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O Movimento Transparência Alvirrubra lançou na noite da última quarta-feira (23/11) o projeto “O despertar de um novo Náutico” e confirmou a candidatura às eleições do clube. O ex-diretor Marcílio Sales será o candidato a presidente do executivo e Ubirajara Tavares será o vice. No Conselho Deliberativo, o candidato é Eduardo Araújo, com Glauber Vasconcelos na vice-presidência.

O grupo aproveitou para divulgar os nomes de alguns diretores que vão participar da gestão. Um deles é o ex-jogador de vôlei Pampa, que será o responsável pelos esportes olímpicos no Timbu. Enquanto Josenildo Carvalho será o diretor das categorias de base. Inclusive foi apresentado um grande projeto para o Centro de Treinamento Wilson Campos.

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Enquanto apresentava o projeto, Marcílio Sales aproveitou para criticar os possíveis adversários na eleição. O candidato afirmou que Berillo Júnior e Toninho Monteiro só falam em apoio político, dinheiro e não apresentam o planejamento para o clube. Ainda segundo Marcílio os dois brigam apenas pelo poder.

O planejamento do MTA tem três áreas principais: criação de uma controladoria para acompanhar as receitas do Náutico, a realização de uma auditoria interna e a criação de um conselho jurídico. Este último será dividido em quatro setores: trabalhista, cível, empresarial e tributária.

Sobre o diretor remunerado de futebol Marcílio não confirmou quem será, mas afirmou que será uma pessoa influente no futebol brasileiro.

 

Muitos podem dizer que na reta final de uma competição não é o momento para discutir política no clube, mas é preciso começar a discutir o planejamento para a próxima temporada. Por isso os bastidores do Náutico estão agitados com a proximidade das eleições para presidente, que acontece em dezembro.

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Um fato curioso desta eleição é que podem existir dois candidatos da situação, além de um da oposição. O atual presidente Berillo Júnior pode tentar a reeleição. Com a adesão a Arena da Copa e o provável acesso a Série A, o mandatário alvirrubro quer manter o trabalho no próximo ano.

O atual vice presidente de Futebol, Toninho Monteiro, é outro possível candidato. O que pode ajudar na sua candidatura é um racha que existe na diretoria do Náutico. Toninho Monteiro tem o apoio Sérgio Aquino, Gustavo Krause, Ivan Rocha, Paulo Pontes e outras lideranças alvirrubras.

Pelo Movimento Transparência Alvirrubra o candidato será Marcilio Sales, que já foi diretor do Náutico. Com o apoio de alvirrubros como Glauber Vasconcellos e Pedro Tinoco, o grupo vem se preparando há mais de um ano para assumir o Náutico. “Estou pronto. Conheço bem o clube e as alternativas de crescimento, com transparência e prestação de contas” disse Marcílio Sales.

Na próxima quarta-feira (09), às 19h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), o Movimento Transparência Alvirrubra vai lançar o projeto de gestão do Náutico e oficializar o candidato a presidente. Uma boa oportunidade para os alvirrubros conhecerem o projeto.

O Conselho Deliberativo do Clube, que tem como presidente André Campos, vai definir o processo eleitoral na noite desta segunda-feira (06). A eleição deve acontecer entre os dias 10 e 15 de dezembro, antes disso será divulgado o novo estatuto e a lista de sócios que poderão votar.

 

 

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo e ministro da Educação, Fernando Haddad, deve ganhar hoje o apoio de deputados estaduais e federais aliados da senadora Marta Suplicy, que na última quinta-feira anunciou sua desistência da corrida eleitoral do ano que vem. Os parlamentares do PT se reúnem por volta do meio dia em um restaurante da zona sul da capital paulista. Eles devem anunciar oficialmente apoio à pré-candidatura do ministro, o preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Com a saída de Marta da disputa, seus aliados avaliaram que os demais pré-candidatos - os deputados Carlos Zarattini e Jilmar Tatto e o senador Eduardo Suplicy - são incapazes de levar o partido à vitória em 2012. Pesou na decisão dos aliados de Marta o fato de Haddad ter se firmado na disputa.

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A senadora desistiu de concorrer à Prefeitura paulistana após receber um pedido da presidente Dilma Rousseff. A conversa entre as duas ocorreu no Aeroporto de Congonhas, minutos antes do embarque da delegação brasileira à França, onde a presidente participou do G-20 de Cannes, cúpula encerrada ontem.

