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A maior edição das copas femininas termina como prometeu ser desde o começo: histórica. Do adeus à craques até um título inédito, a Copa do Mundo de 2023 reuniu grandes momentos nos países-sede, Austrália e Nova Zelândia.

Zebras

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A Copa do Mundo de 2023 ficou marcada pela queda precoce de diversas seleções tradicionais do futebol feminino. Na fase de grupos, três grandes equipes falharam em se classificar para o mata-mata: Alemanha, Brasil e Canadá. As europeias perderam para a Colômbia e empataram com a Coreia do Sul na primeira fase, o que acabou encerrando a participação das bicampeãs mundias de forma precoce.

Já as atuais campeãs olímpicas sofreram uma estrondosa goleada contra a Austrália na última partida da fase de grupos e deram adeus à competição. É a primeira vez na história que a campeã olímpica é eliminada na primeira fase do torneio.

O Canadá, no entanto, sofreu com problemas extracampo: A Federação Canadense de Futebol não pagou o que havia combinado com a seleção feminina de futebol. Ao longo do Mundial, as jogadoras trocaram acusações contra a organização e até conseguiram um acordo provisório de pagamento igualitário, mas tiveram que ceder boa parte da premiação do torneio para a federação pagar bônus que ela devia à seleção masculina.

O Brasil até começou bem, goleando o Panamá e encantando o mundo com um bom futebol. Na partida contra França, entretanto, uma dificuldade em ficar com a bola e falhas de marcação no jogo aéreo decretaram a derrota brasileira. A seleção comandada por Pia Sundhage dependia só de si mesma para se classificar, mas não conseguiu vencer o bloqueio jamaicano e viu a Matar se despedir de forma melancólica de seu último mundial.

Por fim, a última grande zebra não ocorreu na fase de grupos, mas nas oitavas de final. Os Estados Unidos não fizeram boa campanha e quase caíram para Portugal na primeira fase. As tetra campeãs mundial passaram em segundo lugar do grupo e, no jogo contra a Suécia pela primeira partida de mata-mata, foram incapaz de produzir uma boa partida e acabaram sendo eliminadas nos pênaltis. Antes do início do torneio, elas eram consideradas uma das favoritas ao título.

ADEUS A MARTA, SINCLAIR E RAPINOE

O Mundial da Austrália e da Nova Zelândia também ficou marcado pelo adeus de grandes jogadoras. Nomes como a brasileira Marta, a canadense Christine Sinclair e a americana Megan Rapinoe deram adeus ao maior torneio do futebol feminino. Curiosamente, todas as craques que anunciaram sua aposentadoria da Copa tiveram despedidas melancólicas, com suas seleções apresentando baixo desempenho na competição.

"Nem nos meus piores pesadelos com a Copa do Mundo eu imaginava isso", afirmou a camisa 10 do Brasil após a eliminação. "O povo brasileiro está tendo renovação (na seleção), a única velha aqui sou eu e talvez a Tamires. São meninas de talento, caminho enorme pela frente. Eu termino aqui, mas elas continuam. Vocês pediram renovação, está acontecendo. Eu quero que as pessoas do nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que tiveram quando começou a Copa. Que continuem apoiando. As coisas não acontecem de um dia para o outro".

A eliminação de Rapinoe foi particularmente cruel. No banco pela maior parte da partida, a atacante de 38 anos entrou no final da partida e acabou perdendo um dos pênaltis decisivos que eliminaram os EUA. Ela, no entanto, riu da situação e classificou como uma "piada de mal gosto". Apesar da tristeza. Rapinoe disse se sentir com a missão cumprida, afinal, foi protagonista na conquista de dois títulos mundias por sua seleção.

"Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela", disse a americana ao comentar a fala de despedida de Marta. "Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa", comentou.

RECORDE DE AUDIÊNCIA

A Copa do Mundo de 2023 foi o Mundial feminino mais visto da história. Somente na fase de grupos, 1.222 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo de 2019 na França somente nessa fase da competição.

A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal do Mundial, que ocorreu na última terça-feira, dia 16, foi assistida por 43.217 torcedores no Eden Park, em Auckland. A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023 durante as quartas de final entre Japão e Suécia.

Já na Austrália, o sucesso inédito das Matildas - elas jamais chegaram à uma semifinal de Copa do Mundo -, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000. Mais de 7 milhões de pessoas assistiram a tensa disputa de pênaltis, que contou com 20 cobranças, e a surpreendente classificação da seleção australiana.

No Brasil, a CazéTV e a Rede Globo também apresentaram índices de audiência históricos em suas transmissões. No YouTube, o canal do apresentador e streamer Casimiro Miguel quebrou o recorde de uma transmissão de futebol feminino na plataforma de streaming. Mais de 1 milhão de aparelhos estiveram conectados durante a vitória por 4 a 0 contra o Panamá.

Fora da internet, a Globo também quebrou recordes de audiência na TV aberta. Segundo dados prévios, com a estreia da seleção feminina na Copa, a emissora teve a maior audiência na faixa (08h01 às 9h57) desde agosto de 2008, com cerca de 16 pontos na PNT. É um crescimento de 100% em comparação com a mesma faixa nas últimas quatro semanas.

SURPRESAS

Se o torneio ficou marcado pela queda precoce de gigantes, inúmeras seleções surpreenderam e fizeram campanhas históricas. É a primeira vez que 32 seleções participam da competição feminina, antes eram 16. Ao todo, foram 8 times que estrearam em uma Copa do Mundo - Haiti, Marrocos, Panamá, Filipinas, Portugal, Irlanda, Vietnã e Zâmbia.

