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A ex-jogadora de vôlei Ana Moser, medalhista olímpica em Atlanta-1996, deixou o Ministério dos Esportes nesta quarta-feira, após um acordo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Centrão, que entregaram a pasta para André Fufuca (PP-MA). Sem partido e nomeada como cota pessoal de Lula, a ex-atleta tem uma trajetória ligada ao ativismo social.

Sua escolha foi festejada na nomeação pela turma do esporte. Embora tenha sido diretora do Centro Olímpico do Parque do Ibirapuera, parte da estrutura da Secretaria de Esportes de São Paulo, e integrante do Conselho Nacional do Esporte, Ana viveu no Ministério sua primeira experiência maior dentro da política nacional e acabou se despedindo após oito meses no cargo, durante os quais sustentou o discurso de diminuir a desigualdade no acesso à prática esportiva no Brasil e implementar uma política de esporte para todos.

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Ana Moser perdeu o posto no momento em que a regulamentação das apostas esportivas apareceu como uma forma de turbinar financeiramente o Ministério dos Esportes, que deve receber um fração do dinheiro recolhido pela taxação das empresas do ramo. A questão das apostas, dividida entre o Esporte e a Fazenda, contudo, não foi a principal pauta da atleta em sua atuação política.

No período em que foi ministra, Ana Moser viveu desconfortos em Brasília, como a polêmica com praticantes de eSports, mas conseguiu concluir projetos como a Lei do Bolsa Atleta para grávidas e se dedicou a passos mais ambiciosos, caso do lobby para trazer a Copa do Mundo de futebol feminino para o Brasil em 2027, o que ainda pode acontecer. Nesses oito meses, viu seu nome ser comentado de lá para cá, sempre como um cargo a ser oferecido nos arranjos do Governo. A pasta ficou mais pesada após a determinação da taxação das empresas de apostas no Brasil.

POLÊMICA COM A COMUNIDADE GAMER

Ana começou a jornada em uma pasta resgatada por Lula após ser reduzida a secretária no mandato do presidente Jair Bolsonaro. Em sua primeira manifestação, ela irritou a comunidade gamer ao dizer que eSports não era uma modalidade esportiva e que fazia parte da indústria do entretenimento. Na ocasião, debateu nas redes sociais com profissionais do meio e defendeu que o Ministério até poderia atuar em políticas relacionadas a jogos eletrônicos, mas em parceria com outros ministérios. Ela também arrumou confusão ao relacionar os eSports ao sedentarismo e isso não estava de acordo com seus pensamentos para a pasta.

"Nós sabemos, isso é uma coisa que não é novidade. Na verdade, foi até bem discutido isso no meio esportivo. O que acontece é que muitas vezes até o meio esportivo pouco fala a respeito, não se posiciona tanto a respeito. Existe uma pressão até grande do próprio business, do próprio negócio em cima e acaba sendo preponderante porque tem uma presença grande em várias redes sociais e acaba tendo um público grande, fazendo um barulho grande frente ao posicionamento do próprio setor esportivo... Tem questões trabalhistas, tem implicações com o turismo, porque é um entretenimento, é uma indústria. Tem questões tributárias, tem uma série de envolvimentos", disse Ana Moser ao Estadão, em abril, sobre o tema.

APOIO ÀS MULHERES E COPA NO BRASIL

O entendimento de que os eSports não podem ser classificados como esporte impedia que os praticantes dos games tinham benefícios como o Bolsa Atleta, criado durante o primeiro Governo Lula, em 2005. Sem incluir os gamers, o programa foi usado por Ana Moser para atender a uma antiga demanda de atletas mulheres ao determinar a continuidade do pagamento da bolsa para grávidas e puérperas. Até então, ao engravidar e deixar de participar da somatória dos pontos em competições, as atletas deixavam de atender aos critérios para receber o benefício. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei. Neste ano, 7.868 atletas foram contemplados pelo Bolsa Atleta, maior número desde a criação.

Ana Moser teve o olhar bastante voltado para as mulheres do esporte em sua curta gestão no Ministério. Em março, foi publicado o Decreto 11.458/2023, que institui a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, elaborada pela ex-jogadora e sua equipe. O texto traz diagnósticos sobre o que precisa ser melhorado para desenvolver a modalidade no Brasil e cita problemas de calendário, investimentos, direitos trabalhistas e formação de novos atletas.

"É uma mudança de questões objetivas e uma mudança de cultura, a médio prazo. O movimento tem de ser conjunto. Não se muda cultura de uma hora para outra, tem de ter planejamento", disse Ana Moser em julho, após voltar de viagem para a Nova Zelândia e a Austrália, onde acompanhou a Copa do Mundo Feminina deste ano, em que o Brasil caiu na fase de grupos e a técnica Pia Sundhage foi demitida.

A ministra voltou da Oceania otimista de que o Brasil pode ser sede do próximo Mundial feminino, uma possibilidade que vinha levantando desde o início de seu trabalho na pasta e apontava como uma oportunidade de alavancar o futebol feminino no País. Chegou a dizer, inclusive, que a candidatura era vista "com muita simpatia" por Gianni Infantino, presidente Fifa.

