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Um homem condenado pelo crime de duplo homicídio foi executado nesta quinta-feira (30) em Oklahoma, no centro dos Estados Unidos, disse uma porta-voz Departamento Correcional desse estado.

Phillip Hancock, de 59 anos, recebeu a injeção letal na Penitenciária Estadual de Oklahoma na cidade de McAlester, segundo as autoridades.

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Esta é a 24ª execução realizada em 2023 - todas nos estados de Alabama, Flórida, Missouri, Oklahoma e Texas - e a última prevista nos Estados Unidos para este ano.

No início deste mês, a Junta de Indulto e Liberdade Condicional de Oklahoma havia recomendado a concessão de um perdão a Hancock e que ele fosse submetido à prisão perpétua, mas o governador Kevin Stitt rejeitou o pedido.

Hancock foi sentenciado à pena de morte pelos assassinatos, em 2001, de Robert Jett e James Lynch, membros de uma gangue de motoqueiros.

O homem alegou legítima defesa em sua ação. Ele contou que atirou em Jett e Lynch durante uma briga depois que os dois indivíduos tentaram obrigá-lo a entrar em uma jaula em Oklahoma City, onde morava o primeiro.

Oklahoma retomou as execuções em 2021, depois de uma moratória de seis anos devido a falhas no procedimento em 2014 e 2015.

Segundo uma pesquisa recente da Gallup Poll, 53% dos americanos são favoráveis à pena de morte para alguns condenados por assassinato, o que constitui o percentual mais baixo desde 1972, quando a Suprema Corte bloqueou as execuções no país, reinstauradas quatro anos depois.

A pena capital foi abolida em 23 estados do país, enquanto outros três - Califórnia, Oregon e Pensilvânia - cumprem uma moratória à sua aplicação.

Em tempos recentes, a pena de morte tem sido aplicada principalmente através de injeção letal. No entanto, o estado do Alabama pretende usar no próximo ano o método de inalação de nitrogênio, algo inédito em nível mundial.

Este procedimento, no qual a morte é provocada por hipoxia (esgotamento de oxigênio), está programado para 25 de fevereiro, com a execução de Kenneth Smith, de 58 anos, condenado à morte por um assassinato ocorrido em 1988.

Um homem condenado pelo assassinato de duas mulheres em 1996 foi executado nesta terça-feira (03), mediante injeção letal, no estado da Flórida, informaram meios de comunicação dos Estados Unidos.

Michael Zack, 54 anos, foi submetido à pena capital na Prisão Estadual da Flórida, na localidade de Raiford, informou o Pensacola News Journal, segundo o qual o coquetel de fármacos letais foi administrado no condenado às 18h02 locais (19h02 em Brasília) e ele foi declarado morto 12 minutos depois.

Zack foi sentenciado à morte em 1997, pelo estupro, roubo e assassinato, em junho de 1996, de Ravonne Smith, uma mulher que conheceu em um bar. Também foi condenado pelo assassinato de outra mulher, Laura Rosillo, com quem havia feito amizade em outro estabelecimento noturno.

Os advogados de Zack tentaram bloquear a execução alegando que ele sofria de síndrome alcoólica fetal e tinha deficiência intelectual. Seus recursos, no entanto, foram rejeitados por tribunais de primeira instância e, finalmente, pela Corte Suprema.

O grupo Floridenses por Alternativas à Pena de Morte publicou a declaração final de Zack: "Há 27 anos, eu era alcoólatra e viciado. Fiz coisas que causaram danos a muita gente, não só às vítimas e aos seus familiares e amigos, mas também à minha própria família e aos meus amigos. Desde então, levanto-me a cada dia cheio de arrependimentos."

Somente neste ano, houve seis execuções na Flórida e 19 em todo o país.

Um afro-americano condenado à morte por um duplo homicídio recebeu nesta quinta-feira (27) a injeção letal em Oklahoma, tornando-se o primeiro preso executado em 2022 nos Estados Unidos.

