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A polícia britânica revelou nesta sexta-feira que a medalha de bronze olímpica da jogadora de hóquei sobre grama Hannah Macleod foi devolvida. A medalha de Macleod, assim como a do remador Alex Partridge, tinha sido roubada nesta quarta na boate Mahiki, para onde os atletas foram depois terem sido recebidos pela rainha Elizabeth II em uma homenagem para a equipe olímpica da Grã-Bretanha.

Macleod e Partridge tinham feito apelos públicos para que as medalhas fossem devolvidas. A honraria de Macleod foi envidada anonimamente para a sede da Federação Britânica de Hóquei sobre Grama. A polícia disse que a medalha está em posse da medalha como parte de sua investigação, mas vai devolvê-la para a atleta.

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Além disso, a polícia ressaltou nesta sexta-feira que continua em busca da medalha de Partridge e do blazer de Macleod. Um homem, de 31 anos, foi preso por suposto envolvimento com o caso e depois libertado sob fiança.

Dois atletas olímpicos britânicos fizeram um apelo nesta quinta-feira para que sejam recuperadas as medalhas de bronze que conquistaram na última edição dos Jogos. Elas teriam sido roubadas em uma boate de Londres, na madrugada de quarta. A polícia investiga o caso e realizou uma prisão.

O remador Alex Partridge e a jogadora de hóquei sobre grama Hannah Macleod participaram de uma recepção no Palácio de Buckingham, em que a rainha Elizabeth II homenageou a equipe olímpica da Grã-Bretanha. Os roubos teriam ocorrido na boate Mahiki, para onde alguns atletas foram depois do encontro.

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"Eu estou absolutamente desapontada porque a minha medalha olímpica de bronze foi roubada", disse Macleod em um comunicado. "Ganhá-la em agosto foi um momento incrível para mim, e acontecer isso é simplesmente arrasador", completou a atleta que garantiu o bronze com uma vitória por 3 a 1 sobre a Nova Zelândia.

"Enquanto ela significa tudo para mim, não tem nenhum valor para mais ninguém, e eu só espero que quem pegou possa entregá-la ou deixá-la em algum lugar para que eu possa tê-la de volta", finalizou Macleod.

Partridge disse que o seu blazer também foi levado. A polícia investiga o suposto roubo das medalhas e disse que um homem de 29 anos foi preso e interrogado.

 

FOZ DO IGUAÇU - A estudante de jornalismo da UNINASSAU, Luana Cruz conquistou sua terceira medalha em Jogos Universitários Brasileiro (JUBs), em Foz do Iguaçu-PR. Desta vez a judoca da categoria ligeiro, até os 48kg, conseguiu seu melhor resultado com a medalha de prata.

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O ouro não veio por pouco segundo a lutadora de um pouco mais de 1,50m. Na final ela enfrentou uma das atletas titulares da seleção brasileira de judô, Katiely Toledo, de São Paulo. “Ela podia estar até mais preparada do que eu, mas com certeza não estava com mais vontade de ganhar”, relatou Luana. “Eles tem uma preparação maior que a nossa. Nos desdobramos entre o estudo, trabalho e treinamentos”.

Um dos fatores relatados pela pernambucana para o bom resultado é a união do grupo. “Todo mundo que veio para Foz está se ajudando muito e isso está fazendo toda a diferença”.

Neste domingo a UNINASSAU entra no tatame do Complexo Esportivo Costa Cavalcanti para disputar o torneio por equipes.

 

Foz do Iguaçu - Estreante em Jogos Universitários Brasileiro (JUBs), Rebeka Santos mostrou nãose assustar com a competição. Enfrentando adversárias consideradas mais fortes e experientes, a aluna de direito da UNINASSAU não se intimidou e conquistou o segundo lugar da competição, realizada esse ano em Foz do Iguaçu-PR.

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Geralmente os ganhadores da medalha de prata demonstram abatimento por ter perdido a luta final e deixado o ouro escapar, mas o aspecto de Rebeka após a luta era bem diferente. “Estou muito feliz por ter conquistado essa medalha. Perdi apenas para uma lutadora que está na seleção brasileira, mas mesmo assim em alguns momentos eu senti que dava pra ganhar a lutar”, contou a jovem fazendo referência a campeã da categoria, Elieudes Silva.

