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2023 foi marcado pela retomada dos planejamentos e recomposição das instituições públicas e privadas após o período de pandemia da Covid-19. O ano trouxe discussões acerca das novas tecnoligias, como a utilização da Inteligência Artificial (AI), até a revogação do Novo Ensino Médio. Para relembrar a Educação em 2023, o LeiaJá reúne fatos que marcaram o ano. Confira: 

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Estudantes usando a tecnologia em sala de aula. Foto: Freepik

- ChatGPT, IA e Educação

2023 se consolidou como o ano da utilização dos recursos da inteligência artificil, como a plataforma ChatGPT. A ferramenta de fácil acesso, exige um login apenas por endereço de e-mail, e alcançou a marca de 100 milhões de usuários ativos mensais em janeiro de 2023. O avanço desses recurso e utilização como ferramenta educativa ainda não é concenso e traz algumas problemáricas como o uso ético na produção de trabalhos escolares e acadêmicos.

Durante a Semana de Aprendizagem Digital, no mês de setembro, a Unesco lançou a primeira orientação global sobre o uso de IA generativa na educação e pesquisa, com sete passos que devem ser cumpridos para garantir um uso exato para o estudo. Um dos pontos declarados no livro de orientação é que o limite de idade para o uso de ferramentas deve ser de 13 anos.

Alunos da rede estadual de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

- Rede estadual de São Paulo adota apenas livros digitais

A partir de 2024, a rede de Educação de São Paulo terá apenas conteúdo didático digital, ou seja, sem livros impressos, a partir do 6º ano do ensino fundamental. A gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) abriu mão de participar do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), no qual os livros didáticos são adquiridos por meio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação (MEC).

Ministro da Educação, Camilo Santana. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

- Suspensão do Novo Ensino Médio

Alvo constante de críticas, o Novo Ensino Médio teve sua implantação suspensa em abril de 2023. Na época, o ministro da Educação Camilo Santana (PT) usou as redes sociais para informar a assinatura da portaria que paralisava a reforma no ensino médio. "Hoje estive com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, para tratar dessa questão tão importante para os jovens do nosso país, que é a reavaliação do atual modelo do ensino médio. Apresentei ao presidente a minuta de portaria que assinei no início da tarde de hoje, suspendendo provisoriamente termos da portaria n°521, de 13/07/2021, que trata do cronograma de implementação do Novo Ensino Médio, especificamente no que cabe a mudanças no Enem. 1 2 34 564", escreveu Camilo Santana na época.

Deputado Mendonça Filho, que foi ministro da Educação durante o governo Temer, é relator do PL 5230/23

- PL para reforma do Ensino Médio tem votação adiada para 2024

O Projeto de Lei 5230/23, do Governo Federal, que visa a reforma do ensino médio, teve votação adiada para 2024. 4. A decisão veio após reunião entre o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o relator, o deputado federal Mendoça Filho (União) no dia 19 de dezembro, data prevista para a realização do pleito. Mendonça Filho, que foi minstro da Educação durante o governo de Michel Temer (MDB), responsável pela implantação do Novo Ensino Médio, afirmou que conversou com presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), que aceitou o pedido. Além disso, o relator do PL contou que falou com secretários estaduais de Educação antes de definir o adiamento da proposta.

Estudantes do ensino médio. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá/Arquivo

- Criação de bolsa e poupança para alunos do ensino médio

No segundo semestre de 2023, o Governo Federal anunciou a criação de bolsa permanênia e poupança dsetinada a alunos do ensino médio. De acordo com a estimativa do Ministério da Educação (MEC), o projeto deve impactar cerca de 2,5 milhões de alunos. Para ter direito ao benefício federal, os estudantes deve apresentar frequência escolar mínima de 80%, aprovação no fim de cada ano e participação em avaliações promovidas pelo MEC, como Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No texto não há um valor um valor fixo da bolsa, no entanto, o Governo Federal determina que seja R$ 200 mensais por 10 meses. Já a poupança para os alunos do ensino médio será R$ 1 mil por ano. A proposta é que a iniciativa entre em vigor já em 2024. O projeto de lei foi aprovado, sem alterações, no Senado Federal no dia 20 de dezembro e segue para sanção da Presidência da República.

A gigante chinesa da tecnologia Baidu apresentou, nesta terça-feira (17), em Pequim, uma nova versão de seu robô conversacional Ernie Bot, cujas funcionalidades são agora "tão boas" como a do concorrente americano ChatGPT, garantiu o presidente da multinacional, Robin Li.

As capacidades de Ernie em termos de "compreensão, criação, lógica e memória (...) são tão boas quanto as do GPT-4", o modelo de linguagem que foi utilizado para o desenvolvimento do ChatGPT, disse Li.

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Lançado no mercado em agosto, este chatbot, cujo idioma principal é o mandarim, representou um marco da ambição da China de ser líder mundial em Inteligência Artificial até 2030.

Por enquanto, a nova atualização de Ernie em versão beta está disponível apenas para desenvolvedores convidados. O controle rígido de conteúdos na China impede-o, porém, de responder a quaisquer perguntas sobre temas considerados sensíveis por quem está no poder, como política, ou acontecimentos como o Massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen), em 1989.

Como acontece nas famosas conferências da Apple, o fundador do Baidu subiu ao palco nesta terça-feira para colocar seu robô de IA em uma sessão de dever de casa.

Li pediu a Ernie que escrevesse o esboço de um romance de artes marciais, o que o chatbot prontamente desenvolveu diante do público, que acompanhou a escrita em tempo real através de uma tela gigante.

A famosa interface de inteligência artificial (IA) generativa ChatGPT agora pode buscar dados diretamente na internet e coletar informações atualizadas em tempo real, anunciou a empresa OpenAI, criadora do aplicativo.

Até agora, as respostas do ChatGPT se baseavam em uma ampla base de dados cujos resultados mais recentes remontavam a agosto de 2021, o que limitava a relevância dos elementos propostos pelo robô, que deu o que falar desde o seu lançamento, em novembro passado.

