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Um homem atacou com uma faca diversas pessoas próximas a uma estação de trem em Frankfurt, na Alemanha, informou a polícia local nesta terça-feira (26). O autor da ação, que ocorreu por volta das 9h (hora local), foi preso.

"As circunstâncias exatas do crime são objeto de investigação. Não há mais perigo", informou o órgão.

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A mídia local fala de três pessoas feridas gravemente e em risco de vida e as demais com ferimentos leves, mas as autoridades não informaram o número exato de pessoas atendidas.

O jornal alemão FAZ informa que, segundo fontes policiais, o homem preso aparentava estar "drogado" e que a "motivação política" não teria sido o motivo da ação.

Da Ansa

"Dinheiro não tem cheiro", diz um velho ditado, mas Aki, uma cadela do aeroporto de Frankfurt, não leva isso em consideração. Seu focinho detectou quase um quarto de milhão de euros entre os pertences de passageiros em poucos dias.

Entre o final de junho e início de julho, uma dúzia de viajantes suspeitos foram farejados por esta pastora belga malinoise de 9 anos, o que permitiu a apreensão de 247.280 euros não declarados, informou a alfândega do maior aeroporto da Alemanha nesta quarta-feira (12).

O dinheiro estava em carteiras, mochilas e bolsos internos de jaquetas, entre outros. A cadela, treinada para farejar apenas notas de dinheiro, detectou em particular quase 52.000 euros na pochete de um viajante.

Os passageiros que viajam de ou para outros países normalmente devem declarar o dinheiro em efetivo se entram ou saem da União Europeia, caso o valor ultrapasse os 10.000 euros (cerca de US$ 11.750).

Desta forma, uma dúzia de passageiros foram multados por tentar sair da UE sem ter declarado devidamente o dinheiro que levavam consigo.

O atirador que matou dez pessoas na noite de quarta-feira (19) em Hanau, subúrbio de Frankfurt, na Alemanha, foi identificado como Tobias Rathjen, de 43 anos. Após o atentado, ele matou sua mãe - a décima vítima - e se suicidou. Em sua casa, a polícia encontrou um manifesto de 24 páginas que pede o "extermínio de raças inferiores" e um vídeo que mistura insultos extremistas, frases de Adolf Hitler e teorias da conspiração.

Segundo Rathjen, pessoas originárias dos seguintes países deveriam ser completamente exterminadas: Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Israel, Síria, Jordânia, Líbano, todos da Península Arábica, Turquia, Iraque, Irã, Casaquistão, Turcomenistão, Usbequistão, Índia, Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Vietnã, Laos, Camboja e Filipinas. Pelo menos cinco vítimas eram turcas.

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Segundo Peter Neumann, pesquisador do Centro Internacional de Estudos da Radicalização, teorias paranoicas da conspiração têm sido cada vez mais comuns entre os extremistas de direita. No vídeo, falado em inglês, Rathjen alerta os americanos que eles estão sob o controle de "sociedades secretas invisíveis" e fala sobre "bases militares" onde "eles abusam, torturam e matam criancinhas".

O procurador-geral alemão, Peter Frank, descreveu a retórica de Rathjen como "um conjunto de ideias confusas e teorias da conspiração mirabolantes". Segundo Rita Katz, do Site Intelligence Group, que monitora atividades online de organizações supremacistas, o manifesto foi atualizado no dia 22 e não dá nenhuma indicação dos ataques.

Nesta quinta-feira, 20, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou o extremismo. "Existem muitas evidências de que o autor agiu por motivos racistas e xenófobos. Por ódio contra pessoas de outras origens, outras crenças ou outras aparências. O racismo é um veneno, o ódio é um veneno", afirmou a chanceler.

Pelo menos nove pessoas morreram durante dois ataques a tiros na noite desta quarta-feira (19) em dois bares na cidade alemã de Hanau, próximo a Frankfurt. Segundo as autoridades, diversos cidadãos ficaram feridos após um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, abrir fogo contra dois estabelecimentos de shisha - locais onde jovens se reúnem para fumar narguilé - por volta das 22h (horário local).

A imprensa alemã revelou que houve um primeiro tiroteio em um bar no centro e, logo depois disso, um segundo ataque ocorreu cerca de 2,5 km a oeste do local. O autor do ataque, que é investigado como um ato terrorista com "motivação xenófoba" pela promotoria da Alemanha, foi localizado horas depois morto em sua residência.

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De acordo com o jornal alemão "Bild", o homem tinha 43 anos e seu corpo foi encontrado junto com o de outra pessoa, que poderia ser a mãe do suspeito. Com os dois, o número total de mortos sobe para 11. A polícia local informou que, até o momento, não há indícios de que o criminoso tenha agido com outra pessoa.

Testemunhas e vídeos de segurança mostram o trajeto feito pelo carro de fuga do suspeito após o massacre, o que levou a polícia até sua casa, conforme revelado pelo ministro do Interior do estado de Hesse, Peter Beuth. O Bild, por sua vez, afirmou que o suspeito produziu um vídeo e uma carta de confissão antes de morrer, na qual ressalta a necessidade de acabar com alguns povos que não podem ser expulsos da Alemanha. 

A informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades. Teses racistas e xenófobas também estão contidas em uma página da internet atribuída ao agressor. Entre as vítimas que foram assassinadas havia imigrantes e filhos de imigrantes, como noticiado pela revista alemã "Focus".

Hanau é uma cidade com cerca de 100 mil habitantes localizada a 20 quilômetros a leste de Frankfurt. Nos últimos anos, a Alemanha tem sido alvo de ataques. Em dezembro de 2016, o tunisiano Anis Amri matou 12 pessoas atropeladas com um caminhão em um mercado de Natal. Já em outubro passado, em Halle, um homem atacou uma sinagoga e um restaurante de fast-food, matando duas pessoas. 

Da Ansa

O "homem-aranha" francês Alain Robert foi preso pela polícia de Frankfurt neste sábado depois de escalar, sem equipamento de segurança e sem autorização, um arranha-céu da capital financeira alemã, segundo um jornalista da AFP.

O homem de 57 anos escalou o "Skyper", um edifício de 154 metros de altura e 42 andares que abriga o Dekabank, em meia hora.

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Depois de descer, a polícia o prendeu, segundo a AFP.

O especialista em escalada urbana não revelou seus motivos para a escalada do dia.

Em meados de agosto, ele escalou um arranha-céu em Hong Kong, onde prendeu uma "bandeira da paz", em meio à crise política no território, com manifestações quase diárias para exigir mais democracia.

O homem-aranha já escalou mais de cem prédios e aparece no Livro Guinness de Recordes.

Ele escalou o Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo (828m) em Dubai, a Torre Eiffel e as Torres Gêmeas Petronas de Kuala Lumpur.

Alain Robert sofreu várias quedas durante suas escalada, e já foi preso diversas vezes.

Ele costuma realizar as escaladas sem autorização e sem qualquer equipamento de segurança.

A Polícia Federal (PF) divulgou, nesta terça-feira (2), a prisão da produtora de eventos Paula Rodrigues dos Santos, de 23 anos, por tráfico internacional de drogas. A mulher foi detida no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, enquanto tentava embarcar para Frankfurt, na Alemanha.

A prisão ocorreu durante fiscalização de rotina no aeroporto. Os policiais selecionaram algumas bagagens de um voo com destino a Frankfurt para passarem no aparelho de raio-x. Em uma das malas, havia forte presença de material orgânico, indicativo da presença de drogas.

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Segundo a PF, a proprietária da bagagem, natural da Bahia, aparentava nervosismo, apresentando respostas desencontradas e sem fundamentação sobre o motivo de sua viagem. Quando a bagagem foi aberta, a polícia encontrou em um fundo falso 2,6 kg de cocaína.

No interrogatório, a produtora de eventos disse ter sido aliciada em Salvador-BA, onde recebeu a orientação para se hospedar em um hotel de Boa Viagem. Lá, ela recebeu uma mala com a droga. A mulher ganharia R$ 7 mil quando entregasse a cocaína para uma pessoa que lhe identificaria pela cor da roupa na Alemanha.

Paula foi autuada por tráfico internacional de entorpecentes, podendo pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão. Após a prisão, ocorrida no dia 26 de junho, ela foi levada para audiência de custódia e encaminhada para a Colônia Penal Feminina.

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 17, bo aguardo por notícias em torno da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), em meio ao início da cúpula do Conselho Europeu, e cautela com o orçamento da Itália. Além disso, as praças replicaram o movimento de baixa visto em Nova York antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do federal Reserve.

A bolsa de Londres fechou em queda de 0,07%, Paris caiu 0,54% e Frankfurt teve perda de 0,52%. A bolsa de Milão teve retração de 1,33%, Madri teve baixa de 0,85% e Lisboa subiu 0,30%.

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Hoje a tarde começou a cúpula do Conselho Europeu e os investidores operaram com foco nas negociações para destravar o acordo do Brexit. A expectativa maior foi com o discurso da premiê britânica, Theresa May, que deve falar ainda hoje, com intuito de tentar convencer os demais líderes da região a cederem na questão da fronteira irlandesa, um dos pontos mais críticos das tratativas.

Antes do início do encontro, o presidente do Conselho, Donald Tusk, no entanto, usou um tom negativo ao dizer que, para ele, "não há motivo para otimismo" em relação a um acordo sobre o Brexit.

Outro ponto que pesou nas negociações, principalmente em Milão, que teve a pior queda do pregão entre suas pares, foi um revés para o orçamento italiano. O comissário de Orçamento e Pessoal do bloco, Günther Oettinger, disse ao site da revista alemã Spiegel que a Comissão Europeia rejeitará a proposta orçamentária da Itália para 2019 após confirmar suas suspeitas de que o plano não cumpre as obrigações fiscais estipuladas pela União Europeia.

Os investidores operaram também atrelados ao movimento das bolsas de Nova York que, até o fechamento das praças europeias, recuava corrigindo os altos ganhos de ontem e no aguardo pela divulgação da ata do Fed, que deverá confirmar a força da economia americana e possibilidade de continuidade nos aumentos de juros no próximo ano. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Um dos mais renomados esportistas da Alemanha, o ex-ciclista Jan Ullrich, foi preso nesta sexta-feira (10) sob a acusação de ter espancado uma prostituta em um hotel de luxo na cidade de Frankfurt, no oeste do país.

