Tópicos | Eleições 2012

O PT venceu neste domingo (28) em três das quatro cidades em que disputava o 2.º turno na Grande São Paulo. O melhor resultado do partido foi a recuperação da Prefeitura de Santo André, segunda maior cidade do ABC paulista. Também conseguiu se manter no governo por mais quatro anos em Mauá e Guarulhos. Mas, conforme esperado, sofreu um revés histórico em Diadema.

O partido manteve, assim, o chamado "cinturão vermelho" no entorno da capital, onde também saiu vitorioso com Fernando Haddad. Como comanda as duas maiores cidades do Grande ABC (São Bernardo do Campo e Santo André), além de Guarulhos e Osasco, o PT deve estabelecer no cinturão a plataforma para a disputa do Palácio dos Bandeirantes contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 2014.

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"O PT chega em 2014 com uma posição completamente diferenciada na sua história. Talvez em sua melhor maneira", disse o prefeito reeleito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), cotado para o embate com Alckmin.

Vencedor em Santo André, o deputado estadual Carlos Grana (PT) recebeu telefonema da presidente Dilma Rousseff tão logo a vitória foi decretada, por 204 mil votos (53,92%) ante 174 mil (46,08%) do atual prefeito Aidan Ravin (PTB) - apoiado por Alckmin. Grana comemorou a vitória com Marinho e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Disse que espera ser atendido "com gentileza" por Aidan, a quem acusou de não ter se empenhado na campanha e depois "entrado em desespero".

Em Guarulhos, o prefeito Sebastião Almeida (PT) tinha apoio majoritário, até mesmo do DEM, e venceu com 344 mil votos (60,73%) ante 222 mil (39,27%) de Carlos Roberto (PSDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Diadema, cidade que elegeu o primeiro prefeito da história do PT, em 1982, deu ao partido neste domingo (28) o pior revés do pleito municipal em seu berço político, o Grande ABC: a vitória de Lauro Michels (PV), com 145 mil (60,44%) votos, ante 94 mil (39,56%) do atual prefeito, Mario Reali (PT). Foi a primeira vez, em 30 anos, que um candidato sem ligação com o PT venceu na cidade.

Apoiado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), Michels formou uma frente antipetista e adotou o discurso do "novo". Vereador por dois mandatos (2004-2012), terá em 2013 orçamento previsto de R$ 1,015 bilhão.

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"Chegamos com um projeto inovador e o povo aderiu em massa", disse, após votar na Escola Estadual Filinto Muller, no centro.

Ex-tucano, ele deixou a legenda para concorrer ao Executivo, porque o ex-prefeito José Augusto era contrário à sua candidatura em favor de sua mulher, Maridite de Oliveira (PSDB). O apoio dela - que teve 21 mil votos no 1.º turno - ajudou na vitória do verde, porque Reali havia liderado com 105 mil, 11 mil a mais do que os 94 mil de Michels.

Nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comícios, recuperou a disputa a favor de Reali. Dirigentes petistas viram erros na estratégia de comunicação. Para Reali, Diadema tem "uma história de transformação que se confunde com a do PT". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Condenados por formação de quadrilha e corrupção ativa no processo do mensalão, José Dirceu e José Genoino apresentaram neste domingo (28) à cidade uma nova característica em comum: para votar, eles se fizeram acompanhar de uma militância convocada para impedir a qualquer custo manifestações de repúdio a ambos e, de quebra, afastar os jornalistas dos dois.

"Dirceu, guerreiro do povo brasileiro", entoou a turba logo que o ex-ministro-chefe da Casa Civil, empalidecido, desembarcou da Hilux preta, às 15h40, em frente à Escola Estadual Princesa Isabel, no Bosque da Saúde.

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Genoino votou em um colégio no Butantã pouco depois das 16h. Vestido com uma camisa vermelha, levantou os braços em sinal de vitória e, em seguida, foi envolvido por um grupo de militantes que atacou os repórteres a socos, pontapés e empurrões. Na confusão, empurraram eleitores, repórteres, cadeiras e mesas. Uma mulher idosa, de bengala, foi derrubada e ali ficou sem que ninguém lhe prestasse socorro.

Como no 1.º turno, Dirceu não falou com os jornalistas. "Vou falar depois do julgamento, só vim votar", disse o ex-ministro, referindo-se à Ação Penal 470, que chegou à sua etapa derradeira - os ministros do Supremo Tribunal Federal deverão fixar a pena para ele e para Genoino em novembro.

