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Não é tão incomum o surgimento de histórias sobre partos que aconteceram durante viagens, seja em um voo, seja no trânsito cotidiano. Porém, a história deste bebê, nascido em território aéreo do Egito, é diferente.

Durante o voo MS777, saindo da capital egípcia, Cairo rumo a Londres, pela companhia EgyptAir, um bebê nasceu. A companhia, comemorando a vinda do mais novo “cliente” nos ares, determinou cortesia vitalícia à criança. A notícia foi divulgada no Twitter da Egyptair, que afirmou que o menino terá passagens gratuitas pela companhia, para todos os destinos, durante toda sua vida. 

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A mãe do recém-nascido se chama Hiyam Nasr Naji Daaban e é natural do Iêmen, a dois mil quilômetros do Egito. Segundo a companhia, o piloto pensou em fazer um pouso de emergência em Berlim, na Alemanha, pensando na saúde da mãe e do bebê, mas não deu tempo. Um médico no avião se dispôs a realizar o parto, e o conseguiu sem dificuldades.

Não é a primeira vez que uma companhia aérea presenteia um passageiro com o benefício. Em 2009, a AirAsia concedeu a cortesia a uma mulher de 31 anos, que entrou em trabalho de parto prematuro, enquanto viajava da ilha de Penang ao norte para Kuching, na ilha de Bornéu, ambas ilhas da Malásia.

As autoridades francesas estão investigando se um iPhone 6s e um iPad Mini foram responsáveis pelo acidente aéreo que derrubou um jato da companhia EgyptAir no mar, em maio de 2017. Os aparelhos pertenciam a um dos pilotos. Membros das famílias das vítimas entraram com uma ação judicial contra a Apple, alegando que a tragédia foi ocasionada pelos dispositivos da marca.

O desastre matou todas as 66 pessoas que estavam a bordo do avião que deveria pousar na capital Cairo em um voo que partiu de Paris, na França. Documentos apresentados por advogados das famílias, vistos pelo site TMZ, afirmam que o superaquecimento dos dispositivos da Apple poderia ter levado a um incêndio maior, que resultou na tragédia.

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No entanto, especialistas do setor citados pelo The Sun têm criticado a teoria, alegando que é mais provável que um curto-circuito ou outra explosão tenha ocorrido abaixo do cockpit. Em resposta enviada ao The Sun, a Apple informou que não havia evidências capazes de vincular os produtos da empresa ao acidente aéreo.

O voo 804 da EgyptAir caiu no mar em 19 de maio de 2016. Nenhum tripulante da aeronave realizou uma ligação de emergência, mas as transmissões automáticas de dados do avião mostraram que havia fumaça detectada tanto no banheiro da frente quanto em uma área embaixo do cockpit.

"Se os investigadores tiverem perguntas para nós, é claro que ajudaremos de qualquer maneira que pudermos. Testamos rigorosamente nossos produtos para garantir que eles atendam ou excedam os padrões internacionais de segurança", informou a Apple, em comunicado.

Investigadores franceses estão analisando a possibilidade de um iPhone e um iPad, da Apple, terem causado a queda do voo MS804 da companhia aérea EgyptAir, em 2016. De acordo com um relatório do jornal Le Parisien, oficiais iniciaram uma investigação para determinar se o avião foi derrubado por um incêndio causado pelo superaquecimento destes aparelhos.

O relatório diz que um iPhone 6s e um iPad Mini 4, pertencentes ao comandante do voo, podem ter sido conectados inadequadamente a uma tomada na cabine do avião. Segundo a reportagem, um trio de especialistas em tecnologia de baterias foi recrutado para concluir a investigação sobre o assunto.

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Em uma declaração enviada ao site Business Insider, a Apple informou que não foi notificada sobre a investigação. "Não recebemos nenhum relatório, mas nós entendemos que não há evidências para ligar este evento aos produtos da Apple. Se os investigadores têm perguntas para nós, naturalmente, vamos ajudar da maneira que pudermos", diz a nota.

A teoria de que o acidente foi causado por dispositivos móveis superaquecidos vai de encontro à investigação criminal da queda do avião. Em dezembro, autoridades egípcias disseram que foram encontrados restos explosivos em algumas das vítimas. O Airbus A320 fazia a rota Paris-Cairo, quando caiu com 66 ocupantes a bordo, depois de desaparecer repentinamente dos radares por causas ainda desconhecidas.