O estado sulista "realizou a execução de Donald Grant sem complicações às 10H16 desta manhã" (13h16 de Brasília), escreveu a procuradora-geral estadual, John O'Connor, em um comunicado publicado no Facebook.

O homem de mais de 40 anos, cujas últimas palavras foram apenas inteligíveis, morreu após a aplicação de três substâncias no presídio de McAlester.

Este coquetel tem sido denunciado por causar um sofrimento insuportável aos condenados, o que é proibido pela Constituição dos Estados Unidos.

No fim de outubro, um detendo sofreu convulsões e vômitos repetidamente após a primeira injeção. Nada disso ocorreu nesta quinta, informaram testemunhas da execução em uma rápida coletiva de imprensa.

Em 2001, Grant, então com 25 anos, roubou um hotel para pagar a fiança da namorada, que estava presa. Durante a ação, ele abriu fogo contra dois funcionários do estabelecimento, matando um instantaneamente e executando outro com uma faca, segundo documentos judiciais. Em 2005, um júri o condenou à morte pelo duplo homicídio. Desde então, ele apresentou vários recursos para que sua sentença fosse anulada, alegando em particular ser portador de deficiências intelectuais.

Em uma petição publicada na internet, seus advogados afirmaram que ele sofria de síndrome alcoólica fetal e trauma crânio-encefálico pela violência sofrida na infância por um pai alcoólatra. Sua última apelação, relativa ao método de execução escolhido por Oklahoma, tinha sido rejeitada na quarta-feira pela Suprema Corte.

A aplicação da pena capital continua em queda nos Estados Unidos, onde em 2021 foram realizadas onze execuções, o número mais baixo em décadas.

Um homem foi executado com dois tiros, na última sexta (2), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. Identificado como Wellington Silva, de 31 anos, ele morreu no local.

A vítima estava diante de uma borracharia, quando foi abordada por dois homens de moto. Um deles efetuou os disparos e, em seguida, a dupla fugiu do local. A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Palmares.

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O estado do Texas executou o ex-líder de um grupo de supremacistas brancos pelo assassinato de uma mulher na cidade de El Paso em 2002. Justen Hall, 38 anos, foi declarado morto às 18h32 (21h32 de Brasília) de quarta-feira  (6) na penitenciária de Huntsville.

Ele foi condenado à pena de morte em 2005 por estrangular uma mulher de 29 anos e enterrar o corpo da vítima no deserto do estado do Novo México. A Promotoria afirmou que Hall matou a mulher porque ela havia ameaçado revelar a existência de um laboratório ilegal de drogas que era comandado pelo grupo do criminoso, "Aryan Circle".

Em 2017, Hall pediu a seus advogados - que alegavam uma doença mental do réu - que desistissem de tentar evitar a pena capital e afirmou que estava pronto para enfrentar seu destino. Hall é o 19º condenado à morte executado em 2019 nos Estados Unidos, o oitavo no Texas.

Um mexicano de 47 anos foi executado nesta quarta-feira (8) em uma penitenciária do Texas, anunciaram autoridades locais e o governo do México, que tentou impedir o procedimento na Justiça americana.

Rubén Cárdenas Ramírez, condenado à morte em 1997, pelo estupro e assassinato de sua prima de 16 anos, recebeu a injeção letal durante a noite. Foi declarado morto às 22h26 locais (2h26 de Brasília, quinta-feira), informou Jason Clark, vice-diretor do Departamento de Justiça Criminal do estado.

Em um comunicado, as autoridades mencionaram as últimas palavras de Cárdenas, que sempre alegou inocência. "Não posso nem pedir desculpas pelo crime de outra pessoa, mas voltarei por justiça! Podem contar com isso", afirmou.

"Quero agradecer minha família por acreditar em mim e por estar comigo até o fim. Eu amo muito vocês! E sei que vocês também me amam! A vida continua", escreveu.