A chegada do ex-ministro fez ferver a Rua Ibirarema, que quase se transformou no palco de um entrevero, ante a inércia de dois policiais militares. De um lado, um grupo menor recepcionou Dirceu a seu modo. "Pega ladrão! Mensaleiro quadrilheiro!"

A reação foi imediata. Um contingente ruidoso e truculento, em número bem maior que o antagonista, entrou em cena. Eram os "amigos do Zé", como se identificaram os militantes vestidos com camisetas vermelha, umas com a estrela do PT e muitas com a foto do ex-ministro estampada e os dizeres: "Dirceu, estamos com você".

Dirceu partiu às 15h45. Mais tarde, na quadra do sindicato dos bancários, com Genoino e dirigentes da CUT, ele acompanhou a apuração.

Do outro lado da cidade, seu colega de banco dos réus do mensalão, Genoino, chegou para votar e também foi blindado por uma turma arredia. Eles hostilizaram a imprensa com a mesma frase que o ex-deputado dedicou aos jornalistas no 1.º turno: "Vocês são uns urubus".

Genoino estava envolto em uma bandeira do Brasil, que lhe foi dada por um militante. Cerca de uma hora antes de o ex-presidente do PT votar, seus aliados e correligionários do PSDB entraram em conflito em frente ao colégio. "Vamos enterrar o Serra", provocaram os petistas. "A quadrilha chegou", devolveram os tucanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A vitória de Fernando Haddad na eleição para a Prefeitura de São Paulo fortalece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dá musculatura ao projeto político do PT para 2014 e deve provocar rearranjos na base de sustentação do Palácio do Planalto. Em conversas reservadas, Lula disse que o triunfo de seu afilhado político representa uma resposta das urnas ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou a antiga cúpula petista.

"Estamos de alma lavada", afirmou o ex-presidente a amigos, na noite deste domingo (28). A frase foi repetida pela ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT).

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Haddad foi uma aposta pessoal de Lula, que impôs a candidatura do pupilo contra tudo e contra todos. Nessa empreitada, prometeu até mesmo "morder a canela dos adversários" para eleger o ex-ministro da Educação.

A retomada da maior cidade do País pelo PT, após oito anos, desarruma o PSDB de José Serra para o confronto de 2014 e reforça a possibilidade de Michel Temer (PMDB) ser novamente candidato a vice na provável chapa liderada pela presidente Dilma Rousseff à reeleição. Foi Lula quem articulou com Temer, no 2.º turno da disputa em São Paulo, a adesão de Gabriel Chalita (PMDB), derrotado na primeira etapa, à candidatura de Haddad.

O movimento não parou aí. Ampliado para outras cidades, principalmente no Estado de São Paulo, foi o ensaio para mais um casamento entre o PT e o PMDB, daqui a dois anos. "O pano de fundo das alianças é o apoio a Dilma, em 2014", admitiu o presidente do PT paulista, Edinho Silva.

Nesse jogo, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) - que sonha com o Palácio dos Bandeirantes ou mesmo com uma cadeira no Senado - terá papel relevante. Com uma bancada de 47 deputados federais, o PSD de Kassab deve se incorporar à base de Dilma e ganhar um ministério na reforma que ela promoverá na equipe, no início de 2013. A expectativa é que o flerte com Kassab, hoje aliado de Serra, resulte em palanque para Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O PMDB sai das eleições de 2012 como o maior partido em número de prefeituras do Brasil, mas teve um fraco desempenho nas maiores cidades, com exceção do Rio de Janeiro - onde o peemedebista Eduardo Paes foi reeleito no 1.º turno. A média de população nas cidades onde o partido venceu as disputas é de apenas 29,9 mil, menor que as médias do PT, PSB, PSDB e DEM. Sem o Rio, o resultado seria ainda menor: 23,8 mil.

Já o PT, além de ter o maior eleitorado do País, vai administrar os municípios com a maior média de população: 57,6 mil. O PSDB, principal rival dos petistas, vai governar cidades com população média de 35 mil, e o PSB com 47 mil.

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Além do Rio de Janeiro, o PMDB conquistou apenas uma capital, Boa Vista (RR), também no 1.º turno. É um terço do que a sigla obteve nas eleições de 2008, quando estavam na lista Porto Alegre e Salvador.

