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O Banco Central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), iniciou nesta quinta-feira (20) as operações do sistema de pagamento instantâneo intitulado “FedNow Service”. Com o primeiro anúncio em 2019, esse sistema funciona de forma parecida ao Pix brasileiro e garante agilizar o processo de transferência bancária nos EUA. 

Em comunicado, o banco americano esclareceu que nesta primeira etapa, terá uma área de comemoração para o pioneiro Bureau do Serviço Fiscal do Departamento do Tesouro dos EUA e a nova ferramenta também estará disponível para 35 bancos locais e cooperativas de crédito se cadastrarem e utilizar o recurso.

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De acordo com a nota, esse recurso permite que os usuários transfiram recursos em qualquer momento em todos os dias do ano. Hoje em dia, os americanos usufruem apenas de uma estrutura de pagamentos que não funciona aos finais de semana e com isso, pode demorar alguns dias para o dinheiro ficar disponível.

No entanto, os dirigentes do Fed, já comunicaram que não há um prazo para que todos tenham o acesso ao novo Pix. Quando disponíveis, os pagamentos instantâneos proporcionarão benefícios para os consumidores e empresas, como quando o acesso rápido a fundos é útil ou quando pagamentos just-in-time ajudam a gerenciar fluxos de caixa em contas bancárias. 

Nos próximos anos, os clientes e as cooperativas que se inscreverem no serviço poderão usar o site, aplicativo móvel e outras interfaces de suas instituições financeiras para enviar pagamentos com rapidez e segurança.

“O Federal Reserve criou o FedNow Service para ajudar a fazer pagamentos diários nos próximos anos de maneira mais rápida e conveniente”, afirmou o presidente do Fed, Jerome Powell. “Com o tempo, à medida que mais bancos optarem por usar essa nova ferramenta, os benefícios para indivíduos e empresas incluirão permitir que uma pessoa receba um contracheque imediatamente ou uma empresa acesse fundos instantaneamente quando uma fatura for paga”, acrescentou. 

O Federal Reserve está empenhado em trabalhar com mais de 9.000 bancos e cooperativas de crédito em todo o país para apoiar a disponibilidade desse serviço para seus clientes ao longo do tempo.

Menos de uma hora após o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) informar que o seu índice de atividade industrial dos Estados Unidos caiu para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, o presidente Donald Trump alegou que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o seu presidente, Jerome Powell, "permitiram" que o dólar ficasse "tão forte" contra "todas as outras moedas" que os fabricantes do país estariam sendo afetados negativamente pelo câmbio. "A taxa básica de juros do Fed está alta demais. Eles são os piores inimigos deles mesmos, não têm ideia. Patético!"

O índice de atividade industrial caiu de 49,1 em agosto para 47,8 em setembro, o nível mais baixo desde junho de 2009, "o último mês da Grande Recessão", quando o indicador ficou em 46,3, informou o ISM nesta terça-feira, 1. A leitura relativa ao mês passado veio na contramão da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de alta para 50,1. "O índice se contraiu pelo segundo mês seguido. A contração dá sequência a seis meses seguidos de suavização na indústria", comentou o presidente do ISM, Timothy Fiore. Uma leitura acima de 50 indica que a economia industrial está, em geral, se expandindo, enquanto um registro abaixo dessa marca aponta que ela está se contraindo.

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O ISM disse que declarações dos empresários "refletem uma diminuição contínua da confiança nos negócios" e também observou que "o comércio global continua sendo a questão mais significativa", sugerindo que a abordagem dura de Trump em relação ao comércio exterior é uma preocupação maior para eles do que a taxa de juros americana ou a força do dólar.

Embora Trump queira ainda mais cortes nos juros pelo Fed, não está claro se isso acontecerá tão cedo - em setembro o banco cortou os juros em 0,25 ponto porcentual, para o intervalo entre 1,75% e 2%. Na época, Powell descreveu como um "ajuste de meio de ciclo" na política monetária - várias autoridades do Fed manifestaram apoio à decisão de manter a taxa inalterada por enquanto, a menos que novos dados se mostrem significativamente piores.

O Fed vai divulgar os próprios dados sobre a produção industrial dos EUA de setembro no dia 17 de outubro.