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A OpenAI havia ativado essa opção em junho para as assinaturas pagas do ChatGPT, mas suspendeu a mesma depois que, teoricamente, os usuários conseguiram ter acesso gratuito a conteúdo pago na internet.

O Browse with Bing, produto lançado nesta quarta-feira, está reservado aos assinantes dos serviços Plus e Enterprise, embora a OpenAI tenha indicado que, em breve, todos os usuários do ChatGPT terão acesso.

A Microsoft, parceira da OpenAI, já oferecia acesso ao Bing Chat, integração do GPT-4 - modelo de linguagem que serviu para a elaboração do ChatGPT - ao seu motor de buscas na internet, assim como o Google com o Bard, seu robô de conversação.

O modelo de arquitetura aberta, que permite ao aplicativo acessar conteúdo de diferentes fontes na internet, apresenta mais riscos do que recorrer a uma base de dados única, controlada pelo editor do programa. Embora o ChatGPT vá apresentar as fontes usadas em suas respostas, estará mais sujeito a retornar conteúdo com erros.

A desenvolvedora do ChatGPT anunciou, nesta segunda-feira (25), que está adicionando habilidades de voz e imagem a esta plataforma de Inteligência Artificial (IA) generativa, por muito tempo limitada a comandos por escrito.

Segundo a OpenAI, as funcionalidades, que estão sendo adicionadas às versões pagas deste serviço, permitem aos usuários conversar com a IA e inclusive "mostrar-lhe" do que estão falando.

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"A voz e a imagem te dão mais formas de usar o ChatGPT em sua vida", informou a companhia em uma publicação.

"Tire uma foto de um local emblemático durante uma viagem e tenha uma conversa ao vivo sobre o que tem de interessante", acrescentou.

Os exemplos sobre como as novas funções podem ser usadas incluem tirar uma foto do interior de uma geladeira para obter sugestões de receitas ou fotografar os deveres de matemática de uma criança para receber ajuda resolvendo os problemas.

As funções de voz e imagem serão implementadas para usuários do ChatGPT Plus e Enterprise nas próximas semanas e, eventualmente, serão desenvolvidas para os sistemas operacionais móveis da Apple e do Google, de acordo com a OpenAI.

Segundo a empresa, as interações com a fala tornaram-se mais realistas ao contar com vozes de atores.

Os programas de IA generativa, chamados assim por sua capacidade de criar textos, imagens ou conteúdos complexos a partir de dados já existentes, ficaram famosos no ano passado com a habilidade do ChatGPT para gerar ensaios, poemas e conversas a partir de breves indicações.

Gigantes da tecnologia como Google, Meta e Microsoft competem para entrar na era da IA generativa, enquanto tentam evitar os potenciais perigos dessa tecnologia, como a desinformação e os crimes cibernéticos.

A Amazon anunciou, nesta segunda-feira (25), um investimento de até US$ 4 bilhões (R$ 19,6 bilhões, na cotação atual) na empresa americana Anthropic, de Inteligência Artificial (IA), que desenvolve um programa rival do ChatGPT, o que vai acelerar a corrida mundial dessas tecnologias.

Com esta colaboração, a gigante do comércio online e da "nuvem" (armazenamento de dados acessíveis à distância) terá uma participação minoritária na Anthropic, que criou o Claude, um "chatbot" que concorre com o ChatGPT, a conhecida ferramenta de Inteligência Artificial da OpenAI.

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A Anthropic usará os chips da Amazon Web Service (AWS) – a maior empresa de "nuvem" do mundo – desenvolvidos especificamente para construir modelos de "machine learning" (aprendizado automático).

Este acordo permitirá, segundo a Amazon, acelerar os futuros modelos de "chatbot" da Anthropic, aos quais os usuários da AWS terão acesso.

A Inteligência Artificial "generativa", capaz de gerar novos conteúdos a partir de dados de aprendizado, desperta muito interesse entre os gigantes da Internet.

Há poucos dias, a Amazon anunciou que sua assistente virtual Alexa terá Inteligência Artificial.

A Microsoft informou, na última quinta-feira, que iria integrar a nova interface de Inteligência Artificial generativa da OpenAI em seu mecanismo de busca Bing.

A Anthropic, com sede em San Francisco, é considerada uma líder na área.

"Temos um enorme respeito pela equipe e pelos modelos fundadores da Anthropic e acreditamos que podemos ajudar a melhorar a experiência dos clientes, no curto e no longo prazo, por meio de uma colaboração mais profunda", disse o CEO da Amazon, Andy Jassy.

Os gigantes do Vale do Silício e os grandes fundos de investimento apostam na Inteligência Artificial enquanto procuram um aplicativo que lhes forneça uma vantagem decisiva.

O sucesso instantâneo do ChatGPT chamou a atenção para os "chatbots" e gerou imitadores e rivais, entre eles o Google com seu chatbot Bard.

Os titãs chineses Tencent e Baidu também lançaram bots que, segundo eles, podem competir com o ChatGPT.

- O mercado de chips -

Este acordo entre a Anthropic e a Amazon é, acima de tudo, um passo decisivo na corrida para desenvolver chips para impulsionar a IA.

As empresas do setor querem parar de usar chips fabricados pela líder do mercado NVIDIA, segundo o analista-chefe de pesquisa de IA da S&P Global Market, Nick Patience.

"Será difícil para qualquer um fazer alguma diferença nos próximos 12 a 18 meses", disse ele à AFP.

Mas acordos como este entre a Amazon e a Anthropic podem ajudar a mudar o cenário em cinco anos.

A Anthropic concorda em usar não apenas os chips da Amazon, mas também sua capacidade instalada na nuvem, Amazon Web Services (AWS) - centros de dados que armazenam e processam dados em grande escala.

A Amazon afirmou que assumirá uma "participação minoritária" no seu novo sócio, que já arrecadou mais de 1 bilhão de dólares (4,9 bilhões de reais na cotação atual) desde a sua criação em 2021.