"Depois de 21 anos de espera, finalmente se fez justiça. Não há palavras para descrever o alívio sentido ao saber que há verdadeira paz depois de tanta dor e tristeza", afirmou Roxana Jones, irmã da vítima, Mayra Laguna.

A execução aconteceu depois que o governo mexicano esgotou todos os recursos judiciais, que chegaram à Suprema Corte, que se recusou a revisar o caso.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, expressou no Twitter a "mais firme condenação à execução do mexicano Rubén Cárdenas no Texas, que viola a decisão da Corte Internacional de Justiça".

Peña Nieto se referia a uma decisão da Corte Internacional de 2004 que determinava aos tribunais estaduais dos Estados Unidos a "revisão dos casos de 51 mexicanos condenados à pena de morte", entre eles Cárdenas, pelo não cumprimento da lei de informar as autoridades consulares, um direito previsto na Convenção de Viena.

Cinco mexicanos, incluindo Cárdenas, foram executados desde então, 13 não enfrentam mais uma condenação à pena capital e um faleceu vítima de câncer.

"O governo mexicano expressa o mais enérgico protesto pelo não cumprimento dos Estados Unidos à decisão", afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

A execução aconteceu em um momento de tensão entre México e Estados Unidos, após a proposta do presidente Donald Trump de construir um muro para impedir a entrada de imigrantes sem documentos e um forte discurso contra os mexicanos, que já foram chamados de estupradores, narcotraficantes e ladrões.

Atualmente há 75 cidadãos mexicanos em processos penais que podem resultar em pena de morte. Outros 54 já foram sentenciados.

Em um comunicado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) destacou que Cárdenas "não teve acesso a um advogado nos primeiros 11 dias de sua detenção" e que "algumas das declarações feitas nesse período foram usadas pelos procuradores durante o julgamento".

Um preso acusado de matar um guarda penitenciário foi executado nesta quinta-feira no Texas, depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou a apelação.

Robert Pruett, de 38 anos, alegou inocência até o fim nos eventos que resultaram na morte por esfaqueamento do guarda Daniel Nagle em 1999.

Apesar dos depoimentos de vários detentos contra Pruett, as provas materiais de um envolvimento direto do condenado no assassinato nunca foram conclusivas.

A execução aconteceu às 18H46 locais (20H46 de Brasília), uma hora depois de a Suprema Corte rejeitar a última apelação.

"Provoquei dano a muitas pessoas e muitas pessoas provocaram dano a mim", afirmou em sua última declaração antes da execução, de acordo com a transcrição divulgada pelo Departamento de Justiça Criminal do Texas.

"A vida não termina aqui, continua para sempre. Tive que aprender lições de vida de uma maneira muito dura. Um dia não existirá necessidade de fazer dano às pessoas", completou.

Pruett não passou um único dia de sua vida adulta fora da prisão. Ele tinha apenas 15 anos quando foi detido por suposta cumplicidade em um homicídio cometido por seu pai.

Na época foi condenado a 99 anos de prisão, de acordo com uma polêmica lei do Texas que determinava uma punição idêntica ao principal autor de um homicídio e a seus cúmplices.

A sentença, equivalente na prática a uma prisão perpétua, foi criticada como uma prova de um sistema pena extremamente repressivo, sem dar nenhuma esperança a um menor que tinha uma mãe viciada em drogas e um pai que era detido com frequência.

Pruett começou a consumir narcóticos aos sete anos e vendeu drogas na escola. Apesar da idade, foi enviado para uma prisão de adultos.

Aos 20 anos, ele foi acusado de matar um guarda penitenciário. O homem acabara de escrever um relatório sobre Pruett, que sempre se declarou inocente.

Os promotores alegaram que Pruett matou o guarda como uma represália ao relatório desfavorável. O preso disse que foi vítima de uma armadilha montada por agentes corruptos e outros detentos, que receberam benefícios pelos depoimentos contra ele.

Os advogados de defesa argumentaram que os testemunhos dos presos eram contraditórios.

