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O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi um dos palestrantes do seminário “Federação e Guerra Fiscal”, organizado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nesta quinta-feira (14/09), na capital federal.

Eduardo participou do painel “Guerra Fiscal do ICMS” que reuniu ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Bernard Appy, Diretor da BM&F Bovespa; o ex-secretário da Receita Federal e consultor do IDP, Everardo Maciel e uma plateia de cerca de 200 convidados.

Durante 16 minutos, ele expôs seu ponto de vista sobre a disputa silenciosa travada entre os estados, através da concessão de benefícios fiscais, para a atração de novos empreendimentos. Eduardo afirmou que a guerra fiscal do ICMS é fruto da ausência de uma política de desenvolvimento regional capitaneada pelo Governo Federal.

“Segundo a Receita Federal, o Brasil vai renunciar em gastos tributários este ano um total de R$ 116 bilhões com a concessão de todo tipo de incentivos fiscais como para o biodiesel, a informática, ou com o horário eleitoral gratuito. O que nós temos para o desenvolvimento regional não chega a R$ 6 bilhões”, comparou.

Para o governador, uma saída consensual deve ser acordada até o final deste ano, aproveitando o momento de discussão sobre várias fontes de receita e despesa públicas como o Fundo de Participação dos Estados, os royalties do Pré-sal, e a Emenda 29 entre os governos estaduais e o federal.

“Não se sai desta situação sem o debate técnico necessário, mas é fundamental que tenhamos também espaço político para fazer uma avaliação que não é entre governo e oposição, mas sim uma discussão mais ampla, pois o que está em jogo é o interesse do país, do nosso povo e o nosso futuro”.

 

Com a assinatura do protocolo de intenções nesta terça-feira (13) para a instalação de uma planta de energia termelétrica com capacidade de gerar 1.452 Megawatts por hora, a unidade instalada no Complexo de Suape será maior a maior do mundo. O projeto está avaliado no valor de R$2 bilhões. Na negociação entre o governo de Pernambuco e a empresa Star Energy Participações, do Grupo Bertin, o governo está concedendo incentivo fiscal com a isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

“Escolhemos Pernambuco para fazer o nosso maior empreendimento de energia e maior térmica do mundo. São 1.452 MW, o suficiente para produzir energia para toda a Grande Recife num eventual colapso”, disse Fernando Antônio Bertin, diretor do grupo.

O empreendimento prevê ainda a instalação de um Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos para armazenar o combustível que será utilizado na usina. A expectativa é de que 2.500 empregos, entre diretos e indiretos, sejam gerados quando a unidade entrar em operação, e outros quatro mil sejam abertos durantes as obras.

Após dois anos de construção civil, a termelétrica será a terceira a funcionar em Pernambuco. Sua capacidade supera a soma das outras duas. “Para vocês terem uma ideia, a Suape Energy, outra planta térmica em implantação lá em Suape, tem 380 megawatts e a Termopernambuco tem 530”, comparou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio.

Para o governador Eduardo Campos, o aumento na geração de energia no estado garante o crescimento sustentável do ciclo virtuoso da economia pernambucana. “Na verdade, estamos desafiados a construir uma termelétrica que é a metade da produção de energia da Usina de Xingó, a última hidrelétrica construída ao longo do São Francisco pela Chesf”. A Usina de Xingó possui 3.162 MW de potência instalada.

Fernando Antônio Bertin fez questão de destacar também o apoio recebido do governo do Estado, que concedeu incentivos de ICMS e 94 hectares para a implantação das plantas (80 hectares no Cabo de Santo Agostinho e 14 na Zona Industrial de Ipojuca). A primeira área vai abrigar a termelétrica e a segunda será destinada à implantação do Terminal de Armazenagem de Graneis Líquidos. “Foi fundamental a recepção que a gente teve do governo. Isso foi determinante para que a gente viesse para Pernambuco”, ressaltou Bertin.