"Como argumentos para justificar a candidatura, tem a questão da infraestrutura. O Brasil tem uma estrutura muito além do que é necessário para acontecer, construída para a Copa de 2014, mantida e ampliada. Estádios, hotéis, aeroportos… Toda essa estrutura é uma vantagem para a candidatura do Brasil", afirmou. O ministério preparava a candidatura do Brasil, em parceria com a CBF, para ser entregue até 8 de dezembro.

EXPLICAÇÕES APÓS VETOS À LEI GERAL DO ESPORTE

Durante seu trabalho no Ministério, Ana Moser se envolveu em um desconforto com a Câmara dos Deputados, referente à Lei Geral do Esporte, que unifica todas as normas do esporte brasileiro em um único dispositivo, como Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor, Lei de Incentivo ao Esporte e o Bolsa Atleta.

A ex-atleta foi articuladora da nova legislação, antes de ser ministra, atuando como líder da organização Atletas pelo Brasil, que comandava ao lado do ex-jogador Raí, mas se viu do outro lado da moeda ao apoiar os 134 vetos impostos por Lula na hora de sancionar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado. Ana Moser disse à Câmara que vetar itens foi necessário para fazer com que a nova legislação fosse implementada.

"O governo não vai fazer o que as instituições fazem com excelência: os seus planejamentos, as suas estruturações, o seu trabalho de desenvolvimento das modalidades", afirmou à época. "Não é uma interferência, mas alinha a uma política macro que tenha um impacto em torno das metas a serem alcançadas."

Um dos vetos envolveu a parte do texto que tratava da cláusula compensatória de atletas em contratos de trabalho - valor devido pelo clube ao atleta nas hipóteses de rescisão de contrato ou dispensa sem motivo -, após protestos de jogadores de futebol em partidas do Campeonato Brasileiro. O texto previa que as agremiações não precisariam ressarcir jogadores demitidos se eles encontrassem emprego em outra equipe com salário igual ou maior.

A lei também previa a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte (Anesporte), vinculada ao Ministério dos Esportes, mas o ponto também foi vetado pelo presidente Lula. Isso porque, segundo Ana Moser, a criação de órgãos do Executivo deve ser feita mediante projeto de iniciativa do governo. Um novo Projeto de Lei com a proposta para a criação da agência ficou de ser apresentado. Lula também derrubou do texto da criação do Fundo Nacional do Esporte. De acordo com Ana, o veto foi motivado pela falta da previsão de receitas para o órgão.

 A Espanha derrotou a Suécia por 2 a 1 nesta terça-feira (15) e disputará a final da Copa do Mundo de futebol feminino pela primeira vez em sua história.

Os três gols da partida foram marcados após os 35 minutos do segundo tempo: Salma Paralluelo abriu o placar aos 36, e Rebecka Blomqvist deixou tudo igual aos 43, mas Olga Carmona deu a vitória para as espanholas no minuto seguinte.

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Na decisão, a Espanha enfrentará outra finalista inédita: a anfitriã Austrália ou a Inglaterra, que foi terceira colocada em 2015 e quarta em 2019.

A final da Copa de 2023 será no próximo domingo (20), em Sydney. 

Da Ansa

O Banco Central (BC) postergou o calendário de divulgação do Boletim Focus nesta semana e as proeminências financeiras serão divulgadas nesta terça-feira (25) às 8h30. Normalmente, o boletim é publicado pelo BC semanalmente às segundas-feiras. A justificativa foi a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina 2023. 

Na última semana, a mediana das expectativas dos economistas do BC apontou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) será de 4,95% neste ano e sem alteração em relação à semana passada. Para 2024, a projeção para a inflação foi mantida em 3,92%. Para 2026, também mantém a projeção para 3,5%. Apenas a estimativa para 2025 teve uma queda de 3,60% para 3,55%. Já para a projeção dos juros também ficou sem mudanças e em 12%. Nos três anos seguintes, as estimativas são de 9,5%, 9% e 8,75% ao ano, respectivamente. 

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Para o avanço econômico, há um otimismo nas projeções revisadas nesta semana. A mediana das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passa de 2,19% para 2,24% em 2023; de 1,28% para 1,30% em 2024; de 1,805 para 1,88% em 2025; e de 1,88% para 1,90% em 2026.

Faltando poucos dias para a bola rolar na Austrália e na Nova Zelândia, uma pergunta ganha cada vez mais força: quais seleções, além do Brasil, podem ser consideradas reais candidatas a ficar com o título da Copa do Mundo? Se em 2019 os Estados Unidos eram francos favoritos e tinham a França, que sediava a competição, como principal adversária, no atual Mundial as norte-americanas ainda são apontadas como uma grande força, mas agora têm a companhia de outras equipes, como Inglaterra e Alemanha.

EUA em busca do penta

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Maior vencedora da competição (com quatro títulos, entre eles os dois últimos, em 2015 e 2029), a seleção norte-americana pode ser apontada como uma das grandes favoritas a levantar o troféu de campeão no dia 20 de agosto no Estádio Olímpico de Sydney. Porém, a equipe vive um momento de renovação, de mudança de geração.

Entre as novatas um nome chama atenção: Trinity Rodman. Filha do lendário jogador de basquete Dennis Rodman, que marcou época pelo comportamento excêntrico e pelos títulos conquistados no Chicago Bulls capitaneado por Michael Jordan, a jovem atacante de 21 anos merece ser acompanhada com atenção.

