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Eliane Giardini está fazendo o maior sucesso como a vilã Agatha em Terra e Paixão, novela das nove da Rede Globo. Na manhã desta quinta-feira (7), a atriz foi a convidada especial do Encontro e falou um pouco sobre a sua personagem e a produção de Walcyr Carrasco.

Segundo ela, assim que recebeu o convite do autor e leu a história de sua personagem imaginou uma outra coisa. A atriz contou que tem um lado romântico e que imaginou voltando para a cidade de Nova Primavera como uma mãezona para o Caio e para reviver o seu amor com Antonio La Selva, personagem interpretado por Tony Ramos. Mas quem acompanha a novela sabe que não está sendo nada assim.

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Eliane também falou sobre a rotina das gravações e revelou que agora desacelerou por conta da morte de Agatha, que vai ao ar na noite desta quinta-feira. "Eu ainda não parei de gravar, eu desacelerei, porque a gente estava em um ritmo assim, que vocês não imaginam, com 11 horas seguidas de gravações. Desde a semana passada, quando eu morri, melhorou um pouco", disse.

Para a alegria do público da novela, Eliane ainda deu um spoiler de uma das cenas que gravou com Rafa Vitti.

"Eu volto ainda em flashback. Não posso dar spoiler, mas tem uma cena linda que eu fiz agora com o Rafa Vitti, quando ele vai visitá-la na prisão em um Natal. Ela ainda aparece com aquelas roupas, cabelo amarrado e ele promete que vai tirá-la de lá", disse.

Questionada se a Agatha foi um dos seus papéis mais difíceis, Eliane confirmou que sim: "Sim, pela complexidade do personagem. Foram 100 capítulos avassaladores e ela foi mudando, mudando, mudando. Depois teve um espaço um pouco comprimido, o personagem foi totalmente enxuto, foi contado em 100 capítulos, e ele [personagem] é extremamente emocionado. Fiquei 4 meses completamente com o personagem, ele estava comigo o tempo todo".

Homenagens dos colegas

Durante o programa, Eliane ainda recebeu alguns recados dos seus parceiros de elenco. Tony Ramos foi o primeiro a falar sobre a atriz.

"Eliane é muito complicado falar sobre você. Eu disse que são poucos segundos para falar de você, precisaria de um tempo maior. Nos reencontramos depois de Caminho Das Índias, muito obrigada por essa parceria, profissionalismo, muito obrigado mesmo. E vamos nos encontrar em outras parcerias, você é uma das nossas maiores atrizes", disse Tony.

Gloria Pires também falou sobre Eliane e não escondeu a admiração que sente por ela: "Queria deixar registrado a minha admiração e gratidão. Eu sou sua fã, e estar com você em cena é mais um presente, que delícia contracenar com você. Você é uma craque, uma atriz intensa e profunda. Quero te parabenizar por sua carreira e agradecer".

Por fim, Cauã Reymond falou o quanto gosta de trabalhar ao lado da atriz: "Você está dando um show, gosto de trabalhar com você, gosto do seu jeito concentrado. É uma honra estar ao seu lado mais uma vez".

Agatha (Eliane Giardini) voltou com tudo para Nova Primavera, principalmente para perto dos mais conhecidos. Nos próximos capítulos de Terra e Paixão, a mãe de Caio (Cauã Reymond) fará uma revelação surpreendente para Antônio La Selva (Tony Ramos). Durante uma conversa, a rival de Irene (Gloria Pires) vai dizer que foi enterrada viva para fugir das garras do ex-marido.

"Eu tive que planejar tudo em detalhes. Eu sabia que, se o plano desse errado, você poderia me matar... A minha intenção era fazer a Cândida acreditar que eu tinha uma premonição de que pudesse morrer. Claro que isso não era o suficiente. Todos deveriam acreditar que, de fato, eu corria risco de vida, que podia morrer por causa da gravidez...", dirá.

