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Após ter superado a barreira dos R$ 4,15 durante a abertura do pregão, a cotação da moeda norte-americana recuou 0,65% cotada a R$ 4,1143 para venda no fechamento do pregão de hoje (29). O ajuste ocorre um dia após a cotação da moeda atingir o patamar de R$ 4,14, o que significa a segunda maior marca no Plano Real.

O anúncio do Banco Central feito ontem à noite (28) de que fará uma oferta de US$ 2,15 bilhões na próxima sexta-feira (31) com compromisso de recompra também ajudou a reduzir a alta da moeda.

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O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o dia em alta de 1,18%, com 78.388 pontos. Os papéis da Eletrobras, com leilão de três subsidiárias marcadas para amanhã (30), terminaram o dia valorizadas em 8,08%, com Petrobras também subindo 5,18%.

Depois de uma sequência de altas que se estendeu por sete sessões consecutivas, o dólar passou por uma leve correção nesta sexta-feira, 24, sustentando-se no patamar acima dos R$ 4,10. A moeda chegou a cair mais de 1% pela manhã, beneficiada pelo cenário externo mais brando, mas voltou a ganhar fôlego à tarde, mostrando que a cautela do investidor não foi abandonada. Ao final dos negócios, o dólar à vista foi negociado por R$ 4,1056, em baixa de 0,36%. Com o resultado desta sexta, terminou a semana com ganho de 4,89%.

A sexta-feira foi de enfraquecimento generalizado do dólar ante moedas fortes e emergentes, por conta do discurso brando do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole. Houve um único sobressalto ao longo do dia, registrado à tarde, depois que o presidente Donald Trump afirmou no Twitter que orientou sua equipe a cancelar uma viagem à Coreia do Norte, justificando que não houve progresso suficiente para o fim das armas nucleares no país. O tuíte promoveu um fortalecimento pontual do dólar no exterior e a moeda chegou a subir 0,31%, na máxima de R$ 4,1330, para depois retomar a trajetória de baixa.

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O cenário eleitoral doméstico teve poucas notícias, mas esteve no pano de fundo dos negócios. Pela manhã, ajudou na queda do dólar a repercussão de um levantamento eleitoral sinalizando menor transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Fernando Haddad que o esperado. À tarde, contudo, a cautela voltou a se instalar no mercado, voltando a restringir o movimento de queda. A ausência do Banco Central diante da escalada recente do dólar continuou como um dos principais assuntos do dia.

"Ao que tudo indica, o risco cambial ainda está controlado e o Banco Central não entrou no mercado porque não houve falta de liquidez. Mas se ele perceber que a cotação está alcançando patamares que coloquem em risco a inflação e os juros, então ele deve voltar a atuar", disse Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a correção discreta registrada netsa sexta pelo dólar mostra que a cautela do investidor segue firme no mercado, que não está disposto a abrir mão das posições defensivas. Para ele, o dólar acima de R$ 4 "é assustador", embora as condições do País sejam bem melhores hoje do que anos atrás. "Entendemos que o mercado fez ajustes hoje, alinhado ao mercado externo, mas ao mesmo tempo mostrando que não quer ficar exposto ao risco", disse.

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nas negociações desta segunda-feira, 13, ainda sob pressão pela instabilidade financeira na Turquia, que preocupa investidores com uma iminente crise cambial no país. O índice pan-europeu Stoxx-600 registrou baixa de 0,21%, aos 385,05 pontos.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou o pregão em queda de 0,32%, aos 7.642,45 pontos, enquanto o FTSE-MIB, de Milão, recuou 0,58%, aos 20.969,40 pontos. Paris registrou baixa de 0,04% do índice CAC 40, aos 5.412,32 pontos, ao passo que o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,53%, para 12.358,74 pontos. O índice Ibex 35, de Madri, teve queda de 0,75%, aos 9.530,40 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, recuou 1,62%, para 5.537,21 pontos.

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Durante a madrugada desta segunda-feira, o banco central turco anunciou medidas para garantir a estabilidade financeira e "toda a liquidez necessária" para o setor bancário local. As ações tomadas, no entanto, não foram suficientes para conter as perdas ante o dólar, e a divisa americana operou ao redor de 7 liras turcas, após ter batido 7,2169 na tarde de domingo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez novas declarações contra os Estados Unidos durante a manhã, acusando o país comandado por Donald Trump de "esfaquear a Turquia pelas costas". O governo Trump, que recentemente anunciou que vai dobrar as tarifas sobre o aço e alumínio turcos, exige a libertação do pastor americano Andrew Brunson, em prisão domiciliar na Turquia. Relatos sobre a possível libertação de Brunson chegaram a ajudar os mercados no meio da manhã, mas a notícia foi negada por autoridades turcas e americanas.