“A seleção norte-americana conquistou a Copa de 2019 e passou por uma mudança de comando. Saiu Jill Ellis e entrou Vlatko Andonovski. Com isso, algumas peças mudaram na seleção. Essa renovação ficou mais clara após os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mais ou menos nos mesmos moldes da renovação realizada na seleção brasileira, ele começou a trazer jogadoras jovens que vinham se destacando na NWSL [liga profissional de futebol feminino dos EUA], mas ainda manteve uma espinha dorsal do time que foi campeão em 2015 e 2019, e que pode conquistar o inédito tricampeonato”, afirmou a comentarista Amanda Viana, do Planeta Futebol Feminino, em participação no Videocast Copa Delas, da EBC.

Inglaterra busca título inédito

Se o processo de renovação pode criar certa dúvida em relação ao favoritismo dos EUA, a Inglaterra é considerada uma força já estabelecida no atual cenário do futebol feminino. Apesar de ainda buscar seu primeiro título mundial, as inglesas chegam à Copa do Mundo com o moral alto após vencerem pela primeira vez uma edição da Eurocopa feminina (em 2022, em final contra a poderosa Alemanha).

“A Inglaterra é a grande favorita para vencer esta Copa. É uma seleção com um grande potencial, um trabalho de base muito bem feito, que já colhe os seus frutos. Um grande equilíbrio entre defesa, meio-campo e ataque, além de goleiras incríveis. Esta pode ser a coroação de um trabalho que vem durando um bom tempo. Um trabalho muito sério. Foi a grande vencedora da Euro e vem muito forte para brigar por este título. A Inglaterra tem as grandes expoentes deste Mundial e tem tudo para ficar com o título”, avaliou a comentarista Isabelle Suarez durante o Videocast Copa Delas.

E um dos destaques da equipe é a lateral-direita Lucy Bronze. Escolhida pela Fifa como melhor jogadora do mundo de 2020, a experiente jogadora do Barcelona (Espanha) será peça importante na equipe comandada pela técnica holandesa Sarina Wigman (que levou a seleção de seu país à final da Copa de 2019). Outra atleta que merece ser acompanhada com atenção é a talentosa meia Keira Walsh, contratada pelo Barcelona junto ao Manchester City (Inglaterra) pelo valor de 460 mil euros, na maior transação da história do futebol feminino.

Alemanha tenta voltar a ser protagonista

Se os Estados Unidos são uma realidade e a Inglaterra é uma potência emergente, a Alemanha é uma força que tenta retomar o protagonismo do passado. Com dois títulos mundiais na história (em 2003 e em 2007) e maior vencedora da Euro feminina (com o total de oito canecos, o último em 2013), a seleção alemã não vive um bom momento nos últimos anos. Na última década, os resultados de maior destaque foram o quarto lugar na Copa de 2015 e o vice-campeonato no campeonato europeu de 2022.

Esse desejo de retornar aos momentos de glória é evidenciado em entrevista da técnica da equipe Martina Voss-Tecklenburg ao site da Fifa: “Queremos ser candidatas ao título, ser uma equipe que pode ser campeã mundial [...] Essa é uma sensação boa. Acredito que, se todas ficarem em forma, podemos ser um time a ser batido”.

E uma das chaves para o sucesso das alemãs está no ataque, onde a experiente centroavante Alexandra Popp é certeza de muitos gols. Aos 32 anos, a jogadora do Wolfsburg (Alemanha) tem como grande arma as finalizações de cabeça, como mostrou na última Euro, na qual terminou como uma das artilheiras com o total de seis tentos.

Surpresa em casa?

Uma das equipes com potencial para surpreender nesta Copa é a Austrália. Jogando em casa, a equipe da Oceania certamente terá uma dose extra de motivação para buscar o primeiro Mundial de sua história. Porém, a principal razão para se esperar uma campanha história das Matildas tem nome e sobrenome: Sam Kerr.

A jogadora do Chelsea (Inglaterra) e maior artilheira da história da seleção feminina da Austrália é a atacante que toda equipe gostaria de ter: esbanja frieza, tem rapidez de raciocínio e conta com um grande poder de finalização que a permite marcar muitos gols, seja de cabeça ou com sua poderosa perna direita. “Sam Kerr é a grande expoente da Austrália. É uma das melhores atacantes do mundo. É, provavelmente, a maior jogadora da história da seleção feminina australiana”, disse Thiago Ferreira, colaborador do Planeta Futebol Feminino, em participação no Videocast Copa Delas.

Geração talentosa

Outra possível candidata a surpresa neste Mundial é a Espanha. O país vive um momento muito positivo na base, com a recém conquista da Copa do Mundo sub-20. Além disso, o plantel espanhol tem aquela que é considerada a melhor jogadora em atividade no momento, Alexia Putellas. A meia-atacante do Barcelona (Espanha) conquistou as duas últimas edições do prêmio de melhor do mundo, tanto da Bola de Ouro da Revista France Football como do prêmio The Best da Fifa.

A jogadora não está em sua melhor forma, pois acaba de se recuperar de uma lesão de ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo, mas certamente será peça importante na equipe comandada pelo técnico Jorge Vilda.