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Assustado com o relato da primeira mulher, o empresário rural ouvirá muito mais. Agatha irá contar que conseguiu o laudo falso do médico Evandro (Rafael Cardoso), responsável pelo parto de Caio. A ideia do documento era garantir que a amiga de Cândida (Susana Vieira) corria risco de vida: "A Cândida me amparou, sem desconfiar que tudo aquilo era parte do plano...".

No encontro de Agatha e Antônio La Selva, novas imagens do nascimento de Caio serão exibidas durante a cena. Ela vai detalhar os momentos de como conseguiu enganar todo mundo. "Naquele dia eu fui sedada. Com isso, todos acharam que eu tinha morrido... Depois do sepultamento, ele esperou o momento certo e me tirou do caixão. Saímos da cidade apressados. E nunca mais voltei à Nova Primavera", explicará.

Atuais campeãs do Circuito Mundial e do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Ágatha e Duda não jogarão mais juntas a partir de 2022. A separação foi anunciada por meio de um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira nas redes sociais da dupla. De acordo com a nota, Duda vai iniciar uma nova equipe com Ana Patrícia, jogadora ao lado da qual conquistou o bicampeonato mundial sub-21 na época em que formavam parceria nas categorias de base.

Ana Patrícia vinha jogando com Rebecca, em parceria que rendeu o quinto lugar dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, melhor resultado do vôlei de praia brasileiro no Japão, e terminou no dia 25 de agosto, conforme anunciado por elas.

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Nonas colocadas da Olimpíada, encerrada sem medalhas para o vôlei de praia brasileiro, Ágatha e Duda somaram números expressivos durante o último ciclo olímpico. Antes da frustração no Japão, conquistaram 14 ouros em etapas do Brasileiro, conquistado por elas em 2020, e mais oito no Mundial, circuito em que foram campeãs em 2018 e 2021.

"Eu só tenho a agradecer a Ágatha e a todos do time que estiveram conosco em todo esse ciclo. Realizei muitos sonhos ao lado da Ágatha e vivi o principal deles com ela, que foi chegar em uma Olimpíada. Levarei todos esses anos com muito carinho em minha vida. E tudo isso que vivemos foi incrível e único", comentou Duda.

Medalhista de prata na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, quando formava dupla com Bárbara Seixas, Ágatha tem 38 anos, 15 a mais que Duda. Por isso, ao falar sobre a separação, ela destacou importância de ter participado do crescimento da agora ex-parceira no esporte.

"Passamos por momentos difíceis, que nos fizeram crescer e por muitos momentos maravilhosos regados a muitas vitórias. Jogar com a Duda me fez crescer muito profissionalmente, entretanto considero que minha evolução pessoal foi maior ainda. Agradeço a todos os profissionais desta equipe, que se doaram tanto e fizeram parte desta jornada. Além disso, pude fazer parte de muitas 'primeiras vezes' da Duda, e acho isso muito legal. Desejo o melhor para ela", afirmou a jogadora.

Apesar de o fim da dupla ter sido confirmado, as duas ainda têm compromissos até o fim da temporada. Após o quinto lugar no World Tour Finals, disputado na Itália durante o último final de semana, Ágatha e Duda vão jogar as etapas do Brasileiro e a última etapa do Mundial, que será disputado em Itapema (SC), em novembro.

Nessa quinta-feira (7), o portal norte-americano 'Variety' revelou que “WandaVision” vai ganhar um spin-off, e desta vez, a protagonista será a vilã da minissérie, a feiticeira Agatha Harkness, interpretada por Kathryn Hahn. A atriz retornará para o papel, em uma trama que gira em torno dela. Ainda não se sabe qual história será contada, mas especula-se que pode se tratar de um enredo sobre o seu histórico como bruxa nos séculos passados.

Vale lembrar que, por se tratar de uma produção voltada para um antagonista, o tom da série será baseado em humor, assim como alguns momentos em “WandaVision”, em que Agatha mostrou ser carismática e vilanesca ao mesmo tempo.

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A cineasta Jac Schaeffer foi a roteirista e produtora executiva de “WandaVision”, e deve retornar para desenvolver a série de Agatha, já que seu contrato com a Marvel Studios tem duração de mais três anos. Tanto Agatha quanto Wanda (Elizabeth Olsen) possuem papéis fundamentais nessa nova fase da Marvel, seja nos cinemas ou na televisão, já que ambas as personagens são feiticeiras e têm influência direta com o multiverso que ainda está sendo explorado.