A divulgação do indicador gerou aversão ao risco nos mercados internacionais, inclusive entre os investidores de petróleo, diante dos temores de que a contração na indústria possa significar queda na demanda pela commodity energética. "A cautela retornou aos mercados em meio aos dados industriais fracos nos EUA", destaca o BBVA, em relatório para os clientes.

Guerra comercial

A leitura feita pelo ISM também reacendeu o alerta entre investidores em relação a possíveis impactos da guerra comercial na desaceleração das economias do mundo. "Os executivos do setor industrial estão morrendo de medo de que a guerra comercial vá esmagar suas exportações", diz Chris Rupkey, do MUFG. "Não poderia ser mais irônico que as tarifas comerciais, feitas para trazer fábricas do exterior de volta ao país, estejam prejudicando a produção de indústrias aqui nos EUA", completa.

O petróleo WTI para novembro fechou em queda de 0,83%, a US$ 53,62 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para dezembro caiu 0,60%, a US$ 58,89 o barril.

Os principais índices acionários de Wall Street recuavam acentuadamente após a divulgação dos dados. O índice Dow Jones caiu 1,28%; o S&P 500 recuou 1,23%. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 1,13%.

No Brasil, a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado não teve forças para tirar a Bolsa doméstica do vermelho. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista B3, fechou em queda de 0,66%.

Projeção

Ainda na terça, a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua previsão para o crescimento do comércio global neste ano em mais da metade, e disse que novas rodadas de tarifas e retaliações, uma economia em desaceleração e um Brexit desordenado podem reduzir ainda mais as projeções. A OMC disse que agora espera que o comércio global de mercadorias aumente 1,2% este ano, ante estimativa de 2,6% em abril. Esse crescimento foi de 3,0% em 2018. Para 2020, está previsto um avanço de 2,7%, abaixo da estimativa anterior de 3,0%.

"A piora do cenário para o comércio é desencorajadora, mas não inesperada", disse o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, em comunicado.

O órgão, com sede em Genebra, disse que suas previsões reduzidas refletem estimativas de uma expansão mais lenta da economia global, em parte por causa das tensões comerciais, mas também por fatores cíclicos e estruturais e, na Europa, à incerteza relacionada ao Brexit. / NICHOLAS SHORE COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta quarta-feira que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) corte a taxa básica de juros para "zero ou menos". "Devíamos então começar a refinanciar a nossa dívida. O custo com juros poderia ser trazido muito para baixo, enquanto ao mesmo tempo se prolonga o prazo (de vencimento da dívida)", acrescentou.

As críticas do mandatário à condução da política monetária americana e os seus chamados por cortes de juros são recorrentes, mas trata-se da primeira vez, ao menos recentemente, que ele aponta o nível a que ele quer que a taxa chegue. Em ao menos uma ocasião recente, Trump falou em uma tesourada de 100 pontos-base, "mas não de uma vez só". Hoje, o juro básico do Fed está na faixa entre 2,00% e 2,25%.

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Em uma sequência de duas publicações no Twitter, Trump argumentou que, como os EUA têm "a grande moeda, poder e balanço de ativos" e "nenhuma inflação", deviam pagar sempre a taxa mais baixa.

"É só a ingenuidade (do presidente do Fed Jerome) Powell e do Federal Reserve que não nos permite fazer o que outros países já estão fazendo. Uma oportunidade única na vida que estamos perdendo por causa de 'cabeças de vento'", encerrou.

O Fed realiza a sua próxima reunião de política monetária em 17 e 18 de setembro, com o anúncio da decisão no segundo dia.

O contrato futuro de ouro fechou em leve alta nesta terça-feira, 22, apoiado por um enfraquecimento do dólar em relação a outras divisas à medida que os investidores esperam pela divulgação da ata da reunião de política monetária de maio do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em junho avançou 0,09%, a US$ 1.292,00 por onça-troy.

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Os preços do metal precioso operaram perto da estabilidade, oscilando entre leves ganhos e perdas desde o início do dia. O abrandamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China diminuiu a demanda pelo ouro, usado por investidores como um refúgio em momentos de maior incerteza geopolítica. Além disso, o recente rali do dólar também não ajudou os contratos futuros do metal nas últimas semanas.