Outro desafio da Espanha na competição será lidar com conflitos entre o elenco e a federação, que tiveram início após a última edição da Euro feminina. “Uma situação complicada, que começou após a Eurocopa. A Espanha acabou frustrada, eliminada para a Inglaterra [nas quartas de final]. Na avaliação das jogadoras, um resultado frustrante, pois é uma geração talentosa, talvez a melhor que o país já teve. Na sequência, 15 jogadoras enviaram e-mails para a Federação Espanhola afirmando que não gostariam de ser convocadas para a próxima Data Fifa por questões de saúde mental. Esses e-mails não deveriam ter sido vazados, mas foram. Sendo inclusive divulgados pela própria Federação, que afirmou que não admitiria que as jogadoras quisessem escolher o treinador e pressionar a Federação de qualquer maneira”, avaliou Taís Viviane, do Planeta Futebol Feminino, no Videocast Copa Delas.

Em meio a tantas candidatas ao título uma coisa é certa, contando com tantas equipes talentosas, a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia promete ser uma das mais disputadas e emocionantes da história.

A EA Sports anunciou que o jogo Fifa 23 receberá uma atualização com um modo de jogo baseado na Copa do Mundo Feminina deste ano. O game estará disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PlayStation 4, Xbox One e computador. A data de lançamento ainda foi divulgada.

No Jogo Rápido, os usuários poderão escolher uma das 32 seleções classificadas e jogar com amigos ou com a inteligência artificial, em qualquer fase do campeonato, de grupos até a final. Já no modo torneio, o jogador enfrentará sua própria jornada, controlando até 32 times, junto as amizades locais - desde o primeiro jogo da fase de grupos até a final, no Stadium Australia.

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Também há o modo com uma jogadora individual dos clubes ou avatares personalizados. Além de liderar a seleção da sua preferência. 

Duas jogadoras brasileiras estão no ranking das 100 melhores, Debinha em 12º lugar e Tamires em 95, ambas presentes no jogo. Veja a lista completa: https://www.ea.com/pt-br/games/fifa/fifa-23/news/womens-world-cup-ratings

A Fifa anunciou o início do processo de candidatura para definir o país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. Em entrevista concedida ao programa Sem Censura, da TV Brasil, no início do mês, a ministra do Esporte, Ana Moser, afirmou que o Brasil participará da disputa.

Em nota enviada à imprensa, a entidade máxima do futebol mundial informou que “as associações-membro terão até o dia 21 de abril de 2023 para enviarem suas manifestações de interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027”.

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O processo contará com várias etapas, como a realização de visitas de inspeção aos países candidatos. A decisão final sobre o país-sede da Copa de 2027 será tomada em 17 de maio de 2024, quando será realizada uma votação aberta durante o Congresso da Fifa.

“A Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027 se baseará no legado da edição recorde que a Austrália e a Nova Zelândia organizarão em alguns meses. Em linha com o compromisso da Fifa com o futebol feminino, este processo de licitação estabelece novos padrões e nos coloca no caminho para sediar um evento excepcional em 2027 dentro e fora do campo”, declarou a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

Candidatura do Brasil

Em entrevista concedida ao Sem Censura, a ministra do Esporte afirmou que o Brasil está construindo sua proposta para sediar a competição, processo que envolve o Governo e organizações do esporte como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse Ana Moser. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou.

Na entrevista ao programa da TV Brasil, a ministra destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

Mundial de 2023

A próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada entre 20 de julho e 20 agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. A competição contará com 32 participantes, entre eles o Brasil, que buscará um título inédito. A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá, equipe diante da qual a seleção canarinho estreia no torneio, no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália).

Em uma partida equilibrada, a Holanda venceu neste sábado (29) a Itália por 2 a 0, em Valenciennes, e avançou para as semifinais da Copa do Mundo feminina. Os gols da vitória holandesa foram de cabeça, sendo anotados por Vivianne Miedema e Stefanie van der Gragt.

Mesmo com o forte calor em Valenciennes, as duas seleções fizeram um primeiro tempo movimentado e muito equilibrado.

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A primeira boa chance do jogo foi para as italianas. Aos 17 minutos, Valentina Bergamaschi dominou dentro da área da Holanda, mas a jogadora do Milan errou o chute e facilitou a defesa da goleira Sari van Veenendaal.

As holandesas responderam com Vivianne Miedema, mas o chute da atacante saiu por cima do gol defendido por Laura Giuliani.

A melhor chance dos primeiros 45 minutos foi da Azzurra. Valentina Giacinti recebeu um passe na medida dentro da área, a atacante do Milan chutou fraco e perdeu uma ótima oportunidade de abrir o placar.

A Holanda voltou melhor no segundo tempo e criou a primeira chance aos quatro minutos, com um arremate de fora da área de Lieke Martens que foi defendido por Giuliani. Pouco tempo de pois, novamente a atacante do Barcelona recebeu em boas condições e arriscou, mas o chute também foi parado pela goleira italiana.

Na sequência, sos 12 minutos, Daniëlle van de Donk chutou da entrada da área e acertou o travessão da Itália. No 24º minuto, as italianas não conseguiram segurar a pressão holandesa. Sherida Spitse cobrou uma falta com perfeição e mandou na cabeça de Miedema, que apenas empurrou para o fundo da rede.