O projeto do Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos está diretamente relacionado ao da Termelétrica, que utilizará óleo combustível, mas permitirá também a movimentação de outros insumos, ampliando a capacidade de armazenagem do Polo de Graneis Líquidos em Suape. “Esse vai operar cerca de 6 mil toneladas/mês de óleo combustível, ou seja, uma movimentação importante para o Porto de Suape”, afirmou Geraldo Júlio, lembrando que o porto pernambucano bateu recordes de movimentação de cargas no mês passado, com mais de um milhão de toneladas transportadas.

O GRUPO - Fundado há mais de 30 anos na cidade de Lins, interior do Estado de São Paulo, o Grupo Bertin iniciou suas atividades no segmento de agroindústria. A partir de 2003, expandiu suas operações para os setores de infraestrutura e energia.

Hoje, conta com milhares de colaboradores e atua nos segmentos de: Energia - Renovável, Fóssil, Açúcar e Álcool; Infraestrutura - Construção Civil, Concessões de Rodovias e Saneamento Básico; Equipamentos de Proteção Individual; Agronegócio - Confinamento e Reflorestamento; Higienização Industrial e Hotelaria.

Será assinado, nesta terça-feira (13) pelo governador Eduardo Campos, o protocolo de intenções com a Star Energy Participações, do Grupo Betin, para a instalação da Unidade de Geração de Energia Termelétrica e Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos, no Porto de Suape. A assinatura do documento será no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife, às 16h.  O empreendimento contará com investimentos de R$ 2 bilhões e gerará 500 empregos diretos e dois mil indiretos, além de quatro mil na construção civil, para execução da obra.

A Unidade Termelétrica será a terceira usina instalada em Suape e a maior do Estado, com capacidade de gerar 1.452 MW (megawatts). O projeto do Terminal de Armazenagem de Granéis Líquidos está diretamente relacionado ao da Termelétrica, que utilizará óleo combustível, mas permitirá a movimentação de outros insumos, ampliando a capacidade de armazenagem do Polo de Granéis Líquidos em Suape.

Mais uma unidade – a 40ª – do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), foi inaugurada na última sexta-feira (9), pelo governador do estado, Eduardo Campos. A mais nova unidade fica na cidade de Exu, no Sertão Pernambucano, e deverá abranger ainda as cidades de Moreilândia, Granito e Bodocó.

A unidade comercializará cerca de 220 produtos, sendo 33 de fabricação própria e 187 genéricos adquiridos através de licitação pública.  O governador Eduardo Campos esteve presente no evento público, e falou da importância relativa à data de inauguração da unidade. “É uma honra muito grande poder voltar a Exu e trazer realizações, exatamente um dia após os 104 anos do município”, disse o governador.

Os medicamentos comercializados pelo laboratório atendem a mais de 70% das patologias, entre anti-hipertensivos, antidiabéticos, antiparasitários, antibióticos, antiulcerosos, vitaminas, analgésicos e antitérmicos.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, receberá o título de cidadão do município do Crato (CE) nesta sexta-feira (9). A proposição foi do vereador José Nilton Brasil (PSB) e que foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal cratense. A cerimônia será realizada a partir das 10h no Teatro Salviano Arraes Saraiva, no Centro da cidade.

A homenagem seria prestada no último dia 13 de julho, mas o acidente com o avião da empresa aérea NoAr fez o governador cancelar a agenda daquele dia para coordenar o trabalho de apoio às famílias das vítimas. A solenidade contará com a presença da família do governador e de várias lideranças políticas de Pernambuco.

Escolas públicas de Pernambuco ganha programa de proteção. O lançamento foi feito pelo governador Eduardo Campos, nesta quinta-feira (8) às 7h, no Núcleo de Imagens da Secretaria de Defesa Social – SDS, localizado no prédio da antiga Rede Ferroviária Federal, no centro da cidade. 

