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A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) disse nesta quinta-feira (7) que repudia, com indignação, a invasão a uma fazenda da família dela por um grupo de trabalhadores sem-terra. "Repudio, com indignação, a invasão perpetrada pela Via Campesina, uma das milícias do MST, em uma propriedade da minha família localizada em Aliança, Tocantins", disse a senadora em nota.

Na manhã de hoje, cerca de 500 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram um canteiro de mudas de eucalipto na sede da fazenda Aliança, de propriedade do filho da senadora, deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO). A fazenda fica localizada no município de Aliança (TO), às margens da rodovia Belém-Brasília.

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Segundo o movimento, a fazenda Aliança teria sido embargada em duas situações pelo Ibama nos anos de 2011 e 2012, por desmatamento e derrubamento de árvores ou demais formas de vegetação natural em área considerada de preservação permanente.

"A ruralista e senadora Kátia Abreu é símbolo do agronegócio e dos interesses da elite agrária do Brasil, além de ser contra a reforma agrária e cometer crimes ambientais em suas fazendas por isso estamos realizando esse ato político e simbólico em sua propriedade", afirmou, na nota, a dirigente do MST de Tocantins, Mariana Silva.

Kátia Abreu rebateu afirmando que a fazenda é "uma propriedade produtiva, moderna, que emprega 48 trabalhadores, hoje violentamente transformados em reféns, enquanto o grupo de vândalos destruía viveiros de mudas cultivadas com alta tecnologia, destinadas ao plantio de eucaliptos, que é a atividade principal do empreendimento".

"Esta invasão é um ato de retaliação contra minha atuação democrática como senadora e líder do setor produtivo rural, em defesa do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, neste caso traduzido no direito de propriedade. Não vão me fazer recuar. Não vão me amedrontar. Não vão impedir que continue mostrando ao Brasil as mentiras e as atrocidades cometidas por este movimento dos sem lei", disse a senadora.

Kátia Abreu informou na nota que a família dela está se dirigindo ao local para tomar as medidas judiciais cabíveis e prestar atendimento aos trabalhadores da fazenda.

O Evernote, que é um serviço de organização pessoal, afirmou neste último final de semana que reiniciou a senha dos seus 50 milhões de usuários. O motivo foi uma invasão de hackers, que tiveram  acesso a alguns nomes, e-mails e senhas codificadas.

Ronda Scott, porta-voz da empresa, afirmou que o ataque seguiu um padrão parecido com o dos ataques que vêm acontecendo contra grandes empresas da internet. Scott disse ainda que não encontraram provas de que algum conteúdo do Evernote tenha sido acessado, mas se recusou a falar quantas contas foram invadidas ou se seria possível que os hackers descobrissem senhas encriptadas.

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Empresas como Facebook, Twitter, Microsoft e Apple afirmaram que tiveram seu sistema invadido por hackers recentemente. Quase sempre elas declararam que os invasores se aproveitaram de falhas no seu software Java e negaram que informações de usuários haviam sido comprometidas.

Diferentemente das outras, o Evernote não acha que os hackers utilizaram algum problema no Java para realizar a operação.

O Twitter teve mais uma conta invadida este mês. Nesta quarta-feira (27) foi a vez do perfil da agência AFP. A empresa de noticias postou uma mensagem alertando que sua conta teria sido hackeada.

Os invasores, que se autodeclararam como “exército eletrônico da Síria”, publicaram fotos e imagens em nome da AFP, mas já foram apagadas após a conta ter sido restaurada.

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Neste mês o Twitter sofreu um ataque que comprometeu 250 mil contas da rede social, o restaurante Burger King também foi hackeado. Além da empresa de carros Jeep e a conta do empresário Donald Trump. 

A prefeitura da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco foi invadida na madrugada desta quarta-feira (27). Segundo informações da administração municipal, os invasores entraram na sala de Finanças, Tributação e levaram um notebook e uma CPU.

Por causa do ocorrido, o atendimento na Prefeitura ficará suspenso por 48h. A polícia vai investigar o caso que pode ter um envolvimento de crimes políticos, pois objetos de valores não foram levados.

A Microsoft juntou-se a Facebook e Apple na lista de gigantes americanos das tecnologias que foram alvo de hackers recentemente.