Desde 2013, Pruett conseguiu evitar diversas vezes a execução programada, exigindo análises de DNA sobre a roupa, a arma do assassinato e informações sobre o relatório disciplinar.

As análises não foram conclusivas e não provaram que Pruett estava presente na cena do crime, mas isto não foi considerado suficiente para impugnar o veredicto de pena de morte.

Esta foi a 20ª execução em 2017 nos Estados Unidos e a sexta no Texas, o estado que mais aplica a medida no país, de acordo com o Death Penalty Information Center.

Condenado à morte por assassinato, o americano Thomas Arthur foi executado nesta quinta-feira (25) à noite em uma penitenciária do estado do Alabama depois de ter evitado a aplicação da pena em sete oportunidades.

"Os esforços prolongados de Thomas Arthur para escapar da justiça finalmente chegaram ao fim", afirmou em um comunicado o procurador-geral Steve Marshall.

O detento recebeu uma injeção letal antes da meia-noite neste estado do sul conservador, um final que conseguira adiar sete vezes com suspensões inesperadas.

Arthur, 75 anos, era conhecido como o "Houdini da morte", uma referência ao mágico que conseguia escapar de todas as jaulas e celas ao se livrar das algemas.

A odisseia judicial de mais de três décadas de Thomas Arthur, mais conhecido como Tommy Arthur, terminou na quinta-feira à noite após a batalha final na Suprema Corte.

Os advogados do condenado solicitaram permissão para que as testemunhas da execução permanecessem com seus telefones celulares, para a eventualidade de algo sair errado, mas o tribunal rejeitou o pedido.

A juíza progressista Sonia Sotomayor expressou sua discordância. "Ao entrar esta noite na cela de execução, Thomas Arthur deixará seus direitos constitucionais na porta", escreveu.

Para os detratores, o condenado era apenas um assassino reincidente sem escrúpulos, além de um manipulador excepcional. Uma pessoa capaz de usar todas as artimanhas do Direito para escapar da justiça.

- 'Artista' ou 'assassino' -

"Thomas Arthur é um artista da fuga! Utilizou todas as guinadas possíveis e inimagináveis para manipular os tribunais durante mais de 34 anos", afirmou à AFP Janette Grantham, diretora da Victims of Crime and Leniency (VOCAL), uma associação de defesa das vítimas de criminosos.

Arthur não negava que matou a meia-irmã em 1977, um homicídio que segundo ele foi provocado por um acidente, que dizia estar bêbado no momento. Mas não foi por este crime que ele foi condenado.

Cinco anos mais tarde, quando estava em liberdade condicional, Tommy Arthur foi acusado de matar a tiros Troy Wicker. A esposa da vítima era amante de Arthur.

Ele foi considerado culpado de conspirar com Judy Wicker para assassinar seu marido, o que faria com que ela recebesse o seguro de vida. Judy foi acusada de pagar 10.000 dólares a Arthur pelo crime.

O assassinato, do qual sempre se declarou inocente, provocou a pena de morte em 1983.

Arthur passou 34 anos no corredor da morte, período em que, de acordo com o procurador-geral do Alabama, "enviou recursos judiciais sistemáticos a todos os estados e tribunais federais disponíveis".

Em 2007 foi estabelecida uma data de execução para Arthur, e novamente outra em 2007, 2008, 2012, 2015 e 2016.

Para os opositores da pena de morte, o caso de Tommy Arthur ilustra o absurdo deste tipo de condenação, que supostamente representa um consolo para as vítimas mas cumpre um papel oposto quando elas precisam esperar mais de três décadas.

Desta maneira, afirmam, a pena de morte, supostamente com um efeito de dissuasão implacável, passa mais a impressão de arbitrariedade.

Em novembro de 2016, a execução de Tommy Arthur não aconteceu por muito pouco. A Suprema Corte de determinou a suspensão da pena a poucos minutos do horário marcado para a injeção letal.

O prisioneiro precisava de pelo menos cinco votos entre os oito juízes da corte e recebeu exatamente cinco.