De acordo com o jornal "Bild", Ullrich estava sob efeito de álcool e drogas quando começou a agressão. A mulher correu gritando pelos corredores do hotel após ter conseguido escapar dos socos e chutes.

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O Ministério Público da Alemanha denunciou o ex-ciclista por tentativa de homicídio e manterá Ullrich detido até que inicie seu julgamento. No entanto, ele deverá ser liberado ao pagar multa e prestar serviços comunitários.

Há uma semana, Ullrich, de 44 anos, envolveu-se em outra polêmica em Mallorca, na Espanha. Na ocasião, o alemão foi detido por invasão de propriedade e ameaças contra outras pessoas.

O ex-ciclista, que chegou a ser campeão olímpico em 2000, passa por um momento delicado, segundo relatou a mídia alemã. Ullrich estaria com depressão em meio ao processo de separação da atual esposa e a impossibilidade de estar com os filhos.

Na carreira, Ullrich entrou para a história em 1997, após ter se tornado o único alemão a ter vencido o Tour de France, a prova mais tradicional do ciclismo mundial. Além disso, conquistou uma medalha de ouro e outra de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, na Austrália.

Da Ansa

O Eintracht Frankfurt fez história neste sábado. O time do técnico Niko Kovac desbancou o favoritismo do Bayern de Munique e derrotou os bávaros por 3 a 1 no estádio Olímpico de Berlim para conquistar a Copa da Alemanha e dar fim a um jejum de 30 anos sem título.

Depois de bater na trave ao ser vice-campeão na temporada passada, perdendo para o Borussia Dortmund na decisão, o Eintracht Frankfurt volta a ser campeão da Copa da Alemanha e garante vaga na Liga Europa. A última conquista do clube havia sido na temporada 1987/1988, quando bateu o Bochum e sagrou-se campeão.

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Assim, o Frankfurt chegou à quinta conquista da Copa da Alemanha em sua história, ultrapassou Borussia Dortmund e Colônia, e se igualou ao Schalke 04 como o terceiro time com mais troféus. Apesar de perder o título neste sábado, o Bayern é soberano, com 18 taças.

A partida foi a última do técnico de Niko Kovac à frente do Eintracht Frankfurt. O croata treinará justamente o adversário da final deste sábado. Já foi, inclusive, anunciado como técnico do Bayern de Munique, e se despede após um trabalho considerado brilhante.

A chegada de Kovac se dá para suceder Jupp Heynckes mo time bávaro. Com 73 anos recentemente completados, ele dá adeus à equipe de Munique de novo. Primeiramente, se aposentou em 2013, após a conquista da tríplice coroa (Liga dos Campeões, Campeonato Alemão e Copa da Alemanha) pelo clube. Agora, Heynckes garante que não voltará mais ao futebol.

Ante Rebic foi o nome do jogo. O centroavante croata, emprestado pela Fiorentina, marcou dois dos três gols e comandou o triunfo do time da cidade de Frankfurt. Ele jogará a Copa do Mundo na Rússia com a camisa da seleção croata.

Em campo, o Frankfurt não se intimidou com a qualidade do Bayern e nem se abalou com o jejum de 30 anos sem título no torneio. Jogou com coragem, sem limitar-se a se defender. A valentia deu resultado, tanto que abriu o placar logo, aos 11 minutos de jogo, em finalização precisa de Rebic.

Os bávaros pressionaram e chegaram ao empate pelos pés de Lewandowski. O artilheiro polonês marcou o gol que deixou o placar em igualdade aos oito minutos da etapa final. Entretanto, quando parecia que a prorrogação seria necessária, Rebic apareceu novamente aos 38 minutos e recolocou o Frankfurt em vantagem. No lance, os jogadores do Bayern reclamaram de um toque de mão. Com a ajuda do vídeo da jogada, o árbitro reviu o lance e confirmou o gol.

Nos minutos finais, o Bayern se lançou completamente ao ataque e deu tons de drama à decisão. O time de Munique reclamou de pênalti em toque de mão dentro da área, mas o árbitro não marcou. Na sequência, o escanteio foi batido, a zaga afastou, e a bola caiu nos pés de Gacinovic, que aproveitou o gol vazio já que o goleiro Ulreich havia ido para a área tentar o cabeceio, e marcou o gol que sacramentou a conquista histórica do Frankfurt. Extasiados, os torcedores invadiram o gramado para comemorar com os jogadores.

Um carro atrapalhava a demolição de um prédio industrial antigo em Frankfurt, na Alemanha. Os responsáveis pela obra procuraram a polícia para saber a quem pertencia o veículo e foi descoberto que o automóvel estava estacionado lá há 20 anos porque seu proprietário esqueceu onde havia deixado o carro e acreditava ter sido roubado. 