Devem participar do almoço com Haddad os deputados estaduais Antonio Mentor, João Antonio, Donisete Braga, Luiz Cláudio Marcolino e os federais Cândido Vaccarezza, José Mentor e João Paulo Cunha.

O PMDB - ameaçado de perder 30% de suas prefeituras - e o DEM - que corre risco de sumir do mapa político brasileiro - começam a lançar pontes, um em direção ao outro, em pelo menos uma dezena de Estados. Pavimentam, assim, o caminho da sobrevivência nas eleições de 2012, e quem sabe até um plano B para a sucessão presidencial de 2014.

De um lado, o PMDB queixoso dos maus-tratos do governo e do PT busca na oposição alternativas para manter seu cacife político nos Estados. De outro, líderes do DEM, insatisfeitos com o PSDB, se empenham em mostrar que têm opção. Se tudo der errado, o PMDB surge como alternativa para uma fusão futura.

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Foi com esse cenário que as cúpulas dos dois partidos, tendo à frente o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o senador José Agripino (DEM), iniciaram a negociação de parcerias fora das alianças nacionais com petistas e tucanos. A dobradinha é o recurso de ambos para se fortalecerem na briga pelas prefeituras, a partir de São Paulo e Rio Grande do Norte. Também há conversas na Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Pernambuco, Amapá, Ceará e Espírito Santo.

"O PSDB é nosso interlocutor preferencial, mas compulsório, não", diz Agripino, satisfeito com a aliança refeita com o PMDB potiguar em torno da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "Como já estamos juntos no governo estadual, vamos tentar compor no maior número possível de municípios", anima-se o deputado Henrique Alves (PMDB-RN). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 76,3% dos votos válidos apurados até as 22 horas de Brasília (21h em Buenos Aires), "podemos dizer que Cristina Kirchner é consagrada presidente da República Argentina com 53,4%", anunciou o ministro do Interior, Florencio Randazzo. Com a histórica Praça de Maio em festa, os primeiros resultados oficiais das eleições presidenciais na Argentina confirmaram a esmagadora vitória da presidente Cristina Fernández de Kirchner para um novo mandato de quatro anos. No país de 40 milhões de habitantes, 28,8 milhões estavam habilitados para votar.

Conforme os dados oficiais parciais e provisórios, Cristina ficou bem acima do 50,2% verificados nas eleições primárias realizadas em 14 de agosto. "Está claro que a presidente tem um amplo domínio do cenário político nacional, mas é preciso observar que há um setor do país que não está acompanhando o governo", disse o analista da consultoria Poliarquia, Fabian Perechodnik. Segundo ele, ainda não está claro quais setores da sociedade que resistem à Cristina. O fato é que esta parcela dos argentinos pulverizou seus votos entre os sete candidatos opositores que não conseguiram articular uma força alternativa à proposta oficial.

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O governador socialista de Santa Fé, Hermes Binner, foi o único que conseguiu melhor performance, ficando com o segundo lugar ao somar 17,2%. O desempenho, no entanto, não o coloca como o novo líder agregador da oposição. "O cenário político da Argentina tem uma dinâmica que se modifica de uma eleição a outra. E o segundo lugar não tem plasmado um líder definido", explicou o analista. Um exemplo disso é o caso da deputada Elisa Carrió, dirigente da Coalizão Cívica. Em 2003, ela conquistou o quarto lugar com 14% dos votos, subindo para o segundo, com 23%, em 2007, quando perdeu para Cristina Kirchner, mas conseguiu o posto de líder opositora.

A situação mudou completamente nos últimos quatro anos e Carrió ficou em último lugar com apenas 1,6%. "Alguns dirigentes políticos sofreram uma derrota muito grande nesse pleito e, creio que o ciclo político para eles se fechou. É o caso de Carrió e Duhalde", disse Perechodnik, referindo-se ao ex-presidente Eduardo Duhalde (Frente Popular), que obteve somente 5,6% dos votos. Conforme os dados provisórios, Ricardo Alfonsín (Udeso) obteve 13,2%; Alberto Rodríguez Saá (Compromisso Federal) 7,33%; e Altamira (Frente de Esquerda) 2,12%.