O presidente do tribunal, John Roberts, reticente em concordar com a suspensão, confessou na época que por "por cortesia" votou ao lado de outros quatro colegas que desejavam uma nova análise do caso.

Seis cartões de memória, transportados para fora do presídio pela mulher de um companheiro de cela, são o material bruto que permite reconstruir os últimos dias de Marco Archer Cardoso Moreira, instrutor de asa-delta carioca executado na Indonésia, em 2015, aos 53 anos.

Condenado à morte depois de entrar no país com 13,4 quilos de cocaína escondidos no tubo da asa-delta, Archer gravou imagens com uma câmera digital. Por três anos, o material foi enviado ao cineasta Marcos Prado, de Estamira e Paraísos Artificiais. O resultado é o documentário Curumim, que será lançado dia 11, no Festival do Rio. A informação foi revelada pelo O Globo.

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"Esses são dois terroristas islâmicos", aponta Archer para um homem encapuzado e outro de touca. "O quarto é dividido com dois terroristas e um assassino, que já executou dez pessoas." Archer ficou 11 anos preso na Indonésia. Registrou cenas do seu cotidiano na Penitenciária de Cilacap, na Ilha de Java. Mostrou as quadras de esporte do presídio, a rotina de orações de presos muçulmanos e fotos de mulheres que mantinha ao lado da cama - a tenista Maria Sharapova e a atriz Charlize Teron. Também tinha imagens dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que pediram clemência para o brasileiro, em vão.

Cadeia

O filme evidencia o esquema de corrupção no presídio indonésio. A legislação, que pune o tráfico com a morte, contrasta com o ambiente da cadeia, onde guardas fornecem drogas aos detentos. Os presos também têm acesso a celular e outros equipamentos - como a câmera digital usada por Archer, com a desculpa de que enviaria vídeos para a mãe.

Filho de uma família de classe média da zona sul carioca, Archer se descrevia como "fio desencapado". Na adolescência, foi expulso 14 vezes de colégios. Surfava e voava de asa-delta. Em 1978, ao voltar da Colômbia, traficou pela primeira vez. Passou a fornecer drogas a jovens ricos. A venda dos 13 quilos de cocaína em Bali o deixaria "bem pelo resto da vida". Foi pego ao desembarcar.

A decisão de fazer o filme partiu de Archer - ele convidou Prado, a quem conhecera na juventude, quando era chamado de Curumim. "Ele não queria ser lembrado só como o primeiro brasileiro a ser executado por um pelotão de fuzilamento. Ele tinha uma história importante para contar", diz Prado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estado americano da Geórgia executou nesta quarta-feira seu condenado mais velho, dias antes de seu aniversário de 73 anos, uma morte especialmente criticada pelos que se opõem à pena capital. Brandon Jones recebeu a injeção letal na prisão estatal de Jackson, disse um porta-voz penitenciário à AFP.

Este afroamericano passou 36 anos atrás das grades pelo assassinato em 1979 de um funcionário branco de um posto de gasolina. Seus advogados tentaram até o último minuto suspender a execução, inclusive com um recurso ante a Suprema Corte dos Estados Unidos. Mas seus esforços foram em vão.

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Os críticos denunciaram este caso como um exemplo da dupla punição imposta a alguns condenados à morte, que passaram décadas confinados sozinhos tendo a morte como única expectativa.

Além disso, seus opositores consideram que muitos condenados foram sentenciados em um período no qual não podiam contar com uma defesa satisfatória e que se fossem julgados atualmente o veredicto seria diferente.

"O caso de Jones levanta questionamentos sobre a proporcionalidade e a aplicação discriminatória da pena de morte", denunciou em um comunicado o Centro de Informação sobre a Pena de Morte.

"Ele e seu coacusado Van Solomon - ambos afroamericanos -, foram condenados à morte (...) por matar um vendedor branco em um posto de gasolina durante um roubo". "Jones negou ter atirado nele e a acusação nunca determinou quem fez o disparo fatal", segundo a nota.

