Tópicos | Livros digitais

2023 foi marcado pela retomada dos planejamentos e recomposição das instituições públicas e privadas após o período de pandemia da Covid-19. O ano trouxe discussões acerca das novas tecnoligias, como a utilização da Inteligência Artificial (AI), até a revogação do Novo Ensino Médio. Para relembrar a Educação em 2023, o LeiaJá reúne fatos que marcaram o ano. Confira: 

##RECOMENDA##

Estudantes usando a tecnologia em sala de aula. Foto: Freepik

- ChatGPT, IA e Educação

2023 se consolidou como o ano da utilização dos recursos da inteligência artificil, como a plataforma ChatGPT. A ferramenta de fácil acesso, exige um login apenas por endereço de e-mail, e alcançou a marca de 100 milhões de usuários ativos mensais em janeiro de 2023. O avanço desses recurso e utilização como ferramenta educativa ainda não é concenso e traz algumas problemáricas como o uso ético na produção de trabalhos escolares e acadêmicos.

Durante a Semana de Aprendizagem Digital, no mês de setembro, a Unesco lançou a primeira orientação global sobre o uso de IA generativa na educação e pesquisa, com sete passos que devem ser cumpridos para garantir um uso exato para o estudo. Um dos pontos declarados no livro de orientação é que o limite de idade para o uso de ferramentas deve ser de 13 anos.

Alunos da rede estadual de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

- Rede estadual de São Paulo adota apenas livros digitais

A partir de 2024, a rede de Educação de São Paulo terá apenas conteúdo didático digital, ou seja, sem livros impressos, a partir do 6º ano do ensino fundamental. A gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu mão de participar do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), no qual os livros didáticos são adquiridos por meio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação (MEC).

Ministro da Educação, Camilo Santana. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

- Suspensão do Novo Ensino Médio

Alvo constante de críticas, o Novo Ensino Médio teve sua implantação suspensa em abril de 2023. Na época, o ministro da Educação Camilo Santana (PT) usou as redes sociais para informar a assinatura da portaria que paralisava a reforma no ensino médio. "Hoje estive com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, para tratar dessa questão tão importante para os jovens do nosso país, que é a reavaliação do atual modelo do ensino médio. Apresentei ao presidente a minuta de portaria que assinei no início da tarde de hoje, suspendendo provisoriamente termos da portaria n°521, de 13/07/2021, que trata do cronograma de implementação do Novo Ensino Médio, especificamente no que cabe a mudanças no Enem. 1 2 34 564", escreveu Camilo Santana na época.

Deputado Mendonça Filho, que foi ministro da Educação durante o governo Temer, é relator do PL 5230/23

- PL para reforma do Ensino Médio tem votação adiada para 2024

O Projeto de Lei 5230/23, do Governo Federal, que visa a reforma do ensino médio, teve votação adiada para 2024. 4. A decisão veio após reunião entre o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o relator, o deputado federal Mendoça Filho (União) no dia 19 de dezembro, data prevista para a realização do pleito. Mendonça Filho, que foi minstro da Educação durante o governo de Michel Temer (MDB), responsável pela implantação do Novo Ensino Médio, afirmou que conversou com presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), que aceitou o pedido. Além disso, o relator do PL contou que falou com secretários estaduais de Educação antes de definir o adiamento da proposta.

Estudantes do ensino médio. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

- Criação de bolsa e poupança para alunos do ensino médio

No segundo semestre de 2023, o Governo Federal anunciou a criação de bolsa permanênia e poupança dsetinada a alunos do ensino médio. De acordo com a estimativa do Ministério da Educação (MEC), o projeto deve impactar cerca de 2,5 milhões de alunos. Para ter direito ao benefício federal, os estudantes deve apresentar frequência escolar mínima de 80%, aprovação no fim de cada ano e participação em avaliações promovidas pelo MEC, como Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No texto não há um valor um valor fixo da bolsa, no entanto, o Governo Federal determina que seja R$ 200 mensais por 10 meses. Já a poupança para os alunos do ensino médio será R$ 1 mil por ano. A proposta é que a iniciativa entre em vigor já em 2024. O projeto de lei foi aprovado, sem alterações, no Senado Federal no dia 20 de dezembro e segue para sanção da Presidência da República.