No entanto, em um movimento de realização de lucros, o dólar recuou de forma generalizada nesta terça-feira, abrindo espaço para uma valorização do ouro, mesmo que leve. Apesar disso, as perspectivas permanecem difíceis para o metal precioso, de acordo com a IG. "O declínio do ouro estagnou, o que deu aos mineradores de metais preciosos um espaço para respirar, mas, no geral, a visão negativa para a commodity permanece", disse o analista Chris Beauchamp, da IG.

Para ele, "não está claro se a recente fraqueza do dólar marca um ponto fora do rali dos últimos dias, mas é fácil imaginar a moeda americana se recuperando no devido tempo, mesmo que a ata do Fed não seja muito hawkish". Fonte: Dow Jones Newswires.

Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam a sessão regular em leve queda e os longos praticamente estáveis, pouco antes da divulgação da ata do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), o principal evento da agenda desta quarta-feira, 21. Logo após a publicação do documento, às 16 horas, os ativos aqui e em Nova York engataram melhora, com o dólar atingindo as mínimas ante o real, abaixo de R$ 3,25, e o Ibovespa, nas máximas e no inédito patamar dos 87 mil pontos.

Em Nova York, os índices acionários também aceleraram os ganhos e bateram as máximas. Por isso, as taxas tendem a acompanhar a reação dos demais segmentos na sessão estendida.

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A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou na mínima de 6,550%, de 6,575% no ajuste de terça, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,62% para 7,58%. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou na mínima, de 8,53%, ante 8,57% no ajuste de terça. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou em 9,46%, de 9,47%.

A ata do BC americano foi considerada menos "hawkish" (rígida) que o esperado, ao afirmar que a maioria dos dirigentes concorda que a "trajetória gradual de alta" dos juros seria apropriada e que viu dados sugerindo cenário modestamente mais forte. A maioria ainda vê a inflação subindo em 2018 e se estabilizando em torno de 2% no médio prazo. Ainda, os diretores notaram poucos sinais de recuperação ampla do crescimento salarial.

Ao longo do dia, as taxas tiveram trajetória errante, ora em leve alta ora em leve baixa, mas sem se afastar muito da estabilidade. Como agenda e o noticiário doméstico não trouxeram nesta quarta novidades e as taxas haviam caído com força nos últimos dias, o mercado não conseguiu firmar tendência, até em função da espera pela ata do Fed. De um lado, se o alívio de prêmios recente poderia atrair alguma correção, de outro permanece firme a aposta de um cenário de inflação benigno que deve levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a Selic em março.

Os mercados acionários americanos voltaram a exibir fortes perdas nesta quinta-feira, 8, dando prosseguimento ao movimento de correção visto desde a última sexta-feira, quando os investidores saíram das ações em meio a expectativas de que os grandes bancos centrais começariam a apertar suas políticas, retirando a acomodação econômica vista nos últimos anos.

O cenário se repetiu nesta segunda-feira e foi impulsionado pela questão política nos Estados Unidos, enquanto os agentes monitoraram a possibilidade de uma nova paralisação do governo americano.

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O índice Dow Jones fechou em baixa de 4,15%, aos 23.860,46 pontos; o S&P 500 recuou 3,75%, aos 2.581,00 pontos; e o Nasdaq cedeu 3,90%, aos 6.777,16 pontos. Com esses resultados, os três indicadores apagaram todos os ganhos vistos neste ano.

A sinalização de que o período de dinheiro mais barato pode estar ficando para trás voltou a ecoar nos mercados. Logo no início do dia, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve o juro básico inalterado, mas sinalizou que provavelmente terá que aumentar a taxa mais rápido do que o previsto anteriormente.

De acordo com a diretora de serviços macroeconômicos para investidores da Oxford Economics, Kathy Bostjancic, a sinalização do BoE e os "comentários de tom hawkish do presidente da instituição, Mark Carney, sobre as perspectivas da condução da política monetária em solo britânico" pesaram nos mercados americanos.