A dupla brasileira formada por Ágatha e Duda foi eliminada do torneio de vôlei de praia feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao perder neste domingo (1°) para as alemãs Laura Ludwig e Margareta Kozuch por 2 sets a 1.

Em uma partida acirrada no Shiokaze Park, pelas oitavas de final, a dupla alemã venceu com parciais de 21-19, 19-21 e 16-14.

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As brasileiras chegaram a ter um match point a seu favor, mas as alemãs reagiram e conseguiram evitar a derrota.

"Foi por muito pouco. A sensação é muito ruim porque é muito trabalho para chegar até aqui. É dar a vida, sabe... é pegar a vida e entregar para o esporte. A gente acha que merece, batalhou para caramba, mas tem o adversário que também trabalhou. São duas grandes jogadoras e a gente sabia que seria difícil", disse Ágatha, à Rede Globo, após a eliminação.

Esta foi mais uma derrota de Ágatha para Laura Ludwig, como havia acontecido na final da Rio-2016, quando jogavam com duplas diferentes das que entraram na quadra neste domingo.

Mais cedo, as brasileiras Ana Patrícia e Rebecca (última esperança no vôlei de praia feminino) venceram a dupla chinesa formada por Fan Wang e Xia Zinyi por 2 sets a 0, parciais de 21-14, 23-21, e se classificaram para as quartas de final.

Nessa fase, na terça-feira, as brasileiras vão enfrentar a dupla vencedora do duelo suíço entre Heidrich-Vergé Depré e Huberli-Betschart.

Último torneio do Circuito Mundial de vôlei de praia antes do início da Olimpíada, a etapa de Gstaad, na Suíça, terminou com dobradinha brasileira no pódio feminino. Em final disputada neste domingo, a dupla Ágatha e Duda ficou com o ouro ao vencer, por 23 a 21 e 21 a 18, as também brasileiras Ana Patrícia e Rebecca, que levaram a prata. As duas duplas estão garantidas como representantes do Brasil nos Jogos de Tóquio.

Com a vitória sobre as conterrâneas, Ágatha e Duda celebraram o sétimo título na disputa do Circuito Mundial. As duas somam ainda cinco medalhas de prata e oito de bronze. Em Gstaad, entretanto, elas jamais haviam vencido. "É o primeiro ouro aqui para mim e para Ágatha. E a atmosfera está muito bonita, a cidade de Gstaad é muito bonita. Para nós, é uma emoção estar aqui. O ouro para nós é muito especial, porque é o último torneio antes de Tóquio", comentou Duda.

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Já Ágatha ficou ainda mais emocionada com o triunfo, pois guardava más lembranças de participações anteriores na etapa suíça. Ela jogou o torneio pela primeira vez em 2005, quando ainda atuava ao lado de Sandra Pires, e terminou na 17ª colocação. Desde então, acumulou frustrações, por isso celebrou tanto o fim do jejum.

"A primeira vez que vim aqui foi em 2005, 16 anos atrás. E eu nunca ganhei esse sino (troféu dado aos medalhistas em Gstaad). Nunca desista, nunca. No primeiro dia que joguei com a Duda aqui em 2017, nosso jogo foi tão ruim, foi tão ruim o torneio para a gente, e quando terminou eu chorei muito. E a Duda escreveu para mim: 'Parceira, um dia a gente vai ganhar esse sino. Espera, espera'", disse Agatha.

Do outro lado, as derrotadas Ana Patrícia e Rebecca saíram satisfeitas com a medalha de prata, a décima delas no Circuito Mundial. Jogando juntas, elas têm três ouros, três pratas e quatro bronzes. O segundo lugar deste domingo foi dedicado à avó de Rebecca, que faleceu nesta semana.