O comunicado garante que o chatbot "Claude" ajudará os clientes da AWS "de todos os tamanhos a desenvolver novos aplicativos generativos impulsionados por IA para transformar suas organizações".

O acordo intensifica a concorrência entre Amazon e Google, que abriu seus serviços na nuvem para a Anthropic e investiu 300 milhões de dólares (1,4 bilhão de reais) para adquirir 10% da empresa.

Os modelos de IA exigem uma potência de computação enorme, por isso as empresas de IA contam com centros de dados na nuvem fornecidos por empresas como AWS, Google Cloud e Microsoft Azure.

À medida que os gigantes da tecnologia impulsionam os seus próprios objetivos de Inteligência Artificial, eles buscam estabelecer vínculos com empresas de IA menores: a Microsoft lidera o caminho com um investimento bilionário na OpenAI.

A popular assistente virtual Alexa, da Amazon, está prestes a ser incrementada com a inteligência artificial (IA) generativa, anunciou, nesta quarta-feira (20), a empresa em um esforço para entrar em uma corrida liderada por ChatGPT, Google e Microsoft.

As assistentes de voz, como Alexa, ou Siri, da Apple, costumam ser candidatas perfeitas para dotar sua tecnologia, às vezes irregular e robótica, com as habilidades da IA generativa, capaz de produzir textos, imagens e conteúdo a partir de dados básicos existentes.

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A IA generativa, como a usada no famoso ChatGPT, produz conteúdos tão complexos quanto um poema ou um ensaio acadêmico em questão de segundos, e o objetivo da Amazon é que a Alexa consiga fazer isso e até mais com comandos de voz da sala de estar ou da cozinha do usuário.

Em um evento nas instalações da empresa perto de Washington, a empresa informou que uma versão em inglês da "Alexa AI" estaria disponível como um opcional em todos os dispositivos nos Estados Unidos nos próximos meses.

"Vai levar um tempo integrar estas tecnologias na superfície ampla que é a Alexa. Mas sou muito otimista e acredito que vamos começar com o pé direito", explicou Dave Limp, vice-presidente-sênior de dispositivos e serviços da Amazon.

Com a mudança, a Alexa vai ser capaz de conversar em tom mais pessoal e deixar de lado seu tom robótico, antecipou a gigante tecnológica.

A assistente também aproveitaria a informação em tempo real, dando um tom de uma relação pessoal com o usuário, que incluiria o conhecimento de seus hábitos ou times esportivos favoritos, por exemplo.

De fato, o usuário poderia dizer: "'Alexa, ligue a cafeteira, abra as persianas, diminua as luzes do escritório e exiba as notícias da manhã'. E, assim, uma rotina seria criada", explicou Limp.

Daniel Rausch, executivo a cargo da Alexa, disse à imprensa que a IA daria ênfase adicional à precisão e que os esforços da empresa na IA não eram comparáveis aos chatbots, que demonstraram emitir imprecisões ou sair do controle.

A Amazon também apresentou seu último dispositivo inteligente para o lar, o Echo 8, assim como uma barra de som para aparelhos de TV e novas habilidades de busca alimentadas pela IA em seu serviço FireTV.

Diversos sites de grandes empresas, como Amazon, Reuters e The New York Times, bloquearam o GPTBot, robô da OpenAI, lançado no dia 8, que tem função de rastrear textos na internet para alimentar e treinar o ChatGPT. Até o dia 22 de agosto, ao menos 69 sites bloquearam o dispositivo, segundo análise da Originality.ai, empresa de verificação de conteúdos gerados por inteligência artificial (IA) e plágio.

Pelo menos 15% dos mil sites mais populares barraram o GPTBot nas últimas duas semanas. "O GPTBot foi lançado há 14 dias e a porcentagem dos mil principais sites que o bloqueiam aumenta constantemente", afirma a pesquisa.

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A obstrução impede o uso do conteúdo protegido por direitos autorais para alimentar e treinar o chatbot de IA. "Propriedade intelectual é a força vital dos nossos negócios, e precisamos proteger os direitos autorais do nosso conteúdo", disse um porta-voz da agência de notícias Reuters ao jornal The Guardian.

A análise foi feita entre os dias 8 e 22 de agosto. Durante o estudo, foram analisados todos os arquivos robots.txt dos endereços selecionados para verificar se o GPTBot estava bloqueado ou não.

A discussão sobre os direitos autorais dos conteúdos usados por IAs generativas não é de hoje. Em janeiro, por exemplo, o banco de imagens Getty Images processou os criadores da IA Stable Diffusion por treinar o sistema usando imagens protegidas por direitos autorais.

O ChatGPT foi lançado em novembro do ano passado e deu início a uma onda de inteligências artificiais generativas capazes de gerar textos, imagens e até vídeos. Influenciadas pela nova tecnologia, grandes empresas, como Microsoft e Google, também passaram a investir mais nessa área.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A OpenAI, dona do ChatGPT, anunciou nesta segunda-feira (28) o lançamento de uma versão corporativa de seu chatbot baseado em inteligência artificial (IA), enquanto o uso da ferramenta sofre um declínio nove meses após sua estreia histórica.

Com o ChatGPT Enterprise, as empresas terão acesso a uma versão premium do serviço, que, segundo uma publicação no blog da OpenAI, fornecerá melhorias de segurança e privacidade de "nível corporativo".

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A questão da segurança de dados ganhou grande relevância entre as empresas. Algumas, como Apple, Amazon e Samsung, chegaram a impedir seus funcionários de usarem o chatbot, por temores de que informações sensíveis pudessem vazar.

"O dia de hoje marca um novo passo em direção a um assistente IA para o trabalho que te ajuda com qualquer tarefa, é customizado para sua organização e protege os dados de sua companhia", afirmou a OpenAI.

A versão empresarial do ChatGPT é parecida com o Bing Chat Enterprise, da Microsoft, que utiliza a mesma tecnologia por meio de uma grande parceria.