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) promove nesta quinta (20) e sexta-feira (21) o curso de Técnicas de produção de e-books em formato ePub. As aulas são direcionadas para interessados no mundo editorial, em especial na área da edição de livros digitais. O investimento é de R$ 590. As aulas serão ministradas no auditório Governador Eduardo Campos, na sede na empresa, em Santo Amaro, área central do Recife.

A qualificação será conduzida por José Fernando Tavares, fundador das empresas Simplíssimo livro e Booknando cursos. As aulas abordarão os seguintes temas: conhecimentos no uso de ferramentas de edição digital, dicas e truques de como otimizar a produção de e-books, tratamento de arquivos ePub, softwares usados para editar livros digitais, correções e testes de arquivos. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o telefone (81) 3183-2700. 

##RECOMENDA##

Técnicas de produção de e-books 

20 e 21 de novembro de 2014

Auditório Governador Eduardo Campos (Rua Coelho Leite, 530, Santo Amaro, Recife)

R$ 590

(81) 3183-2700

O mercado de livros digitais cresceu mais de 350% de 2011 para 2012. Mesmo assim, ainda não alcança 1% do faturamento das editoras no Brasil. É o que aponta a pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A diretora da CBL, Susanna Florissi, garante que o livro digital, ou eBook, já é uma realidade, mas tanto o mercado editorial como os consumidores ainda precisam se adaptar à nova plataforma de leitura.

“Tem vários formatos, uns são mais simples, como o próprio PDF, que muitos profissionais não consideram como livro digital mas eu considero, temos o ePub, e existem também livros digitais muito mais elaborados, que são mais caros de serem produzidos, como os livros interativos, que tem som, movimento, vídeo no livro”.

##RECOMENDA##

O PDF é um formato mais "duro”, sem adequação, por exemplo, do tamanho da letra, mas é de fácil acesso e compatível com praticamente todos os computadores, tablets e smartphones. O ePub é a plataforma mais popular para eBooks, é estático e oferece adequação do tamanho da letra. Já os aplicativos são produtos desenvolvidos para ter mais interatividade e possibilidades, como movimento, áudio e vídeo.

Susanna ressalta que, no Brasil, o setor ainda está no início do desenvolvimento, mas o mundo inteiro está se acostumando a esse modelo de negócios. “Todos estão tentando ver que custo vai ter o livro de fato, qual o preço que o livro deve ser vendido, estamos todos nessa busca”.

De acordo com a pesquisa da CBL, 68% das editoras comercializam livros digitais, sendo que 59% ainda estão inseguras quanto ao formato a ser utilizado. Do total que respondeu a pergunta, 58,7% usam plataformas dos canais de venda e 52,4% usam distribuidoras digitais. A maioria, 70%, vendem o arquivo com DRM, um tipo de bloqueio que não permite que sejam feitas cópias.

Quanto ao faturamento, 54% disseram que a venda de livro digital não chega a 1% do total e 10,53% responderam que está acima de 50%. Para Suzanna, é uma questão de tempo e investimento para o mundo da leitura se fundir com o virtual. “Não que o livro impresso vá desaparecer, mas simplesmente o livro digital é um complemento, principalmente o livro didático”, diz.

“Com o passar do tempo vamos ter mais possibilidade de todo mundo entender o que é o livro digital, até por isso o nosso esforço com o Congresso, trazer pessoas de fora. Desde que a gente passou a mandar os livros para a gráfica não mais em filme, não mais em fotolito, mas sim em PDF, a gente tem o livro digital. Agora, sempre que eu começo a escrever um livro, não penso mais só naquilo que via no PDF, penso naquilo que vai também para o aplicativo, para uma nuvem onde eu tenho interatividade, então já é uma nova forma de escrever e de se publicar”.

De acordo com Suzanna, grandes corporações como Apple Store e Google Play são os principais meios de venda do livro digital. Com um estande na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o gerente de Parceiras do Google Brasil, Newton Neto, explica que o momento é de difundir o livro digital para popularizar cada vez mais a plataforma.

“É um movimento natural que deve acontecer no Brasil. Ontem a gente anunciou que é mais de 1 bilhão de celulares com dispositivo Androide no mundo, então acho que as plataformas móveis vão ajudar a popularizar muito o livro digital e é um caminho natural, que vai acontecer com o tempo”.

A Google Play tem, no Brasil, 5 milhões de livros disponíveis para venda e download gratuito, das principais editoras brasileiras. Na Apple Store, estão disponíveis para o leitor mais de 1,5 milhão de livros digitais.

