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Desde fim de semana do Natal, as emergências oftalmológicas de Pernambuco registraram 10 casos de queimaduras na córnea (ceratite química) e outros três em confirmação com provável correlação com uso de pomadas fixadoras e modeladoras de cabelo. A Secretaria de Saúde Pernambuco (SES) alerta para o uso desses produtos durante as comemorações de Réveillon.

O relato dos pacientes indicava o uso das pomadas para penteado na noite anterior ao atendimento. As principais queixas foram de ardor, vermelhidão, fotofobia e ao exame clínico ficou constatada presença de lesões na córnea.

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“As pessoas que fizeram uso de pomadas modeladoras e que estiverem sentindo desconforto ocular como queimação e ardência, olho vermelho, fotofobia podem procurar atendimento especializado. Enfatizando que a orientação é que se evite o uso desse tipo de produto que pode, sim, atingir os olhos, mesmo que inicialmente tenha sido aplicado apenas no cabelo, principalmente quando ocorre contato com a água (chuva, por exemplo), ou mesmo o suor”, advertiu a coordenadora da Política de Oftalmologia do Estado, Ana Catarina Medeiros.

Quem sentir alguma reação ocular pode buscar atendimento de emergência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no bairro do Ibura, no Recife, e na cidade do Paulista, além da Fundação Altino Ventura (FAV), também localizada no Recife. Esses serviços funcionam 24 horas, todos os dias da semana, com acesso por demanda espontânea.

--> Confira a lista de pomadas de cabelo autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) informou que vai aumentar a fiscalização no comércio e orienta que os consumidores adotem as seguintes medidas de segurança antes de adquirir cosméticos:

• Leia atentamente o rótulo do produto antes de usá-lo;

• Evite o uso excessivo de produtos cosméticos. Siga as orientações de aplicação fornecidas pelo fabricante para garantir uma utilização segura e eficaz;

• Não utilize produtos cosméticos não autorizados pela Anvisa;

• Realize um teste de alergia em uma pequena área da pele antes de aplicar o produto de forma extensiva. Isso ajuda a identificar possíveis eventos adversos;

• Não use o produto se estiver com a pele, os olhos irritados ou outra parte do corpo;

• Evite o contato do produto com os olhos;

• Se o produto entrar em contato com os olhos, lave-os imediatamente com água corrente por pelo menos 15 minutos;

• Guarde os produtos cosméticos em local seguro, longe do alcance de crianças e animais.

É possível identificar se o produto cosmético está regularizado junto à Anvisa. Para isso recomenda-se examinar atentamente seu rótulo. Cada produto cosmético possui um número de processo Anvisa que funciona como uma espécie de identificação única. Esse número tem início com "25351" e segue o formato "25351.XXXXXX/20XX-YY". Ao utilizar esse número, é possível verificar se o produto cosmético em questão está devidamente autorizado pela Agência.

No cargo há menos de uma semana, o novo rei Charles III já protagonizou alguns episódios virais de impaciência que chamaram a atenção para a sua personalidade. Já na sua cerimônia de proclamação como rei, o monarca aparece gesticulando irritado para funcionários tirarem um porta caneta da mesa. Em outro vídeo, ele reclama de uma caneta que vazou a tinta.

Ambas as imagens se espalharam pelas redes sociais, onde as pessoas vêm criticando o novo rei com adjetivos como "arrogante" e "mimado". Outros, porém, defendem o monarca, lembrando aos críticos que ele perdeu a mãe, a rainha Elizabeth II há poucos dias e ainda assim precisa seguir uma lista rigorosa de protocolos da monarquia.

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No sábado, 10, apenas dois dias depois de virar automaticamente rei após a morte da rainha mais longeva do Reino Unido, Charles foi oficialmente proclamado o novo monarca em uma cerimônia simbólica. Ele ainda deve passar pela coroação, que não tem data prevista até o momento.

No evento, um irritado Charles fez sinal para que seus assessores retirassem um porta-canetas e as canetas que estavam em seu caminho para que ele pudesse assinar os documentos da cerimônia. Em um frame diferente da mesma ocasião, o rei tenta afastar novamente a bandeja com as canetas e aperta a mandíbula para demonstrar urgência.

Então novamente nesta terça-feira, 13, durante sua viagem à Irlanda do Norte, o novo rei demonstrou outro momento de irritação com canetas. Ele estava assinando um livro de visitas na frente das câmeras no Castelo de Hillsborough, perto de Belfast, capital da Irlanda do Norte.