Neste domingo (28), o partido também disputou em outras 15 cidades e se elegeu em 6. A maior delas é Nova Iguaçu, com 560 mil habitantes. No balanço final, três em cada quatro cidades conquistadas pelo PMDB têm até 15 mil habitantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

No balanço final da eleição de 2012, o PT e o PSB foram os partidos que mais ampliaram o número de prefeituras conquistadas e o contingente de eleitores a governar em relação a 2008. O PSD, em sua primeira disputa, obteve um lugar entre os maiores partidos, mas terá pouca influência nas cidades grandes.

O PMDB encolheu tanto em número de prefeituras quanto de eleitores. O PSDB elegeu menos prefeitos, mas praticamente manteve sua fatia do eleitorado. E o DEM manteve sua tendência de definhamento.

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Principal vencedor da eleição, o PT conquistou prefeituras que, somadas, concentram 20% do eleitorado. Em 2008, as cidades petistas abrigavam 17% dos eleitores do País. Sem o triunfo em São Paulo, o partido teria até recuado no quesito eleitorado governado - sozinha, a capital paulista abriga pouco mais de 6% dos brasileiros com direito a voto.

Primeiros colocados no ranking do eleitorado, os petistas ficaram em terceiro no número de prefeitos eleitos, com 635. O fato revela que o PT ainda tem dificuldades para conquistar as pequenas cidades, seara na qual o PMDB é a legenda mais forte.

O PT elegeu quatro prefeitos de capitais neste ano, menos do que em 2008 (seis) e 2004 (nove), mas ampliou seu espaço no conjunto dos 83 municípios com mais de 200 mil eleitores, o chamado clube do 2.º turno. Nesse grupo, os petistas vão governar 30% do eleitorado - porcentual acima de sua média nacional.

Não se pode dizer que o PMDB teve um resultado ruim nesta eleição - afinal, manteve o primeiro lugar no ranking dos prefeitos eleitos, com 1.025, e só ficou atrás do PT no do eleitorado a governar (17%). Mas o partido se saiu pior do que há quatro anos.

O principal recuo dos peemedebistas ocorreu no clube do 2.º turno. Em 2008, no grupo das cidades com mais de 200 mil eleitores, a legenda venceu em municípios que abrigavam 26% do eleitorado nacional. Agora, sua participação vai cair para 14%.

Destaque no 1.º turno, com a conquista de duas capitais de grande peso político - Belo Horizonte e Recife -, o PSB chega ao final da disputa com saldo positivo sob todos os aspectos, principalmente no número de eleitores a governar.

O partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos - já citado como possível candidato a presidente em 2014 -, deve governar cerca de 11% do eleitorado a partir da posse dos novos prefeitos, em 2013. É um salto em relação ao porcentual obtido em 2008: 6%. Em número de prefeitos, o PSB avançou de 310 para 440.

Em termos comparativos, o DEM terá neste ano o pior desempenho de sua história. Vai eleger prefeitos que comandarão 5% do eleitorado, menos da metade que obteve há quatro anos. Mas 2008 foi um ano atípico para o DEM - o partido conquistou na época a capital paulista, com a reeleição de Gilberto Kassab.

O mesmo Kassab desestruturou as bases municipais do DEM ao criar o PSD, no ano passado, e atrair centenas de políticos de seu antigo partido. A nova legenda elegeu 278 prefeitos e governará 6% do eleitorado. No grupo das 83 maiores cidades, porém, sua influência será menor: governará apenas 3% dos eleitores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, planeja fazer uma reforma administrativa para enxugar estruturas e tornar a gestão um "laboratório de políticas públicas". A ideia preocupa aliados, que já disputavam cargos na equipe antes da vitória e agora temem a fusão de secretarias.

Haddad diz que fará um governo de coalizão com os partidos que apoiaram sua campanha, mas, nos bastidores, integrantes do PT desconfiam que a prioridade será para nomes da academia e técnicos de confiança. Ele faz mistério sobre as mudanças em estudo para que o secretariado tenha uma "visão integrada" da cidade.

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O orçamento da Prefeitura para 2013 é de R$ 42 bilhões. Até agora, o mais cotado para assumir a Secretaria de Finanças é Nelson Machado, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda no governo Lula. Machado foi um dos coordenadores da comissão de desenvolvimento econômico e social da plataforma de Haddad. Para a Secretaria de Negócios Jurídicos, o prefeito eleito está entre Luís Fernando Massonetto e Pedro Dallari (PSB).

O principal embate entre PT e aliados está na área social. Além de almejar uma cadeira na Educação, o partido reivindica assentos em secretarias como Saúde, Transportes e Habitação. Os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto, líder do PT na Câmara, disputam a Secretaria de Transportes e querem fazer indicações.

