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De greve nacional deflagrada desde o dia 17 de agosto, funcionários dos Correios de Pernambuco realizaram, na manhã da última quinta-feira (10), um ato público com concentração na Praça do Derby, centro do Recife. Os trabalhadores estão mobilizados para questionar a violação do Acordo Coletivo de Trabalho, e cobram posicionamento e nova proposta da direção nacional dos Correios. Durante a ocasião também houve uma ação solidária com doação de sangue na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Uma audiência de conciliação foi marcada para esta sexta-feira (11), às 15h.

A decisão de marcar uma audiência pública de conciliação entre os trabalhadores dos Correios e a direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) foi da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Kátia Arruda, por meio de despacho. A intenção é chegar a uma solução negociada para o conflito que já dura 25 dias.

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Os trabalhadores se queixam da retirada considerada indevida de cláusulas no Acordo Coletivo de Trabalho. Das 79 existentes, 70 foram removidas. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect) se diz aberta ao diálogo, mas explica que a política do Governo Bolsonaro e do General Floriano Peixoto, presidente nacional dos Correios, é inflexível.

“Hoje, os trabalhadores estão fazendo pressão na direção dos Correios, que em momento nenhum se comprometeu em apresentar a proposta para os trabalhadores. Então, a greve vai continuar firme e forte, até que a direção dos Correios apresente a proposta de manutenção de todos os direitos para os trabalhadores. Já estamos no 25º dia de greve, e a tendência é continuar, até que a empresa venha a recuar”, disse Rinaldo Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), ao LeiaJá.

A greve continua por tempo indeterminado e a nível nacional. Trabalhadores dos Correios de outras cidades e estados também se mobilizam entre a quinta e esta sexta-feira (11).

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Federações de funcionários dos Correios estimaram que 70% do contingente operacional (entre carteiros, carregadores e motoristas) e administrativo da estatal cruzaram os braços na terça-feira (18) no primeiro dia de uma greve nacional, o que equivaleria a 74 mil trabalhadores em todo o País. As agências continuaram abertas, mas sendo operadas por um contingente de 30% dos empregados - como determina a lei nesses casos. O número de adesão é contestado pelos Correios, segundo o qual 83% do efetivo total não teria interrompido seu trabalho.

"A empresa já colocou em prática seu plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas", disse em nota a companhia. O movimento não afeta o funcionamento das agências franqueadas, já que seus funcionários seguem outro regime de trabalho.

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Os funcionários acusam os Correios de descumprir o acordo coletivo que teria vigência até 2021. Entre os benefícios revogados estão pagamento de 30% de adicional de risco, vale-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais.

Também afirmam que tiveram de acionar a Justiça para garantir equipamentos de proteção individual, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, além de álcool em gel, testagem e afastamento de integrantes de grupos de risco e dos que coabitam com crianças em idade escolar.

"A categoria está trabalhando desde o início da pandemia. A empresa só forneceu uma máscara para cada trabalhador. O trabalhador está tirando dinheiro do bolso para pagar seu EPI (equipamento de proteção individual)", disse o diretor de comunicação da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), Douglas Melo. "Nós seguramos essa greve até onde era possível, mas não tinha mais condições."

Os Correios dizem que o objetivo das negociações é se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia. "A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais."

Consumidor

Empresas que dependem dos Correios para entregas de mercadorias adaptaram seus sistemas para manter as entregas em dia e acreditam que a greve não terá grandes impactos para os negócios.

O Mercado Livre, por exemplo, orienta os compradores a optarem por ofertas sinalizadas como "Entregando Normalmente". A companhia disse que trabalha com mais de 70 parceiros logísticos no Brasil, o que permitiria continuar operando e realizando entregas dentro dos prazos em situações adversas. "A greve afetará somente os produtos que têm entregas feitas via Correios, com possíveis alterações de prazos, que estão sendo informadas aos vendedores e compradores."

Segundo o Procon, o consumidor que contratar serviços dos Correios, como a entrega de encomendas e documentos, tem direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago, caso o serviço não seja realizado. No caso de produtos adquiridos de empresas que fazem a entrega pelos Correios, essas empresas são responsáveis por encontrar outra forma para que os produtos sejam entregues ao consumidor no prazo contratado.