Os primeiros resultados de boca de urna das eleições presidenciais da Argentina confirmam a vitória esmagadora da presidente Cristina Fernández de Kirchner (Frente pela Vitória/FPV), com 55% dos votos válidos, ante 50,2% obtidos nas eleições primárias, realizadas em agosto.

As pesquisas de intenção de votos mostravam que a reeleição de Cristina estava garantida com uma margem de entre 52% a 57%. Divulgada pela emissora de TV C5N, a boca de urna indica que o segundo colocado, o socialista Hermes Binner (Frente Ampla Progressista, Partido Socialista), obteve 14% dos votos. Nas primárias, Binner foi ratificado com 10,18%. A apuração de intenção de votos para o socialista flutuava entre 11% a 15,5%.

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Se o resultado foi confirmado, Cristina entraria para a história como a presidente mais votada na era democrática argentina, desde 1973, quando Juan Domingo Perón, foi eleito com 30 pontos de diferença entre o primeiro e o segundo candidato.

"Sem dúvida a votação de Cristina é a maior diferença entre o primeiro e o segundo candidato, embora isso não é um mérito dela, mas da incapacidade da oposição para polarizar seu voto. O que é mérito dela é que teve a maior porcentagem desde 1983, quando Alfonsin obteve 52%", ponderou à Agência Estado, o analista político, Rosendo Fraga, do Centro Nueva Mayoria. A Constituição argentina determina que o candidato é eleito no primeiro turno se obtiver 45% dos votos ou 40% com uma diferença maior a 10% do segundo candidato.

Cerca de 70% dos eleitores cadastrados já votaram nas primeiras eleições livres da Tunísia, que estão sendo realizadas hoje.

Os eleitores escolhem os cerca de 200 parlamentares da Assembleia Constituinte, que deverão redigir a nova Constituição do país. De acordo com o coordenador das eleições, Kamel Jendoubi, o resultado da votação será divulgado oficialmente na próxima terça-feira. As informações são da Dow Jones.

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Paquistão, Marrocos, Guatemala e Togo foram eleitos para um mandato de dois anos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a decisão final sobre um quinto assento foi adiada para a próxima semana. Os novos membros substituem Brasil, Bósnia Herzegovina, Gabão, Líbano e Nigéria.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, afirmou que a votação vai continuar na segunda-feira, após uma nona rodada de votação terminar sem que os dois candidatos para o assento do Leste Europeu conseguissem dois terços de maioria necessários para se juntarem ao importante organismo da ONU.

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O último resultado foi de 113 votos para o Azerbaijão e 77 para a Eslovênia. Hungria, que também era candidata à vaga, saiu da disputa em uma votação inicial. Na votação de sexta-feira, os membros da Assembleia Geral elegeram Paquistão, Marrocos e Guatemala na primeira rodada. Togo foi eleito na terceira rodada.

Os novos membros do Conselho de Segurança vão assumir seus postos em 1º de janeiro de 2012 e servirão até o fim de 2013. Os assentos no organismo da ONU são bastante disputados porque dão aos países um forte poder de voz em assuntos relacionados à paz e à segurança internacional.

A nova formação coloca o Paquistão ao lado de seu rival regional, a Índia, que, assim como Colômbia, Alemanha, Portugal e África do Sul servirão um mandato de dois anos que termina no fim de 2012. Também fazem parte do conselho seus cinco membros permanentes, que têm poder de veto: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

Como a Guatemala nunca reconheceu um Estado Palestino, o novo conselho poderá ser menos inclinado a apoiar o pedido dos palestinos por uma filiação à ONU. Diplomatas palestinos afirmaram nesta semana que vão tentar obter suporte para uma votação sobre o tema em 11 de novembro.

A Guatemala era o único país com vitória certa na eleição desta sexta-feira, já que não tinha opositores para o assento oferecido à América Latina e ao Caribe. Os dois assentos para a África, um para a Ásia e um para o Leste Europeu foram bastante concorridos. As informações são da Associated Press.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou hoje que o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles é um grande nome do partido para disputar as eleições municipais de 2012 em São Paulo. Após participar da primeira celebração na nova sede do Santuário Mãe de Deus - idealizado pelo padre Marcelo Rossi -, Kassab destacou que Meirelles tem raízes na capital paulista por ter estudado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), ter presidido um banco em São Paulo e ter sido um dos fundadores do movimento Viva o Centro. O ex-presidente do BC deixou o PMDB e assinou filiação ao PSD na sexta-feira passada.