Na Bienal, a Google disponibilizou tablets e celulares com conteúdo pré-carregado para as pessoas testarem a plataforma. “Há um interesse muito grande, principalmente pelos jovens, na adoção do livro digital, desperta muita curiosidade. É uma oportunidade que o Brasil tem de popularizar a leitura, por meio das mídias digitais, pois os desafios logísticos no país são grande, pra você mandar um livro impresso para um leitor em Manaus é muito complicado, então a gente acredita que essa plataforma vai reduzir a distância entre os leitores e o livro”, diz Neto.

A Livraria Saraiva lançou na última terça-feira (28) o Publique-se, novo serviço de publicação de livros digitais independente. Com a novidade, os autores ganharam mais uma forma de distribuir o seu trabalho.

Para utilizar o serviço basta fazer um cadastro simples no site, mas é necessário assinar um contrato para distribuição e venda de obras digitais com firma reconhecida e enviada para a empresa.

##RECOMENDA##

Uma vez que os pré-requisitos tenham sido atendidos, e o material enviado, o livro será posto à venda no site da livraria Saraiva e Siciliano. O autor pode acompanhar em tempo real o relatório de compras e receberá 35% do valor total vendido.

Economista e ex-funcionário de grandes instituições financeiras, Marcelo Antinori decidiu mudar os caminhos de sua carreira profissional e se dedicar a literatura em tempo integral. A mudança ocorreu no ano de 2011, que para ele registrou o começo de uma nova fase. O brasileiro que vive em Washington, nos Estados Unidos, possui três romances publicados, sendo dois em português e um em inglês e espanhol.

Apesar de afirmar gostar de manusear os livros físicos, Antinori acredita que os digitais possuem vantagens únicas, especialmente no momento da publicação de autores independentes. Prestes a lançar seu próximo livro - que possui o título provisório de O Macaquinho com Roupa de Napoleão, o autor conversa com o Portal LeiaJá e revela suas inspirações e o motivo pelo qual acredita e investe na publicação de livros digitais. 

##RECOMENDA##

Por que a dedicação aos livros digitais?

Como leitor, no início resisti à ideia, mas acabei por me render, pois o livro digital é muito mais confortável. Tenho um pequeno Kindle (aparelho leitor de livros digitais). Não pesa para carregar, está sempre comigo, compro o que quero com facilidade, pago bem menos que um livro tradicional e sempre que viajo levo comigo uma pequena biblioteca no bolso da calça.

Qual a grande vantagem dos e-books?

Para os autores, a grande vantagem do livro digital é que ele facilita e reduz o custo da publicação. Para os leitores, ele permite que em qualquer cidade do Brasil (mesmo onde são poucas as livrarias) leitores possam ter acesso a uma infinidade de títulos a um preço bem inferior ao que hoje se paga por um livro – provavelmente quando o mercado se equilibre o preço médio de um livro deva cair para menos de 10 reais. Acredito que os livros digitais representam uma nova oportunidade para desenvolver o habito da leitura em nossos jovens e não devemos desperdiçá-la.

O mercado literário para e-books está em expansão, mas você acredita que ele pode realmente vingar aqui no Brasil?

No Brasil, o livro digital ainda é uma novidade, mas é apenas uma questão de tempo. Segundo a Receita Federal, cinco milhões de pessoas apresentaram declaração de Imposto de Renda por tablets e smartphones em 2013. Isto significa que, mesmo sem contar os jovens em idade escolar que ainda não fazem declaração, já existe um enorme mercado potencial para o livro digital. E não esqueça que, segundo as informações recentes publicadas pela Câmara Brasileira do Livro, no Brasil já são 28 mil os títulos à venda em formato digital.

Desde quando você escreve romances?

Escrever sempre foi uma paixão e aos vinte anos cheguei a publicar um livro, Os Enfrentantes, sobre as greves nos canaviais de Pernambuco, que foi bem recebido pela crítica. Na época não considerei a possibilidade de ser escritor e, como queria melhorar o mundo, fui ser economista e até entrei para a política. Primeiro no Brasil e depois trabalhando em organizações internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, onde implementei projetos em 26 países da América Latina e do Caribe. O prazer de escrever ficou guardado, algo assim como um “amor não resolvido”. Ao final de 2011, decidi que já tinha dado minha contribuição como economista e passei a dedicar meu tempo integralmente a escrever. Publiquei um primeiro romance em espanhol em junho do ano passado com uma editora panamenha – que depois foi traduzido para o inglês – e este ano já publiquei dois livros em português.