As preocupações com a economia turca e uma crise da lira ainda pesam especialmente sobre o setor financeiro europeu, em meio a possíveis efeitos negativos sobre bancos da zona do euro. O cenário incerto pressionou as ações do italiano UniCredit, que fecharam em queda de 2,58%, assim como as do espanhol BBVA caíram 3,20%, enquanto o francês BNP Paribas recuou 1,05%. Os principais bancos turcos também registraram queda: a ação do Yapi ve Kredi Bankasi despencou 13,02% e a do Garanti Bank caiu 10,12% no índice BIST 100, principal da bolsa de Istambul, que fechou com recuo de 2,38%, para 92.684,55 pontos.

Para o economista Andy Birch, da consultoria IHS Markit, "na ausência de ações agressivas do banco central, a lira continuará a cair e as saídas líquidas de capital seguirão". O analista avalia ainda que, com isso, as reservas do país cairão mais, "acabando por minar a capacidade da Turquia de financiar seu déficit em conta corrente, forçando uma correção mais substancial do desequilíbrio no final de 2018 e em 2019".

De acordo com o Commerzbank, os agentes também monitoraram a situação orçamentária da Itália em meio a relatos da imprensa italiana de que o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, teria dito que o governo está preparando "uma série de reformas estruturais" e que teria reiterado que o orçamento do ano fiscal de 2019 será "sério, rigoroso e corajoso". Já o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini, teria dito que irá desfazer a reforma previdenciária "quer a UE goste ou não".

O setor de saúde também apresentou recuo na zona do euro, depois que um tribunal nos EUA condenou na última sexta-feira a Monsanto a pagar US$ 289 milhões por causa de herbicidas supostamente ligados a um caso de câncer. A Bayer, que recentemente concluiu a aquisição da Monsanto, despencou 10,31% em Frankfurt.

Investidores ainda seguem atentos aos desdobramentos das negociações para a saída do Reino Unido da Europa, que estão previstas para serem retomadas nesta segunda-feira.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, a moeda norte-americana fechou no maior valor desde o fim de 2016. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (23) vendido a R$ 3,453, com alta de R$ 0,041 (+1,2%). A cotação está no maior valor desde 2 de dezembro de 2016, quando a moeda foi vendida a R$ 3,473.

Na Bolsa de Valores, o dia foi de oscilações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou o dia em queda, alternou momentos de altas e baixas durante a tarde, até encerrar a sessão praticamente estável, com alta de 0,06%, aos 85.602 pontos.

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Além das tensões políticas no Brasil, o mercado foi influenciado pelo cenário internacional. Indicações de que a inflação nos Estados Unidos pode ser maior que o previsto aumentaram a demanda por títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

A inflação da maior economia do planeta em alta aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, eleve os juros além do previsto. Taxas mais altas em economias avançadas atraem os investidores internacionais, que retiram o dinheiro de países emergentes, como o Brasil, pressionando para cima a cotação do dólar.

* Com informações da Agência EFE

As bolsas europeias operaram sem sinal único nas horas iniciais do pregão desta quinta-feira, 8, diante da expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A comunicação do BCE, porém, acabou por enfraquecer o euro, o que beneficiou ações de exportadoras da região e apoiou os índices acionários. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,05%, em 376,62 pontos.

O BCE manteve a política, como esperado. A novidade, porém, foi que seu comunicado retirou uma menção à possibilidade de elevar o montante do programa de compra de bônus, caso o cenário piore. A notícia, num primeiro momento, fortaleceu o euro, porém a moeda comum perdeu força diante de outros sinais favoráveis a uma política monetária mais relaxada do BCE. O presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou sua preocupação com a trajetória fraca dos preços. "O quadro da inflação não mudou muito", admitiu ele. "Um amplo grau de estímulo monetário continua a ser necessário", enfatizou.

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O euro mais fraco ajudou as ações de exportadoras europeias, já que o câmbio nesse caso representa uma vantagem para essas companhias. A libra também se enfraqueceu durante o pregão, o que ajuda as exportadoras britânicas.