"Meirelles é uma pessoa qualificada, conhecedor da cidade de São Paulo, tem espírito público e tem seriedade. Se for candidato, será um fortíssimo candidato. E, se vencer, será um excelente prefeito", afirmou Kassab, destacando que PSD tem outro grande quadro para disputar a eleição municipal de 2012, que é o atual vice-governador do Estado, Guilherme Afif Domingos (PSD).

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Apesar de reconhecer Meirelles como candidato em potencial, a definição do representante do PSD para 2012 dependerá das alianças que o partido traçar para a disputa. Kassab disse ser natural que o partido se alie ao PSDB, tendo em vista a aliança que já existe entre as legendas atualmente.

"Essa aliança é integrada pelo governador Geraldo Alckmin, que tem no seu partido integrantes da nossa administração, pelo ex-governador José Serra, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo ex-governador Alberto Goldman e pelo vice-governador, Guilherme Afif", afirmou. "Portanto, é uma aliança que seria natural."

O PSDB, por sua vez, atualmente tem quatro pré-candidatos para disputar a Prefeitura em 2012: o secretário estadual de Energia, José Aníbal, o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, o secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, e o deputado federal Ricardo Trípoli. A preparação de uma disputa interna entre os tucanos, porém, não agrada à cúpula do PSD. "Começa muito mal uma aliança quando um dos partidos quer impor nomes", disse Kassab. "Uma aliança existe quando ela se consolida e se constitui e depois então se escolhe um candidato, independentemente de partido."

Embora a aliança natural seja com o PSDB, Kassab afirmou que o PSD não teria problema nenhum em dialogar com o PT para a disputa da sua sucessão. O prefeito lembrou que alguns dos quadros do seu partido já têm experiência na convivência com o PT e que sua relação com a presidente Dilma Rousseff é a melhor possível. Kassab, porém, admitiu que uma aliança com os petistas para o primeiro turno seria difícil, tendo em vista que o PT faz oposição ao seu governo.

Pesquisas de opinião divulgadas neste domingo mostram que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, conquistou uma grande liderança em sua campanha pela reeleição e parece no caminho para conquistar votos suficiente para vencer no primeiro turno.

Os adversários mais próximos da presidente são o socialista Hermes Binner, governador da província de Santa Fe, que tem entre 12% e 16% das intenções de voto, e o deputado social-democrata Ricardo Alfonsín, que conta com o apoio de 9% a 12% do eleitorado, segundo as pesquisas.

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Já Cristina, que venceu a primária presidencial em 14 de agosto, com 50,24% dos votos, teria 57,3% de preferência, segundo a empresa Management & Fit. O levantamento realizado pela Ipsos y Romer & Asociados indica que ela tem o apoio de 53% do eleitorado.

No dia 23 de outubro, Cristina pode vencer o primeiro turno da eleição presidencial se conseguir 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de mais de 10% sobre o segundo colocado.

A economia argentina cresceu em média entre 6% e 9% ao ano desde que seu marido e antecessor Néstor Kirchner - que morreu em outubro de 2010 - foi eleito em 2003.

Com exceção de 2009, quando a economia sofreu retração de 0,9% em meio à crise internacional, a Argentina tem batido todos os recordes de crescimento. O consumo está em expansão e o desemprego mal chega a 7%.

A atual taxa de crescimento, de cerca de 9%, é alimentada pelos altos preços das commodities, principalmente soja, já que a Argentina é um dos maiores exportadores do grão.

Nem a inflação, os escândalos de corrupção, o aumento de 928% na riqueza pessoal dos Kirchners desde 2009 nem o aumento da criminalidade conseguem abalar sua popularidade. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, aceitou concorrer à Presidência do país nas eleições de 2012, praticamente assegurando sua volta ao cargo que ocupou durante oito anos e em um desdobramento que, provavelmente, prenuncia um período de controle com mão forte da nação. O Partido Rússia Unida também aprovou a sua proposta de que o atual presidente russo, Dmitri Medvedev, assumirá o posto de premiê, ocupado atualmente por Putin.

Putin governou a Rússia como presidente entre 2000 e 2008 com um comando de ferro amplamente criticado pelo Ocidente ao representar um acinte à democracia. Após mudanças constitucionais terem estendido o mandato presidencial de quatro para seis anos, o poder de Putin, provavelmente, deve se tornar ainda mais fortalecido. Se ele conquistar o segundo mandato, Putin ficará no topo da hierarquia russa por quase um quarto de século.