"Assim como Facebook e Apple já relataram, a Microsoft também pode confirmar que foi alvo de intrusões similares recentemente", postou nesta sexta-feira (22) o diretor de segurança da empresa, Matt Thomlinson, num blog.

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"Durante as nossas investigações, encontramos um pequeno número de computadores infetados por softwares malignos que usam tecnologias similares às que foram denunciadas por outras organizações", acrescentou.

Thomlinson ainda disse que não tinha provas de que dados de clientes foram roubados, mas explicou que continua investigando os ataques de hackers. "Este tipo de ataque cibernético não é nenhuma surpresa para a Microsoft ou para outras empresas que estão acostumadas a lutar com adversários determinados e persistentes", completou.

Na terça-feira a Apple disse à AFP que "um vírus foi espalhado através de um site para desenvolvedores de softwares".

Já o Facebook disse que o vírus que atingiu algumas de suas máquinas veio de um site de desenvolvedores de tecnologia móvel.

Os autores dos ataques cibernéticos ainda não foram identificados, mas alguns especialistas suspeitam hackers chineses ou facções de crime organizado do Leste europeu.

Os hackers atacaram mais uma vez um perfil de Twitter de uma marca famosa. Além do Burger King, a página de automóveis 4x4 Jeep foi vítima de hackers nessa terça-feira (19). Os invasores modificaram a conta com imagens da marca Cadillac, concorrente General Motors (GM).

O ataque foi bem parecido com o do Burger King. Os ativistas que se dizem ser membros do grupo Anonymous colocaram a fotografia do Cadillac ATS e informaram aos seguidores que a marca Jeep tinha sido vendida, além de acrescentarem mensagens obscenas na página da Chrysler.

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Após várias horas a página voltou ao controle da Jeep. A Cadillac usou sua conta no Twitter para negar qualquer rumor sobre sua participação nos ataques. 

O Twitter revelou que sua rede foi invadida na semana passada por um grupo de crackers que ainda não foram identificados. A empresa admitiu que eles tiveram acesso aos endereços de e-mail e outros informações de cerca de 250 mil perfis de usuários.

"Esta semana detectamos acessos incomuns a milhares de contas. Conseguimos barrar o ataque em andamento, mas acreditamos que houve acesso a dados como endereços de e-mail e senhas de cerca de 250 mil usuários", admitiu a empresa em post no blog oficial.

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Como medida de segurança, o Twitter resetou a senha de todas essas contas. Se seu perfil foi afetado você irá receber um e-mail pedindo para que crie um novo código de segurança.

O Twitter recomenda o uso de senhas com, no mínimo, 10 caracteres, incluindo letras e números. "Foram ataques extremamente sofisticados", disse Bob Lord, diretor de segurança do Twitter.

Hackers chineses invadiram o sistema do jornal New York Times nos últimos quatro meses, informou o jornal americano.

Os ataques começaram depois da publicação, em 25 de outubro, de um artigo sobre a fortuna da família do primeiro-ministro Wen Jiabao. Assim, analistas sugerem que o governo chinês está por trás das ações.

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O jornal afirma que conseguiu evitar novas invasões com a ajuda de especialistas.

"Os hackers chineses utilizaram métodos que foram associados pelos consultores com os que eram usados no passado pelo exército chinês para entrar na rede do Times", destacou o jornal, que citou indícios detectados por analistas de segurança.

O governo da China não demorou a responder e afirmou que as acusações "não têm fundamento".

"As autoridades competentes chinesas deram uma resposta clara às acusações sem fundamento feitas pelo New York Times", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei.

Segundo o NYT, os hackers entraram nas contas de e-mail do chefe do escritório de Xangai, David Barboza, autor da reportagem sobre a fortuna dos parentes de Wen Jiabao, e do ex-chefe do escritório em Pequi Jim Yardley que atualmente é o editor do jornal para o sudeste asiático, com base na Índia.

"Poderiam ter feito estragos em nossos sistemas", declarou o diretor de comunicação Marc Frons.

Segundo o NYT, os principais alvos eram as mensagens eletrônicas de David Barboza.

"Parece que buscavam os nomes das pessoas que forneceram informações a Barboza".

O jornal pediu à AT&T que vigie sua rede, em particular atividades pouco comuns depois que fontes do governo chinês afirmaram que a reportagem sobre a riqueza dos parentes Wen Jiabao teria "consequências".

