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A tão prometida liga de clubes, que pelos discursos dos cartolas há três meses parecia que finalmente sairia do papel, voltou a ficar distante. Nesta quarta-feira (8), dirigentes de 25 clubes que se opõem à proposta apresentada pela Liga do Futebol Brasileiro (Libra) decidiram criar um novo grupo, o que torna ainda mais evidente o racha existente entre eles.

O grupo dos 25 se reuniu na sede da CBF pela manhã, em encontro que se estendeu até o início da tarde.

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"Não houve boa vontade do lado de lá (Libra). Na verdade, hoje com a Lei do Mandante, ninguém é mais do que ninguém. Se o Flamengo é o que é, o grande clube que é, o maior do Brasil, mas não joga sozinho", disse Adson Batista, presidente do Atlético-GO, na saída do encontro.

"Nós queremos ser um bloco que pensa no futebol brasileiro de maneira racional, e não radical, pensando principalmente num bom produto, numa grande liga futura", sustentou o dirigente, que foi um dos primeiros a sair. "Precisa ter flexibilidade de todos os lados. Se for radical, vai ficar do mesmo jeito. Nosso grupo quer ter poder de discussão, poder de negociação."

O novo grupo ainda não tem nome definido, mas, assim como a Libra, será formalizado e também terá seu próprio estatuto. Os times que se reuniram nesta quarta-feira (8) são: América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.

Libra x "sem nome"

Há uma série de pontos divergentes entre os dois grupos, mas o principal deles envolve a razão de sempre: divisão de receitas. Enquanto a Libra propõe uma divisão em que 40% seja feita de forma igualitária, 30% por desempenho e outros 30% por audiência e engajamento - sem critérios muito claros quanto a isso -, o grupo contrário exige valores diferentes, com uma divisão de 45%, 25% e 30%, respectivamente.

Até o momento, 13 clubes aderiram à Libra: Botafogo, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, da Série A; e Cruzeiro, Ponte Preta, Novorizontino, Guarani, Ituano e Vasco, da Série B. Entre os outros 27 que compõem as duas principais divisões do Brasileiro, Bahia e Grêmio são os únicos que não se posicionaram favoravelmente a nenhum dos lados.

A Libra, grupo da Liga do Futebol Brasileiro, ganhou mais um componente de peso nesta terça-feira. O Grêmio manifestou sua intenção de fazer parte do movimento, mas propõe também que algumas questões sejam debatidas. A principal ressalva feita pelo clube gaúcho trata sobre a divisão dos valores que serão divididos pelos integrantes.

Nos pontos levantados pelo presidente Romildo Bolzan, uma distribuição de recursos mais justa e o fim das decisões por unanimidade ganharam destaque. O dirigente pede ainda uma discussão no que diz respeito ao critério de distribuição por engajamento.

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Os clubes das Série A e B do Campeonato Brasileiro se reuniram no início do mês para tratar da criação da Liga Brasileira de futebol, batizada de Libra.

O Grupo já conta com a adesão dos principais clubes do País, entre eles Botafogo, Corinthians, Flamengo, Red Bull Bragantino, Palmeiras, Santos, São Paulo, Ponte Preta, Cruzeiro e Vasco.

O sentido dessas reuniões é dar mais unidade aos clubes das diversas diversões e que todas as agremiações estejam do mesmo lado nessa rodada de negociações. Nesta segunda, um grupo de 25 clubes esteve reunido no Rio de janeiro para debater novas questões da Libra.

Em um áudio divulgado pela assessoria do Sport nesta quarta-feira (4), o presidente Yuri Romão esclareceu os próximos passos a serem tomados em relação a criação da nova liga de futebol no Brasil, a Libra. No dia 12 de maio, em uma nova reunião, uma decisão deve ser tomada.

Yuri explicou que, a convite de Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR, participou da discussão sobre a Libra, mas esclareceu que o Sport não se posicionou por que sequer ter acesso ao documento da proposta. Ele contou que, junto com o presidente do Guarani, vai representar a Série B e que, agora, já em posse do documento, vai avaliar as medidas e, se necessário, solicitar mudanças.

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“No próximo dia 12, no Rio de Janeiro, na sede da CBF, faremos mais uma reunião na presença dos 40 clubes, 20 da Série A e 20 da Série B, numa discussão mais ampla, melhor discutido. Principalmente porque quando estive lá ontem não tive acesso ao documento que dava vazão a essa formação da liga, mas esse documento já foi distribuído”, disse. 