Quais as principais influências de sua literatura?

Creio que seria pretensioso falar de influências, li de tudo e adoraria poder escrever com a mesma maestria de um Jorge Amado, de um José Cândido Carvalho ou de um Ariano Suassuna, mas infelizmente não sou nenhum deles e tento escrever aquilo que gostaria de ler. Gosto da leitura fácil, que inclui um bom nível de mistério, mas que ao mesmo tempo mantém um sorriso no rosto do leitor e leva a imaginação a voar. Admiro a literatura mais sofisticada, mas prefiro deixar isso para outros autores. Como brinco com os amigos, quero escrever histórias que sejam lidas com a mesma atenção e prazer que a novela da televisão. O Labirinto de Mariana, que publiquei em fevereiro, é uma história que nasce do amor que sempre tive pela cidade de Paraty (uma Olinda do Sul). Como explicar que aquela cidade resistiu trezentos anos e se mantém com a mesma graça e beleza com que foi construída na época colonial? Será que isso tem a ver com a Morena Senhora de Paraty? Já o Húngaro que partiu sem avisar, publicado em maio, é uma história de mistério que se passa em uma pequena cidade do Caribe onde descobrir quem era o húngaro passa a ser uma condição para salvar a cidade dos planos corruptos do prefeito.

[@#galeria#@]

O ano de 2013 marca a entrada definitiva dos leitores digitais no Brasil. Logo após a chegada do Kobo Touch no final do ano passado, a Livraria Cultura divulgou no início deste ano os lançamentos do Kobo Glo e Mini, pouco depois da Amazon adentrar o mercado brasileiro com o esperado Kindle.

##RECOMENDA##

Recentemente dois novos modelos surgiram no cenário: o Kindle Paperwhite, um dos mais solicitados pelos compradores da Amazon e já disponível para compra, e o Kobo aura HD, em pré-venda e prometido para o mês de julho pela Cultura. Mas quais as diferenças entre ambos?

O aura HD chega como grande aposta da linha Kobo. Sua tela de 6,8 polegadas é um pouco maior do que o modelo Glo com 6, e apresenta tecnologia E-Ink com resolução 1440x1880 superior aos 758x1024 da versão anterior. O processador de 1 GHZ, porém, permanece igual, diferente apenas do Touch e Mini com processador de 800 MHZ.

A memória interna da nova versão aumentou de 2 GB para 4 GB capaz de armazenar três mil e-books, expansível por até 32 GB com a utilização de um Micro SD. O único modelo que não possui entrada para cartão de memória é o Kobo Mini com tela de 5 polegadas.

Com as modificações o aparelho também aumentou o seu peso e agora possui 240 gramas em comparação as 185 gramas do Glo e Touch, e 134 gramas do Mini. As maiores vantagens entre os diferentes produtos da linha são, principalmente, em relação ao fornecimento de luz própria. Tanto o Glo como o novo aura possuem tecnologia Comfort Light, iluminação para qualquer tipo de ambiente seja ele de claridade extrema ou reduzida.

Toda a linha Kobo comporta arquivos no formato EPUB, o mais comumente encontrado em livros digitais, e também PDF e MOBI, algo que geralmente é tido como vantagem em relação ao seu concorrente Kindle, que apesar de aceitar os dois últimos, não reconhece EPUB e sim o AZW, exclusivo para compras dentro da Amazon.

Com a entrada dos novos modelos, é possível encontrá-los à venda na Cultura com valores que variam de R$ 289 a R$ 599.

Kindle Paperwhite

Já à venda na loja da Amazon, o Kindle Paperwhite aparece com a grande vantagem da possibilidade de conexão 3G gratuita. O valor do aparelho é mais caro que a sua versão wi-fi, de R$ 479,00 passa para R$ 699,00, mas oferece conexão em qualquer lugar com cobertura celular, sem qualquer custo adicional ou contrato.

Similar ao Kobo Glo e aura HD, o modelo Paperwhite oferece luz própria inteligente, mas possui autonomia de bateria superior que pode alcançar até 8 semanas sem necessitar de carregamento em decorrência da sua tecnologia LED de baixo consumo. O tempo, porém, pode variar de acordo com o uso do usuário.