Contrariados com o assédio, Haddad e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desautorizaram a busca por cargos. O prefeito eleito não parece disposto a ceder Transportes para apadrinhados de Jilmar nem de Zarattini. Ele ouviu sugestões para convidar Ana Odila de Paiva Souza, principal formuladora de sua plataforma na área, mas ainda não decidiu.

O PMDB apresentou o ex-secretário das gestões Paulo Maluf e Celso Pitta, Getúlio Hanashiro, que coordenou os projetos de ônibus de Gabriel Chalita. O partido também indicou Marianne Pinotti, vice de Chalita e ex-secretária de Saúde de Ferraz de Vasconcellos, para a Saúde. Mas sabe que ambos devem ter apenas cargos de segundo escalão.

O PT também reivindica a vaga na Saúde. Haddad gosta do vereador Carlos Neder (PT), que coordenou o seu programa nessa área e é amigo de Ana Estela, a futura primeira-dama. Neder foi secretário de Saúde no governo Erundina, mas enfrenta oposição de alas do PT. Corre por fora Milton Arruda, que trabalhou com o ministro Alexandre Padilha (Saúde) e é titular da Faculdade de Medicina da USP.

O PC do B da vice Nádia Campeão cobiça Esportes, pasta hoje controlada pelo PMDB, e quer se manter à frente da Secretaria de Articulação da Copa. Os peemedebistas devem apresentar Jarbas Zuri para tentar manter Esportes. E desejam de volta Participação e Parceria, hoje com o PSB.

Para a Secretaria de Cultura há três nomes citados: Ricardo Musse, Vladimir Safatle e Gustavo Vidigal. O vereador eleito Nabil Bonduk (PT) é citado para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, mas Haddad pode deixá-lo na Câmara Municipal, para articular a aprovação do novo Plano Diretor. O arquiteto Álvaro Puntoni também aparece na lista dos cotados para a vaga. Coordenador da campanha, o vereador Antonio Donato (PT) pode ser deslocado para a Secretaria de Governo ou de Relações Governamentais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Além de vencer em toda a periferia, o petista Fernando Haddad rompeu as muralhas da cidadela serrista e derrotou o adversário em 7 das 30 zonas eleitorais que integram a chamada área antipetista de São Paulo. No 1.º turno, o tucano José Serra havia vencido em 100% dessas zonas - as mais centrais e ricas da cidade.

Entre a primeira e a segunda etapa da disputa pela Prefeitura, a área vermelha do mapa eleitoral se expandiu de 26 para 35 zonas eleitorais, enquanto a azul encolheu de 32 para 23.

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No total do eleitorado da zona antipetista, onde o PT perdeu as últimas três eleições, Serra venceu por 58% a 42%. Haddad ganhou por 73% a 27% na zona petista e por 59% a 41% na zona volúvel.

O prefeito eleito conquistou áreas nas bordas do centro expandido nas zonas norte (Lauzanne Paulista), leste (Vila Matilde, Ponte Rasa e Cangaíba) e oeste (Rio Pequeno). Venceu ainda em uma zona central que não é marcadamente de alta renda: Santa Ifigênia.

Serra conseguiu manter seus principais redutos nas zonas oeste (Pinheiros, Perdizes, Lapa, Butantã), sul (Vila Mariana, Saúde, Santo Amaro) e leste (Tatuapé, Mooca, Vila Formosa).

O movimento observado agora é inverso ao ocorrido na eleição de 2008, quando, no 2.º turno, Gilberto Kassab (então no DEM) derrotou Marta Suplicy (PT) em áreas fora do centro expandido e confinou a petista nas zonas mais afastadas.

Ainda que Haddad tenha "invadido" áreas que tradicionalmente rejeitam o PT, os padrões de votação continuaram obedecendo a uma lógica socioeconômica. Quanto mais pobres e periféricos os bairros, maior foi a vantagem do prefeito eleito.

Parelheiros e Grajaú, na periferia da zona sul, foram as zonas eleitorais que deram as maiores margens de vitória para Haddad (84% a 16% e 82% a 18%, respectivamente). Já o candidato do PSDB colheu seus melhores resultados nos Jardins (88% a 12%) e Indianópolis (86% a 14%).

A zona eleitoral onde a disputa foi mais equilibrada foi a de Vila Sabrina (norte), em plena área antipetista. O tucano teve 50,1% e o adversário, 49,9%.