Não só a finalista foi uma das fortes adversárias de Rebeka Santos, logo no segundo combate ela teve um dos confrontos mais difíceis. “Enfrentei a Rafaela Barbosa que é uma judoca muito forte. Mas foquei em uma luta de cada vez e assim fui avançando de fase”, explicou a pernambucana.

Desta vez o ouro não veio, mas pode ser questão de tempo. “Ainda estou nova e ainda vou participar de outros JUB’s. Com certeza vem ouro pela frente”.

FOZ DO IGUAÇU - Foi com muita força que Kerolayne Silva chegou ao pódio dos Jogos Universitários Brasileiro (JUBs). A aluna da UNINASSAU conseguiu a marca de 53,89m assegurando a primeira medalha de prata para Pernambuco.

O melhor lançamento da atleta foi obtido em sua quinta tentativa. “Estava confiante que ia conseguir uma medalha, mas ao mesmo tempo estava muito ansiosa”, revelou a estudante, que no JUBs de 2010 conseguiu uma medalha de bronze na mesma prova.

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Diferente dos atletas de velocidade, que se queixam muito da pista de provas em Foz do Iguaçu, Kerolayne não tem do que reclamar do local dos lançamentos. “A estrutura é quase a mesma da que treino em Recife, sendo que aqui ainda tem a gaiola que melhora o desempenho”, contou ela que treina na Universidade Federal de Pernambuco.

Na tarde deste sábado (20) a pernambucana retorna ao Complexo Esportivo Costa Cavalcanti para participar da disputa da prova do lançamento do disco.

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FOZ DO IGUAÇU - No primeiro dia das provas individuais dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), a delegação de Pernambuco já assegurou seis medalhas e com previsão de novas conquistas neste sábado (20). Judô e atletismo foram os esportes que mais deram resultados, com três medalhas cada um.

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Atletismo

O grande nome do primeiro dia foi Cláudia Jaqueline, que conquistou o ouro nos 400m com barreiras. Na mesma prova, Evelyn Benvindo ficou com o bronze. Entre os homens o destaque foi Fernando Cunha que ficou com a medalha de bronze na prova do salto triplo.

Judô

Os judocas pernambucanos conseguiram três medalhas de bronze. A primeira veio com Ana Cláudia dos Santos, na categoria até 78kg. Entre pesos médios masculinos, a terceira colocação ficou com Igor Nascimento e nos meios médios, Eric Hayden também subiu ao pódio.

Natação

O esporte não conseguiu nenhuma medalha no primeiro dia, mas chegou na final em sete provas. Larissa Lellys ficou com a sétima colocação nos 200m livres e nos 100m borboleta. Nos 200m peito, Camila Rodrigues ficou na oitava posição e Louyse Carvalho na sexta. Louyse também foi pra final dos 50m costas, chegando em oitavo. Entre os homens, Felipe Mafra conseguiu a sexta colocação nos 400m medley.

Xadrez

Após três rodadas, Pernambuco aparece entre os primeiros colocados do xadrez masculino. Vinicius Tiné, da UFPE, aparece na segunda colocação seguido por Rafael Cabral, da FASE, que está em terceiro. Entre as mulheres Cinthya Marinho, da UFRPE, está na décima sexta colocação, enquanto Julliet Neves, da UNINASSAU aparece duas posições atrás, em décimo oitavo.

FOZ DO IGUAÇU - O corpo franzino e o jeito tímido enganam quem vê Cláudia Jaqueline fora das pistas de atletismo. A estudante da UNINASSAU foi responsável pela primeira medalha de ouro de Pernambuco nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) de 2012, que está sendo realizado na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.

Em sua primeira prova no JUB’s 2012, os 400m com barreiras, Cláudia disse não ter tido grandes dificuldades. “Larguei atrás, mas depois dos 150m já estava na frente. Gosto de buscar a posição dentro da corrida e perceber a saída das minhas adversárias”, revelou a campeã, que ainda competirá nesta edição dos Jogos Universitários no salto triplo, em distância, no revezamento 4x400m e está na reserva do revezamento 4x100.

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Outro motivo destacado pela corredora, é que neste ano a prova não teve fase eliminatória por conta do número de atletas inscritas. “Fazer direto a final foi melhor por ser menos cansativo. Pude dar um maior gás na prova, sem pensar em me poupar”.