A Itália pareceu ter sentido o gol e logo depois tomou o segundo. Em outra jogada aérea, Spitse cruzou dentro da área e Van der Gragt apareceu bem para colocar a cabeça na bola e encaminhar a classificação holandesa.

Na próxima fase, a Holanda irá encarar a vencedora da partida entre Alemanha e Suécia, que será disputado ainda neste sábado (29), em Rennes.

A Itália, por sua vez, deixa o Mundial após uma boa e surpreendente campanha, já que no início, a Azzurra não era favorita nem para passar da fase de grupos.

Da Ansa

Inglaterra e Estados Unidos já garantiram vaga na semifinal da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Ainda restam duas vagas que serão disputadas por Itália, Holanda, Alemanha e Suécia neste sábado (29).

A Itália joga contra a Holanda às 10h, no estádio Hainaut, em Valenciennes. E a Alemanha enfrenta a Suécia às 13h30, no estádio Roazhon Park, em Rennes.

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Itália

As italianas marcaram nove gols e levaram dois no Mundial. Venceram a Austrália e a Jamaica. Perderam para o Brasil. E eliminaram a China nas oitavas de final.

Holanda

As holandesas fizeram oito gols e sofreram três até agora na Copa. Na primeira fase, venceram Camarões, Nova Zelândia, e Canadá. Eliminaram o Japão na fase seguinte.

Alemanha

A defesa alemã é a menos vazada da Copa. Até o momento, não levou gol. Em contrapartida, marcou nove gols. Venceu a China, a Espanha e a África do Sul na fase de grupos. Eliminou a Nigéria nas oitavas de final.

Suécia

As suecas fizeram oito gols e levaram três. Venceram o Chile e a Tailândia. Perderam para os Estados Unidos. Eliminaram o Canadá.

Jogos da semifinal da Copa do Mundo de Futebol Feminino

Terça-feira (2)

Inglaterra x Estados Unidos

Quarta-feira (2)

Vencedor (Itália x Holanda) x Vencedor (Alemanha x Suécia)

Revanche. Essa é a palavra-chave que move o jogo desta quinta-feira (27) nas quartas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Noruega joga contra a Inglaterra às 16h, no estádio Océane, em Le Havre. Quem vencer avança para a semifinal.

Na Copa de 2015, a duas seleções se enfrentaram nas oitavas de final. As inglesas ganharam de virada por 2 a 1 e eliminaram as norueguesas.

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No retrospecto desse duelo europeu, a Noruega tem larga vantagem. Venceu 10 dos 13 jogos disputados. Duas partidas terminaram empatadas. A Inglaterra venceu apenas uma. Em Copas do Mundo foram dois confrontos, sendo uma vitória para cada lado. 

Noruega

Neste Mundial, sofreu uma derrota para a anfitriã França. Venceu a Nigéria, a Coreia do Sul e a Austrália (nos pênaltis).

O técnico Martin Sjogren está confiante. Declarou que possui uma equipe forte e não teme a adversária. Ele conta com a mira da atacante Graham Hansen para derrotar a Inglaterra. 

Inglaterra 

A seleção inglesa está invicta na Copa da França. Ganhou da Escócia, da Argentina, do Japão e de Camarões. Sofreu apenas um gol até o momento.

A atacante Ellen White é a vice-artilheira da Copa da França. Precisa apenas de um gol para igualar a artilharia com a americana Alex Morgan e a autraliana Sam Kerr, ambas com cinco gols marcados. As zaguerias Steph Houghton e Millie Bright não estão confirmadas para o jogo de hoje. 

Jogos das quartas de final da Copa feminina

Sexta(28)
França x Estados Unidos

Sábado (29)
Itália x Holanda
Alemanha x Suécia

A disputa entre europeias e asiáticas vai decidir quem avança para as quartas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Restam duas vagas. Nesta terça (25), a Itália joga contra a China; e a Holanda, contra o Japão.  

Na fase de eliminação, se houver empate no tempo normal, a partida vai para a prorrogação e poderá ser decidida nos pênaltis. Noruega eliminou a Austrália nas oitavas de final nos pênaltis. E a França mandou o Brasil mais cedo pra casa na prorrogação. 

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Itália x China

O jogo será às 13h, no estádio de la Mosson, em Montpellier.

A Itália, primeira colocada do Grupo C, somou 2 vitórias e uma derrota na primeira fase. Surpreendeu a Austrália por 2 a 1. Goleou a Jamaica por 5 a 0. E perdeu para o Brasil por 1 a 0.

A China, na fase de grupos, foi econômica na quantidade de gols marcados pelo Grupo B. Apenas dois. Sofreu uma derrota, venceu uma partida e empatou outra. Perdeu para a Alemanha por 1 a 0. Ganhou da África do Sul por 1 a 0. E empatou com a Espanha em 0 a 0. Mesmo assim avançou para as oitavas de final.

Holanda x Japão

O jogo será às 16h, no estádio Roazhon Park, em Rennes.

A Holanda teve 100% de aproveitamento pelo Grupo E na primeira fase. Venceu a Nova Zelândia por 1 a 0. Dominou Camarões por 3 a 1. E ganhou do Canadá por 2 a 1.

