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Sem acordo à vista entre a Grécia e seus credores, alguns formuladores de política na Europa estão avaliando uma nova ideia: poderia o governo de Atenas decretar default em seus empréstimos de resgate e ainda assim manter o euro como sua moeda?

A linha de pensamento rompe com a visão tradicional de mais de cinco anos de crise da dívida, onde o choque de um default era visto como responsável por mandar a Grécia a uma rota inexorável de corridas aos bancos, controles de capital e, por fim, à saída da zona do euro.

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Ainda assim, com o risco de um calote mais alto do que nunca, encontrar um caminho para evitar o caos de uma mudança de moeda na Grécia parece mais atraente. Isso poderia poupar a União Europeia do embaraço de ver um de seus membros sair da zona do euro e diminuir um pouco do pânico nos mercados que provavelmente se seguiria a um default.

A ideia de manter a Grécia na zona do euro apesar de um default foi brevemente discutida por graduadas autoridades de Ministérios das Finanças da zona do euro na semana passada, ainda que a maioria delas tenha mostrado sérias dúvidas sobre se isso poderia funcionar, segundo pessoas familiarizadas com as conversas. "Não é exatamente um plano, mas uma evolução no pensamento", afirmou uma fonte ligada às discussões com os credores gregos.

Os defensores do cenário de um default sem saída do euro em geral se dividem em dois campos: aqueles que acreditam que o choque de um default temporário poderia forçar o primeiro-ministro Alexis Tsipras a finalmente fechar um acordo com os credores; e aqueles que acreditam que uma saída imediata do euro motivaria o caos na Grécia e também para além do país.

"A Grécia não tem a capacidade de lançar uma nova moeda e organizar um Grexit", afirmou um funcionário familiarizado com as discussões da semana passada, usando um termo popular para descrever a possível saída da Grécia da zona do euro.

Qualquer cenário onde a Grécia não consiga assegurar novos fundos de seus credores internacionais provavelmente resultaria no governo emitindo alguma espécie de moeda paralela para pagar salários e contratos do governo por algum tempo, mesmo que isso mantenha o euro como a baliza legal, segundo especialistas.

"É a resposta simples quando você fica sem dinheiro", afirmou Harold James, professor de Princeton especializado na história financeira da Europa.

As moedas paralelas têm sido utilizadas há séculos. Na Idade Média, mercadores na Florença e na Holanda pagavam funcionários locais e fornecedores em moedas de prata, enquanto realizavam as transações maiores em ouro - sem uma taxa de câmbio fixa entre as duas moedas.

Em um mundo onde as negociações cambiais são realizadas em frações de segundo, gerenciar duas moedas diferentes traria muitos desafios.

Como na Califórnia, onde foram emitidos documentos informais reconhecendo uma dívida (conhecidos pela sigla em inglês IOU), em 2009, quando um impasse orçamentário deixou o Estado dos EUA incapaz de pagar restituições de impostos, fornecedores e governos locais, a moeda paralela da Grécia tomaria provavelmente a forma de uma dívida emitida por seus próprios cidadãos.

O governo grego enfrentaria, porém, dúvidas imediatas sobre se a nova moeda seria em algum momento convertida em euros. O caso poderia então se parecer menos com a Califórnia e mais com o da Argentina, que decretou default de sua dívida soberana em 2002.

As entidade públicas enfrentando problemas orçamentários emitiram uma série de IOUs, que caíram para abaixo do valor de face por causa de dúvidas sobre sua capacidade de crédito e se a taxa de câmbio em relação ao dólar seria mantida - a taxa em relação ao dólar não era mantida.

Complicando mais a questão, Atenas também dependeria do Banco Central Europeu (BCE) - um dos primeiros credores que devem sentir a ruptura de um default - para prover pelo menos algum financiamento emergencial para ajudar os bancos gregos a sobreviver em meio à aceleração na retirada de depósitos.

Esse tipo de incerteza provavelmente levaria a uma imediata depreciação da nova moeda ante o euro, com um mercado paralelo onde euros em papel seriam negociados a um preço muito mais alto que o estabelecido pelo governo.

Se o governo ao mesmo tempo recorresse a controles de capital e impedisse os correntistas de retirar suas economias em euro, uma terceira taxa de câmbio poderia surgir, com diferentes preços para notas e moedas mantidas em depósitos bancários.

"É muito, muito disruptivo. As pessoas não farão transações que normalmente seriam feitas. Então a atividade econômica recuaria muito rapidamente", disse James.

As companhias estrangeiras também poderiam ser céticas quanto a fazer negócios com a nova moeda, levando à falta de produtos como remédios ou partes de carros e maquinário.

Talvez mais importante, manter uma moeda paralela digna de crédito forçaria o governo grego a fazer justamente a coisa que vem relutando: cortar gastos públicos. "A única maneira em que isso realmente funcionaria é se viesse com um programa fiscal rigoroso", afirmou James.

Por isso a maioria dos economistas e muitos formuladores de política acreditam que, se a Grécia fosse por esse caminho, iria no fim ter de desistir do euro e a moeda paralela assumiria o controle. Em economia, o fenômeno é descrito como lei de Gresham: "O dinheiro ruim afasta o bom."