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A escolha de Putin no Congresso do Partido Rússia Unida encerra meses de especulações intensas sobre se ele se candidataria para comandar o Kremlin ou se ele permitiria que Medvedev, um líder com perfil mais moderado e mais inclinado a reformas, se candidatasse à eleição no próximo ano.

A despeito do crescente descontentamento aparente entre os russos comuns com o partido, o Rússia Unida exerce uma presença dominante na política do país e a volta de Putin à Presidência e a transferência de Medvedev para o cargo de primeiro-ministro está praticamente garantida. Além de os partidos opositores genuínos terem sido marginalizados, a popularidade pessoal de Putin é imensa entre os russos, que o consideram a figura forte e determinada necessária para um país marcado pela corrupção, pela insurgência islâmica e por um desequilíbrio gigantesco entre a população empobrecida e os mais ricos.

A eleição presidencial, cuja data ainda não foi definida, é precedida por uma eleição parlamentar nacional em 4 de dezembro, na qual o Rússia Unida buscará reter sua supremacia. O Partido tem hoje 312 das 450 vagas no atual Parlamento.

Putin iniciou uma série de manobras bem orquestradas na assembleia do partido ao propor que Medvedev liderasse a lista da legenda para a eleição de dezembro. Medvedev, por sua vez, propôs o nome de Putin para ser o candidato presidencial do partido e este voltou ao palco para aceitar a indicação e manifestar seu apoio a Medvedev como primeiro-ministro. O partido aprovou as indicações sem nenhuma oposição aparente.

A mudança de Medvedev para o cargo de premiê pode preservá-lo das crescentes críticas às medidas de austeridade que Putin alertou que serão necessárias para a Rússia em razão do cenário convulsionado econômico.

Putin propôs, neste sábado, que os cidadãos mais ricos da Rússia paguem impostos mais altos. A alíquota plana de imposto de renda que entrou em vigor durante a Presidência de Putin entre 2000 e 2008 e foi elogiada por ter melhorado a arrecadação tributária não deve ser alterada, mas ele defendeu o aumento da tributação sobre o consumo e propriedades, o que deve ter um efeito comparativamente maior no bolso da população mais rica do país.

O período para a apresentação formal dos nomes dos candidatos que concorrerão à Presidência ainda não começou e não há clareza sobre quem será escolhido para desafiar Putin. As informações são da Associated Press.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE) escolherá nas urnas, nesta terça-feira (20), um novo reitor e vice para a instituição. O eleitor terá quatro opções de chapa para votar, são elas: Nº 20 – Maria José de Sena (reitora) e Marcelo Brito Carneiro Leão (vice-reitor); Nº 40 – Reginaldo Barros (reitor) e Joaquim Evêncio Neto (vice-reitor); Nº 60 – Fábio Hissa Vieira Hazin (reitor) e Ângelo Brás Callou (vice-reitor); Nº 68 – Hélio Cabral Lima (reitor) e Delio Mendes da Fonseca Silva Filho (vice-reitor). Os eleitos, que devem ser conhecidos na próxima sexta-feira (23), permanecerão à frente dos cargos por quatro anos, de 2012 a 2016.

Para votar, é necessário levar documento com foto e CPF. No caso do Codai, é exigido documento com foto e RG. De acordo com a Resolução nº 103/2011, a consulta à comunidade será realizada no horário das 8h às 22h, permanecendo normais todas as atividades acadêmicas e administrativas. Foram disponibilizadas 74 urnas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sendo a maioria eletrônica e a algumas de papel para os estudantes de alguns polos à distância.

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De acordo com as normas do processo, podem votar todos os docentes, estudantes e técnicos-administrativos da UFRPE, sendo que cada segmento contribuirá na proporção de um terço no cálculo do total de votos de cada candidato. A comunidade acadêmica da UFRPE é formada por quase 20 mil pessoas.

O processo de consulta é coordenado comissão constituída de 15 membros titulares e três suplentes, sendo: cinco docentes, cinco técnico-administrativos e cinco discentes, e um membro de cada categoria para a suplência, todos escolhidos pelo Conselho Universitário e designados pelo atual reitor, Valmar Corrêa de Andrade. A professora Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel é a presidente da comissão.