Solomon morreu na cadeira elétrica em 1985. Durante as décadas que passou atrás das grades, Jones leu muito e se tornou conhecido por seus textos sobre a vida na prisão e questões raciais.

Atualmente, 75 homens estão no corredor da morte na Geórgia. No ano passado o estado suspendeu as execuções durante vários meses devido a uma polêmica sobre as substâncias usadas nas injeções letais. Os Estados Unidos executaram 28 pessoas no ano passado, o número mais baixo desde 1991.

O estado do Texas executou, nesta quarta-feira (20), um homem condenado pela morte de um travesti durante um jogo sexual, apesar das tentativas da Defesa para impedir a pena capital. O caso chegou a chamar a atenção do papa Francisco.

Richard Masterson, de 43 anos, recebeu uma injeção letal e foi declarado morto às 18h53 (22h53 em Brasília), disse à AFP um porta-voz da administração do presídio. Masterson é o segundo executado no país desde o início do ano. Ele foi declarado culpado de estrangular Darin Honeycutt, em 2001, em Houston, sul dos Estados Unidos.

O réu admitiu ter estrangulado a vítima, mas garantiu que a morte foi um acidente e que Darin morreu de ataque cardíaco durante relações sexuais consensuais. Segundo Masterson, Honeycutt lhe pediu que apertasse o pescoço para atingir um estado de asfixia erótica. A prática priva o cérebro de oxigênio para se ter um orgasmo mais intenso.

De acordo com o cardeal austríaco Christoph Schonborn, em entrevista coletiva na segunda-feira, o sumo pontífice acompanhava o caso de perto. O papa Francisco se opõe fortemente à pena de morte.

Em 2015, O número de pessoas executadas nos Estados Unidos chegou a 28.

Os Estados Unidos realizaram a primeira execução deste ano, a de um homem condenado pelo assassinato de três mulheres com arma branca em 1986. Oscar Bolin, de 53 anos, recebeu a injeção letal em uma prisão da Flórida e morreu às 22h16 local de quinta-feira (7), informou a administração penitenciária.

O ex-motorista de caminhões, que também foi condenado por sequestro e estupro em outro caso, se declarou inocente dos três assassinatos. Bolin apelou de todas suas condenações e obteve, por razões de procedimento, ser julgado novamente por cada um dos assassinatos.

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O caso ganhou as manchetes porque uma integrante de sua equipe jurídica se apaixonou por ele. Rosalía Martínez, esposa de um proeminente advogado local e mãe de quatro filhos, se divorciou para casar com Bolin.

Rosalie Bolin lutou durante duas décadas para que seu marido não fosse executado. Em 2015, os Estados Unidos executaram 28 pessoas, a cifra mais baixa desde 1991, segundo o Centro de Informação sobre a Pena de Morte.

O soldado da Polícia Militar Ataide dos Santos Junior, de 34 anos, morreu após ser executado com dois tiros, um no peito e outro nas costas, por volta das 23 horas deste sábado (24), em Itaquera, na zona leste. Segundo a PM, a vítima estava de folga quando foi morta.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o PM pilotava sua moto na Avenida Campanella. Uma testemunha disse que viu o policial sendo seguido por uma outra motocicleta ocupada por duas pessoas. O garupa usava uma mochila de entregador de pizza. O policial parou atrás de um ônibus, os suspeitos pararam ao lado dele, efetuaram os disparos e fugiram do local. Nenhum pertence do policial foi levado. Na carteira dele, havia R$ 1.950.

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A arma calibre 38 foi apreendida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso.

O condenado a morte Joseph Wood, executado no Arizona no dia 23 de julho em um procedimento de quase duas horas, recebeu 15 vezes a dose normal de dois produtos, segundo um advogado.