"Nós não teremos o benefício de sair da zona do euro e ter nossa própria política monetária", afirmou um funcionário envolvido nas negociações sobre as finanças gregas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A forte depreciação do euro ante o dólar começa a ter impacto na atividade industrial da zona do euro. Em março, quando a desvalorização se deu de forma acentuada, as exportações do bloco cresceram no ritmo mais acelerado desde abril de 2014, o que contribuiu para que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria subisse a 52,2, o maior nível em 10 meses.

A avaliação é da Markit Economics, responsável pela divulgação dos dados. "As companhias informaram que a queda da moeda foi o principal fator para o aumento das encomendas e das exportações", diz o documento. Ao comentar o resultado, o economista-chefe da Markit, Chris Williamson, lembrou que, além de impulsionar os embarques, a depreciação torna os produtos importados concorrentes mais caros.

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Entre os países, o destaque ficou por conta da Alemanha. O PMI industrial da maior economia do continente avançou para 52,8 em março, o maior patamar em 11 meses. O índice da Itália também atingiu seu nível mais alto em 11 meses, a 53,3. Os relatórios de ambos os países destacam a depreciação da moeda como acelerador da atividade, também por meio de uma maior demanda do mercado externo. A mesma avaliação é feita na Espanha, onde o PMI subiu a 54,3.

No último dia útil de fevereiro, o euro era negociada a US$ 1,1188. No fim da tarde de ontem, a moeda era cotada a US$ 1,0740, após ter operado ligeiramente abaixo de US$ 1,0500 ao longo de março, seu menor nível desde janeiro de 2003. Às 5h48, o euro caía para US$ 1,0719, na mínima do dia.

O euro tocou nesta quarta-feira, 04, a menor cotação ante o dólar em 11 anos, a despeito de dados de emprego mais fracos do que o esperado nos Estados Unidos e bons indicadores da zona do euro divulgados hoje. Perto do final da sessão na Europa, a moeda ultrapassou a marca de a US$ 1,1098, que não era alcançada desde setembro de 2003.

Investidores tem vendido a moeda única na última semana mesmo com a série dados positivos das economias da região. O movimento desta quarta-feira foi resultado de uma combinação da ação de investidores de títulos, que começam a fugir dos baixos rendimentos oferecidos pelos bônus de países da Europa, e a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) será o primeiro entre os maiores bancos centrais a elevar os juros.

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"Hoje foi uma espécie de continuação do que temos visto na semana", disse Steve Englander, do Citigroup. "Uma soma das expectativas sobre um Fed mais "hawkish" (agressivo ou favorável à retirada de estímulos) com a sensação de que, quando o Banco Central Europeu (BCE) começar a comprar títulos, não vai haver bônus o suficiente no mercado."

Hoje, foi divulgado o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do bloco, que subiu para 53,3 em fevereiro. O resultado, entretanto, ficou abaixo dos 53,9 estimados por investidores. Por outro lado, as vendas no varejo subiram 1,1% na região da moeda única em janeiro ante dezembro, um resultado que surpreendeu analistas, que esperavam alta de 0,1%.

O dólar também recuou levemente ante o iene, após a divulgação do número de contratações do setor privado. Foram 212 mil empregos criados no mês de fevereiro, abaixo da estimativa de 215 mil feita por analistas do mercado.

Neste fim de tarde em Nova York, o dólar era negociado a 119,70 ienes, de 119,73 ienes ontem. O euro valia US$ 1,1077, de US$ 1,1174 ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 132,60 ienes, de 133,79 ontem, e diante da libra, valia 0,7258, de 0,7274 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9633 por dólar, 0,9611 por dólar ontem, e a 1,0673 por euro, de 1,0742 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5261, de US$ 1,5358 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,7817, de US$ 0,7814 ontem. O rublo estava cotado a 61,886 por dólar, de 61,885 por dólar ontem. O dólar canadense estava cotado a 1,2418 por dólar, de 1,2493 por dólar ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O euro recuou diante das principais moedas nesta segunda-feira, 16, depois que ministros das Finanças dos países da zona do euro suspenderem sua reunião sem ter chegado a um acordo sobre a dívida da Grécia. O governo grego se recusou a pedir uma prorrogação do programa de ajuda financeira nos termos atuais e os demais países da zona do euro rejeitaram a ideia de conceder um empréstimo-ponte ao país.

"Não admira que o euro seja a moeda com o pior desempenho nesta segunda-feira", disse o estrategista Raiko Sharif, do NBZ.

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O dólar recuou diante do iene, depois do informe de que o PIB do Japão cresceu 0,6% no quarto trimestre de 2014. A expectativa dos economistas era uma expansão de 0,9%.

Às 19h50 (de Brasília), o euro estava cotado a US$ 1,1354, de US$ 1,1343 ontem; o iene estava cotado a 118,43 por dólar, de 118,73 por dólar na sexta-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 134,45 ienes, de 135,31 ienes na Sexta-feira.

Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7392 libra, de 0,7402 libra na sexta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,9322 por dólar, de 0,9333 por dólar na sexta-feira, e a 1,0583 por euro, de 1,0631 por euro na Sexta-feira.