A apuração será realizada no Centro de Ensino de Graduação (Cegoe) da UFRPE, e terá início logo após o encerramento da consulta. Em virtude de as apurações serem parciais, o resultado final está previsto para a manhã do dia 23 de setembro.

Caberá ao Colégio Eleitoral da UFRPE, composto pelo Conselho Universitário, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e pelo Conselho de Curadores, indicar os nomes da lista tríplice encabeçada pelos candidatos da chapa vencedora da consulta para o Ministério da Educação (MEC).

Bons livros nos trazem boas ideias e novas abordagens. Conclui o livro “Radiografia de uma derrota – O cómo Chile cambió sin que La Concertacion se diera cuenta”. O livro é do sociólogo Eugenio Tironi. Recomendo este livro aos estrategistas políticos.

O livro de Tironi analisa a derrota da Concertacion no Chile na última eleição presidencial e o sucesso eleitoral de Sebastian Piñera na disputa. A principal tese de Tironi é que os eleitores do Chile mudaram. Em razão disto, a Concertacion perdeu a eleição para presidente da República.

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Eleitores mudam? Sim, esta é uma tese que infelizmente não é tratada com atenção por parte dos estrategistas políticos. Os eleitores que elegeram FHC em 1994 tinham determinadas demandas. Hoje, estes mesmos eleitores, e outros que surgiram possuem outras demandas. O desenvolvimento econômico e o aumento do nível de instrução possibilitam a mudança dos valores (Novas demandas) do eleitor.

Se os eleitores mudam os seus valores, eles podem modificar as suas preferências. Os candidatos precisam atender as novas exigências do eleitor. Através de pesquisas quantitativas e qualitativas é possível identificar as novas demandas do eleitorado.

Certamente, o PSDB, após a era FHC, não descobriu as novas demandas do eleitor. O PT descobriu e ofertou soluções para as novas demandas. A herança positiva de FHC foi, por sua vez, incorporada também pelo PT. Ou melhor: por Lula. Com isto, nasceu o lulismo.

Com FHC, os eleitores iniciaram o processo de aumento do consumo. Na era Lula, os eleitores aumentaram o consumo e passaram a adquirir bens não antes adquiridos. E com Dilma, o que ocorrerá? Os eleitores que viveram as eras Lula e FHC desejam a manutenção das conquistas econômicas. E mais alguma coisa!

Tenho a hipótese de que a era Dilma será caracterizada pela demanda (Maioria do eleitorado) por beleza (Cabeleireiros, Academias), turismo e produtos mais luxuosos. Além dos produtos e bens já consumidos. O eleitor brasileiro não aceitará que alguém ameaçe o seu bem-estar econômico e o seu poder de consumo. E os que ainda não adquiriram este bem-estar, lutarão por ele.

Existem também outras demandas, quais sejam: melhoria da oferta de bens públicos – segurança, saúde e educação. Além de obras de infraestrtutura. Se Dilma tiver condições – o sucesso do seu governo depende, obviamente, das conjunturas econômicas e políticas – de manter as conquistas do eleitor e atender às novas demandas surgidas, ela será competitiva em 2014.

A Lei da Ficha Limpa corre o risco de não valer na eleição municipal de 2012 nem nas que vierem depois. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão pessimistas e preveem que a Corte poderá declarar a regra inconstitucional ao julgar três ações que tramitam há meses no tribunal e que tratam da lei que nasceu de uma iniciativa popular a favor da moralização dos costumes políticos no País.

Em março, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a norma não teria validade para a eleição de 2010 porque foi aprovada com menos de um ano de antecedência ao processo eleitoral.

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Há uma regra na Constituição Federal segundo a qual modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. Na ocasião, os ministros somente analisaram esse aspecto temporal da lei.

Nos futuros julgamentos, eles deverão debater se a regra está ou não de acordo com a Constituição Federal ao, por exemplo, estabelecer uma punição (inelegibilidade do político) antes de uma condenação definitiva da Justiça.

Os contrários a esse tipo de punição afirmam que ela desrespeita o princípio constitucional da presunção da inocência, ou seja, que ninguém será considerado culpado até uma decisão judicial definitiva e sem chances de recursos.

O entendimento do Supremo será fixado durante o julgamento conjunto de três processos: duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) e uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI).