Em 2011, nos JUBs de Campinas, a pernambucana saiu da competição com duas medalhas, prata nos 400m com barreiras e bronze no salto triplo. Diferente de outros atletas, Cláudia Jaqueline não se queixou das condições da pista do Complexo Esportivo Costa Cavalanti. “Também treino em uma pista de terra, em Abreu e Lima (Região Metropolitana do Recife). A diferença que lá o piso é mais duro. Não tenho dificuldade em correr em pistas assim, o lado ruim, apenas, é que não é possível baixar os tempos”.

A atleta está confiante em outros resultados bons nesse JUBs, apesar de competir com uma pequena lesão. “Estou bem para o salto triplo, mesmo com a dor devido a uma contusão no ligamento colateral do joelho direito. Sinto a lesão por conta do impacto nos pulos, mas acredito que isso não vá me prejudicar”.

FOZ DO IGUAÇU - No primeiro dia disputa dos Jogos Universitàrios Brasileiros (JUBs) Pernambuco mostra porquê é um dos favoritos no quadro geral de medalhas. Na tarde desta sexta-feira (19) o estado conseguiu quatro medalhas, sendo uma de ouro e três de bronze.

Na prova dos 400m com barreiras feminino, duas alunas da UNINASSAU chegaram ao pódio. O primeiro lugar ficou com Cláudia Jaqueline e Evelin Benvindo conquistou a medalha de bronze. O atletismo também foi responsável por outro terceiro lugar com Fernando Cunha no salto triplo.

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No judô, Ana Cláudia dos Santos repetiu o desempenho do ano passado e garantiu a medalha de bronze na categoria até 78kg feminina.

Jonatahn Santos conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco F40, com a marca de 40m49. A medalha de ouro ficou com o chinês Zhiming Wang, que bateu o recorde mundial, com 45m78, e o grego Paschalis Stathelakos foi prata (44m11).

A medalha de Jonathan foi a primeira de bronze do atletismo brasileiro e a quarta no geral. No total de medalhas, esta foi a 21ª do País na classificação da Paralimpíada.

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“Consegui realizar meu sonho de conquistar uma medalha paralímpica. Passei por momentos difíceis nos últimos anos, mas consegui permanecer competindo e essa conquista vem premiar toda a dedicação e esforço para chegar até aqui”, disse Jonathan ao canal SporTV.

O grego Paschalis Stathelakos na quarta tentativa também superou a antiga marca de Jonathan, ao atingir 42,08 m e assumir a segunda colocação. Na mesma sequência, Wang voltou a fazer um lançamento impressionante: 45,15 m.

Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos garantiram uma medalha para o Brasil na bocha, na manhã desta segunda-feira (3), nos Jogos Paralímpicos de Londres. Os brasileiros venceram a Grã-Bretanha na disputa dos pares mistos da classe BC4 e estão classificados para a final da modalidade.

Os brasileiros irão encarar os tchecos na decisão pela medalha de ouro, nesta terça (4), às 10h. Na fase classificatória o Brasil venceu seus adversários da final por 9 a 0. Contra os donos da casa, Dirceu e Eliseu venceram por 3 a 2.

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Já na disputa por equipes da modalidade, na classe BC1-2 os competidores Maciel Santos, Luisa Lisboa dos Reis, José Carlos Chagas de Oliveira e Natali Mello de Faria foram eliminados nas quartas de finais. Nesta segunda-feira (3), o grupo perdeu por 11 a 1 para a Tailândia e se despediu da disputa por medalhas.

Familiares, amigos e admiradores aguardam o desembarque da pentaatleta Yane Marques no Aeroporto Internacional do Recife, nesta quarta-feira (15). Um grupo de quase 100 pessoas já está no local com faixas e apitos para recepcionar a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres.

Entre as presenças, uma delas não esconde o sorriso e alegria em saber que Yane está chegando. Trata-se de dona Goretti Fonseca, mãe da atleta. “Estou emocionada com tudo. Não tenho a noção e nem sei como descrever a sensação. Ela terá duas semanas de descanso para podermos nos acostumar com a conquista”, comentou. “Vou enchê-la de mimos”, completou.

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A mãe de Yane disse que chorou junto a todos os técnicos, irmãs, vizinhos e amigos durante as provas. A ansiedade era tanta durante a disputa em Londres que José da Fonseca, 84 anos, avô da atleta, precisou improvisar para todos assistirem em Afogados da Ingazeira. “Coloquei a televisão na frente de casa e foi a maior festa. A gente chorava, ria, chorava”, conta aos risos.