Autoridades egípcias afirmaram neste sábado que a palavra "fogo" era claramente audível na gravação da cabine dos pilotos do voo 804 da EgyptAir. No entanto, as investigações continuam para saber qual foi o motivo do desastre.

As mesmas autoridades disseram neste sábado que "ainda é muito cedo para determinar quais as razões do fogo, ou onde ele começou."

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O Airbus A320 que caiu no Mediterrâneo, matando todos os 66 passageiros, emitiu alarmes de fumaça em um dos banheiros e em outro ponto da aeronave localizada atrás do cockpit, onde ficam instalados componentes importantes do avião, disseram autoridades.

Autoridades de segurança ainda estão perplexos e não sabem como o fogo pode ter começado ou como ele poderia rapidamente ter feito a aeronave sair do controle. Treinamento contra incêndio é algo ao qual todas as equipes de bordo passam. O fogo na aeronave, no entanto, parece ter se alastrado rapidamente.

Os últimos detalhes sugerem também que os pilotos estavam lidando, ao mesmo tempo, com a fumaça e o mal funcionamento de alguns componentes eletrônicos, momentos antes da queda.

As equipes de investigação afirmaram que vão continuar analisando as informações e os destroços da aeronave para se aproximarem da causa do incidente. A caixa preta da aeronave, encontrada anteriormente, registra as últimas 25 horas de operação do avião. Já o gravador de áudio da cabine contém as últimas duas horas de conversas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A segunda caixa preta do voo 804 da EgyptAir, que caiu no Mediterrâneo em maio deste ano matando todos os 66 passageiros, foi recuperada nesta sexta-feira, um dia após a retirada da primeira caixa preta.

O achado eleva significativamente as chances de que a causa do acidente sejam solucionada. França e Estados Unidos enviaram investigadores para ajudar o Egito na tarefa. A recuperação das caixas pretas acontece após o encontro dos destroços do avião, no início da semana, por navios que circundavam a região ao norte do Egito.

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Ainda não se sabe o que causou a queda do Airbus A320 perto da ilha de Creta. Nenhum grupo extremista reivindicou autoria sobre o incidente. Hoje, um comunicado do comitê egípcio disse que o navio John Lethbridge, contratado pelo governo em Cairo para encontrar os destroços do navio, retirou do mar a unidade de memória da segunda caixa-preta, que contém as informações do voo.

O conteúdo será analisado assim que chegar a Alexandria. O conteúdo da primeira caixa-preta já está sendo analisado, segundo um oficial local que não quis se identificar. Fonte: Associated Press.

Uma das caixas-pretas do avião da EgyptAir que caiu no Mediterrâneo em 19 de maio foi recuperada, anunciou nesta quinta-feira a comissão de investigação egípcia, em um comunicado. 

O "gravador de voz", com as conversas da cabine do avião, foi encontrado destroçado, afirma o comunicado. "Mas os investigadores conseguiram recuperar parte do que diz respeito à memória do aparelho, e que é a parte mais importante do gravador", segundo o texto.

A campanha de buscas submarinas para localizar os restos e as caixas-pretas do avião Airbus A320 da EgyptAir começa "nos próximos dias" - anunciou o Escritório de Investigação e Análise (BEA), nesta quinta-feira (26).

O avião desapareceu na última quinta (19), na costa egípcia, com 66 pessoas a bordo. Entre elas, estavam 30 egípcios e 15 franceses. "Uma campanha de investigações submarinas inicia nos próximos dias, com a chegada à região do acidente do navio hidrográfico 'Laplace', da Marinha francesa", indicou a BEA, que participa da investigação com as autoridades egípcias, em um comunicado.

Dois investigadores da BEA estão a bordo da embarcação, que atracou hoje em Porto Vecchio, na Córsega. O barco é equipado com um sistema especializado em localizar caixas-pretas. Trata-se de três Detector 6000, da empresa francesa Alseamar, um "sistema de imersão para ouvir o sinal" desses equipamentos que contêm os registros de voo.

Serão as autoridades egípcias, encarregadas da investigação de segurança, "que pilotarão as operações de investigações submarinas", com sua assistência técnica.

O voo MS804, que cobria o trajeto Paris-Cairo, caiu no mar por razões desconhecidas, entre Creta e a costa norte do Egito. Entre as vítimas, também há dois iraquianos, dois canadenses, assim como cidadãos de Argélia, Bélgica, Grã-Bretanha, Chade, Portugal, Arábia Saudita e Sudão. A tripulação era de sete pessoas e três agentes de segurança.