A libra estava cotada a US$ 1,5366, de US$ 1,5399 na sexta-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,7777, de US$ 0,7765 na sexta-feira. O rublo estava cotado a 63,209 por dólar, de 63,408 por dólar na sexta-feira. O dólar canadense estava cotado a 1,2465 por dólar, de 1,2455 por dólar na sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar subiu frente ao iene e recuou diante das moedas europeias nesta terça-feira (28), depois da divulgação de indicadores mistos nos EUA. Os investidores passaram o dia tentando adivinhar qual será a decisão de política monetária do Federal Reserve nesta quarta-feira.

Pela manhã, o dólar recuou em reação ao indicador de encomendas de bens duráveis, que caiu 1,3% em setembro, segundo mês consecutivo de baixa; economistas previam um crescimento de 0,7%. O dólar recuperou terreno depois do informe de que o índice de confiança do consumidor da Conference Board subiu a 94,5 em outubro, de 89,0 em setembro.

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"Se o crescimento for menor do que o Fed espera, ele provavelmente vai adiar a elevação das taxas de juro. Isso dá ao mercado mais razão para ser cauteloso antes da decisão de amanhã e para reduzir algumas de suas posições 'compradas' em dólar", comentou o estrategista Vassili Serebriakov, do BNP Paribas.

Já o estrategista Ian Gordon, do Bank of America Merrill Lynch, disse que o Fed não tem como ignorar o índice de confiança. "O Fed pode ter o consolo de que a confiança do consumidor está se sustentando, o que é positivo para o dólar; é sinal de que a economia dos EUA está tendo um bom desempenho. A confiança está se sustentando bem num momento em que os mercados em todo o mundo ainda têm preocupações quanto a uma desaceleração global", afirmou.

O mercado não reagiu à declaração feita pelo presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, no Parlamento do país, de que o iene fraco tem sido uma contribuição positiva para a economia japonesa. Ele também disse que a inflação no Japão está subindo numa trajetória estável para a meta de 2%, mas que apenas metade do caminho foi percorrida.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2736, de US$ 1,2700 ontem; o iene estava cotado a 108,18 por dólar, de 107,82 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 137,74, de 136,88 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7891, de 0,7879 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9474 por dólar, de 0,9496 por dólar ontem, e a 1,2062 por euro, de 1,2060 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6136, de US$ 1,6122 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8860, de US$ 0,8804 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Finanças da França, Michel Sapin, disse neste sábado que o euro deveria ter um papel maior no comércio e nas transações financeiras globais. "Obviamente existe a necessidade de um reequilíbrio, para dar uma melhor regulamentação e uma melhor posição para cada uma das moedas do mundo", comentou durante um seminário em Aix-en-Provence. "Eu estou me referindo ao euro e sua capacidade de ter um peso maior nas transações internacionais", acrescentou.

Segundo Sapin, as potências mundiais deveriam abordar essa questão do peso das moedas no comércio global por meio de negociações multilaterais no âmbito do G-20. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Dados positivos de atividade manufatureira da China e EUA, em contraste com os da zona do euro, possibilitaram o fechamento positivo generalizado das principais bolsas europeias nesta terça-feira, três delas nas máximas da sessão. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,89%, encerrando o dia a 344,89 pontos.

A última rodada de índices de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) começou ontem à noite na Ásia. O PMI industrial oficial da China subiu para 51,0 em junho, de 50,8 em maio, vindo praticamente em linha com a expectativa. Além disso, o PMI manufatureiro chinês medido pelo HSBC foi para 50,7, de 49,4, na mesma comparação, com o resultado acima de 50,0 indicando expansão da atividade pela primeira vez desde dezembro.

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Também agradaram os números da indústria dos EUA. O PMI medido pela Markit avançou para 57,3 em junho, de 56,4 no mês anterior, atingindo o maior nível desde maio de 2010. Já o índice de atividade manufatureira pesquisado pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve ligeira queda, a 55,3 no mês passado, de 55,4 em maio, mas seu subíndice de novas encomendas saltou para 58,9, de 56,9.

Por outro lado, os PMIs da zona do euro e de alguns países da região decepcionaram. O PMI industrial do bloco caiu para 51,8 em junho, de 52,2 em maio, ficando abaixo da leitura preliminar, de 51,9. Os índices equivalentes da Alemanha, da França e da Itália vieram igualmente mais fracos, mas o setor manufatureiro na Espanha e no Reino Unido mostrou mais vigor.

A Bolsa de Frankfurt foi uma das que fecharam na máxima do dia, com o índice DAX avançando 0,71%, a 9.902,41 pontos. Se destacaram no mercado alemão a Bayer (+2,2%) e a Infineon (+1,5%). Em Madri, o Ibex subiu 0,77%, a 11.007,80 pontos, também o maior nível do pregão. O Caixabank, terceiro maior banco da Espanha, saltou 1,7% após anunciar a substituição de seu executivo-chefe.