Cátia Marques relembrou o momento da conquista da irmã.

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Quem também não conseguiu esconder a ansiedade para a chegada de Yane Marques foi o namorado Aloísio Sandes. “Estou com muita saudade, sem dúvida. Faz cerca de 25 dias que ela viajou. Estou ansioso” afirmou. Sandes também é pentaatleta e comentou a apresentação da pernambucana na prova. “Ela estava confiante e tem uma equipe multidisciplinar que a ajudou a chegar ao máximo de sua qualidade física, técnica e psicologicamente. Yane suportou a pressão e ainda conseguiu melhorar suas marcas em todos os esportes, o que é muito difícil”, pontuou.

Próximo às 12h, Yane desembarca no Recife, onde receberá o carinho de familiares e amigos, seguindo na sequência para um desfile em carro aberto. O percurso inclui a Avenida Boa Viagem, passando pela Avenida Agamenon Magalhães, até chegar na UNINASSAU – local em que concederá um entrevista coletiva às 14h.

A maioria deles não estampou a capa dos jornais. Não foram também as estrelas das Olimpíadas e tão pouco eram conhecidos pelo público. Mas cada um, ao seu modo, merece reconhecimento pelo exemplo de superação e espírito olímpico que demonstraram ao longo da competição.  Quando a dor teimava em atrapalhar, eles seguiam em frente. E quando tudo indicava que aquele lugar não pertencia a eles, eis que surge o fascínio em desbravar o novo.  O Portal Leiajá separou a história de alguns atletas que podem não ter quebrado recordes, mas que saem dos Jogos carregando no peito um orgulho que não cabe em uma medalha.

Oscar Pistorius

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Primeiro atleta biamputado a disputar uma edição das Olimpíadas, Oscar Pistorius mostrou ao mundo que sua grande conquista independia de medalha. O semblante feliz foi visto momentos antes da largada dos 400m livres e logo depois, mesmo não obtendo o resultado esperado. Ele não avançou até as finais, mas sem dúvida nenhum atleta foi mais ovacionado que Pistorius na prova. O sul-africano ainda teve a honra de encerrar o revezamento 4x400 da equipe de atletismo, terminando na oitava colocação, a frente de Cuba, que foi eliminada.

Natalia Partyka

A holandesa Jie Li foi a vencedora no duelo pela terceira fase do torneio olímpico de tênis de mesa. Porém, quem chamou atenção foi sua adversária que saiu derrotada. A polonesa Natalia Partyka, de 23 anos, nasceu sem a mão direita e, mesmo duelando com atletas normais, conseguiu obter uma vitória na estreia. Sobre sua dificuldade, a atleta comenta que não se sente inferior a nenhum mesatenista, incentivando outros esportistas com deficiência. “Talvez alguém me veja e perceba que sua própria deficiência não é o fim do mundo. Talvez alguém me veja e pense que pode atingir algo maior do que jamais pensou. Se sou uma inspiração não pode reclamar”, afirma a mesatenista.

Im Dong Hyun

A exceção aos sem medalhas. Acertar uma flechada certeira no tiro com arco exige uma precisão milimétrica, as vezes até sobre-humana dos atletas. Afina, o alvo fica a uma distância tão grande que nem mesmo é possível enxerga-lo. Agora, imagine esse desafio para um atleta que tem 10% da visão no olho esquerdo e 20% no direito. Pois é, foi um “quase” cego que bateu o recorde mundial da modalidade.

Kieran Behan

Aos dez anos de idade, Kieran Behan precisou fazer uma cirurgia para se livrar de um tumor na perna, o que interrompeu seus treinos na ginástica durante um ano. Depois, levou uma queda, causando um trauma cerebral que afetou seu senso de equilíbrio. Somado a isso, sofreu uma fratura no braço e uma na perna. Sem o patrocínio do Conselho de Esportes ou de Ginástica da Irlanda, precisou lavar carros e vender doces para conseguir os recursos para as competições. Resultado: contra tudo e contra todos, conseguiu a classificação para os Jogos de Londres 2012. Exemplo de espírito olímpico e amor ao esporte.