Durante os negócios em Nova York, o tom hawkish foi visto na fala do presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), William Dudley. Em entrevista, o dirigente fez defesa da política monetária em curso na autoridade monetária dos EUA.

Conhecido por ser um membro centrista no debate dos "hawkish" contra os "dovish" na instituição, Dudley disse que "três altas nos juros ainda formam um cenário bastante razoável", além de ressaltar que a "precificação" da curva de juros é apropriada. Além disso, o dirigente deixou a porta aberta para uma quarta elevação, ao dizer que o caminho do aperto dependerá da economia.

Não houve setor que resistisse à visão mais inclinada ao aperto por parte dos investidores. Bancos foram os que mais sofreram, com o subíndice financeiro do S&P 500 apresentando tombo de 4,51%. Entre as instituições financeiras, o Goldman Sachs caiu 4,18%, o JPMorgan cedeu 4,42%, o Citigroup recuou 4,16%, o Morgan Stanley despencou 5,06% e o Bank of America perdeu 4,83%.

A volatilidade também voltou a dar as caras. Após operar nos menores níveis da história no ano passado e no início de 2018, o índice de volatilidade da CBOE (VIX), considerado o medidor de medo de Wall Street, abandonou o período de calmaria e saltou 20,66%, cotado a 33,46 pontos.

Para o economista-chefe para EUA do BNP Paribas, Paul Mortimer-Lee, "a ilusão da baixa volatilidade para sempre foi esmagada" nos últimos dias. Como pano de fundo, esteve a tensão política em Washington.

Apesar de um acordo entre os líderes no Senado americano para a aprovação de uma medida orçamentária que estende o financiamento ao governo em dois anos, deputados democratas já se mostraram contrários à medida devido à ausência da questão imigratória, que voltou a pesar nas techs. A única ação entre as gigantes de tecnologia que fechou em alta foi a do Twitter (+12,15%), que apresentou seu primeiro lucro líquido desde que abriu capital.

O ouro fechou em alta nesta segunda-feira, 13, após nove sessões seguidas de baixa no contrato. O avanço, embora modesto, foi impulsionado pelas incertezas sobre as eleições na Holanda, nesta semana, após a forte expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve elevar os juros reduzir a demanda pelo metal em pregões anteriores.

O cobre para abril fechou em alta de US$ 1,7 (0,14%), a US$ 1.203,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Nas últimas sessões, o fato de que o Fed deve apertar a política monetária nesta quarta-feira pressionou o ouro. A alta de juros impulsiona o dólar e tende a afetar a demanda de commodities negociadas nessa moeda. Além disso, o ouro compete com ativos que pagam retorno e nesse contexto também fica sob pressão.

Analistas do UBS Wealth Management afirmaram que é importante agora saber se o banco central americano sinalizará que pode elevar os juros a um ritmo mais rápido nos próximos anos. Caso o Fed aponte que pode elevar quatro vezes o juro em 2017, isso pressionará o ouro, dizem eles.

Atualmente, as projeções apontam para três altas. Por outro lado, os economistas dizem que as eleições na França e na Alemanha geram incerteza política suficiente para apoiar o preço do metal, que pode chegar a US$ 1.300 a onça-troy dentro de um ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou em relação ao iene e ao euro nesta quarta-feira, 28, dia marcado por depoimentos de diversos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e por movimentos bruscos no mercado de petróleo. Em contrapartida, a moeda norte-americana recuou ante divisas fortemente ligadas à commodity, como o peso mexicano.

Ao final da tarde em Nova York, perto do horário de fechamento das bolsas, o dólar subia a 100,70 ienes, de 100,35 ienes de ontem, e recuava a 19,3952 pesos mexicanos, de 19,4332 pesos mexicanos de ontem. Já o euro caía a US$ 1,1213, de US$ 1,1221.

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Uma série de dirigentes do Fed discursou e participou de sessões de perguntas e respostas nesta quarta-feira, inclusive a presidente da autoridade monetária, Janet Yellen, que prestou depoimento na Comissão de Regulação e Supervisão da Câmara dos Deputados. Yellen afirmou que não há um "cronograma fixo" para elevar os juros nos Estados Unidos.