O ganho mais pronunciado do dia, porém, foi da Bolsa de Lisboa, cujo índice PSI 20 registrou alta de 1,46%, a 6.901,18 pontos, o maior patamar da sessão. Nas primeiras horas de negócios, o PSI 20 chegou a recuar mais de 1%. O mercado português foi impulsionado pelo Banco Espírito Santo, cujas ações dispararam 13,79% - apagando perdas de cerca de 13% registradas mais cedo - após o regulador de mercado de capitais local ter proibido hoje a venda a descoberto das ações do BES. Seguindo no rastro do BES, o Banif ganhou 3,13%.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,87%, a 6.802,92 pontos, impulsionado por mineradoras como Fresnillo e Rio Tinto (ambas +3%) e Anglo American (+4%), que reagiram aos indicadores de manufatura da China. Na bolsa francesa, o CAC 40 também subiu 0,87% em Paris, a 4.461,12 pontos, com ajuda da Renault (+4.6%) e dos bancos BNP Paribas (+3,6%), Crédit Agricole (+3,0%) e Société Générale (+2,8%). O BNP foi favorecido pelo fato de a multa recorde de US$ 8,8 bilhões que recebeu por ter violado sanções econômicas impostas pelos EUA ao Irã ter sido menor do se esperava. O setor financeiro também contribuiu para a alta na Bolsa de Milão, de 1,32%, com o índice FTSE Mib encerrando o pregão a 21.563,43 pontos. Destacaram-se na Itália o Banca Monte dei Paschi di Siena (+8,6%) e o UBI Banca (+4,7%). Com informações da Dow Jones Newswires.

A queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e uma perspectiva negativa para o crescimento da economia dos Estados Unidos pressionaram o dólar nesta segunda-feira (30). A moeda norte-americana recuou para o menor nível desde 21 de maio ante o iene e o euro.

Investidores compraram euro e libra aproveitando recuo recente nos preços das duas moedas, avaliando que ambas têm espaço para se fortalecer ante o dólar no curto prazo, disse Win Thin, chefe global de estratégia de moedas de mercados emergentes da Brown Brothers Harriman & Co. A expectativa é de que o Banco da Inglaterra eleve as taxas de juros mais cedo do que o Federal Reserve, o que deve impulsionar os retornos de ativos denominados em libra e a demanda pela moeda. Além disso, a percepção é de que o Banco Central Europeu (BCE) não está fazendo o suficiente para enfraquecer o euro.

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A queda dos juros dos Treasuries também pesou sobre o dólar. A moeda norte-americana se torna mais atrativa para investidores quando os juros dos títulos sobem, porque yields mais altos significam maiores retornos em ativos denominados em dólar.

Investidores também carregaram uma visão negativa sobre o dólar para esta semana após dados econômicos fracos da semana passada. "Baixas taxas de juros estão se traduzindo em um dólar fraco", disse Thin. "Além disso, tivemos dados decepcionantes na semana passada, e isso foi carregado para esta semana."

O Fed está observando de perto os dados econômicos para avaliar a dimensão da recuperação da economia dos EUA. Números mais fracos, especialmente aqueles que envolvem inflação e emprego, provavelmente levarão o Fed a manter as taxas de juros baixas por período de tempo mais longo do que o esperado.

Investidores aguardam o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado na quinta-feira, um dia mais cedo do que o habitual devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA na sexta. Quinta-feira também é o dia em que o BCE anunciará a decisão de política monetária. A perspectiva é de que o indicador e o evento ofereçam um direcionamento para o dólar e euro ante as demais moedas.

No fim da tarde em Nova York, o dólar estava cotado a 101,34 ienes, ante 101,46 ienes na sessão anterior. O euro valia US$ 1,3694, de US$ 1,3646.

Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 138,78 ienes, de 138,42 ienes na sexta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,8870 por dólar, de 0,8916 por dólar, e a 1,2146 por euro, de 1,2162 por euro. A libra valia US$ 1,7108, de US$ 1,7044 na sessão anterior. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9434, de US$ 0,9426. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar recuou diante do iene e da libra nesta quinta-feira (26), mas subiu frente ao euro e ao franco suíço, em dia de queda dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA, após a divulgação de um indicador considerado fraco. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, os gastos com consumo cresceram 0,2% em maio, quando a expectativa era um crescimento de 0,4%.

Combinado com a revisão para baixo do desempenho do PIB no primeiro trimestre, nesta quarta-feira, o indicador de gastos levou alguns bancos a revisarem para baixo a expectativa de crescimento da economia norte-americana para este ano. "Ontem e hoje saíram números mais fracos do que se esperava no que se refere ao consumo. O Federal Reserve certamente vai considerar isso. Os gastos com consumo, e a maneira como o crescimento dos salários e os ganhos no nível de emprego se refletem neles, são indicadores essenciais para o Fed quando ele discute a política monetária", comentou o estrategista Brian Dangerfield, da RBS Securities.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3612, de US$ 1,3630 ontem; o iene estava cotado a 101,72 por dólar, de 101,88 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 138,46 ienes, de 138,86 ienes ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8938 por dólar, de 0,8928 por dólar ontem, e a 1,2164 por euro, de 1,2170 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,7026, de US$ 1,6984 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9416, de US$ 0,9410 ontem.