Além disso, houve expectativa entre investidores por detalhes sobre o plano do governo do presidente americano, Donald Trump, de elevar tarifas à importação de aço e alumínio. Durante o pregão europeu, contudo, não houve novidades nessa área.

Na agenda de indicadores, as encomendas à indústria da Alemanha recuaram 3,9% em dezembro ante janeiro, após ajustes sazonais. Analistas previam baixa bem menor, de 1,5%.

Entre as ações em destaque, Casino caiu 3,66% em Paris, após o balanço da varejista francesa mostrar queda forte no lucro, de 2,68 bilhões de euros em 2016 para 120 milhões de euros no ano passado, embora ela tenha registrado crescimento nas vendas.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,63%, a 7.203,24 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 0,37% e Barclays, 0,64%, enquanto a petroleira BP subiu 0,72%. Já a mineradora Glencore caiu 1,10%, em jornada negativa para o cobre.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,90%, a 12.355,57 pontos. Deutsche Telekom subiu 0,72%, entre os papéis mais negociados, e Deutsche Bank caiu 0,58%. E.ON teve alta de 0,99%, no setor de energia, enquanto a companhia aérea Lufthansa caiu 1,66%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 ganhou 1,28%, a 5.254,10 pontos. No território positivo, Total subiu 0,82% e Crédit Agricole, 0,29%. Já Air France-KLM caiu 4,51%, após divulgar números atualizados sobre o número de passageiros transportados.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB avançou 1,15%, a 22.731,10 pontos. No setor bancário italiano, Intesa Sanpaolo subiu 0,56% e Banco BPM, 1,95%. Eni teve ganho de 0,50%, enquanto Telecom Italia se destacou, com ganho de 4,63%.

Em Madri, o índice IBEX-35 teve ganho de 0,49%, a 9.646,20 pontos. Santander subiu 0,20%, Telefónica avançou 2,06% e Abengoa B cedeu 1,75%, na praça local. Iberdrola teve alta de 1,27%.

Em Lisboa, o PSI-20 fechou em alta de 1,04%, em 5.395,13 pontos. Banco Comercial Português subiu 0,52% e EDP-Renováveis avançou 2,52%, enquanto Galp Energia teve alta de 0,58%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar continuou a se recuperar nesta segunda-feira, 8, ganhando força em relação a outras moedas principais, após dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sugerirem que pelo menos três elevações nas taxas de juros estão sobre a mesa neste ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía levemente para 113,11 ienes, mas o euro recuava para US$ 1,1967. Além disso, o índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas, fechou o dia em alta de 0,44%, aos 92,358 pontos.

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A presidente da distrital de Cleveland do Fed, Loretta Mester, afirmou que a forte economia americana e o baixo nível de desemprego podem ser o caso para quatro elevações nos juros neste ano. Na mesma linha, o presidente do Fed de San Francisco, John Williams, disse no domingo ser favorável a três elevações, argumentando que a já sólida economia americana receberá um impulso da reforma tributária aprovada no Congresso americano no fim do ano passado.

Taxas de juros mais elevadas tendem a fazer o dólar subir à medida que se torna mais atraente investir nos EUA e, portanto, há uma maior demanda pela moeda americana. Na semana passada, a ata da reunião de política monetária do Fed realizada em dezembro mostrou que os dirigentes estão divididos quanto ao caminho futuro das taxas de juros, com alguns pensando que três aumentos apontariam para um grau forte de agressividade, enquanto outros acreditam que esse ritmo seja muito lento.

"John Williams e Loretta Mester estão no extremo mais hawkish do espectro e ambos têm direito a voto neste ano. Assim, os comentários deles de ao menos três elevações apoiam o dólar", disse o analista de mercados da Hantec Markets, Richard Perry.

Na CME, o contrato futuro de bitcoin para janeiro fechou em queda de 10,15%, a US$ 14.905,00.

A Arma dos Carabineiros da Itália denunciou nesta sexta-feira (29) quatro pessoas, incluindo três brasileiras, por suspeita de emissão de notas de euro falsificadas.

O esquema era realizado em Riva del Garda, na região de Trentino-Alto Ádige, no extremo-norte do país, e foi denunciado às autoridades por comerciantes de uma popular feira da cidade.

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A polícia apreendeu algumas notas antigas de 50 euros falsificadas, todas com o mesmo número de série, e chegou a duas brasileiras que seriam as autoras do golpe.

Além disso, identificaram dois cúmplices: uma brasileira e um siciliano que reside em Riva del Garda. Todos foram denunciados. 