O projeto consiste no monitoramento através de câmeras de vídeo instaladas em estabelecimentos de ensino públicos ou privados localizados no Estado. Aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado, a Lei n. 14.317 de 27 de maio de 2011, prevê descontos no ICMS de escolas e universidades particulares que investirem em segurança.

A iniciativa abrange escolas públicas da rede estadual e municipal, bem como as particulares e instituições de ensino superior pública ou particular que instalem câmeras de segurança em seu entorno. Inicialmente o projeto será lançado na Escola Estadual Regueira Costa, no Rosarinho, no Colégio e Faculdade Damas, no bairro dos Aflitos e na Faculdade Maurício de Nassau – Campus Capunga, nas Graças.

PROJETO DE LEI - Na ocasião, o governador também assinou o Projeto de Lei que será enviado a Assembléia Legislativa de Pernambuco permitindo que estabelecimentos comerciais como bancos, shoppings centers e edifícios interliguem câmeras de vídeo instaladas nestes locais que visualizem áreas públicas (câmeras particulares voltadas para ruas e avenidas) com a central de vídeomonitoramento da SDS.

O governador Eduardo Campos descartou nesta quarta-feira (7) a possibilidade de crise entre o Poder Judiciário e Supremo Tribunal Federal no Brasil, por conta da negativa da presidente Dilma Rousseff em conceder acréscimo salarial para os servidores do Judiciário. O que significaria um aumento de R$ 7 bilhões nas despesas da União para 2012.

“Eu não vejo a possibilidade de ter crise, até porque esse é um debate muito objetivo, a presidenta está mostrando com números os limites de um orçamento e é claro que os limites desse orçamento tem que ser respeitado. O mundo está vivendo uma crise muito grande. O Brasil tem quatro grandes parceiros internacionais no seu comércio, dois desses parceiros estão enfrentando a crise econômica mundial. Ora isso é o mesmo que você ter um estabelecimento comercial, ter quatro clientes e dois vão parar de comprar um pouco porque estão em crise. É óbvio que a gente não pode desconhecer os limites orçamentários”, observou Eduardo Campos, durante a festa dos 189 anos da Independência do Brasil.

O governador ainda afirmou que Dilma Rousseff está disposta a dialogar. “A presidenta tem disposição para o dialogo, tem um enorme respeito pelos poderes constituídos. Ela sabe o valor da democracia, porque quando faltou democracia ela pagou um preço muito mais alto”. E ainda advertiu que para resguardar a econômica brasileira é necessário existir entendimento dos entre os poderes. “Tem que haver compreensão de todos, não só do judiciário, mas do executivo, legislativo e do Ministério Público”.

A reunião sobre o PAC da Mobilidade para Pernambuco foi positiva, apesar de alguns cortes. O governo do estado garantiu junto ao Governo Federal R$ 426 milhões para as obras. O repasse dos recursos do Orçamento Geral da União foi acertado nesta segunda-feira (5) entre o governador Eduardo Campos e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, em Brasília. 

Outros R$ 688 milhões serão financiados pelo Governo Federal e mais R$ 299 milhões serão investidos em recursos próprios do Estado para viabilizar as obras do PAC Mobilidade em Pernambuco. O programa vai destinar R$ 18 bilhões para as 24 maiores cidades brasileiras investirem em projetos de transporte público visando a Copa do Mundo de 2014.

Obras

As prioridades do Estado são os projetos das Perimetrais II e IV. A II Perimetral prevê a duplicação de uma faixa exclusiva de ônibus de Beberibe até a PE-15, da PE-15até a PE-001 e a construção da faixa exclusiva de ônibus, num valor de R$265.764.054,49.

Já a IV Perimetral – BR-101, será a Implantação do Corredor Exclusivo de BRT, além de um trecho urbano da BR-101 - de Abreu e Lima à Cajueiro Seco – e de Cajueiro à Avenida Bernardo Vieira de Melo - Binário de Cajueiro Seco. Para isso, serão investidos R$ 328.077.612,03.