Jamaica, Marrocos, Colômbia e a própria Austrália foram alguns dos times que fizeram boas atuações e chegaram mais longe do que era esperado. Enquanto as caribenhas e as africanas alcançaram às oitavas de final pela primeira vez, a Colômbia chegou às quartas e a Austrália à semifinal.

Alguns críticos do novo modelo alertavam sobre a possibilidade de um maior desnível técnico com o aumento das equipes que disputariam o torneio. O que se viu, no entanto, foi uma competição extremamente disputada em que as seleções mais tradicionais sofreram, e em muitos casos não conseguiram, vencer as equipes "mais fracas".

A Copa do Mundo de futebol feminino tem uma nova campeã, a Espanha, que derrotou a Inglaterra na final por 1 a 0, na manhã deste domingo (20) no Estádio Austrália, em Sidney, para conquistar o título da competição pela primeira vez na história. A equipe ibérica alcança o feito na terceira Copa de sua história.

A Espanha estreou em Copas femininas apenas em 2015, no Canadá. Naquela ocasião caiu no mesmo grupo do Brasil e terminou em último lugar na chave, atrás também da Coreia do Sul e da Costa Rica. Em 2019, na França, conseguiu avançar às oitavas, onde parou nos Estados Unidos, que acabaram vencendo a competição.

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Com o título deste domingo, a seleção espanhola entrou para o seleto grupo de campeãs mundiais no futebol feminino, encabeçado pelos Estados Unidos (quatro títulos) e que ainda tem Alemanha (dois), Japão e Noruega (um cada). Além disso, a Espanha se igualou aos germânicos, únicos, até então, a levantarem a taça da Copa do Mundo entre homens e mulheres.

Espanha superior

O jogo começou com a Espanha valorizando demais a posse de bola e marcando em cima as jogadoras inglesas. Mas foram as Leoas que chegaram com perigo primeiro. Aos 15 minutos, Lauren Hemp recebeu a bola na entrada da área após boa troca de passes de suas companheiras e acertou um chute forte no gol defendido pela goleira Cata Coll.

Um minuto depois as ibéricas responderam com contra-ataque pela esquerda. Paralluelo recebeu na área e chutou, mas Millie Bright desviou e a bola sobrou para Alba Redondo, que finalizou para defesa de Mary Earps. Porém, aos 28 a Espanha mostrou eficiência para abrir o placar. Caldentey tocou para Olga Carmona, que aproveitou espaço deixado por Lucy Bronze na ponta esquerda. A lateral dominou, avançou e finalizou rasteiro para colocar a bola no fundo da rede.

Mesmo com a vantagem a equipe ibérica continuou melhor, e chegou com muito perigo aos 46 minutos, quando Battle fez boa jogada pela direita e cruzou para o meio da área, onde Paralluelo chegou batendo de primeira para acertar a trave.

No retorno do intervalo a técnica Sarina Wiegman decidiu colocar em campo as atacantes Chloe Kelly e Lauren James, que perdeu as duas últimas partidas da Inglaterra por causa de suspensão. Mas quem iniciou melhor a etapa final foi a Espanha, que continuava apostando em uma marcação muito agressiva, adiantando suas jogadoras e não permitindo que a Inglaterra pudesse ter espaço para criar qualquer coisa.

Já a Inglaterra dependia demais das saídas rápidas em contra-ataque, como a dos 8 minutos, que terminou em cruzamento rasteiro de Chloe Kelly para Hemp, que mandou para fora por pouco em lance que acabou sendo anulado por posição de impedimento.

Porém, a superioridade era mesmo da Espanha, que aos 23 minutos teve a oportunidade de ampliar o placar em cobrança de pênalti marcada após Keira Walsh tocar a bola com a mão dentro da área. Jenni Hermoso cobrou para defesa segura de Mary Earps.

Aos 29 as Leoas finalmente chegaram com perigo, quando Lauren James fez grande jogada individual pela esquerda e bateu para defesa da goleira Cata Coll. A partir daí o jogo entrou numa dinâmica de muita batalha na faixa central do campo, e as oportunidades diminuíram de lado a lado.

E uma boa oportunidade só voltou a aparecer aos 46 minutos, quando Ona Battle dominou na ponta direita e avançou para bater cruzado para grande defesa de Mary Earps. Com a proximidade do final da partida, a Inglaterra claramente se desorganizou e passou a criar muito pouco, enquanto a Espanha soube administrar a vantagem até o apito final para garantir o título.

A árbitra brasileira Edina Alves foi alvo de críticas por parte das jogadoras da Suécia, após o jogo da semifinal da Copa do Mundo Feminina, contra a Espanha. A seleção sueca foi eliminada, depois de perder por 2 a 1, no tempo normal.

As atletas disseram acreditar que o idioma falado pela árbitra favoreceu, de algum modo, as adversárias. Porém, as críticas não pararam por aí. A meia Johanna Rytting disse: “Estou p*** pra c****, irritada e chateada. A árbitra riu na nossa cara”.

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Já a atacante Lina Hurtig falou sobre as faltas que favoreciam a seleção espanhola: “Ela me decepcionou. Só porque somos maiores e mais fortes tivemos tudo contra nós. Sabemos que as jogadoras da Espanha caem com facilidade. É frustrante. Não sei o que dizer".