Em comparação ao primeiro modelo Kindle fornecido no Brasil, o Paperwhite é sensível ao toque, mas ambos possuem iguais 2 GB de armazenamento interno, capaz de comportar pouco mais de 1000 e-books, sem a possibilidade de memória expansível. Sua tela de 6 polegadas apresenta resolução 758x1024, similar ao Glo, mas inferior ao aura HD da Kobo. O aparelho pesa 213 e 214 gramas na versão normal e 3G, respectivamente.

Um estudo realizado recentemente pela Pew Research afirma que nos Estados Unidos os leitores estão cada vez mais optando por livros digitais. A parcela de adultos norte-americanos que leem edições eletrônicas chegou a 23% em novembro, em comparação aos 16% do período anterior.

No mesmo mês, adolescentes de 16 anos ou mais que optaram por livros impressos caiu, passando de 72% para 67%. O estudo também revela que entrevistados com mais tempo de estudo ou renda superior tendem a adotar livros digitais mais do que os outros, igualmente a adultos com idade de 30 a 49 anos. 

##RECOMENDA##

O número de norte-americanos que possuem tablets ou e-reader cresceu em 2012, saltando de 18% para 33%. 

Brasil 

O mercado de livros digitais brasileiro teve uma expansão considerável nesse fim de ano. 

Em dezembro, a Apple finalmente aumentou significativamente o número de títulos em português em sua iBookStore, a Amazon também iniciou as vendas de livros digitais no Brasil, igualmente ao Google

Num mesmo trimestre também começaram a ser vendidos dois  leitores de livros digitais. O Kobo Touch pela Livraria Cultura e o modelo mais simples do Kindle, pela Amazon. Já o Nexus 7, tablet do Google que concorre com o Kindle, só chegará ao país no próximo ano, segundo informações da própria companhia.

O Brasil possui o 10º maior catálogo de livros digitais do mundo.  A chegada de grandes empresas ao país pode contribuir com a popularização desse formato, graças a maior competitividade e apelo de público.

O Kindle, leitor de livros digitais da Amazon, começará a ser vendido no Brasil a partir do dia 20 de dezembro, por R$ 299. Na página da Amazon no Brasil há o link para vendas do aparelho pela loja online da rede de varejo Ponto Frio, com prazo de entrega de 6 dias para a Grande São Paulo e de 7 dias para o Nordeste. Além do Ponto Frio, a Livraria da Vila, em São Paulo, venderá o aparelho em suas sete lojas físicas a partir do próximo dia 20.

Graças a um acordo com a Amazon, a Livraria da Vila terá exclusividade nas vendas do aparelho em lojas físicas. A expectativa é que a exclusividade dure até o fim de janeiro. 

##RECOMENDA##

Leitor 

O modelo vendido no Brasil será o mais simples da Amazon, que nos EUA é vendido por US$ 89. O aparelho vem com tela de 6 polegadas, pesa 170 gramas e possui 1GB de armazenamento, segundo a empresa, suficiente para mil livros.

A grande vantagem do Kindle é a tecnologia e-ink, que simula a textura de livros físicos, tornando a leitura mais confortável sob luz natural. A tela possui apenas as cores preto e branco e o aparelho não tem luz própria, logo não é possível ler no Kindle no escuro. Graças a isso, a bateria do aparelho é de longa duração, caso o usuário utilize o leitor por meia hora diária, ela chega a durar um mês. 

Outro ponto importante com o qual o usuário deve ficar atento é a impossibilidade do Kindle ler arquivos em epub, formato mais comum para livros digitais. Assim, quem adquire o Kindle fica preso apenas ao conteúdo vendido pela Amazon. No Brasil a companhia oferece 1,4 milhão de e-books em vários idiomas, sendo 13 mil títulos em português. 

Transição 

Em seu site, a Amazon afirma que caso um usuário já tenha feito uma conta americana, pode  a transferir para o Brasil sem perder conteúdo, porém segundo o Link Estadão, com exceção de livros e aplicativos, o usuário não terá mais o conteúdo já adquirido ou assinado na versão americana de seu conta. Com isso, há perda de conteúdo relacionados a publicações diárias e periódicos estrangeiros, filmes, Amazon Cloud Player e biblioteca de músicas.

 

Mercado

O mercado de livros digitais no Brasil está em plena expansão. Após uma longa negociação com representantes de editores, a Amazon e o Google começaram a vender livros digitais no Brasil. Igualmente a iBook Store, loja da Apple voltada para o produto, que começou a vender livros digitais há pouco tempo.