Ele teria reagido depois que a caneta que estava usando vazou. "Oh Deus, eu odeio isso (caneta)!", disse, levantando-se e entregando a caneta para sua esposa, Camilla, a rainha-consorte.

"Ah, olhe, está manchando tudo", Camilla disse enquanto o marido enxugava os dedos.

"Eu não suporto essa maldita coisa. Toda vez isso", Charles disse enquanto se afastava.

Antes de reclamar do vazamento da caneta, Charles havia escrito a data errada no documento, colocando 12 de setembro, antes de verificar com um assessor que lhe disse que era 13 de setembro. "Você assinou 12 de setembro mais cedo também", avisou Camilla.

Enquanto tabloides britânicos já corriam para traçar um perfil psicológico do novo rei com base em "especialistas em linguagem corporal", muitos britânicos saíram em defesa de Charles. "Espero que as pessoas não esqueçam que a mãe dele morreu dias atrás. A pressão mais extrema imaginável", escreveu o jornalista Benjamin Butterworth em resposta ao vídeo publicado pela emissora CBS.

"Acho isso injusto", escreveu uma internauta em resposta ao vídeo da cerimônia de proclamação. "Eu assisti ao vivo e ele se esforçou para gerenciar os enormes documentos devido aos objetos da mesa totalmente desnecessários e apontou ironicamente um item para ser tirado. Este clipe mostra ele voltando para assinar mais e os objetos estavam todos de volta no caminho. Ele não queria derramar tinta."

Estas não foram as primeiras gafes do rei. Em 2005, o então príncipe Charles foi flagrado fazendo comentários sobre um repórter da BBC durante uma sessão de fotos em uma estação de esqui. "Gente maldita, não suporto aquele homem. Ele é tão desagradável", comentou Charles, acompanhado dos filhos William e Harry, sem perceber que havia um microfone por perto.

Um rei pouco popular

Houve quem riu e se divertiu com a impaciência do rei. No entanto, as críticas que Charles III recebeu após a circulação dos vídeos não ajudarão a sua popularidade já baixa, principalmente em comparação à de sua mãe. Sua impopularidade é especialmente maior entre os jovens.

Segundo uma pesquisa publicada em maio pelo Yougov, apenas 29% dos britânicos entre 18 e 24 anos considerava que Charles faria um bom trabalho como rei. Em todas as outras faixas etárias, a maioria estimou que ele estaria à altura.

No entanto, em outra pesquisa publicada após a morte de Elizabeth II, o novo monarca ganhou 17 pontos entre os jovens, mas continua sem convencer a maioria. Os milennials preferem amplamente William, de 40 anos, filho mais velho de Charles e agora herdeiro ao trono.

O motivo desse descontentamento por Charles pode ter várias origens. "Ele não tem a mesma energia em seus discursos que a rainha", opina Sam, de 21 anos à agência AFP. Outros jovens entrevistados mencionam uma imagem "controversa", alimentada recentemente pelas "acusações de racismo" feitas por Meghan Markle contra a família real. Também uma "falta de carisma" ou sua aparência "antiquada".

"É claro que, depois dos 70, você não tem o mesmo charme fácil de quando tem 30 ou 40 anos", disse o especialista real Richard Fitzwilliams. "Ser jovem e glamoroso faz a diferença, mas é impossível passar diretamente para a próxima geração, a monarquia não funciona assim!", acrescenta.

A relação dos britânicos com Charles teve seus altos e baixos, em grande parte devido ao desastroso fim de seu casamento com a muito popular princesa Diana e seu romance e posterior casamento com Camilla, admite o especialista.

Apesar disso, pouco a pouco, sua popularidade cresce: nos últimos tempos, Charles é "respeitado por seu trabalho com as organizações beneficentes", acrescenta Fitzwilliams.

O que também não deve ajudar a imagem do novo rei é a notícia de que dezenas de funcionários da Clarence House, a residência de Charles III quando era príncipe de Gales, foram informados que serão demitidos em breve, em meio a cerimônias de despedida da rainha Elizabeth II.

Cerca de cem trabalhadores da ex-residência oficial do rei receberam cartas informando que os seus serviços não são mais necessários e que serão ajudados a encontrar novos empregos, revelou o jornal The Guardian na última terça-feira, 13.

"Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira (quando Elizabeth II morreu) para se deparar com isto. As pessoas estão muito alteradas", disse uma fonte anônima ao jornal britânico.