Hamadou Djibo Issaka

O remador Hamadou Djibo Issaka, da Niger, foi o remador mais aplaudido na repescagem do remo. Só que na teoria seu desempenho não mereceria elogios. O atleta foi o último colocado, com um tempo de 8m39s66, a pior marca na história. Só que os aplausos não foram pela posição e sim pelo esforço do remador em completar a prova. Com 35 anos, Djibo Issaka recebeu um convite do Comitê Olímpico Internacional destinado aos países menos desenvolvidos no esporte. “Só faço remo há três meses. Há muitas pessoas que querem começar a remar porque eu vim aos Jogos Olímpicos”, disse em entrevista.

Ulyana Trofimova

A ginasta Ulyana Trofimova, do Uzbequistão, competiu com o pé quebrado na ginástica rítmica, encantando o público britânico e sem perde o sorriso um minuto sequer.

Liu Xiang

O corredor Liu Xiang era a esperança chinesa na corrida com barreiras nos Jogos de Pequim 2008. Mas uma lesão o tirou da grande final. Quatro anos depois, mais uma tentativa e novamente a contusão voltou a atrapalhar o chinês. Desta vez ele conseguiu largar, mas caiu ao acertar a primeira barreira. Mesmo assim, o atleta se levantou e, com um pé só, completou o percurso até a linha de chegada, sendo aplaudido pelos britânicos.

Alan Khugaev

Outro que brigou até o fim por medalha...e de ouro. Na luta greco-romana da categoria até 84 quilos, o russo Alan Khugaev deu literalmente o sangue pela vitória. Com um corte profundo no supercílio direito durante as quartas de final , o atleta teve que colocar uma faixa na cabeça para estancar o sangue. Com muita disposição, o russo foi até a final, garantindo o ouro.

Abigel Joo

Uma das cenas mais impressionantes desta Olimpíada foi protagonizada pela húngara Abigel Joo. Mesmo com uma lesão na perna esquerda, a atleta conseguiu um golpe sensacional na repescagem do judô. Joo perdia por 2 yukos a 1 quando, a trinta segundos do fim, a judoca aplicou a técnica uchi-mata para vencer por ippon.  Vale salientar que a adversária da húngara, a polonesa Daria Pogorzelec, em nenhum momento tirou vantagem da lesão de Joo. Fair play e espírito olímpico em ambos os lados.

Manteo Mitchell

O norte-americano Manteo Mitchell competiu o revezamento 4x400 m com uma fratura na perna esquerda. Mesmo assim, não desistiu e só parou quando repassou o bastão ao companheiro de equipe, ajudando os Estados Unidos a chegar a final da modalidade. Fora da decisão, Mitchell viu os norte-americanos ficarem apenas com a prata. O ouro foi da equipe de Bahamas.

A seleção masculina também garantiu sua classificação para a final do torneio de vôlei em Londres, nesta sexta-feira (10), após vencer os italianos por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/12 e 25/21. O Brasil vai disputar uma final olímpica pela terceira vez seguida, na edição passada ficou com a medalha de prata. Contra os italianos foram campões das Olimpíadas de Atenas, em 2004.

O primeiro ponto da partida foi da Itália, de saque. Os brasileiros começaram marcando os dois primeiros pontos com Wallace, que substituiu Leandro Vissotto, que ficou fora após uma lesão muscular. No inicio do jogo houve um problema com o placar, que estava marcando as pontuações erradas para as equipes, o problema demorou um pouco para ser solucionado, mesmo com as vaias da torcida. A seleção brasileira chegou a abrir vantagem de três pontos (5 a 2), mas os italianos viraram para 7 a 6, com o segundo ponto de ace.

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Após ótimo passe de Serginho, Lucão virou para 10 a 9. Brasil fechou segunda parcial com belo ataque de Murilo, que esteve muito bem no inicio da partida, 16 a 14, depois brasileiros capricham no bloqueio e aumentam para 18. Os italianos erram na recepção e a seleção chega ao vigésimo ponto na partida. Novamente erro da Itália e os brasileiros fecham primeiro set com 25 a 21.

O Brasil fez um segundo set fantástico começou marcando e logo estavam na frente com 8 a 3. Os italianos continuam ruins na recepção e o time nacional excelente nos bloqueios, ampliando a vantagem para nove pontos, 16 a 7. Os brasileiros permaneceram no mesmo ritmo e aumentam a vantagem, fechando o placar em 25 a 12, novamente após erro de saque dos adversários. A Itália entra melhor na terceira etapa e ficam com três pontos na frente do Brasil nos primeiros minutos, 10 a 7. Murilo entra melhor ainda neste set e ajuda a virar, 15 a 12. Após o susto, os brasileiros voltam a dominar a partida e encerram classificados com 25 a 21.

