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Apesar das seguidas derrotas para a Mercedes, a Ferrari "não perdeu o rumo" na temporada da Fórmula 1, garante Sebastian Vettel. Para o piloto alemão, o time italiano ainda está evoluindo no campeonato, que está se encaminhando para o inglês Lewis Hamilton. Ao vencer o GP da Rússia, no domingo passado, o piloto da Mercedes abriu 50 pontos de vantagem.

"Eu não acho que perdemos o rumo", afirmou Vettel, nesta quinta, ao ser questionado pelos jornalistas no Circuito de Suzuka, às vésperas do GP do Japão. "Como você pode saber sobre nossa direção técnica? Desculpe, eu não acho que isso tenha acontecido", enfatizou o tetracampeão.

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Ao contrário, o vice-líder do campeonato acredita que a Ferrari ainda está crescendo na disputa. "Acho que fizemos progresso com o nosso carro, com os degraus que subimos, com os degraus que ainda estão por vir", declarou o alemão. "Mas não sabemos como estamos em comparação aos rivais, talvez eles tenham obtido crescimento maior ou menor. Eu não sei."

"Tenho toda a certeza que, falando a todos os nossos engenheiros, nós estamos onde gostaríamos ou queríamos estar", disse Vettel, sem mencionar a grande distância para o líder do campeonato. "Claro que gostaríamos de estar melhor, com maior performance, mas todo mundo quer isso."

O piloto disse também que não se surpreendeu com o bom momento da Mercedes, que não era considerada a melhor equipe do campeonato até o recesso de verão europeu. Para muitos, era a Ferrari a dona do melhor carro do ano. "Sempre dissemos que tínhamos um carro bom, mas nunca dissemos que era um carro dominante."

Vettel chegou a liderar o campeonato durante boa parte da primeira metade do ano. No entanto, sofreu com erros e falhas do motor, o que permitiu a reação de Hamilton. Para piorar as coisas para a Ferrari, o piloto da Mercedes venceu as últimas três corridas.

"A disputa foi bem apertada durante todo o ano, mas aconteceram algumas provas em que nós não estávamos tão perto deles", avaliou o alemão.

Vettel e os demais pilotos do grid vão à pista de Suzuka nesta quinta-feira, às 22 horas (pelo horário de Brasília) para o primeiro treino livre. A segunda sessão terá início às 2 horas de sexta-feira. No sábado, o treino classificatório está marcado para as 3 horas. E a corrida, na madrugada deste domingo, vai começar às 2h10.

O piloto da Fórmula 1, Sebastian Vettel, desabafou sobre seu desempenho atual, durante entrevista ao jornal “Bild”. O alemão da Ferrari, que está 40 pontos atrás do líder Lewis Hamilton, da Mercedes, admitiu que está sentindo a pressão por melhores resultados.

“Você não pode se distrair em momento algum quando está juntando as peças do quebra-cabeças. Tem de aproveitar ao máximo cada corrida, assim você chega com chances. É claro que eu sinto pressão, mas a maior delas vem de mim mesmo, eu me pressiono muito. Sabendo do que se é capaz e sem conseguir fazer as coisas, não dá para ficar satisfeito”, desabafou.

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Vettel também falou sobre as críticas que está recebendo. “No meu tempo livre eu leio sobre F1, mas também leio sobre futebol e não deixo que as críticas públicas me afetem. Eu consigo lidar com isso, mesmo achando que, no geral, ninguém é tão bom quanto dizem ou tão ruim quanto dizem também”, finalizou.

Vettel tentará melhorar sua performance no próximo domingo (30), quando acontecerá o GP da Russia, em Sóchi, pela 16° etapa do mundial deste ano.

Por Thiago Herminio

A montadora de luxo italiana Ferrari anunciou nesta terça-feira (18) que lançará 15 modelos em diversos segmentos entre 2019 e 2022, incluindo seu primeiro utilitário esportivo (SUV), que se chamará "Purosangue".

As novidades foram divulgadas durante um encontro com investidores em Maranello, o primeiro desde o falecimento de seu ex-presidente e CEO Sergio Marchionne, em julho passado.

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"A Ferrari lançará 15 novos modelos entre 2019 e 2022 em diversos segmentos", disse o diretor comercial da empresa, Enrico Galliera.

O novo CEO da montadora, Louis Camilleri, acrescentou que, até o fim do plano industrial, 60% dos modelos da marca serão híbridos.

"Vocês verão o primeiro modelo híbrido em breve. O híbrido custa mais, porém nos dá a oportunidade de aumentar o preço", explicou Camilleri.

O mercado também acredita que a empresa deve apresentar um superesportivo de edição limitada em breve.