O Japão, detentor de um título mundial, deixou a desejar na primeira fase da Copa na França. Somou 4 pontos e ficou com a segunda colocação do Grupo D. Empatou com a Argentina em 0 a 0. Venceu a Escócia por 2 a 1. Perdeu para a Inglaterra por 2 a 1.

Jogos das quartas de final da Copa da França 2019

Quinta(27)
Noruega x Inglaterra - às 16h.

Sexta (28)
França x Estados Unidos – às 16h.

Sábado (29)
Vencedor (Itália x China) x Vencedor (Holanda x Japão) – às 10h.
Alemanha x Suécia - às 13h30.

Jogando no estádio du Hainaut, em Valenciennes, a Inglaterra derrotou Camarões por 3 a 0 em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

A vitória da Inglaterra começou a ser construída ainda no primeiro tempo. Aos 11 minutos a zagueira Ejangue recuou para a goleira Ngo Ndom, que pegou a bola de forma ilegal. A juíza marcou então cobrança de falta em dois lances dentro da área. White ajeita a bola para Houghton, que chuta forte para abrir o marcador aos 13 minutos.

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Ainda na etapa inicial a equipe inglesa conseguiu ampliar o marcador. Bronze dá belo passe para White, que, sozinha diante da goleira adversária, não perdoa. 2 a 0 para a Inglaterra aos 49 minutos.

Mas a Inglaterra queria mais. E, aos 12 minutos da etapa final, Greenwood marcou o terceiro da equipe europeia após jogada ensaiada em cobrança de escanteio.

Com a vitória de hoje as inglesas se classificaram para as quartas de final, onde enfrentarão na próxima quinta, no estádio Océane, em Le Havre, a Noruega, que ontem passou pela Austrália.

Ficha técnica:

Domingo, 23 de junho de 2019

INGLATERRA 3 X 0 CAMARÕES

Competição: Mundial Feminino (oitavas de final)

Local: Valenciennes, França.

Juíza: Qin Liang (China).

Inglaterra: Bardsley; Bronze, Houghton, Bright e Greenwood; Walsh, Kirby e Scott (Staniforth); Parris (Williamson), White (Taylor) e Duggan. T: Phil Neville.

Camarões: Ngo Ndom; Leuko, Ejangue (Sonkeng), Johnson e Awona; Feudjio, Abam (Abena) e Yango; Njoya Ajara, Aboudi Onguene e Enganamouit (Takounda). T: Alain Djeumfa.

Gols: No 1º tempo: Houghton (13), White (49). No 2º tempo: Greenwood (12).

Neste domingo (23), Brasil volta a campo, desta vez pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. A adversária é a França. A anfitriã terá a seu favor um estádio lotado com 20 mil torcedores.

As jogadoras francesas esperam repetir o resultado da seleção masculina 21 anos atrás, na Copa de 1998, quando a França conquistou o primeiro título mundial, em casa, ao vencer o Brasil por 3 a 0.

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Durante entrevista coletiva ontem, o técnico Vadão negou o sentimento de vingança no duelo França e Brasil. “Não há o sentimento de vingança com França de 1998. No futebol feminino, nós não temos rivalidade com a França para querer uma revanche”, afirmou.

Vadão ressaltou que o entrosamento é o ponto positivo da adversária. Das 11 jogadoras titulares, sete atuam no mesmo clube. A goleira Sarah Bouhaddi, as zagueiras Wendie Renard e Griedge Mbock Bathy, a lateral Amel Majri, a meio-campista Amandine Henry, e as atacantes Eugenie Le Sommer e Delphine Cascarino jogam no Olympique Lyonnais.

O treinador ressaltou que o Brasil está confiante na vitória. “Nós nos sentimos muito confiantes porque a gente vem crescendo na competição. A gente mostrou um futebol muito eficiente. As atletas estão entendendo muito bem o papel de cada uma delas. Eu acho que o Brasil, independente das contusões, tem muita confiança para fazer um grande jogo frente a França para passar de fase e continuar na competição”, declarou.

O jogo França x Brasil está marcado para as 16h, no estádio Océane, em Le Havre. Quem ganhar pega Espanha ou Estados Unidos nas quartas de final. 

França teve 100% de aproveitamento na primeira fase. No jogo de abertura, goleou a Coreia do Sul por 4 a 0. Venceu a Noruega por 2 a 1. Ganhou da Nigéria por 1 a 0.

O Brasil, na fase de grupos, venceu dois jogos e perdeu um de virada. Ganhou da Jamaica por 3 a 0. Perdeu para a Austrália por 3 x 2. Ganhou da Itália por 1 a 0.

Inglaterra x Camarões

As inglesas passaram pela fase de grupos invictas. Venceram a Escócia por 2 a 1. Ganharam da Argentina por 1 a 0. Superaram o Japão por 2 a 0.

Camarões chegou às oitavas de final como uma das melhores terceiras colocadas da primeira fase. Venceu apenas um jogo. Perdeu para as canadenses por 1 a 0. Foi derrotada pelas holandesas por 2 a 1. Venceu as neozelandesas por 2 a 1.

Inglaterra joga contra Camarões às 12h30, no estádio du Hainaut, em Valenciennes. Quem vencer joga contra a Noruega nas quartas de final. 