O avião da Egyptair, que caiu no Mediterrâneo na quinta-feira (19), não apresentava qualquer problema técnico quando saiu de Paris para o Cairo, indicam documentos publicados nesta quarta-feira (25) pelo diário estatal egípcio Al Ahram.

O primeiro documento, assinado pelo comandante do avião, Mohamed Shuqeir às 20:30 TMG (17h30 em Brasília), antes de sair do aeroporto Charles de Gaulle, declara que "a situação técnica da aeronave é normal e não há observações". Shuqeir não registou qualquer anomalia no voo anterior, do Cairo para Paris.

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O engenheiro técnico da Egyptair que inspecionou o aparelho no aeroporto francês também não detectou qualquer problema e assinou o documento, conhecido como aircraft technical log, rubricado em seguida por Shuqeir.

O Al Ahram conseguiu ainda uma cópia de um documento original sobre o número total de mensagens emitidas pelo avião, desde que ligou os motores no aeroporto parisiense.

A primeira de oito mensagens foi enviada quando o aparelho se preparava para levantar voo, às 21:13 TMG (18h13 em Brasília) de 18 de maio, indicando que os motores funcionavam sem problemas.

O voo transcorreu normalmente até às 00:26 TMG de 19 de maio (21h26 em Brasília), quando foi emitido um alerta sobre uma alteração de temperatura na janela direita da cabine de comando, do lado do copiloto.

De acordo com os documentos divulgados pelo jornal, o envio de mensagens continuou durante três minutos, parou de repente e o avião desapareceu dos radares.

Fumaça

No sábado (21), os investigadores franceses confirmaram que o avião da companhia egípcia tinha emitido um alerta sobre sinais de presença de fumaça no interior antes de cair no Mediterrâneo. Sessenta e seis pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.

Nenhum grupo terrorista reivindicou responsabilidade pela queda do Airbus A-320, que desapareceu dos radares quando já tinha percorrido entre dez a 15 milhas no espaço aéreo egípcio, perdendo altitude a grande velocidade.

O difícil trabalho de identificação das vítimas do voo da EgyptAir que fazia o trajeto Paris-Cairo começou nesta terça-feira, com a comparação do DNA de parentes com os restos encontrados até o momento, mas as operações de busca pelas caixas-pretas para elucidar as causas da queda devem ser longas.

O voo MS804 caiu no Mediterrâneo, por razões ainda desconhecidas, na madrugada da última quinta-feira, com 66 pessoas a bordo, entre elas 30 egípcios e 15 franceses, após desaparecer repentinamente dos radares. Embarcações e aviões das Forças Armadas egípcias e francesas continuavam rastreando o mar entre a ilha de Creta e a costa norte do Egito, tentando localizar as duas caixas-pretas do Airbus A320.

Tais buscas poderiam levar "vários dias", segundo as autoridades, que trabalham com duas hipóteses: a de um ato criminoso ou terrorista e a de acidente ligado a uma avaria. O diretor do Instituto Médico-Legal, Hicham Abdel-Hamid, também negou relatos divulgados nesta terça-feira pela imprensa, segundo os quais a análise de partes de corpos encontrados mostravam que teria ocorrido uma explosão.

Especialistas e fontes próximas à investigação também asseguraram à AFP que as informações publicadas na imprensa não permitiam tirar quaisquer conclusões sobre as causas do acidente. "Na queda de um avião, há necessariamente uma explosão em um momento ou outro, o que reduz a aeronave a peças, seja no ar - o resultado de uma explosão devido a uma avaria ou ato intencional-, ou quando o dispositivo toca o mar, depois de uma queda de 11 km de altura, como no caso do EgyptAir", declarou uma dessas fontes.

"Isso não permite avançar na investigação, a não ser que encontremos vestígios de explosivos, o que não é o caso nesta fase", ressaltou. "Nenhum traço de explosivo foi detectado até o momento nos destroços do avião ou nos corpos", assegurou outra fonte. O Escritório de Investigação e Análise (BEA) francês havia dito no sábado que o sistema automatizado da aeronave havia emitido, por cerca de três minutos, alertas indicando fumaça na parte da frente do avião e falhas nos sistemas eletrônicos de gerenciamento e controle de voo, reabilitando a tese de incidente técnico.