(Com agências internacionais)

O governo brasileiro está irritado com a cobertura da mídia brasileira durante a reunião de cúpula das 20 maiores economias do globo (G20). De acordo com fontes do governo, algumas delas que acompanharam o presidente da República, Jair Bolsonaro, à Itália, há uma série de informações incorretas e pouco acuradas sobre o evento e que foi passada à população.

Acredita-se, por exemplo, que jornalistas enviados a Roma têm uma "ideologia enviesada" e que manifestantes contrários ao governo foram pagos com "dinheiro desviado da Petrobras" no passado. Os protestos de brasileiros vistos em solo italiano são avaliados, pelo governo, como "antipatrióticos" e a situação analisada como "detestável" e "vergonhosa".

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Além disso, apesar de receberem espaço na mídia doméstica, tratam-se, de acordo com membros do governo, de uma clara minoria, já que, segundo eles, a maioria das pessoas que buscou ter algum contato com a delegação brasileira em Roma se aproximou de Bolsonaro e demais integrantes da comitiva de forma pacífica e elogiosa.

Muitas dessas pessoas, conforme descreveu uma autoridade brasileira, estavam vestidas de verde e amarelo e seguravam balões com bandeira do Brasil. Em um dos episódios, ainda conforme o relato, havia cerca de 100 pessoas favoráveis ao governo, mas o espaço dado por jornalistas foi apenas a "um casal" que teria chamado o presidente de assassino, vagabundo e genocida.

Além disso, uma das fontes enfatizou que, ao contrário do que se propagou, Bolsonaro não estava isolado em uma reunião de líderes, mais informal, que ocorreu em Roma no âmbito do G20.

Vídeos e textos jornalísticos divulgados nos últimos dias mostraram Bolsonaro apenas conversando com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e sendo ignorado por outros líderes.

Segundo a fonte, depois de a imprensa brasileira ter sido retirada do local, no entanto, Bolsonaro foi cumprimentado com entusiasmo por outros chefes de Estado e de governo. Um deles teria sido o anfitrião da COP-26 na Escócia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Outro vídeo que circula nas redes sociais em contas de jornalistas brasileiros mostra a resposta de Bolsonaro a uma pergunta sobre o motivo de ele ter decidido não ir à Convenção do Clima. Alguns dos líderes mundiais emendaram a viagem para Roma à Escócia. "Não te devo satisfação, rapaz", respondeu o presidente.

Repetindo o mal-estar de outros depoimentos à CPI da Covid, senadores se irritaram com a postura de Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos, que optou por não responder questionamentos sobre sua atuação na aquisição da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro. Presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) não escondeu a frustração. "Não estou investigando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estou investigando um cidadão que estava no meio disso, mas não pode, virou um não me toque", disse Aziz. Silveira argumenta que pode ficar em silêncio para não ferir o sigilo profissional de sua relação de advogado da Precisa.

"O que estamos fazendo aqui é investigando. A gente não investiga as Forças Armadas, não investiga a OAB, as igrejas católicas e evangélicas, mas pessoas que estão envolvidas com falcatruas, sejam elas pessoas que estão dentro das Forças Armadas, dentro de igrejas, dentro da OAB", continuou Aziz, fazendo referência a outro episódio da CPI que gerou polêmica, quando o senador disse existir um "lado podre" das Forças Armadas, de envolvidos com falcatrua dentro do governo.

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Aziz reagiu após o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o questionar sobre a postura de Silveira, que não respondeu perguntas sobre sua atuação dentro da Precisa, empresa responsável por intermediar a compra da vacina indiana Covaxin. Silveira também manteve o silêncio quando foi perguntado sobre outras questões não relacionadas à empresa, o que irritou ainda mais os senadores.

O advogado não quis responder, por exemplo, sobre sua relação com o presidente Jair Bolsonaro ou se já trabalhou dentro do Ministério da Saúde ocupando cargo de comissão. Integrantes da CPI reclamam que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que libera Silveira de responder questões que possam incriminá-lo, tem limites, o que obriga o advogado a responder sobre tais situações.

Antes de suspender a sessão para intervalo, Aziz afirmou que tomaria "providências" sobre a situação. "Eu prefiro que o senhor me desrespeite e me responda. Mas acaba com esse 'com todo respeito' porque isso é falta de respeito. Eu vou suspender a sessão e depois a gente conversa. Eu vou tomar algumas providências", disse o senador.