"O protocolo de execução no Arizona estipula que o preso deve ser executado com 50 miligramas de hidromorfona e midazolam. Mas o relatório de execução divulgado na sexta-feira pelo Departamento Penitenciário do Arizona (ADC) mostra que este protocolo experimental não funcionou como deveria", afirma em um comunicado Dale Baich, advogado do condenado.

"Ao invés de receber uma dose como determina o protocolo, a ADC injetou 15 doses desta mistura de drogas, o que prolongo a execução, que virou a mais longa da história recente", completou Baich.

O advogado pediu uma investigação independente liderada por uma organização não governamental. A execução de Joseph Wood, de 55 anos, condenado pelos assassinatos da ex-namorada e do pai desta em 1989, durou 117 minutos. Normalmente, o procedimento leva menos de 20 minutos.

O condenado "ofegou, grunhiu, sufocou e tentou respirar durante uma hora e 40 minutos", informou Dale Baich após a execução. O diretor da ADC, Charles Ryan, que supervisionou pessoalmente a polêmica execução, declarou ao jornal New York Times que é favorável a uma investigação.

Segundo ele, o acúmulo de doses anestésicas buscava garantir que o "detento permaneceria profundamente sedado durante o procedimento e não sofreria".

Perplexo, o médico anestesista Joel Zivot, consultado pelo mesmo jornal, explicou que uma vez que o corpo recebe uma dose suficiente de anestésicos, "não importa se a pessoa recebe 500 doses adicionais ou cinco milhões; não serão mais eficazes".

A agonia sem precedentes de Joseph Wood provocou um novo debate nos Estados Unidos sobre a injeção letal como método de execução. No fim de abril, em Oklahoma, um detento morreu após 43 minutos de sofrimento provocado pela injeção de um coquetel de três fármacos.

As autoridades chinesas executaram, nesta terça-feira (21), um homem que matou duas mulheres entre as seis que sequestrou e que as manteve como escravas sexuais em um calabouço subterrâneo, informou a imprensa e o tribunal. Os crimes de Li Hao, preso em setembro de 2011, chocaram a população chinesa, enquanto o sequestro de mulheres na China é um verdadeiro flagelo no país.

O homem de 36 anos foi condenado por "assassinato, estupro, prisão ilegal, aquisição e venda de itens pornográficos", indicou a agência de notícias Xinhua. "Ele foi executado hoje", confirmou à AFP um funcionário do Tribunal Popular da cidade de Luoyang (centro).

Li cavou em 2009 uma cela de 20 metros quadrados no porão de um prédio que comprou em Luoyang. Este era o lugar onde ele prendia suas vítimas, com idades entre 16 a 23 anos, submetendo-as a estupros.

Cinco das mulheres eram prostitutas empregadas em bares ou em casas de massagem e a última vendia produtos de contracepção como parte da política de controle de natalidade, informou o site do jornal Diário do Povo.

O condenado forçou três das mulheres sequestradas a participar no assassinato de outras duas, uma por estrangulamento e a segunda por espancamento, segundo a imprensa chinesa.

Uma das mulheres que participou dos dois assassinatos foi condenada a três anos de prisão, e a outra se beneficiou de um indulto. Li também filmou vídeos pornográficos e forçou suas cativas a terem relações sexuais com outros homens.

Casado e pai de um filho, Li Hao foi preso depois da fuga de uma de suas prisioneiras, que relatou os crimes à polícia. Os policiais descobriram que ele passava duas semanas por mês com as mulheres, enquanto sua esposa acreditava que ele tinha um emprego de vigia noturno.

O Sargento reformado da Polícia Militar José Valdir dos Santos foi executado a tiros em um bar do bairro de Morrinhos, no Guarujá, na quarta-feira.

De acordo com informações da PM, Santos estava em um bar na Avenida Quatro quando foi surpreendido por quatro homens, por volta das 16h. Depois de efetuar os disparos, os suspeitos fugiram e permanecem foragidos.

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O PM, aposentado em 2011, foi socorrido ao Pronto Socorro do Hospital PAN, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após a chegada. O caso foi registrado na Delegacia Central do Guarujá.

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