Entre as moedas de países emergentes, o dólar subiu 0,16% frente ao peso mexicano, para 13,0169; o dólar caiu 0,29% diante do won sul-coreano, para 1.016,40; o dólar recuou 0,18% diante da lira turca, para 2,1256; o dólar subiu 0,14% frente à rupia indiana, para 60,0160; o dólar avançou 0,61% diante do rand sul-africano, para 10,6474; o dólar recuou 0,13% diante do rublo, para 33,6925. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Itaú Unibanco expandiu a venda de dólar e euro em espécie para seus clientes em 147 novas agências, localizadas em 35 cidades de 12 Estados do País. Com isso, o serviço estará disponível em mais de 490 unidades do banco em todo o Brasil.

Para turistas estrangeiros, a troca de moeda em espécie também estará disponível a partir deste mês nos guichês exclusivos do Itaú nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro. A lista completa das agências que contam com câmbio em espécie pode ser conferida no site do banco.

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A desaceleração da inflação anual da zona do euro, para 0,5% em maio de 0,7% em abril, levou o euro a atingir brevemente mínimas em três meses ante o dólar mais cedo. Esse movimento, porém, acabou atraindo compradores interessados em realizar lucros após a desvalorização recente da moeda única, segundo o Citigroup.

Para o estrategista Valentin Marinov, a maior surpresa foi o núcleo da inflação ter voltado para o nível recorde de 0,7%, o que "aumenta as chances de mais revisões significativas nas projeções (de inflação do BCE) para o médio prazo". "Se isso se confirmar, pode ser visto como um sinal de que o (relaxamento quantitativo) poderá ser utilizado antes do esperado", comentou Marinov.

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Às 8h42 (de Brasília), o euro subia a US$ 1,3621, de US$ 1,3599 no fim da tarde de ontem, e após chegar a operar a US$ 1,3586 na mínima do dia.

O dólar subiu ante o euro nesta terça-feira (13) impulsionado por um levantamento mostrando que a confiança do investidor alemão recuou em maio e por reportagens apontando que o Banco Central da Alemanha, conhecido como Bundesbank, apoiaria possíveis estímulos por parte do Banco Central Europeu (BCE) a partir de junho.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, citando uma fonte familiarizada com o assunto, o Bundesbank está disposto a apoiar uma série de medidas de estímulos que o BCE pode implantar a partir de junho, inclusive a adoção de uma taxa negativa para depósitos bancários, se houver necessidade de evitar que a inflação continue muito baixa. Na semana passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, surpreendeu o mercado afirmando que o conselho da instituição pode tomar medidas para impulsionar a taxa anual de inflação na próxima reunião.

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A suposta disposição em apoiar novas medidas de estímulo à economia europeia é significativa porque a Alemanha é a maior economia da zona do euro. "O Bundesbank tem o maior peso", disse Christopher Vecchio, analista de câmbio da DailyFX. "O que o Bundesbank diz, vale", afirmou.

Enquanto isso, o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha caiu para 33,1 em maio, de 43,2 em abril. Segundo o Centro para Pesquisa Econômica Europeia (Instituto ZEW) foi o quinto mês consecutivo de queda, com o indicador encostando no nível mais baixo em mais de um ano.

Além disso, autoridades do BCE expressaram recentemente sua preocupação com o fortalecimento do euro e como isso pode pesar na já baixa inflação da região ao longo dos últimos meses, o que intensifica a especulação de que o banco será forçado a agir em breve.

No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3704, de US$ 1,3759, para 140,14 ienes, de 140,52 ienes, e para 1,2200 francos suíços, de 1,2217 ontem. O dólar subia para 102,28 ienes, de 102,14 ienes, e para 0,8904 francos suíços, de 0,8880 na sessão anterior. A libra recuava para US$ 1,6828, de US$ 1,6870 na segunda-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar se desvalorizou em relação às principais moedas nesta terça-feira (6) durante a negociação europeia. A libra atingiu seu maior nível frente à moeda norte-americana desde agosto de 2009. No mesmo sentido, o euro alcançou a máxima desde março em relação à divisa norte-americana.

Analistas apontam que os índices de atividade do setor de serviços de alguns países da zona do euro apresentaram resultados acima das expectativas e determinaram o recuo do dólar em relação às demais moedas.

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Entre os destaques, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da Espanha cresceu no ritmo mais forte desde antes do início da crise financeira em 2008, a 56,5, enquanto o PMI de serviços da zona do euro subiu a 53,1, maior nível desde maio de 2011.

Às 6h53 (de Brasília), o dólar operava a 101,92 ienes, de 102,14 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo momento, o euro era negociado a 141,97 ienes, de 141,74 ienes, e a US$ 1,3927, de US$ 1,3878. Já a libra operava a US$ 1,6952, de US$ 1,6870. Fonte: Dow Jones Newswires.

A emissão externa em euros anunciada pelo Tesouro nesta quinta-feira, 27, deve aliviar a pressão externa sobre o dólar negociado no balcão, juntamente com fluxo positivo e rolagens cambiais. O Tesouro Nacional faz hoje uma emissão externa com vencimento em 2021 nos mercados da Europa e dos Estados Unidos. Recentemente, técnicos do Tesouro estiveram em países da Europa (Alemanha, França, Inglaterra e Holanda) para avaliar o interesse por uma oferta de bônus em euros, o que representa uma mudança na estratégia.

