poder político, ao manter, no site do Senado Federal, um link para a página oficial de sua campanha. Entretanto, o assessor da própria corregedoria do órgão, Orson Lemos, negou a medida. 

“Primeiro que a corregedoria não abre ação nenhuma. Quem tem que abrir ação é a parte. Estamos analisando a petição do candidato (Paulo Câmara-PSB)”, disse Orson Lemos.  

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Segundo a assessoria do candidato Paulo Câmara (PSB), a decisão teve base nas representações protocoladas pelo jurídico da Frente Popular, no último dia 16, questionando a utilização de bens e serviços públicos por parte do senador Armando Monteiro em sua campanha eleitoral, em desrespeito ao artigo 73 da Lei 9504/97. 

Ao identificar a irregularidade, a Frente Popular abriu dois processos contra o petebista. O primeiro, apontando a realização de propaganda irregular, já foi julgado procedente pelo Tribunal, que impôs ao candidato uma multa de R$ 5 mil. O segundo, em andamento, apura a conduta vedada a um agente público. 

O relator do caso, desembargador Marcelo Navarro, identificou a possibilidade de a utilização do site configurar abuso de poder político por parte de Armando e encaminhou cópia dos autos para o corregedor eleitoral, Janduhy Finizola.

Baseado na documentação, o corregedor abriu a AIJE 1155-70 e notificou a Frente Popular para que encaminhasse à Corregedoria a ação inicial, o que foi feito nesta sexta-feira (25). Após receber a documentação, Finizola notificará o petebista para que apresente sua defesa. Entre as possíveis sanções ao abuso de poder político, estão a cassação do registro de candidatura e inelegibilidade.

Segundo Orson Lemos, o pedido da Frente Popular está muito truncado. “Esta para ser averiguado, é um pedido muito truncado. Existem muitos pedidos”, disse. 

A Corregedoria da Policia Militar investiga a morte de José Guilherme da Silva, de 20 anos, que após ser preso teria cometido suicídio dentro de um carro da PM mesmo algemado com as mãos para trás, no dia 14 de setembro de 2013, em Limeira, interior de São Paulo.

Os laudos do inquérito apontaram que não havia resíduos de pólvora nas mãos da vítima e que o tiro foi disparado há uma distância de meio metro. O pai de José Guilherme, João Alves da Silva, relatou à Polícia Civil que viu o filho apanhar dos policiais e que ele foi revistando antes de entrar na viatura.

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Segundo a versão dos PMs da Força Tática de Limeira, depois de ser preso por participar de um assalto, onde teria disparado contra a vítima, o rapaz escondeu um arma e dentro do carro, quando era levado para a delegacia, disparou contra a própria cabeça, mesmo algemado.

O delegado seccional de Limeira, José Henrique Ventura, não foi encontrado para comentar as investigações da Civil, que ainda aguarda o laudo das armas dos policiais. Os três PMs estão afastados das ruas, trabalhando em funções administrativas.

A Policia Militar (PM) continua nesta segunda-feira (7) a procurar pelos internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, Agreste do estado. Até o momento somente dois socioeducandos foram recapturados. Segundo a assessoria, 18 adolescentes escaparam da unidade, neste último domingo (6), após renderem um dos agentes de plantão. 

A PM irá continuar com as buscas e a Corregedoria da Funase abrirá um processo administrativo para investigar o caso. A Fundação emitiu uma nota oficial esclarecendo o caso, confira o documento na íntegra:

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“Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) informa que, no último domingo (6), 18 adolescentes fugiram da unidade de internamento de Garanhuns, no Agreste do Estado. Os socioeducandos conseguiram escapar após renderem um dos agentes de plantão.

A coordenação do Centro acionou imediatamente a Polícia Militar para que fossem iniciadas as buscas. Dois adolescentes já voltaram à unidade. A PM irá continuar com as buscas e a Corregedoria da Funase abrirá um processo administrativo para investigar o caso.”

 

A última ação da Câmara de Vereadores do Recife, antes do recesso, foi à aprovação do “pacote ético”, como ficaram conhecidas as medidas que promoveriam a Reforma Administrativa da Casa José Mariano. Na ocasião foram aprovados o fim do voto secreto para medidas disciplinares, a criação da Corregedoria e da Ouvidoria, a instalação da Tribuna Popular e da Câmara nos bairros, o Portal da Transparência e o concurso público.

Assim que entrou em recesso a Câmara colocou o andamento dos projetos, aprovados no calor das manifestações populares, em banho maria e até hoje, quando as atividades legislativas já voltaram ao normal nada foi concretizado. Apesar de o presidente da Casa José Mariano, o vereador Vicente André Gomes (PSB), ter dito que todas as medidas, exceto o concurso público, entrariam em vigor até o dia 31 de julho.

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Veja o que falou Vicente André Gomes sobre o andamento dos projetos:

Portal de Transparência - Prometido, pelo presidente da Casa, para estar em execução com o retorno das atividades legislativas o Portal de Transparência ainda está sendo construído. “Ele está nas mãos da Comissão Especial, criada para cuidar dos detalhes, todas as informações estão sendo trabalhadas de acordo com as regras”, explicou Vicente.