No mercado de commodities, o petróleo disparou, chegando a subir mais de 6% no intraday, após confirmações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegou a um acordo para cortar a produção diária de petróleo. Com o mercado saturado, a notícia fez os preços saltarem e influenciou os mercados. O peso mexicano, por exemplo, chegou ao nível mais forte ante o dólar desde meados de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires

As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, 19, beneficiadas pelo bom desempenho do setor de energia, em dia positivo para o petróleo. Além disso, investidores já se mostravam na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que sai na quarta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,03% (3,48 pontos), para 341,30 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganhos de 1,54%, em 6.813,55 pontos. Entre as mineradoras, Glencore subiu 6,22%, Anglo American avançou 5,71% e Antofagasta teve ganhos de 1,81%, enquanto a petroleira BP teve alta de 1,40%. Entre os bancos, Barclays subiu 1,40% e Lloyds ganhou 0,87%.

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Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,95%, em 10.373,87 pontos. No setor de energia, E.ON subiu 1,39%, enquanto entre os bancos Commerzbank teve ganhos de 0,52%, mas Deutsche Bank caiu 2,42%, ainda pressionado pela possibilidade de levar uma multa bilionária para encerrar processos nos Estados Unidos. Thyssenkrupp avançou 2,66%. 

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 1,43%, chegando aos 4.394,19 pontos. A petroleira Total se destacou e teve alta de 2,66%. A varejista Carrefour teve ganhos de 2,33%, porém entre os bancos Crédit Agricole teve baixa de 0,36%. A montadora Peugeot subiu 2,46%.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,28%, em 16.399,26 pontos. O setor bancário se saiu bem em geral, com UniCredit em alta de 4,32% e Intesa Sanpaolo, de 2,48%, embora Banca Monte dei Paschi di Siena tenha recuado 0,99%. No setor de energia, ENI subiu 1,52%.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,95%, para 8.715,50 pontos. O papel do Santander subiu 0,95% e o da Abengoa, empresa do setor de energia e meio ambiente, avançou 5,66%. No setor de energia, Iberdrola subiu 1,10%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,80%, para 4.551,31 pontos. Entre as ações em destaque, a do Banco BPI subiu 5,29% e a da EDP Renováveis ganhou 3,06%. Com informações da Dow Jones Newswires

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta segunda-feira, 12, pela quarta sessão consecutiva, com os operadores repercutindo os últimos comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre os rumos da política monetária no país. Declarações consideradas 'hawkish', ou seja, favorável a um aumento dos juros, vêm pressionando o metal precioso desde sexta-feira e hoje não foi diferente.

Na esteira do discurso do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren (vota nas reuniões de política monetária deste ano), na semana passada, hoje foi a vez de Dennis Lockhart, do Fed de Atlanta (não vota neste ano), dizer que os dados macroeconômicos "apoiam séria discussão sobre alta de juros na próxima reunião". No entanto, Lockhart se recusou a opinar sobre quando ele gostaria de ver esse aperto.

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Com isso, o ouro para dezembro negociado na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 0,66%, a US$ 1.325,60 por onça-troy.

Há de se ressaltar, porém, que o fechamento do pregão aconteceu antes que o mercado pudesse digerir o discurso da diretora do Fed Lael Brainard, no começo da tarde. Ela defendeu "prudência" para um aperto monetário e evidenciou um Fed dividido sobre a questão. Depois da fala de Brainard, o ouro no pregão eletrônico recuperou parte das perdas e às 16h20 estava cotado a US$ 1.331,60 por onça-troy.

Uma perspectiva de aumento dos juros tende a pressionar o ouro, uma vez que o metal não paga retornos aos seus investidores e torna outros ativos mais interessantes. A próxima reunião de política monetária do Fed acontece nos dias 20 e 21 de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires

As principais bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, 26, com os investidores reagindo ao discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, na conferência anual da autoridade monetária em Jackson Hole, no Wyoming. Yellen sinalizou que os argumentos que justificam uma alta nos juros se fortaleceram nos últimos meses, mas ainda há incertezas no cenário.