O ChatGPT Enterprise será alimentado pelo GPT-4, o modelo mais avançado da OpenAI, assim como o ChatGPT Plus, a versão paga para indivíduos. Os clientes corporativos, porém, terão algumas vantagens, incluindo velocidade mais alta.

"Acreditamos que a IA pode ajudar e elevar todos os aspectos de nossas vidas no trabalho e tornar equipes mais criativas e produtivas", disse a empresa.

Enquanto isso, o ChatGPT passa por dificuldades para manter o entusiasmo que o fez o aplicativo com mais downloads em menos tempo em todo o mundo - um recorde batido no mês passado pelo Threads, rede social da Meta para concorrer com o X (antigo Twitter).

Segundo a firma de análises Similarweb, o tráfego do ChatGPT caiu em quase 10% em junho e depois novamente em julho.

Além disso, a OpenAI enfrenta resistência de publicações e outras plataformas que estão agora bloqueando a mineração de seus dados para o treinamento do modelo de inteligência artificial.

Com o avanço das discussões sobre Inteligência Artificial (IA) e as novas ferramentas digitais, o ChatGPT tem perdido espaço nessas discussões. Entretanto, a pesquisa “A Inteligência Artificial e a Relação entre Pessoas e Marcas” aponta que 1.722 consumidores brasileiros tornaram a ferramenta parte do dia a dia – sendo 95% dos entrevistados que utilizam ao menos uma vez por semana. 

A Ecglobal realizou o estudo para validar as evidências de uso do ChatGPT por parte dos brasileiros. Ao olhar para as possibilidades relacionadas à IA e os pontos de conexão entre marcas e consumidores, a empresa buscou validar a forma dos usuários brasileiros que estão usando os recursos e como eles influenciam para a decisão de compra, incluindo percepções sobre IA e uso de outras ferramentas digitais, com insights direcionados para as marcas que se preocupam em acompanhar os novos comportamentos do consumidor. 

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De acordo com dados da Semrush, o Brasil é o 5º colocado no ranking de países que mais acessam a ferramenta, que contabilizou 863 milhões de acessos globalmente também em janeiro deste ano. 

Na fase quantitativa da pesquisa, foi constatado que 65% das pessoas já conheciam o ChatGPT e 30% destes conhecedores já usaram no mínimo uma vez. Dentre os respondentes, 42% pertencem à geração Y e 39% à geração X.

Entre as pessoas que declararam usar a ferramenta fornecida pela OpenAI, 15% relataram utilizá-la diariamente, enquanto 51% utilizam de duas a cinco vezes na semana e, 29% pelo menos uma vez por semana. Quanto às atividades de rotina constatou-se que 58% dos usuários acessam para atividades relacionadas ao trabalho, já 56% afirmaram usar para estudos e 47% para atividades de lazer e entretenimento. 

Durante a parte qualitativa do estudo, a empresa aprofundou a discussão para entender como as pessoas têm se apoiado na ferramenta para tomar decisões de compra, explorando as possibilidades de aplicação destas novas tecnologias de IA para as marcas que buscam aprimorar os recursos oferecidos ao consumidor da era digital. 

As declarações de 63 participantes da fase exploratória foram analisadas usando algoritmos de Processamento de Linguagem Natural (NLP), uma plataforma privada da Ecglobal, que desde janeiro deste ano já vem aplicando IA Generativa para aumentar a velocidade e inteligência fornecida aos times de Consumer & Market Insights, em colaboração com o centro de excelência em IA do Grupo Stefanini, e hoje, já apresenta 95% de precisão no uso da sua IA Generativa. 

Resultados 

Foi detectado que, apesar do conhecimento crescente sobre a ferramenta, ainda existe desconforto com relação à autenticidade das informações fornecidas pelo ChatGPT para a tomada de decisão de compra. No entanto, a ferramenta já exerce forte influência nas etapas iniciais da jornada do consumidor brasileiro, apoiando o momento em que decidem buscar informações sobre produtos, serviços e marcas, com informações relevantes que influenciam a decisão final de compra.

É possível fazer o teste gratuito e conversar por mensagens com o ChatGPT no WhatsApp nesta sexta-feira (21). Chamado de “ZapGPT”, o novo recurso conecta o site da inteligência artificial ao WhatsApp. Ele utiliza o GPT-3, um modelo de linguagem criado pela OpenAI (criadora do ChatGPT) no qual pode enviar e receber mensagens de texto e imagens.

Disponível para celulares Android e iPhone (iOS) com direito a instruções de uso, a interação com o ChatGPT gera respostas imediatas de cinco a 15 segundos de diversos assuntos. No entanto, para aqueles que querem fazer o teste gratuito, cada usuário possui o direito a mandar um número limitado de mensagens pelo ZapGPT por mês e não podem acumular para o mês seguinte. Já para aqueles que querem pagar, é possível adquirir os planos para o uso ilimitado do serviço. De R$29 por mês ou R$297,00 por ano. 

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Para acessar ao ZapGPT e fazer o teste gratuito ou pagar o plano, acesse o link.

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos investiga a empresa OpenAI, para determinar se seu popular aplicativo ChatGPT prejudica os consumidores ao gerar informações falsas, e se sua tecnologia faz uso inadequado dos dados dos usuários.

Apoiada pela Microsoft, a OpenAI foi notificada sobre a investigação em um questionário de 20 páginas, em que é solicitada a descrever incidentes em que usuários foram falsamente difamados e a compartilhar os esforços da empresa para garantir que os mesmos não se repitam. A investigação foi divulgada pelo jornal The Washington Post.

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O lançamento do ChatGPT pela OpenAI, em novembro passado, surpreendeu o mundo, ao mostrar o poder dos grandes modelos de linguagem (LLM, sigla em inglês), uma forma de inteligência artificial (IA) conhecida como "IA generativa", que pode produzir em segundos um conteúdo semelhante ao criado pelo homem.