Durante a sessão, o senador Humberto Costa (PT-PE) também alegou que Silveira já advogou por 25 vezes para a VTCLog, outra empresa que tem contratos com o Ministério da Saúde e está na mira da CPI da Covid.

Durante a sessão da manhã desta quarta-feira (12), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, onde testemunha o ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro Fabio Wajngarten, tanto o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), quanto o relator Renan Calheiros (MDB-AL), se irritaram com uma resposta dele, que, questionado sobre as intenções do governo com relação a frases do presidente Bolsonaro contra as vacinas, sugeriu que os senadores direcionam os questionamentos ao presidente. "Têm que perguntar pra ele", afirmou.

A resposta não agradou nem Aziz, nem Calheiros. O presidente do colegiado advertiu Wajngarten, dizendo que ele estava ali na posição de testemunha. "Você não pode falar isso aqui não. Você não pode dizer 'pergunte a ele', você está aqui como testemunha, você vai responder sim ou não", disse Aziz. O ex-secretário logo se desculpou pela postura, e Renan lhe respondeu: "não precisa pedir perdão, é só responder".

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O senador Marcos Rogério (DEM-RO), da base do governo, saiu em defesa de Wajngarten, dizendo que o colegiado não poderia induzir as respostas do depoente. Aziz respondeu à declaração de Rogério dizendo que não havia a tentativa de induzir a resposta da testemunha, mas que é necessário que o relator vá "procurando" a verdade no depoimento, defendendo os questionamentos mais duros realizados por Renan Calheiros.

A Polícia Federal (PF) está investigando um material suspeito de ter provocado irritação nos olhos e vias aéreas em funcionários no prédio do Fórum Desembargador Neves Filho, na área central do Recife, na segunda-feira (7). O prédio precisou ser evacuado e os quatro funcionários que tiveram contato com a substância foram levadas para atendimento no Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife.

Policiais federais, peritos criminais e bombeiros foram acionados para a ocorrência. Uma bolsa deixada no local foi coletada com o auxílio de um robô.

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Dentro da bolsa, não foram encontrados materiais líquidos ou sólidos suspeitos. Uma das pessoas que teve contato com o material afirmou que o forro da mochila estava com alguma espécie de solvente embebido em espuma, que, ao ser manipulada, exalou vapor que provocou irritação.

Amostras foram coletadas para realização de perícia técnica. Na mochila, foi encontrado um netbook, um tablet, dois celulares e várias cartas. Ainda não foi identificado quem deixou a bolsa no prédio.

Os funcionários socorridos já receberam alta. A sala onde o material estava vai ficar lacrada até a conclusão dos exames que devem acontecer em Brasília. A Justiça Federal informou que o atendimento ao público será suspenso no fórum nesta terça-feira (8), voltando normalmente na quarta-feira (9).

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu com irritação na quarta-feira, 30, ao ser questionado se possuía contas na Suíça. "Não vou comentar até porque não vi nada. Não falo sobre este tipo de situação. Já está muito claro para mim que, a cada dia, sempre surge uma coisa nova. A minha escolha é uma coisa que já está feita há muito tempo", afirmou Cunha.

"Não vou cair na armadilha de dar para você qualquer tipo de lead (trecho mais importante de uma reportagem) nesta situação todo dia. Não vou comentar hoje, amanhã, depois de amanhã, como não comentei ontem, como não comentei anteontem", continuou o presidente da Câmara diante da insistência dos jornalistas.

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'Supostos fatos'

Após a entrevista de Cunha, a assessoria de imprensa da presidência da Câmara distribuiu nota do advogado do parlamentar, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza.

Ele afirma que "desconhece qualquer procedimento investigatório" realizado na Suíça. "Por tal razão, está impedida de tecer comentários acerca dos supostos fatos noticiados", afirma a nota.

"A defesa do deputado Eduardo Cunha está pronta para prestar os devidos esclarecimentos que se façam necessários, mas mantendo a sua postura de se manifestar exclusivamente nos autos de processos e caso formalmente questionada pelas autoridades competentes."

O técnico Lisca chamou para si a responsabilidade pela derrota do Náutico contra o Sport neste domingo (22), por 2 a 0, na Arena Pernambuco. O treinador alvirrubro, infeliz e insatisfeito com o resultado, assumiu a culpa pelo resultado, mas não deixou de cobrar os jogadores. Ele declarou que para atuar no Timbu é preciso “saber jogar”, pedindo mais qualidade e empenho aos atletas.