O boletim de ocorrência de roubo foi feito em 1997, segundo o Estado de São Paulo com informações do jornal alemão Augsburger Allgemeine. Após o veículo ser encontrado, a polícia concluiu que o homem nunca havia sido roubado, apenas achou ter sido vítima do crime após procurar o carro e não encontrá-lo.

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Enferrujado, o automóvel não funciona mais e acabou sendo levado para um ferro-velho. O proprietário do veículo tem 76 anos atualmente. 

Os principais índices acionários da Europa reagiram de forma mista à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a política monetária, tomada nesta quinta-feira, 20. O presidente da entidade, Mario Draghi, reforçou novamente que o BCE não tem pressa para retirar os estímulos monetários e, inclusive, chegou a deixar aberta a possibilidade de ampliar o volume do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), caso haja necessidade.

O posicionamento de Draghi foi interpretado pelo mercado como "dovish" e fez o euro avançar ante o dólar, movimento acentuado após a moeda norte-americana recuar ainda mais com relatos de que os negócios do presidente Donald Trump com os russos estariam sob investigação. A alta da divisa europeia pressionou a maior parte das bolsas, com exceção de Londres e Lisboa, e levou o índice pan-europeu Stoxx 600 a fechar em queda de 0,38%, aos 384,07 pontos.

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Em Londres, as empresas tiraram proveito da queda da libra ante o euro e reagiram de forma positiva ao dado sobre vendas no varejo de junho, que apontaram alta de 0,6%, acima das expectativas dos analistas. Assim, as varejistas foram destaque no FTSE 100, que encerrou o dia em alta de 0,77%, aos 7.484,87 pontos. Tesco avançou 0,46% e o grupo M&S ganhou 0,48%.

Em Frankfurt, por outro lado, a valorização do euro provocou queda nas ações das empresas listadas no DAX. O índice fechou com recuo marginal de 0,04%, aos 12.447,25 pontos. A Lufthansa foi a empresa que registrou maior queda, de 8,56%, com os investidores mostrando preocupação com uma mistura pouco saudável de mecânica do mercado de ações e fundamentos negativos presentes no balanço do segundo trimestre de 2017, divulgado na segunda-feira, 17.

No CAC 40, de Paris, a queda foi de 0,32%, aos 5.199,22 pontos, com destaque negativo da Air France. Uma das que negociou maior volume nesta quinta-feira, a empresa fechou em queda de 8,31%. Em Milão, apesar do desempenho positivo da maior parte dos bancos, o índice FTSE Mib fechou em queda de 0,19%, acompanhando seus pares.

Em Madri, o movimento dos setores no índice Ibex 35 foi misto, com os bancos apresentando recuperação após a queda dos últimos dias e as exportadoras fechando em baixa. Ao fim do dia, o Ibex 35 recuou 0,22%, aos 10.564,80 pontos.

Lisboa, assim como Londres, destoou do resto da Europa e fechou em alta de 0,23%, aos 5.314,35 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os principais índices acionários europeus fecharam em direções divergentes nesta terça-feira, 16, influenciados por notícias do corporativo, por mais uma polêmica envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por dados mistos da região. Em meio a essa conjunção de fatores, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em queda de 0,02%, aos 396,03 pontos.

Na segunda-feira, 15, o jornal Washington Post publicou que Trump revelou a autoridades russas informações sigilosas sobre o grupo terrorista Estado Islâmico. No entanto, as informações não poderiam ter sido compartilhadas nem mesmo com aliados americanos, segundo as fontes ouvidas pelo jornal.

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Tanto a Casa Branca quanto Moscou negaram a acusação. Investidores vêm acompanhando de perto o progresso do presidente americano no Legislativo, a fim de que o governo aprove uma proposta de reforma tributária, enviada há alguns dias para a Câmara dos Representantes. Agora, monitoram para saber se a nova polêmica pode prejudicar a tramitação do projeto.

Na Europa, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido avançou 2,7% em abril na comparação anual, no maior patamar desde setembro de 2013 e bem acima da meta de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, por sua vez, teve crescimento de 0,5% no primeiro trimestre ante o anterior e avanço anual de 1,7%. Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas subiu de 19,5 em abril para 20,6 em maio, mas abaixo da previsão dos analistas, de 22,0%.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,91%, em 7.522,03 pontos. No setor bancário, Lloyds subiu 1,10%, enquanto a petroleira BP teve ganho de 1,09%. Entre as mineradoras, Glencore e Antofagasta subiram 0,90% e 1,96%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,02%, para 12.804,53 pontos, praticamente estável. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank e Commerzbank tiveram queda de 0,63% e 0,26%, respectivamente. No setor de energia, E.ON caiu 0,25%. Já Deutsche Telekom avançou 0,97% e Thyssenkrupp teve alta de 4,12%.