Busca na superfície

No Cairo, os médico legistas recolheram DNA de parentes das vítimas para tentar identificar os restos humanos encontrados na área presumida do acidente, indicou EgyptAir. "Restos humanos chegaram ao necrotério no Cairo entre domingo e segunda-feira", disse à AFP o presidente da EgyptAir, Safwat Mussallam. "Amostras de DNA foram recolhidas de parentes para determinar a identidade" das vítimas, informa um comunicado da empresa.

Por sua vez, o ministério da Aviação Civil anunciou que "18 pacotes de detritos" foram enviados para um laboratório no Cairo. Ainda não foram encontradas as caixas-pretas, que emitem sinais debaixo d'água apenas entre quatro e cinco semanas antes que suas baterias fiquem descarregadas. "Uma vez que o equipamento especializado chegue ao local, irá detectar os sinais para localizar as caixas e, em seguida, trazê-las de volta à superfície. Levará vários dias", afirmou em Paris uma fonte próxima ao caso que solicitou o anonimato.

Até sexta-feira, o governo egípcio e a maioria dos especialistas ouvidos pela imprensa privilegiavam a tese de atentado, seis meses após a explosão de uma bomba a bordo de um avião de turistas russos que havia decolado do Egito. Esse atentado foi reivindicado por um braço local do Estado Islâmico (EI).

Mais de três dias depois do drama do voo entre Paris e o Cairo, ninguém assumiu a autoria do suposto atentado.

A busca pelas caixas-pretas do avião da EgyptAir desaparecido no Mediterrâneo foi retomada neste domingo (22), três dias após o drama, com a esperança de solucionar se o que ocorreu foi um acidente, ou um atentado.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, reafirmou que "todas as hipóteses são possíveis" e que nenhuma delas é privilegiada. O voo MS804 caiu no Mediterrâneo na madrugada da última quinta-feira (19), com 66 pessoas a bordo, entre elas 30 egípcios e 15 franceses, após desaparecer repentinamente dos radares.

Embarcações e aviões das Forças Armadas egípcias e francesas rastreavam pelo terceiro dia consecutivo o mar entre a ilha de Creta e a costa norte do Egito, tentando localizar a cabine do Airbus A320 e suas duas caixas-pretas.

Um avião de vigilância marítima francês "detectou, no domingo, muitos objetos flutuantes, provavelmente relacionados com o avião", declarou um porta-voz da Marinha francesa.

Na sexta-feira (20), as Forças Armadas egípcias retiraram da água os primeiros fragmentos do aparelho, um membro humano e objetos dos passageiros, e divulgaram, ontem, fotografias em que se viam uma mochila infantil, um pedaço destruído da cabine, revestimentos de assentos rasgados e um colete salva-vidas inflado. Uma criança e dois bebês estão entre as vítimas.

"Desde então, foram retirados da água alguns restos, mas nenhum corpo", disse à AFP neste domingo uma autoridade da Aviação Civil, que não quis ser identificada.

Ainda não foram encontradas as caixas-pretas, que emitem sinais debaixo d'água apenas entre quatro e cinco semanas antes que suas baterias fiquem descarregadas.

Até sexta-feira, o governo egípcio e a maioria dos especialistas ouvidos pela imprensa privilegiavam a tese de atentado, seis meses após a explosão de uma bomba a bordo de um avião de turistas russos que havia decolado do Egito. Esse atentado foi reivindicado por um braço local do Estado Islâmico (EI).

- Sem reivindicação -

Mais de três dias depois do drama do voo entre Paris e o Cairo, ninguém assumiu a autoria do suposto atentado. Uma mensagem de áudio do porta-voz do EI divulgada ontem não mencionava a tragédia.

O Al-Furqan, veículo do grupo que divulgou a gravação, não publica reivindicações de atentados, o que costuma acontecer nas contas do Twitter, ou do Telegram dos principais propagandistas do EI.

O que reacendeu a tese de falha técnica foi a revelação, ontem, de que o sistema automatizado do avião emitiu, por três minutos, alertas indicando a presença de fumaça, principalmente na parte dianteira do aparelho, e falhas nos sistemas eletrônicos dos comandos de voo. Segundo especialistas, nada exclui que a fumaça possa ter sido consequência de um incêndio criminoso.