“Eu peço desculpas pelo que foi apresentado hoje aqui. Eu assumo a responsabilidade. Foi lamentável! Nós vamos mudar muita coisa aqui dentro deste clube. Está muito difícil. Nós estamos com dificuldade para jogar, a classificação ainda depende de nós, mas isso vamos pensar depois. A equipe não tem confiança, começa a errar e não arrisca e não tem um lance mais rebuscado. Pra jogar no Náutico tem que ter mais recurso, tem que ter mais qualidade”, disse Lisca, bastante irritado.

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Perguntado sobre possíveis dispensas, o treinador do Náutico não negou a possibilidade, mas adiantou que isso “vai ser comunicado no momento certo”. Lisca também elogiou o treinador do Sport, Eduardo Baptista, ao mesmo tempo em que criticou novamente a postura dos jogadores do Timbu. “Parabéns ao Sport, parabéns ao Eduardo. O Sport venceu o jogo praticamente caminhando”, declarou Lisca.

O Náutico tem 10 pontos e agora vai lutar pela classificação no dia 5 de abril, no Cornélio de Barros, contra o Salgueiro, que tem oito pontos. Um empate leva o alvirrubro para as semifinais do Pernambucano e uma vitória do time do Carcará leva a equipe sertaneja à próxima fase.

 

Há um velho ditado que diz: "Onde se ganha o pão não se come a carne". Mas Roberto Carlos contrariou vigorosamente o dito popular. Na abertura de sua turnê de 7 apresentações em São Paulo, no Espaço das Américas, na noite dessa sexta-feira (9), o novo patrocinador do 'Rei' da canção popular brasileira estava presente por toda a casa de shows, desde o telão até o filé aperitivo na mesa, de hostess com bandeirolas da Friboi até painéis para fotos de fãs com o Rei ao fundo.

Cerca de 9 mil pessoas lotaram o Espaço das Américas, pagando ingressos que iam de R$ 150 a R$ 540. Flyers anunciando a chegada de Roberto a Las Vegas, no próximo dia 6 de setembro, e anúncios no telão vendiam os pacotes para a temporada que ele fará no MGM Grand Garden Arena, na capital americana dos jogos de azar (palavra que Roberto preferiria que não fosse escrita nem pronunciada, por conta de suas superstições). Também se anunciava o recém-lançado "coffee table book" de Roberto, livro de arte lançado pela Toriba Editora, que custa R$ 6,5 mil.

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Havia referências às polêmicas envolvendo o comercial de TV que Roberto gravou para o frigorífico. Um cartaz dizia: "Você sabia que... Ao contrário do que muitos pensam, o Rei já não era totalmente vegetariano há muitos anos. Consumia aves, peixes e ovos - adorava frutos do mar?".

Emerson Fittipaldi, na segunda fila do show, foi obrigado a fazer mais de 70 selfies com fãs em fila para fotografá-lo consigo. A banda veio sem o pianista Antônio Wanderlei, que toca há 45 anos com Roberto (o maestro Eduardo Lages cumpriu a função, muito elogiado pelo cantor), mas teve a adição de um novo percussionista, Luiz Rabello.

Roberto entrou às 22h47 e o roteiro seguiu rigorosamente o dos últimos 700 shows do cantor, com o mesmo repertório. Só uma pequena inclusão, que já estava no seu show de fim de ano para a TV Globo. Taças de champanhe foram distribuídas para a primeira fila antes que Roberto cantasse Champagne, portentoso sucesso romântico de Peppino di Capri, a "nova" canção.

Mas as fãs do Rei não esperaram a senha de Jesus Cristo e invadiram o gargarejo antes de Champagne, o que deixou Roberto meio contrariado - afinal, é uma canção que requer intimismo e silêncio. Ele mandou as fãs várias vezes calarem suas bocas, mas não adiantou. Chegou mesmo a resmungar com elas, mas ao final declarou seu amor incondicional por aquela relação tão extremada.

A sofisticação melódica e a voz de Roberto Carlos continuam impecáveis. Entretanto, ele deixa os fãs com água na boca quando inclui canções que contém arranjos mais funkeados, menos óbvios (ou menos batidos), como em Ilegal, Imoral ou Engorda. "Nunca fui inocente. As pessoas pensam que sou inocente. Sou bonzinho, mas não inocente", ele disse, ao comentar sobre seu repertório de natureza erótica.

O show de Roberto Carlos segue no Espaço das Américas neste sábado e domingo. Volta nos dias 16 e 17 e 24 e 25 deste mês.

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