Edina é a árbitra brasileira com mais jogos em competições entre homens e mulheres. Inclusive, antes do jogo começar, ela foi homenageada pela FIFA por conta da carreira.

Pouco mais de três semanas depois de as eleições parlamentares não terem alcançado uma maioria, a nova legislatura na Espanha começa na quinta-feira (17) em meio à incerteza e ao risco de novas eleições dentro de alguns meses.

Os 350 deputados eleitos em 23 de julho se reunirão em Madri para dar início à nova sessão parlamentar, enquanto o líder da independência catalã, Carles Puigdemont, estará em Bruxelas, onde vive exilado desde 2017 após a tentativa fracassada de secessão da Catalunha (nordeste da Espanha).

Puigdemont, que fugiu da Espanha há quase seis anos para escapar da prisão e ainda tem um mandado de prisão pendente, tem em suas mãos o destino do atual primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez, e por consequência o da Espanha.

Na quinta-feira, os deputados renovarão a direção do Congresso dos Deputados (a presidência da Câmara, assim como os oito membros da Mesa, órgão dirigente do Congresso).

A votação é considerada um prelúdio da eleição para designar o próximo presidente de Governo, prevista para o início de setembro. Portanto, a atitude dos sete deputados do partido de Puigdemont será fundamental.

Essa situação deriva dos resultados das eleições parlamentares de 23 de julho, que representaram uma vitória do direitista Partido Popular, hoje o primeiro partido do país com 137 deputados. No entanto, passou muito longe do que as pesquisas previam e não alcançou a maioria absoluta de cadeiras (176) necessárias para que seu líder, Alberto Núñez Feijóo, tomasse posse como chefe do Governo.

- 171 deputados -

Nem mesmo a decisão do partido de extrema direita Vox de ceder os votos de seus 33 deputados sem exigir que entrasse no governo seria suficiente para Feijóo, que, com o apoio do deputado de um pequeno partido regional, conta apenas com 171 votos.

Sánchez, com 121 deputados e os 31 do Sumar, seu parceiro na esquerda radical, deve contar com o apoio de vários partidos regionais, incluindo três formações separatistas bascas e catalãs, o que também lhe permitiria chegar aos 171 deputados.

Os dois partidos, que reivindicam a presidência da Assembleia, disputam o apoio da única deputada de um pequeno partido regional das Canárias.

Para a eleição de quinta-feira para a presidência do Congresso, e posteriormente para o cargo de presidente do Governo, é necessária uma maioria absoluta no primeiro turno, ou maioria simples no segundo.

Mas a matemática é clara: os sete deputados do partido separatista catalão liderado por Puigdemont, Junts per Catalunya (JxCat), são os que decidirão o vencedor.

Não há como este partido, que defende um nacionalismo intransigente e preconiza o confronto com o Estado espanhol, apoiar o PP. Mas os socialistas esperam que eventualmente concorde, ainda que a contragosto, em ajudar a manter o governo de esquerda no poder, que retomou o diálogo com o governo regional catalão.

No entanto, a neutralidade dos deputados do JxCat, ou seja, sua abstenção, não é suficiente para os socialistas: eles precisam de seus votos favoráveis.

- "Paciência" -

"Há negociações constantes que devem ser discretas", disse a ministra da Economia, Nadia Calviño, em rede nacional na segunda-feira, referindo-se à eleição da mesa da assembleia.

A eleição dos órgãos dirigentes do Congresso dos Deputados será um "primeiro passo para que Pedro Sánchez seja reeleito como presidente de Governo o mais rápido possível", acrescentou.

Mas os separatistas catalães fazem duas exigências: uma anistia para todos os processados após a fracassada tentativa de secessão em 2017 e, acima de tudo, um referendo de autodeterminação.

"Não temos interesse algum em negociar a posse de um presidente espanhol, estamos interessados em negociar a resolução do conflito que a Espanha mantém com a Catalunha", declarou recentemente a presidente de Junts per Catalunya, Laura Borràs.

Na segunda-feira, Puigdemont quebrou o silêncio que mantinha desde as eleições, com uma mensagem na rede social X (antes chamada Twitter) em forma de alerta: "Com a aproximação de dias decisivos, como este próximo dia 17 [de agosto], o nervosismo cresce e o leilão sobe", afirmou, pedindo "paciência" e "perseverança" aos seus fiéis.

 A Espanha derrotou a Suécia por 2 a 1 nesta terça-feira (15) e disputará a final da Copa do Mundo de futebol feminino pela primeira vez em sua história.

Os três gols da partida foram marcados após os 35 minutos do segundo tempo: Salma Paralluelo abriu o placar aos 36, e Rebecka Blomqvist deixou tudo igual aos 43, mas Olga Carmona deu a vitória para as espanholas no minuto seguinte.

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Na decisão, a Espanha enfrentará outra finalista inédita: a anfitriã Austrália ou a Inglaterra, que foi terceira colocada em 2015 e quarta em 2019.

A final da Copa de 2023 será no próximo domingo (20), em Sydney. 

Da Ansa

A Copa do Mundo de futebol feminino já tem as suas duas primeiras equipes classificadas para a fase das quartas de final, o Japão e a Noruega. Na madrugada deste sábado (5) as nipônicas garantiram a vaga ao derrotarem a Noruega por 3 a 1, enquanto as espanholas golearam a Suiça por 5 a 1.