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 recuou 0,21%, a 5.406,10 pontos. Electricité de France SA, porém, teve alta de 7,1%, após o deputado conservador Édouard Philippe - um ex-funcionário da Areva - ser nomeado primeiro-ministro. A petroleira Total subiu 0,72% e Carrefour avançou 1,77%, mas Avanquest teve baixa de 7,80% e AXA, de 0,70%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou com ganho de 0,38%, em 21.787,90 pontos. Telecom Italia subiu 1,61% e Enel avançou 2,41%, mas Saipem caiu 0,40% e Fiat teve queda de 0,49%. Banco BPM fechou em queda de 0,92%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,22%, para 10.982,40 pontos. CaixaBank subiu 1,12% e Santander caiu 0,15%, no setor bancário, enquanto Iberdrola teve alta de 1,61% e Repsol avançou 1,22%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,92%, para 5.195,57 pontos. Banco Comercial Português teve queda de 3,53%, mas Galp Energia subiu 0,48%. Sonae teve baixa de 1,87% e Sonae Capital caiu 3,40%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, 12, beneficiadas pelo noticiário corporativo, balanços positivos e o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, que veio em linha com as expectativas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,31%, aos 395,63 pontos, acumulando alta de 0,35% na semana.

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Os negócios foram impulsionados por notícias sobre fusões e aquisições na região. Os papéis da Deutsche Telekom subiram 4,88% após notícias de que sua unidade nos Estados Unidos possa estar próxima de uma fusão. A francesa Havas subiu 9,21% após relatos de que a Vivendi planeja fazer uma oferta pela compra da participação do Group Bollore na empresa de marketing e relações públicas. Separadamente, a britânica AstraZeneca teve ganho de 9,03% após resultados positivos nos testes de um medicamento contra o câncer.

Entre os balanços, destaque para a ThyssenKrupp, que caiu 4,06% após cortar sua previsão de lucros para 2017. Já a ArcelorMittal recuou 8,20% mesmo registrando um lucro líquido uma vez maior no período, para US$ 1 bilhão.

Investidores também deram boas vindas à notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) acelerou no primeiro trimestre do ano. Na comparação trimestral, houve alta de 0,6% no período, ao passo que a economia expandiu 1,7% na comparação anual. Os resultados vieram em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,66%, aos 7.435,39 pontos, na máxima, com a desvalorização da libra favorecendo as empresas exportadoras listadas no país. Em Paris, o CAC-40 também encerrou na máxima, aos 5.405,42 pontos (+0,41%). Na semana, o ganho acumulado das duas bolas é de, respectivamente, +1,89% e -0,50%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu aos 12.770,41 pontos. Em Milão, o FTSE-Mib registrou ganhos de 0,33%, aos 21.575,45 pontos. Na semana, eles acumulam alta de 0,42% e de 0,43%, respectivamente.

A bolsa de Madri fechou em alta de 0,33%, aos 10.897,00 pontos, e a bolsa de Lisboa, com ganho de 0,12%, aos 5.237,15 pontos. Na semana, elas acumulam perda de 2,4% e 0,34%, respectivamente.

As principais bolsas europeias fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira, 15, beneficiadas pelo avanço do petróleo e do cobre. Além disso, a sessão foi marcada pela expectativa antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nesta tarde, e também do resultado eleitoral da Holanda. A exceção nos mercados foi a bolsa de Lisboa, que teve leve baixa. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,44% (+1,61 ponto), a 375,10 pontos.

Depois do fechamento europeu, investidores têm expectativa pelo anúncio do Fed. A expectativa quase consensual no mercado é de que o BC americano decida elevar os juros em 0,25 ponto porcentual, mas todos monitorarão as projeções atualizadas e também a entrevista coletiva da presidente do Fed, Janet Yellen. Na arena política, os olhares se voltam para a Holanda, onde há eleições parlamentares. O voto é visto como um teste sobre o risco de o populismo ganhar força na União Europeia, o que poderia ameaçar até mesmo a própria existência do bloco. O término da votação está previsto para 17h (de Brasília).

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,15%, em 7.368,64 pontos. Entre as mineradoras, Anglo American, Antofagasta e BHP Billiton subiram 1,23%, 2,28% e 0,75%, respectivamente. Entre os papéis mais negociados, Lloyds subiu 0,56% e Barclays avançou 0,42%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,18%, a 12.009,87 pontos. Entre os bancos alemães, Commerzbank subiu 2,02% e Deutsche Bank teve alta de 0,88%. Daimler avançou 0,31% e Siemens teve alta de 0,37%. Adidas avançou 2,3%, após a fabricante de materiais esportivos prever crescimento de quase 50% em suas vendas na América do Norte até 2020.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve ganho de 0,23%, para 4.985,48 pontos. Total e Technip tiveram alta de 1,5% e 1,7%, respectivamente. Já Accor teve queda de 0,42%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB subiu 1,21%, para 19.774,02 pontos. Entre os bancos, Intesa Sanpaolo subiu 1,07% e Banco BPM teve alta de 2,63%, enquanto a petroleira ENI avançou 1,38%. O papel da Fiat teve ganho de 1,93%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, fechou em alta de 0,79%, para 9.983,20 pontos. Santander subiu 1,36%, Bankia avançou 3,22% e Banco Popular Español teve ganho de 2,09%. No setor de energia, o papel da Repsol subiu 1,24%, mas Iberdrola caiu 0,19%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 contrariou o movimento geral e caiu 0,17%, a 4.572,64 pontos. Altri caiu 1,42% e Jerônimo Martins teve baixa de 0,26%, embora Banco Comercial Português e EDP Renováveis tenham avançado 0,57% e 0,31%, respectivamente. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 01, em grande medida diante da reação positiva ao discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na noite de ontem, Trump renovou promessas de gastos em infraestrutura. Além disso, o pregão europeu foi motivado também por alguns balanços e indicadores.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro subiu de 55,2 em janeiro para 55,4 em fevereiro, no maior nível em 70 meses. Ainda assim, veio um pouco abaixo da previsão de 55,5 dos analistas. Na Alemanha, o PMI industrial avançou de 56,4 em janeiro para 56,8 em fevereiro, no maior nível em 69 meses, e a taxa de desemprego seguiu em 5,9% em fevereiro, como esperado pelos economistas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 2,2% em fevereiro na comparação anual, o maior avanço desde agosto de 2012, ante expectativa de +2,1%.