“Juntamente com o presidente Ricardo Moisés, do Guarani, e os nossos jurídicos estamos analisando os documentos, fazendo observações. Devo conversar com o presidente do Fortaleza e do Atlético-MG, que são os líderes dos clubes da Série A, para que a gente possa convergir alguns itens que precisam e tirar alguns outros que a gente entenda que não seja vantajoso para os clubes da Série B”, completou. Por enquanto, dos 40 clubes envolvidos apenas 8 firmaram acordo.

Enquanto lucrava e expandia a empresa de tecnologia para 169 países, Matt Moulding distribuiu mais de um bilhão de libras, equivalente a R$ 6,9 bilhões, e deixou 74 funcionários milionários. Com 16 anos de atividade na Inglaterra, nos últimos dez, o dono do The Hut Group, de 48 anos, repassou ações para cerca de 430 empregados.

"As ações são 100% gratuitas, ninguém teve que pagar nada. Mudamos genuinamente tantas vidas", afirmou o 'chefe mais generoso do mundo' ao Daily Mirror. Em sua maioria, os beneficiados são gerentes, secretárias e funcionários de depósito. "Criamos mais milionários do que qualquer outra empresa na história corporativa britânica", disse Matt.

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Ele garantiu que ainda planeja doar seu salário de 750 mil libras - cerca de R$ 5,1 milhões - à caridade e indica que o número de funcionários milionários deve aumentar, pois R$ 1,2 bilhão ainda não foram entregues.

Após a generosidade do patrão, vários profissionais decidiram se aposentar precocemente. De acordo com o Mirror, um motorista contratado há menos de dois anos ganhou uma parcela de R$ 275 mil, que foi usada para trocar de carro e programar as sonhadas férias com a família nos Estados Unidos e Canadá em 2021.

O condutor ainda deve receber outra parcela de R$ 420 mil, que será investida no futuro dos dois filhos. "Isso mudou as nossas vidas. É algo com que você sonha", afirmou, sem revelar a identidade.

O dólar se enfraqueceu na comparação com rivais nesta quinta-feira (17) um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar que deve manter juros em níveis perto de 0% até, pelo menos, 2023. A fraqueza da libra e o bom desempenho do iene também chamaram atenção no mercado cambial nesta data, em reação às decisões de Banco da Inglaterra (BoE) e Banco do Japão (BoJ).

Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar caía a 104,70 ienes.

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Após anúncio de manutenção da atual orientação da política monetária, o presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, reiterou que a instituição pretende considerar adotar novas medidas de estímulo, se julgar necessário, e irá monitorar as oscilações do câmbio de perto.

Na avaliação da Capital Economics, apesar das medidas expansionistas, as perspectivas para a divisa japonesa em médio prazo são de alta. Isso porque, para a consultoria, o BoJ não tem tanta margem de manobra quanto seus pares em economias avançadas. "Embora nossas previsões para o final de 2020 e 2021 para a taxa de câmbio iene-dólar estejam em 105, não muito longe do nível atual, acreditamos que os riscos para essa previsão são de um iene mais forte", analisa.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, fechou em baixa de 0,26%, a 92,970 pontos. No fim da tarde, o euro avançava a US$ 1,1852 e a libra subia a US$ 1,2972. Mais cedo, contudo, a divisa britânica ficou sob forte pressão, em resposta à informação de que o BoE deixou aberta a porta para implementação de juros negativos.

Na avaliação da TD Securities, a reação do mercado foi exagerada. "Ainda acreditamos que o BoE tem mais probabilidade de aumentar o relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) novamente, já que tem muito espaço de compra restante", analisa.

Ante emergentes, o dólar se fortalecia a 75,3151 pesos argentinos. Na quarta, a Argentina anunciou uma série de medidas de controle cambial. O presidente do país, Alberto Fernández, defendeu a decisão: "é preciso comprar dólar para produzir, não para economizar", disse. No entanto, para analistas, essa estratégia pode implicar riscos.

A banda paulista Teto Preto desembarca no Recife, neste sábado (19), para um show na 'Festa Gira', no Baile Perfumado. Fruto dos antigos galpões e fábricas desativadas de São Paulo, o grupo ficou conhecido mundialmente em 2016 com o hit "Gasolina". A festa ainda recebe o DJs JV, Libra, Malu Donazan, Ultra, Phalanx e Formation.

O quinteto é formado por Laura Diaz, Loic Koutana (performance); Pedro Zopelar (sintetizadores, bateria eletrônica); Savio de Queiroz (sintetizadores, bateria eletrônica) e William Bica (percussão, trombone). A banda promete os sucessos do disco "Pedra Preta", que conta com 8 músicas autorais, sendo 7 inéditas. Os ingressos custam a partir de R$ 30 e já estão à venda na Haus Bar, loja Avesso e no site do Sympla.

