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Nesta reta final da corrida pelo Governo de Pernambuco e na tentativa de ajudar os eleitores que ainda estão indecisos em quem irão votar, o LeiaJá convidou os cinco candidatos que melhor pontuaram nas pesquisas eleitorais para conversar um pouco sobre as suas propostas. 

Miguel Coelho, nosso primeiro candidato entrevistado, garantiu que um dos projetos de seu governo, caso eleito, será um programa de transferência de renda que irá pagar aos pernambucanos R$ 300 por mês, que irá se somar ao valor, já recebido pela população, do Auxílio Brasil.

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"Mas com um critério bem claro: todo mundo que estiver nos nossos programas sociais, tem que estar escrito em um curso técnico. Eu entendo que programa social não é fim, ele é meio. É o momento de você retirar alí do ponto mais carente e precário que aquela pessoa esteja, para que a gente possa garantir ela no mercado de trabalho", explica Miguel.

Confira a entrevista completa e as propostas apresentadas

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Entrevista com os candidatos

Os cinco principais candidatos foram convidados pelo LeiaJá para debater Pernambuco. No entanto, Marília Arraes (Solidariedade), Danilo Cabral (PSB) e Raquel Lira (PSDB) recusaram o convite.

O presidente Michel Temer passou a segunda-feira, 24, ao telefone para tentar convencer parlamentares a votar contra o prosseguimento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva com base na delação do Grupo J&F. Pela contabilidade do Palácio do Planalto e da base aliada na Câmara, cerca de 80 deputados são considerados indecisos.

Os parlamentares estão fora de Brasília e, na quarta-feira da próxima semana, o plenário da Casa deve começar a analisar a acusação formal contra o presidente. De posse de uma lista com números de telefones dos deputados preparada por Beto Mansur (PRB-SP), vice-líder do governo na Câmara, Temer tem ligado para cada um deles.

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O presidente pede para que o parlamentar leia sua defesa e afirma que é inocente. Temer vai repetir o gesto ao longo de toda esta semana.

O peemedebista vai manter também o corpo a corpo com os deputados, com convites para visita a seu gabinete, e vai continuar a receber seus pedidos, como cargos e emendas. A maioria dos parlamentares quer postos em autarquias em seus Estados, como gerências do INSS, da Conab, do Incra e da Funasa.

O Planalto já estima pelo menos 250 votos pró-Temer, mas o presidente quer chegar no plenário com um saldo maior, em torno de 300 deputados pela rejeição da denúncia.

Com um número de votos considerado significativo, o Planalto pretende dar demonstração de força política para derrubar, não só esta denúncia, mas qualquer outra que ainda pode ser pelo procurador-geral Rodrigo Janot. Investigado também por obstrução da Justiça e organização criminosa, Temer aproveita ainda as conversas com os deputados para pedir apoio à reforma da Previdência, uma resposta ao mercado.

Agenda positiva

Paralelamente à busca de votos, Temer continua em busca de agendas positivas. Para hoje, estão previstas pelo menos duas cerimônias no Palácio do Planalto.

O primeiro evento, às 11 horas, será a posse do novo ministro da Cultura, o jornalista Sérgio Sá Leitão. O segundo, às 16 horas, é o lançamento do Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira, quando será anunciada a criação da Agência Nacional da Mineração (ANM), que substituirá o atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Temer vai anunciar ainda o ajuste na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O posicionamento dos deputados e senadores sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2013, que prevê a extinção do foro privilegiado, é o novo mote de um mapa lançado pelo movimento Vem Pra Rua. O texto está em tramitação na Casa Alta e, depois de veicular a postura dos parlamentares sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, o grupo agora defende a aprovação do projeto. 

A prerrogativa de foro privilegiado é concedida a autoridades públicas, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, garantindo que possam ter um julgamento especial e particular quando são alvos de processos penais. Detentores de cargos eletivos, membros da Corte Judicial e ministros de Estado são exemplos de cargos que contemplam a regalia. 

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A página, que entrou no ar nessa sexta-feira (10), classifica o posicionamento dos parlamentares em três grupos: a favor, indeciso e contra. No mapa é possível identificar a opinião dos membros das bancadas de cada estado. Até o momento, 69 senadores estão na lista dos indecisos e 12 a favor da PEC. Nenhum nome é citado entre os que são contrários ao fim do foro. Os senadores que representam a bancada de Pernambuco - Humberto Costa (PT), Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) - aparecem na classificação de indecisos. A mesma lista é integrada pelos deputados federais pernambucanos.

Segundo o Vem Pra Rua, o mapa é resultado de um cruzamento de dados públicos expostos no site do Senado, da Câmara dos Deputados e nas redes sociais. Na plataforma, o movimento convida os eleitores a pressionarem os que ainda não decidiram seu posicionamento a votarem a favor da proposta. O texto já está pronto para ir ao Plenário da Casa Alta e em seguida será avaliado pelos deputados.