O executivo ainda falou sobre o primeiro SUV da Ferrari, mas evitou usar esse termo para se referir ao "Purosangue".

"Para mim é impossível aproximar o termo SUV da Ferrari. Não quero ofender ninguém, mas a palavra SUV não é boa. O chamaremos de 'Purosangue', será sem dúvidas uma Ferrari com performance nunca antes vista", disse.

O carro deve ser lançado no fim do plano industrial, em 2022. "É um plano ambicioso, mas factível, baseado em pilares sólidos", garantiu o CEO.

Apenas em 2018, a Ferrari deve investir 650 milhões de euros e entregar mais de 9 mil unidades. 

Da Ansa

Às vésperas do Grande Prêmio de Singapura, em Marina Bay, o piloto finlandês Kimi Raikkonen afirmou nesta quinta-feira (13) que não foi sua a decisão de deixar a Ferrari.

A escuderia italiana anunciou na última terça (11) que o monegasco Charles Leclerc substituirá Raikkonen na próxima temporada, enquanto o "homem de gelo" ocupará o lugar do jovem na Sauber, equipe "satélite" da Ferrari.

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"Eu não decidi, mas o resultado foi este. Eu soube em Monza que iria para a Sauber, basicamente começamos a conversar a partir daquele momento", admitiu o piloto de 38 anos.

Ainda segundo Raikkonen, ele "nunca pensou" em voltar para a escuderia suíça. "Foi assim porque apareceu a oportunidade", acrescentou.

Nesta temporada, Raikkonen faz sua melhor campanha desde que retornou à Ferrari, em 2014. O piloto está na terceira colocação do mundial, com 164 pontos, somando nove pódios nas 14 corridas realizadas até o momento.

O GP de Singapura, 15ª etapa da temporada de 2018 da Fórmula 1, acontece neste fim de semana (14, 15 e 16 de setembro).

Da Ansa

O finlandês Kimi Raikkonen foi o grande alvo da atenção dos jornalistas nesta quinta-feira, na entrevista coletiva que precede o GP de Cingapura de Fórmula 1, no fim de semana. O piloto, segundo anúncio da Ferrari na terça, vai deixar o time italiano para reforçar a Sauber pelas próximas duas temporadas.

Com seu conhecido estilo de poucas palavras e raras expressões fisionômicas, o campeão mundial de 2007 admitiu que a saída da Ferrari não foi sua decisão. "Não dependia de mim, não foi decisão minha. Foi o que aconteceu. Este é o resultado [das decisões da equipe]. Pelo menos temos um resultado", declarou o finlandês.

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Raikkonen não terá seu contrato renovado com a Ferrari porque os italianos decidiram dar uma chance ao jovem Charles Leclerc. O atleta nascido em Montecarlo, de apenas 20 anos, já fazia parte da academia da Ferrari para novos pilotos. Sem espaço no time italiano, Raikkonen buscou a Sauber, equipe com a qual fez sua estreia na F-1 em 2001.

Questionado sobre se estaria feliz com a mudança de equipe, o finlandês preferiu minimizar a troca. "Por que não estaria? Eu quero ir. Por que vocês tornam isso tão complicado?", respondeu o piloto aos jornalistas.

Na sequência, surpreendeu ao responder a uma pergunta sobre sua motivação. Prestes a completar 39 anos, no próximo mês, Raikkonen foi questionado se ainda sentia paixão por pilotar. "Não, na verdade, não", disse o finlandês, que continuará sendo o mais velho do grid na próxima temporada da Fórmula 1.

Raikkonen soma atualmente 20 vitórias e 100 pódios na carreira. Nove destes triunfos foram conquistados com o carro italiano, time pelo qual pilota desde 2014. Esta é sua segunda passagem pela Ferrari, que o avisou sobre sua saída há duas semanas, durante o GP da Itália.

Após o aviso, o finlandês fez contato com a Sauber, onde conta com conhecidos e amigos dos tempos em que ainda era um estreante na categoria. "Eu obviamente conheço pessoas do passado e a negociação começou aí", comentou Raikkonen, antes de afirmar que este deve ser o seu último contrato na F-1. "Vou parar de correr quando achar que é a hora certa para mim."

O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, venceu neste domingo (26) o Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1, em Spa-Francorchamps, e reduziu a vantagem de Lewis Hamilton, segundo colocado, na liderança do campeonato.

Max Verstappen, da Red Bull, fechou o pódio. Largando na segunda posição, Vettel conseguiu ultrapassar Hamilton logo na primeira volta, ainda antes da entrada do carro de segurança por causa do acidente envolvendo Fernando Alonso, Nico Hulkenberg e Charles Leclerc, e não saiu mais da ponta.