Da Ansa

Uma herança milionária foi deixada, mas, com ela, o trabalho de seis meses para ser contabilizada. Um caminhoneiro juntou, durante 30 anos, moedas em marco alemão durante suas viagens, guardou em sacos de congelar e, após falecer, deixou a quantia para sua família. O dinheiro, em moeda anterior ao euro, estava em estado de oxidação e algumas delas estavam coladas umas nas outras, dificultando o trabalho dos bancários.

Na Alemanha, quem possui dinheiro ainda em moeda obsoleta pode enviá-las aos correios e a troca é efetuada, no entanto, nesse caso, foi preciso uma van para transportar os pacotes. Foram contabilizadas 1,2 milhão de moedas. 

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Conforme a imprensa local, uma máquina poderia fazer o trabalho, no entanto, pelas condições das moedas, a contagem teve que ser feita de modo manual. A tarefa foi dada a Wolfgang Kemereit, funcionário de uma filial do Deutsche Bundesbank, na cidade de Oldenburg. Convertendo de marco para euro, a família embolsou oito mil da moeda atual circulante na Alemanha. 

O dólar corrigiu a tendência observada na sessão de segunda-feira, 20, nos mercados internacionais e caiu de forma generalizada nesta terça-feira, 21, acompanhando a baixa da curva dos juros dos títulos de longo prazo dos Estados Unidos.

O dólar chegou ao final da tarde em queda a 112,49 ienes, o euro subia levemente para US$ 1,1737 e o índice DXY, que mede a moeda americana contra outras seis divisas, cedia para 93,97.

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Com poucas notícias no campo político e econômico nos Estados Unidos, causado em parte por causa do feriado do Dia de Ação de Graças na quinta-feira, a sessão foi de liquidez limitada.

Neste contexto, a moeda americana acompanhou o movimento dos Treasuries, mercado no qual os títulos de prazo mais longo tiveram baixa de juros.

"O dólar mostrou uma sensibilidade aumentada nesta sessão aos rendimentos de prazo mais longo", disse Erik Nelson, estrategista de moeda da Wells Fargo Securities.

Uma das únicas exceções nesta terça-feira foi ao movimento ante o dólar foi a da lira turca, que chegou a cair ao menor nível da história. Pela manhã, o banco central da Turquia anunciou a substituição da linha de crédito do mercado monetário interbancário para operações de um dia por uma taxa overnight de liquidez tardia. A decisão elevou o custo médio de financiamento em 0,25 ponto porcentual, a 12,25%, e tinha como objetivo conter a depreciação da moeda. No final da tarde em Nova York, a divisa americana subia 0,99%, para 3,9632 liras turcas.

O dólar passou o dia oscilando entre perdas e ganhos, reagindo a cada indicador sobre a economia dos Estados Unidos, mas chegou ao fim do dia perto da estabilidade em relação ao iene.

Ao final da tarde em Nova York, um dólar valia 114,10 ienes, de 114,08 ienes de ontem. Ante o euro, a valorização do dólar foi bem maior, com a moeda comum recuando para US$ 1,1610, de US$ 1,1664 ontem.

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O dólar começou o dia em queda, com os investidores à espera do relatório de emprego (payroll) de outubro. Após o dado revelar geração de vagas abaixo da expectativa de analistas, o dólar bateu mínimas ante iene e euro. O país criou 261 mil vagas em outubro, abaixo da previsão de 315 mil dos analistas, mas houve revisões positivas em meses anteriores.

Pouco tempo depois, o sinal se inverteu e o dólar passou a subir ante iene e euro. O motivo foram dois dados considerados ótimos para a economia dos EUA: encomendas à indústria e índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços. Ambos subiram acima das previsões de analistas e deram impulso à moeda americana.

Além disso, os investidores também voltaram a digerir os principais pontos da reforma tributária apresentada ontem por deputados republicanos. Alguns participantes dos mercados acreditam que o projeto, se aprovado, pode estimular a economia e dar novo impulso ao dólar.

As bolsas europeias oscilaram durante o pregão desta terça-feira, 8, mas ganharam força na reta final da sessão e fecharam em território positivo, em um dia de volumes menores em negociação. Mesmo um dado mais fraco que o esperado da balança comercial da Alemanha não impediu o movimento, apoiado pela desvalorização do euro, que impulsiona as ações de corporações locais.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,16%, em 382,64 pontos.