No decorrer da campanha do 1.º turno, Haddad teve dificuldade para deslanchar na periferia, área que o PT via como território livre de ameaças. Antes que o candidato do partido ficasse conhecido, porém, o ex-deputado e apresentador de TV Celso Russomanno (PRB) tomou o eleitorado potencial de Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


A derrota do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, cria uma nova polarização no principal partido de oposição, protagonizada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin, e o senador mineiro Aécio Neves, ambos potenciais presidenciáveis.

O enfraquecimento político de Serra, que nos últimos anos disputou espaço na legenda com Aécio, projeta Alckmin, ex-adversário de Serra em São Paulo, como a maior liderança do PSDB paulista. O governador passa agora a dividir a influência na legenda com Aécio, considerado o candidato natural para concorrer à Presidência em 2014.

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A tendência hoje é que Alckmin dispute a reeleição daqui a dois anos. Nesse cenário, poderia apoiar a candidatura de Aécio ou trabalhar por uma aliança em torno do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidenciável do PSB. A aliança nacional com os socialistas interessa aos aliados de Alckmin, que querem o apoio do PSB em São Paulo. O paulista pretende esperar 2018 para concorrer ao Planalto.

Com a derrota, os tucanos avaliam não haver mais espaço para Serra concorrer à Presidência - mesmo que ele queira, hipótese que alguns aliados também não descartam. A tese defendida no PSDB, que já começara a se esboçar nesta eleição municipal em São Paulo, é a de renovação. Para os tucanos, seria natural agora Serra disputar o Senado em 2014 e abrir espaço para outra geração, com Aécio, Alckmin e o governador do Paraná, Beto Richa.

Apesar do clima pró-mudança, o tucano não deve sair da cena política. Pode repetir o roteiro de 2010, quando perdeu a eleição presidencial e tentou aumentar a influência no partido, pleiteando a presidência do PSDB.

Em maio, o PSDB terá de escolher um novo presidente. O estatuto do partido não permite mais a reeleição de Sérgio Guerra (PE). O grupo de Aécio, com quem Serra é rompido politicamente, já trabalha para fazer a indicação, que poderia ser o próprio senador ou um aliado, como o secretário-geral da legenda, deputado Rodrigo de Castro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

No 1.º turno, os eleitores que não se identificavam nem como petistas nem como tucanos saíram em busca de um candidato cujo passado fosse conhecido, mas que ao mesmo tempo não estivesse associado a promessas não cumpridas e a frustrações com o que já foi tentado e não deu certo. Essa fórmula os levou a Celso Russomanno e a Gabriel Chalita. Neste domingo (28), tiveram de escolher entre o novo Fernando Haddad e o experimentado José Serra.

O novo revelou-se mais atraente. Até porque Haddad já não é mais desconhecido; só não é experimentado.

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Semanas antes do início do horário eleitoral, em agosto, o Estado entrevistou 52 eleitores de 7 bairros da cidade. Agora, voltou a ouvir os eleitores indecisos e os que já haviam escolhido candidatos que não fossem Haddad nem Serra. Dos 14 entrevistados, 2 indecisos acabaram definindo-se por Haddad já no 1.º turno; 1 que havia votado em branco agora escolheu o petista; 4 votaram em Russomanno, dos quais 3 agora migraram para Haddad e 1 anulou; 2 votaram em Chalita e agora, em Haddad; 1 eleitor de Soninha votou nulo; 3 que estavam indecisos na época da entrevista acabaram se definindo por Serra, em geral por não gostarem do PT; e 1 que votou em branco no 1.º turno agora escolheu o tucano. Ou seja, dos 14, apenas uma conversão para Serra no 2.º turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu não ir nesta domingo (28) à festa pela vitória de Fernando Haddad. Segundo integrantes do PT, Lula não quis ofuscar o pupilo e optou por telefonar para parabenizar o prefeito eleito, sem dividir os holofotes.

A celebração continua nesta segunda-feira, em Brasília. A presidente Dilma Rousseff, que falou pelo menos duas vezes ontem com o antecessor durante a apuração dos resultados do 2.º turno, vai receber Haddad no Palácio do Planalto.

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Tão logo soube que a vitória do ex-ministro da Educação estava definida, Dilma telefonou para dar os parabéns ao prefeito eleito. "É o Brasil de braços dados com São Paulo, e São Paulo de braços com o Brasil", disse a presidente a Haddad.