Em meio à agitação causada pela capacidade dessa tecnologia, autoridades receberam relatos de que esses modelos também poderiam gerar conteúdo ofensivo, falso ou estranho, às vezes chamado de "alucinações".

A investigação da autoridade reguladora se concentra em como esse aspecto poderia prejudicar os usuários, segundo o questionário, mas também se aprofunda no uso de dados privados pela OpenAI para construir seu modelo, líder no mundo.

O GPT-4 da empresa é a tecnologia-base por trás do ChatGPT, assim como dezenas de outros programas de empresas que pagam uma taxa à OpenAI a fim de acessar o seu modelo para uso próprio.

Uma investigação da Comissão de Comércio não implica, necessariamente, outras ações, e a autoridade pode encerrar o caso se ficar satisfeita com a resposta da empresa. Caso o regulador perceba práticas ilegais ou inseguras, exigirá medidas corretivas e pode entrar com uma ação judicial.

A AFP entrou em contato com a OpenAI e a Comissão de Comércio, mas não obteve resposta.

O Google anunciou nesta quinta-feira (13) o lançamento do Bard, concorrente do grupo para o ChatGPT, em mais 50 países, incluindo o Brasil e as nações da União Europeia, que a empresa havia evitado até o momento por questões regulatórias.

"O Bard está disponível na maioria dos países do mundo e nos idiomas mais falados", afirma um comunicado divulgado no blog da empresa americana, que apresentou em fevereiro sua própria ferramenta de Inteligência Artificial (IA) em resposta ao ChatGPT, o software desenvolvido pela OpenAI e financiado em grande parte pela Microsoft.

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"Como parte de nossa abordagem ousada e responsável com a IA, nós colaboramos de maneira proativa com especialistas, formuladores de políticas e reguladores de privacidade nesta expansão", afirmou o Google.

O adiamento do lançamento do Bard na UE havia sido interpretado como uma precaução do Google diante do desejo do bloco de regulamentar os algoritmos de IA, que provocam temores em termos de respeito à vida privada, à propriedade intelectual ou diante da desinformação.

A Alphabet (empresa matriz do Google) iniciou há alguns meses uma campanha de comunicação no Brasil contra um projeto de lei que pretende responsabilizar as empresas que não adotam medidas para combater a desinformação.

O Bard era uma ferramenta trilíngue (inglês, japonês e coreano) e a partir de agora poderá se expressar em quase 40 idiomas, como português, árabe, alemão, chinês, espanhol, francês e hindi, segundo o Google.

Também poderá comunicar suas respostas oralmente, adaptar o estilo das respostas para a linguagem informal ou profissional ou extrair informações a partir de uma imagem.

O Bard consegue retomar uma conversa suspensa temporariamente, recurso já disponível no ChatGPT.

Os chatbots são apresentados como uma alternativa às pesquisas online tradicionais e, desde novembro de 2022, registram um grande sucesso graças ao lançamento do ChatGPT.

Este aplicativo já está incorporado ao portal de buscas Bing e a outras ferramentas do grupo americano Microsoft.

A plataforma de inteligência artificial (IA) ChatGPT tem sido bastante comentada pela sua resposta veloz e completa. O chatbot possui uma tecnologia de observar e aprender padrões em um vasto banco de dados disponível na internet.

Segundo a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, a ferramenta consegue reproduzir várias tarefas e possui um rendimento semelhante ao de um humano. Essa evolução tecnológica está cada vez mais acessível, basta o usuário fazer seu cadastro e se conectar com o ChatGPT.

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Apesar do rápido acesso e entrega de informações, nem sempre a inteligência artificial pode dar a resposta específica para um pedido, em especial nos estudos. A professora de direito Natássia Mendes Gonçalves alerta os estudantes que utilizam o chatbot como forma de estudar.

A docente explica que o ChatGPT, apesar de ser benéfico até certo ponto, ele possui algumas limitações. Um exemplo delas é a validade dos dados, pois o Chat GPT só tem acesso de dados até 2021, o que pode ser já estar desatualizado em alguns assuntos de direito.

“O Chat GPT não seria, a princípio, uma forma 100% segura de estudar. Um dos pontos negativos dele é justamente que ele só acessa dados até 2021. Eu pessoalmente não recomendo estudo por ele. Você pode usar uma IA, por exemplo, para revisar um tema, como nosso código civil, por exemplo, que é de 2002. Mas de forma secundária, nunca fazendo disso a ferramenta número um de estudos”, afirma Natássia.

A docente acredita que utilizar a inteligência artificial como ferramenta principal nos estudos não é a melhor opção. Além de dados desatualizado, esta forma de estudar pode deixar o ensino “muito passivo” por estar recebendo informações sem um esforço maior para absorver o assunto de maneira pedagógica. Para os alunos que procuram essa forma de aprender, Natássia passa outras sugestões:

“Claro que a tendência das inteligências artificiais, a longo prazo, é elas cada vez mais se aprimorarem. Mas o aluno usar uma inteligência artificial como aquela ferramenta chave de estudos, ao meu ver, do ponto de vista pedagógico, mesmo não é a melhor solução. Existem outras estratégias de estudo como leituras, resolução de provas antigas, as bancas seguem muitos padrões, então resolver questões de provas mais antigas ajuda muito mais.”

A advogada reforça que, ao usar o chat bot em excesso, o estudante pode acomodar seu estudo e, ao invés de aprender, apenas decorar a informação naquele momento. Porém, o Exame de Ordem é escrito e vai além do virtual. É importante que o discente saiba aproveitar o momento de estudo com outras práticas no papel físico.

Natássia reitera: “Ele [o Chat GPT] pode ser usado de forma subsidiária, não como única fórmula, até mesmo fórmula principal de estudo, pelos motivos que eu já comentei anteriormente. E tomar um certo cuidado, né? Várias pessoas bem proeminentes do cenário mundial têm manifestado uma certa preocupação com o uso exacerbado de inteligência artificiais”, finaliza.