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Com a vitória do alemão, a vantagem de Hamilton no mundial de pilotos caiu de 24 para 17 pontos (231 a 214). O outro piloto da Ferrari, Kimi Raikkonen, abandonou por causa de um pneu furado, enquanto Valtteri Bottas, da Mercedes, ficou em quarto.

Completaram a zona de pontos: Sergio Pérez (Racing Point, ex-Force India), Esteban Ocon (Racing Point), Romain Grosjean (Haas), Kevin Magnussen (Haas), Pierre Gasly (Toro Rosso) e Marcus Ericsson (Sauber). O próximo grande prêmio será em Monza, na Itália, na semana que vem. 

Da Ansa

A família de Steve McQueen empreendeu ações judiciais contra a companhia italiana Ferrari, que acusa de ter utilizado indevidamente o nome do ator americano para promover um de seus modelos de automóvel.

Para celebrar seu septuagésimo aniversário (1947-2017), a empresa italiana lançou uma série especial relacionada com modelos ou personalidades icônicas associadas à marca.

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Lançada em 2016, a linha incluía um modelo chamado "The McQueen", inspirado em uma Berlinetta Lusso 250 GT, modelo do qual o ator possuía um exemplar.

No documento da ações, consultado nesta quarta-feira pela AFP, a família afirma que nunca autorizou a Ferrari a usar o nome de Steve McQueen, que morreu prematuramente em 1980, aos 50 anos.

Ao usar indevidamente o nome do ator, a fabricante italiana de automóveis "conseguiu um volume de negócios e lucros significativos", afirma o documento apresentado nesta segunda-feira em um tribunal de Los Angeles.

Depois do lançamento, a Ferrari mudou o nome do modelo, que já não se chama "The McQueen" e sim "The Actor", mas a família argumenta que a empresa continua se referindo ao intérprete na descrição do automóvel.

A família McQueen pede à corte que ordene à Ferrari que deixe de usar o nome do ator e apresente o volume de vendas e os lucros gerados pelos modelos em que o nome e a imagem do ator foram usadas.

Além disso, a família pede o pagamento do total desses lucros, além de danos morais, na quantia de pelo menos 3 milhões de dólares.

Procurada pela AFP, a empresa não quis comentar o caso.

O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, venceu neste domingo (22) o Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1 e reassumiu a liderança do campeonato. Sebastian Vettel, da Ferrari, que se encaminhava para a vitória, bateu na 52ª volta e abandonou.

Hamilton largara em 14º lugar por causa de um problema de motor no treino de classificação, mas conseguiu fazer uma corrida de recuperação e chegar às primeiras posições. No entanto, contou com a sorte para assumir a ponta: na volta 52, a Ferrari de Vettel escorregou na pista molhada de Hockenheim e bateu na barreira de proteção.

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Os finlandeses Valtteri Bottas (Mercedes) e Kimi Raikkonen (Ferrari) completaram o pódio. Max Verstappen (Red Bull) ficou em quarto lugar, à frente de Nico Hulkenberg (Renault). Também terminaram na zona de pontos: Romain Grosjean (Haas), Sergio Pérez (Force India), Esteban Ocon (Force India), Marcus Ericsson (Sauber) e Brendon Hartley (Toro Rosso).

Com o resultado, Hamilton, que chegara à Alemanha oito pontos atrás de Vettel, agora abriu 17 para o rival. O próximo Grande Prêmio será em 19 de julho, na Hungria.

Da Ansa

Sebastian Vettel comemorou a evolução do carro de sexta-feira (8), nos treinos livres, para este sábado, quando o piloto da Ferrari conseguiu cravar a pole position para o GP do Canadá, em Montreal. Será a quarta vez nesta temporada da Fórmula 1 que o alemão vai largar em primeiro.

"A gente esteve um pouco enrascado na sexta. Não estava feliz com o carro, tivemos alguns problemas e apenas não consegui entrar no ritmo. Foi muito difícil, mas conseguimos mudar. O carro esteve incrível na classificação", comemorou o tetracampeão mundial neste sábado.

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Apesar de já ter quatro pole positions em sete etapas neste ano, Sebastian Vettel venceu duas corridas em 2018 - a última delas no segundo GP da temporada, no Bahrein. Líder do Mundial de Pilotos, o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, também teve dois triunfos até aqui, assim como o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Apesar do equilíbrio, o ferrarista espera se aproveitar da vantagem por largar na primeira posição e terminar em primeiro em Montreal. "A disputa neste ano tem sido apertada entre os três carros. É claro que quem sai na pole quer a vitória", comentou Sebastian Vettel, que tem 96 pontos no Mundial de Pilotos da Fórmula 1, 14 a menos do que Lewis Hamilton. Em terceiro lugar, Daniel Ricciardo somou 72 até aqui.