Jogos das oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino

Domingo (23)

Inglaterra x Camarões

França x Brasil

Segunda (24)

Espanha x Estados Unidos

Suécia x Canadá

Terça (25)

Itália x China

Holanda x Japão

Classificadas para as quartas de final da Copa da França 2019

A Alemanha eliminou a Nigéria nas oitavas de final e foi a primeira seleção a conquistar vaga nas quartas de final. Alemanha 3 x 0 Nigéria. Na próxima fase, as alemãs enfrentarão o vencedor do jogo Suécia x Canadá. 

A Noruega venceu a Austrália nos pênaltis e também passou de fase. Após o empate de 1 x 1 no tempo normal e na prorrogação, as australianas desperdiçaram duas cobranças. Placar final: Noruega 4 x 1 Austrália. As norueguesas jogarão com o vencedor da partida Inglaterra x Camarões. 

As equipes do Grupo D jogam a última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminino nesta quarta-feira (19).

As duas partidas serão no mesmo horário, às 16h. Japão joga contra a Inglaterra no estádio de Nice, em Nice. E a Escócia joga contra a Argentina no estádio Parc des Prince, em Paris.

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A Inglaterra e o Japão já estão classificados para as oitavas de final. A Argentina precisa da vitória para passar de fase. A Escócia precisa vencer e depende da combinação de resultados para tentar avançar na competição.

Grupo D

Inglaterra: 6 pontos (saldo de gols- 2)

Japão: 4 pontos (saldo de gols 1)

Argentina: 1 ponto (saldo de gols – 1)

Escócia: 0 ponto (saldo de gols – 2)

Começa nesta segunda-feira (17) a última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Os jogos do mesmo grupo ocorrem todos no mesmo horário.

Pelo Grupo B, às 13h, a África do Sul enfrenta a Alemanha no estádio de la Mosson, em Montpellier. No mesmo horário, a China joga contra a Espanhano estádio Océane, em Le Havre.

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A Alemanha já garantiu vaga para as oitavas de final. As bicampeãs venceram as chinesas na estreia e também ganharam das espanholas pelo placar mínimo, o suficiente para avançar no campeonato. A Alemanha tem 6 pontos; Espanha, 3; China, 3; e África do Sul, 0.

Pelo Grupo A, às 16h, a Nigéria encara a França no estádio Roazhon Park, em Rennes. E a Coreia do Sul joga contra a Noruega no Auguste-Delaune, em Reims.

A França também está classificada para a próxima fase. As anfitriãs venceram os dois primeiros jogos. Elas golearam a Coreia do Sul na estreia e ganharam da Noruega na segunda rodada. A França soma 6 pontos; Noruega, 3; Nigéria, 3; e Coreia do Sul, 0.

Nesta sexta-feira(14), as japonesas (campeãs em 2011) entram em campo com a missão de vencer as escocesas, estreantes em Copas do Mundo. Na primeira rodada, o Japão ficou em um empate de 0 a 0 contra a Argentina. Para o jogo de hoje, o técnico Asako Takakura deve mexer no time titular e forçar um ataque mais agressivo. Já a treinadora da Escócia, Shelley Kerr, vai reforçar o meio-campo e melhorar o ataque.

A estreante Jamaica vai insistir na primeira vitória em uma Copa do Mundo diante da Itália. Para isso, precisa melhorar a defesa e mostrar mais criatividade no meio-campo. A Itália, que surpreendeu na primeira rodada ao vencer a Austrália, fez ajustes táticos para vencer a segunda partida e alcançar a liderança do grupo C.

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A Argentina comemorou o empate com o Japão na primeira rodada e agora tem mais uma adversária difícil pelo caminho, a Inglaterra. As inglesas precisam da vitória para manter a liderança do grupo D.

Japão x Escócia

As duas seleções só se enfrentaram em jogos amistosos. E mesmo assim, há bastante tempo. Nos dois encontros, o Japão venceu. Em 2006 goleou por 4 a 0; e em 2007 ganhou de 2 a 0.  

Pelo Grupo D, Japão enfrenta a Escócia, às 10h, no estádio Roazhon Park, em Rennes.

Jamaica x Itália

Confronto inédito.

Pelo Grupo C, Jamaica joga contra a Itália às 18h, no estádio Auguste-Delaune, em Reims.

Inglaterra x Argentina

As argentinas não guardam boas recordações do único jogo que já tiveram contra as inglesas. Na copa de 2007, a Inglaterra goleou a Argentina por 6 a 1 na fase de grupos.

Pelo Grupo D, Inglaterra encara a Argentina às 16h, no estádio Océane, em Le Havre.

A atacante Marta, principal jogadora da seleção brasileira, se recuperou de uma lesão na coxa direita e estreará nesta quinta-feira (13) na Copa do Mundo feminina diante da Austrália, em Montpellier, pela segunda rodada da fase de grupos.

O retorno da camisa 10 da seleção foi confirmado após uma reunião entre Marta e o técnico Vadão. A jogadora do Orlando Pride, dos Estados Unidos, deverá entrar no lugar da atacante Bia Zaneratto.

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"Nós conversamos hoje. Ela está se sentindo bem e me passou confiança que está bem para jogar. Vamos ver quanto tempo ela consegue jogar, mas ela está pronta e preparada", disse Vadão.

Na estreia do Brasil no Mundial, Marta viu do banco de reservas a vitória da seleção por 3 a 0 sobre a Jamaica. A Austrália, por sua vez, perdeu na primeira rodada para a Itália.