Dilma acompanhou pela televisão e pela internet as apurações das cidades que tiveram 2.º turno. Ao final das apurações, a presidente comemorou o resultado. A avaliação do Planalto é que, além da importância e da simbologia da eleição de Haddad em São Paulo, quebrando a hegemonia do PSDB na cidade, o governo poderia comemorar o fato de que a oposição teve redução de sua influência das regiões Sul e Sudeste do País.

Para o Planalto, o resultado das urnas não significou um julgamento do governo Dilma, embora tenham ocorrido derrotas em locais onde Lula e a própria presidente participaram ativamente da campanha. No Palácio, a avaliação é a de que a derrota do tucano José Serra em São Paulo cria uma "situação muito favorável" para 2014, principalmente para o objetivo petista de tentar conquistar o governo estadual, desde 1995 sob o comando do PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Depois de ver seu partido sair maior nas eleições municipais de 2012, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos terá um novo encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A conversa entre as principais lideranças do PSB e do PT foi marcada no último sábado (27), quando Eduardo telefonou para parabenizar o ex-presidente pelo seu aniversário. O encontro para falar de política, conforme antecipa a colunista da Folha de São Paulo, Vera Magalhães nesta segunda-feira (29), ocorrerá esta semana. 

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Em sua coluna, Vera destaca a vitória da legenda de Eduardo em Campinas. 

A vitória do candidato Fernando Haddad (PT) na disputa pela Prefeitura de São Paulo está na homepage do site do jornal espanhol El País, que traz ampla reportagem sobre o segundo turno das eleições municipais brasileiras, com destaque para o pleito na capital paulista. "Candidato de Lula arrebata Prefeitura de São Paulo do PSDB", diz a matéria.

"A prefeitura de São Paulo, a maior e mais importante cidade do Brasil, voltou a ser conquistada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, um candidato escolhido pelo ex-presidente Lula da Silva em uma operação arriscada - como foi a da presidente Dilma Rousseff, escolhida também por ele - venceu com ampla margem", salienta o texto, que analisa o xadrez político que a eleição de Haddad representa para o PT e para Lula.

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"A estratégia de Lula foi apresentar um candidato que chamou de renovação: Haddad, de 49 anos, jovem, frente a Serra, de 70 anos, e já no final de sua carreira política, em que disputou a Presidência contra Lula e contra Dilma, tendo sido premiado pela ONU por sua atuação como ministro da Saúde. A aposta não era fácil, porque São Paulo tem sido por 30 anos forte feudo do PSDB, tanto na Prefeitura quanto no governo do Estado, que são fundamentais nas eleições presidenciais", diz o El País.

De acordo com a reportagem, Lula precisava "ganhar sua aposta" por dois motivos: pensando na reeleição da presidente Dilma em 2014 e para se livrar do "espinho" de ver fundadores e líderes históricos do PT, como José Dirceu e José Genoino, condenados por corrupção e formação de organização criminal pelo Supremo Tribunal Federal. "Lula considera que o resultado do mensalão foi uma forma de incriminar o partido e seus governos populares e chegou a dizer que as 'urnas absolveriam ele e seu partido", afirma o texto.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou neste domingo (28) que a população brasileira está "processando" o escândalo do mensalão e que o episódio ainda terá consequências negativas para o PT. "O partido não esboçou a menor autocrítica ao longo dos últimos sete anos. O que me espanta é a desfaçatez do ex-presidente Lula em dizer que isso não aconteceu", disse, no comitê da campanha tucana, no centro da São Paulo. "A população ainda está processando, metabolizando, mas isso ainda vai cobrar o seu preço."

Nunes disse que chega ao fim do processo eleitoral com orgulho de ser companheiro do candidato derrotado à Prefeitura da cidade, José Serra. O senador evitou apontar possíveis erros na campanha e defendeu ainda a atual gestão do prefeito Gilberto Kassab. "A gestão do Kassab é profundamente subestimada. Se nós compararmos com as administrações do PT, a gestão Kassab é melhor em todos os itens."

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Diferentemente de outros líderes do PSDB, que cobraram uma renovação do partido após a derrota em São Paulo, Nunes foi mais cauteloso e disse que a sigla tem novos quadros despontando em todos os campos. "O partido, para viver, precisa estar sempre se renovando, mas renovar mantendo as pessoas que são referência. A renovação não pode ser novidadeira."

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), elogiou neste domingo (28) o estilo de campanha adotado pelo tucano José Serra na disputa pela Prefeitura paulistana, ressaltando que "faz parte da democracia ganhar ou perder uma eleição". "O Serra representou muito bem o PSDB e a coligação de partidos. Fez uma bela campanha. Ganhar e perder faz parte do processo democrático", avaliou o governador.