A regulamentação da inteligência artificial (IA) é necessária e emergencial, em especial diante dos riscos reais e iminentes. Essa foi uma das constatações da primeira reunião de trabalho dos novos integrantes do Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional, que debateu na manhã desta segunda-feira (5) em audiência pública o marco legal da Inteligência Artificial (IA).

Em 2022, uma comissão de juristas foi formada no Senado para estudar o tema e propor a regulamentação, que agora está ambientada no Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, apresentado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

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Presidente do CCS, o advogado e editor-chefe do portal jurídico Migalhas, Miguel Matos, disse que “há 20 anos resolvemos não estabelecer esses regramentos para a internet e hoje vemos que talvez tenhamos errado um pouco”, em alusão à necessidade de se regulamentar esse campo da ciência da computação.

Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente da comissão de juristas do Senado destinada a discutir a inteligência artificial, Ricardo Villas Bôas Cueva explicou que o colegiado foi inicialmente formado para analisar projetos sobre o tema aprovados na Câmara em 2020. O trabalho — realizado de fevereiro a dezembro de 2022 —  culminou em um projeto de marco legal encampado pelo Senado.

Cueva destacou que a proposta tem vários objetivos, entre eles, o escopo da IA; princípios éticos na utilização da tecnologia; definição da necessidade de que os algoritmos tenham transparência e que sejam explicáveis; asseguramento de direitos e garantias dos afetados pela IA e  implementação de medidas para o combate à discriminação.

A ideia é a criação de um marco legal para estabelecer os direitos para a proteção do elo mais vulnerável, ou seja, as pessoas afetadas. O segundo eixo consiste, a partir do modelo europeu, definir alguns riscos, classificá-los e com base neles impor deveres de conduta. O ministro enfatizou que algumas ameaças são inaceitáveis, como a hierarquização social.

O presidente da comissão de juristas lembrou que uma das questões mais complexas é a da responsabilidade civil, por isso, é preciso graduá-la de acordo com os riscos. Cueva salientou ainda que o projeto é flexível e que permite ser adequado às novas tecnologias. Para o ministro, haverá agências dedicadas a regular a IA em cada setor.

Relatora da comissão de juristas sobre a inteligência artificial, Laura Schertel disse que com a propositura do PL 2. 338 será possível amadurecer a proposta de um marco geral, “tão complexo e também tão urgente”.

— Conseguimos perceber os benefícios da inteligência artificial, mas também conseguimos perceber de forma rápida a suas falhas — afirmou a relatoria ao chamar atenção para os riscos reais, como erros, discriminações e ampliação de desinformação.

Há uma grande preocupação sobre os impactos da IA sobre as várias áreas, mas uma das que mais merece atenção é a da comunicação social, de acordo com a relatora. Entre os impactos dos direitos fundamentais da IA, ela apontou igualdade, liberdade, devido processo legal, privacidade e proteção de dados, que demonstram, em linhas gerais, o porquê de se precisar de uma regulação.

O projeto apresentado no Senado traz direitos e transparências que não estão no PL 21/2020, enfatizou a relatora. Laura defendeu uma regulamentação horizontal associada a uma coordenação central.

ChatGPT

Matemático e professor do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual da Campinas, Walter Carnielli considera que o que está acontecendo hoje com a inteligência artificial “é um tsunami”.

Ele mencionou o caso do ChatGPT, assistente virtual de inteligência que ele considera uma “inteligência muito boa”, mas que também apresenta casos de “alucinação”, como a impossibilidade de fazer cálculos matemáticos e a geração de informações errôneas. 

Questionado, o professor disse que a própria inteligência artificial pode ajudar a conter as fake news, mas que não enxerga interesse das big techs para fazê-lo.

Professora do Programa de Tecnologia da Inteligência e Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Dora Kaufman salientou que o ChatGPT trouxe o IA para a pauta; mas para a acadêmica, a “repercussão alertando sobre o risco de extinção da humanidade” ainda está no plano da ficção cientifica.

A professora sugeriu que o Senado crie uma comissão que levante como a IA está sendo usada no Brasil e quais são os danos reais. Para esse debate, Dora diz ser essencial a participação de agências regulatórias setoriais, como o sistema bancário e financeiro, que usa a IA há muitos anos, assim como da sociedade.

Ela também defendeu que é preciso capacitar o cidadão do século 21 para entender, ao menos, a lógica do funcionamento desse sistema e disse que o PL 2.338 "é um excelente ponto de partida", mas apelou para que o Senado não precipite a discussão, ao considerar que "o processo é tão importante quanto o resultado".

Comunicação Social

O professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Juliano Carvalho defendeu que o setor de comunicação e informação passe a ser uma área de interesse prioritário no marco legal.

Ele destacou a natureza do trabalho jornalístico e problemas, como os relacionados a questão ética. Carvalho também destacou os "ecossistemas de desinformação que alimentam a produção de conteúdo que podem levar a opiniões e a desastres como capacidade para ampliar noticiais faltas e gerar deep fakes.

O professor defendeu ainda o direito autoral e divergiu de algumas colocações ao dizer que, na sua opinião, a IA, da forma como se apresenta hoje, não vai combater fake news.

— Não estamos falando de coisas triviais. O ChatGPT em três meses alcançou cem milhões de usuários. (...) Não acredito numa comunicação que não seja mediada humanamente, porque a nossa história, o nosso legado, a nossa língua depende fundamentalmente das escolhas que nós estamos fazendo — afirmou Carvalho.

A reunião teve a participação de diversos conselheiros, entre eles a da representante do audiovisual, Sonia Santana, que demonstrou preocupação com a questão da segurança, do acesso à informação e da extinção dos postos de trabalho.

*Da Agência Senado

O CEO da OpenAI, Sam Altman, criador da interface ChatGPT, alertou, nesta segunda-feira (5), contra a "regulamentação estrita" da Inteligência Artificial (IA), que ameaça frear seu desenvolvimento, embora reconheça a necessidade de uma vigilância de longo prazo.