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 1,64%, para 7.382,90 pontos. A promessa de Trump de investir US$ 1 trilhão em infraestrutura impulsionou ações relacionadas ao setor de construção: Ashtead Group, por exemplo, subiu 5,7%, e CRH, que divulgou balanço, avançou quase 5%. As mineradoras também se destacaram: Glencore, Anglo American e Antofagasta subiram 4,88%, 3,11% e 3,14%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,97%, para 12.067,19 pontos. Deutsche Bank e Commerzbank subiram 5,11% e 3,96%, respectivamente, diante da maior expectativa de que esteja próxima uma elevação de juros nos EUA. No setor de energia, E.ON teve alta de 2,29%. Basf teve alta de 2,17% e Bayer, de 1,73%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 2,10%, para 4.960,83 pontos. Entre os bancos, Crédit Agricole subiu 3,64% e Société Générale, 4,92%, enquanto BNP Paribas teve ganho de 4,46%. A petroleira Total subiu 1,49%. O setor de automóveis também foi beneficiado pela expectativa positiva com a economia e o papel da Peugeot subiu 2,51%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 2,39%, para 19.364,39 pontos. A petroleira Eni se destacou e avançou 3,31%, entre os papéis mais negociados. Entre os bancos, UniCredit e Intesa Sanpaolo subiram 4,27% e 4,18%, respectivamente.

Em Madri, o IBEX-35 subiu 2,05%, para 9.751,50 pontos. A siderúrgica ArcelorMittal subiu 5,04%, enquanto o papel do Santander subiu 3,20% e o do Banco de Sabadell teve ganho de 6,77%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,29%, para 4.708,06 pontos. Banco Comercial Português subiu 3,98%, Galp Energia subiu 0,83% e EDP Renováveis ganhou 1,96%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 30, impulsionadas pelo acordo da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção da commodity, mas a cautela com o referendo na Itália no próximo domingo limitou os ganhos.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,17%, aos 6.783,79 pontos; Paris subiu 0,59%, aos 0,59%, aos 4.578,34 pontos; Frankfurt teve acréscimo de 0,19%, aos 10.640,30 pontos; Milão avançou 2,23%, aos 16,930,41 pontos; Madri teve ganho de 0,24%, aos 8.688,20 pontos e Lisboa subiu 0,90%, aos 4.454,87 pontos.

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A Opep anunciou nesta quarta que chegou a um acordo entre os 14 países membros para reduzir a produção de petróleo pela primeira vez desde 2008, com o intuito de estabilizar os preços. A redução total será de 1,2 milhão de barris por dia. Diante disso, o petróleo chegou a subir mais de 9%.

Ações de petrolíferas lideraram com ganhos, com altas superiores a 3,5%. Em Londres, o papel da BP subiu 4,30% e o da Shell avançou 4,28%. Em Paris, a Total teve ganho de 2,4% e a empresa que presta serviços para o setor de petróleo Technip acelerou 5,4%.

As praças europeias também acompanharam o bom desempenho do Dow Jones, que caminha para fechar o mês de novembro em recorde de alta.

Ente os indicadores do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,6% na comparação anual de novembro, ganhando força em relação ao aumento de 0,5% verificado em outubro, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. A prévia de novembro, que marcou a maior alta do CPI desde abril de 2014, veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

Além disso, as vendas no varejo da Alemanha tiveram o melhor desempenho em mais de 5 anos em outubro, com alta de 2,4% ante o mês anterior, no cálculo com ajustes sazonais, segundo dados divulgados pela agência de estatísticas do país, a Destatis. O avanço, o mais forte desde junho de 2011, superou a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam aumento de 1% nas vendas.

Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresceu 1,6% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado, informou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística. Além disso, o PIB do país avançou 0,8% no terceiro trimestre ante o anterior.

Do lado negativo, o Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou um plano de revisão de capital depois de falhar em um teste de estresse do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Suas ações caíram 1,4% em Londres.

Houve cautela também com o referendo que acontecerá na Itália no próximo domingo, 4, sobre uma reforma na Constituição, que visa dar mais poderes ao governo para aprovar reformas fiscais ou não. A medida é apoiada pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que se comprometeu a renunciar se o "não" ganhar. Então, este referendo se tornou efetivamente um voto de confiança no premiê e as tentativas do seu governo de reforçar a economia italiana.