O FBI foi informado sobre os ataques. O NYT recorreu à empresa de segurança virtual Mandiant em 7 novembro, quando os ataques começaram a ser repetidos.

"Caso cada ataque seja examinado por separado, é possível dizer 'é o exército chinês'", declarou o diretor de segurança da Mandiant, Richard Bejtlich.

O ministro chinês da Defesa rejeitou qualquer vínculo entre os atos e o governo. Também disse que as acusações "não têm nada profissional nem têm fundamento".

Embora tenha deixado o prédio do Instituto Lula, na zona sul de São Paulo, intacto após 32 horas de ocupação, o grupo de sem-terra que invadiu quarta-feira (23) o escritório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupou a geladeira do local. Após a saída dos invasores, os funcionários do Instituto perceberam que, além do estoque de rapaduras do caseiro, a geladeira estava vazia.

Entre os itens consumidos pelos estudantes e assentados que passaram a noite no local estava o estoque de carnes da ex-primeira-dama Marisa Letícia, as frutas do ex-presidente (ele tem o hábito de comer frutas pelo menos três vezes ao dia), a manteiga francesa de uma assessora e as tâmaras israelenses de uma auxiliar. "Não sobrou nada", comentou um funcionário.

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Chamados pelo diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, de "convidados", os invasores também se "apropriaram" dos jornais da entidade e leram toda a repercussão da invasão do prédio. Além das publicações nacionais colocadas à disposição dos invasores em uma bancada do quintal do prédio, os estudantes e sem-terra se inteiraram do noticiário do El País (Espanha), Le Monde (França) e Corriere Della Sera (Itália). Por volta das 14 horas, o grupo de aproximadamente 80 pessoas deixou pacificamente o prédio e, após uma vistoria dos funcionários, não foi detectado nenhum dano às instalações.

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, o Instituto declarou ser solidário à causa das 68 famílias do assentamento Milton Santos, em Americana, no interior paulista. "Reiteramos nossa solidariedade à causa das famílias do assentamento. Esperamos que elas permaneçam nas terras onde vivem e produzem. Lamentamos, todavia, que o Instituto tenha sido colocado como parte de um problema que não está na sua alçada", diz a nota. Na tarde desta quinta, os sem-terra se reúnem com a direção do Incra para negociar medidas que impeçam a reintegração de posse marcada para o fim do mês.

Ainda de acordo com a nota, o Instituto foi criado para "preservar o legado dos governos do presidente Lula e para trabalhar em projetos de desenvolvimento social na África e pela integração da América Latina". "A questão agrária não está entre os seus objetivos institucionais", reforça a entidade.

Já dura quase 30 horas a ocupação do prédio do Instituto Lula, na zona sul da capital paulista. Um grupo de sem-terra, com apoio de sindicalistas e estudantes, invadiu o escritório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por volta das 6h30 de quarta-feira após render o caseiro do prédio. Segundo lideranças, cerca de 120 pessoas passaram a noite no local.

O prédio do Instituto Lula amanheceu cercado por faixas pedindo que a presidente Dilma Rousseff assine um decreto desapropriando uma área na região de Americana, no interior paulista, onde está localizado o assentamento Milton Santos, lar de 68 famílias. Na manhã desta quinta-feira os invasores realizam reuniões para discutir se deixam, ao meio-dia, as ocupações - tanto do Instituto Lula quanto da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), invadida no dia 15.

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A assentada Roseane dos Santos contou que os invasores dormiram no primeiro andar do prédio, onde fica a recepção, a cozinha e a sala de reuniões. O segundo andar do prédio foi isolado a pedido da direção do Instituto Lula, já que no local fica a sala do ex-presidente. "Lá em cima ninguém tem acesso", disse ela.

No início da noite de quarta-feira o grupo que invadiu o instituto aumentou com a chegada de outros assentados e de estudantes. Por volta das 18h, já se viam estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que se dizem apoiadores do movimento, chegando com as suas mochilas e saco de dormir para passar a noite no local. Segundo testemunhas, o grupo se recolheu por volta das 23h e só voltou à frente do prédio pela manhã. Roseane não soube explicar quantos desses invasores são assentados e quantos são "apoiadores" da ação, mas confirmou que crianças e mulheres grávidas passaram a noite no local.