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Serviço

'Festa Gira'

Sábado (19) | 20h

Baile Perfumado ( R. Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 60 inteira, R$ 30 meia, R$ 40 social + 1kg de alimento não perecível

Após muita especulação, finalmente o Facebook revelou seu plano para lançar uma moeda virtual chamada Libra.

E enquanto todas as atenções recaíram sobre a nova criptomoeda, a maioria das pessoas não percebeu um detalhe de enorme importância: a intenção de usar a Libra para revolucionar a identidade digital.

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Segundo consta na parte final do documento destinado a explicar o papel da Associação Libra:

"Um objetivo adicional da associação é desenvolver e promover um padrão de identidade aberto. Acreditamos que a identidade digital descentralizada e portátil é um pré-requisito para a inclusão financeira e a concorrência".

Imagine se fosse possível sua identidade disponível a qualquer momento, onde terceiros só pudessem acessá-la com o seu consentimento? E é aqui que as coisas começam a ficar interessantes.

O Facebook, contudo, não é o único interessado em uma nova maneira de fornecer uma identidade digital.

Grandes empresas como a IBM e a Microsoft também acreditam que todos têm o direito de possuir sua identidade digital, e vem trabalhando há algum tempo em aplicações de identidade "digital descentralizadas". Também o governo brasileiro começou a desenvolver em dezembro do ano passado, uma solução de identidade digital chamado BlockIoT, baseada nas tecnologias blockchain e Internet da Coisas, através do CPqD.

O por que precisamos de uma identidade digital, é fácil perceber. Confiar em documentos de identidade "física e abordagens convencionais" em uma era digital não é apenas complicado e tedioso, mas também caro. Quanto mais tempo online passamos, cybercriminosos estão descobrindo novas maneiras de acessar nossos dados financeiros e informações confidenciais.

Isso sem falar nos roubos de identidade.

Mas porque precisamos de uma identidade digital "descentralizada"?

Atualmente, nossa identidade e todas as nossas interações digitais pertencem e são controladas por outras partes, terceiros validadores de confiança, que verificam e cuidam de nossas credenciais de identificação. Ora, uma identidade digital descentralizada, em teoria, fornece uma maneira de evitar a necessidade de se confiar em uma autoridade central.

Soluções baseadas em blockchain, por sua vez, são descentralizadas e não possuem um "Single Point of Failure" (ponto único de falha), o que contribui para proteger nossas informações contra ladrões de identidade e cybercriminosos.

Outro ponto interessante diz respeito à simplificação da verificação de identidade. Ou seja, ao invés de confiar em um terceiro para fornecer nossas credenciais a outros sites, poderíamos nós mesmos adquiri-las e controlá-las. Esse conceito, conhecido por identidade auto-soberana, é tido como o Santo Graal na Economia da Web, de modo que desenvolvedores vêm perseguindo isso há anos.

E o grande interesse por este assunto não é à toa, já que mais de um bilhão de pessoas no mundo não possuem nenhum tipo de identidade, o que impede acesso a serviços financeiros como contas bancárias e empréstimos.

Ademais, imagine que você se mude para um novo país e por conta disso precis se registrar para todos os tipos de serviços: votação, carteira de motorista, serviços bancários, eletricidade e entretenimento. Você terá de se registrar individualmente em cada provedor de serviços e provar sua identidade para abrir uma conta. E toda vez que você quiser acessar essa conta, precisará provar sua identidade novamente, seja por senha ou por outras credenciais.

Ora, uma identidade descentralizada simplifica radicalmente esse processo. E soluções blockchain podem permitir o armazenamento e a verificação da prova de identificadores de identidade (e seus atributos de perfil) de uma maneira descentralizada e razoavelmente segura.

Daí porque, a equipe da Microsoft vem trabalhando já há um ano em uma assinatura e validação de software chave que se baseia em redes públicas distribuídas, como o blockchain Bitcoin ou Ethereum. Ora, se essa iniciativa chegar à frente nesta corrida pelo gerenciamento de identidade digital, poderá afetar toda a indústria de tecnologia, eis que muitas estruturas corporativas usam seus produtos.

De todo modo, ainda não é possível comparar a ferramenta de identidade recém-lançada pelo Facebook com a desenvolvida pela Microsoft.

É difícil dizer o quão descentralizado será o novo sistema de identidade da Libra, ou como os dados de identificação pessoal serão mantidos separados das transações financeiras, já que os detalhes ainda não foram revelados em detalhes pelo Facebook.