"Um jogão essa final. Claro que a gente queria ganhar. Tivemos alguns erros, principalmente no primeiro set, que precisamos rever. Mas eu quero exaltar hoje a nossa evolução. Patrícia foi gigante durante a etapa. Nossa comissão ajudou muito. E está aí o resultado do nosso trabalho. É nosso segundo pódio aqui em três etapas. Vamos levar tudo que vivemos aqui para Tóquio e esperamos continuar nessa crescente. E eu queria dedicar essa medalha à minha avó que faleceu essa semana e sempre foi uma grande torcedora minha", contou Rebecca.

Missão cumprida na Suíça, as quatro atletas sequer voltarão ao Brasil. Ágatha, Duda, Ana Patrícia e Rebecca embarcam direto para o Japão, já que a Olimpíada começa no dia 23 de julho.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) aceitou a denúncia do Ministério Público contra o policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de matar a menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, no Complexo do Alemão, zona norte da capital fluminense, em setembro. Assim, o agente se tornou réu no processo. O policial também foi afastado das ruas e teve o porte de arma suspenso.

Na decisão da última quinta-feira, 5, a juíza Viviane Ramos de Faria ressaltou que o policial efetuou disparos contra "pessoas que, a princípio, não representavam perigo aos agentes da segurança pública ou a terceiros, acabando por ceifar a vida de uma criança de apenas 8 (oito) anos de idade, deixando, inclusive, de prestar socorro a ela".

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"Com efeito, a gravidade concreta do delito e a imperiosa necessidade de se impedir a reiteração de condutas desta natureza consubstanciam requisitos autorizadores das medidas cautelares pleiteadas", escreveu a magistrada.

A juíza determinou as seguintes medidas cautelares contra o policial:

Comparecimento mensal em juízo, entre os dias 1º e 5º de cada mês, para informar, justificar suas atividades e ter ciência do andamento do feito, bem como informar eventual mudança de endereço;

Proibição de manter contato com qualquer testemunha;

Proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial;

Suspensão parcial do exercício da função de policial militar, devendo ser afastado de qualquer atividade que envolva o policiamento ostensivo de ruas;

Suspensão da autorização de porte de arma de fogo.

A Justiça informou que poderá decretar a prisão preventiva do réu caso ele descumpra alguma das medidas acima.

Para os promotores de Justiça, o crime foi cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, em um momento pacífico na localidade, com movimentação normal de pessoas e veículos.

A denúncia ressaltou que a investigação conduzida pela Polícia Civil rechaçou a tese de legítima defesa apresentada por Soares, já que não houve nenhuma agressão aos policiais, ficando assim, segundo o MP, demonstrado "que a ação violenta foi imoderada e desnecessária".

Crime

A morte de Ágatha aconteceu no dia 20 de setembro, por volta de 21h30, na comunidade da Fazendinha. De acordo com a denúncia, o PM estava em serviço quando atirou de fuzil contra duas pessoas não identificadas que trafegavam em uma motocicleta, por acreditar que fossem traficantes.

Ágatha estava dentro de uma Kombi, acompanhada da mãe, quando foi atingida pelo fragmento de um projétil. Ela chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão e transferida para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocasião, os parentes da menina e outras testemunhas já apontavam a PM como responsável pela morte.

Segundo as investigações da Polícia Civil, o policial tentou atingir duas pessoas que passaram em uma moto em alta velocidade, mas o projétil ricocheteou em um poste e um fragmento atingiu Ágatha nas costas. De acordo com o inquérito, o PM teria confundido uma esquadria de alumínio que um dos homens levava na moto com uma arma.

Procurada neste domingo, 8, a Polícia Militar não se manifestou sobre a decisão judicial. A defesa do policial não foi localizada.

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (19) que um cabo da Polícia Militar foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar) pela morte de Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, no dia 20 de setembro.

Segundo a polícia, houve um erro por parte do policial lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha. O inquérito teve como base depoimentos de testemunhas, de policiais militares em serviço que estavam no local do crime, de perícias e o laudo da reprodução simulada feita no dia 1º de outubro.