Em maio, perante um comitê parlamentar dos Estados Unidos, Altman defendeu a intervenção dos governos para regular a IA e disse que era “chave” para “limitar os riscos” associados a essa tecnologia.

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Nesta segunda-feira, porém, ele frisou que seu apelo por uma maior regulação não era direcionado aos "sistemas atuais".

"Acho que uma regulamentação estrita desse setor, ou tentar desacelerar essa incrível inovação, seria um erro", declarou na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Altman reconheceu que o risco da "superinteligência" mal utilizada é real.

É "algo que deveremos, talvez, enfrentar ao longo da próxima década, e isso não deixa muito tempo para as instituições do mundo se adaptarem", disse ele.

A visita do empresário americano a Israel faz parte de sua turnê mundial, que busca tranquilizar sobre as implicações da IA e defender uma regulação que não seja muito restritiva para seus negócios.

A Inteligência Artificial generativa da OpenAI, aberta ao público em geral no final de 2022, gerou uma onda de reações, temendo seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Altman insistiu na "urgência" de "encontrar uma forma de mitigar esses enormes riscos".

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, fez nesta quarta-feira (31) um discurso escrito, em parte, pelo software de Inteligência Artificial ChatGPT para ressaltar o aspecto revolucionário, mas também perigoso, da tecnologia.

“O que acabo de ler não foi escrito por mim, ou por nenhum ser humano”, disse Frederiksen ao Parlamento, depois de ler a primeira parte de um discurso escrito pelo chatbot desenvolvido pela OpenAI.

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"Embora nem sempre tenha acertado em cheio nos detalhes do programa de trabalho do governo, ou na pontuação (...) as capacidades (do ChatGPT) são ao mesmo tempo fascinantes e assustadoras", afirmou a primeira-ministra.

O ChatGPT é um dos exemplos mais recentes das impressionantes capacidades da Inteligência Artificial, que também está levantando sérias preocupações quanto ao seu potencial abuso, especialmente em termos de desinformação, ou de substituição em massa de funcionários humanos.

O assunto está na ordem do dia de uma reunião de alto nível sobre comércio entre Estados Unidos e União Europeia na quarta-feira, na Suécia.

Um grupo de empresários e especialistas, entre eles Sam Altman, criador do ChatGPT, advertiu na terça-feira sobre a ameaça de "extinção" da humanidade representada pelo surgimento dessa tecnologia.

Sam Altman, dono da OpenAI e criador do ChatGPT, disse nesta sexta-feira (26) que quer continuar operando na Europa, depois de ameaçar deixar a União Europeia (UE) na quarta-feira (24) se a regulamentação se tornar muito rígida.

"Semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial. Estamos felizes em continuar operando aqui e claramente não temos intenção de sair", escreveu ele no Twitter.

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Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco, em elaboração, lhe impusesse muitas limitações.

"Vamos tentar (nos adaptar), mas há limitações técnicas quanto ao que é possível", disse à imprensa britânica.

As declarações não agradaram o comissário europeu Thierry Breton, responsável por assuntos digitais, que na quinta-feira as descreveu como uma tentativa de "chantagem" e afirmou que o objetivo do regulamento é "ajudar as empresas" com a implantação de inteligência.

Altman terá a chance de acalmar o jogo em uma conferência nesta sexta-feira na Station F, um centro de start-ups em Paris.

A intervenção do americano faz parte de sua viagem pelo mundo para tranquilizar sobre as implicações da inteligência artificial e defender uma regulamentação que não seja muito restritiva para o seu negócio.

A inteligência artificial generativa da OpenAI, aberta ao grande público no final de 2022, gerou uma avalanche de temores quanto ao seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

A OpenAI anunciou, nesta quinta-feira (18), o lançamento de um aplicativo do ChatGPT para iOS. O serviço é gratuito, sincroniza o horário entre diferentes dispositivos e ainda integra o Whisper, um sistema de reconhecimento de voz. O app está disponível atualmente apenas nos Estados Unidos, mas outros países receberão a novidade já nas próximas semanas. 

“O serviço no dispositivo móvel funciona assim como via browser no PC, já que ele fornece respostas imediatas em formato convencional, aconselhamento personalizado sobre receitas, plano de viagem e mais, como inspiração criativa para ideias de presentes”, afirmou a empresa. O ChatGPT para smartphones terá o mesmo uso do serviço no PC. Assim como na versão para computadores, assinantes do ChatGPT Plus também contam com acesso ao modelo de linguagem mais atualizado da empresa, o GPT-4. 

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Além disso, o ChatGPT para iOS também oferece ajuda no campo profissional distribuindo resumos das atas de reuniões, programação, oportunidade de aprendizado de novas línguas, histórias e muito mais.

“Com o aplicativo ChatGPT para iOS, damos mais um passo em direção à nossa missão, transformando pesquisas de ponta em ferramentas úteis que capacitam as pessoas, tornando-as cada vez mais acessíveis”, está escrito no post de lançamento da OpenAI. Por último, foi prometido que os usuários de Android serão os próximos. Apesar de não especificar uma data, a OpenAI prometeu que quem utiliza celulares com sistema operacional do Google receberá em breve o app do ChatGPT. 

 

O Google anunciou, nessa quarta-feira (10), que vai aumentar a operação da sua inteligência artificial, o Google Bard, para cerca de 180 países. A empresa também citou que o Bard vai se integrar com outras ferramentas nativas e que haverá uma parceria com a Adobe e o Spotify. 

A novidade foi apresentada na conferência Google I/O. Entre a lista de lançamentos, o evento ainda deve compartilhar o Android 14 e o smartphone Pixel Fold. 

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Apenas disponível nos Estados Unidos e Reino Unido, o Google Bard poderá ser acessado por mais de 180 países de língua inglesa, japonesa e coreana. De acordo com os desenvolvedores, a expectativa é que, em breve, a ferramenta seja lançada para mais de 40 países que falam português, espanhol, francês, alemão e italiano. 