Na manhã desta quinta-feira os invasores tomaram café da manhã e fizeram a leitura dos principais jornais do País. Segundo Roseane, eles providenciaram a sua própria comida. "Muito do que comemos veio do assentamento."

Na quarta-feira o Incra anunciou que pretende receber os sem-terra hoje, às 17h, com a condição de que eles deixem os dois prédios ocupados. A expectativa da direção do Instituto Lula é de que os ocupantes deixem o local ao meio-dia.

Um dos coordenadores da ocupação do prédio do Instituto Lula nesta quarta-feira (23), Paulo Albuquerque negou que a ação tenha cunho político. Segundo o sem-terra, a ação de invadir o Instituto Lula foi decidida pelos próprios assentados e apesar de ter o apoio de correntes do PSOL, do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e de sindicalistas de Campinas e Limeira a ocupação foi apenas "um ato de desespero".

Albuquerque revelou que a decisão aconteceu após uma reunião com dirigentes do Incra de São Paulo, onde parte do grupo está instalada desde o dia 15. Nesta reunião, um representante do órgão teria dito aos sem-terra que o novo mandado de reintegração de posse do assentamento onde moram inviabilizaria qualquer decreto presidencial tornando a área de interesse social. Com essa informação, os invasores acharam que a última alternativa para evitar a reintegração seria a ocupação do Instituto Lula, uma vez que a criação do assentamento pelo Incra teria ocorrido durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Isso é uma atitude de desespero, não é uma ação política. Viemos a um companheiro (Lula) pedir ajuda", contou o sem-terra.

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Segundo o coordenador da ocupação, a área ocupada há sete anos entre os municípios de Americana e Cosmópolis tem 75 famílias, sendo que 15 permaneceram no local. O resto do grupo se dividiu entre a ocupação do prédio do Incra em São Paulo e a invasão nesta quarta-feira do Instituto Lula. De acordo com ele, as três pessoas que estão acorrentadas em greve de fome em frente ao escritório da presidência da República em São Paulo não fazem parte do movimento. "Foi um ato de solidariedade. É um gesto muito bonito", disse.

O grupo continua na sede do Instituto Lula aguardando alguma posição oficial do governo federal em favor da desapropriação da área em litígio judicial. Entre os assentados que estão no Instituto Lula há militantes do PSOL, estudantes da USP e sindicalistas apoiando a ação. "Tem até militantes do PT", afirmou Albuquerque. Ele negou que o objetivo da ocupação tenha sido atacar politicamente o ex-presidente. "Estamos pedindo a solidariedade do Lula."

O mesmo hacker que jogou os dados pessoais de três políticos condenados no processo do mensalão na internet publicou nesta quinta-feira, no Twitter os telefones, endereços e CPF do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Instituto Lula não confirma os telefones e informou que outras informações divulgadas do ex-presidente são públicas.

O hacker, identificado por @nbdu1nder na rede social, publicou na última terça (08) informações sigilosas do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT, José Genoino, e do ex-tesoureiro do PT, Delubio Soares, todos condenados no mensalão. Nesta quarta (09), ele também publicou dados de outros nomes envolvidos no escândalo: telefones, e-mails e endereços do publicitário Marcos Valério e do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foram tornados públicos. O hacker já tinha dito que faria novas publicações.

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"Faltavam os chefões. Estava na hora deles", disse ao Grupo Estado, revelando ter obtido as informações do Serasa.

Também foram divulgadas informações do senador Aécio Neves (PSDB), do deputado federal Paulo Maluf (PP), do senador Renan Calheiros (PMDB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

A divulgação, de acordo com o hacker, foi uma forma de protesto e uma iniciativa declarada para expor os políticos brasileiros cujos nomes estejam envolvidos em atos de corrupção.

O especialista em crimes digitais, Renato Opice Blum, afirmou que a publicação de dados na internet configura crime se ela for feita sem consentimento do proprietário.

Um dia após a posse de José Genoino (PT-SP) como deputado federal, o site da Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo foi invadido nesta sexta-feira (4), por hackers. Em tom sarcástico, o invasor pede aplausos ao petista, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a quase sete anos de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do mensalão.