Caso ele perca, isso poderá significar uma ruptura de governo, o que poderá pesar ainda mais no combalido setor bancário italiano. Embora exista relatos de que o Banco Central Europeu agirá para evitar uma turbulência nos mercados caso ocorra uma ruptura no governo, os investidores seguem cautelosos, o que limitou os ganhos. Com informações da Dow Jones Newswires

As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, 7, depois que o FBI livrou a candidata democrata Hillary Clinton do risco de acusações criminais no caso dos e-mails enviados de um servidor privado quando ela era secretária de Estado e reforçou a expectativa de vitória sobre o republicano Donald Trump na disputa de terça-feira à Casa Branca.

A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,70%, Paris subiu 1,91% e Frankfurt ganhou 1,93%. Já a Bolsa de Milão avançou 2,56%, Madri teve acréscimo de 1,45% e Lisboa subiu 1,70%.

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As bolsas europeias foram beneficiadas pelo bom humor em Wall Street. Na véspera da eleição americana, a notícia de que o FBI não encontrou evidência de crime nos novos e-mails de Hillary Clinton deu mais combustível à democrata na corrida eleitoral.

Uma pesquisa da rede NBC divulgada nesta segunda mostra Hillary com 47% das intenções de voto e Trump, com 41%. Outra sondagem, da CBS e do jornal The New York Times, traz a democrata com 47% e o republicano com 43%.

Um levantamento da Investor's Business Daily (IBD) e da TechnoMetrica Market Intelligence (TIPP), entretanto, aponta Trump com 43,1% das intenções, mais de dois pontos porcentuais à frente de Hillary, que tem 40,7%. Com a margem de erro, de 3,1 pontos porcentuais, os dois estão tecnicamente empatados.

Todos os setores tiveram ganhos, mas o índice de bancos e de ações de recursos básicos se destacaram, com aumento superior a 2%. Em Frankfurt, o Deutsche Bank e o Commerzbank ganharam 6,22% e 5,2%, respectivamente. Já em Milão, o Unicredit avançou 4,90%, enquanto o Banca Monte Paschi disparou mais de 22% em meio a relatos de que o próximo aumento de capital, no valor de 5 bilhões de euros, pode ter conseguido atrair alguns investidores. O jornal italiano Milano Finanza informou que o fundo soberano do Qatar havia manifestado interesse preliminar e que um acordo formal poderá sair nos próximos dias.

Seguindo na temporada de balanços, o HSBC e a Ryanair divulgaram seus números. O HSBC teve prejuízo líquido de US$ 204 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo lucro de US$ 5,23 bilhões obtido em igual período de 2015. O resultado do banco britânico foi parcialmente afetado por uma perda de US$ 1,74 bilhão referente à venda de suas operações no Brasil ao Bradesco, que foi concluída em julho. As ações do banco, no entanto, subiram 4,62% em Londres. O índice básico de capital, uma medida importante da solidez financeira, subiu para 13,9% no terceiro trimestre.

Já a Ryanair registrou lucro após impostos de 1,17 bilhão de euros (US$ 1,30 bilhão) nos primeiros seis meses de 2016, em linha com as expectativas. Como resultado, as ações da Ryanair estavam no topo do Stoxx 600, subindo mais de 5%. Com informações da Dow Jones Newswires

As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 11, com exceção de Lisboa, pressionadas pela queda do preço do petróleo e pelo balanço aquém do esperado da Alcoa, uma das maiores empresas de alumínio do mundo.

O recuo do petróleo é motivado, em parte, pelo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que mostrou uma alta nos estoques globais da commodity em setembro, e pela realização de lucros após avanço consistente na sessão anterior. No noticiário corporativo, o balanço trimestral fraco da Alcoa pressionou Wall Street e ações de energia na Europa. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,53%, aos 340,17 pontos.

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Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,38%, aos 7.070,88 pontos, apagando ganhos de mais cedo quando o índice chegou ao recorde de 7.129,83 pontos. O índice costuma ser influenciado por flutuações no mercado de commodities, e hoje, com a queda do petróleo, não foi diferente. Nessa esteira, a BP recuou 1,56% e a Tullow Oil perdeu 3,89%. As mineradoras também sofreram queda, com a Glencore caindo 2,68%.

O DAX, em Frankfurt, caiu 0,44%, aos 10.577,16 pontos, influenciado mais pelo noticiário corporativo local do que pelo recuo do petróleo. A Infineon liderou as perdas, caindo 2,25% após anunciar a aquisição da holandesa Innoluce. Do lado positivo, a Lufthansa registrou alta de 4,96%, sustentada pelo aumento de passageiros.

Paris recuou 0,57%, com o CAC-40 indo aos 4.471,74 pontos. Os resultados fracos da Alcoa na abertura da temporada de balanços dos EUA influenciou algumas ações listadas no índice, como a Peugeot, que perdeu 3,78%. Refletindo as perdas do petróleo, a Total caiu 0,99%, e a Technip perdeu 1,69%.