Jogando no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia, o Japão adotou uma estratégia diferente da vista em suas últimas apresentações para sair com a vitória. Em vez de apostar nos contra-ataques, manteve o controle através da posse de bola. E esta postura começou a dar resultados aos 15 minutos do primeiro tempo, quando Miyazawa cruzou a bola na área e Engen cortou errado para mandar para o gol de sua própria equipe.

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Cinco minutos depois a Noruega chegou a ensaiar uma reação ao empatar com gol de cabeça de Guro Reiten. Mas o Japão era muito superior e confirmou a vitória e classificação com gols de Risa Shimizu (aos 9 do segundo tempo) e de Miyazawa (aos 36), que se isolou na artilharia do Mundial com 5 gols.

Agora, nas quartas, o Japão mede forças com o vencedor de Estados Unidos e Suécia, que jogam a partir das 6h (horário de Brasília) do próximo domingo em Melbourne (Austrália).

Goleada espanhola

Já o público que compareceu ao Eden Park, na Nova Zelândia, viu uma Espanha avassaladora, em especial no primeiro tempo, para golear a Suíça por 5 a 1 com gols de Alba Redondo, Laia Codina, Jennifer Hermoso e Aitana Bonmatí (dois). O domínio foi tamanho que o gol de honra das suíças saiu justamente em uma falha das espanholas, quando Codina recuou uma bola de forma errada e pegou a goleira desprevinida.

Na próxima fase a Espanha pega o vencedor do jogo entre Holanda e África do Sul, que será disputado a partir das 23h deste sábado em Sidney (Austrália).

A madrugada desta segunda-feira, dia 31, foi de definição para os Grupos B e C da Copa do Mundo feminina de 2023. A Austrália goleou o Canadá e se classificou em primeiro lugar do Grupo B, enquanto Nigéria e Irlanda empataram em um jogo sem gols. Melhor para o time africano, que passou em segundo.

No duelo entre duas das favoritas do Mundial, o Japão não tomou conhecimento da Espanha e goleou as europeias. A Zâmbia venceu da Costa Rica com direito ao milésimo gol dos Mundiais e ao gol mais rápido da atual edição do torneio, mas a vitória pouco importou pois as japonesas e as espanholas já estavam classificadas pelo Grupo C.

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JAPÃO GOLEIA ESPANHA

A partida entre Japão e Espanha foi vendida como um confronto entre duas das principais favoritas ao título. Se no papel isso era verdade, em campo algo completamente diferente foi visto. No jogo válido pelo Grupo C, as japonesas dominaram as espanholas e aplicaram um sonoro 4 a 0.

Foto: Marty Melville/AFP

Abdicando da posse de bola, a equipe nipônica fechou sua defesa e apostou nos contra-ataques. A Espanha até rondou a área japonesa, mas levou pouco perigo. Quando recuperava a bola, o Japão era mortal. Foram três chutes e três gols no primeiro tempo. Na segunda etapa, o mesmo roteiro se repetiu. As asiáticas, no entanto, só aumentaram a vantagem ao final do jogo. Com o 4 a 0, o Japão garante o melhor ataque e a melhor defesa da fase de grupo.

Classificada em primeiro lugar, a seleção japonesa pegará a Noruega nas oitavas de final. A Espanha, apesar do jogo ruim, também se classificou para a próxima fase e jogará contra a Suíça.

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O MILÉSIMO E O MAIS RÁPIDO

A partida entre Zâmbia e Costa Rica podia até não valer nada em termos de classificação, afinal ambas as equipes do Grupo C já entraram em campo eliminadas do torneio. A vitória por 3 a 1 da seleção zambiana, no entanto, foi histórica por uma série de fatores.

Com um gol aos 2 minutos e 11 segundos, a zagueira Lushomo Mweemba marcou não só o tento mais rápido da atual edição do torneio, como também o primeiro gol da história da seleção zambiana. Em seguida, a atacante Barbra Banda sofreu um pênalti e acertou a cobrança, fazendo o milésimo gol da história da Copa do Mundo feminina.

Foto: Saeed Khan/AFP

O restante do jogo continuou com domínio da Zâmbia, que até viu a Costa Rica fazer um gol de honra, mas marcou o terceiro tento e se despediu do Mundial com ao menos uma vitória.

AUSTRÁLIA NÃO DÁ CHANCES AO CANADÁ

A Austrália não decepcionou sua torcida e fez valer todo o apoio da cidade de Melbourne. Precisando ganhar para se classificar para as oitavas de final, as Matildas aplicaram uma goleada de 4 a 0 no Canadá e, não só passaram para a próxima fase, como também eliminaram as norte-americanas do torneio.

Em partida válida pelo Grupo B, as australianas dominaram o jogo desde o primeiro momento. Na etapa inicial, a meio-campista Raso transformou a vantagem futebolística em gols, anotando dois tentos. No segundo tempo, Fowler e Catley ampliaram o placar e decretaram o adeus canadense. É a primeira vez na história da Copa em que uma atual campeã olímpica cai na primeira fase.

VEJA OS GOLS AQUI

NIGÉRIA EMPATA COM A IRLANDA E AVANÇA

Não foi o melhor resultado possível, mas a seleção nigeriana pouco se importa com isso. Em partida válida pelo Grupo B, a Nigéria empatou com a Irlanda e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2023.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

É a terceira vez que a seleção africana chega à fase de mata-mata da competição e, na próxima rodada, enfrentará Inglaterra, Dinamarca ou China. O jogo contra as irlandesas não foi lá muito vistoso. Em uma partida tensa, as europeias ficaram com a bola pela maior parte do tempo, mas foram as nigerianas que tiveram as melhores chances.