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Na agenda de indicadores, na Alemanha o superávit comercial subiu a 21,2 bilhões de euros em junho, um pouco abaixo da projeção de 21,4 bilhões de euros dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. As exportações alemãs caíram 2,8% em junho ante maio e as importações tiveram baixa de 4,5%. Na França, houve recuo de 2,8% nas exportações em junho ante maio, mas o número veio dentro do esperado.

Mais para o fim do pregão, porém, os EUA divulgaram um relatório Jolts forte sobre o mercado de trabalho e o sinal positivo da economia americana ajudou o humor nos mercados internacionais. Além disso, o dólar se fortaleceu em relação ao euro após o indicador, o que é positivo para as exportadoras europeias.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganho de 0,14%, em 7.542,73 pontos. Entre os bancos, Lloyds subiu 1,14% e Barclays avançou 0,17%. A petroleira BP teve alta de 0,58%, enquanto as mineradoras Anglo American e Antofagasta subiram 0,15% e 0,58%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,28%, a 12.292,05 pontos. Entre as ações mais negociadas, E.ON subiu 1,69%, Deutsche Telekom avançou 0,19% e Deutsche Bank caiu 0,03%, em dia de volumes mais baixos. Deutsche Post ganhou 1,4%, após divulgar balanço que mostrou números fortes de negócios no exterior.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, avançou 0,21%, a 5.218,89 pontos. Crédit Agricole subiu 2,79% e BNP Paribas teve ganho de 0,50%, mas Société Générale caiu 0,63%, entre os bancos franceses. A petroleira Total subiu 0,17%, enquanto Claranova recuou 2,08%.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em alta de 0,08%, em 22.048,30 pontos. Entre os papéis mais negociados, Telecom Italia caiu 2,09% e Intesa Sanpaolo recuou 0,20%, mas Enel, Tiscali e Banco BPM subiram 0,56%, 0,50% e 0,78%, respectivamente. A montadora Fiat caiu 0,10%.

Em Madri, o IBEX-35 subiu 0,55%, a 10.734,70 pontos. BBVA fechou em alta de 0,71% e Santander avançou 0,36%, no setor financeiro, enquanto ArcelorMittal teve ganho de 0,24%

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 0,02%, a 5.276,86 pontos, praticamente estável. Banco Comercial Português caiu 0,25% e Galp Energia subiu 0,35%, enquanto Jerónimo Martins avançou 0,53%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar oscilou nesta quarta-feira, 5, após a divulgação da ata da reunião de março do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que indicou que o BC dos EUA pretende começar a reduzir seu balanço mais adiante neste ano. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 110,67 ienes e o euro avançava a US$ 1,0681.

Os dirigentes do Fed concordaram na reunião do mês passado que devem começar a reduzir o balanço de US$ 4,5 trilhões do banco ainda neste ano, segundo a ata. Ainda assim, os dirigentes seguem indecisos sobre questões importantes, entre elas o ritmo da redução e para que nível. O BC tem mantido seu portfólio ao reinvestir o lucro de títulos que vencem em novos bônus e títulos hipotecários. A interrupção desses investimentos permitirá a redução do portfólio, o que em teoria impulsionará os juros de longo prazo e o dólar.

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Ainda assim, analistas dizem que a abordagem cautelosa do Fed no ajuste da política deve gerar um resultado mais discreto no mercado. Os dirigentes indicaram que poderiam interromper o processo de elevação dos juros enquanto reduzem o balanço. Os juros mais altos em geral apoiam o dólar, ao tornar os ativos dos EUA mais atraentes para os investidores.

"Nós temos visto que a política do Fed é gradual em tudo", disse Minh Trang, operador sênior de câmbio do Silicon Valley Bank. Segundo ele, o mercado terá tempo para ajustar expectativas à política do Fed.

Os indicadores desta quarta-feira, por sua vez, vieram mistos. A ADP informou que o setor privado dos EUA gerou 263 mil vagas em março, acima da previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de 180 mil. O relatório oficial de geração de empregos sai nesta sexta-feira. Já o índice de atividade do setor de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu de 57,6 em fevereiro para 55,2 em março. Analistas esperavam 57,0.

LISBOA - Dois dias após ter reagido mal aos ser substituído no jogo do Real Madrid contra o Atlético de Bilbao pelo Campeonato Espanhol, o atacante português Cristiano Ronaldo escalou o silêncio em seu retorno à Seleção de Portugal para evitar possíveis (mais) polêmicas.