A Comissão Especial é composta pelo vereador Aerto Luna, o procurador Izael da Nobre e Jayme Paiva.  Ainda não existe um prazo para que o Portal esteja funcionando, mas segundo o presidente da Casa, deve ser o mais rápido possível. “Eu vou cobrar, já tivemos uma reunião, mas a execução não depende da presidência”, disse.

Corregedoria - Deve funcionar com a Comissão de Ética da Casa, com dois membros, um da Comissão e um Corregedor, este será definido nesta terça-feira (6) pelos vereadores, de acordo com André Gomes.

Ouvidoria - Segundo Vicente André Gomes para a efetivação da Ouvidoria alguns detalhes administrativos estão pendentes, como por exemplo, quais serão os funcionários da Casa realocados para trabalhar na nova área. A medida também não tem previsão de iniciar.

Tribuna Popular - Segundo o presidente da Câmara, o projeto segue com um impasse para ser implantado, pois a parceria que seria feita com o SESI, para abranger as áreas da Câmara nos Bairros, não houve êxito.  Agora vão tentar um convênio com a Arquidiocese de Olinda e Recife, para que sejam cedidos os lugares, onde acontecerão as reuniões das Regiões Político Administrativas (RPAs) – como foram divididos os bairros para a Câmara nos Bairros.

Apenas a partir do início dos encontros das RPAs, onde devem ser discutidos pelas comunidades os assuntos que deverão ser levados a Tribuna Popular é que o projeto terá andamento.

Concurso Público - Quando aprovado, Vicente André Gomes solicitou um prazo de 60 dias para estudar e viabilizar os tramites legais, como a redação dos editais e o levantamento de quantas vagas devem ser oferecidas. Já se passaram 30 dias e até agora nenhum levantamento foi feito. O último concurso público que aconteceu na Casa José Mariano foi em 1988. Dos 1.514 funcionários, apenas 25 são efetivo

A Corregedoria da Polícia Militar do Rio instaurou inquérito policial militar (IPM) para apurar as circunstâncias do sumiço do pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 47 anos, após ele ter sido levado por PMs à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, na zona sul, no dia 14, para "averiguação". Todos os PMs que estão sendo investigados estão afastados da UPP e cumprem expediente administrativo na sede da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), no Complexo do Alemão, zona norte. A cúpula da segurança admitiu nesta quarta-feira, 31, que já trabalha com a hipótese de que Amarildo esteja morto.

Os policiais militares, que já foram interrogados pela Polícia Civil, serão novamente ouvidos pela Corregedoria da PM. O órgão vai receber cópias do procedimento da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), que apura o caso como desaparecimento. Em 17 dias de investigação, o delegado Orlando Zaccone ouviu os depoimentos de dez PMs (entre eles um oficial da UPP) e de parentes da vítima. Também foram analisadas imagens de câmeras de segurança da Rocinha. A última vez que o pedreiro aparece é entrando na UPP. Não há registro de saída dele do local.

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Nesta quarta-feira o procedimento da 15ª DP, com o relatório de Zaccone, foi encaminhado à Divisão de Homicídios, que abrirá inquérito. "Será tratado dessa forma", disse o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ao ser perguntado se Amarildo já é considerado morto. O governador Sérgio Cabral (PMDB) prometeu uma solução para o caso: "Vamos descobrir onde está o Amarildo".

Os estudantes Anderson Gomes, de 21 anos, e Ana Beatriz Gomes, de 13, filhos do pedreiro, estiveram nesta quarta no Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF) da Polícia Civil, no centro, para ceder amostras de sangue para exame de DNA. O objetivo é descobrir se é de Amarildo uma mancha de sangue encontrada no banco de trás da viatura da PM que conduziu o pedreiro até a sede da UPP Rocinha. Segundo Zaccone, o resultado do teste deve ficar pronto na próxima sexta-feira, 02.

Outros desaparecidos

A ONG Rio de Paz realizou um ato público na Praia de Copacabana para cobrar solução para o sumiço de Amarildo e dos outros 35 mil casos de desaparecimento registrados no Estado do Rio desde 2007.

Foram espalhados na areia dez manequins cobertos com tecido transparente, que representavam as vítimas. Os ativistas também estenderam na areia uma faixa que perguntava "Onde está Amarildo?". O fundador da ONG, Antônio Carlos Costa, explicou que o tecido de filó que envolvia os corpos faziam alusão à incerteza de não se conhecer o paradeiro dessas pessoas. Faixas vermelhas representavam o sangue das vítimas, que muitas vezes são torturadas antes de mortas, e máscaras mostravam que "os desaparecidos deixam de ser vistos como humanos e passam a ser considerados números".

O protesto foi finalizado com o enterro de manequins na areia e a reprodução de um cemitério clandestino, destino de grande parte dessas vítimas. "O Rio está cheio deles, onde jazem corpos de pessoas cujas famílias esperam suas voltas para casa".

(Colaboraram Clarice Cudischevitch e Luciana Nunes Leal)

A corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) vai apurar a atuação da delegada Ana Izabel Barros, da Delegacia da Mulher, que recebeu a ocorrência de uma vítima de ameaça no último sábado (18).