A Livraria Cultura saiu na frente em relação a Amazon e ao Google, aproveitando que já comercializava livros digitais em seu site, e lançou o e-reader Kobo em suas lojas em novembro, custando R$ 400. (Saiba mais sobre o Kobo no link).

Em 2013, a promessa é que o Brasil receba novos modelos do Kindle (conheça os mais recentes no link) e o Nexus 7, tablet de baixo custo do Google.

A estreia do varejo online da Amazon no Brasil já é fato, porém a principal dúvida é em relação a chegada da empresa. Mesmo assim, cada vez mais começam a surgir imagens e indícios de que o início das atividades da empresa está cada vez mais próximo. 

Agora, blogueiros encontraram no site da empresa imagens da versão nacional do serviço. Segundo o blog do Jotacê, o logotipo Amazon.com.br pode ser vista online e hospedada nos servidores da empresa. Outra imagem mostra o Kindle, e-reader da empresa, anunciando e-books por menos R$ de 4,99.

A expectativa geral é que a estreia da Amazon aconteça na próxima quarta-feira (5), ocasião em que começarão a ser vendidos pela Livraria Cultura o leitor digital Kobo. O e-reader canadense estava em pré-venda desde o dia 27 de novembro

Na última semana, a Amazon fechou contratos com diversas editoras brasileiras, entre elas a Companhia das Letras e a Intríseca. Só da primeira, haverá 537 títulos disponíveis. (Leia mais sobre o acordo da Amazon com editoras brasileiros no link). 

Segundo a Info, de início o site da Amazon irá comercializar apenas livros, conteúdo digital e o Kindle. No próximo ano, a companhia americana deve estender a operação para outros segmentos. 

Há também a previsão de que o Google (com seu tablet Nexus 7 e conteúdo digital na Google Play) também podem começar a ser vendidos no mês de dezembro. Segundo o G1, a empresa já teria fechado acordo com a DLD (responsável pelos livros digitais de 6 editoras, entre elas Record e Rocco) e a Globo Livros.

 

Editoras brasileiras fecharam acordo com a Amazon para a venda de livros digitais (e-books) em território nacional. A companhia americana assinou contrato com a Companhia das Letras, Globo Livros, Ediouro e DLD – responsável pelos livros digitais da Objetiva, Record, Rocco, Planeta, Sextante, LPM e Novo Conceito.  

A Amazon está estruturando seus serviços no Brasil, com a expectativa de início das atividades ainda em dezembro. 

##RECOMENDA##

Segundo o G1, a DLD e a Globo Livros também fecharam acordo com o Google. A estimativa dos envolvidos é que tanto a Amazon quanto a loja de livros do Google estreiem no Brasil a tempo do Natal, como previsto aqui

Na estreia ainda não será possível usufruir de uma grande quantidade de livros. 

A Companhia das Letras estreará no serviço com 500 títulos, a Globo Livros com mil títulos (os mesmo disponíveis na iBook Store e em outras lojas de e-books). Mas muito provavelmente a Amazon e o Google deverão trazer seu acervo de livros estrangeiros, o que deve aumentar bastante a oferta de livros digitais. 

Outro fato que reforça ainda mais a chega iminente da Amazon no Brasil é o e-mail de confirmação enviado para autores e editoras cadastrados recentemente no Kindle Direct Publishing, o programa de publicação próprio da loja virtual, que citado pelo site Gizmodo, agora inclui o endereço amazon.com.br. A foto foi divulgada pelo escritor David Gaughran pelo Twitter.

O Kindle deve estar disponível no Brasil em dezembro por R$ 550. Segundo o MM Online, a Amazon já fechou parceria com nove editoras: Sextante, Planeta, Objetiva, Rocco, LPM, Novo Conceito, Melhoramentos, DLD e a canadense Harlequin.

Segundo informaçõs do jornal Valor Econômico, a Companhia das Letras, a Globo Livros e a Ediouro podem ser as próximas a fazerem um acordo com a rede de varejo online, que provavelmente chegará ao Brasil no início de 2013. 

##RECOMENDA##

Como forma de promover sua chegada ao Brasil, as empresas devem vender os livros com desconto de 30% a 40% em relação aos preços praticados nas lojas físicas. 

O mercado de livros digitais vem aquecendo no Brasil. Na madrugada desta terça-feira (27) a Livraria Cultura iniciou a pré-venda do e-reader Kobo Touch por R$ 400, com expectativa de chegada às lojas físicas no dia 5 de dezembro. 