Em tom conciliador, Alckmin cumprimentou o petista Fernando Haddad (PT) por sua vitória na capital, dizendo que é "dever da prefeitura e do governo estadual" trabalhar em conjunto. "É nosso dever trabalharmos juntos. É isso que a população espera: Prefeitura e Estado na defesa dos interesses da cidade."

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Alckmin compareceu ao evento em que Serra cumprimentou Haddad pela vitória, realizado no comitê municipal do PSDB, na região central da cidade. Após o discurso de Serra, Alckmin foi indagado por jornalistas sobre a necessidade do PSDB renovar-se - ideia sugerida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardozo e outras lideranças tucanas - e evitou se posicionar. "O PSDB é um partido coerente, transparente e forte. Perdemos São Paulo, mas ganhamos Franca, Sorocaba, Taubaté", disse.

Embaixo de chuva, o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou em discurso que "as forças adormecidas do progresso, da tolerância e da igualdade foram acordadas hoje na cidade de São Paulo", com a sua eleição. Durante um pronunciamento de dez minutos na Avenida Paulista, Haddad falou neste domingo (28) que recebeu quatro telefonemas parabenizando-o pela vitória. O último deles foi o do candidato derrotado, o tucano José Serra, desejando-lhe boa sorte e destacando que eles fizeram um bom embate durante a disputa. Ao falar o nome do tucano, a plateia presente na festa da vitória do petista respondeu com vaias.

Segundo Haddad, o primeiro telefonema que recebeu foi o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político, a quem Haddad classificou como grande brasileiro. Ao citar o nome de Lula, o prefeito eleito da capital brincou, dizendo que era um "segundo poste do Lula", numa referência à eleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, Lula sempre dá chance aos novos quadros.

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O segundo telefonema foi da presidente Dilma Rousseff. Segundo Haddad, com sua eleição, o Brasil está de braços dados com São Paulo e São Paulo está de braços dados com o Brasil. O terceiro telefonema foi do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que além de parabenizá-lo, informou da disposição de fazer uma transição de alto nível entre os governos. "Eu aceito o desafio de fazer essa transição", disse Haddad.

Ainda no discurso, o prefeito eleito disse que pretende erradicar a pobreza e a miséria em São Paulo. "Não podemos mais conviver com tanta desigualdade e injustiça na cidade mais rica do Brasil, vamos trabalhar quatro anos para mudar essa cidade." Nesse momento, as milhares de pessoas que acompanhavam a festa gritavam "oito, oito, oito", sugerindo um segundo mandato ao prefeito recém-eleito.

Haddad pregou também o fim do preconceito na cidade, principalmente contra o movimento LGBT e os negros, e disse ainda que irá olhar para todas as religiões e crenças, levantando temas que foram polêmicos durante a campanha. "A diversidade é nossa força, todos vão ter vez", disse. Por fim, o candidato cobrou ainda aos militantes e simpatizantes que imprimam seu plano de governo e cobrem todos os dias durante seu governo.

O presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva, comentou na noite deste domingo (28), em seu facebook, o resultado das eleições municipais. Edilson avalia o desempenho dos partidos maiores, tais como o PSDB, PT e PSB, que conquistaram o maior número de prefeituras no país, além de considerar positiva a vitória de sua legenda em uma capital, Macapá.  

Confira o texto na íntegra.

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Boa noite, boa noite, boa noite!!! E fechou-se o 2º turno. Algumas conclusões mais fáceis: PSDB perdeu muito espaço; PT perdeu alguns dedos, mas ganhou alguns anéis; PSB/Eduardo Campos ganhou dedos e ganhou anéis no campo eleitoral. No espectro da esquerda programática, PSOL cresceu visivelmente e conquistou até uma capital, em Macapá, além de se posicionar bem nas principais capitais do país, elegendo vereadores e com candidaturas majoritárias que mobilizaram cidades, como aconteceu com Freixo, no RJ. Há contradições no processo para o PSOL, táticas ousadas em Belém e Macapá. Vamos agora fazer um balanço maduro e profundo, para fazer nosso partido avançar como organização de esquerda vinculada ao povo de nosso país. Avante, PSOL!

Com uma vitória apertada, nas eleições municipais deste domingo (28), Paulo Piau (PMDB), é o prefeito eleito em Uberaba (MG), com 51,36% dos votos válidos, contra 48,64% de Lerin (PSB). 