O alemão Sebastian Vettel se demonstrou extremamente resignado com o resultado do GP da Espanha de Fórmula 1. Apenas o quarto colocado neste domingo, o piloto da Ferrari enalteceu o desempenho da Mercedes e assegurou que a vitória do britânico Lewis Hamilton foi merecida.

A equipe adversária liderou os treinos durante todo o final de semana e fez a dobradinha neste domingo. Vice-líder na temporada, assim, Vettel viu sua desvantagem para Hamilton aumentar para 17 pontos.

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"A corrida não é uma loteria. Simplesmente creio que, hoje (domingo), ganhou o carro e o piloto mais rápidos", reconheceu o alemão. "Tínhamos esperanças antes da corrida, mas não fomos suficientemente rápidos, nem tivemos o desempenho adequado com os pneus."

O problema com os pneus, aliás, fez Vettel precisar de uma segunda parada e consequentemente o derrubou da segunda para a quarta posição. "Os pneus estavam um poucos sujos, tínhamos tráfego e não tínhamos a luz verde para avançar, e assim eles te punem", lamentou. "Mas, de todo modo, precisávamos de duas paradas."

O piloto alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o mais rápido no terceiro e último treino classificatório deste sábado (28) e conquistou a pole position do Grande Prêmio do Azerbaijão.

Após se recuperar do desempenho dessa sexta-feira (27), quando fiou na 11ª posição, Vettel cravou 1min41s498 na melhor volta no Q3 no circuito urbano de Baku.
    O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, terminou o treino na segunda colocação, com tempo de 1min41s677, seguido pelo companheiro de equipe, Valtteri Bottas. O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, largará na sexta posição.

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"Eu senti que o carro estava bom e eu sabia que poderia ter uma boa volta. Acho que será uma corrida intensa. Aqui tudo pode acontecer", afirmou Vettel.
    O GP do Azerbaijão acontece neste domingo(29) a partir das 9h10 (horário de Brasília). 

Em um final emocionante, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, resistiu à pressão de Valtteri Bottas, da Mercedes, e venceu o Grande Prêmio do Bahrein de Fórmula 1.

Com seus pneus macios completando quase 40 voltas de uso, o tetracampeão mundial viu o finlandês se aproximar na parte final da corrida, mas conseguiu se segurar na ponta sem dar chances para a ultrapassagem.

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Hamilton, que largara em nono, chegou em terceiro lugar e completou o pódio. Vettel conquistou sua segunda vitória em duas corridas no ano e subiu para 50 pontos na liderança, 17 a mais que o britânico da Mercedes.

Fecharam a zona de pontos: Pierre Gasly (Toro Rosso), Kevin Magnussen (Haas), Nico Hulkenberg (Renault), Fernando Alonso (McLaren), Stoffel Vandoorne (McLaren), Marcus Ericsson (Sauber) e Esteban Ocon (Force India).

Kimi Raikkonen, o outro piloto da Ferrari, abandonou por causa de um incidente nos boxes. O finlandês foi liberado antes da hora e acabou atropelando e quebrando a perna de um mecânico que trocava seu pneu.

A F1 volta às pistas no próximo domingo (15), para o Grande Prêmio da China. 

Da Ansa

Pela primeira vez desde 1969 sem pilotos brasileiros e com novidades no calendário, a temporada de 2018 da Fórmula 1 começará no dia 25 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne. Entre os pilotos e as equipes deste ano, são poucas as novidades em relação a 2017.

Felipe Massa se aposentou, e quem assumiu a vaga do brasileiro foi o jovem russo Sergey Sirotkin. Outra novidade no grid é a volta da Alfa Romeo. A montadora italiana fechou parceria com a Sauber e retornou à principal categoria do automobilismo mundial depois de mais de 30 anos. Sua dupla será o sueco Marcus Ericsson e o monegasco Charles Leclerc.

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Já entre os Grandes Prêmios, houve três grandes mudanças. Após uma década, o GP da França retornou para a Fórmula 1 e será disputado na cidade de Le Castellet, no dia 24 de junho. A Alemanha também voltou ao calendário da F1, após um ano de ausência.

Por fim, o circuito da Malásia, que estava na categoria desde 1999, foi excluído. No regulamento, os carros foram proibidos de utilizar a "barbatana de tubarão", que ficava na cobertura do motor. As asas "T-Wing", localizadas na traseira dos carros, também foram banidas para esta temporada. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda tornou obrigatório o uso do polêmico "Halo", equipamento que protege a cabeça dos pilotos.