A final do vôlei masculino será contra a Rússia, no próximo domingo (12), às 9h (de Brasília). Os russos se classificaram após vencer a Bulgária por 3 sets a 1 e encaram o Brasil, que os venceu por 3 sets a 0 ainda na fase de classificação para os Jogos de Londres.  A Rússia busca a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas, eles ficaram com a prata em Sidney 2000 e o bronze em Atenas 2004 e Pequim 2008.

Mesmo com a derrota de Diogo Silva, o Brasil ainda têm chances de medalha no taekwondo com Natália Falavigna. Em sua terceira Olimpíada, a lutadora brasileira tentará a medalha de ouro na categoria acima de 67 kg, neste sábado (11), a partir das 5h30.

Confiante em um bom resultado em Londres, foi em Pequim-2008 que Falavigna ficou conhecida ao conquistar o bronze, a primeira medalha da história do país no esporte, em uma Olimpíada. Sua adversária será a sul-coreana In Jong Lee, que chega como uma das favoritas.

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“Posso garantir que chego mais madura, confiante e 100% preparada. Não existe adversário mais forte ou mais fraco porque o favoritismo não luta com você. Sei que treinei muito e venho numa evolução muito boa. Em 2004 fiquei em 4º, em 2008 ganhei o bronze, desta vez quero o ouro”, afirmou a atleta.

No masculino, Diogo Silva começou muito bem nos Jogos, mas acabou derrotado com um golpe de seu rival nos últimos segundos do combate.

Os irmãos Falcão garantiram mais duas medalhas para o Brasil no boxe, nas Olimpíadas de Londres. Yamagushi Falcão, na categoria 81 kg, venceu o cubano Julio La Cruz, atual campeão mundial, nas quartas de final.

Já Esquiva Falcão derrotou o húngaro Zlatan Harcsa por 14 a 10 pela categoria 75kg. Portanto, os brasileiros irão disputar a semifinal nesta sexta-feira (10) em busca do ouro, se perderem ficam com o bronze.

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Esquiva vai enfrentar o britânico Anthony Ogogo, às 11h e Yamaguchi encara o russo Egor Mekhontcev, que venceu o uzbeque Elshod Rasulov nas quartas, às 18h. Se vencerem, disputam o ouro, em busca de outro feito raro: serem campeões olímpicos juntos. Apenas uma vez isso aconteceu no boxe, com os americanos Leon e Michael Spinks, em Montreal 1976.

 

 

 

Dono de três medalhas olímpicas e porta bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos de Londres, Rodrigo Pessoa ficou longe de subir ao pódio no Greenwich Park. Nesta quarta-feira, ele e Alvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, chegaram com seus conjuntos à segunda rodada da final individual de saltos no hipismo, mas ambos terminaram longe das três primeiras posições.

Doda, montando Rahmannshof’s Bogeno - uma das crias de Baloubet Du Rouet -, foi o brasileiro a ir mais longe, terminando no 12.º lugar. Na primeira apresentação do dia, o conjunto derrubou um obstáculo e perdeu quatro pontos. Precisaria zerar a segunda pista para seguir sonhando com uma vitória, mas já em um dos primeiros obstáculos, cometeu uma falta. No fim, o conjunto ainda estourou o tempo, terminando com nove pontos perdidos.

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Já Rodrigo Pessoa, que também é o técnico da equipe, ficou ainda mais longe de repetir o ouro olímpico dos Jogos de Atenas/2004. Ele a montaria Rebozo, que também haviam perdido quatro pontos na primeira apresentação, foram muito mal na segunda pista, com mais 12 pontos perdidos, chegando a um total de 17. Com isso, eles ficaram em último entre os 22 finalistas.

Os outros três conjuntos brasileiros inscritos na Olimpíada foram caindo pelo caminho. José Roberto Reynoso Filho, o Zé Roberto, montando Maestro St. Lois foi o pior da terceira etapa da classificação, terminando em 45.º, o último daquela fase.

O mesmo fez Carlos Eduardo Motta Ribas, o Cacá, montando Wilexo. O cavalo refugou na primeira apresentação, eles somaram 42 pontos perdidos e terminaram no último lugar geral. Depois, foi constatada lesão no animal e Cacá foi cortado. Ribas era reserva de Luiz Francisco de Azevedo (o Chiquinho), que foi cortado na véspera da Olimpíada por lesão do cavalo Special.