Durante toda a semana, o mercado acionário operou com cautela, na expectativa pela fala de Yellen. O entendimento da Europa com o discurso desta sexta é que uma elevação dos juros da economia norte-americana mostraria que os Estados Unidos estão crescendo de forma sustentável - e deve ter um efeito positivo nos outros mercados. Assim, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,50% e fechou aos 343,72 pontos, alta acumulada de 1,05% na semana.

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Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,31%, aos 6.838,05 pontos, mas acumulou queda de 0,30% na semana. Num primeiro momento, Londres acompanhou as outras praças europeias e caiu, porém, as perdas foram revertidas rápido, com os investidores compreendendo que os juros nos EUA devem permanecer onde estão por mais algum tempo.

O destaque positivo em Londres ficou com as mineradoras, que se recuperaram das perdas de Quinta-feira (25) e avançaram, com a Glencore subindo 3,21%. Na segunda-feira, 29, o mercado londrino ficará fechado devido a um feriado.

Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,55%, aos 10.587,77 pontos, e acumulou alta de 0,41% na semana. A Volkswagen teve um dos maiores avanços do índice e subiu 3,16% depois de fazer um acordo com concessionárias americanas no fim da quinta-feira.

Milão e Madri tiveram as maiores altas porcentuais, avançando 0,80% e 0,70%, respectivamente. Na Itália, o FTSE Mib acumulou alta de 3,27% na semana, com os bancos apresentando ganhos respeitáveis. Já na Espanha, o Ibex 35 teve alta de 2,47% na semana, também puxado pelas ações do setor bancário.

Em Paris, o CAC-40 avançou 0,80%, aos 4.441,87 pontos, e alta de 0,94% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,43%, aos 4.697,46 pontos. Na semana, o índice acumulou queda de 0,08%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, deu o tom dos negócios no mercado brasileiro de câmbio e o dólar fechou cotado a R$ 3,6106, em alta de 0,59%, nesta sexta-feira, 27. A expectativa de que a chefe do BC norte-americano indicasse pistas para o futuro da política monetária local manteve o dólar em alta pela manhã.

No período da tarde, o viés de alta se confirmou após Yellen dizer que, se a economia dos Estados Unidos continuar a melhorar, será apropriado elevar os juros cautelosamente.

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O dólar abriu cotado a R$ 3,6030 no mercado à vista (+0,38%), acompanhando a valorização predominante da moeda americana frente a outras divisas pelo mundo. A cotação renovou sucessivas máximas e chegou R$ 3,6282 (+1,08%), às 10h18, depois que os EUA divulgaram a segunda prévia do PIB do primeiro trimestre.

O PIB americano foi revisado de uma alta de 0,5% para 0,8%, abaixo da previsão, de 1%. Apesar de ter ficado aquém das estimativas, a confirmação de que a economia americana está em aceleração aumentou a expectativa pela fala de Yellen, iniciada às 14h15.

A proximidade da virada do mês, quando é feita a liquidação e rolagem de contratos do mercado futuro, contribuiu em parte para a alta do dólar pela manhã, relataram operadores. Passado o período de formação da ptax (cotação que serve de referência para os contratos), as cotações desaceleraram a alta com que vinham operando e chegaram a renovar mínimas, com o dólar à vista na casa dos R$ 3,59.

Após Yellen falar, a divisa voltou ao patamar dos R$ 3,61, no permaneceu até o fechamento.

Os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta terça-feira, 24, influenciados pelo fortalecimento renovado do dólar, na esteira das expectativas com um novo aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O contrato para junho fechou em queda de 1,78%, a US$ 1.229,20 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Esta é a quinta queda consecutiva.

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Nos últimos meses, investidores vinham elevando suas apostas na alta do metal dourado, com as apostas longas superando as curtas em mais de 8 para 1. No entanto, analistas dizem que essas apostas estão sendo desfeitas no momento, após o mercado começar a precificar uma chance maior de que o Fed eleve os juros este ano.

"A probabilidade de uma alta em julho subiu acima de 50% pela primeira vez desde março", lembraram analistas do Macquarie em nota. Fonte: Dow Jones Newswires.

As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta segunda-feira, 23, após passar a maior parte do dia oscilando entre altos e baixos. Investidores absorveram comentários feitos por dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicando a possibilidade de elevar os juros nas próximas reuniões, mas aguardam outros eventos desta semana antes de tomarem posições mais decididas.