- Confira as equipes e os pilotos da temporada:

- Mercedes: Lewis Hamilton (ING) e Valtteri Bottas (FIN) - Franca favorita ao título e com ótimos resultados na pré-temporada, em Barcelona, na Espanha, a Mercedes optou por continuar com os mesmos pilotos de 2017, o inglês e atual campeão Hamilton e o finlandês Bottas. O carro, chamado de W09, segue semelhante ao do ano passado, e a escuderia alemã tentará buscar seu pentacampeonato de Construtores da F1.

- Ferrari: Sebastian Vettel (ALE) e Kimi Raikkonen (FIN) - Buscando derrubar a hegemonia da rival Mercedes, a Ferrari continuará apostando no alemão Vettel e no finlandês Raikkonen.

A única novidade no carro SF71H, de motor V6, é a pintura. Agora o monoposto da escuderia italiana está mais vermelho e substituiu detalhes brancos por pretos. Vettel e Raikkonen já mostraram que o carro é veloz e resistente na pré-temporada.


- Red Bull: Daniel Ricciardo (AUS) e Max Verstappen (HOL) - Entre as favoritas Mercedes e Ferrari, está a Red Bull, que ficou na terceira colocação no Mundial de Construtores de 2017.

Nesta temporada, o "RB14" será conduzido novamente por Ricciardo e Verstappen. Com motor V6 da Renault, o novo monoposto da Red Bull já se mostrou veloz em suas voltas na pré-temporada. Neste ano, a RBR tentará seu quinto título no Mundial de Construtores, após ter vencido em 2010, 2011, 2012 e 2013.

- Force India: Sergio Pérez (MEX) e Esteban Ocon (FRA) - Última equipe a apresentar seu carro, a Force India deseja ir além e superar os ótimos resultados que conquistou nas últimas duas temporadas. Em 2016 e 2017, a escuderia terminou na quarta posição no Mundial de Construtores. Para isso, manteve o mexicano Sergio Pérez e o francês Esteban Ocon, que marcaram 187 pontos na temporada passada, o melhor resultado da equipe.

- Williams: Lance Stroll (CAN) e Sergey Sirotkin (RUS) - Apesar de ter ficado em quinto lugar no Mundial de Construtores na última temporada, a Williams não vem tendo um começo de 2018 muito animador. A escuderia resolveu apostar em jovens pilotos, como Lance Stroll, de 19 anos, e Sergey Sirotkin, de 22, que substitui o brasileiro Felipe Massa. O experiente polonês Robert Kubica será o piloto de testes. No entanto, a dupla mais jovem do grid ainda não despontou na pré-temporada e coloca um ponto de interrogação sobre como será o ano da Williams.

- Renault: Nico Hulkenberg (ALE) e Carlos Sainz (ESP) - Após uma temporada regular em 2017, a francesa Renault chega neste ano almejando resultados melhores. Para isso, a equipe continuará apostando na dupla Hulkenberg e Sainz. Na pré-temporada, os dois pilotos e o carro RS18 apresentaram bons resultados, e a equipe tentará figurar na parte da frente do grid.

- Toro Rosso: Pierre Gasly (FRA) e Brendon Hartley (NZL) - Buscando sair da maldição do número sete, a escuderia italiana, considerada o "time B" da Red Bull, trocou de motor e resolveu apostar em Gasly e Hartley para conquistar resultados melhores.

A STR, que terminou as últimas quatro temporadas na sétima colocação, trocou os motores Renault pelos da contestada Honda, e a mudança já fez efeito. Apesar de alguns problemas elétricos, os dois pilotos da Toro Rosso alcançaram resultados positivos na pré-temporada e animam a escuderia para 2018.

- Haas: Romain Grosjean (FRA) e Kevin Magnussen (DIN) - Após ter ficado as últimas duas temporadas na oitava colocação, a Haas busca em 2018 estar pelo menos entre as cinco primeiras no Mundial de Construtores. Para isso, o time norte-americano resolveu apostar nos mesmos pilotos da temporada passada: Magnussen e Grosjean, que, em 2017, conquistaram 47 pontos.

- McLaren: Stoffel Vandoorne (BEL) e Fernando Alonso (ESP) - Mesmo após a terrível campanha em 2017, a McLaren resolveu dar mais uma chance para Alonso e Vandoorne, já que os problemas da equipe eram atribuídos aos motores da Honda. Para conquistar bons resultados e recuperar o prestígio, a McLaren voltou às suas origens ao usar em seu novo carro, o MCL33, as cores laranja e azul, após 50 anos. Outra novidade é o motor. Pela primeira vez, a escuderia utilizará propulsores da Renault.