Os chutes, no entanto, não trouxeram muito perigo e o 0 a 0 foi mais do que justo. Com o resultado, as irlandesas ficaram em último do grupo. Essa foi a primeira participação delas em Mundiais e, apesar da eliminação, as atletas celebraram o primeiro ponto marcado na história da seleção.

Próximos jogos

1/08

4h - Vietnã x Holanda

4h - Portugal x EUA

8h - China x Inglaterra

8h - Haiti x Dinamarca

A madrugada desta quarta-feira foi marcada pela classificação para as oitavas de final de duas seleções favoritas para ganhar a Copa do Mundo. O Japão venceu a Costa Rica com facilidade e a Espanha atropelou a Zâmbia. Com as vitórias, ambas as equipes garantiram suas vagas no mata-mata e agora disputam entre si o primeiro lugar do Grupo C.

O Japão até mudou o time que goleou a Zâmbia na estreia no Mundial, mas o bom futebol continuou a aparecer e a seleção asiática não teve o menor problema em bater a Costa Rica por 2 a 0.

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Com gols de Naomoto e Fujino, a seleção japonesa liquidou a fatura logo no primeiro tempo. Aos 26 minutos de jogo, o placar já indicava uma vantagem de dois gols que se manteve até o apito final. Na última etapa, o time nipônico diminuiu o ritmo e apenas administrou o resultado.

Com duas vitórias e seis pontos, o Japão é o segundo colocado do seu grupo. Como a Espanha tem um saldo de gols maior, a única forma da seleção asiática passar em primeiro é vencendo as europeias no próximo jogo, pela terceira e última rodada da fase de grupos.

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ESPANHA APLICA NOVA GOLEADA

Dois jogos, oito gols e um futebol de encher os olhos. A seleção espanhola não tomou conhecimento da Zâmbia e aplicou 5 a 0, com direito a uma atuação de gala de Jenni Hermoso. Ela marcou dois gols e deu uma assistência. Alba Redondo também anotou dois gols. A Espanha envolveu sua adversária com passes e infiltrações rápidas e mostrou o motivo pelo qual é um dos times mais fortes do mundo.

A quantidade de gols é importante para as europeias. Com o quinto gol, a Espanha ultrapassou o Japão no saldo de gols e se tornou a primeira colocada no grupo. Como ambas as seleções já estão classificadas, o time de Alexia Putellas só precisa de um empate para passar como líder do Grupo C.

GOL OLÍMPICO

Após tropeçar na estreia, no empate sem gols com a Nigéria, a seleção do Canadá buscou a virada nesta quarta para derrotar a Irlanda por 2 a 1. Atual campeão olímpico, o time canadense chegou aos quatro pontos e agora lidera o Grupo B. A Irlanda, ainda sem pontuar, não tem mais chances de classificação.

A partida disputada em Perth, na Austrália, contou com um gol olímpico. Logo aos três minutos de jogo, McCabe surpreendeu a defesa canadense e abriu o placar. A reação das favoritas começou nos acréscimos do primeiro tempo, com o gol contra de Connolly. A virada veio no início do segundo tempo, com Leon.

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Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

26/07

22h30 - Holanda x Estados Unidos

27/07

4h30 - Portugal x Vietnã

7h - Austrália x Nigéria

21h - Argentina x África do Sul

O segundo dia de Copa do Mundo feminina contou com um show espanhol na cidade de Wellington, na Nova Zelândia, uma forte Suíça contra uma surpreendente Filipinas e o empate sem gols entre Nigéria e Canadá, ainda na noite de quinta-feira (20), pelo horário de Brasília.

O jogo entre canadenses e nigerianas, válido pelo Grupo B, ocorreu entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta. Em uma partida equilibrada, o grande confronto foi entre a atacante Christine Sinclair, maior artilheira de seleções da história do futebol, e a goleira Chiamaka Nnadozie.

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Aos 4 minutos da segunda etapa, a canadense sofreu um pênalti e foi para a marca da cal. Caso marcasse, se tornaria a primeira jogadora a fazer gols em seis edições de Copa do Mundo. O dia, no entanto, era da goleira nigeriana, que salvou o pênalti e um chute no rebote. Eleita melhor jogadora da partida, Nnadozie trabalhou bastante, mas garantiu o 0 a 0 no placar. Com o resultado, o Grupo B é liderado pela Austrália, com três pontos.

SUÍÇA LEVA SUSTO

Quem esperava um jogo de superioridade suíça desde o primeiro momento foi surpreendido quando, aos 15 minutos, as Filipinas abriram o placar com Katrina Guillou. O gol foi anulado pela bandeirinha, mas foi o suficiente para acender o alerta na Suíça.

Após um começo empolgante, não demorou muito para a seleção filipina ser dominada pelo time favorito, no entanto. O primeiro gol válido da partida, contudo, só saiu no fim, aos 44 minutos. A atacante Ramona Bachmann converteu um pênalti assinalado pelo VAR e colocou a Suíça na frente.

Na segunda etapa, a superioridade europeia se manteve. Com dificuldades para atacar, as Filipinas não ameaçaram sequer a meta rival. Seraina Piubel anotou o segundo gol e garantiu a vitória por 2 a 0 e a liderança do Grupo A para o time suíço.