CR7 já treinou nesta terça (21), visando a partida contra a Hungria pelas eliminatórias europeias da Copa do Mundo de 2018, mas um dia antes causou constrangimento ao praticamente não abrir a boca durante cerimônia de premiação realizada pela Federação Portuguesa de Futebol.

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Cristiano Ronaldo subiu três vezes ao palco durante o “Quina de Ouro”, maior comenda do futebol português, realizada na última segunda (20), em Cascais: a primeira, durante a láurea de “equipa” do ano, sem suspense algum vencida por Portugal, campeão europeu; a segunda, de melhor jogador de 2016, novamente sem surpresas, conferida ao próprio jogador; e a terceira, no “prêmio Prestígio”, dado a todos os jogadores da seleção lusa.

No primeiro momento, Ronaldo subiu ao palco ao lado dos zagueiros Pepe e Bruno Alves. Não fosse o esforço dos dois brasileiros que defendem a seleção portuguesa, certamente Ronaldo não se pronunciaria.

O discurso foi breve: “É um ano de sonho, uma noite para se agradecer aos jogadores, comissão técnica e a todos os portugueses”, limitou-se, não sem antes dar uma cutucada na imprensa local. “Não me esqueço que muitos não acreditavam, inclusive entre os que estão nessa sala.” Ronaldo voltou ao microfone pouco tempo depois e praticamente repetiu a fala. Para completar a situação até certo ponto constrangedora, o jogador inexplicavelmente se despediu dos portugueses presentes em espanhol, com um “obrigado a todos e pasalo bien”.

Mas sabia Ronaldo que teria que retornar. Ao lado dos demais jogadores, bem que tentou empurrar o atacante Ricardo Quaresma ao microfone, mas ante a resistência do companheiro de seleção, limitou-se a dizer: “Vocês já devem estar fartos de me ouvir”, comentou, para em seguida repetir pela terceira vez o discurso.

Após 14 jogos consecutivos atuando 90 minutos pelo Real Madrid, Ronaldo foi substituído no final do jogo do Real Madrid, sábado (19), na vitória por 2x1 contra o Atlético de Bilbao. O jogador não marcou, mas foi o autor das assistência para os gols. A leitura labial deixou claro o descontentamento por ter sido sacado da partida. “Por que eu?”, questionou CR7 ao técnico merengue Zidane, ao deixar o gramado do Bernabéu.

Álvaro Filho, Especial para o LeiaJá 

LISBOA - Autor do gol que deu o título a Portugal de campeão europeu em 2016, o atacante Éder confirmou que a vida dele não tem sido fácil na França. O atacante do Lille bem que tentou driblar as perguntas sobre a “marcação” que vem sofrendo, mas acabou dando a entender que os franceses ainda devem levar um tempo para esquecer a derrota sofrida contra os portugueses, em casa, na Euro-2016.

“Não queria bater nessa tecla”, confessou o jogador, na entrevista coletiva desta terça (21), na Cidade do Futebol, em Lisboa, durante a reapresentação da Seleção de Portugal visando o confronto contra o Hungria, sábado (25), pelas eliminatórias europeias. “Mas tem sido uma temporada difícil para mim.”

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Questionado inclusive a respeito de uma possível perseguição da arbitragem francesa, que não vem marcando faltas envolvendo lances do jogador, Éder evitou confirmar a informação, mas também não fez questão nenhuma em negá-la.

“Na primeira temporada foi um pouco diferente. Não havia ainda o episódio da Euro. Tem acontecido muita coisa, mas tenho mesmo é que focar no que tenho a fazer”, respondeu o jogador de 29 anos, nascido na Guiné Bissau, mas com nacionalidade portuguesa.

No primeiro treino de Portugal visando a partida contra a Hungria, Éder voltou a vestir o colete verde dos reservas. Para a imprensa portuguesa, o atacante segue uma espécie de “amuleto” para os momentos difíceis, condição que parece não ser um problema para o jogador.

“Sigo fazendo o meu trabalho e esperando a oportunidade de entrar nas partidas e colaborar”, disse. 

"Na minha primeira época, foi diferente. Não havia o contexto do Euro e este ano tem sido mais complicado. Tem acontecido muita coisa e tenho de focar-me no que tenho de fazer. Dependo de mim para acabar a época em grande", falando ainda da relação com os adeptos franceses.

"É complicado para eles e eu percebo. Mas não quero estar a bater na mesma tecla. Eles têm as razões deles e cabe-me a mim estar feliz pelo que aconteceu. É uma lembrança espetacular mas já passou", concluiu.