Segundo apurou o Brosdcast, serviço de informações da Agência Estado, essa alteração se deve a uma redução na oferta de dólares para os países emergentes. Além disso, como o mercado não reagiu mal ao rebaixamento do rating soberano do Brasil pela S&P esta semana, o governo quis aproveitar as condições favoráveis do mercado externo.

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No exterior, há expectativa com dados dos Estados Unidos, especialmente o PIB final do quarto trimestre, mas o aumento da cautela diante das tensões entre Ucrânia e Rússia somado à ameaça dos Estados Unidos de mais sanções aos russos coloca as bolsas europeias no vermelho.

Às 9h18, o dólar à vista no balcão tinha queda de 0,39%, a R$ 2,3010, na mínima. O dólar futuro para abril subia 0,09%, a R$ 2,3080.

O dólar subiu diante das principais moedas, à exceção do euro e do franco suíço, e também frente às dos países emergentes. Os mercados reagiram aos dados do nível de emprego nos EUA em fevereiro. A criação de 175 mil postos de trabalho superou a expectativa dos economistas. Os números "não são necessariamente sinal de que a economia está começando a se fortalecer, mas são uma confirmação de que a debilidade recente que vimos estava mais relacionada ao mau tempo e menos de uma desaceleração econômica", disse o estrategista Brian Daingerfield, da RBS Securities.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3876, de US$ 1,3862 ontem; o iene estava cotado a 103,30 por dólar, de 103,10 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 143,32 ienes, de 142,90 ienes ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8782 por dólar, de 0,8804 por dólar ontem, e a 1,2182 por euro, de 1,2204 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6720, de US$ 1,6742 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9072, de US$ 0,9092 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O dólar subiu frente ao euro e ao iene e recuou diante da libra e do dólar australiano. Traders disseram que o dólar reduziu sua alta diante do euro e do iene depois da divulgação de indicadores fracos nos Estados Unidos.

O ADP Research Institute informou que foram criados 139 mil postos de trabalho no setor privado em fevereiro, enquanto a expectativa dos economistas era de 160 mil; o número de postos de trabalho criados em janeiro foi revisado para 127 mil, de 175 mil na estimativa preliminar. O índice de atividade dos gerentes de compras (ISM) para o setor de serviços ficou em 51,6 em fevereiro, de 54,0 em janeiro; a expectativa para fevereiro era de 53,5.

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"Os números são decepcionantes, mas não de forma dramática. Exceto por mais notícias dramáticas da Ucrânia, o foco do mercado nos próximos dois dias será o informe sobre o nível de emprego nos EUA em fevereiro; isso afeta o relaxamento quantitativo da política monetária do Fed, que afeta os juros, que afetam o dólar", disse David Renta, vice-presidente para câmbio do KeyBank.

O euro continua a sofrer o impacto das tensões na Ucrânia, mas as preocupações dos investidores diminuíram depois de a movimentação militar ceder espaço à diplomacia. O ministro das relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, reuniu-se à tarde em Paris com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry; não houve mais notícias sobre atividade de tropas russas na península ucraniana da Crimeia ou em torno dela.

A libra subiu alta após a divulgação do índice de atividade dos gerentes de compras do Reino Unido para o setor de serviços em fevereiro, que superou as previsões. O dólar australiano foi beneficiado pela divulgação do PIB da Austrália no quarto trimestre; o crescimento de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2012 superou a expectativa, que era uma expansão de 2,5%.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3736, de US$ 1,3744 ontem; o iene estava cotado a 102,32 por dólar, de 102,26 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 140,54 ienes, mesmo nível de ontem. O franco suíço estava cotado a 0,8876 por dólar, mesmo nível de ontem, e a 1,2190 por euro, de 1,2198 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6726, de US$ 1,6666 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8988, de US$ 0,8956 ontem.

Entre as moedas de países emergentes,o dólar recuava 0,33% frente ao peso mexicano, para 13,2354; o dólar subia 0,02% diante do won sul-coreano, para 1.071,30; o dólar recuava 0,04% diante da lira turca, para 2,2046; o dólar recuava 0,20% frente à rupia indiana, para 61,775; o dólar caía 0,79% diante do rand sul-africano, para 10,666; o dólar recuava 0,03% diante do rublo, para 36,045. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira (24), em baixa expressiva, em meio ao cenário de forte aversão ao risco que domina os mercados internacionais. A preocupação dos investidores com as perspectivas dos países emergentes e como elas podem afetar o crescimento global motiva a busca por segurança e prejudica os mercados acionários desde esta quinta-feira, 22. Na Bolsa de Madri, a queda foi ainda mais expressiva, devido ao temor com a volatilidade na América Latina, onde muitas empresas espanholas têm negócios. O índice Stoxx 600 fechou em queda de 2,39%, aos 324,75 pontos. Na semana, a desvalorização foi de 3,3%, marcando a pior performance desde junho.

Uma série de fatores vem pesando sobre o humor dos investidores nesta semana, entre eles a perspectiva de menos estímulos monetários nos países desenvolvidos, os recentes dados mais fracos da China e a onda de vendas de moedas emergentes. Esse cenário deixou o mercado ainda mais tenso para a próxima reunião do Federal Reserve, na semana que vem.

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"A renovada turbulência dos mercados emergentes ocorre em um momento no qual os mercados de risco estão tecnicamente comprados e, portanto, vulneráveis a uma correção", disseram analistas do Danske Bank.

O mercado também repercutiu, em menor grau, o pronunciamento do presidente do Banco Central de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, em Davos. Segundo ele, a instituição irá atualizar a sua diretriz para a taxa de juros em fevereiro, depois de uma queda mais rápida do que o esperado no desemprego. Carney afirmou que o Comitê de Política Monetária (MPC, em inglês) vai considerar "uma gama de opções" para "evoluir" em sua estratégia de diretriz. Em agosto, a autoridade monetária se comprometeu a somente rever a taxa de juros - que é de 0,5% - quando desemprego no Reino Unido atingir o patamar de 7%. Dados divulgados nesta semana mostraram que o desemprego caiu para 7,1% nos três meses até novembro, trazendo-o para perto da meta do BOE.

A pior performance do dia foi do índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, que teve queda de 3,64% e fechou a 9.868,90 pontos. Na semana, a bolsa espanhola também liderou as perdas (-5,70%). O índice foi mais afetado pela volatilidade cambial na América Latina, já que a desvalorização das moedas locais - como vem ocorrendo fortemente na Argentina nos últimos dias - pode ter efeitos sobre os negócios que muitas empresas espanholas têm na região. O Banco Santander perdeu 3,5% e o BBVA recuou 5,1%.

Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,62% e encerrou a sessão a 6.663,74 pontos, com desvalorização de 2,42% na semana.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 2,79% e fechou a 4.161,47 pontos. Na semana, a desvalorização foi de 3,84%. As ações da Sanofi caíram 4,2% após um rebaixamento do Citigroup.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 2,48% e fechou a 9.392,02 pontos, registrando baixa de 3,60% na semana.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, recuou 2,30%, fechando a 19.358,99 pontos, na mínima da sessão. Na semana, o índice recuou 3,02%. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com queda de 0,97%, a 6.773,50 pontos, com perdas de 4,79% na semana. Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas da Europa tiveram nesta terça-feira, 7, um dia de forte entusiasmo entre os investidores e fecharam a sessão com altas expressivas. Esse cenário foi impulsionado pelos dados positivos sobre emprego na Alemanha e ganhou ainda mais força depois dos sinais de desaceleração da inflação na zona do euro, o que aumenta as perspectivas para que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie novas medidas de estímulos à economia na próxima reunião. O índice Stoxx Euro 600 fechou com ganhos de 0,7%, a 329,40 pontos.

A inflação da zona do euro, que era uma preocupação do BCE no curto prazo, deve continuar a ser um motivo de discussão nos próximos encontros dos formuladores de política da região. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do bloco subiu 0,8% em dezembro, em comparação ao mesmo mês de 2012. O resultado ficou abaixo da alta de 0,9% da leitura final de novembro. A meta do BCE é um patamar próximo a 2%.

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Nas últimas reuniões, o BCE reduziu e depois manteve a taxa básica de juros para a mínima histórica de 0,25% por causa do movimento de desinflação na região. Na quinta-feira, 9, data da próxima reunião do banco, as chances de mudanças são pequenas, mas há uma expectativa para o longo prazo.

Da Alemanha, o otimismo dos investidores veio do mercado de trabalho. O número de desempregados na maior economia da zona do euro recuou 15 mil em dezembro. Em termos ajustados, passou de 2,98 milhões em novembro para 2,965 milhões em dezembro. Mesmo com o recuo, a taxa de desemprego ajustada no país se manteve em 6,9%.

Além dos indicadores, a Irlanda emitiu nesta terça-feira € 3,75 bilhões em bônus de dez anos, na primeira operação desde que o país saiu do programa de ajuda financeira, no fim de 2013. A emissão atraiu uma demanda de € 14 bilhões e terminou com yields de 3,543%. A notícia impulsionou as ações de bancos por toda a Europa, o que também ajudou a sustentar os bons resultados nos principais mercados de ações.

A maior alta do dia foi registrada na Bolsa de Madri, que fechou com ganhos de 2,93%, aos 10.178,70 pontos. O mercado ainda repercutiu os bons números do índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviço, divulgado nesta segunda-feira, 6, que atingiu o maior nível desde julho de 2007. Subiu de 51,5 em novembro para 54,2 em dezembro. Os bancos foram destaque no mercado corporativo, com o Caixabank ganhando 7% nas ações, Bankinter avançando 4,8%, BBVA 5,7% e Santander com alta de 4%.

Na Itália, o índice FTSE Mib subiu 1,2%, aos 19.468,75 pontos, com suporte das ações das instituições financeiras. Intesa Sanpaolo e Unicredit ganharam mais de 3%. A Telecom Itália também foi destaque, com alta de 4,2%, ainda impulsionada pelos rumores de uma possível venda dos negócios no Brasil, a Tim Brasil.