ESPANHA ATROPELA, COM PUTELLAS SÓ NO FIM

A Espanha não precisou contar com Alexias Putellas, melhor jogadora do mundo, para construir vencer a Costa Rica por 3 a 0, em partida válida pelo Grupo C. Lesionada desde 2022, a atacante do Barcelona viu do banco de reservas suas companheiras atropelarem as rivais e fazerem 3 a 0 logo no primeiro tempo.

Em um ritmo acelerado, as europeias criaram inúmeras chances de gol e chegaram até a desperdiçar um pênalti, mas foram para o intervalo com uma larga vantagem. Com o jogo controlado, o segundo tempo foi mais morno, mas ainda de domínio espanhol.

Aos 32 minutos da etapa final, os gritos eufóricos da torcida indicavam: Alexias Putellas estava de volta. A espanhola demonstrou toda sua classe nos poucos minutos em que esteve em campo e mostrou que, caso atue em alto nível, a Espanha deve ir longe nessa Copa. Com o resultado, a equipe europeia assumiu a primeira colocação do seu grupo.

Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

21/07

22h - Estados Unidos x Vietnã

22/07

4h - Zâmbia x Japão

6h30 - Inglaterra x Haiti

9h - Dinamarca x China

A Amazon e a Apple foram multadas em um total de 194 milhões de euros pela Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) da Espanha por beneficiarem os produtos da fabricante de iPhones no site da Amazon, informou o órgão regulador em nota nesta terça-feira.

Segundo o documento, as empresas assinaram um contrato em 2018 que tornava a Amazon revendedora autorizada da Apple, mas como parte do negócio foram incluídas cláusulas anticompetitivas que beneficiavam a Apple frente a oponentes e dificultavam o acesso de revendedores à plataforma da Amazon. O contrato estipularia que apenas uma série de distribuidores designados pela própria Apple poderiam vender produtos da marca no marketplace.

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Segundo a CMNC, a medida afetou o comércio eletrônico no país, e dificultou o acesso de vendedores não autorizados pela Apple à maior plataforma online de vendas da Espanha. Além disso, outras cláusulas publicitárias do contrato limitavam a possibilidade de concorrentes da Apple realizarem campanhas publicitárias no site da Amazon, informou o órgão.

Sem dar bola para os haters, a ex-BBB Rafa Kalimann começou a semana a todo o vapor, curtindo a beira-mar de Ibiza, na Espanha. A influenciadora postou uma galeria mostrando as belezas - naturais e dela - e ainda um prato de ostras bem gourmetizadas.

"Ahhh Ibiza", legendou Kalimann, que recebeu milhares de curtidas e muitos comentários elogiosos sobre o lugar e o look usado pela apresentadora.

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"Ibiza tá te fazendo um bem danado", disse uma seguidora. "Abrir o Instagram e da logo de cara com essa belezura é demais pra mim", disse outra.

Confira os cliques:

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Seis pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira (7), nenhuma em estado grave, no primeiro 'encierro' de touros das festas de São Firmino em Pamplona, no norte da Espanha, informaram fontes médicas.

"Seis pessoas foram transferidas" para o hospital por lesões na face ou nas extremidades, ao cair ou ser pisoteadas, durante a primeira corrida com os touros bravos dos nove dias da festa patronal de Pamplona (de 6 a 14 de julho), disse o porta-voz da Cruz Vermelha, José Aldaba, disse à televisão pública espanhola.

Os "encierros", corridas de touros que atraem milhares de pessoas, para assistir ou para participar, têm início tradicionalmente no dia 7 de julho e acontecem todas as manhãs às 08h00 (03h00 no horário de Brasília) durante oito dias.

As lesões "não parecem ser graves", acrescentou Aldaba.

"Para ser um 7 de julho, que continua sendo uma das corridas de touros mais cheias, ou com maior participação de pessoas, foi uma corrida corrida 'limpa'", concluiu o porta-voz.

Os encierros são um dos destaques das festividades de verão em toda a Espanha, sendo a mais conhecida a de São Firmino, que ficou mundialmente famosa pelo romance "Fiesta" ("O Sol Também se Levanta"), de Ernest Hemingway, de 1926.

Dezesseis pessoas morreram na corrida de touros de São Firmino desde 1911. A última delas foi um espanhol de 27 anos na edição de 2009.

O presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou que o país concederá 55 milhões de euros adicionais para ajudar nas necessidades de reconstrução da Ucrânia. Em visita ao país do leste europeu, o mandatário espanhol se comprometeu ainda a entregar mais armamento pesado à Ucrânia, incluindo quatro tanques Leopard e veículos blindados, além de um hospital de campanha portátil.

A visita marca o começo da presidência rotativa da Espanha na União Europeia (UE), que se estende até o fim do ano. Em um discurso ao parlamento da Ucrânia, Sánchez disse que a UE está com os ucranianos "o tempo que for necessário" e que estava no país para expressar a "firme determinação" do grupo contra "a agressão russa ilegal e injustificada à Ucrânia".

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Em outras partes da Ucrânia, autoridades regionais relataram que pelo menos três civis foram mortos e 17 feridos por bombardeios russos na sexta-feira e durante a noite na linha de frente da região leste de Donetsk.

Durante entrevista, Sánchez disse que "somente a Ucrânia pode definir os termos e prazos" em negociações de paz. Já o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reclamou da falta de clareza sobre o treinamento ocidental para pilotos de caça ucranianos. Ele disse que os aliados ocidentais ainda não estabeleceram um cronograma para treinar pilotos nos F-16 fabricados nos EUA, apesar de suas expressões de prontidão.