O Ministério egípcio da Aviação Civil confirmou hoje à noite que os controladores gregos foram os últimos a falar com o piloto, garantindo que não houve "qualquer contato" entre este último e entre os controladores egípcios. O avião desapareceu dos radares "menos de um minuto depois de sua entrada no espaço aéreo egípcio".

A hipótese de explosão de uma bomba, embora válida, perdeu espaço. "Ainda é cedo para interpretar e compreender as causas do acidente, enquanto não tivermos encontrado destroços, ou caixas-pretas", disse ontem em Paris o porta-voz do Departamento de Investigação e Análise (BEA), que enviou ao Egito três investigadores e um especialista da Airbus.

Peritos em aviação civil da França anunciaram neste sábado (21) que uma forte fumaça foi detectada a bordo do voo MS-804 da companhia aérea Egyptair instantes antes da queda no Mar Mediterrâneo, que causou a morte de 66 pessoas na quinta-feira (19). A informação faz parte das mensagens automáticas enviadas instantes antes da tragédia pelos sistemas eletrônicos do Airbus A320. Segundo esses dados, uma espessa nuvem de fumaça foi detectada em um banheiro e em um compartimento situado atrás da cabine dos pilotos, um local em que se situam equipamentos eletrônicos que comandam a aeronave.

O conteúdo do Aircraft Communications Addressing and Reporting System (Acars) foi revelado pelo site especializado Aviation Herald e foi confirmado na manhã de sábado pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA), órgão do governo francês que auxilia na apuração das causas do acidente. "Uma fumaça intensa detonou os alarmes na parte frontal do aparelho, onde estão situadas partes vitais de seu sistema eletrônico", explicou a porta-voz do BEA.

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Essas informações, no entanto, não são suficientes para concluir se houve uma falha técnica ou um atentado a bordo, mas contribuem para afastar uma terceira hipótese: a de suicídio do piloto - como ocorrido em março de 2015 com o voo 9525 da companhia alemã Germanwings.

A possibilidade de atentado terrorista também perde força com o passar dos dias, já que nenhum grupo terrorista, como o Estado Islâmico, por exemplo, reivindicou a autoria de um ataque contra o avião da Egyptair. Em reunião em Paris com familiares das 15 vítimas francesas que estavam entre os 56 passageiros do avião, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, afirmou que "todas as teorias estão sendo examinadas e que nenhuma é privilegiada" até o momento.

Enquanto em Paris a investigação avança, no Mar Mediterrâneo seguem as buscas aos destroços do Airbus. As Forças Armadas do Egito divulgaram as primeiras fotografias de objetos repescados nas últimas horas. Entre os destroços estão partes da fuselagem, coletes salva-vidas e pertences pessoais dos passageiros. Restos mortais também foram encontrados.

O governo egípcio anunciou ainda que está reduzindo a superfície de busca já que os objetos localizados apontam uma área mais precisa, situada a cerca de 290 quilômetros ao norte da cidade de Alexandria, na costa do Egito. Imagens de satélite captadas pela Agência Espacial Europeia (ESA) também indicaram uma mancha de óleo a cerca de 40 quilômetros do último ponto de contato entre a tripulação e as autoridades aeroportuárias da Grécia.

É nessa região do Mar Egeu - parte do Mediterrâneo - que o corpo do avião teria afundado, a profundidade que pode chegar a 2,5 mil metros. O governo do Egito já contatou outros países para solicitar auxílio técnico para realizar as buscas no fundo do mar. Desse trabalho deve depender o resgate da maior parte dos corpos de vítimas e também do Cockpit Voice Recorder (CVR) e do Flight Data Recorder (FDR), as duas caixas-pretas do aparelho.

As equipes de busca localizaram uma das caixas-pretas do avião da EgyptAir que caiu na quinta-feira (19) no Mediterrâneo, segundo fontes do governo egípcio citadas pela emissora CBS. A caixa que regista os instrumentos de voo foi localizada na mesma área onde, na sexta-feira (20), foram encontrados destroços do avião e partes de corpos.

A localização da caixa-preta não foi, até o momento, confirmada oficialmente pelas autoridades. As causas da queda do avião, um Airbus A320 que fazia ligação entre Paris e o Cairo, continuam sendo investigadas. A bordo da aeronave, que caiu no Mediterrâneo a cerca de 130 milhas da ilha de grega de Karpathos, seguiam 66 pessoas.

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Fumaça na cabine

Segundo investigadores da aviação civil francesa, o Airbus transmitiu mensagens automáticas que indicavam a existência de fumaça na cabine.