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional e o PPS pedem que o tribunal chancele a constitucionalidade da lei. Já a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) quer que a Corte declare inconstitucional um dispositivo da norma segundo o qual são inelegíveis as pessoas excluídas do exercício de profissão em razão de infração ético-profissional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Japão elegeu nesta segunda-feira (29) o novo primeiro-ministro do país - Yoshihiko Noda, de 54 anos, que ocupava o Ministério das Finanças. Ele foi eleito pelo Partido Democrático e será nomeado oficialmente amanhã (30) pelo Parlamento.

Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão em cinco anos. Ele substitui Naoto Kan, que renunciou na última sexta-feira (26) depois de sofrer críticas pela demora nas ações referentes ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março.

Defensor da disciplina fiscal, Noda disse hoje que vai trabalhar para resolver a crise e pediu unidade para enfrentar os desafios atuais. “Para resolver o problema [da usina nuclear] de Fukushima Daiichi, reconstruir a zona devastada, lutar contra a valorização do iene e a deflação, é preciso que todos caminhemos no mesmo sentido”, disse.

O terremoto seguido por tsunami teve os impactos agravados com os vazamentos e explosões nucleares da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. A região ao redor da usina foi considerada toda contaminada, residências foram esvaziadas e famílias inteiras ainda vivem em locais provisórios. A venda e o consumo da carne e dos vegetais produzidos na região estão proibidos.

No segundo turno das eleições, Noda obteve 215 votos na disputa com o ministro da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda, de 62 anos, que conseguiu 177 do total de 392 depositados nas urnas.

No primeiro turno das votações havia outros candidatos - o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Seiji Maehara, de 49 anos, apontado como favorito dos eleitores japoneses, segundo pesquisas de intenção de voto, o ministro da Agricultura Michihiko Kano e o ex-ministro dos Transportes Sumio Mabuchi.

Todos os atores que não são do PT crêem que podem ser eleitos prefeitos do Recife em 2012. Estão apressados. Muito apressados. Apesar da reduzida aprovação de João da Costa, a qual é detectada por variadas pesquisas, o atual prefeito do Recife tem condições de ir para o segundo turno. Neste instante, não consigo vislumbrar um segundo turno em Recife sem João da Costa.

João da Costa deverá ser o candidato do PT. Caso não seja, o que dirá o PT à opinião pública? Nada. Pois não tem como justificar a sua retirada da disputa. João da Costa só não será candidato do PT se não quiser. Pois condições de se recuperar ele tem. É plausível prognosticar que João da Costa conquistará durante a campanha eleitoral, 40% a 45% de intenção de votos.

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Na eleição do Recife existem ainda duas incógnitas: João Paulo será candidato? Quem será o candidato de Eduardo Campos? Caso João Paulo sai do PT, ele é um candidato competitivo. Mas não diria imbatível. O apoio de Eduardo Campos pesa. Campos avança sobre o tradicional eleitorado do PT em Recife.

A oposição tem bons candidatos – Jungmann, Mendonça, Henry, Daniel Coelho e Bruno Araújo. Caso pensem estrategicamente, todos têm chances de sucesso. É importante salientar que todos não podem ser candidatos. Três precisam desistir da candidatura. É falácia acreditar na premissa de que quantos mais candidatos pior para a situação e melhor para a oposição.

Tenho a hipótese de que quanto menos candidatos da oposição, mais informações concentradas/focadas para o eleitor. Com isto, o eleitor focará em um candidato. Se a oposição tiver, por exemplo, três candidatos, são três atores disputando a fatia do eleitorado e a atenção do eleitor oposicionista.

A informação é um instrumento de conquista do eleitor, mais candidatos, mais informação sobre os atores da oposição. Entretanto, a informação chegará ao eleitor através de vários atores. Com isto, o eleitor pode ficar em dúvida quanto a quem escolher. Cria-se, inclusive, um curto-circuito de informação – choque de informações sobre um mesmo assunto e concorrência na retórica, por exemplo. Com isto, o eleitor pode não optar pela oposição.

A diminuição de candidatos oposicionista não reduzirá, necessariamente, o número de informações sobre a oposição para o eleitor. Mas a informação estará mais concentrada em razão do menor número de candidatos. O eleitor tende a focar em um competidor. Diminuirá também a possibilidade de ocorrer curtos-circuitos entre os candidatos.