Piau é deputado estadual por três legislaturas consecutivas, é engenheiro agrônomo com formação acadêmica na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Magister Science em Zootecnia, também pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). É pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais - EPAMIG, licenciado para o exercício do mandato parlamentar.

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Uberaba é um município do estado de Minas Gerais, que localiza-se no Triângulo Mineiro. Segundo o IBGE a cidade tem 302.623 habitantes sendo o oitavo mais populoso do estado. 

Pela primeira vez o PT assume a prefeitura da capital paraibana, o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) ganhou o segundo turno com 68,13% o que representa 246,581 votos. Seu adversário Cícero Lucena (PSDB) ficou com 31,87% (115,369). Ao participar de uma coletiva no seu comitê central, o petista destacou alguns pontos importantes que ajudaram a consolidar essa vitória. A presença o ex-presidente Lula, a unidade partidária e alianças fortes contribuíram para o sucesso nas urnas.

“Agora é a vez do PT, persistência e a perseverança definem a nossa candidatura, pois mais de 13 mil filiados do PT foram favoráveis a nossa campanha. Construímos uma política de alianças fortes e a transição de governo será tranquila, dando sequencia ao bom trabalho que o atual prefeito Luciano Agra (sem partido) vem desenvolvendo”, comentou Cartaxo ao destacar suas prioridades na gestão municipal.    

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O petista reafirmou compromissos na saúde com a realização de concurso público para médicos do Programa de Saúde da Família (PSF), ampliar a escola em tempo integral, reformas da rede hospitalar e questões administrativas da prefeitura. “Não fizemos propostas mirabolantes só para atrair o voto, seguimos etapas, por isso a presidenta Dilma Roussef (PT) e Lula nos apoiaram. O governo federal vai nos ajudar, recebi hoje o telefonema de Dilma nos parabenizando pela vitória”, ressaltou.

O atual prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, também participou da coletiva de imprensa e falou sobre os problemas partidários que impossibilitaram sua candidatura a reeleição. De acordo com o gestor, mesmo com um governo bem avaliado, seu antigo partido, o PSB decidiu não lançá-lo na disputa eleitoral.

“Não houve receptividade do partido para minha reeleição e a cidade viveu hoje seu momento de reflexão. Me sinto realizado, esse é o início da minha despedida, dou a vez para um candidato que apresentou propostas consistentes e realizáveis e não uma candidaturas virtual” desabafou Agra.

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Brasília – Mesmo após o segundo turno das eleições neste domingo (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manterá esforço concentrado para terminar de julgar mais de 2,5 mil processos referentes a registros de candidatos até dezembro. A informação foi confirmada neste domingo (28) pela presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, que não descartou a convocação de sessões extras para dar conta do trabalho.

“Todos esses processos que ainda não foram julgados, estamos com o tribunal todo empenhado para que, até a diplomação, tenha esses julgamentos. A sociedade espera uma resposta antes, para evitar que depois da diplomação sobrevenha uma decisão que possa de alguma forma mudar.  Até esclareço que todos os ministros se empenharam de forma reiterada e com muito esforço para todos para que tivéssemos esses julgamentos, e tenho certeza de que continuarão nesse mesmo ritmo”, disse a ministra. A diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos ocorrerá no dia 19 de dezembro.

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O TSE recebeu cerca de 8 mil recursos relativos a registros de candidatos, dos quais julgou 65%, sem contar outros processos sobre propaganda eleitoral e outras irregularidades. Cerca de 3 mil recursos tratavam da aplicação da Lei da Ficha Limpa, dos quais pelo menos metade já foi julgada.  

“Houve um empenho da nossa parte de, neste primeiro momento, até a data de quinta-feira (25), que foi a ultima sessão do tribunal, tivéssemos pelo menos uma decisão de mérito sobre os casos apresentados que tinham candidatos que participavam do segundo turno”, explicou Cármen Lúcia, lembrando que muitos casos ainda podem ter recursos pendentes.

A ministra ainda esclareceu que a corte está evitando convocar sessões extras, prolongando ao máximo as sessões ordinárias, para que os ministros possam dedicar mais tempo às decisões individuais de mérito. Cármen Lúcia ressaltou, no entanto, que a corte pode vir a convocar sessões extras daqui para frente caso haja processos suficientes para inclusão na pauta.

Até agora, a presidenta do TSE não autorizou que nenhum recurso contra decisão definitiva do TSE chegue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, os candidatos podem acionar a Suprema Corte por meio de recursos alternativos, desde que o pedido envolva assunto constitucional.

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