Outros dois brasileiros participaram da final. Luciana Diniz, que compôs a equipe brasileira nos Jogos de Atenas/2004, agora defende a bandeira de Portugal e terminou no 17.º lugar, com 10 pontos perdidos. Desempenho um pouco melhor teve Cassio Rivetti, que perdeu nove pontos e levou a Ucrânia à 12.º posição.

 

Com os resultados das regatas de hoje, os velejadores Robert Scheidt e Bruno Prada já garantiram um lugar no pódio nos Jogos Olímpicos de Londres. Com uma vitória e um  terceiro lugar nas últimas dua etapas, a dupla brasileira manteve a segunda colocação, com 35 pontos perdidos.

Matematicamente, os brasileiros não podem ser alcançados pelos noruegueses Melleby e Pedersen, quartos com 69 pontos perdidos. O terceiro lugar é dos suecos Salminen e Loof, com 40 pontos. Domingo, os velejadores disputam a regata final da Star, quando Scheidt tentará ser o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas de ouro em Olimpíadas. Para chegar ao título, no entanto, Scheidt e Prada terão de superar o favoritismo dos britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, atuais campeões olímpicos. A dupla lidera a classificação geral com 29 pontos perdidos, seis a menos que os brasileiros.

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Classe Finn
Após dez regatas na classe Finn, o brasileiro Jorge Zarif ocupa apenas a 20ª colocação e não tem mais chances de ganhar medalha, pois está fora da medal race.

Classe Laser
Na classe Laser, o brasileiro Bruno Fontes ficou em 24º na primeira regata desta sexta-feira e em 21º na segunda. No geral, o atleta ocupa o 14º lugar e disputará as duas  próximas regatas amanhã, em que terá que ficar entre os 10 primeiros para tentar participar da medal race.





O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira (1°), ao comentar o início do julgamento do mensalão, que espera "que o Supremo Tribunal Federal tenha tranquilidade e coragem para punir quem errou e inocentar quem é inocente".

Embora reconheça que o julgamento é um assunto de grande interesse no País inteiro, Campos procurou separá-lo das eleições municipais. "Não necessariamente (o julgamento) vai fragilizar os candidatos do PT. Afetará quem tiver qualquer tipo de envolvimento com o erro", afirmou o governador, que recebeu, na Câmara Municipal do Rio, a medalha Pedro Ernesto, honraria concedida por iniciativa do vereador Rubens Andrade (PSB).

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Campos negou que as divergências entre PT e PSB nas eleições municipais, em capitais importantes como Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, produzam consequências sobre a disputa presidencial de 2014. Mas avisou: "Se houver um movimento para tentar nacionalizar as eleições nos municípios e discriminar o PSB, aí será outra conjuntura, que não vivemos hoje."

O governador lembrou que, no passado, PT e PSB já estiveram em campos opostos em alguns Estados e municípios. "Temos uma aliança nacional com o PT, que vem de muito tempo, e ainda assim tivemos disputas eleitorais estaduais e municipais. Nunca nos sujeitamos a ser sublegenda ou partido satélite do PT", afirmou Campos.

Ele descartou qualquer possibilidade de o mensalão ser usado por candidatos socialistas contra adversários petistas. "Não é da nossa tradição fazer campanha política atacando quem quer que seja. Não fazemos campanha com pedras na mão", declarou o governador.

Após a solenidade de entrega da medalha, estava previsto um jantar de adesão em homenagem ao governador. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi à Câmara Municipal prestigiar o aliado. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também acompanhou a cerimônia.

 

Por Victor Bastos

Na segunda final olímpica da carreira, o brasileiro Thiago Pereira fez história. Na final dos 400m medley, prova com os quatro estilos de nado, o nadador conquistou a medalha de prata. O ouro ficou com o favorito e norte-americano Ryan Lochte. O japonês Kosuke Hagino completou o pódio do Crystal Palace. A grande surpresa ficou por conta da fraca prova do multicampeão e fenômeno Michael Phelps.

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O primeiro nado da prova foi o borboleta. Confirmando o favoritismo, Ryan Lochte virou a modalidade em primeiro, seguido pelo compatriota Michael Phelps. Na raia quatro, Thiago Pereira ficou em quinto. Em seguida, no nado de costas, as posições seguiram as mesmas.