Além da Amazon, há rumores de que o Google, através da sua loja virtual Google Play, deverá começar a vender seu Nexus 7 no Brasil antes do Natal. Além disso, existem no mercado brasileiro a concorrência com o iPad da Apple e a sua iBookStore (recentemente com livros em português) e o Alfa, da empresa brasileira Positivo. 

 

A Amazon e o Google podem estar se preparando para iniciar a venda de livros digitais no Brasil nas próximas semanas. Segundo a Folha de São Paulo, as duas empresas estão em fase de finalização de contratos com editoras brasileiras.

Conforme publicação do jornal, a intenção da Amazon e também do Google (com a loja virtual Google Play que, por enquanto, vende apenas aplicativos e jogos no Brasil) é iniciar as vendas antes do Natal e, se possível, antes do fim do mês de novembro. 

##RECOMENDA##

A Distribuidora de Livros Digitais que reúne as editoras Sextante, Rocco, Objetiva, Record, Novo Conceito, LP&M e Planeta firmou recentemente contratos com Apple, Google e Livraria Cultura e após um ano e meio de negociações, deve assinar um contrato com a Amazon nos próximos dias. 

A chegada do Natal desse ano parece ser o período mais propício para a entrada desse tipo de serviço no Brasil. Além da possibilidade do início das vendas desse tipo de produto pelas duas companhias, a vinda do Kobo, leitor de e-books digitais canadenses em parceria com a Livraria Cultura, já está confirmado, com atrasos, para o próximo mês.

Segundo a reportagem, num único mês os brasileiros terão à disposição para compra, além do Kobo, o Kindle Fire da Amazon e o Nexus 7. Já em relação ao esperado serviço de comércio eletrônico da Amazon, com vendas de livros físicos e outros itens, essa operação só deve acontecer no primeiro trimestre de 2013.

A ocasional "pressa" da Amazon e do Google em se lançar no mercado de livros digitais do Brasil está diretamente relacionada a chegada da iBookStore com títulos em português.  

Valores 

Em relação aos preços, os títulos digitais são 30% mais baratos que a versão física. De início, a iBookStore vende a partir de sua operação americana, em dólar, o que implica a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e acarreta num preço elevado para os títulos.

Mesmo com um preço acima da média, segundo a Folha, a loja de livros da Apple já vende mais livros digitais que os sites de Saraiva e Livraria Cultura somados.

A Livraria Cultura acaba de assinar um acordo com a empresa canadense de leitores de e-books (e-readers) Kobo para comercializar a partir do fim de outubro, aparelhos da marca e um acervo de três milhões de livros digitais. Para a livraria brasileira, a estratégia é a antecipação à chegada da Amazon no Brasil, implantação que provavelmente acontecerá até a metade de 2013.

Os preços e os modelos dos aparelhos Kobo/Cultura ainda não foram divulgados. Há especulações de que os executivos planejam trazer de uma a quatro versões dos leitores, custando até R$ 500. Para o lançamento no último trimestre do ano, a certeza é o início das vendas do modelo Kobo Touch. O e-reader tem entre os recursos conectividade Wi-Fi e teclado sensível ao toque.  Nos EUA, o preço de venda é US$ 129. 

##RECOMENDA##

A Kobo escolheu da Livraria Cultura - segundo informações dessa última - devido a possibilidade de transferir conteúdos de um aparelho para outro sem dificuldade. Essa postura mais aberta faz com que livros não fiquem atrelados a dispositivos ou aplicativos, como ocorre no Kindle, da Amazon. Portanto, o usuário que comprar um e-book pela parceria Kobo/Cultura irá poder transferi-lo para qualquer local que quiser. 

Segundo a Livraria Cultura, toda a operação será feita através da união das duas marcas (prática denominada pelo mercado de co-branding). Isso significa que os aparelhos terão as marcas das duas empresas, e receberá um conteúdo selecionado em conjunto. 

Num primeiro momento, a maior parte dos títulos que serão disponibilizados virá de línguas e editores estrangeiras. De conteúdo brasileiro ou em português serão disponibilizado para comprar 15 mil títulos. A expectativa é que com o aumento do mercado de livros digitais brasileiros, a proporção se inverte num futuro próximo. 

Mesmo não havendo confirmação sobre preço dos ebooks, o plano do grupo é seguir valores de títulos nacionais que já são comercializados no país, que varia entre R$ 15 a 30 . Para garantir o valor, as negociações da co-branding Kobo/Cultura estão sendo feitas diretamente com as editoras. 