Logo no início da página foi exibida uma mensagem em inglês: “People should not fear their government. The government should fear its people”, que quer dizer em português: 'O povo pode não temer seu governo, mas o governo deve temer seu povo'.

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Abaixo da mensagem que possui um desenho de uma arma estava escrito: "Isso prova como o nosso país é justo, democrático, e que nossos governantes são altamente competentes. Além do mais, você cidadão, deve estar altamente satisfeito com tudo. Afinal, não temos motivos para reclamar", acrescentava o texto para quem visitou a página.

A assessoria do governo lamentou a invasão e disse que tomaria as medidas necessárias para retirar a mensagem do ar. Atualmente, a página não voltou ao normal e nem está mais com a mensagem do hacker, porém, o site encontra-se em manutenção.

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que assegura legalidade da iniciativa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para retirada de invasores que tentavam permanecer em lotes do Projeto de Assentamento Palmares Sul, em Parauapebas (PA).

Segundo a AGU, o caso estava sendo discutido em ação proposta pelos "invasores, que queriam obter indevidamente a posse do local". Na ação, os invasores alegaram a legitimidade da posse exercida há mais de cinco anos com o cultivo da terra e pediram enquadramento como beneficiários da reforma agrária. Os procuradores se manifestaram contra o pedido, argumentando que a lei proíbe a ocupação de área de programa de reforma agrária sem que os candidatos sejam submetidos ao processo de seleção e celebrem com o Incra contrato de concessão de uso.

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Os procuradores lembram que, em decorrência da adoção do "Programa de Moralização da Reforma Agrária", o Incra constatou irregularidades em áreas do assentamento Palmares do Sul que estavam ocupadas por pessoas não enquadradas como clientes do projeto social, "dentre estes os autores da ação". Na opinião dos procuradores, a "ocupação não era de boa-fé, pois os ocupantes do local foram cientificados por diversas vezes sobre os requisitos e procedimentos prévios, necessários para obtenção de imóvel do programa fundiário".

Uma tentativa de roubo em um supermercado, por volta das 2h da madrugada desta quarta-feira, deixou um policial militar baleado no bairro de Alphaville, em Santana de Parnaíba, região oeste da Grande São Paulo.

Informados sobre uma invasão à loja do supermercado Dia% localizada na Avenida Marte, policiais militares da 2ª Companhia do 20º Batalhão foram até o local. Segundo a PM, eram pelo menos 10 bandidos, alguns armados de fuzis e metralhadoras.

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Na fuga, ocupando vários veículos, entre eles um Jetta e um Corolla, o bando atirou contra as viaturas da PM, baleando nas pernas o soldado Almeida, que estava dentro do veículo quando foi atingido. O policial foi levado para o Hospital Geral de Itapevi e está fora de perigo.

Nem a Polícia Militar nem a Polícia Civil, até o final da madrugada, haviam informado se algo foi levado pelos bandidos. Os dados da ocorrência foram encaminhados para a Delegacia Central de Santana de Parnaíba.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair declarou nesta segunda-feira que as forças do Reino Unido deveriam se orgulhar da invasão do Iraque, sob a alegação de que o país "progrediu muito" desde a deposição da ditadura de Saddam Hussein, em 2003.

Em um raro comentário público sobre o assunto, Blair declarou hoje, durante uma conferência empresarial em Londres, que a economia do Iraque se transformou nos últimos anos, a partir do rápido aumento da receita com petróleo e dos investimentos estrangeiros no país árabe.

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Ainda segundo Blair, houve uma drástica redução na mortalidade infantil. Ele admitiu, no entanto, que "partes do Iraque continuam a sofrer com o terrorismo e a tensão política".

Forças estrangeiras lideradas pelos Estados Unidos invadiram o Iraque em 2003 em busca de armas de destruição em massa que nunca vieram a ser encontradas. A população britânica realizou na época ruidosos protestos contra o envolvimento do país na guerra. A guerra que sucedeu a invasão do Iraque resultou na morte de mais de 100 mil civis. As informações são da Associated Press.

Dezenas de alunos de escolas públicas de Fortaleza invadiram na terça-feira a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), no câmpus do Benfica. Eles foram cobrar a reserva de 50% das vagas da UFC para cotistas já para 2013. A UFC decidiu reservar o porcentual mínimo que a Lei de Cotas permite para o vestibular 2013, que é de 12,5% por curso aos alunos de escolas públicas, entre eles os que se declararem negros, pardos ou indígenas.