As obras para o Corredor Leste-Oeste, do Corredor da Av. Norte e do Corredor Norte-Sul são consideradas como a segunda prioridade. O Corredor Leste-Oeste será responsável pelo transporte dos passageiros na Praça do Derby até o Terminal Integrado de Camaragibe, com extensão de 12,3 Km. Serão construídos o Elevado da Benfica, o túnel Real da Torre, o Elevado da III Perimetral, o Elevado do Bom Pastor, o Viaduto da UPA,PE-05 (Binário Camaragibe/Avenida Belmino Correia) e cinco estações. Tudo orçado em R$ 144.181.599,30.

O Corredor Norte-Sul será de BRT no trecho que vai do Terminal Integrado de Igarassu até a Estação Central do Metrô. Para isso, R$ 165.507.606,45 servirão para a construção de Viadutos da PE-15: nos Bultrins e em Ouro Preto. Viadutos ainda na Agamenon: Clube Português e Hospital da Restauração, além do alargamento do Viaduto João de barros, o Terminal Integral de Abreu e Lima, o acesso viário do Terminal Integrado Joana Bezerra e 35 Estações.

A terceira e última prioridade é o Programa de Navegabilidade dos Rios Capibaribe e Beberibe orçado em R$ 398 milhões. A ideia é aproveitar a calha dos rios para a implantação de um sistema integrado de transporte de passageiros, que utilize embarcações adequadas ao transporte de massa. Um estudo orientado será feito para a localização de estações de embarque e desembarque de passageiros, para o transbordo e a integração com o sistema de transporte urbano existente. As Rotas previstas são o corredor Fluvial Oeste - BR 101/ Centro, o Corredor Fluvial Norte - Centro/ Olinda e o Corredor Fluvial Sul - Centro/ Boa Viagem.

Corte

Durante a reunião, o secretário-executivo do PAC, Maurício Muniz, explicou que a soma dos projetos apresentados pelas 24 cidades atingiu a quantia de R$ 31 bilhões, superando em R$ 13 bilhões o limite estabelecido pela União. Com isso, a implantação de alguns projetos teve que ser adiada.

O Governo de Pernambuco decidiu em jogar pra frente a implantação do Corredor da Av. Norte e do Corredor Fluvial Sul. Com isso, a soma dos projetos do Estado que era de R$ 1,7 bilhão, caiu para pouco mais de R$ 1,3 bi. “Todos os projetos apresentados pelo Governo do Estado estão dentro de um pensar estratégico da Região Metropolitana e serão executados. Entendemos a disponibilidade dos recursos e vamos buscar outras alternativas para  executar essas obras”, disse Eduardo.

No dia seguinte à decisão do Congresso do PT de permitir aliança com o PSDB nas eleições municipais, desde que não seja como cabeça de chapa, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse que está perto da repetição da aliança entre socialistas, petistas e tucanos na Prefeitura de Belo Horizonte.

O prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tem vice do PT, deverá ser candidato à reeleição com o apoio do PSDB, como ocorreu em 2008. "Esta aliança é aprovada pela população de Belo Horizonte", afirmou o governador. "Esse debate não pode ser dado como uma rinha de galo e na base da torcida", disse Eduardo Campos, contrário ao veto a alianças com partidos que não estão na base do governo Dilma Rousseff.

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O governador pernambucano esteve no Rio para um seminário sobre a crise econômica internacional e participou da solenidade de filiação ao PSB do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão e do pianista Artur Moreira Lima.

PT

Questionado sobre a retomada da discussão sobre regulação da mídia, proposta no Congresso do PT, Eduardo Campos disse que, nesta questão, "a posição do PSB não é a posição que o PT tomou". "Entendemos que a construção de democracia no Brasil foi feita a muito custo e um dos valores importantes da democracia é a imprensa livre", disse.