O movimento foi pequeno entre as mesas de negociação, resultado de uma semana cheia de conferências para investidores nos Estados Unidos e também do feriado da próxima segunda-feira.

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Além disso, existe expectativa com dois eventos desta semana, ambos na sexta-feira. O Departamento do Comércio divulga a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do 1º trimestre e a presidente do Fed, Janet Yellen, discursa. Hoje, James Bullard, dirigente de St. Louis, e John Williams, de San Francisco, fortaleceram as impressões de que um novo aperto monetário pode acontecer nas próximas reuniões.

"A significância da reunião de junho ganhou mais importância após a ata do Fed da semana passada", disse Mohannad Aama, diretor-gerente da Beam Capital Management.

No final do pregão, o índice Dow Jones fechou em queda de 8,01 pontos (-0,05%), aos 17.942,93 pontos. O S&O 500 recuou 4,28 pontos (-0,21%), aos 4.048,04 pontos, e o Nasdaq cedeu 3,78 pontos (-0,08%), aos 4.765,78 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

As bolsas europeias se recuperaram das preocupações causadas no meio da semana pela ata da reunião de abril do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e fecharam em alta consistente nesta sexta-feira, 20. Com o resultado de hoje, a maioria dos índices conseguiu encerrar a semana no azul. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,23%, aos 338,01 pontos, acumulando ganho de 1,00%.

O resultado foi puxado pelos setores de mineração e energia, cujos papéis subiram a despeito de uma queda do petróleo e do cobre. As ações da britânica Anglo American subiram 3,63%, enquanto a da luxemburguesa ArcelorMittal, cujas ações são listadas em Paris, avançaram 0,79%. Entre as petrolíferas, a anglo-holandesa Shell subiu 1,94%, enquanto a italiana Eni teve ganho de 1,59%.

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Em Londres, o índice FTSE-100 fechou aos 6.156,32 pontos, alta de 1,70% no dia e 0,29% na semana, beneficiado também pelo desempenho das incorporadoras, que avançaram com a crescente confiança de que o eleitorado britânico vai votar contra a saída do Reino Unido da União Europeia. Destaque para o avanço da Barratt Developments, que avançou 3,94%.

Em Frankfurt, o DAX subiu aos 9.916,02 pontos, alta de 1,23% no dia mas queda de 0,37% na semana. Os ganhos foram liderados pela Adidas, que subiu 3,29%. Os papéis da Daimler (+0,75%) tiveram desempenho aquém das demais montadoras alemãs após a companhia afirmar que a previsão para 2016 pode ser afetada pela fragilidade no mercado dos EUA e pela crise no Brasil.

Em Paris, o índice CAC-40 fechou aos 4.353,90 pontos, na máxima (1,67%), com destaque para as ações da Sanofi, que subiram 3,16%. Em Milão, os papéis do Unicredit tiveram um dos melhores desempenhos do dia, subindo 7,59% após relatos de que o banco estava revisando seus planos de venda de ativos. O índice FTSE-Mib da bolsa de Milão avançou 1,52%, aos 17.812,35 pontos, terminando a semana com ganho de 0,47%.

Em Madri, o Ibex-35 subiu aos 8.771,20 pontos, alta de 1,11% no dia e 0,57% na semana. Em Lisboa, o PSI-20 teve ganho de 0,95%, aos 4.870,95 pontos. Na semana, a perda foi de 0,40%.(Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de ouro aceleraram as perdas e fecharam em queda nesta quarta-feira, 18, após a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicar que considera uma elevação dos juros em junho.

O contrato para junho do metal dourado fechou em queda de 0,19%, a US$ 1.274,40 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Metal Exchange. O documento mostrou que as autoridades do Fed podem elevar os juros já na próxima reunião, caso os dados econômicos continuem robustos.

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"A ata deixou bastante claro que a alta em junho está sobre a mesa", disse Bill O'Neil, operador da LOGIC Advisors. "Em relação ao ouro, a notícia é certamente ruim." O ouro avançou 19% desde o início do ano desde que o Fed sinalizou uma diminuição do ritmo mais lento de alta nos juros este ano. Juros mais altos competem com ouro pela preferência do investidor.