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De acordo com as investigações, o policial teria tentado atingir dois criminosos que passavam em uma moto, mas o projétil ricocheteou e atingiu Ágatha dentro da Kombi na qual estava. Essa versão inclusive que havia sido relatada por familiares de Ágatha e pelo próprio motorista da kombi na qual a criança estava. Inicialmente os policiais afirmaram que houve troca de tiros, versão contestada desde o início pelas testemunhas.

A polícia pediu o afastamento do cabo da UPP e a proibição de contato com quaisquer testemunhas que não sejam policiais militares. A polícia disse que o relatório com a conclusão foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Rio.

Ágatha Félix estava em uma kombi com a mãe, na Fazendinha, quando foi atingida. Ela chegou a ser operada no hospital estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu. Ágatha foi uma das seis crianças mortas por tiros no Rio de Janeiro neste ano.

A Polícia Militar informou, por meio de nota, que “lamenta o triste episódio da pequena Ágatha e reforça solidariedade à família”. A PM disse ainda que está dando apoio à investigação da Polícia Civil e que apura a ocorrência por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM).

Ainda segundo a PM, o cabo está afastado de suas atividades nas ruas.

A Kombi em que foi baleada Ágatha Felix, de oito anos, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, foi lavada e chegou a rodar com passageiros antes que a polícia fizesse a perícia. O advogado que acompanha a família da estudante, Rodrigo Mondego, disse que a estudante morreu no dia 21 de madrugada e apenas no fim do dia o carro foi apreendido pela Delegacia de Homicídio (DH), que só entrou no caso com a morte da menina.

"A Polícia Militar e a Polícia Civil não orientaram o motorista sobre a conservação da Kombi. Sem saber o que fazer, ele lavou o carro e voltou a rodar, porque, afinal, esse é o meio de sustento dele", disse Mondego, confirmando informação divulgada pelo jornal O Globo.

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O advogado disse não saber até que ponto isso vai prejudicar a investigação, porque parte do veículo, como a mala, foi preservada. Além disso, o motorista não chegou a fazer muitas viagens e, por isso, é possível que o ambiente não tenha sido totalmente alterado.

Ainda está sendo investigado se a bala que atingiu Ágatha, no dia 20, e provocou sua morte, no dia seguinte, partiu da Polícia Militar, que estava em operação na área naquele momento. O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) não conseguiu definir a origem do projétil, porque apenas uma parte deformada da bala foi encontrada no corpo da estudante.

Procurada, a Polícia Civil não respondeu por que o motorista não foi informado de que deveria manter o veículo intacto até que fosse realizada a perícia. O advogado da família disse que não é possível afirmar se houve descaso.

Os apresentadores do programa "Aqui na Band" discutiram ao vivo, nessa segunda-feira (23), ao defender visões opostas sobre o envolvimento das autoridades no assassinato de Ágatha Félix, de oito anos. A criança foi atingida por um tiro durante uma ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, na última sexta-feira (20).

A jornalista Silvia Poppovic lamentava a morte da menina e criticava a posição do governador Wilson Witzel (PSL), devido sua política de segurança pública, que "não pensa em salvaguardar a vida da população", de acordo com ela. Neste momento, o parceiro de bancada discordou.

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"Eu acho ainda um pouco precipitado dizer o que aconteceu. Ainda será feito uma perícia. Eu vejo as pessoas se voltando contra o trabalho da polícia", afirmou Ernesto Lacombe. "A polícia tem que atuar com todo cuidado para preservar a vida de inocentes, mas a polícia não pode deixar de atuar nessas áreas", e continuou, "os traficantes estão nessas comunidades exatamente porque ali estão protegidos por pessoas inocentes. Então é muito complicado acusar sempre a polícia".

Silvia o interrompeu e esclareceu que não acusava a polícia e sim o governo carioca, "que permite atirar na cabecinha, como disse o governador", reiterou. "Quando existe uma política agressiva, de matar quem está no caminho, acontece esse tipo de desgraça", constatou a apresentadora.

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--> Kombi em que Ágatha foi baleada levava mais duas crianças 

--> PM do MBL agride jovem durante enterro da menina Agatha

Comparação com a Palestina-Lacombe chegou a comparar a situação do Rio de Janeiro com a guerra enfrentada na Palestina. "Os palestinos se protegem colocando na linha de frente mulheres e crianças”. A companheira o confrontou, "me admira muito, Lacombe, você não estar emocionado com essa história".