"O grande controle da mídia vai ser feito pela cidadania. Se vejo uma mídia defender uma causa em que não acredito, simplesmente não consumo aquela mídia, falo mal dela e passo para outra. O grande controle que podemos fazer é dar consciência à sociedade, melhorar a educação e a inclusão para que o cidadão faça este controle, não consumindo a mídia que trabalha com valores que não são de interesse do País", acrescentou o governador.

Campos evitou comentar a decisão do PT de estimular retomar a proposta de regulação, iniciada no governo Lula. "É muito ruim fazer avaliação do congresso de um partido parceiro. Eles acharam que era hora de fazer o debate. No nosso congresso, que acontecerá em dezembro, esta questão não está em pauta. Estamos preocupados com a economia, com a pauta da exportação da indústria brasileira, com geração de inovação tecnológica, educação, saúde pública", disse Campos.

A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se reúnem na próxima segunda-feira (5) com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos e o prefeito do Recife, João da Costa. O encontro servirá para discutir as propostas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade do Recife e Região Metropolitana. O prefeito do Recife, João da Costa, já viaja nesta sexta-feira (2), às 12h30, para a Capital Federal, pois participará do Congresso Nacional do PT.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, debateu a exploração do pré-sal em Brasília nesta quarta-feira (31) em uma audiência pública das comissões de Assuntos Econômicos, Desenvolvimento Social e Infraestrutura do Senado Federal. Cerca de vinte senadores estiveram presentes, entre os quais os pernambucanos Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB).

O governador lembrou que “A discussão sobre o marco legal para a exploração do petróleo da camada do pré-sal está colocada em outro patamar, a partir do qual será firmado o grande entendimento nacional que vai fazer deste patrimônio da nação uma coisa positiva na vida de todos os brasileiros”.

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E observou que “Já há um relativo consenso de que nenhuma legislação pode ser aprovada que resulte na retirada das receitas que hoje financiam os estados chamados produtores. Falta, agora, combinar uma forma na qual o pré-sal sirva para reduzir as desigualdades regionais em vez de acentuá-las. E, para isso, é preciso ver com atenção a questão dos investimentos da Petrobras, que precisam ser distribuídos de forma equilibrada pelo país”.

A reunião, que teve ainda a participação dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Renato Casagrande (ES) e Geraldo Alckmin (SP), foi convocada como parte de uma estratégia para alcançar o consenso sobre a nova legislação que vai definir critérios de distribuição dos royalties da exploração do petróleo.

Além do Projeto de Lei em discussão no Senado, há um veto do presidente Lula ao projeto Ibsen Pinheiro, que determina a distribuição igualitária de todas as receitas petrolíferas, inclusive as que hoje já são repartidas com oito estados da federação e representam, por exemplo, 15% de todo as receitas do estado do Rio. A derrubada do veto deverá ser votada no próximo dia 20 de setembro, justificando a urgência de alcançar um acordo.

Prognosticar cenários é necessário. São os cenários que orientam a ação dos atores. Cenários são hipóteses, as quais são comprovadas ou falseadas. Costumeiramente atores políticos definem o que irão fazer no futuro sem o auxílio de cenários. Por conta disto, perdem tempo e se decepcionam.

Olho para 2014. Vislumbro cenários para a disputa presidencial e para o governo de Pernambuco. No âmbito da disputa presidencial, atores apostam no retorno de Lula. É um cenário plausível. Mas não tão plausível como a candidatura de Dilma a reeleição. É plausível também prognosticar o papel ativo que Eduardo Campos exercerá na disputa presidencial. Ele poderá ser vice ou candidato à presidente.

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Não será surpresa se Eduardo Campos for vice numa chapa do PSDB. Como também não será surpresa, se Eduardo for candidato à presidente com a benção de Lula. Isto é possível? Sim, basta que o governo Dilma não esteja bem avaliado, mas que ela seja candidata a reeleição. Diante de um impasse no PT e o receio de Lula de perder a eleição caso seja candidato, Eduardo se apresentará como a terceira via. E será uma opção ao PT no Nordeste. E uma opção ao PSDB no Sul e Sudeste.