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Os professores da rede estadual e municipal de ensino em Pernambuco deflagraram, nesta quarta-feira (15), greve por tempo indeterminado. A paralisação integra um ato nacional em defesa do cumprimento do piso nacional do magistério e contra a reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Membros do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Pernambuco (Sintepe), do Sindicato dos Professores do Recife (Simpere) e outras seis entidades educacionais anunciaram que acatariam a greve durante a concentração do protesto pelo Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência, na Praça Oswaldo Cruz, no Recife.

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De acordo com a diretora de comunicação do Sintepe, Magna Catarine, o momento é para pressionar os parlamentares e o governo do presidente Michel Temer a atender as pautas. “Estamos deflagrando conjuntamente a participação dos trabalhadores na greve por tempo indeterminado na educação do estado de Pernambuco. Como ponto de pauta temos a reforma da previdência e a defesa nacional do piso do magistério. É um momento no qual a educação proclama que não concorda com a reforma da previdência”, declarou.

Corroborando, a presidente do Simpere, Simone Fontana, disse que “hoje o governo Temer quer destruir o piso da educação”. “Só existe crise para a gente, os banqueiros sempre lucraram e continuam lucrando nas costas dos trabalhadores. Eles querem aplicar mais um sacrifício. Pessoas que se aposentariam daqui a sete anos vão ter que esperar mais 20 anos. Deflagramos a greve até que atendam as nossas reivindicações. Hoje o governo quer destruir este piso, não estamos aqui para chorar as mágoas, mas para lutar com unidade por todos os trabalhadores”, salientou. 

Além do Recife, sindicatos dos professores também comandam atos em Petrolina, no Sertão; Garanhuns e Caruaru, no Agreste. 

*Com informações de Lara Tôrres

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE) convocou uma assembleia geral na manhã desta quarta-feira (22), no Teatro da Boa Vista, para discutir a realização de greve, campanhas salariais e uma pauta de mobilizações e atividades para o mês de março de 2017. 

Greve Geral Nacional 

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A greve que pode ser deflagrada em Pernambuco é parte de uma mobilização por greve geral de professores de todo o país. Na manhã da última terça-feira (21) o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) se reuniu em assembleia e decidiu que haverá paralização no dia 15 de março, além de deliberações sobre apoio à greve nacional.

A próxima segunda-feira (25) será de muita expectativa para alunos e docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Isso porque a Associação dos Docentes (Adufepe) realizará uma assembleia para decidir se os servidores entrarão em greve ou não. Conforme os posicionamentos de outras associações de professores federais, o risco de paralisação é grande, pois, no último sábado (16), das 43 seções sindicais do Sindicato Nacional (Andes-sn), 25 foram favoráveis a deflagração da greve a partir do dia 28 deste mês.

Nesta segunda-feira (18), representantes da Adufepe realizaram uma reunião para avaliar a conjuntura de uma possível paralisação e definir novas ações. Segundo a Associação, a grande preocupação dos professores que participaram do encontro de hoje é o engajamento dos docentes na mobilização e compreensão dos principais motivos da greve. Para que a paralisação seja deflagrada será necessária a participação de pelo menos 10% dos associados, o que corresponde a cerca de 250 trabalhadores.

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A assembleia está marcada para as 9h30, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE. Defesa do caráter público de educação e garantia da função social das instituições federais de ensino superior em prol dos trabalhadores, reestruturação da carreira para o magistério federal e melhores condições de trabalho são algumas das reivindicações dos docentes. A categoria também pede valorização salarial para ativos e aposentados e combate a reforma da previdência.

Leia também: Professores da UFPE votam a favor do indicativo de greve

Veja a agenda pré-assembleia: 

19/05 – Enviar relatório da reunião do setor das Ifes realizada em Brasília para sindicalizados;

20/05 – Visita ao Centro Acadêmico do Agreste (Caruaru) com panfletagem e debate;

21/05 – Visita ao Centro Acadêmico de Vitória;

25/05 – Assembleia Geral com pauta única – Deflagração da greve.

 

A greve nacional dos bancários ganhou força no segundo dia de paralisação, de acordo com balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Nesta quarta-feira (1°), segundo os sindicalistas, foram fechados 7.673 locais de trabalho, entre agências e centros administrativos. Ontem, o número era de 6.572 unidades, ou seja, houve um crescimento de 16,75%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), por meio da assessoria de imprensa, informou hoje não ter novas informações a acrescentar sobre a greve.