Em Milão, o FTSE Mib fechou na mínima do dia, aos 16.474,06 pontos, queda de 0,95%. Durante parte do dia, o índice operava no território positivo, mas assim que a Alcoa divulgou seu balanço trimestral, Milão entrou em trajetória de queda. O FinecoBank teve uma das perdas mais acentuadas, recuando 3,99%, enquanto a Tenaris e a Eni caíram 3,16% e 1,91%, respectivamente, influenciadas pelo petróleo.

O Ibex 35, de Madri, caiu 0,10%, aos 8.693,20 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, destoou de seus pares e fechou em alta de 0,40%, aos 4.564,75 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, 19, beneficiadas pelo bom desempenho do setor de energia, em dia positivo para o petróleo. Além disso, investidores já se mostravam na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que sai na quarta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,03% (3,48 pontos), para 341,30 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou com ganhos de 1,54%, em 6.813,55 pontos. Entre as mineradoras, Glencore subiu 6,22%, Anglo American avançou 5,71% e Antofagasta teve ganhos de 1,81%, enquanto a petroleira BP teve alta de 1,40%. Entre os bancos, Barclays subiu 1,40% e Lloyds ganhou 0,87%.

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Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,95%, em 10.373,87 pontos. No setor de energia, E.ON subiu 1,39%, enquanto entre os bancos Commerzbank teve ganhos de 0,52%, mas Deutsche Bank caiu 2,42%, ainda pressionado pela possibilidade de levar uma multa bilionária para encerrar processos nos Estados Unidos. Thyssenkrupp avançou 2,66%. 

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 1,43%, chegando aos 4.394,19 pontos. A petroleira Total se destacou e teve alta de 2,66%. A varejista Carrefour teve ganhos de 2,33%, porém entre os bancos Crédit Agricole teve baixa de 0,36%. A montadora Peugeot subiu 2,46%.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,28%, em 16.399,26 pontos. O setor bancário se saiu bem em geral, com UniCredit em alta de 4,32% e Intesa Sanpaolo, de 2,48%, embora Banca Monte dei Paschi di Siena tenha recuado 0,99%. No setor de energia, ENI subiu 1,52%.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 0,95%, para 8.715,50 pontos. O papel do Santander subiu 0,95% e o da Abengoa, empresa do setor de energia e meio ambiente, avançou 5,66%. No setor de energia, Iberdrola subiu 1,10%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,80%, para 4.551,31 pontos. Entre as ações em destaque, a do Banco BPI subiu 5,29% e a da EDP Renováveis ganhou 3,06%. Com informações da Dow Jones Newswires

Não são apenas as ações da Petrobras que sofrem com a crise da estatal. Em Frankfurt, um dos principais mercados secundários de dívida corporativa, títulos da Petrobras amargam forte queda nos últimos meses. Bônus que eram negociados com ágio estão cada vez menos atrativos e já são trocados por menos de 90% do valor. O Petrobras Global 09/40, por exemplo, já chegou a valer 130% do valor de face e tem sido vendido a 89,5%.

A Petrobras foi uma das empresas que mais aproveitaram a onda de crédito fácil e barato após o estouro da crise em 2008. Nesse período, a empresa tomou dezenas bilhões de dólares em empréstimos com a emissão de títulos de dívida e em operações bancárias. Sua dívida saltou de US$ 27,3 bilhões no fim de 2008 para US$ 139,7 bilhões em junho de 2014 - aumento em dólar de 411%. Por isso, ganhou dos analistas o título de empresa mais endividada do mundo.

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Os títulos de dívida da empresa estão com os credores que, se quiserem, podem vendê-los para receber antecipadamente. A venda dos chamados "bonds" é a solução para quem emprestou dinheiro e está inseguro com as perspectivas da companhia.

Lançado em 30 de outubro de 2009 para captar 1,5 bilhão no mercado, o bônus Petrobras Global 09/40 é um bom exemplo do fenômeno. O título oferece juro de 6,875% ao ano até janeiro de 2040 e, desde o lançamento há cinco anos, era negociado com ágio, segundo a Bolsa de Frankfurt. Isso quer dizer que investidores interessados no juro topavam pagar mais para ficar com pelo menos uma parte da remuneração.

No auge da procura, em outubro de 2012, o título da Petrobras chegou a ser negociado a 130,31% do valor de face. Com esse preço, passou a oferecer retorno ao investidor - o chamado yield - de 4,83% ou um terço a menos que o juro original. Mesmo assim, ainda era um bom negócio diante da taxa perto de zero na Europa e nos EUA. No ano passado, a procura era um pouco menos aquecida, mas ainda existia ágio e o papel era trocado por 112,2% do valor em setembro. Nas semanas seguintes, porém, com a Operação Lava Jato, os preços começaram a cair.

Com o Petrobras Global 09/40, o fundo do poço foi em 3 de fevereiro, quando o papel foi negociado na mínima histórica a 81,11% do valor - ou seja, o juro embutido chegou a 8,94%, cerca de um terço acima do original. O juro maior é uma tentativa de atrair um interessado e passar a dívida adiante. Além desse bônus de 2040, há pelo menos mais duas dezenas de títulos da Petrobras com vencimento diferente negociados no mercado de dívida da Alemanha. Todos passam por fenômeno idêntico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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