Em Pernambuco, três pólos de poder existem. O primeiro pólo, o qual é o mais forte, é o de Eduardo Campos. O segundo pólo, com poder mediano, é o de Armando Monteiro. E o terceiro pólo, com menor força, é o do PT. Todos estes pólos exercem uma força centrípeta junto aos atores/competidores – atraem aliados.

Eduardo Campos está numa situação privilegiada. Ele pode exercer forte controle sobre o PT. Basta que ele apóie João da Costa e o reeleja. Com isto, Eduardo irá dizer a Lula e a qualquer outro: “Em 2014 quem manda sou eu”. Em razão da sua capacidade de diálogo, Eduardo tem condições de atrair membros do DEM e do PSDB.

O PT só será ator principal e favorito em 2014 caso mantenha a prefeitura do Recife e se o PT nacional, em razão de Eduardo Campos desejar, abrir espaço para o PSB na disputa de 2014. Se isto não ocorrer, o PSB é favorito para manter o controle do governo do Estado em 2014.

E Armando Monteiro? Aos poucos ele constrói a sua candidatura. Entretanto, ele precisa de um aliado na capital. João Paulo é uma opção. Mas João Paulo sairá do PT? Outro problema para Armando é se a disputa em 2014 ocorrer com três atores: PT, PSB e PTB. O ideal é que o PT lhe apóie contra o PSB. Por enquanto, esta hipótese não é factível.

E a oposição? A reconstrução desta passa pela eleição do Recife. Caso vença, ela poderá ofertar um candidato ou se aliar ao candidato de Eduardo Campos em 2014. Esta última hipótese ocorrerá, caso Eduardo se alie nacionalmente ao PSDB.

Enfim, em 2014 descubram se acertei os meus prognósticos.

Durante a inauguração do novo campus da Universidade de Pernambuco (UPE) em Nazaré da Mata, na Mata Norte do Estado, o governador Eduardo Campos anunciou a chegada de mais 22 unidades de ensino técnico para Pernambuco.

O total de investimentos e os locais destas novas escolas serão conhecidos nesta terça-feira (16), após a cerimônia de anúncio da expansão da rede federal de educação coordenada pela presidenta Dilma Rousseff, em Brasília.

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O governador destacou que as escolas técnicas são o caminho para preparar os pernambucanos para as novas oportunidades de trabalho: “Estamos vivendo a transformação da economia do canavial, que gerava pouquíssimas oportunidades de trabalho, para ver nascer negócios que vão espalhar mais de 50 mil empregos industriais para todo o conjunto da Mata Norte”, garantiu.

O comportamento dos eleitores sofre mutações. Em razão delas, ciclos eleitorais surgem. Em dado instante, partido X ou ator Y vencem a disputa eleitoral. Em outros, perdem as disputas. Os ciclos eleitorais revelam que o poder não é eterno.

Muitos, e a própria imprensa, apostam em Lula para a disputa presidencial de 2014. Por diversas vezes frisei que Lula não voltará. Desde a chegada de Lula à presidência da República, o PT virou o partido da moda em razão do lulismo. O lulismo é um fenômeno eleitoral visível no eleitorado brasileiro, mais visível na região Nordeste. Por meio do lulismo, candidatos vencem as eleições. Este foi o caso de Dilma. Entretanto, neste instante, tenho dúvidas quanto à influência do lulismo junto à escolha eleitoral dos indivíduos.

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Lula é admirado, mas isto não significa que os eleitores querem ele de volta à presidência. Ou que ele é um forte cabo eleitoral. Líderes podem ser admirados em razão do seu passado. Mas eleitores podem não desejá-los para o futuro.

Lembro, que por muito tempo, o PFL, hoje o DEM, tinha ministérios, secretários de estado e uma grande quantidade de prefeitos. Muitos atores precisavam do PFL para conquistar um mandato. Hoje, nem todos precisam. São os ciclos eleitorais. O lulismo, portanto, não é perene.