Álvaro Filho, Especial para o LeiaJa.com

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou nesta terça-feira, 14, que o Produto Interno Bruto (PIB) dos 19 países da zona do euro cresceu 0,4% no último trimestre de 2016. A comparação é feita em relação aos três meses anteriores.

Comparado ao ano de 2015, o crescimento anual do PIB em 2016 foi de 1,7%. A estimativa original de crescimento anual, divulgada pela Eurostat em 31 de janeiro, comparando ao ano anterior, foi de 1,8%. Além disso, a estimativa original da Eurostat era uma expansão de 0,5% na comparação do último trimestre de 2016 com o do ano anterior.

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A queda nas estimativas se deu em parte a redução na produção da indústria em dezembro, ficando 1,6% menor que em novembro, maior queda desde setembro de 2012, quando diminuiu 1,9%.

Em comparação ao ano de 2015, a produção industrial na zona do euro cresceu 2% em 2016. Em novembro, a indústria teve uma alta de 3,2%. O mercado esperava um crescimento de 1,7%.

Um dos principais motivos para a queda da produção em dezembro foi o recuo de 3,3% na produção de bens de capital.

Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte queda e chegou ao menor valor em três meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (10) vendido a R$ 3,109, com queda de R$ 0,021 (-0,66%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).

O dólar abriu em baixa e ampliou o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 1,3% em fevereiro e de 4,3% em 2017.

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No mercado interno, a atuação do Banco Central foi insuficiente para conter a queda do dólar. Este mês, a autoridade monetária está rolando (renovando) menos contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao rolar menos esse tipo de contrato, o BC, em tese, diminui o ritmo de queda do dólar.

A queda da moeda norte-americana ocorre um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pretende lançar um plano que prevê cortes expressivos de impostos e desvalorização do dólar para atrair mais empregos para os Estados Unidos. Ontem (9), a divisa tinha subido em todo o planeta após as declarações de Trump, mas caiu hoje. Dados positivos sobre as exportações chinesas ajudaram a empurrar para baixo a cotação do dólar.

No mercado de ações, o dia foi de fortes ganhos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta sexta-feira com alta de 1,79%, aos 66.124 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram 2,44% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 3,52% (papéis preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos).

* Com informações das agências Ansa e Prensa Latina

O dólar recuou ante seus principais rivais nesta segunda-feira, 9, em meio a uma aversão a risco por parte dos investidores, que acabou afetando, também, os juros dos Treasuries e os índices acionários de Wall Street.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava de 117,01 ienes na tarde de sexta-feira para 116,04 ienes; o euro subia de US$ 1,0534 para US$ 1,0571.

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A libra, por sua vez, caía de US$ 1,2288 para US$ 1,2161, refletindo temores sobre o Brexit após a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmar que o Reino unido não poderá manter "porções" de filiação à União Europeia e enfatizar a importância de se adotar controles de imigração. A libra chegou a atingir mínima em 10 semanas ante o dólar.

Segundo analistas, não houve um catalisador fundamental que determinasse a queda do dólar ante o euro e o iene nesta segunda-feira. Nos últimos meses, o dólar disparou e passou a subir ante seus principais rivais, apoiado na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas e na alta das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que já indicou que deve aumentar os juros três vezes a cada ano até 2019.(Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar caiu na comparação com os seus principais e moedas de alguns países emergentes, em um dia de recuperação do euro - após o referendo constitucional na Itália - e alta continuada do petróleo.

Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o euro avançava de US$ 1,0669 na tarde de sexta-feira para US$ 1,0762; a libra subia de US$ 1,2722 para US$ 1,2725; e o dólar avançava para 113,73 ienes, de 113,63.

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Logo no início do dia, o euro atingiu o menor nível em 21 anos, após a vitória do "não" no referendo de reforma constitucional na Itália, que foi rejeitada ontem e levou o primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, a renunciar. Ao longo do dia, no entanto, o euro reverteu as perdas, uma vez que o mercado já havia precificado o resultado do referendo, e encontrou espaço para avançar, pressionando a divisa americana.

Além disso, moedas de alguns países emergenteS se beneficiaram de mais uma alta de petróleo, que avança desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechou um acordo para reduzir a oferta do cartel, na semana passada, com a finalidade de equilibrar os preços.