A situação começou a mudar no nado peito. A vantagem ficou ainda maior para o norte-americano, que garantiu o ouro. O brasileiro, entretanto, conseguiu surpreender e pular para o segundo lugar. Quando a prova virou para o nado livre, Thiago Pereira conseguiu segurar a vantagem e garantir a prata com o tempo final de 4m08s86. O restante fechou com: Lochte (4m05s18), Hagino (4m08s94) e Phelps (4m09s28).

Essa é a 12ª medalha da natação brasileira na história dos Jogos Olímpicos. São sete bronzes, quatro pratas e um ouro.

O Brasil já tem a sua primeira medalha de ouro nos Jogos de Londres. E ela veio pelas mãos da judoca Sarah Menezes, que venceu cinco lutas neste sábado na Excel Arena e se sagrou campeã olímpica da categoria ligeiro, de até 48kg. O ouro é o primeiro do judô feminino brasileiro e encerra um jejum de duas décadas sem o hino do Brasil tocar no judô olímpico.

Na final, Sarah Menezes encontrou uma freguesa, a romena Alina Dumitru, que carregava consigo o status de então campeã olímpica. A adversária, porém, lutou com o ombro direito aparentando estar lesionado, e a piauiense de 22 anos não teve vergonha nenhuma de atacar exatamente aquele braço.

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Após dominar a luta desde o início, Sarah conseguiu o primeiro yuko no último minuto. Depois, a poucos segundos do estouro do cronômetro, ela acertou um wazari e partiu para o estrangulamento. Mas aí a luta chegou ao seu quinto minuto e não restava nada mais à brasileira senão comemorar o ouro.

Até este sábado, a única medalha do judô feminino brasileiro havia sido conquistado por Ketleyn Quadros, bronze na categoria até 57kg em Pequim/2008. Sarah também se juntou a Aurélio Miguel e Rogério Sampaio como brasileiros campeões olímpicos no judô, encerrando um hiato de vinte anos, desde os Jogos de Barcelona/1992.

Medalhista de bronze nos últimos dois Campeonatos Mundiais, em Paris (2011) e Tóquio (2010), Sarah só faturou um Grand Slam no ciclo olímpico, em Moscou, este ano, vencendo Dumitru. Ela, porém, subiu ao pódio com regularidade no circuito, somando duas pratas e quatro bronzes em Grand Slam, três ouros e duas pratas em etapas da Copa do Mundo. Na Olimpíada de Pequim, ela foi eliminada logo na estreia, pela húngara Eva Csernoviczki.

A Londres ela chegou como terceira do ranking mundial, mas como as duas que estavam à sua frente eram japonesas, só uma foi à Grã-Bretanha: Tomoko Fukumi. Entretanto, a japonesa, favorita ao ouro, foi eliminada nas semifinais por Dumitru, para felicidade de Sarah. A brasileira já havia vencido a romena, somente este ano, na final do Grand Slam de Moscou, durante Grand Slam de Paris e também no Masters de Almaty (Casaquistão).

CAMPANHA - Até chegar à semifinal em Londres, Sarah só precisou acertar dois golpes. De resto, contou com punições para as adversárias. Na estreia, ela teve trabalho diante da vietnamita Ngoc Tu Van, apenas a 59.ª do ranking mundial. Conseguiu um yuko logo de início, mas depois apenas controlou para que a rival não golpeasse. No fim da luta, a asiática acabou advertida duas vezes, sofreu o segundo yoko, e viu Sarah só administrar o resultado no fim.

Na luta seguinte, a brasileira voltou a fazer um confronto complicado, diante da francesa Laeticia Payet, 12.º do ranking mundial, e só conseguiu acertar um golpe faltando 19 segundos para o fim da luta. O yuko garantiu a vitória para Sarah.

Nas quartas de final, Sarah encarou a chinesa Shugen Wu, nona melhor do mundo e atual vice-campeã da Ásia. E logo a brasileira pontuou, aproveitando-se de duas advertências para a rival. Nos instantes finais foi a vez de a piauiense ser passiva demais, ser advertida, mas nada que impedisse a vitória.

Depois, na semifinal, Sarah enfrentou na semifinal a belga Charline van Snick que está uma posição abaixo dela no ranking. Na base do contra-ataque, conseguiu um yuko na metade da luta e, com experiência, garantiu a vitória pela pontuação mínima.

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