- Alfa Romeo Sauber: Marcus Ericsson (SUE) e Charles Leclerc (MON) - Lanterna da temporada 2017, a Sauber está com cara nova para 2018. O time suíço firmou uma parceria com a Alfa Romeo, que retorna após mais de 30 anos fora da Fórmula 1. O carro da equipe, o C37, será conduzida por Marcus Ericsson e Charles Leclerc, de 20 anos, que substituirá Pascal Wehrlein.

Texto: Ansa

Fotos: Divulgação das equipes

Dois dos principais pilotos da atualidade, o alemão Sebastian Vettel e o inglês Lewis Hamilton minimizaram os resultados dos testes da pré-temporada da Fórmula 1, realizados nos arredores de Barcelona, nesta quinta-feira (8). Para Hamilton, atual campeão, os tempos foram "enganosos".

"A pista está muito diferente em comparação ao que é geralmente porque eles recapearam o traçado. Então, os resultados são meio enganosos no momento. É difícil avaliar onde estamos até chegarmos em Melbourne", declarou Hamilton, após ter desempenho discreto nesta quinta, penúltimo dia da pré-temporada.

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Hamilton e o seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, deram preferência para simulações de corrida ao longo do dia e não registraram tempos mais baixos. "Estivemos trabalhando no equilíbrio do carro nas questões que deram trabalho a nós no ano passado. Muita coisa foi removida", afirmou.

Apesar disso, o inglês diz se sentir confiante para o início do campeonato, marcado para o dia 25, na Austrália. "Eu pessoalmente me sinto forte, isso é positivo. Não sei onde estamos em comparação aos demais carros, mas nossa semana foi muito boa, muito produtiva, fizemos tudo o que precisávamos. E o carro mostrou confiabilidade fantástica."

Vettel, por sua vez, minimizou a liderança no teste desta quinta. Ele bateu o recorde não oficial do Circuito da Catalunha ao registrar a melhor marca de toda a pré-temporada até agora.

"Houve muitos tempos registrados hoje, mas o que importa é que o nosso carro foi bem ao longo de todo o dia. Completamos quase 200 voltas. E isso foi muito bom! No geral, as condições estavam melhores em comparação a ontem. É sempre difícil fazer comparações", ponderou o alemão.

Para o piloto da Ferrari, seria um erro tomar a tabela de tempos desta quinta como referência para o início do campeonato. "Seria uma conclusão errada olhar para a tabela de tempos. Há muito mais em jogo do que apenas uma volta. Acho que a pista hoje estava muito rápida. Além disso, estávamos com uma programação diferente dos demais", disse Vettel.

Uma Ferrari, que nem emplacada estava ainda, ficou parcialmente destruída depois de colidir contra a traseira de um Citroen, em uma das principais avenidas do Lago Sul, no Distrito Federal. Esse acidente aconteceu na última quinta-feira (1º) e ninguém ficou ferido.

Segundo apurações feitas pelo Correio Brasiliense juntamente com a Polícia Militar, a motorista da Citroen tentou entrar na pista esquerda da via, justamente no momento em que passava o veículo de luxo italiano; provocando a batida. O Citroen acabou sendo arremessado. A Ferrari parcialmente destruída é uma 488 Spider e custa, no mercado, algo em torno de R$ 2,5 milhões. 

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A Ferrari se tornou a primeira equipe a anunciar a data do lançamento do seu carro para a temporada 2018 da Fórmula 1. O time italiano apresentará seu novo modelo no dia 22 de fevereiro, apenas quatro dias antes da primeira bateria de testes da pré-temporada, em Barcelona.

Ao anunciar a data, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, aproveitou a ocasião para fazer uma breve avaliação do ano. E não deixou de cobrar evolução da equipe em 2018, em comparação a este ano, quando terminou na segunda colocação do Mundial de Construtores - o alemão Sebastian Vettel foi também o vice no Mundial de Pilotos.

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"Não tenho a menor dúvida de que seremos mais competitivos em 2018", declarou o dirigente. "Já podemos ver sinais de mudanças significativas quando se fala na produção e na capacidade da equipe. O importante é começar 2018 com toda a expertise e experiência para administrar esta organização."

"Em agosto do ano passado, quando promovemos mudanças no time, sabíamos que seríamos capazes de fazer algo incrível. E acreditamos que poderíamos fazer muito mais. Mas em 2017 fomos incapazes de alcançar os nossos objetivos. E isso também resultou em alterações na gestão da equipe."