Ainda, considerando o histórico de coleta de dados de usuários, bem como sua visível ausência nos debates sobre identidade digital promovidos por toda a indústria de tecnologia, parece improvável que o Facebook se alinhe com a abordagem da Microsoft para identidade digital descentralizada.

O que parece certo, no entanto, é que o desenvolvimento de uma identidade descentralizada, apesar do avanço comprovado pelos vários testes-piloto já realizados, levará alguns anos até possibilitar a adoção de bilhões de pessoas em todo o mundo.

*Tatiana Revoredo, fundadora da Oxford Blockchain Foundation e especialista em blockchain pela Universidade de Oxford e pelo MIT

O dólar engatou a quarta alta consecutiva e subiu 1,28% nesta quinta-feira, 7, para R$ 3,8837, a maior cotação desde 27 de dezembro (R$ 3,8895). Profissionais de câmbio ressaltam que novamente o exterior negativo foi o fator predominante para a valorização da moeda americana no mercado doméstico. O dólar teve mais um dia de fortalecimento na economia mundial, após decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir as projeções de crescimento da zona do euro e adotar mais estímulos para tentar acelerar a expansão da atividade europeia. As mesas de câmbio seguem ainda monitorando a cena política em Brasília e os esforços do governo para avançar a reforma da Previdência, considerados até agora insuficientes pelos profissionais do mercado.

No final da tarde, o presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo e dois tuites comentando sobre a necessidade da reforma da Previdência. "Avanços que o Brasil precisa dependem de aprovação da nova Previdência", afirmou o presidente. O sócio de uma gestora paulista destaca que a volta do assunto nas postagens do presidente é positiva, mas o mercado quer mesmo é ver avanços concretos na tramitação das medidas no Congresso e principalmente na articulação do governo, que até agora, nas palavras desse executivo, tem sido "muito ruim".

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Ainda sobre a reforma, uma das poucas novidades do dia foram declarações da líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), que afirmou nesta tarde que "quanto mais rápido começar a tramitação da nova Previdência, melhor para o País" e que o nome do deputado Felipe Francischini (PSL-PR) foi acatado pela bancada do PSL para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser instalada na semana que vem. "O novo governo não está fazendo o dever de casa nas reformas e o ambiente externo está ruim", destaca o gerente da mesa de câmbio da Tullet Prebon Brasil, Italo Abucater.

O principal fator a guiar os mercados nesta quinta foi a reunião de política monetária do BCE, que anunciou novas medidas de estímulo, para injetar liquidez nos mercados, e ainda cortou a projeção de crescimento e de inflação para a zona do euro. "O BCE ligou a bandeira vermelha e alertou para um crescimento mais lento e a necessidade de mais apoio dos bancos centrais", ressalta a economista da corretora americana Stifel, Lindsey Piegza. O reflexo imediato e que perdurou por todo o dia foi um aumento da aversão ao risco, que fez o risco Brasil subir para 165 pontos, considerando o Credit Default Swap (CDS) de 5 anos.

Um gestor carioca destaca que a forte queda do euro após a decisão do BCE ajudou a contaminar os mercados de moedas pelo mundo. O dólar disparou mais de 4% na Argentina, subiu 2% na África do Sul e 1,25% no México. O peso argentino fechou na mínima histórica e o real foi a quarta moeda emergente a mais perder valor ante o dólar, considerando uma cesta de 24 divisas.

O dólar se fortaleceu diante de outras moedas principais em geral, nesta terça-feira, 5, apoiado por indicadores positivos dos Estados Unidos. Além disso, a libra caiu, diante da cautela com o quadro na economia do Reino Unido no momento em que o país se prepara para deixar a União Europeia, no chamado Brexit.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 111,88 ienes, o euro caía a US$ 1,1308 e a libra tinha baixa a US$ 1,3177.

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O índice de atividade do setor de serviços dos EUA elaborado pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu de 56,7 em janeiro a 59,7 em fevereiro, acima da previsão de 57,2 dos economistas. As vendas de moradias novas também superaram a expectativa em dezembro ante novembro, enquanto o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, medido pela IHS Markit, teve alta de 54,4 em janeiro a 55,5 em fevereiro, na máxima em sete meses.

Mesmo com sinais de paciência dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o dólar tem mantido sua força, já que investidores acreditam que outros bancos centrais devem mostrar paciência ainda maior diante do quadro econômico, segundo o London Capital Group. Na avaliação dele, o Banco Central Europeu (BCE), por exemplo, deve ser cauteloso nesta quinta-feira, diante de dados econômicos recentes modestos na zona do euro.