Em Pernambuco, desde a vitória de Eduardo Campos, um novo ciclo político surgiu. O PSB é o partido da moda. Todos querem fazer parte do PSB ou serem aliados dele. Em Recife, o PT cresceu em razão da liderança de João Paulo. Porém, o PT hoje depende – eleitoralmente e politicamente –  claramente do PSB ou de Eduardo Campos para manter a prefeitura do Recife e para conquistar o governo do Estado em 2014.

Eduardo Campos avança sobre o eleitorado do PT na Região Metropolitana do Recife (RMR). As Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), o seu estilo, a conquista de adeptos em prefeituras da RMR e a associação com o ex-presidente Lula, possibilitaram que Eduardo conquistasse à opinião pública. As obras viárias anunciadas reforçarão a imagem de Eduardo Campos junto ao eleitor.

Mesmo que a oposição vença a disputa eleitoral em Recife, Eduardo manterá a sua liderança. E, prevejo, que caso um ator oposicionista conquiste a prefeitura do Recife, ele buscará uma aproximação política com o governador.

É claro que o quadro sucessório em Recife não está claro. Surpresas podem ocorrer, pois ainda existem duas dúvidas: 1) Quem será o candidato da oposição? 2) E qual será a escolha de João Paulo? A oposição poderá, caso dado ator vença a disputa, criar uma sombra para a liderança de Eduardo. O retorno de João Paulo a prefeitura poderá trazer problemas para a base de Eduardo na eleição em 2014.

Contudo, neste instante, a conjuntura é caracterizada pelo eduardismo. Todos desejam ser aliado de Eduardo Campos. Prevejo que a forte expectativa (Eduardo Campos forte eleitoralmente) de poder do eduardismo e sua forte influência sobre os atores durará até 2018 em Pernambuco.

Uma solenidade no palácio do governo, nesta quarta-feira, marcou a assinatura do governador Eduardo Campos nos editais de licitação para a efetivação das obras do Programa Estadual de Mobilidade (Promob), que serão realizadas até a Copa do Mundo de 2014 no Recife e na Região Metropolitana. Os investimentos são calculados em um total de R$ 500 milhões.

No evento ganhou destaque a construção de quatro viadutos na avenida Agamenon Magalhães, por onde circulam cerca de 100 mil veículos todos os dias. O primeiro ficará na entrada para avenida Rosa e Silva (Clube Português/ McDonald's) e outro será erguido na avenida Rui Barbosa, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cruzando até o Colégio Americano Batista.

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Já um terceiro viaduto ligará o Colégio Contato ao Hospital da Restauração, e o último elevado segue do Paissandu até o outro lado da pista, no canteiro central.

Também está no pacote de obras a edificação do Terminal de Integração de Cosme e Damião, que será implantado em São Lourenço da Mata. Outra medida é a construção de 52 quilômetros de corredores exclusivos de transporte para ônibus, nos eixos Norte-Sul e Leste-Oeste, que vão gerar mais rapidez ao trânsito, e o Ramal Cidade da Copa que está sendo duplicado.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, as ações implantadas serão as maiores já feitas de forma simultânea e integrada em Pernambuco. Ele garanteque todas as construções estão dentro do prazo estabelecido pele FIFA para realização do evento em 2014. “O estado cumpre rigorosamente o prazo daquilo que foi pactuado com o Governo Federal e com a população, visando à realização da Copa de 2014. Esse conjunto de ações expressa mais do que uma vontade, mas uma decisão política em que o coletivo é valorizado em detrimento do individual”, completou.

O Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB) também prevê investimento de R$ 1,5 bilhão na implantação de corredores de transporte público na avenida Norte Miguel Arraes e na BR-101. Os editais ainda serão licitados. Quando o conjunto de obras estiver concluído a RMR contará com mais de 100 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus.

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