Mesmo sem ter seus objetivos alcançados, Marchionne reconheceu os avanços feitos pela Ferrari neste ano. "Tivemos uma temporada de muitos avanços. A segunda metade da temporada foi caracterizada pela construção. Aprendemos bastante nestes últimos seis meses", afirmou, ao aprovar a evolução da equipe neste ano.

A Ferrari não fatura um título na Fórmula 1 desde 2008, quando venceu o Mundial de Construtores, superando a McLaren. Naquele ano, Felipe Massa perdeu o título dos pilotos para o inglês Lewis Hamilton na última curva da etapa final do campeonato, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Na luta para alcançar Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel começou bem os trabalhos de pista do GP da Malásia. O piloto alemão liderou uma dobradinha da Ferrari e fechou na liderança o primeiro dia de treinos livres da prova, nesta sexta-feira (29), no circuito de Sepang, em Kuala Lumpur, onde assegurou a ponta com tranquilidade ao cravar o tempo de 1min31s261.

O atual vice-líder do Mundial foi mais de meio segundo mais rápido do que o seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que garantiu o segundo lugar da segunda sessão de treinos livres ao percorrer a sua melhor volta em 1min31s865. Este segundo treino na Malásia acabou sendo encerrado dez minutos antes do previsto por causa de um forte acidente sofrido pelo francês Romain Grosjean, da Haas, que foi prejudicado pela abertura da tampa de um bueiro que se soltou na zebra da curva 13 do circuito malaio. Ele passou com a roda traseira direita por cima da peça de metal e isso provocou o estouro do pneu do seu carro, que rodou em seguida e bateu violentamente contra a proteção de pneus.

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O piloto nada sofreu no acidente, mas a direção da prova, que já havia acionado bandeira vermelha para paralisar o treino, resolveu encerrar a sessão livre por antecipação para poder realizar os reparos neste ponto danificado do circuito.

Este segundo treino livre foi realizado com pista seca e teve tempos bem mais rápidos do que a primeira sessão do dia, ocorrida com pista molhada e que contou com dois pilotos da Red Bull conquistando as duas primeiras posições. O holandês Max Verstappen foi o líder ao marcar 1min48s962, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, quase um segundo mais lento, veio atrás com 1min49s719.

Desta forma, sem as condições ideais para os pilotos, esse primeiro treino livre pouco serviu como referência para o que poderia acontecer na segunda sessão. O espanhol Fernando Alonso, por exemplo, abriu o dia com um terceiro lugar com a sua McLaren, antes de fechar a sexta-feira na quinta posição.

Alonso cravou o tempo de 1min32s564 para se garantir neste posto e ficou pouco atrás de Ricciardo e Verstappen, respectivos quarto e quinto colocados. O australiano desta vez superou o seu companheiro de equipe ao cronometrar 1min32s099, enquanto o holandês marcou 1min32s109.

Líder do Mundial, com 28 pontos de vantagem sobre Vettel, Hamilton terminou o dia de treinos livres com uma discreta sexta posição, com o tempo de 1min32s677, e ficou logo à frente do seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, com 1min32s720.

O grupo dos dez primeiros colocados deste segundo treino livre foi fechado, nesta ordem, pelo mexicano Sergio Pérez (Force India), pelo alemão Nico Hülkenberg (Renault) e pelo francês Esteban Ocon (Force India).

Horas mais cedo, no primeiro treino livre, Raikkonen superou Vettel ao conquistar a quarta posição, deixando o alemão em quinto lugar, enquanto Hamilton ficou em sexto e Bottas foi o sétimo. Ou seja, os pilotos da Mercedes repetiram as mesmas posições nas duas sessões do dia.

MASSA VAI MAL - Felipe Massa não começou como gostaria os trabalhos de pista na Malásia. O piloto brasileiro sequer conseguiu registrar tempo de volta no primeiro treino livre por causa de um problema hidráulico de sua Williams. Poucas horas mais tarde, ele fechou o dia apenas na 12ª posição com o tempo de 1min33s394, que foi mais de dois segundos mais lento do que o cravado pelo líder Vettel.

Massa também foi superado pelo inglês Jolyon Palmer, da Renault, 11º colocado com 1min33s381. O brasileiro, ao menos, conseguiu ser melhor do que o seu companheiro de Williams, o canadense Lance Stroll, 14º com 1min33s818. O novato ficou logo atrás do belga Stoffel Vandoorne, 13º pela McLaren com 1min33s673.