Os bancários aprovaram na noite de segunda-feira o início da greve por tempo indeterminado a partir de ontem. Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25. Também estão na pauta pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. Na última rodada de negociações, a Fenaban propôs um reajuste de 7,35% e aumento de 8% para o piso da categoria.

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No ano passado os bancários promoveram uma greve nacional que durou 23 dias. A categoria somente retomou as atividades após um acordo por um reajuste de 8%, o que representou um ganho real de 1,82%.

Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos em todo o Brasil no primeiro dia da greve nacional, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Esse total representa 427 unidades fechadas a mais na comparação com o primeiro dia da greve nacional do ano passado, ou seja, um crescimento de 9,38%. O balanço foi feito com base nos dados enviados pelos 134 sindicatos até as 18h30. Eles representam cerca de 95% dos 511 mil bancários do País.

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"Mais uma vez os bancários dão uma grande demonstração de unidade nacional e a força de sua mobilização, fazendo uma greve ainda maior que no ano passado. É um recado inequívoco aos bancos de que queremos mais do que os 7,35% de reajuste e que não fecharemos acordo sem que nossas reivindicações econômicas e sociais sejam atendidas", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, segundo comunicado publicado no site da instituição.

Os bancários aprovaram na segunda-feira, 29, à noite o início da greve por tempo indeterminado. Entre as principais propostas, o Comando Nacional da categoria reivindica reajuste salarial de 12,5%, mas a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu aumento de 7,35%, sendo que para o piso da categoria o aumento proposto foi de 8%.

Os bancários rejeitaram na noite desta segunda-feira (29) mais uma proposta de reajuste salarial e aprovaram para amanhã o início de greve nacional por tempo indeterminado. A última paralisação dos bancários ocorreu entre setembro e outubro do ano passado e durou mais de 20 dias.

Após assembleia, bancários mantêm decisão por greve em Pernambuco

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Entre outras reivindicações, eles defendem um aumento de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Para o cálculo da inflação foi utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 6,35% no período de 12 meses encerrado em agosto. A data-base dos bancários para renegociar os contratos coletivos de trabalho é 1º de setembro.

Após os bancários rejeitarem proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quinta-feira da semana passada, a instituição retomou as negociações na sexta-feira e apresentou novos números no sábado. A federação ofereceu um reajuste de 7,35% nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos valores dos vales e auxílios. Para o piso da categoria, o reajuste oferecido foi de 8%.

O Comando Nacional dos Bancários considerou a proposta insuficiente e orientou os 134 sindicatos que representa no País a votarem pela greve nas assembleias desta segunda-feira. Os bancários se reuniram no início desta noite em todo o País para votar a proposta da Fenaban e para organizar a greve, após oito rodadas de negociações.

O Comando Nacional reivindica, além do reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247. Os bancários também querem gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50.

Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região - o maior da categoria -, não deve ocorrer uma adesão total à greve amanhã, mas a assessoria lembrou que as paralisações costumam crescer ao longo do tempo. Haverá um balanço diário para medir quantas agências aderiram à greve.

Contas a pagar

O Procon orientou, em nota divulgada hoje, os consumidores a continuarem pagando suas contas, o que pode ser feito pela internet, nos caixas eletrônicos, casas lotéricas, supermercados e agências dos Correios. "A greve é um risco previsto nas atividades de uma instituição financeira, mas se o consumidor tentou outras formas de pagamento e não obteve resultado não poderá arcar com eventuais prejuízos", explicou a instituição.

A Fenaban ainda esclareceu que apenas 10% das operações bancárias são feitas por meio das agências. A internet representa a maior parcela, com 41% das transações, seguida pelos caixas eletrônicos, com 23%, conforme números correspondentes a 2013. Questionada sobre as reivindicações dos bancários, a Fenaban respondeu que "permanece confiante na manutenção das negociações para um desfecho do acordo coletivo".

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza, às 14h30 desta quarta-feira (24), um ato público em frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora, área central do Recife. A ação, que é uma das atividades da Greve Nacional da Educação, quer buscar o apoio dos parlamentares em favor das reivindicações da categoria.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sintepe, cerca de 400 professores devem participar do ato. Os profissionais prometem levar faixas e carro de som, e, ainda nesta tarde, uma comissão conversará com representantes da Assembleia.

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Nessa terça-feira (23), primeiro dia da paralisação, a adesão dos professores a greve foi de 70% em todo o Estado, e, de 90% na Região Metropolitana do Recife. Algumas das reivindicações dos educadores são cumprimento do piso salarial nacional, 100% dos royalties para educação, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em prol do desenvolvimento educacional, profissionalização dos funcionários da educação, e execução do Plano Nacional de Educação (PNE).

Na manhã desta terça-feira (23), representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) iniciaram o primeiro dia da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que segue até esta quinta-feira (25). A principal ação é a Greve Nacional dos Professores, durante esses três dias.

Segundo o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, “nós realizamos 14 atos públicos em todo o Estado, em que professores se reuniram em frente às Gerências Regionais de Educação e na Secretaria Estadual de Educação (SEE) para reivindicar, não só o reajuste do piso salarial, mas apresentar também um relatório feito recentemente que mostra a situação atual de escolas estaduais com problemas de estrutura, a falta de professores e situação da merenda escolar. Só no Estado, cerca de 28 mil professores estão participando da paralisação e a estimativa é que, nesses três dias, mais de 700 mil alunos fiquem sem aula, isso contando com a rede municipal também”, disse Araújo.

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De acordo com o levantamento, 48% das escolas pesquisadas têm falta de professores. Além disso, há 25 unidades sem professor de matemática, 16 de português, e 10 de idiomas. O estudo ainda mostrou que, das 206 escolas, 114 não possuem laboratórios de ciências, e, aquelas que têm, apresentam problemas de estrutura nesses espaços. 

O presidente também alertou sobre os problemas de infraestrutura. “Nosso estudo ainda revelou que as escolas necessitam de 13.431 bancas. Tem aluno sentando no chão e, para um bom aprendizado, é necessário o mínimo de conforto. Também identificamos que mais da metade das escolas tem problemas estruturais em suas quadras poliesportivas”, denunciou.

As atividades, que integram a Semana Nacional serão realizadas em todo o País, sob a coordenação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), também reivindica a destinação dos 100% dos royalties para a educação, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em prol do desenvolvimento educacional, profissionalização dos funcionários da educação e execução do Plano Nacional de Educação (PNE).

Sobre as reposições de aula, Heleno Araújo afirmou que os conteúdos serão dados dentro do prazo. “Como é uma greve com tempo determinado, por lei, temos até 30 dias para repor os assuntos perdidos por conta da paralisação”, disse.

Nesta quarta-feira (24), a Semana Nacional seguirá com uma ocupação nas Câmaras dos Vereadores e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 14h. A Alepe fica na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana. Já na quinta-feira (26), será realizado o Seminário Ação Mundial pela Valorização dos Profissionais de Educação, na sede do Sintepe, das 9h às 17h. Na oportunidade, haverá apresentação do resultado parcial do estudo “O trabalho na educação básica em Pernambuco”.

Em relação, ao ato, a Secretaria de Educação do Estado (SEE) declara que Pernambuco é um dos poucos Estados que vem pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede estadual de ensino e  ressalta ainda que eventuais faltas dos profissionais do magistério serão descontadas sem a possibilidade de compensação.

Confira, na íntegra, nota enviada ao Portal LeiaJá:

“Pernambuco é um dos poucos estados que vem pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede estadual de ensino e investindo amplamente na educação. O Governo do Estado trabalha pela busca contínua de uma remuneração cada vez melhor para os servidores da educação e acredita que é preciso zelar pela missão de educar nossos jovens. A atitude de tentar paralisar as aulas por três dias vai contra essa missão.

A Secretaria Estadual de Educação (SEE) entende que existem outras alternativas capazes de atingir o fim proposto pela categoria e trazer à tona discussões pertinentes sobre a temática. Desta forma, visando garantir os 200 dias letivos estabelecidos pela legislação, a SEE informa que as escolas da rede estadual funcionarão normalmente e ressalta ainda que eventuais faltas dos profissionais do magistério serão descontadas sem a possibilidade de compensação”.      

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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) apresentaram, na manhã desta segunda-feira (22), as atividades que a categoria realizará, dentro das ações da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorre desta terça (23) até a quinta-feira (25). A principal ação é a Greve Nacional dos Professores, durante esses três dias. O Sintepe apenas divulgará quantos educadores aderiram a paralisação amanhã (23). A apresentação ocorreu durante uma coletiva de imprensa, na sede do Sindicato, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

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As atividades que integram a Semana Nacional serão realizadas em todo o Brasil, sob a coordenação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Outras reivindicações do ato são a cobrança pelo cumprimento do piso salarial nacional, 100% dos royalties para educação, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em prol do desenvolvimento educacional, profissionalização dos funcionários da educação, e execução do Plano Nacional de Educação (PNE).