Portanto, é falácia supor que quanto mais candidatos, maior a probabilidade da oposição vencer o pleito eleitoral. Outra falácia, João da Costa não tem chances de ser reeleito. Ele tem. Uma única verdade: a eleição do Recife será acirrada no primeiro turno.

O Conselho Deliberativo do Vasco confirmou na noite de terça-feira a reeleição de Roberto Dinamite para a presidência do Vasco. O dirigente, que foi eleito pela primeira vez para o cargo em 2008, cumprirá um novo mandato de três anos à frente do clube carioca após a escolha dos 150 novos integrantes do conselho, eleitos no dia 2 de agosto, e de outros 150 conselheiros natos em reunião realizada na Sede Náutica da Lagoa.

"Hoje foi a confirmação de todo o trabalho já feito. Agora temos que continuar fazendo o nosso melhor. Temos muito a fazer no clube, como recuperar toda a parte de patrimônio. Nosso maior patrimônio é a torcida, então temos que proporcionar conforto aos vascaínos. O futebol também é outro patrimônio fundamental no clube e estamos viabilizando o CT para o profissional, para o trabalho melhorar ainda mais", disse Roberto Dinamite ao site oficial do Vasco.

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A reunião também serviu para definir Abílio Borges como presidente do Conselho Deliberativo do Vasco. Já Hélio Donin passa a presidir o conselho fiscal do clube de São Januário. E Antonio Frutuoso Peralta foi confirmado como primeiro vice-presidente da equipe.

Os 150 novos membros do Conselho Deliberativo foram eleitos em 2 de agosto, sendo 120 pertencentes a chapa "O sentimento tem que continuar" liderada por Roberto Dinamite e apenas 30 da "Cruzada Vascaína", de Leonardo Gonçalves, que decidiu nem participar da eleição de terça-feira.

Assim, o novo conselho apenas referendou a escolha dos sócios na noite da última terça-feira. Dinamite teve 149 votos de um total de 154, com quatro brancos e um nulo. A posse oficial do ex-jogador acontecerá em 19 de agosto, dois dias antes do aniversário do Vasco.

Candidato à reeleição no Vasco, Roberto Dinamite confirmou o seu favoritismo com tranquilidade ao vencer o pleito realizado com os sócios do clube. A chapa do presidente, "O sentimento tem que continuar", recebeu 2.390 votos, ou 87,99% do total de 2.716, e deu grande passo para ser reeleita para mais três anos de mandato.

Com a vitória arrasadora na eleição encerrada no final da noite da última terça-feira, no ginásio de São Januário, Dinamite agora apenas conta os dias para ser oficialmente reeleito presidente do Vasco. Por causa da larga vantagem que obteve, ele poderá indicar 120 conselheiros na nova eleição que deverá ocorrer na próxima terça-feira, quando tem tudo para ser confirmado para novo mandato à frente do clube.

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A chapa "Cruzada Vascaína", liderada por Leonardo Gonçalves, ficou em segundo lugar no pleito da última terça, com 247 votos, e indicará outros 30 conselheiros. Os 150 ao total indicados pelos dois candidatos irão se juntar a mais 150 conselheiros natos (antigos beneméritos) para escolher o presidente na votação da próxima terça, na sede náutica da Lagoa.

Jayme Lisboa, da chapa "O Vasco pode Mais", ficou em terceiro lugar na eleição, com apenas 61 votos, mas ele também se inscreveu como um dos conselheiros do grupo de Dinamite.

A data da posse do novo presidente deverá acontecer no próximo dia 19 de agosto, dois dias antes do aniversário do Vasco. Perto de ser reeleito oficialmente, Dinamite comemorou a sua vitória arrasadora nas urnas. "A diferença de votos para o segundo lugar foi muito grande e quem ganha é o Vasco. O presidente é importante para o clube, mas a instituição Vasco da Gama é ainda mais importante. Estou muito feliz com esta vitória, que mostra um Vasco de todos, um Vasco mais humano e justo", disse o ídolo vascaíno.

As palavras do dirigente foram um claro recado a Eurico Miranda, ex-mandatário do Vasco, e o atual presidente destacou que a eleição foi realizada com transparência. Eurico, por sua vez, foi alvo de provocações de partidários de Dinamite. Eles chegaram a entoar gritos de "fujão", ouvidos por aliados do ex-presidente vascaíno, que desistiu de concorrer nesta eleição.

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