Zelensky também reafirmou que a Rússia estaria preparada para causar uma potencial catástrofe nuclear na usina de Zaporizhzhia, controlada por Moscou. "A Rússia está tecnicamente pronta para provocar uma explosão local na estação que poderia causar a emissão de substâncias perigosas no ar", afirmou.

A Espanha é campeã da Liga das Nações. Após um empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, a equipe espanhola chegou ao título nos pênaltis (5 a 4), igualando-se a Portugal e França, os primeiros vencedores do torneio. O duelo deste domingo foi realizado no Feyenoord Stadium, em Roterdã, na Holanda.

O título espanhol confirma a boa fase da equipe nesse processo de reformulação. A Espanha não era campeã de um torneio há 11 anos, desde quando conquistou a Eurocopa de 2012. Do outro lado, a Croácia segue sem nenhum título e perde a chance de colocar sua geração de ouro no lugar mais alto do pódio. Esta pode ter sido a última vez que i craque Modric vestiu a camisa croata.

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As equipes fizeram um primeiro tempo de muita cautela, optaram por valorizar a posse de bola e quase não criaram. A Croácia pareceu mais solta e esteve mais perto do gol, apesar do bom início de jogo da Espanha, que não acertou nenhuma bola no gol de Livakovic. O goleiro quase protagonizou um frango. Aos nove minutos, ele foi segurar uma bola fácil, mas se chocou na trave e a deixou escapar. Morata pegou o rebote, mas jogou para fora. O impedimento também já havia sido marcado.

Aos 11 minutos, Gavi também teve chance de marcar. Na entrada da área, jogou rente à trave. E a Espanha parou aí. A Croácia passou a ficar mais com a bola e cresceu na partida. Perisic fez um duelo interessante com Unai Simón, mas o goleiro espanhol levou a melhor e fez defesas importantes para assegurar o 0 a 0.

No segundo tempo, as seleções se arriscaram um pouco mais, mas não deixaram de se preocupar com o sistema defensivo, o foco era não sofrer gols. Aos cinco minutos, Perisic avançou pelo lado direito e cruzou. Unai Simón não alcançou e a bola ficou com Juranovic, que chutou cruzado e desperdiçou ótima oportunidade de tirar o zero do placar.

A Croácia parecia ter controle do jogo, chegou a pressionar, mas não marcou e acabou dando esperança para a Espanha que cresceu nos minutos finais. Aos 38, a Espanha realizou linda troca de passes, a bola chegou em Ansu Fati, que chutou da marca do pênalti. Perisic salvou em cima da linha.

O cansaço foi o grande adversário das equipes na prorrogação. Faltou perna em muitos momentos, o que deixou a partida mais ríspida. A Croácia, no entanto, foi superior ofensivamente, mas a bola insistiu em não entrar. A principal chance foi com Brozovic, mas Unai Simón segurou mais uma.

O segundo tempo da prorrogação foi da Espanha. Os jogadores croatas demonstravam cada vez mais cansaço. A equipe espanhola, então, pressionou. Aos dez minutos, Rodri arriscou, Sutalo desviou e quase enganou o goleiro. A bola passou perto da meta.

Nos pênaltis, a Croácia converteu as suas três primeiras cobranças, até que Majer chutou no meio, e Unai Simón tirou com os pés. A Espanha, que marcou nas quatro primeiras tentativas, teve a primeira chance de vencer nos pés de Laporte, que carimbou o travessão. A disputa seguiu e Petkovic foi o primeiro e viu o goleiro espanhol fazer mais uma defesa. Carvajal foi na sequência e, de cavadinha, confirmou o título.

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O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, confirmaram nesta terça-feira que o amistoso entre as seleções dos dois países será disputado no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. A partida, marcada para março de 2024, tem como iniciativa o combate ao racismo.

"É o cenário ideal para um encontro entre duas das melhores seleções do mundo", disse Rubiales. "Além da partida, faremos umas jornadas na luta contra a violência e contra o racismo no futebol", disse o dirigente espanhol, que fez algumas das declarações mais fortes em defesa de Vinicius Júnior após os ataques racistas sofridos pelo brasileiro no mês passado, em partida do Campeonato Espanhol.

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O estádio que receberá o amistoso entre Brasil e Espanha é onde o atacante está acostumado a jogar, por ser atleta do Real Madrid. "O objetivo de todos esses eventos é conscientizar que a violência no futebol não tem lugar, seja ela qual for. Desde o primeiro momento, lembrou Rubiales, o presidente da RFEF destacou que há um problema de educação e de acolhimento da Espanha", disse a entidade, em comunicado.

Vinicius Júnior sofreu ataques racistas generalizados por parte de torcedores do Valencia no dia 21 de maio, no estádio Mestalla. O brasileiro foi chamado de "macaco", em coro, por torcedores do Valencia. Depois da partida, posicionou-se combativamente nas redes sociais e cobrou a LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, pela ineficácia em coibir manifestações racistas.

O presidente da entidade, Javier Tebas, chegou a rebater o jogador, dizendo que ele estava mal informado, mas mudou o discurso após a repercussão negativa e anunciou que pedirá uma mudança na lei espanhola, com o objetivo de dar a LaLiga mais autonomia para punir a discriminação nos estádios do país.

Os três torcedores identificados foram detidos na última terça-feira, mas acabaram soltos e estão respondendo em liberdade. O Valencia, por sua vez, foi punido com o fechamento de um dos setores de seu estádio por cinco jogos e considerou a sanção "injusta e desproporcional".