Enquanto o jornalista explicava que estava emocionado com a situação, Silvia o reprimiu, “essa história, para quem é carioca e brasileiro, é uma vergonha [...] Não é assim que se coíbe violência, têm políticas um pouco mais complexas, que tem inteligência e estratégia, mas não sair atirando desse jeito. Vai matando todo mundo", concluiu, antes do programa ser retomado.

Confira

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<p>No podcast desta segunda-feira (23), o cientista político Adriano Oliveira analisa as ações e falas do governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que tem uma política agressiva de segurança pública, além de empoderar negativamente a Polícia Militar. Desde que assumiu, o governador tem falas polêmicas, dando a entender que a polícia tem a autorização de matar, principalmente em áreas pobres, onde se tornou comum ações com helicópteros e fuzis.</p><p>No final de semana, uma menina de oito anos, acompanhada pela mãe, foi morta com um tiro de fuzil disparado por um policial militar. Ontem (22) aconteceu o enterro dela, que não teve a presença do governador e nem uma declaração de pesar. O cientista questiona se ele teria a mesma ação se a criança morasse em um local rico da cidade do Rio de Janeiro, como o Leblon. Sem ter se posicionado, para Adriano, Witzel parece partir do princípio de que todos que moram em áreas pobres são potencialmente traficantes.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.</p><p>
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O policial militar e youtuber Gabriel Monteiro, que também integra o MBL e é assessor do deputado estadual Filipe Poubel (PSL), agrediu um jovem durante o enterro da menina Agatha Félix, de oito anos. Ela foi morta na sexta-feira (20), em uma ação da PM no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Após derrubar o ativista da Marcha das Favelas com um soco, ele fugiu de carro.

“Não dá pro cara chegar numa manifestação onde você não tem a mínima noção do que é viver como favelado e ter saudades das pessoas próximas a você que falecem para botar os familiares em contradição, para botar as pessoas que estão em um momento de dor, num momento de sofrimento em contradição para encher sua página de seguidor”, declarou o rapaz agredido. A marcha pedia explicações ao governador Wilson Witzel (PSL) sobre a ação que vitimou Agatha. Gabriel foi até o ato gravar mais um vídeo e desafiava as pessoas a responder por que o motivo do assassinato era da Polícia Militar carioca.

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Monteiro quase foi expulso da corporação devido a sua atuação nas redes sociais. Em denúncia, foi concluído que ele não cumpria com as funções policiais devido sua atuação no MBL. “Desobediência hierárquica com palavras ofensivas contra a instituição em redes sociais, conduta irregular, ineficiência no cumprimento da função, inúmeras transgressões disciplinares como faltas ao serviço para envolvimento em manifestações políticas com o MBL, do qual faz parte”, diz parte da decisão publicada em 27 de agosto de 2019.

O secretário de Estado da Polícia Militar anulou a condenação da corregedoria. Tal interferência do General Rogério Figueiredo -indicado pelo governador- fez o corregedor Joseli Cândido da Silva se demitir, de acordo com o Extra.

Confira

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O Brasil estreou com uma vitória e três derrotas no World Tour Finals do Circuito Mundial de vôlei de praia, em Hamburgo, na Alemanha. O único triunfo desta quarta-feira veio com Ágatha e Duda na chave feminina desta última etapa da temporada, que reúne as oito melhores duplas do ano e mais quatro parcerias convidadas no masculino e no feminino.

Ágatha e Duda derrotaram as suíças Nina Betschart e Tanja Hüberli por 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/17. Na quinta, vão duelar com as norte-americanas April Ross e Lauren Fendrick.

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Larissa e Talita, outras representantes do Brasil no Finals, foram derrotadas pelas alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, atuais campeãs olímpicas e mundiais, por 21/17 e 21/19). Na quinta, elas vão encarar as norte-americanas Brooke Sweat e Summer Ross.