A PEC 10/2013 é um dos temas da manifestação que está sendo organizada pelo grupo para o próximo dia 26 em todo o país. No Recife, o ato será na Avenida Boa Viagem, palco das tradicionais mobilizações do Vem Pra Rua. Além do fim do foro, o protesta também será em apoio a Operação Lava Jato, pela ética na política, o fim da impunidade, a manutenção da prisão em segunda instância, a prisão dos corruptos e contra o financiamento público de campanha e qualquer tipo de anistia a partidos e políticos.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem feito um apelo a deputados indecisos para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Desde a quinta-feira, 14, até a noite de sexta-feira, 15, a ministra conversou por telefone ou se reuniu com mais de 30 deputados para lhes pedir que votem no domingo, 17, em favor de Dilma, de quem é amiga pessoal. Nesta sábado, 16, segundo fontes, deve participar de um almoço para intensificar os contatos.

Senadora licenciada pelo PMDB, Kátia não restringe a sua atuação à bancada ruralista e tem procurado tanto parlamentares de seu partido quanto do PTB, do PR e do PSD. No PMDB, ela almoçou ontem com o ex-titular da Secretaria de Aviação Civil, o deputado federal Mauro Lopes (MG), que na saída disse que só decidirá seu voto sobre o assunto no domingo.

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Um dos focos de atuação da ministra tem sido o PSD, legenda do filho dela, deputado Irajá Abreu (TO), presente em algumas conversas. Ela se encontrou ontem com o presidente da legenda, o ex-ministro das Cidades Gilberto Kassab.

Kátia tem dito a interlocutores que haverá uma reviravolta na votação de domingo. A ministra chegou a dizer que o impeachment será barrado com a atuação forte de aliados de Dilma. Ela tem falado com a presidente várias vezes ao dia para mantê-la inteirada das ações e demonstrar confiança em um resultado favorável.

Em um desses encontros, um deputado perguntou-lhe qual o motivo de ela ainda lutar pelo governo. Kátia respondeu que tem compromisso com a presidente e que nunca a deixaria sozinha neste momento. Afirmou que em sua vida não conhece a palavra "traição".

A ministra é alvo de um pedido de abertura de processo de expulsão do PMDB por ter desrespeitado a decisão da cúpula partidária do dia 29 de março de determinar aos filiados da legenda a entrega de todos os cargos no governo federal.

A previsão de que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja votado em plenário daqui a duas semanas faz com que governo e oposição intensifiquem a busca por deputados "indecisos" ou "indefinidos". Em comum, ambos os lados recorrem à "pressão das ruas" e ao "sentimento de culpa" para atrair parlamentares aos grupos favorável ou contrário ao afastamento da petista.

Segundo levantamento publicado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, o alvo prioritário são 55 deputados que se disseram indecisos, 9 que não quiseram declarar seu voto - mesmo com a opção de permanecerem sob anonimato - e 71 integrantes de 15 partidos diferentes que não foram localizados pela reportagem. A reportagem mostrou que, por ora, 261 deputados votariam a favor da abertura do procedimento e 117 se posicionaram contra o impeachment. Para o processo seguir para o Senado, são necessários 342 votos, o equivalente a dois terços dos 513 deputados da Câmara.

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Tanto governistas quanto oposicionistas procuraram ver os números do levantamento do jornal com otimismo. No Planalto, a avaliação é de que a reforma ministerial a ser promovida nesta semana - pela qual Dilma trocará cargos e pastas pelo voto de deputados de partidos do chamado centrão, como PP, PR e PSD, contra o impeachment - será suficiente para conter o avanço da onda pelo afastamento da petista. Fora isso, o governo insistirá na tese de tachar o processo como "golpe".

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), os números mostram que o governo tem capacidade de barrar o impeachment. O parlamentar aposta na presença - mesmo que informal - do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na articulação do governo e na pressão dos movimento sociais de esquerda.

"Os deputados que votarem a favor do impeachment vão levar para a vida deles o legado de serem golpistas", acusou Gass, que vê como fator positivo ao Planalto a decisão do PMDB de romper com Dilma. "O setor do PMDB que saiu fez um bem para o País. Eles estavam dentro do governo, mas operando contra o governo."

Pressão das ruas

A oposição, por sua vez, conta com a pressão das ruas e dos movimentos organizados contra o PT para atingir o mínimo de 342 votos - pelo levantamento do Estado, faltariam 81 votos para tanto. O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), lembra que parlamentares que foram contra o impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992 "passaram maus bocados nos anos seguintes". Segundo ele, políticos contrários ao governo Dilma são aplaudidos nas ruas, enquanto os favoráveis são hostilizados. "O cara tem que ter muita coragem para votar contra o impeachment, a pressão é muito grande", disse o deputado.

O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), acredita que os números a favor do impeachment revelados pelo jornal são elevados e a tendência é de ampliação. "O governo está tão fraco, sem perspectiva, que é muito difícil conseguir reverter isso", disse, ressaltando que novos fatos da Operação Lava Jato também geram um ambiente favorável ao impeachment.