A manifestação dos estudantes começou durante uma reunião do Conselho Universitário. Uma comissão de cinco pessoas, envolvendo representantes dos manifestantes e dos professores, esteve reunida para tentar um acordo, que acabou não acontecendo.

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A reserva feita pela UFC de 12,5% ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Universitário, que, com a invasão dos estudantes, resolveu suspender a reunião sem previsão de quando acontecerá um novo encontro para definir o assunto. Houve vandalismo durante a invasão. Os estudantes danificaram lixeiras, portas e computadores da reitoria. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Senildo Moreira do Nascimento, mais conhecido popularmente por “Nino”, de 22 anos, foi preso nesta terça-feira (30), suspeito de assaltar várias pessoas no município de Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR). Três pessoas afirmaram que foram vítimas de seus golpes.

Um desses assaltos aconteceu na segunda-feira (29), onde a câmera de segurança de uma farmácia, situada no centro de Moreno, flagrou ele levando R$ 277 do caixa. Outra ação do bandido ocorreu no último sábado (27), quando ele invandiu outro estabelecimento. Desta vez o crime aconteceu em uma clínica veterinária e uma das vítimas reconheceu “Nino” após ele ter levado o seu celular.

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Segundo os agentes policiais, ele foi autuado por assalto a mão armada. Se condenado, ele pode ficar preso de sete a 10 anos. O acusado foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Depois de receber o relatório da Fundação Nacional do Índio (Funai) com as reivindicações dos manifestantes - pescadores, indígenas e pequenos agricultores - do sítio Pimental de Belo Monte, o juiz federal Marcelo Honorato, de Altamira (PA), determinou a realização de uma audiência de conciliação na segunda-feira, no canteiro de obras do Sítio Pimental, em Belo Monte.

Entretanto, o juiz observa que a audiência só será realizada se a área ocupada for desocupada "pacificamente", num prazo de 24 horas, ou seja até este sábado. A audiência será presidida pelo Ministério Público Federal do Pará, com participação da Funai. Em seu parecer para a Justiça, o Ministério Público Federal insiste que a Norte Energia precisa cumprir condicionantes.

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As procuradoras da República Meliza Barbosa e Thais Santi mostraram ao juiz os pedidos feitos em ação cautelar anterior, para suspensão da licença de instalação de Belo Monte por descumprimento das condicionantes.

Elas acompanham o processo de negociação no canteiro de obras de Belo Monte. O processo judicial que trata da desocupação do canteiro tramita na Vara Federal de Altamira. Já o processo judicial que trata do descumprimento das condicionantes da obra aguarda julgamento na 9ª Vara Federal em Belém.

O canteiro do Sítio Pimental, um dos três da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, está ocupado desde segunda-feira por cerca de cem índios de cinco etnias diferentes. Entre eles estão indígenas das etnias xipaia, kuruaia, parakanã, arara do Rio Irir, juruna e assurini.

A decisão judicial foi tomada após um pedido de reintegração de posse da Norte Energia e do Consórcio Construtor Belo Monte. Na ação, a Norte Energia e o Consórcio informam que os invasores obrigaram os trabalhadores da obra a deixar o local, onde estão bens no valor de R$ 1,5 milhão, além de explosivos armazenados em um paiol. Na audiência prevista para segunda-feira, os manifestantes deverão apresentar suas reivindicações para a Norte Energia, empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As composições do Metrô na linha vermelha, que faz a ligação entre as zonas leste e oeste da capital paulista, pararam de circular por quase 10 minutos na tarde desta terça-feira, por causa da invasão de um passageiro.

De acordo com o Metrô de São Paulo, o homem saiu da plataforma na Estação Artur Alvim, na zona leste, e passou a caminhar na passarela de emergência da linha. Sem ferimentos, ele foi retirado do túnel por agentes da companhia.

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O Metrô registrou a parada da circulação das 14h55 às 15h03, quando os trens voltaram a trafegar. A interrupção no movimento das composições foi uma medida de segurança, segundo a empresa. O Metrô não soube dizer o que motivou o homem a andar na passarela, que se estende por toda a linha, dentro dos túneis.

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