Uma novidade dos treinos desta sexta-feira foi a presença do estreante francês Pierre Gasly, que não decepcionou pela Toro Rosso ao ficar em 15º lugar e superar o espanhol Carlos Sainz Jr, o 16º, também da Toro Rosso. Os dois se posicionaram logo à frente de Grosjean, que fechou o dia com o forte acidente que sofreu e foi o 17º.

O treino de classificação para definir o grid do GP da Malásia será às 6 horas (de Brasília) deste sábado, enquanto a largada da corrida ocorrerá às 4 horas de domingo, quando acontece a 15ª etapa deste Mundial de Fórmula 1.

Um exemplar único da Ferrari Daytona foi encontrada após passar 40 anos abandonado em um galpão no Japão. A raridade será leiloada em setembro.

Das 1.200 unidades da Daytona que foram fabricadas pela montadora italiana, somente uma foi construída e vendida com a mesma carroceria de alumínio e configuração para rodar tanto nas pistas quanto nas ruas. Desaparecido por quase quatro décadas, não havia nenhum registro deste veículo, transformando sua existência em um "mito".

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As décadas no galpão japonês deterioraram o carro, que precisou passar por uma avaliação para ter sua validade confirmada. O veículo será leiloado nas condições encontradas pela RM Auctions, empresa de leilões de carros de coleção. É estimado que o lance final seja de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões. Mesmo que o valor fique abaixo do esperado, o comprador do modelo deverá gastar ainda alguns milhões para restaurar o exemplar.

Segundo a casa de leilões, os últimos donos japoneses fizeram algumas mudanças estéticas, mas o modelo é praticamente original e tem pouco mais de 36 mil quilômetros rodados.

História do veículo - O primeiro dono da Ferrari Daytona foi um amigo próximo de Enzo Ferrari, Luciano Conti, que comprou em 1969 o veículo novinho. Depois de trocar de donos na Itália, o modelo chegou ao Japão em 1971.

No ano de 1980, a raridade foi comprada por Makoto Takai, que escondeu o veículo em sua garagem pelos últimos quase 40 anos.

A apresentação mundial da Ferrari 365 GTB/4 foi em 1968, durante o Salão de Paris. O apelido "Daytona" veio depois que de um pódio completo da Ferrari, ocupado o primeiro, segundo e terceiro lugares nas 24 horas de Daytona. 

Dias depois de Kimi Raikkonen, neste sábado foi a vez de Sebastian Vettel ter o contrato renovado pela Ferrari. Líder do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 e principal piloto da escuderia italiana, o alemão de 30 anos assinou um novo vínculo por mais três temporadas, válido até o fim de 2020.

Vettel ficaria sem contrato com a Ferrari ao fim da atual temporada, mas a renovação era dada como encaminhada. Afinal, o alemão nunca escondeu o desejo de pilotar pela escuderia e justamente neste ano foi presenteado com um carro competitivo que o coloca na briga por mais um título da categoria.

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O anúncio da renovação aconteceu momentos antes de os pilotos irem à pista para a disputa do treino de classificação para o GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, marcado para este domingo. E serviu também para colocar fim a qualquer rumor sobre uma possível transferência do alemão para a Mercedes.

Dono de quatro títulos da Fórmula 1, todos com a Red Bull, Vettel se juntou à Ferrari em 2015. De lá para cá, o piloto conquistou sete vitórias - três em 2015 e quatro em 2017 - e somou 28 pódios. No total, são 46 triunfos para o alemão na categoria.

Com o anúncio deste sábado, a Ferrari fechou sua dupla e garantiu a manutenção de seus pilotos para a próxima temporada. Isso porque o finlandês Raikkonen também possuía contrato somente até o fim do ano, mas renovou com a escuderia na última terça-feira até o fim de 2018.

Em meio às férias de verão da Fórmula 1, a Ferrari anunciou a renovação do contrato do finlandês Kimi Raikkonen nesta terça-feira (21). Com isso, o "Homem de Gelo" competirá pela escuderia de Maranello por mais um ano.

"A Escuderia Ferrari anuncia que renovou seu contrato técnico e de corridas com Kimi Raikkonen. O piloto finlandês competirá pelo time de Maranello no Campeonato de Fórmula 1 em 2018", disse em nota pelo site.

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Raikkonen chegou à Ferrari em 2007, quando conquistou o último título de um piloto pela escuderia italiana, e permaneceu no time até 2009 - quando deixou a F1. Em 2014, foi anunciado novamente pelo time do cavalinho rampante, onde permanece até hoje.

É esperado que em breve a escuderia também anuncie a renovação do contrato de Sebastian Vettel, que também se encerra no fim desse ano.

Com a renovação, Raikkonnen, 37 anos, é o piloto mais velho em atividade na categoria.

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