O jogo entre Brasil e Austrália será disputado no Stade de la Mosson, em Montpellier, na França. O confronto terá início a partir das 13h (horário de Brasília).

Da Ansa

Nesta quinta-feira(13), Brasil volta a campo com a expectativa de conquistar a segunda vitória e tentar uma classificação antecipada para as oitavas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

Se ganhar, o Brasil quebra um jejum de cinco jogos sem vencer a Austrália. A última vitória brasileira foi nas Olimpíadas do Rio (2016), quando as australianas foram eliminadas nos pênaltis. A goleira Bárbara defendeu duas cobranças e garantiu a classificação para a semi-final.

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Mas vale lembrar que a Austrália foi a carrasca do Brasil na última Copa. Em 2015, as “matildas” eliminaram as brasileiras prematuramente, nas quartas de final.

Em entrevista coletiva, um dia antes da partida, o técnico Vadão não confirmou a participação da atacante Marta no jogo desta quinta-feira. A goleira Bárbara revelou que Marta treinou com bola e está com sangue nos olhos para entrar em campo e sair com a vitória. “A Marta se sente preparada para entrar em campo. Essa fome de bola que ela tem é incrível. Ela está com fome de bola, ela se sente 100%. Se depender dela, ela joga sim. Eu tenho certeza que se ela entrar no jogo vai fazer total diferença”, disse Bárbara.

Brasil x Austrália

As seleções já se enfrentaram 18 vezes. As australianas venceram nove jogos, sendo um deles com a goleada de 6 a 1. As brasileiras ganharam oito vezes. E o outro jogo terminou empatado.

Pelo Grupo C, Brasil joga contra a Austrália às 13h, no estádio de la Mosson, em Montpellier.

Arbitragem: Staubli Esther (Suiça). Assistentes: Massey Sian (Inglaterra) e Kung Susanne (Suiça).

África do Sul x China

As equipes já se enfrentaram quatro vezes. A China venceu todas as partidas. A última delas foi nas Olimpíadas do Rio, quando as chinesas ganharam de 2 a 0, na fase de grupos.

Pelo Grupo B, África do Sul encara a China às 16h, no estádio Parc des Princes, em Paris.

Arbitragem: Kulcsar Katalin (Hungria). Assistentes: Torok Katalin (Hungria) e Rodak Sanja (Croácia)

Nesta terça-feira(11), três partidas encerram a primeira rodada da Copa do Mundo de Futebol Feminino na França.

A expectativa é grande para ver a atuação da seleção dos Estados Unidos. As americanas são tricampeãs e participaram de todos as edição da Copa do Mundo feminina. Sempre chegaram, pelo menos, até a fase semi-final. Ao todo foram 43 jogos, 33 vitórias, 112 gols. A adversária é a Tailândia.

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O Chile - estreante no Mundial - e a Nova Zelândia tentarão supreender as adversárias, Suécia e Holanda, respectivamente. 

Nova Zelândia x Holanda

As duas seleções já se enfrentaram sete vezes. As holandesas venceram três vezes; as neozelandesas, duas vezes; e houve dois empates. A Holanda leva vantagem no saldo de gols.

Pelo Grupo E, Nova Zelândia e Holanda entram em campo, às 10h, no estádio Océane, em Le Havre.

Chile x Suécia

Confronto inédito. 

Pelo Grupo F, Chile enfrenta a Suécia, às 13h, no estádio Roazhon Park, em Rennes.

Estados Unidos x Tailândia

As duas seleções se enfretaram apenas uma vez. O encontro foi em um amistoso, em 1996. As americanas não tomaram conhecimento da adversária e aplicaram uma goleada de 9 a 0.

Pelo Grupo F, Estados Unidos joga contra Tailândia, às 16h, no estádio Auguste-Delaune, em Reims.

Dois jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino acontecem nesta segunda-feira (10): Argentina joga contra o Japão e o Canadá enfrenta Camarões.

Em três dias de competição, sete jogos foram disputados no Mundial. Em apenas um, o duelo não tinha equipe da Europa. Nos demais confrontos, a supremacia europeia no futebol feminino se confirmou.

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No quarto dia da Copa na França, não haverá europeias em campo:

Argentina x Japão

As duas seleções já se enfrentaram quatro vezes. Em todos os jogos, o Japão saiu vencedor e soma 12 gols. Na Copa de 2003, as japonesas atropelaram as argentinas por 6 a 0. Na Copa seguinte, em 2007, o Japão venceu pelo placar mínimo, 1 a 0. Os outros dois encontros foram em amistosos. A Argentina nunca conseguiu fazer gols no Japão.

Pelo Grupo D, a Argentina joga contra o Japão, às 13h, no estádio Parc des Princes, em Paris.

Canadá x Camarões

Confronto inédito. A seleção do Canadá disputa a sétima Copa do Mundo Feminina. O melhor resultado foi alcançado em 2003, quando ficou em quarto lugar. A seleção camaronesa participa pela segunda vez do Mundial. Na primeira atuação, em 2015, foi eliminada nas oitavas de final.

Pelo grupo E, Canadá enfrenta Camarões, às 16h, no estádio de la Masson, em Montpellier.

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