O Real Madrid fechou a contratação do inglês Jude Bellingham, estrela do Borussia Dortmund e da seleção do seu país. A informação foi divulgada pelo site The Athletic e também pelo jornalista Fabrizio Romano, especialista em mercado de transferências.

Segundo a apuração, o gigante espanhol vai pagar 103 milhões de euros, algo em torno de R$ 540 milhões, mais bônus, em negócio devidamente assinado por clubes e pelo jogador e seus representantes. O contrato é válido até junho de 2029.

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Clube confirma

Após os jornalistas revelarem a negociação, o clube oficializou a saída de Bellingham, revelando inclusive os valores envolvidos.

"Jude Bellingham estás de mudança para o Real Madrid, que pagará 103 milhões de euros fixos e outra quantidade em variáveis que podem superar 30% do valor fixado", disse o comunicado do Dortmund.

Pela terceira vez na história o Real Madrid investirá mais de 100 milhões de euros por um jogador. As outras investidas altas foram em Hazard e Gareth Bale, que não renderam os frutos esperados pelo clube.

Com Agência Estado

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) fecharam um acordo para a realização, em março de 2024, de um amistoso que reforça o compromisso de ambas as entidades contra o racismo e a violência no futebol. A iniciativa também servirá para intensificar as boas relações já existentes.

A partida será disputada em solo espanhol entre duas das seleções mais poderosas do cenário internacional.

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"O combate ao racismo e à violência no futebol deve ser uma bandeira universal. Na CBF, trabalhamos de forma incansável pela luta contra todo tipo de discriminação, dentro e fora dos campos. Esta ação, em parceria com o meu amigo Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, será importante para reforçar ainda mais a necessidade de se combater o racismo de forma veemente, em todos os cantos do planeta ", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Luis Rubiales, presidente da RFEF, foi quem liderou, após os últimos episódios que afetaram Vinicius, a campanha "Racistas, fuera del fútbol", na Espanha, com a qual se pretende erradicar atitudes racistas e xenófobas dos campos de futebol, chamando a atenção dos torcedores que insultos ou atitudes discriminatórias não são toleráveis ​​por qualquer motivo.

O presidente da Federação esteve reunido na Ciudad del Fútbol, ​​em Las Rozas, com Orlando Leite, embaixador do Brasil na Espanha, e tem mantido contatos frequentes com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Os dois dirigentes entenderam que era uma ótima oportunidade para estreitar laços e promover a união contra a violência no futebol com a realização do amistoso.

Será o décimo confronto entre as duas seleções, que não se enfrentam desde a final da Copa das Confederações de 2013, quando a Canarinho venceu por 3 a 0. Dos nove duelos anteriores, o Brasil venceu cinco, empatou dois e perdeu dois. São 14 gols a favor e oito contra.

Em breve, os dois presidentes darão mais detalhes sobre a partida.

Do site da CBF

Um avião caça F-18 da Força Aérea da Espanha caiu em uma zona militar, durante um voo de exibição na Base Aérea de Zaragoza, na manhã deste sábado (20). Após a queda, a aeronave explodiu. O piloto conseguiu sobreviver. 

O acidente aconteceu dentro das dependências da Base Aérea, localizada em em uma zona militar espanhola. De acordo com a Guarda Civil local, o piloto conseguiu ativar a manobra de expulsão do cockpit a tempo e foi ejetado da aeronave, sobrevivendo à queda. ele foi levado ao hospital com traumatismos e lesões nas pernas.

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 Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver a queda da aeronave, que causou uma grande explosão assim que o caça colide com o chão. O voo de exibição do F-18 seria um ensaio para apresentação no Dia da Família da região de Garrapinillos, comemorado em 10 de junho.

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Deu ruim! Jade Jagger, filha de Mick Jagger, foi detida e presa em Ibiza, na Espanha, após se envolver em briga com garçons do restaurante onde estava com o amigo. A designer de joias, de 51 anos de idade, estaria bêbada quando tudo aconteceu.

Segundo informações do Daily Mail, Jade estava jantando com um homem na última quarta-feira, dia 17. Foi neste cenário que os dois teriam se tornado agressivos e violentos contra os funcionários que estavam no estabelecimento.

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Quando tudo começou a acontecer, os policiais foram acionados e logo chegaram para amenizar a situação e controlar os gritos de Jade. Porém, o amigo da designer teria empurrado um dos agentes e alegado que eles estariam sendo racistas. Para defender o amigo, a filha de Mick Jagger começou a xingar a polícia, tentando agredi-los.

O jornal ainda informou que os dois teriam passado a noite na delegacia e podem ser apresentados à Justiça local para decidir futuras punições. A polícia confirmou que a briga teria acontecido e um homem de 31 anos de idade e uma mulher foram detidos, mas não confirmaram a identidade dos dois.

Entre os dias 15 e 17 de novembro de 2023, a Universitat de Barcelona, na Espanha, promove o 10° Simpósio Internacional CONSINTER de Direito. As inscrições devem ser feitas através do site do evento e os preços dos ingressos, que ainda estão no primeiro lote, vão de R$ 690 a R$ 2.080.

Os inscritos podem participar do simpósio internacional como ouvintes ou submeter um artigo para apresentação durante a programação do evento. De acordo com o cronograma da iniciativa, os interessados em submeter pesquisas de qualquer área do direito terão os dias 31 de maio (1ª chamada) e 30 de junho (2ª chamada) para fazê-lo.

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