Amazon 

O presidente do Conselho da Livraria Cultura, Pedro Herz, afirma que ninguém faz dinheiro vendendo  apenas o aparelho. A estratégia da empresa já é utilizada pela Amazon, que utiliza o Kindle para alavancar a venda de livros, músicas e filmes digitais. 

"Espero que nosso lançamento venha a incentivar as editoras brasileiras" afirma Herz. O empresário afirma que as mesmas estão se preocupando em lançar uma versão digital para livros novos, e acredita que há uma oportunidade muito grande de trabalhar com esse catálogo. 

Pedro e Sergio Herz, esse último presidente executivo da empresa, afirmaram que teriam conversado com representantes da Amazon que queriam convencê-los a vender o Kindle em suas lojas. Porém para a empresa a parceria com a companhia americana não faria sentido. Já que o equipamento é atrelado à loja virtual da Amazon.

O Projeto de Lei Senado (PLS) 114/2010 que prevê que livros eletrônicos sejam equiparados ao tradicional formato impresso foi aprovado por unanimidade na última terça-feira (11), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).  Caso o projeto de lei seja aprovado, o formato digital de livros terá isenção de impostos, algo já garantido aos livros tradicionais. 

A Política Nacional do Livro (Lei 10753/2003) não contempla livros eletrônicos. Tendo em vista essa diferenciação, o autor do PL Acir Gurgacz (PDT-RO), viu a necessidade de modificação no texto da legislação anterior. 

##RECOMENDA##

Alguns setores do governo são contrários ao projeto. O próprio Poder Executivo já estaria preparando um decreto pare regular o assunto, segundo afirmação da senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

 

A Microsoft Corp. investirá um total de pelo menos Us$ 650 milhões na divisão Nook de livros digitais da rede de livrarias Barnes & Noble Inc. Com esse investimento, a empresa gigante do ramo de software entra para os negócios de e-books e rivaliza com o iPad, da Apple, e o Kindle, da Amazon.

A participação da criadora do Windows será de 17,6% numa nova subsidiária para livros digitais, em uma transação que irá colocar o valor da divisão na faixa de US$ 1,7 bilhões, segundo as duas empresas. Essa quantia é maior que o dobro do atual valor de mercado da Barnes & Noble, que é de US$ 791 milhões.

##RECOMENDA##

A aliança ocorreu depois de uma briga entre as duas empresas, quando a Microsoft processou a Barnes & Noble por copiar suas patentes, acusação que a livraria interpretou como uma forma da gigante dos softwares de intimidar empresas pequenas que usam versões do sistema operacional do Google, como o Nook.

Como parte do contrato com a Microsoft, as empresas chegaram num acordo em relação ao processo de parentes, garantindo que futuramente a Barnes & Noble e a nova subsidiária contem com as licenças apropriadas para usar patentes da Microsoft no Nook. Também como parte das negociações, o Windows 8 virá com um aplicativo do Nook (junto com computadores e tablets com o novo sistema operacional).

Para a rede de livrarias, o investimento significa acesso maior aos mercados internacionais, devido ao uso do Windows em todo o mundo. Além do próprio Nook, aplicativos de compras de livros no formato do aparelho só estão disponíveis atualmente em iPads e em aparelhos Android.

Com sede em Nova Iorque, a Barnes & Noble teve que investir pesado no negócio de livros digitais para concorrer com a Amazon e a Apple. Em declaração feita em fevereiro, a empresa afirmou que a divisão digital causou um prejuízo de US$ 93,7 milhões, isso antes de pagar juros, impostos, depreciação e amortização de US$ 93,7 milhões no terceiro trimestre fiscal, quando já havia sofrido um prejuízo de US$ 50,5 milhões no ano anterior.

A necessidade de investir vem sendo apontada pela Barnes como a razão dos prejuízos. No fim do ano a empresa fez uma campanha publicitária agressiva, que resultou no impulsionamento das vendas em varejistas como a Target Corp. e a Wal-Mart Stores. "O investimento da Microsoft [na nova subsidiária] e nossa empolgante colaboração para levar conteúdo e tecnologias de leitura digital de nível mundial para a plataforma Windows […] permitirá uma expansão significativa do negócio", disse em comunicado o diretor-presidente da Barnes & Noble, William Lynch.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando