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Segundo informações do site Unilad, Justin Bieber, e mais uma série de famosos, não se deram muito bem a curto prazo em suas compras de NFTs. Em janeiro deste ano o músico comprou uma imagem digital do famoso Bored Ape, ou Macaco Entediado, pela bagatela de US$ 1,3 milhão de dólares, equivalente a R$ 7 milhões de reais.

Porém, parece que a peça desvalorizou bastante e atualmente vale cerca de US$ 67 mil dólares, ou seja, R$ 353 mil reais. Segundo o Unilad, o valor despencou por conta da também desvalorização das criptomoedas e a falta de interesse geral na compra de NFTs.

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E se Justin teve um baita prejuízo com a compra, saiba que ele não é o único. Neymar, Jimmy Fallon, Snoop Dogg, Gwynteh Paltrow e até Madonna também apostaram na coleção de imagens NFT do macaco entediado.

O valor do yuan caiu ao menor nível frente ao dólar em dois anos e tende a desvalorizar mais à medida que o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) se mobiliza para combater a desaceleração econômica e uma grave crise imobiliária.

Nesta terça-feira (23), o yuan foi negociado a 6,86 por dólar no altamente controlado mercado onshore da China, tocando patamares vistos pela última vez em agosto de 2020, segundo a FactSet. No mercado offshore, onde os negócios são menos controlados, a moeda chinesa se enfraqueceu para cerca de 6,88 por dólar, trazendo a queda acumulada no ano para mais de 8%.

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A última liquidação do yuan se deve em parte à continuidade da valorização do dólar. Mas foi deflagrada também por uma recente série de dados que apontam fragilidade na economia da China. Em julho, a produção das fábricas, investimentos, gastos com consumo e números sobre empregos entre jovens evidenciaram ampla fraqueza econômica.

O PBoC vem reduzindo suas principais taxas de juros desde a semana passada, numa tentativa de reavivar a recuperação econômica da China. Os cortes, porém, têm sido prejudiciais para o valor do yuan frente ao dólar porque o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vem seguindo na direção contrária.

O Fed elevou seus juros básicos em 75 pontos-base tanto em junho quanto em julho, na sua campanha mais agressiva de aumentos de taxas desde a década de 1980. Operadores estão divididos quanto às chances de o BC americano fazer o mesmo na reunião de setembro ou optar por um ajuste mais moderado, de 50 pontos-base.

Investidores aguardam um discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, durante um simpósio de economistas em Jackson Hole (Wyoming), na sexta-feira (26), para buscar pistas sobre qual caminho o BC americano deverá seguir.

O ciclo de aperto monetário do Fed disparou uma ampla liquidação de moedas asiáticas neste ano, incluindo quedas de mais de 10% do iene japonês e do won sul-coreano.

O yuan também foi atingido com força, mas tem encontrado mais sustentação do que outras moedas, à medida que operadores apostam na saúde da economia chinesa no longo prazo, segundo o estrategista global de mercados do J.P. Morgan Asset Management, Chaoping Zhu. Fonte: Dow Jones Newswires.

A paralisação do futebol por praticamente todo o planeta causada pela pandemia do novo coronavírus tem causado enormes prejuízos no mundo do futebol. E esse estrago pode ser maior no futuro por conta da desvalorização de jogadores e clubes para as próximas janelas de transferências. Isso vale tanto para a Europa, onde está a maioria dos atletas de ponta, como o Brasil.

Um estudo divulgado nesta semana pela consultora KPMG mostrou que esses prejuízos vão atingir muita gente. A crise econômica causada pela pandemia levará a uma queda no valor de mercado dos jogadores, que poderá superar os 20% em nomes mais conhecidos mundialmente como o brasileiro Neymar e o francês Kylian Mbappé, ambos do Paris Saint-Germain, e o argentino Lionel Messi, do Barcelona.

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"A crise do coronavírus terá certamente um impacto no valor dos jogadores. As obrigações financeiras resultarão provavelmente em uma queda no número de transferências e também nos valores, em benefício dos empréstimos ou das trocas de jogadores", analisou a KPMG em seu estudo que avaliou a perda de valor de mercado de mais de quatro mil atletas que disputam os 10 principais campeonatos na Europa: Inglaterra (primeira e segunda divisões), Espanha, Alemanha, Itália, França, Holanda, Bélgica, Turquia e Portugal.

O estudo revelou uma perda média de 20% no valor de mercado dos 20 jogadores mais caros em caso de suspensão definitiva da atual temporada, como são os casos na França e na Holanda, ou de 13% se as competições puderem ser concluídas. A Alemanha, por exemplo, já definiu que a retomada de seu campeonato nacional será no próximo dia 16. Espanha, Itália e Inglaterra têm a mesma ideia, mas ainda não definiram se terminarão seus torneios.

Os casos de Mbappé, Neymar e Messi são mais emblemáticos. Com respectivamente 21,5% e 21,7% de queda no valor de mercado devido à suspensão definitiva da temporada na França, os dois jogadores mais caros da Europa estão um pouco acima da média.

O passe do atacante francês está avaliado entre 177 (R$ 1,12 bilhão) e 188 milhões (R$ 1,19 bilhão) de euros, contra os 225 milhões de euros (R$ 1,42 bilhão) que a KMPG estimava em fevereiro, enquanto que Neymar já não valeria mais 175 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão), mas sim entre 137 (R$ 867 milhões) e 149 milhões (R$ 943 milhões). Lionel Messi, que fará 33 anos em junho, perderia entre 23,2% e 27,5% de seu valor de mercado - para 127 (R$ 803 milhões) e 134 milhões de euros (R$ 848 milhões), respectivamente.

"Realmente é um caso único na história. A gente não tem uma queda de receitas assim, de economia, de uma forma geral tão elevada. Então o jogador entra dentro desse contexto de perdas. O jogador precisa de exposição, de campeonato, de bons contratos, fazer publicidade, fechar contrato de patrocínio. Uma série de variáveis que acaba impactando. Esse estudo da KPMG está ligado a esse momento atual da economia mundial e, obviamente, do lado esportivo. Essas perdas estão ligados a essa recessão, desaquecimento. Nunca vi nada parecido em toda a minha vida", constatou Amir Somoggi, consultor em marketing e gestão esportiva e sócio diretor da Sports Value, em entrevista ao Estado.

"Você vai ter um jogador como o Neymar que pode se desvalorizar porque se machucou, trocou de time, se envolveu em alguma polêmica, perdeu patrocínios. Isso é até normal no futebol, estamos habituados. Agora a perda de valor de uma maneira estrutural por conta da situação da economia mundial é a primeira vez que a gente tem alguma ideia dessa questão", prosseguiu o consultor.

Há casos que a desvalorização do valor de mercado será menor. Isso vale apenas para jogadores nascidos de 1998 em diante, que perderão em média 10% de seus valores estabelecidos no período anterior à disseminação global da covid-19. Isso é o que aponta o site Transfermarkt, especializado em negócios do futebol. Ao todo, a desvalorização supera os 9 bilhões de euros (mais de R$ 57 bilhões).

"O mercado entrou em colapso, muitos clubes podem estar ameaçados de insolvência e os planos de transferência foram suspensos devido às muitas incertezas que existem na maioria das equipes. É dificilmente concebível que os preços de transferência continuem a subir no futuro como nos últimos anos", explicou o fundador da página, Matthias Seidel.

BRASIL - A desvalorização do valor de mercado dos jogadores também atinge o Brasil. Clubes dependem muito da venda de seus atletas para tentarem colocar as contas em dia. Um exemplo dessa perda é o atacante Everton, do Grêmio. Nascido em 1996 e considerado pelo Transfermarkt o jogador mais caro do futebol brasileiro, teve seu valor de mercado reduzido de 35 milhões de euros (R$ 221 milhões) para 28 milhões de euros (R$ 177 milhões).

Em contrapartida, como apontado pelo site, o jogador do Palmeiras Gabriel Veron, nascido em 2002, teve seu valor de mercado reduzido de 25 milhões de euros (R$ 158 milhões) para 22,5 milhões de euros (R$ 142 milhões). Uma queda menos acentuada comparada com a de Everton.

"Uma avaliação individual dos valores de mercado no âmbito de atualizações regulares e a ajuda de nossos gestores de valor de mercado ainda é necessária e ocorrerá novamente o mais rápido possível, porque nem todos os jogadores devem experimentar a mesma perda de valor devido à crise", disse Seidel, que prosseguiu: "A atual redução geral no valor de mercado é uma reação à essa situação extraordinária, na qual não se pode descartar que dentro de poucas semanas outro ajuste tenha de ser feito".

A nível de clubes, o Manchester City apresenta o elenco mais valioso da Europa mesmo com a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, enquanto que Barcelona (entre 20,5% e 28,9%), Real Madrid (19,1% e 27,2%) e Chelsea (19% e 27%) são os clubes que sofreriam a maior desvalorização com seus jogadores.

No Brasil, o elenco mais valioso, de acordo com o Transfermarkt, é o Flamengo. Mas todo esse problema atual tem causado impacto apesar do clube estar com a saúde financeira em dia. O atual campeão da Copa Libertadores sofreu uma queda no valor de mercado de 30 milhões de euros, algo em torno de R$ 188,5 milhões na cotação atual. No dia 15 de março, antes da paralisação do futebol brasileiro, o time carioca valia 151,2 milhões (R$ 950 milhões) e hoje vale 121,78 milhões de euros (R$ 765,3 milhões).

Mas não foi só o Flamengo que sofreu desvalorização. O Palmeiras, dono do segundo elenco mais valioso do Brasil, teve uma queda de 18,3% no valor de mercado de seu time. Na sequência, o Grêmio ficou 19% mais barato.

Confira a lista dos 10 jogadores de futebol mais valiosos do mundo (com valores já corrigidos com a desvalorização do valor de mercado):

1.º - Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain-FRA): entre 177 (R$ 1,12 bilhão) e 188 milhões de euros (R$ 1,19 bilhão);

2.º - Neymar (Paris Saint-Germain-FRA): entre 137 (R$ 867 milhões) e 149 milhões de euros (R$ 943 milhões);

3.º - Raheem Sterling (Manchester City-ING): entre 129 (R$ 804,6 milhões) e 134 milhões de euros (R$ 848 milhões);

4.º - Lionel Messi (Barcelona-ARG): entre 127 (R$ 803 milhões) e 134 milhões de euros (R$ 848 milhões);

5.º - Mohamed Salah (Liverpool-ING): entre 124 (R$ 773,4 milhões) e 131 milhões de euros (R$ 817,1 milhões);

6.º - Jadon Sancho (Borussia Dortmund-ALE): entre 121 (R$ 754,7 milhões) e 127 milhões de euros (R$ 803 milhões);

7.º - Sadio Mané (Liverpool-ING): entre 116 (R$ 723,5 milhões) e 123 milhões de euros (R$ 767,2 milhões);

8.º - Harry Kane (Tottenham-ING): entre 112 (R$ 698,6 milhões) e 117 milhões de euros (R$ 728,1 milhões);

9.º - Kevin De Bruyne (Manchester City-ING): entre 99 (R$ 616,1 milhões) e 112 milhões de euros (R$ 698,6 milhões);

10.º - Marcus Rashford (Manchester United-ING): entre 96 (R$ 597,4 milhões) e 101 milhões de euros (R$ 628,5 milhões).

Apesar da pressão maior sobre o câmbio, verificada principalmente nos meses de agosto e novembro, a desvalorização do real em 2019 foi menor que a de várias moedas de países emergentes. Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast com base em 44 moedas negociadas no mercado à vista mostra que o real foi apenas a nona moeda (entre as de emergentes) que mais perdeu valor ante o dólar americano.

Até o fechamento de sexta-feira (27), o dólar à vista acumulou alta de 4,50% ante o real em 2019 no mercado internacional. No mesmo período, a moeda americana subiu 58,85% em relação ao peso argentino e 16,29% ante o peso uruguaio. Mesmo em relação a divisas conversíveis, como a coroa sueca, o dólar apresentou valorização superior ao visto em relação ao real.

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O movimento de alta do dólar no exterior esteve ligado a fatores como o crescimento da economia americana, acima da média de outros países, e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

No Brasil, o câmbio também foi influenciado ao longo de 2019 pelas idas e vindas da reforma da Previdência no Congresso e, no segundo semestre, por fatores técnicos. Com a Selic (a taxa básica de juros) nos menores níveis da história - atualmente, em 4,50% ao ano - tornou-se vantajoso para diversas multinacionais quitarem dívidas no exterior e se refinanciarem no Brasil.

Pagamentos

Com isso, a partir de agosto essas companhias intensificaram um movimento de busca por dólares, para o pagamento dos compromissos em outros países. A Petrobras liderou esse movimento, mas outras multinacionais também passaram a realizar o que o Banco Central chamou de "pré-pagamento" de dívidas.

Para fazer frente à maior demanda por dólar, o BC passou a realizar, no fim de agosto, leilões diários de moeda americana. Simultaneamente, a instituição promovia operações de swap cambial (reverso e tradicional), o que permitiu aos agentes interessados trocar posições compradas em dólar no mercado futuro pela moeda americana à vista - aquela que, de fato, era demandada pelas empresas.

Essa dinâmica reduziu a volatilidade no câmbio, mas para alguns analistas também evitou que a cotação do dólar recuasse de forma mais intensa ante o real - algo que ocorreria se os leilões fossem apenas de venda à vista de dólares, sem os swaps.

O fato é que, com as atuações no mercado, o BC evitou uma pressão. Tanto que, após ter subido 8,71% ante o real em agosto, pela cotação spot do mercado internacional, o dólar ficou praticamente estável em setembro (+0,27%) e recuou em outubro (-3,26%).

Em novembro, surgiu nova pressão para o câmbio, devido ao resultado do leilão de petróleo do pré-sal ter ficado abaixo do esperado pelo mercado. Em dezembro, o movimento arrefeceu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O real é a terceira moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar em abril, em uma lista de 47 moedas com cotações à vista ranqueadas pelo Estadão/Broadcast. A expectativa de um novo aperto nos juros nos EUA também tem pressionado outras moedas, mas no Brasil, esse movimento é acentuado diante das incertezas eleitorais. A moeda americana fechou nessa terça-feira (24) em alta de 0,61%, a R$ 3,4706.

Grandes bancos, como BofA Merrill Lynch e o Itaú Unibanco, reconhecem que há aumento das incertezas eleitorais. O desempenho do real só não foi pior que o bolívar venezuelano, que derrete com a crise humanitária, e o rublo russo, que sofre com a incerteza geopolítica.

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Abril tem sido ruim para a maior parte das moedas do mundo. A expectativa de que os juros americanos subam mais rapidamente que o esperado é o motor comum para a desvalorização de 33 moedas em todo o mundo neste mês.

Isso reforça a perspectiva de migração de dinheiro de todo o planeta rumo aos EUA para se aproveitar dos juros, o que enfraquece as demais moedas.

"Ao longo do ano passado, também foi caindo a diferença entre os juros americanos e a Selic, a taxa básica de juros do Brasil", diz Julia Gottlieb, do Itaú Unibanco. "Essa diferencia está na mínima histórica, o que pode impactar no real."

O cenário externo, porém, é apenas uma parte da explicação. Problemas domésticos castigam algumas divisas mais fortemente e o Brasil está nessa onda. Em abril, o dólar ficou 5,2% mais caro na comparação com o real brasileiro. Essa perda de valor levou a moeda norte-americana a um patamar não visto desde o fim de 2016.

Outubro incerto

A eleição parece ser o grande risco no curto e médio prazo para o Brasil. Uma pesquisa do BofA Merrill Lynch enviada aos clientes na semana passada mostra que 45% dos entrevistados dizem que as eleições são o maior risco para os mercados da América Latina. Neste ano, as duas maiores economias da região - Brasil e México - irão às urnas.

Sobre a disputa no Brasil, há deterioração das percepções. Em março, a maioria dos entrevistados (56%) apostava que a chance de vitória de um presidente de agenda reformista de centro-direita estava entre 51% e 70%. Em abril, essa avaliação caiu para menos da maioria e 42% deram essa resposta.

Ao mesmo tempo, o porcentual dos que atribuem chance não majoritária, entre 31% e 50%, de vitória de um reformista cresceu de 30% em março para o mesmo patamar de 42%.

Para o BofA Merril Lynch, os investidores ainda parecem "razoavelmente positivos" sobre a vitória de um reformista. "Cerca de metade diz que há mais de 50% de chance de um candidato de centro-direita vencer e porcentual similar diz que a reforma da Previdência será aprovada em 2019", cita a pesquisa.

A incerteza eleitoral é destacada pelos economistas do Itaú Unibanco. Ao citar a mais recente pesquisa do instituto Datafolha, o maior banco privado brasileiro diz em relatório que "as eleições permanecem sem um claro favorito". Ao lembrar que indicadores econômicos domésticos têm tropeçado, o banco diz que "as incertezas estão maiores" para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O preço do bitcoin e de outras moedas digitais despencou, depois que o principal político financeiro da Coréia do Sul disse no início da semana que uma repressão à negociação desses ativos ainda era possível. Em pouco mais de 24 horas, o valor do bitcoin foi de US$ 12.328,27 para US$ 9.610,05 às 12h33 (horário de Brasília) desta quarta-feira (17). O valor significa uma queda de quase 50% em apenas um mês, de acordo com a Bloomberg.

O ministro das finanças, Kim Dong-Yeon, disse em uma entrevista à estação de rádio de Seul, TBS, que proibir a negociação das moedas digitais era uma opção. Ele informou que a decisão estava sujeita a uma revisão minuciosa do governo.

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Segundo a CBC News, as observações das autoridades sul-coreanas têm influenciado os mercados globais de bitcoin e de outras moedas digitais nas últimas semanas. A alta demanda dos investidores por estes ativos financeiros chegou a criar uma espécie de taxa que os sul-coreanos precisam pagar para comprá-los.

Nos EUA, o órgão regulador de títulos e câmbio alertou para os riscos de se investir em criptomoedas e perder tudo, já que elas não estão respaldadas pelas leis que protegem os investimentos comuns. A comissão também reiterou que está fazendo todo o possível para perseguir estas violações, segundo um comunicado.

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Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta quinta-feira, 31, em leve alta, impulsionados pela desvalorização da cotação do dólar no mercado internacional. Em agosto, diante do aumento da tensão geopolítica, o metal precioso teve também forte valorização.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro subiu US$ 8,10 (0,62%), a US$ 1.322,20 por onça-troy. No mês, com base nos contratos mais líquidos, o metal precioso teve valorização de 4,39%.

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Na sessão de quinta-feira, a baixa do dólar ocorreu por causa da persistência da inflação baixa nos Estados Unidos. O núcleo do índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui custos com energia e alimentos, cresceu 0,1% no mês de julho. O núcleo do PCE avançou 1,4% na comparação anual de julho, abaixo do 1,5% de junho e no nível mais baixo desde dezembro de 2015.

Os números sugerem que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode adiar o próximo aumento de juros no país.

Durante o mês de agosto, além da perspectiva da baixa da inflação, impulsionaram os preços do ouro, considerado ativo de segurança, a crise política envolvendo o presidente americano, Donald Trump, bem como as tensões geopolíticas do Ocidente com a Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

O movimento de desvalorização do dólar frente ao real, que no ano acumula 20,6% no mercado à vista, coloca em alerta as empresas exportadoras de manufaturados. O setor via nas vendas externas um alento à drástica queda de vendas no mercado interno.

Em apenas dois dias, na segunda e na terça-feira, a moeda americana registrou queda de 1,6% e fechou em R$ 3,10, a menor cotação desde julho de 2015. Ontem, conseguiu uma recuperação de 1,12% e foi a R$ 3,14, mas o cenário segue preocupante para a indústria.

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Embora a valorização do real neste momento esteja associada à corrida gerada pelo fim do prazo para a legalização de recursos mantidos no exterior (Lei de Repatriação), alguns analistas ouvidos pelo Estado projetam o dólar fechando o ano próximo da marca psicológica de R$ 3,00, valor que pode se manter em 2017.

"Com a desvalorização do real ocorrida nos últimos dois anos houve certa recomposição do poder de competição do produto brasileiro, mas a preocupação é que isso acabe", diz o gerente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco.

A mudança, ressalta ele, ocorre sem que tenham sido adotadas medidas que assegurariam melhor competitividade, como reformas tributária, trabalhista e melhoras na infraestrutura.

O cenário mais difícil para o comércio exterior começa a ficar visível na indústria de manufaturados. Em setembro, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) verificou que apenas 21 empresas importadoras deixaram de trazer produtos de fora, ante uma média mensal de 350 empresas ao longo do ano.

"Significa que está mais interessante importar do que produzir aqui", afirma José Augusto de Castro, presidente da AEB. Do lado inverso, nove empresas deixaram a lista de exportadoras, revertendo pela primeira vez no ano um crescimento que acumulava 2.078 indústrias desde janeiro.

Castro acredita que o superávit comercial de US$ 50 bilhões esperado pelo governo pode não chegar a US$ 45 bilhões.

Para José Ricardo Roriz Coelho, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um câmbio em R$ 3,50 seria mais equilibrado do que próximo a R$ 3,00.

Reformas

O economista da GO Associados, Luiz Fernando Castelli, projeta a moeda americana a R$ 3,10 no fim do ano e a R$ 3,00 em 2017. Segundo ele, além do efeito mais imediato da repatriação, medidas que estão sendo adotadas pela equipe econômica de Michel Temer, como a provável aprovação da PEC do teto dos gastos e o andamento da reforma da Previdência, vão melhorar a percepção de risco do País e ajudar a derrubar o dólar. Soma-se a isso também a expectativa de mudanças pouco traumáticas na taxa de juros dos Estados Unidos e a elevada liquidez externa.

Em razão da forte movimentação dos últimos dias, a Tendências Consultoria Integrada revisou de R$ 3,42 para R$ 3,17 a projeção do dólar para o fim do ano. Para 2017, a expectativa mudou de R$ 3,53 para R$ 3,28. "Não vejo um movimento sustentável que mantenha o dólar abaixo dos R$ 3", ressalta Silvio Campos Neto, economista da Tendências.

Adriana Dupita, economista do Santander, avalia que o câmbio hoje já está "mais forte do que deveria" e prevê o dólar em R$ 3,45 ao fim do ano e em R$ 3,75 em 2017. Há dois meses, a projeção do banco era, respectivamente, de R$ 3,65 e R$ 3,95. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar alternou altas e baixas na manhã desta terça-feira, 17, mas consolidou tendência de queda à tarde, fechando cotado a R$ 3,4895 no mercado à vista, com baixa de 0,45%. A queda acompanhou a tendência internacional de desvalorização da moeda americana frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities, em função do avanço dos preços do petróleo.

Internamente, os nomes da equipe comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vieram dentro do esperado pelos investidores que, agora, aguardam pelo anúncio de medidas na área econômica. O dólar abriu o dia em baixa ante o real, numa reação positiva ao anúncio de que o economista Ilan Goldfajn assumirá o comando do Banco Central, no lugar de Alexandre Tombini.

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O fato de o BC, por mais um dia, não ter feito leilão de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro) também favorecia o recuo das cotações. No exterior, a moeda americana recuava ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities, em meio ao avanço do petróleo. Neste cenário, o dólar marcou a mínima de R$ 3,4830 (-0,64%) às 9h21.

A divulgação dos números da inflação ao consumidor dos EUA (CPI) deram um pouco de força, no exterior, às cotações do dólar. O índice subiu 0,4% em abril ante março, acima do 0,3% esperado. Isso também fez o dólar desacelerar as perdas no Brasil e chegar a virar para o positivo, tendência que acabou não se sustentando diante da alta dos preços do petróleo.

O dólar fechou em queda nesta terça-feira, 19, influenciado pela desvalorização da moeda americana ante diversas divisas no exterior, onde várias commodities se apreciaram. Assim, o dólar à vista encerrou a terça-feira cotado a R$ 3,5300, em queda de 2,09%.

Além do recuo firme do dólar ante várias divisas estrangeiras, o mercado cambial brasileiro também foi influenciado pela ausência do Banco Central (BC) nos negócios. Hoje, o BC não realizou leilões de swap cambial reverso, o que equivale à compra de dólar no mercado futuro.

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No início da tarde, alguns stops de investidores comprados foram disparados no mercado futuro, intensificando o recuo do dólar ante o real. Com isso, o dólar à vista marcou mínimas no início da tarde. Durante a tarde, desacelerou em alguns momentos e, no fim, voltou a acelerar. Ainda assim, o BC apenas observou.

Ao longo de toda a negociação, investidores e analistas mantiveram-se atentos ao cenário político, ainda que o noticiário não tenha trazido novidades a ponto de fazer preço. A comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado deve ser instalada na próxima terça-feira, segundo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Renan também afirmou que o rito será ditado pela comissão especial, que terá até dez dias úteis para apreciar o pedido de impedimento. A composição da equipe econômica em um eventual governo Michel Temer também chama a atenção dos agentes no mercado financeiro, mas também segue em segundo plano.

Os contratos de petróleo fecharam com variação positiva, com os investidores deixando para trás a ausência de um acordo na reunião de Doha e focando em problemas em alguns países que podem reduzir o excesso de oferta global. Um deles é uma greve de trabalhadores do setor de petróleo no Kuwait, que deve tirar cerca de 2 milhões de barris por dia do mercado. O contrato do WTI para junho, que já é o mais negociado, fechou com alta de 3,10%, a US$ 42,47 por barril, na Nymex. O Brent para o mesmo mês subiu 2,61%, a US$ 44,03 por barril, na ICE.

O papa Francisco denunciou nesta quarta-feira a "perda" social que é a "desvalorização" do casal homem-mulher, "obra-prima de Deus", em um novo convite inequívoco a defender o casamento e a família católicos.

Por ocasião da audiência geral semanal, o chefe da Igreja católica, na presença de 25 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, chamou a "restaurar a honra do casamento e da família."

"A desvalorização social da aliança estável e fecunda entre homem e mulher é uma perda para todos. Se não formos capazes de cuidar com simpatia desta aliança, capaz de proteger as novas gerações da desconfiança e indiferença, os nossos filhos serão cada vez mais extirpados", disse ele.

"Deus abençoe e proteja com ternura o casal humano, sua obra-prima", disse o Papa.

Francisco também condenou a concepção, comum em muitas sociedades, segundo a qual a mulher é "subordinada" ao homem: a mulher "não é de forma alguma uma criatura do homem", não está em um posição de "inferioridade". Ele criticou o "os excessos humilhantes das culturas patriarcais que consideram as mulheres como seres de segunda classe."

O papa prosseguiu falando sobre uma série questões relacionadas à família. Ele ressaltou o seu compromisso com o casamento indissolúvel, a poucos meses de um sínodo (assembleia de bispos) para resolver a questão particularmente sensível do lugar na Igreja dos divorciados que voltaram a casar.

Ele parece querer marcar sua ortodoxia doutrinal sobre estes temas, para dissipar os mal entendidos sobre as reformas futuras, frente aos conservadores que o criticam por sua abertura.

Na última audiência geral, Francisco considerou que "a suposta teoria de gênero", parecia ser "uma expressão de frustração que pretende apagar a diferença sexual."

Em meio ao cenário econômico e político turbulento no Brasil, o dólar disparou e fechou ontem em R$ 3,26, a cotação mais alta desde 2 de abril de 2003, no início do governo Lula. A valorização da moeda americana foi de 3,36%, a maior alta porcentual em um dia desde 22 de setembro de 2011. Durante o dia, a moeda chegou a alcançar o pico de R$ 3,28.

A valorização do dólar tem sido registrada em todo o mundo, por causa da percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está próximo de iniciar seu processo de elevação de juros. Só que, no Brasil, tem sido amplificada pelas preocupações com o cenário local e também pela ausência do Banco Central nos negócios. As informações que circulavam ontem entre os operadores de câmbio eram de que o governo não tentaria conter a valorização da moeda americana ante o real por entender que parte do movimento é especulativo. O BC, porém, considera que a disparada do dólar é exagerada (leia mais na pág. B4).

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Com esse cenário, o real é a moeda que mais perdeu valor ante o dólar em 2015 até agora. O processo de ajuste da economia, iniciado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a crise entre Planalto e Congresso e a perspectiva de alta de juros nos EUA abriram espaço para um avanço de 22,39% do dólar ante o real no mercado à vista de câmbio internacional (Forex). É o movimento mais intenso entre 47 moedas monitoradas pelo Broadcast.

No fim de janeiro, o dólar iniciou uma escalada ante o real em razão de declarações de Joaquim Levy. No dia 30 daquele mês, o ministro afirmou que não tinha a intenção de manter o câmbio "artificialmente valorizado". O comentário foi interpretado como uma indicação de que o governo não tinha, de fato, a intenção de continuar segurando as cotações por meio de operações de swaps (equivalente à venda de dólares no mercado futuro).

Crise

De lá pra cá, declarações de autoridades do governo reforçaram essa percepção. Ao mesmo tempo, a Operação Lava Jato, que investiga a Petrobrás, criou uma crise entre o Planalto e o Congresso, colocando em risco o ajustes fiscal defendido pela Fazenda. E os receios de que a nota de crédito do Brasil seja rebaixada se intensificaram, ainda mais depois que a Petrobrás perdeu o grau de investimento dado pela Moody's.

Essa mistura explosiva fez o real sair da 23.ª posição de maiores perdas ante o dólar no fim de janeiro para a liderança do ranking neste mês. Nem os conflitos armados na Nigéria, com os terroristas do Boko Haram dominando parte do país, fizeram a Naira perder tanto valor. Nem a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com o acréscimo da derrocada dos preços do petróleo neste ano, fizeram o rublo russo perder tanto valor.

Especialistas dizem que o avanço do dólar - conduzido pelos negócios no mercado futuro, o mais líquido - não está ligado apenas à busca de proteção, mas principalmente aos especuladores, que se aproveitam do estresse para puxar as cotações.

O sinal de enfraquecimento na indústria da China, fornecido pelo índice de gerentes de compras (PMI) do HSBC, pesa nos contratos futuros de petróleo. A tendência de desvalorização na commodity também é direcionada pelo aumento de estoques nos Estados Unidos.

O índice dos gerentes de compras industrial da China caiu a 49,6 na leitura final de dezembro, de 50,0 na leitura final de novembro, segundo dados medidos pelo banco HSBC. A leitura preliminar indicava uma queda maior, para 49,5 em dezembro. Esta é a primeira contração registrada nas condições operacionais da indústria desde maio. Leituras abaixo de 50 indicam contração na atividade do setor na comparação com o mês anterior.

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A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo e o setor industrial corresponde a uma grande fatia da demanda por combustível. Além disso, os investidores estão aguardando números do Departamento de Energia dos EUA (DoE) sobre estoques no país. Ontem, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram uma aumento de 760 mil barris na semana passada.

A elevação na produção de petróleo nos EUA, alimentada pelo boom de óleo de xisto, tem aumentado o excesso de oferta global. Analistas estimam que o mercado mundial de petróleo bruto está funcionando atualmente com um excedente de 2 milhões de barris por dia.

O mercado parece estar ignorando notícias de interrupções contínuas na Líbia, onde grupos extremistas estão fazendo um esforço renovado para aproveitar os recursos petrolíferos do país. A turbulência levou em dezembro a produção de óleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), da qual a Líbia é membro, à mínima em seis meses, com 29,98 milhões de barris por dia, disseram analistas da PVM.

Às 8h45 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,94%, a US$ 56,20 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês na Nymex tinha baixa de 1,88%, a US$ 53,11 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Nem a notícia de renegociação da dívida bilionária entre Petrobras e Eletrobras foi capaz de aliviar as pressões sobre as ações da petroleira, que, apesar de terem esboçado uma reação positiva pela manhã, voltaram a cair nesta quinta-feira, 11.

As denúncias de corrupção, a trajetória de queda do petróleo e o avanço do dólar falaram mais alto, levando as ações a recuar mais de 4% no início da tarde. Ao fim da sessão, as perdas se mostraram menos acentuadas, o que não impediu os papéis de registrarem novas mínimas.

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Petrobras ON caiu 0,69%, a R$ 10,04, batendo recorde de preço baixo desde 16 de maio de 2005. A ação PN teve perda de 0,09%, a R$ 10,82, registrando mínima desde 11 de novembro de 2005, segundo dados da Economática. Na cotação mais baixa do dia, a ação ordinária chegou a ser negociada abaixo de R$ 10, a R$ 9,60, o que não ocorria desde fevereiro de 2005.

O petróleo continuou caindo nesta quinta-feira, pressionando ainda mais os papéis. Nos EUA, os preços recuaram abaixo de US$ 60 por barril pela primeira vez em mais de cinco anos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos com vencimento em janeiro fecharam cotados a US$ 59,95 por barril, em baixa de 1,62%, o menor preço de fechamento para o contrato desde 14 de julho de 2009. Com o petróleo a US$ 60 por barril, analistas já consideram a possibilidade de queda até US$ 40.

Petróleo e dólar

A cotação do petróleo e a alta do dólar têm penalizado as ações da estatal, que renova as mínimas diariamente. Karina Freitas, analista da Concórdia, diz que isso ocorre porque a derrocada dos preços do petróleo ocorre em paralelo à intensificação das denúncias de corrupção na estatal.

Um indício de que o petróleo tem pesado sobre as ações da estatal é que os ADRs referentes às ordinárias caíram 44% desde o início do ano. Os ADRs da Ecopetrol, petrolífera colombiana, por sua vez, recuaram cerca de 56%. James Gulbrandsen, sócio da NCH Capital, gestora especializada em mercados emergentes e com sede em Nova York, diz que é difícil prever o que será do preço do óleo daqui para frente: "Esta não é uma questão pontual, temporária."

A analista da Concórdia lembra o preço em baixa do petróleo compromete a rentabilidade dos projetos futuros da companhia. Mas para o analista Bruno Gonçalves, da Alpes/WinTrade, o avanço do dólar ante o real é um fator mais negativo para a estatal no curtíssimo prazo. Cerca de 80% de suas dívidas são em moeda americana. Na quinta-feira, o dólar subiu 1,49%, aos R$ 2,6510 - o maior patamar de fechamento desde 1º de abril de 2005.

Na avaliação do mercado, o desconforto do investidor começou com o atraso da publicação do balanço. A versão não auditado está previsto para ser publicada nesta sexta-feira, após o fechamento da bolsa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Copa do Mundo chegou, mas o esportistas que dependem do futebol no Brasil ainda sofrem com as dificuldades de conseguir investimentos e equipamentos, principalmente as mulheres. O público feminino, por exemplo, não consegue encontrar camisas adequadas para a prática profissional.

"O mercado oferece, hoje, muitas camisas, porém para torcedores e não para meninas que tem interesse de jogar", explica a vendedora Daniela Dantas.

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Atualmente, cerca de 5 mil mulheres jogam futebol no país. A falta de investimentos aparece como um dos principais motivos para a fraca expansão do esporte no país. Em 2012, por exemplo, o Santos chegou a finalizar os trabalhos com os times de futsal e futebol femininos para conseguir bancar a permanência do craque Neymar, hoje atacante do Barcelona.

A jogadora de futsal Jessica Spinola, conhecida como Jessiquinha, já foi campeã do mundo três vezes, mas sobre para conseguir patrocínio. Ela explica que tem jogadoras que não recebem nem um salário mínimo, então atletas do futebol masculino ganham milhões. Para aumentar a valorização da categoria, Jessiquinha - junto com o empresário Júnio Videira - criaram a ONG J12.

"Devido ao aumento de meninas na criminalidade e de gravidez precoce, nosso trabalho hoje é focado para ajudar esse problema social que nós temos", explica Videira. Confira outros detalhes no vídeo:

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O dólar se desvalorizou em relação às principais moedas nesta terça-feira (6) durante a negociação europeia. A libra atingiu seu maior nível frente à moeda norte-americana desde agosto de 2009. No mesmo sentido, o euro alcançou a máxima desde março em relação à divisa norte-americana.

Analistas apontam que os índices de atividade do setor de serviços de alguns países da zona do euro apresentaram resultados acima das expectativas e determinaram o recuo do dólar em relação às demais moedas.

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Entre os destaques, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da Espanha cresceu no ritmo mais forte desde antes do início da crise financeira em 2008, a 56,5, enquanto o PMI de serviços da zona do euro subiu a 53,1, maior nível desde maio de 2011.

Às 6h53 (de Brasília), o dólar operava a 101,92 ienes, de 102,14 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo momento, o euro era negociado a 141,97 ienes, de 141,74 ienes, e a US$ 1,3927, de US$ 1,3878. Já a libra operava a US$ 1,6952, de US$ 1,6870. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda acentuada nesta terça-feira, 15, prejudicados pelas preocupações com a demanda mais fraca da China. O recuo de hoje foi o maior desde dezembro.

O contrato mais negociado do ouro, para entrega em junho, fechou em baixa de US$ 27,20 (2,1%), a US$ 1.300,30 a onça-troy. A queda foi a maior desde 19 de dezembro, quando o metal recuou 3,4% após o Federal Reserve dizer que iniciaria a redução do seu programa de compras de bônus.

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A China voltou a preocupar os investidores após a notícia de que sua base monetária cresceu em ritmo anual mais lento, de 12,2%, em março, após avançar 13,3% em fevereiro e veio abaixo da previsão dos analistas, de alta de 13,0%. Na noite de hoje, o gigante asiático vai publicar vários indicadores de peso, incluindo Produto Interno Bruto (PIB), produção industrial e vendas no varejo.

"As pessoas estão um pouco ansiosas com os números que sairão da China, especialmente após os dados da base monetária que recebemos hoje, e preferiram tirar um pouco do dinheiro da mesa", afirmou Graham Leighton, corretor da Marex Spectron.

Além disso, um relatório do Conselho Mundial do Ouro previu que a demanda da China pelo metal precioso vai se estagnar este ano, antes de avançar cerca de 19% nos próximos três anos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O iene se desvalorizou frente ao dólar nesta terça-feira (1°) durante a sessão asiática, em reação ao discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, que tranquilizou os investidores sobre a taxa de juros. Yellen indicou que o Fed manterá a taxa de juros estável até que a economia apresente novos sinais de melhora. A flexibilização das tensões geopolíticas na Ucrânia também incentivou os participantes do mercado a investirem em moedas mais arriscadas.

As preocupações com uma possível alta dos juros nos Estados Unidos e as confrontações diplomáticas entre o Ocidente e a Rússia sobre a Ucrânia têm impulsionado o iene e pressionado as moedas emergentes no último mês.

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As declarações da presidente do Fed feitas nessa segunda-feira (31), porém, sinalizaram que as taxas de juros devem ser mantidas em nível baixo para elevar a economia e o mercado de trabalho, que, segundo Yellen, continuam longe de estarem saudáveis. Além disso, a tensão geopolítica no Leste Europeu parece ter perdido força, o que pressiona a demanda por moedas mais seguras, como o iene.

Nesta terça-feira, o governo japonês aumentou o imposto sobre vendas de 5% para 8%, o que provavelmente vai pesar sobre a economia nas próximas semanas, de acordo com analistas. Além disso, a pesquisa Tankan, divulgada pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), mostrou que o sentimento das empresas japonesas deve recuar significativamente nos próximos meses.

Ainda hoje, os investidores estarão atentos à divulgação dos dados de indústria da Europa e dos Estados Unidos. Às 3h49 (de Brasília), o dólar operava a 103,25 ienes, de 103,21 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo momento, o euro era negociado a 142,24 ienes, de 142,16 ienes, e a US$ 1,3763, de US$ 1,3778. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta quinta-feira (27) em terreno positivo, com a desvalorização do iene ante o dólar sustentando o apetite ao risco dos investidores. Um plano de recompra de ações da Toyota Motor ajudou a manter o principal índice da bolsa japonesa em alta. O índice Nikkei fechou em alta de 1,0%, 14.622,89 pontos, após recuar 1,7% no início do pregão.

A desvalorização da moeda japonesa ante a divisa norte-americana no meio da sessão contribuiu que o índice acionário revertesse as perdas do início do pregão. Pela manhã, o dólar chegou a recuar a 101,67 ienes no início do pregão, mas se recuperou e operava a 102,20 ienes no momento do fechamento da bolsa. Com o iene, mais fraco, os exportadores se tornam mais competitivos no exterior. Entre as ações, o Fast Retailing avançou 3,3%, enquanto o Shin- Etsu Chemical ganhou 2,8%.

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Além disso, os papéis da Toyota avançaram 2% depois que a montadora anunciou que vai recomprar até 60 milhões de ações próprias por até 360 bilhões de ienes entre junho de 2014 e março de 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

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