'Nazismo'

O deputado federal Sibá Machado (AC), ex-líder do PT na Câmara, publicou nas redes sociais imagens de campos de concentração nazistas e uma foto de Adolf Hitler seguida de um comentário relacionando o período ao movimento que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Holocausto! Imagens do Horror! Não Permita que o FASCISMO tome o Brasil!". A iniciativa causou reação imediata da oposição.

"Esse é um sinal claro que eles, petistas, estão na fase do delírio e da irresponsabilidade. Bateu o desespero total. O gesto foi apelativo e arrogante", afirmou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder da oposição no Congresso. Sibá Machado, que não foi localizado para comentar o post, foi substituído na liderança petista no começo do ano pelo deputado Afonso Florence (PT-BA), que é considerado pelos governistas um político mais habilidoso.

Em sua passagem pela liderança do PT, Sibá foi criticado pelos colegas por ter um estilo errático e explosivo ao lidar com o pedido de impeachment na Câmara. Entre outras declarações polêmicas, ele acusou a CIA, a agência de inteligência norte-americana, de estar por trás dos protestos contra o governo em março de 2015. Em outro momento, chamou de "bando de vagabundos" um grupo de militantes pró-impeachment que exibiam uma faixa contra Dilma nas galerias do plenário da Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última semana de campanha eleitoral um dos desafios dos candidatos é o de conquistar o voto dos indecisos. Em Pernambuco, de acordo com o último levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), 27% (brancos e nulos/não souberam responder) dos eleitores ainda não escolheram em quem pretendem votar no cargo de governador. 

Apesar de ter reduzido, em julho eles eram 49%, o percentual ainda é significativo, principalmente para os candidatos de grande porte, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). “Normalmente o eleitor indefinido opta por um dos candidatos de grande porte. É o chamado ‘voto útil’. Onde eles até poderiam votar em um candidato com menor densidade eleitoral, mas também veem aquela de ‘não quero perder o voto’ e seguem na tendência de ‘vou votar no que vai ganhar’”, afirmou o analista e coordenador do IPMN, Maurício Romão. 

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A estimativa, de acordo com Romão, é que 10% (dos 27%) estejam ainda disponíveis para a garimpagem dos candidatos. O percentual segue a linha de brancos e nulos obtidos em 2010, somados eles configuraram 14% dos pernambucanos. Para conquistar o grupo de indefinidos, os candidatos normalmente não adotam estratégias diferentes na campanha, mas intensificam as visitas por cidades polos e os maiores colégios eleitorais. Armando, por exemplo, deverá passar, esta semana, por cidades como Petrolina, no Sertão, Caruaru, no Agreste, e pontos específicos da Região Metropolitana. O mesmo acontecerá com Câmara, nesta segunda-feira (29), ele já visitará Caruaru, no fim de semana fez um giro pela RMR e até a sexta (3) outras regiões do estado passarão pela rota. 

“Nesta reta final a conquista de indecisos não modifica o padrão de comportamento de campanha exercida até agora. Não há uma estratégia especifica para isso. A geral é aquela que vale. Um dos grandes trunfos são as campanhas proporcionais. Eles influenciam bastante”, observou. 

O cenário de indecisão é ainda maior para o Senado, segundo o IPMN eles somam 37%. A disputa segue polarizada entre o candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo (PT). “É um percentual bem maior porque no processo de campanha ele é secundarista para o eleitor, que se define para o Senado já nos últimos dias. A tendência é diminuir este percentual (nas próximas pesquisas)”, frisou Romão.

No 1.º turno, os eleitores que não se identificavam nem como petistas nem como tucanos saíram em busca de um candidato cujo passado fosse conhecido, mas que ao mesmo tempo não estivesse associado a promessas não cumpridas e a frustrações com o que já foi tentado e não deu certo. Essa fórmula os levou a Celso Russomanno e a Gabriel Chalita. Neste domingo (28), tiveram de escolher entre o novo Fernando Haddad e o experimentado José Serra.

O novo revelou-se mais atraente. Até porque Haddad já não é mais desconhecido; só não é experimentado.

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Semanas antes do início do horário eleitoral, em agosto, o Estado entrevistou 52 eleitores de 7 bairros da cidade. Agora, voltou a ouvir os eleitores indecisos e os que já haviam escolhido candidatos que não fossem Haddad nem Serra. Dos 14 entrevistados, 2 indecisos acabaram definindo-se por Haddad já no 1.º turno; 1 que havia votado em branco agora escolheu o petista; 4 votaram em Russomanno, dos quais 3 agora migraram para Haddad e 1 anulou; 2 votaram em Chalita e agora, em Haddad; 1 eleitor de Soninha votou nulo; 3 que estavam indecisos na época da entrevista acabaram se definindo por Serra, em geral por não gostarem do PT; e 1 que votou em branco no 1.º turno agora escolheu o tucano. Ou seja, dos 14, apenas uma conversão para Serra no 2.º turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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