Depois de prestar queixa, Mônica Cruz do Nascimento, de 38 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro Bruno da Silva Vilar, 23, em frente a Igreja Católica do Pina. Ele já havia sido preso em flagrante em 2012, por lesão corporal, mas foi solto por meio de um alvará.

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De acordo com o delegado Joselito Kehrle do Amaral, gestor da Diretoria Geral de Polícia Judiciária Especializada (DGPJE), o homem não foi autuado em flagrante porque a vítima não registrou uma representação contra ele. “É uma exigência legal para a autuação que houvesse a representação criminal. Foi registrado o BO (boletim de ocorrência), mas a vítima saiu da delegacia sem representar”, explicou.

Ainda segundo Kehrle, é uma prática comum da Delegacia da Mulher orientar a vítima quanto a necessidade da representação. “A gente pode falar por presunção que por o crime (ameaça) ser afiançável ela não quis ter representado”, completou.

A Delegacia de Mulher já instaurou cinco inquéritos contra Bruno da Silva Vilar. Havia um processo na justiça em que a vitima pediu medida preventiva de urgência, que deveria ter sido realizada há três meses, mas foi adiada para junho. Até o fim das investigações, a delegada Ana Izabel Barros segue trabalhando normalmente na especializada.

Os pais da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo no parque Hopi Hari no dia 24 de fevereiro, prestam depoimento quinta-feira, na 2ª Delegacia Auxiliar da Corregedoria de Campinas (SP).

Segundo informou o advogado de Silmara e Armando Nichimura, Ademar Gomes, os pais pediram a abertura de dois inquéritos policiais. Um deles, para apurar a responsabilidade pelo vazamento de imagens da menina morta. Outro, para investigar quem foi o responsável pela primeira e equivocada perícia, feita em uma cadeira na qual Gabriella não sentou naquele dia. A perícia no lugar certo foi feita apenas cinco dias após o acidente, quando os pais apresentaram à Polícia Civil de Vinhedo uma fotografia que provava que a adolescente ocupava um assento do brinquedo La Tour Eiffel que deveria estar interditado.

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"Queremos explicações e que os responsáveis sejam penalizados", afirmou Ademar Gomes. "Queremos que seja apurado quem tirou as fotografias da Gabriella morta e deixou essas imagens vazarem", disse. "E queremos saber por que os peritos fizeram uma perícia falsa. Se foram induzidos a erro, que apontem quem indicou e a pessoa seja questionada sobre o porquê de indicar o lugar errado", completou o advogado.

A reportagem não localizou o diretor do Instituto de Criminalística (IC) de Campinas, Nelson Patrocínio da Silva, que conduziu perícias realizadas no Hopi Hari. No início do mês, Silva não quis comentar o fato de a primeira avaliação dos peritos ter sido feita no assento errado. O diretor do IC afirmou, na ocasião, que não daria entrevista antes de sair o laudo oficial.

Centro da crise do Judiciário, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, recebeu R$ 421 mil de auxílio moradia. A verba extra foi paga aos magistrados que como ela já atuavam em 2000, quando houve uma decisão judicial concedendo o benefício.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também receberam o dinheiro. De acordo com notícias divulgadas na semana passada, o presidente do STF, Cezar Peluso, e o ministro Ricardo Lewandowski ganharam até R$ 700 mil de auxílio moradia relativos à época em que os dois integraram o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

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A revelação dos pagamentos surgiu no mesmo momento em que Lewandowski concedeu uma liminar suspendendo uma investigação da corregedora para apurar suspeitas de que magistrados teriam recebido recursos ilegalmente. As verbas de auxílio moradia são consideradas legais pela corregedoria porque foram aprovadas pelo STF.

Em São Paulo, a investigação contra magistrados começou após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ter informado que foram detectadas 150 transações atípicas. No caso dos juízes, as movimentações são consideradas atípicas quando superiores a R$ 250 mil por ano.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou hoje a reestruturação da Corregedoria do Estado. As medidas, anunciadas em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, fazem parte de dois decretos assinados pelo governador e incluem a criação do portal da transparência, com dados da execução orçamentária, um conselho de transparência e a criação de um código de ética da alta administração pública. O governo também deverá criar um cadastro de Organizações Não Governamentais (ONGs) com convênio com o Estado para verificar a idoneidade das entidades.

As medidas foram tomadas depois de uma sucessão de denúncias envolvendo emendas parlamentares de deputados da Assembleia Legislativa. Não havia nenhum mecanismo para a divulgação das emendas e várias das indicações dos deputados envolviam convênios com ONGs fantasmas. Segundo o governador, contudo, as ações já estavam previstas desde o início do ano, antes das denúncias de irregularidades.

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"São Paulo é exemplo no combate à corrupção. O melhor desinfetante é a luz do sol", disse, reiterando a importância da transparência. "O combate à corrupção tem que ser feito por terra, mar e ar."

Alckmin afirmou que o conselho de transparência terá 12 integrantes, dos quais seis integrantes do Estado e seis representantes da sociedade civil. De acordo com o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o portal da transparência deve entrar no ar até o início de 2012.

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