No fim da tarde, o dólar caía para 1,3279 dólar canadense e recuava para 63,885 rublos russos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As principais bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 17, impulsionadas pela alta do petróleo, além do mercado ter recebido com bom humor as indicações de que o Banco Central Europeu (BCE) está pronto para injetar mais estímulos na economia da zona do euro.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,67%, Paris subiu 0,59% e Frankfurt ganhou 0,20%. A Bolsa de Madri teve acréscimo de 0,92% e Lisboa ganhou 0,48%. Por outro lado, a Bolsa de Milão perdeu 0,03%. O Stoxx 600 avançou 0,63%, aos 340,60 pontos, uma vez que todos os setores terminaram com ganhos. O índice atingiu o nível mais alto desde 28 de outubro.

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O petróleo subiu com força durante a manhã depois que o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse estar otimista de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegue a um acordo no final deste mês para conter a produção e reequilibrar os preços.

As principais ações de empresas petrolíferas se beneficiaram. Em Lisboa, a Galp Energia subiu 4,00% e em Milão, a italiana Eni avançou 1,45%. Já a BP, em Londres, ganhou 1,20%.

A ata da reunião do BCE de outubro também gerou otimismo. De acordo com o documento, os membros de política monetária estavam abertos a impulsionar novamente os estímulos atuais, no valor de 1,7 trilhão de euros, se for necessários apoiar a recuperações econômica da zona do euro.

Separadamente, Yves Mersch, que faz parte da comissão executiva de seis membros do BCE, disse que a "fragilidade da recuperação econômica exige uma ação muito cautelosa", pelo banco central para decidir o próximo passo de política monetária.

Outro fator que beneficiou as empresas europeias foi a queda do euro em relação ao dólar. A moeda americana ganhou força depois que a presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Janet Yellen, disse que um aumento de juros nos EUA pode acontecer "relativamente em breve" e que houve "mais progressos" na economia do país.

Entre os indicadores do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve crescimento de 0,5% em outubro na comparação com igual mês do ano passado na zona do euro, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.

O resultado coincidiu com a previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,2% em outubro ante setembro, abaixo da previsão de +0,3% dos economistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O rali do dólar perante uma série de outras moedas com a vitória inesperada do republicano Donald Trump nos Estados Unidos deve continuar nos próximos dias e pode levar o euro para suas baixas históricas, perto de US$ 0,8250, segundo o diretor global de estratégias de moedas do banco Brown Brothers Harriman (BBH), Marc Chandler. Segundo ele, indicadores técnicos sinalizam que haverá ainda mais ganho do dólar.

"O dólar subiu ante todas as principais moedas na semana passada, com exceção da libra", disse. O economista lembrou que a cotação da moeda americana subiu todos os dias da semana passada, após ter recuado nas quatro sessões anteriores. "Tínhamos previsto a venda de dólar se Trump fosse eleito, mas ficamos surpresos com a rapidez com que a moeda se recuperou", explicou em relatório enviado a clientes.

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Na sexta-feira anterior à eleição americana, o euro valia US$ 1,1140 e já havia expectativa de que chegasse a um pico de US$ 1,15. Apenas durante a semana passada, o euro caiu 2,8%, tendo se desvalorizado todos os dias, e encerrou a semana em US$ 1,0830. Chandler salienta que a marca de US$ 1,08 já foi um nível psicológico no passado, mas o ponto de apoio agora parece ser bem mais frágil.

Já a libra, lembra o BBH, teve alta de 0,75% ante o dólar e de 3,25% em relação ao euro. Contra o dólar, a libra esterlina começou a semana com um viés de desvantagem depois de subir por seis sessões anteriores (de 28 de outubro a 4 de novembro). Os indicadores técnicos consultados pelo banco não dão um sinal claro sobre a tendência da moeda, já que apontam para direções opostas.

O economista lembrou que, no meio de tantas mudanças políticas, o que tem sido referência para as cotações do dólar são a política monetária e a saúde do sistema financeiro. "O que é novo, e os investidores estão antecipando, é a política fiscal", disse. Ele lembrou que, após vários anos de redução do déficit orçamentário, Trump e a então candidata Hillary Clinton prometeram estímulo fiscal.

Trump parece querer mais gastos com infraestrutura e cortes de impostos do que a democrata. "Sua equipe econômica, apesar de nomeações formais ainda não terem sido anunciadas, sugere estímulos fiscais de US $ 1 trilhão (aproximadamente 6% do PIB), que é maior até do que Sanders preconizou nas primárias", comparou. O senador Bernie Sanders concorreu com Hillary à indicação do partido na corrida à sucessão de Barack Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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