Eles consideram, contudo, que ainda é cedo para interpretar as mensagens. “[Os investigadores] confirmam que houve mensagens Acars [Aircraft Communication Addressing and Reporting System] emitidas pelo avião que indicavam fumaça na cabine pouco antes do fim das transmissões de dados", declarou um porta-voz do Bureau d'Enquêtes et d'Analyses (BEA), citado pela agência AFP.

Os meios de comunicação norte-americanos foram os primeiros a indicar a detecção de fumaça de origem indeterminada na parte dianteira do aparelho pouco antes da queda. As mensagens Acars são dados gerados e transmitidos automaticamente pelo aparelho durante o voo.

Da Agência Lusa

A Agência Espacial Europeia (ESA) identificou uma mancha de óleo no local em que se acredita ter caído o avião da EgyptAir, que voava de Paris ao Cairo quando perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo.

De acordo com a agência, a mancha tem quase 2 quilômetros de extensão e está a cerca de 40 quilômetros da última localização conhecida do voo. Não há certeza de que a mancha está diretamente associada ao acidente ocorrido na madrugada de ontem.

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"Desde que o avião desapareceu, a agência e outros especialistas têm revirado os dados dos satélites para tentar encontrar algum indício de destroços", disse a ESA.

A primeira imagem registrada pelo satélite Sentinel-1A foi feita às 18h no horário de Paris (13h, no horário de Brasília). Um segundo registro feito no início desta sexta-feira mostrou que a mancha havia se deslocado quase 5 quilômetros. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Defesa da Grécia, Panos Kammenos, disse nesta sexta-feira (20) que autoridades egípcias localizaram a parte de um corpo, dois assentos e um ou mais itens de bagagem na área de buscas do avião desaparecido da EgyptAir.

Outra aeronave que trabalha nas buscas teria "supostamente reportado mais descobertas em outra área, mas não temos confirmação oficial no momento de que elas pertencem a este avião", afirmou Kammenos a repórteres durante entrevista coletiva.

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Mais cedo nesta sexta-feira, o Egito disse que havia localizado partes do avião desaparecido da companhia aérea egípcia no leste do Mediterrâneo, provavelmente na primeira evidência sólida de que o avião havia caído no mar após fazer uma manobra brusca e perder contato com os controladores de voo.

O ministro grego da Defesa disse que a aeronave havia retomado o curso normal ao longo do espaço aéreo grego e não havia desviado nesse trecho. Ele acrescentou que os indicadores claramente mostram que o avião fez posteriormente movimentos bruscos e caiu, mas análises de especialistas determinarão o que ocorreu.

Kammenos afirmou que bases militares gregas em Creta serão disponibilizadas para as forças aliadas realizarem missões de busca. Fonte: Dow Jones Newswires.

A França comunicou que vai enviar três investigadores do escritório responsável pela segurança aérea do país, o BEA, ao Cairo para ajudar a determinar o que causou a queda da aeronave da EgyptAir. Além dos investigadores, um consultor técnico da Airbus, fabricante do avião, também irá ao Egito.

Existe a hipótese de que o acidente tenha sido causado por um ataque terrorista, o que gera preocupação no governo francês: o transporte aéreo é um alvo terrorista muito protegido e pode estar vulnerável ao Estado Islâmico e outras facções.

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Autoridades dizem que ainda é cedo para determinar a causa do acidente. Segundo o Egito, é mais provável que tenha sido um ataque terrorista do que uma falha técnica. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, disse que a possibilidade de ter havido um ataque terrorista contra o avião da EgyptAir é maior que a chance de falha técnica.

Em coletiva de imprensa no Cairo, Fathi afirmou que não quer tirar conclusões, mas que as análises apontam terrorismo como a causa de maior probabilidade para o desaparecimento do avião, que levava 66 pessoas, partindo de Paris, rumo ao Cairo. Segundo ele, as buscas por destroços do avião na região da Grécia estão sendo expandidas. Fonte: Associated Press.

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O ministro da Defesa da Grécia, Panos Kammenos, disse que o avião da EgyptAir que desapareceu na noite de ontem ao fazer a rota entre Paris e Cairo, fez uma manobra brusca e perdeu altura de repente, pouco antes de sumir dos radares. A aeronave havia acabado de entrar no espaço de controle aéreo do Cairo quando desapareceu.