Também nesta manhã (22), o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, divulgou dados de um levantamento realizado recentemente sobre a situação de escolas estaduais. A ideia da pesquisa foi mostrar as deficiências que prejudicam alunos e professores. “A Região Metropolitana do Recife tem 384 escolas. Conseguimos buscar informações em 206 unidades, tentando identificar problemas de estrutura, de falta de professores, e situação da merenda escolar”, explicou Araújo.

De acordo com o levantamento, 48% das escolas pesquisadas têm falta de professores. Além disso, há 25 unidades sem professor de matemática, 16 de português, e 10 de idiomas. “Para atender as demandas administrativas, precisamos de 309 funcionários e ainda temos a carência de 63 técnicos educacionais”, completou o presidente do Sintepe. Ele também alertou sobre os problemas de infraestrutura. “Nosso estudo ainda revelou que as escolas necessitam de 13.431 bancas. Tem aluno sentando no chão e, para um bom aprendizado, é necessário o mínimo de conforto. Também identificamos que mais da metade das escolas tem problemas estruturais em suas quadras poliesportivas”, denunciou Araújo.

O estudo ainda mostrou que, das 206 escolas, 114 não possuem laboratórios de ciências, e, aquelas que têm, apresentam problemas de estrutura nesses espaços. Um dos participantes da coletiva, Adolfo Barbosa, que trabalha no setor administrativo da Escola Clotilde de Oliveira, localizada na Avenida Norte, no bairro de Casa Amarela, no Recife, denunciou problemas em relação à merenda escolar na unidade. “As condições são precárias. Os alunos têm que comer no chão”, disse Barbosa, destacando que das escolas pesquisadas, 95 apresentam problemas em relação a merenda.

Programação da Greve Nacional em Pernambuco

Nesta terça-feira (23), serão realizados atos públicos em frente às Gerências Regionais de Educação e na Secretaria Estadual de Educação (SEE), no bairro do Várzea, Zona Oeste do Recife. Os atos iniciarão às 9h.

Na quarta-feira (24), haverá uma ocupação nas Câmaras dos Vereadores e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 14h. A Alepe fica na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana.

Já na quinta-feira (26), será realizado do Seminário Ação Mundial pela Valorização dos Profissionais de Educação, na sede do Sintepe, das 9h às 17h. Na oportunidade, haverá apresentação do resultado parcial do estudo “O trabalho na educação básica em Pernambuco”.

Após assembleia realizada nesta segunda-feira (13), no Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Pernambuco (SINPRF-PE), ficou decidida a deflagração da greve da categoria. A greve, que terá âmbito nacional, começará a partir do próximo dia 20. “Ficou marcada para começar nessa data porque, como será uma greve nacional, é preciso tempo para comunicar e se organizar”, disse o presidente do SINPRF-PE, Paulo Arcoverde. 

Serão suspensos os serviços de atendimento de acidente de trânsito, emissão de boletins de ocorrência com ou sem o intuito da liberação do DPVAT – seguro de trânsito obrigatório –, autorização e escolta para transporte de carga excedida e policiamento nas rodovias federais. “Nossa grande preocupação é com as fronteiras do país. Como o serviço de fiscalização será suspenso por conta da greve, a facilidade do tráfico de entorpecentes, que acontece nas fronteiras, será grande”, declara Arcoverde. Apenas os serviços de urgência em acidentes com vítimas e flagrantes não serão suspendidos. 

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A categoria prevê um cenário de incapacidade operacional que se aproxima com grandes eventos como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e as Olimpíadas – e, com isso, pedem pela realização do concurso público para o preenchimento das quase quatro mil vagas que estão em aberto, por melhores e adequadas condições de trabalho e por um tratamento isonômico com as demais carreiras típicas de estado, além da recomposição salarial.   

O efetivo total da Polícia Rodoviária Federal em todo o país não chega a 9.000 agentes. Segundo os próprios policiais, postos têm sido fechados e, só em Pernambuco, foram quatro. Ainda de acordo com a categoria, esses números são de conhecimento do Governo Federal, “que nada tem feito para reverter essa tendência de diminuição do efetivo”, declararam.

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