O'Neil disse que investidores já antecipavam alguma indicação sobre a reunião de junho, o que fazia o ouro operar em queda desde o início do pregão. Fonte: Dow Jones Newswires.

A disparada do petróleo e do minério de ferro na sessão desta segunda-feira, 7, ajudou a impulsionar as moedas de países exportadores de commodities frente ao dólar. A moeda americana também se desvalorizou ante euro e iene, depois que dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) demonstraram uma posição cautelosa em relação ao aumento de juros no país.

Neste fim de tarde, a moeda americana caía em relação às divisas de países como Canadá, México, Austrália, Chile e Rússia, além de Japão e da União Europeia. O dólar era cotado a 113,36 ienes, de 114,04 ienes na sexta-feira, enquanto o euro subia a US$ 1,1012, de US$ 1,0999.

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Os preços do petróleo saltaram mais de 5% nesta sessão, com a perspectiva de menor descompasso entre oferta e demanda. Já o minério de ferro disparou quase 20%, reagindo à decisão da China de continuar incentivando o crescimento do país.

A diretora do Fed, Lael Brainard, manteve uma postura cautelosa em discurso em Washington, ressaltando riscos de baixa para a inflação e a atividade econômica nos EUA. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, por sua vez, disse que o país pode ter períodos mais longos e mais frequentes de taxas de juros perto de zero por causa de mudanças na economia que pressionam a demanda geral. Fonte: Dow Jones Newswires

O preço do ouro subiu nesta sexta-feira, 11, em reação à queda do dólar que se seguiu à nova baixa dos preços do petróleo. O ouro estava em baixa pela manhã no mercado à vista de Londres, quando o dólar subia com a expectativa de uma elevação das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana.

Mas o dólar passou a cair diante das moedas europeias e do iene, acompanhando a nova baixa dos preços do petróleo, depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) dizer que os cortes de produção em algumas regiões, como os campos de areias de xisto nos EUA, não deverão ser suficientes para reduzir significativamente o excesso de oferta global do produto e que isso manterá os preços pressionados em 2016.

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Apesar da alta de hoje, o preço do ouro acumula uma queda de 0,8% na semana; com a aproximação da reunião do Fed e a turbulência nos mercados de commodities, esta foi a sétima semana de queda do preço do ouro.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.075,70 por onça-troy, em alta de US$ 3,70 (0,35%). Fonte: Dow Jones Newswires

O preço do ouro fechou em baixa, em reação à alta do dólar e com participantes do mercado se posicionando para a reunião do Federal Reserve (Fed), na próxima semana, quando as taxas de juro deverão ser elevadas nos EUA pela primeira vez desde 2006. Na Chicago Mercantile Exchange (CME), os contratos futuros de Fed Funds projetavam uma probabilidade de 85,3% de que a taxa dos Fed Funds seja elevada para 0,50% no dia 16; um mês atrás, essa probabilidade estava em 70%.

"O mercado de ouro está à espera do que o Fed vai fazer. O ouro vai ter que competir com taxas de juro mais altas pela primeira vez em quase dez anos", comentou Ira Epstein, da Linn Associates.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.072,00 por onça-troy, em queda de US$ 4,50 (0,42%). Fonte: Dow Jones Newswires

O preço do ouro fechou em queda nesta segunda-feira, 7, em reação à alta do dólar no mercado de moedas e em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) comece a elevar as taxas de juro nos EUA na reunião da próxima semana. O ouro havia fechado no nível mais alto em três semanas na sexta-feira, depois de a presidente do Fed, Janet Yellen, dizer que o crescimento morno das economias internacionais e a divergência entre as políticas monetárias do Fed e as de outros bancos centrais deverão impedir que as taxas de juro sejam elevadas rapidamente.

"O dólar está recuperando algum terreno, depois da queda de sexta-feira, e isso está pressionando o ouro. Além disso, as pessoas estão se dando conta de que uma elevação das taxas de juro vem aí", disse Dave Meger, da High Ridge Futures.

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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.075,20 por onça-troy, em queda de US$ 8,90 (0,82%). Fonte: Dow Jones Newswires

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