Kammenos disse que o avião estava entre 10 e 15 milhas adentro do espaço aéreo egípcio, numa altitude de 37 mil pés. Aparentemente, segundo as autoridades de aviação civil da Grécia, estava tudo bem com o avião até o momento em que os controladores de tráfico aéreo passaram o acompanhamento aos egípcios. O piloto não respondeu às últimas chamadas dos controladores. Fonte: Associated Press

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A construtora Airbus e as autoridades aeronáuticas da Grécia confirmaram na manhã desta quinta-feira (19) a perda do voo MS-804 da companhia aérea Egyptair, que fazia a ligação entre Paris, na França, e Cairo, no Egito. Um total de 66 pessoas, dos quais 56 passageiros, três seguranças e sete tripulantes, morreram na queda do aparelho no Mar Mediterrâneo, no início das águas territoriais egípcias. As circunstâncias da tragédia são desconhecidas, mas o governo francês não descarta ação terrorista.

O informe da Airbus foi publicado na página da empresa. "A Airbus lamenta confirmar a perda do A320 da Egyptair, voo MS-804", diz a fabricante, que não entra em detalhes sobre as possíveis causas da queda. Segundo a fabricante, o aparelho, registrado sob o número de série MSN 2088, foi entregue à Egyptair em novembro de 2003 - portanto não antigo demais - e era comandado por uma tripulação que tinha 48 mil horas de voo. "Até aqui não temos mais informações. Airbus está à disposição da agência de investigação francesa, o BEA, e das autoridades encarregadas da investigação para fornecer toda a assistência técnica necessária."

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O desaparecimento dos radares aconteceu às 2h29, horário de Paris - 21h29 de Brasília -, supostamente próximo à ilha grega de Karpathos, mas já em águas territoriais egípcias. O avião, que não tinha apresentado nenhum problema mecânico, elétrico ou eletrônico e sua última manutenção, trafegava a 37 mil pés de altitude e não emitiu um alerta de "mayday" ou advertências automáticas antes de se chocar contra as águas do Mediterrâneo. Balizas de localização, entretanto, indicaram a localização de parte dos destroços.

Além das autoridades egípcias, o governo grego enviou dois aviões e helicópteros de busca à região, segundo o comandante da aviação civil grega, Constantin Litzerakos.

Entre os passageiros do avião, havia 30 egípcios e 15 franceses, além de dois iraquianos, e um britânico, um belga, um português, um canadense, um argelino, um saudita, um sudanês, um chadiano e um kuwaitiano.

Em função da tragédia, uma reunião ministerial de crise foi convocada pelo presidente da França, François Hollande, para discutir a hipótese de atentado terrorista. Tanto a França quanto o Egito são alvos do grupo jihadista Estado Islâmico, e os dois países são parceiros políticos e militares na luta contra o extremismo muçulmano.

Na noite desta quarta-feira (18), um avião da empresa EgyptAir, que saiu de Paris em direção ao Cairo, desapareceu dos radares. A informação foi confirmada pela empresa por meio do Twitter, explicando que trata-se do voo MS 804. Os relatos iniciais publicados pela imprensa europeia, depois assegurados pela operadora, destacam que aeronave transportava um grupo de 66 pessoas, sendo 56 passageiros e 10 funcionários.

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Segundo a companhia, a aeronave, um Airbus A320, perdeu o contato com os radares por volta das 20h45 no horário brasileiro (2h45 desta quinta-feira no Cairo), cerca de 3h30 depois da partida do aeroporto de  Charles de Gaulle, na França. O último registro do voo ocorreu enquanto sobrevoava o mar Mediterrâneo. Informações também dão conta de que o avião estava a uma altitude de pouco mais de 11 mil metros, com boa visibilidade e tempo estável. Ainda de acordo com a EgyptAir, nenhum brasileiro estava no avião. A empresa publicou no Twitter uma relação com a nacionalidade de todos os passageiros que estavam a bordo.

As autoridades do Egito já iniciaram as buscas e as análises das supostas causas do desaparecimento. A hipótese de um sequestro terrorista ainda não está descartada pelas investigações iniciais. Esse é o segundo incidente com voos da companhia em um período recente. Há menos dois meses, um outro avião foi sequestrado por um homem com explosivos falsos, que fez reféns, e acabou obrigando o piloto a realizar um pouso forçado no Chipre. O sequestrador foi preso depois de se entregar às autoridades.

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