No Finals, não há eliminação na fase de grupos. Mas a disputa é importante para definir os primeiros colocados de cada chave, que enfrentarão na fase eliminatória os piores de suas chaves. O mata-mata terá início na sexta-feira, após confronto de todos contra todos em cada grupo.

No masculino, os campeões mundiais Evandro e André Stein foram superados pelos norte-americanos Brunner e Patterson por 2 a 1, com parciais de 18/21, 21/16 e 13/15. Na quinta, eles vão tentar se recuperar no Finals diante dos russos Krasilnikov e Liamin.

Álvaro Filho e Saymon caíram duas vezes neste primeiro dia de competições. Na estreia, caíram diante dos poloneses Losiak e Kantor por 22/20 e 21/16. Na sequência, foram batidos pelos alemães Armin Dollinger e Jonathan Erdmann por 15/21, 21/19 e 13/15. Agora eles devem voltar à quadra somente na sexta-feira.

A última etapa da temporada está sendo disputada no Am Rothenbaum, estádio de tênis adaptado para receber os jogos de vôlei de praia. O Finals vai dar prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 316 mil) aos campeões de cada naipe do torneio.

Em jogo que começou complicado, mas foi ficando mais fácil graças ao talento das jogadoras brasileiras, Ágatha e Bárbara derrotaram as russas Ekaterina Birlova e Evgenia Ukolova, neste domingo (14) na Arena de Copacabana dos Jogos Olímpicos Rio-2016 e se classificaram às semifinais do torneio de vôlei de praia.

O torcedor que compareceu à Arena de Copacabana neste domingo para apoiar as duplas do Brasil passou por uma montanha russa de emoções. Após a dramática vitória de virada de Larissa e Talita à tarde, sobrevivendo a três match-points contra as suíças Zumkher e Heidrich, Ágatha e Bárbara testaram o coração da torcida carioca à noite, mas só no primeiro set.

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Perdendo por cinco pontos no fim da primeira parcial (19-14), as brasileiras foram buscar uma improvável virada no set graças ao saque de Ágatha, abrindo o caminho para uma vitória em dois sets (23-21, 21-16).

As vitórias das duas duplas brasileiras nas quartas de final mantêm vivo o sonho de uma final 100% verde-amarela no torneio feminino. Antes, porém, Ágatha e Bárbara terão que passar nas semifinais pela dupla vencedora do confronto entre as americanas Walsh/Ross e as australianas Clancy/Bawden, que se enfrentam ainda neste domingo.

Larissa e Talita já conhecem as adversárias por uma vaga na decisão dos Jogos Olímpicos, as alemãs Ludwig e Walkenhorst.

Em duelo de brasileiras nas areias da Tailândia, Maria Clara e Carol superaram Ágatha e Maria Elisa e ficaram com o terceiro lugar na etapa de Phuket do Circuito Mundial de vôlei de praia. O título ficou com as chinesas Chen Xue e Xinyi Xia, de apenas 16 anos. Elas levaram a medalha de ouro com a vitória sobre as americanas Emily Day e Summer Ross por 2 sets a 0, com parciais de 21/16 e 21/18.

Na disputa do terceiro lugar, Maria Clara e Carol começaram atrás no placar e precisaram buscar a virada no set inicial para fechar por 21/18. O roteiro se repetiu na segunda parcial. Desta vez, as irmãs levaram 8/3 antes de fazer 24/22, em 47 minutos de partida. "Estamos felizes porque pelo menos conseguimos um lugar no pódio", avaliou Maria Clara.

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A jogadora, contudo, admitiu que a derrota na semifinal ainda incomoda, principalmente depois que ela se recuperou de uma virose para poder entrar em quadra. "Foi uma semana difícil. Eu fiquei doente, assim como outras jogadoras, mas estou feliz porque podemos superar tudo isso e podemos mostrar como somos fortes, mesmo quanto temos problemas".

As brasileiras voltam às areias agora, pelo Circuito Mundial, somente em dezembro. A última etapa da temporada será disputada em Durban, na África do Sul, entre os dias 11 e 15. A etapa também terá chave masculina.

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