O índice CAC40, da Bolsa de Paris, avançou 0,83%, aos 4.262,68 pontos. Os bancos também influenciaram o mercado da França, assim como os bons resultados do mercado de trabalho alemão. Credit Agricole teve ganhos de 6,1% nos papéis, acompanhado pelas altas de 4% do Société Generale e de 2,9% do BNP Paribas. As ações da Air Liquide e Solvay foram pressionadas por comentários negativos e fecharam com quedas de 1,6% e 3,3%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 0,8%, aos 9.506,20 pontos. As instituições financeiras também se firmaram como destaques, com os papéis do Commerzbank subindo 6% e o Deutsche Bank 3%. Na Bolsa de Londres, a petroleira BP PLIC ganhou 1% nas suas ações e ajudou o índice FTSE avançar 0,4%, aos 6,755,45 pontos. Já os papéis da companhia de água, Severn Trent, caíram 2,2%, depois que o banco JP Morgan rebaixou a classificou da empresa de neutra para negativa. A Bolsa de Lisboa fechou na máxima da sessão, com alta de 2,46%, aos 6.957,74 pontos.

A Letônia celebrou o Ano Novo tornando-se o 18º membro da zona do euro. A moeda comum foi adotada pelo país do Báltico depois da meia-noite (do horário local), enquanto os fogos de artifício explodiam no céu da capital. O primeiro-ministro interino, Valdis Dombrovskis, sacou a primeira nota de euro de um caixa automático em uma cerimônia em Riga depois que uma TV local exibiu imagens de saudações de líderes europeus ao país.

"É uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico da Letônia tornar-se membro da segunda principal moeda do mundo", disse o premiê. Depois de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e à União Europeia (UE), em 2004, a entrada da Letônia na zona do euro foi vista como um passo natural e aprofundou a integração que o país e seus vizinhos do Báltico buscavam desde que saíram da União Soviética no início da década de 1990.

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"Aderir ao euro marca a conclusão da jornada de volta da Letônia ao coração político e econômico do nosso continente, e isso é algo para todos nós celebrarmos", disse Olli Rehn, comissário da UE encarregado de assuntos econômicos e monetários.

Mas muitos letões estão céticos sobre o euro. Pesquisas de opinião mostram que cerca de metade deles se opõe à troca de moeda, embora o suporte à medida tenha de alguma forma aumentado neste ano. Alguns estão relutantes em desistir da própria moeda, o lat, visto como um símbolo de independência.

Também há preocupações sobre as turbulências financeiras da zona do euro nos últimos anos e um ressentimento em relação às medidas de austeridade impostas pelo governo para cumprir os rígidos critérios do bloco.

Também no Báltico, a Estônia aderiu ao euro em 2011 e a Lituânia pretende fazê-lo em 2015. Isso completaria os esforços dos países da região para se unir economicamente, politicamente e militarmente ao Ocidente e desvencilhar-se da influência da Rússia. Fonte: Associated Press.

O euro subiu ao nível mais alto em dois anos frente ao dólar, em reação a declarações do presidente do Bundesbank alemão, Jens Weidmann. Em entrevista ao Bild Zeitung, Weidmann, que é membro do Conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), disse que a zona do euro está se recuperando da pior recessão no pós-guerra e que a inflação baixa "não justifica uma política monetária arbitrariamente relaxada".

"Embora Weidmann seja conhecido como um 'falcão' monetário, suas declarações deram aos investidores uma desculpa para puxar o euro para cima", disse o analista Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange. Analistas disseram que a alta do euro provavelmente é temporária e não reflete uma tendência de longo prazo.

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Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) se prepara para começar a reduzir seu programa de estímulo à economia, enquanto o BCE ainda poderá tomar medidas adicionais de relaxamento monetário. "Ainda estou fundamentalmente pessimista quanto ao euro. Está claro que os EUA e a zona do euro estão em trajetórias diferentes em termos de política monetária", comentou Carl Forcheski, do Société Générale.

A libra acompanhou a alta do euro e alcançou o nível mais alto frente ao dólar desde agosto de 2011. O iene, por sua vez, caiu abaixo de 105 por dólar pela primeira vez desde outubro de 2008, com a expectativa de que o Banco do Japão (BoJ) também mantenha uma política monetária relaxada.

Entre as moedas dos países emergentes, o destaque foi a lira turca, que caiu ao nível mais baixo de todos os tempos diante do dólar, depois de o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan substituir boa parte de seu ministério na tentativa de superar uma investigação sobre corrupção em seu governo. A lira turca caiu a 2,1525 por dólar, de 2,1265 por dólar nesta quinta-feira, 26.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3740, de US$ 1,3692 nesta quinta-feira; o iene estava cotado a 105,18 por dólar, de 104,82 por dólar nesta quinta. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 144,50 ienes, de 143,50 ienes quinta-feira. O franco suíço estava cotado a 0,8926 por dólar, de 0,8968 por dólar quinta, e 1,2258 por euro, de 1,2276 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6480, de US$ 1,6414 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8869, de US$ 0,8896 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

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