Com a expansão, a IA também passa a se integrar ao Gmail, Docs, Planilhas, Maps e outros recursos nativos do Google. Além disso, foi firmada uma parceria com o Spotify e a Adobe. Dessa forma, o Bard poderá criar imagens através de comandos no Firefly. 

O uso da tecnologia como ferramenta de estudo tem tomado cada vez mais espaço no cotidiano estudantil. Rapidamente, o bom e velho livro vem deixando de ser o protagonista entre os itens utilizados pelos estudantes. 

Atualmente, a bola da vez tem sido o ChatGPT, algoritmo baseado em inteligência virtual que pode ajudar estudantes na hora de se preparar para concursos e vestibulares.

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O chatbot com inteligência artificial (IA) foi desenvolvido em 2020 pela OpenAI, empresa fundada em 2016 com participação do bilionário e dono da rede social Twitter, Elon Musk.

O algoritmo do Chat teve seu desenvolvimento baseado em redes sociais e com foco em diálogos virtuais. A ideia é que ele aprimore as experiências oferecidas pelos assistentes virtuais, como Alexa e Google Assistente, por exemplo.

O professor Abner Mansur, pontua o Chat GPT como uma ferramenta importante para os estudos, porém, orienta que o estudante não deixe sua formação de conhecimento totalmente nas mãos da tecnologia.

"É importante que todos tenham dois entendimentos sobre o chat GPT. Um deles, é que ele é uma inteligência artificial, composta por um enorme banco de dados, com muitas informações, e se tem informações é bom para os estudantes e concurseiros. No entanto, por mais que se tenha um banco de dados diverso, nem sempre elas estão corretas ou atualizadas , porque a máquina não é perfeita. O homem não é perfeito, a obra  do homem também não pode chegar a perfeição”, pontuou.

“É ótimo ter como aliada dos estudos uma inteligência artificial com um banco de dados tão grande como esse, mas essas informações precisam ser sempre checadas, pois elas são informações que nem sempre estarão corretas. Eu posso dizer, indiscutivelmente, pois eu e minha equipe já fizemos inúmeros testes no chat GPT e cerca de 10% das informações pesquisadas por nós nos deram resultados equivocados”, acrescentou Mansur.

Pesquisa e organização dos estudos são apontados pelo professor como pontos fortes a serem explorados pelos alunos ao utilizarem a tecnologia: “É possível utilizar bastante a função pesquisar para obter informações e, além disso, usar para organizar os estudos. O estudante deve utilizar o chat como fonte de pesquisa, porém, tendo uma base de referencial sólida para checar, pois confiar 100% em qualquer inteligência artificial é quase uma garantia de que vamos ter alguns fracassos no meio do processo de estudo por conta de algumas informações não confiáveis”.

ChatGPT · Free Stock Photo

Foto: Mojahid Mottakin

ChatGPT e redação

Para a professora Bérgamo, o GPT pode atuar tanto positivamente como negativamente nas estudos dos usuários. De acordo com ela, é necessário que, ao utilizar-se da ferramenta, o estudante se apoie, prioritariamente, nos conhecimentos que ele já carrega consigo, adquirido através da sala de aula e livros. 

“O estudante que dá comandos específicos, ele usa o ChatGPT quase como um comando de voz, para colocar no papel, de forma organizada, as ideias que ele elenca para o Chat desenvolver. Então, esse é um benefício muito grande para a atividade de produção textual, mas eu sei que muitos estudantes despreparados vão querer que a máquina faça o trabalho deles, isso significa que eles não vão desenvolver estilo próprio nem evoluir na produção textual”, destacou.

O ChatGPT pode ajudar no dia a dia dos estudos. Veja algumas aplicações: 

1. Criar resumo de textos

O robô ChatGPT pode ser utilizado para solicitar resumos de textos. Desta forma, o usuário pode pedir diferentes assuntos e o sistema retorna em parágrafos os principais pontos abordados.

2. Elaborar listas de exercícios

Uma das formas de testar os conhecimentos é responder exercícios. Quem está estudando sobre as Leis de Newton, por exemplo, pode solicitar ao chat perguntas sobre o assunto. O sistema exibe uma lista de questões que pode ser resolvida pelo usuário.

3. Responder perguntas de provas

Existem muitos benefícios em estudar por questões de provas anteriores. Além de entender quais áreas exigem mais revisão, esse recurso ajuda a fixar os conteúdos e se familiarizar com o estilo de prova. O ChatGPT é um ótimo aliado dos estudos quando precisamos da resolução e tirar dúvidas de questões antigas.

4. Montar cronogramas de estudos

O ChatGPT pode ser usado para montar um cronograma de estudos. O robô gera um planejamento a partir disciplinas enviadas pelos usuários, bem como os horários disponíveis e o tempo para finalizar todos os conteúdos.

5. Buscar fórmulas de matemática

Já precisou responder uma questão de matemática, química ou física, mas na hora da resolução esqueceu a fórmula? Esse problema pode ser resolvido de forma fácil pelo ChatGPT. Basta digitar a pergunta que o robô indica as principais fórmulas aplicadas nas áreas de exatas.

6. Treinar um idioma

Quem está na jornada de aprender um novo idioma, o ChatGPT é capaz de ajudar também no aprendizado. Isso porque a IA pode estabelecer uma comunicação com o usuário em uma língua estrangeira. Se pedir para conversar em inglês, por exemplo, que o robô prontamente atenderá à solicitação.

7. Inspirações para criar texto

A prova de redação é cobrada em diversos vestibulares, concursos e processos seletivos do país. Para produzir um bom texto, é exigido do estudante domínio de regras gramaticais, técnicas para a produção de textos argumentativos e, óbvio, prática. Mas o que fazer quando a criatividade trava? O ChatGPT pode ser usado para obter inspirações, basta informar o tema de interesse que o robô traz dicas.

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