A libra, por sua vez, recuou em meio a sinais de fraqueza na economia britânica, destacados no relatório da IHS Markit sobre o PMI de serviços do país. Além disso, há cautela antes de votações no Parlamento britânico sobre o Brexit, na próxima semana. Fiona Cincotta, do Citi Index, prevê que a libra siga sob pressão nesta semana, com investidores posicionando-se antes da votação legislativa em Londres. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Provas do concurso público realizado pela Prefeitura de Petrolina, município do Sertão pernambucano, que visa a contratação de professores de Libra e braile, serão realizadas no próximo domingo (24). Ao todo, 36 vagas são ofertadas para profissionais de nível superior.

O processo seletivo será composto por três etapas, são elas: prova objetiva contendo 50 questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório; avaliação de títulos e prova prática. A Comissão de Concurso da Universidade de Pernambuco (Conupe) e o Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (Iaupe) serão os responsáveis pela aplicação e correção das provas escritas e avaliação de títulos.

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Os candidatos só poderão ter acesso ao local da prova portando caneta esferográfica preta ou azul, fabricada em material transparente, Cartão Informativo e documento oficial com foto. Após o fechamento dos portões, não será admitido o ingresso de candidatos aos locais de prova. Além disso, os concorrentes só poderão sair das salas após decorridas três horas do início do exame.

O gabarito preliminar das provas será divulgado no site da Universidade de Pernambuco (UPE), após o término da aplicação do certame. O resultado final será divulgado no mesmo endereço no dia 5 de abril. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: iaupe.petrolina2019@gmail.com ou pelos telefones: 81) 3033-7394 / 7397.

O dólar se recuperou parcialmente das perdas dos últimos dois dias frente a moedas fortes nesta sexta-feira, 12, com os investidores ajustando suas carteiras enquanto mantêm no radar fatores que impõem cautela às negociações. Se por um lado as tratativas do Brexit e o orçamento italiano demandam parcimônia, por outro, a confiança no crescimento da economia americana - e a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá ser mais arrojado em sua política monetária - sustentam a força do dólar.

As críticas do presidente americano, Donald Trump, ao processo de ajuste monetário promovido pelo Fed não alteraram as apostas do mercado de um novo aumento de juros nos EUA em dezembro. As apostas de elevação de 0,25 ponto porcentual na taxa, que passaria para a faixa de 2,25% a 2,50% ao ano, subiram ligeiramente de quinta-feira para esta sexta, passando de 74,4% para 78,1%, de acordo com ferramenta do CME Group com base nos futuros dos Fed funds.

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O dólar chegou ao fim desta tarde cotado a 112,20 ienes, de 112,03 ienes ontem, enquanto o euro caiu de US$ 1,1594 na última sessão para US$ 1,1564. A libra baixou de US$ 1,3231 para US$ 1,3157.

Há a expectativa de que um acordo para o Brexit seja anunciado na próxima semana, mas as recorrentes declarações de autoridades tanto do Reino Unido quanto da União Europeia pontuando as dificuldades de se chegar a consenso deixam os investidores parcimoniosos.

Além disso, termina na próxima segunda-feira o prazo para que a Itália e outros países da zona do euro apresentem seus planos orçamentários à Comissão Europeia. Ontem, o Parlamento da Itália aprovou as metas de aumento do déficit orçamentário, que foram amplamente criticadas por autoridades europeias e renderam alertas de agências de classificação de risco e do Fundo Monetário Internacional (FMI)

Entre as moedas emergentes, o destaque desta sessão ficou por conta da lira turca, que reagiu à liberação do pastor evangélico americano, Andrew Brunson, mesmo após condenação na Turquia por já ter cumprido o tempo de condenação. Neste fim de tarde, o dólar caía a 5,8829 liras, de 5,9384 liras ontem.

As bolsas europeias operaram sem sinal único nas horas iniciais do pregão desta quinta-feira, 8, diante da expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A comunicação do BCE, porém, acabou por enfraquecer o euro, o que beneficiou ações de exportadoras da região e apoiou os índices acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,05%, em 376,62 pontos.

O BCE manteve a política, como esperado. A novidade, porém, foi que seu comunicado retirou uma menção à possibilidade de elevar o montante do programa de compra de bônus, caso o cenário piore. A notícia, num primeiro momento, fortaleceu o euro, porém a moeda comum perdeu força diante de outros sinais favoráveis a uma política monetária mais relaxada do BCE. O presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou sua preocupação com a trajetória fraca dos preços. "O quadro da inflação não mudou muito", admitiu ele. "Um amplo grau de estímulo monetário continua a ser necessário", enfatizou.

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O euro mais fraco ajudou as ações de exportadoras europeias, já que o câmbio nesse caso representa uma vantagem para essas companhias. A libra também se enfraqueceu durante o pregão, o que ajuda as exportadoras britânicas.

Além disso, houve expectativa entre investidores por detalhes sobre o plano do governo do presidente americano, Donald Trump, de elevar tarifas à importação de aço e alumínio. Durante o pregão europeu, contudo, não houve novidades nessa área.

Na agenda de indicadores, as encomendas à indústria da Alemanha recuaram 3,9% em dezembro ante janeiro, após ajustes sazonais. Analistas previam baixa bem menor, de 1,5%.

Entre as ações em destaque, Casino caiu 3,66% em Paris, após o balanço da varejista francesa mostrar queda forte no lucro, de 2,68 bilhões de euros em 2016 para 120 milhões de euros no ano passado, embora ela tenha registrado crescimento nas vendas.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,63%, a 7.203,24 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 0,37% e Barclays, 0,64%, enquanto a petroleira BP subiu 0,72%. Já a mineradora Glencore caiu 1,10%, em jornada negativa para o cobre.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,90%, a 12.355,57 pontos. Deutsche Telekom subiu 0,72%, entre os papéis mais negociados, e Deutsche Bank caiu 0,58%. E.ON teve alta de 0,99%, no setor de energia, enquanto a companhia aérea Lufthansa caiu 1,66%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 ganhou 1,28%, a 5.254,10 pontos. No território positivo, Total subiu 0,82% e Crédit Agricole, 0,29%. Já Air France-KLM caiu 4,51%, após divulgar números atualizados sobre o número de passageiros transportados.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB avançou 1,15%, a 22.731,10 pontos. No setor bancário italiano, Intesa Sanpaolo subiu 0,56% e Banco BPM, 1,95%. Eni teve ganho de 0,50%, enquanto Telecom Italia se destacou, com ganho de 4,63%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve ganho de 0,49%, a 9.646,20 pontos. Santander subiu 0,20%, Telefónica avançou 2,06% e Abengoa B cedeu 1,75%, na praça local. Iberdrola teve alta de 1,27%.

Em Lisboa, o PSI-20 fechou em alta de 1,04%, em 5.395,13 pontos. Banco Comercial Português subiu 0,52% e EDP-Renováveis avançou 2,52%, enquanto Galp Energia teve alta de 0,58%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Foi prorrogado até o dia 20 deste mês o prazo das inscrições para os curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Sistema Braille e Tecnologia Assistivas, da cidade de Bayeux, região metropolitana de João Pessoa.

Os interessados em fazer os cursos precisam ir à sede do CRIS (Centro de Referência de Inclusão da Pessoa com Deficiência), que fica na Avenida Brasil, número 77, no bairro do Sesi em Bayeux.

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O horário de funcionamento é de 8h às 11h e das 14h às 16h. Para realizar a inscrição é preciso apresentar o RG, CPF e comprovante de residência. A inscrição é gratuita.

As aulas vão acontecer de segunda a quinta-feira, com inicio nesta quinta (6) no auditório do CRIS.

Vagas por curso:

Libra nível  1: 30 vagas

Libra nível 2: 30 vagas

Braille: duas turmas com 30 vagas

O CRIS estenderá 40 vagas para Libras, nível iniciante e vagas destinadas às escolas. 

Mais informações pelo telefone 988450372.

O gerente-executivo da Petrobras da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, Fernando Borges, afirmou que a previsão é que a plataforma que será instalada na área inicie operação no fim de 2020, "se não atrasar mais". Ele ressaltou, durante audiência pública promovida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que, considerando este cronograma, serão sete anos após a assinatura do contrato de Libra.

"Disseram que a Petrobras mudou de postura. É uma inverdade. Queremos conteúdo local. São US$ 5,5 bilhões de investimento, 60 mil empregos gerados. Mas é inexequível na forma que está no contrato. Não é financiável. Bancos só financiam se entenderem que o risco é adequado", afirmou.

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O dólar operou em geral perto da estabilidade nesta segunda-feira, 20, com investidores de olho na possibilidade de mudanças na política comercial dos Estados Unidos que possam frear o crescimento. Ao mesmo tempo, a libra ficou pressionada, diante da notícia de que o Reino Unido acionará o artigo que inicia as negociações da saída do país da União Europeia, o chamado Brexit, no dia 29. 

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 112,56 ienes e o euro recuava a US$ 1,0742. Lideranças globais tentaram encontrar pontos em comum no comércio na reunião do G-20, que terminou neste fim de semana. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, convenceu os demais a não incluir uma censura ao protecionismo no comunicado final do encontro.

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O texto agora dá margem aos EUA para o eventual uso de sanções ou outros instrumentos políticos para punir parceiros comerciais que tenham políticas que a Casa Branca julgue injustas. "Há uma ideia de que o protecionismo em geral não é bom para a economia dos EUA nem o dólar", disse Omer Esiner, analista chefe de mercado da Commonwealth Foreign Exchange.

Investidores também se ajustavam a uma perspectiva de um aperto mais gradual na política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O BC americano elevou os juros na semana passada, mas sem deixar de sinalizar o ritmo gradual na condução do aperto. Juros mais altos tendem a impulsionar o dólar, o que torna a moeda mais atrativa para os investidores.

O dólar recuou frente ao euro nesta quinta-feira (13) depois da divulgação dos dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. O número de pedidos feitos na semana passada alcançou 290 mil, com crescimento de 12 mil em relação à semana anterior; a expectativa era de 281 mil. O indicador, que sugere um mercado de mão de obra ainda forte, apesar do aumento no número de pedidos, levou alguns investidores "comprados" em dólar a vender para realizar lucros.

Diante do iene, o dólar voltou a subir diante da possibilidade de o governo do Japão convocar eleições parlamentares antecipadas para dezembro e adiar uma nova elevação do imposto sobre consumo. "Adiar o aumento do imposto indicaria que a economia do Japão precisa de mais estímulo. Veremos os dados do PIB no terceiro trimestre na próxima segunda-feira, os quais, se confirmarem as expectativas de que serão fracos vão reforçar os argumentos para que o primeiro-ministro Shinzo Abe antecipe as eleições e adie a elevação de imposto prevista para outubro de 2015. Tudo isso seria negativo para o iene", disse a estrategista Sireen Harajli, do Mizuho Bank.

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A libra caiu ao nível mais baixo desde setembro de 2013 frente ao dólar, ainda em reação ao rebaixamento das projeções de crescimento e de inflação pelo Banco da Inglaterra (BoE), na quarta-feira. O relatório de inflação do BoE também sinaliza que a primeira elevação das taxas de juro deverá acontecer no terceiro trimestre de 2015.

Para o economista Azad Zangana, da Schroders, o BoE poderá ter dificuldades para manter a política monetária atual até a eleição parlamentar britânica prevista para maio de 2015. "O Reino Unido ainda tem uma das piores posições fiscais da Europa e está com um déficit em conta corrente muito elevado pelos padrões históricos. Tendo em vista a necessidade do próximo governo de retomar os esforços de austeridade nos próximos dois anos, o BoE poderá ter mais dificuldades para elevar as taxas de juro do que agora", acrescentou.

O mercado também operou na expectativa de indicadores importantes previstos para esta sexta-feira na Europa: as estimativas preliminares do PIB da zona do euro, da Alemanha, da França e da Itália no terceiro trimestre e o índice de preços ao consumidor da zona do euro em outubro.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2476, de US$ 1,2440 ontem; o iene estava cotado a 115,84 por dólar, de 115,54 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 144,52, de 143,70 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a 0,7942, de 0,7883 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9636 por dólar, de 0,9666 por dólar ontem, e a 1,2022 por euro, mesmo nível de ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5710, de US$ 1,5782 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8718, de US$ 0,8720 ontem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Petrobras anunciou nesta segunda-feira (27), antes da abertura do mercado, a confirmação de descoberta de óleo no primeiro poço perfurado na área de Libra, do pré-sal. De acordo com o comunicado, o poço 3-BRSA-1255-RJS (3-RJS-731) indicou óleo de boa qualidade a cerca de 4km de distancia do poço descobridor da área, localizada na Bacia de Santos.

Ainda não há informações sobre a dimensão da descoberta. O óleo foi constatado por amostras de fluído que ainda serão submetidas a análise de laboratório, segundo o comunicado.

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"O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e verificar a extensão da nova descoberta, além de caracterizar as condições dos reservatórios encontrados", informou, em nota, a estatal.

A companhia informou que o poço ainda está em perfuração. Atualmente, a profundidade chega a 5.326 metros e a previsão é chegar até 5.850 metros de perfuração. O poço está localizado a cerca de 170 km da costa do Rio de Janeiro, e a 4 km a Sudeste do poço descobridor, denominado formalmente de 2-ANP-2A-RJS.

Libra é a primeira área do pré-sal leiloada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) sob regime de partilha, em rodada ocorrida em 2012. A área foi arrematada pelo consórcio formado por Petrobras, que possui 40% de participação e é também operadora da área, conforme a legislação específica para o pré-sal, que a obriga a operar todos as áreas de produção em águas profundas.

Também integram o consórcio as empresa Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC Ltda. (10%).

O dólar atingiu o maior patamar em seis anos frente à moeda japonesa nesta quarta-feira (10) na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adote uma postura mais propícia à elevação dos juros em sua próxima reunião de política monetária, que acontece na semana que vem. O início antecipado do arrocho monetário comprovaria a teoria de que a economia americana está se fortalecendo em ritmo acelerado.

No fim da tarde em Nova York, a moeda americana era negociada a 106,84 ienes, acima dos 106,20 de ontem, após operar entre a máxima 106,90 ienes e a mínima de 106,03 ienes.

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Em relação à libra, o dólar recuou, após uma nova pesquisa mostrar que os defensores do "não" lideram as intenções de voto no referendo sobre a independência da Escócia marcado para o próximo dia 18. Segundo o levantamento feito pela Survation para o jornal Daily Record, excluindo os indecisos, a proporção de cidadãos contrários à separação da Escócia do Reino Unido é de 53%, enquanto a fatia dos que são favoráveis é de 47%. Esse é o mesmo resultado calculado pela Survation dois meses atrás.

A libra avançou para US$ 1,6202, de US$ 1,6115 no fim da tarde de ontem.

O dólar se desvalorizou em relação às principais moedas nesta terça-feira (6) durante a negociação europeia. A libra atingiu seu maior nível frente à moeda norte-americana desde agosto de 2009. No mesmo sentido, o euro alcançou a máxima desde março em relação à divisa norte-americana.

Analistas apontam que os índices de atividade do setor de serviços de alguns países da zona do euro apresentaram resultados acima das expectativas e determinaram o recuo do dólar em relação às demais moedas.

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Entre os destaques, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da Espanha cresceu no ritmo mais forte desde antes do início da crise financeira em 2008, a 56,5, enquanto o PMI de serviços da zona do euro subiu a 53,1, maior nível desde maio de 2011.

Às 6h53 (de Brasília), o dólar operava a 101,92 ienes, de 102,14 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo momento, o euro era negociado a 141,97 ienes, de 141,74 ienes, e a US$ 1,3927, de US$ 1,3878. Já a libra operava a US$ 1,6952, de US$ 1,6870. Fonte: Dow Jones Newswires.

A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (2), na cerimônia da assinatura do contrato para a exploração do Campo de Libra, que o regime de partilha é garantia de longevidade dos benefícios do pré-sal. "Estamos aqui porque elaboramos um novo modelo de partilha, um novo marco regulatório dessa área para exploração do pré-sal, condizente com os interesses nacionais e muito atrativo para as empresas privadas e públicas internacionais que atuam no setor", disse.

Segundo ela, a iniciativa reforça as instituições que existem no Brasil nessa área. "Me refiro à PPSA (estatal Pré-Sal Petróleo S.A.), para atuar especificamente na área do pré-sal, me refiro também a toda competência adquirida pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) ao longo desse processo. Esse reforço institucional foi muito importante para o Brasil", destacou Dilma.

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A presidente aproveitou o discurso para destacar que 75% da renda obtida com a operação do Campo de Libra vai "ficar com o Estado brasileiro". "Esse modelo é o mais adequado e nós acreditamos porque no pré-sal o risco é menor, mais baixo, uma vez que nós sabemos que, no campo de Libra, tem muito petróleo, de boa qualidade e sabemos como extraí-lo", comentou, ressaltando as reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de óleo.

Ela prevê que Libra trará ao País, nos próximos 35 anos, um volume de recursos da ordem de R$ 1 trilhão para a educação e a saúde e será "peça central para o período de prosperidade que durará muitas décadas", além de demonstrar que o País está aberto ao investimento privado e estrangeiro. "Isso atesta mais uma vez o sucesso das parcerias que o meu governo tem firmado com o setor privado, que vão além do petróleo e do pré-sal, embora esse seja o setor mais estratégico, e chegam a rodovias, ferrovias, portos e aeroportos."

Dilma afirmou que a exploração do campo de Libra, a exemplo do que já ocorre com os campos do pós-sal, vai se propagar pela economia e destacou que, devido aos requisitos mínimos de conteúdo local, a maior parte das plataformas, máquinas, equipamentos e gasodutos será fabricada no País, gerando empregos, renda e um novo surto de desenvolvimento na indústria naval. A presidente ressaltou a capacidade técnica, econômica e financeira das empresas que formam o consórcio - Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC. "É importante sinalizar que, nesse leilão, foram selecionadas grandes empresas, importantes empresas", afirmou.

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