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Um acordo entre Confederação Brasileira de Vôlei e Comitê Olímpico do Brasil diminuíram as punições de todos os envolvidos no Caso Wallace. Com isso, a suspensão à entidade que dirige o vôlei nacional passou a ser uma multa, enquanto o gancho de cinco anos dado ao atleta do Cruzeiro se transformou em 90 dias. A informação é do jornal 'O Globo'.

Paulo Wanderley (presidente do COB), Walter Pitombo (presidente da CBV), Wallace e pelo Conselho de Ética do COB e da Advocacia Geral da União (AGU) assinaram o acordo e afirmaram não questionar mais a decisão em nenhuma instância judicial.

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O COB declarou no acordo que não reconhece a última final da Superliga Masculina, vencida pelo Cruzeiro, que teve Wallace em ação. O jogador vai cumprir a suspensão durante as férias.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que Wallace sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra em 30 de abril e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

Vera Mossa, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei e mãe de Bruninho, respondeu a uma publicação do filho nas redes sociais após ele sair em defesa de Wallace de Souza, suspenso por cinco anos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ela pondera que o oposto do Sada Cruzeiro tem responsabilidade direta pela suspensão aplicada pelo COB na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

"Li com bastante atenção e cuidado, preciso fazer uma correção... sei que sua intenção é a melhor possível, está defendendo um amigo e o vôlei, mas vamos lá... você mesmo entende que ele cometeu um erro grave, se desculpou e se disse arrependido e foi punido merecidamente... então por que não cumpriu toda a punição??!!", escreveu a ex-jogadora.

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A mãe de Bruninho se refere ao efeito suspensivo que garantiu a Wallace a sua participação na reta final da Superliga. No dia 3 de abril, o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) determinou a suspensão do oposto por 90 dias de todas as atividades relacionadas ao COB, assim como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro, o que inclui eventos organizados pela CBV.

A organização que gere o vôlei nacional interpretou a decisão como motivo para bani-lo de suas competições pelo período determinado, mas uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na semana seguinte acatou o pedido da defesa do atleta e determinou que ele fosse liberado para jogar.

"Também não sei se ele foi coagido a descumprir... São várias questões envolvidas e todos foram alertados sobre as sanções no caso do descumprimento... Nada disso estaria acontecendo se o Wallace tivesse cumprido a punição até o final... sem mais... te amo!! @bruninho1", completou Vera Mossa.

Ponteira de muita força, Vera Mossa participou de três Olimpíadas consecutivas: Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988. Com apenas 17 anos, conquistou o Sul-Americano, em 1981, e ficou com o vice dois anos depois.

Durante a década de 1980, empilhou títulos nacionais e estaduais atuando pelo Supergasbrás. Bruninho nasceu em 1986, fruto do relacionamento com o técnico Bernardinho. Ela encerrou a carreira em 2000, na Itália, após uma série de lesões. Desde então atuou como comentarista esportiva e empresária.

Suspenso por cinco anos de qualquer competição organizada por entidades ligadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), o oposto Wallace de Souza recebeu o apoio de Bruninho, companheiro de seleção brasileira, nesta segunda-feira. Em texto publicado em seu perfil nas redes sociais, o levantador exaltou a figura do "amigo e companheiro" e o defendeu em meio ao momento conturbado que o jogador vive.

"Esse é um post para falar de um amigo e companheiro que tive durante anos na seleção brasileira", escreveu o jogador em suas redes sociais. "O Wallace é um homem humilde, pai e marido maravilhoso e fruto de uma família extremamente trabalhadora e de corações gigantes. Conheço ele e toda sua família e tenho um grande carinho e admiração por todos."

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Wallace foi suspenso na última semana por cinco anos como punição por postagem em que ele sugeriu um tiro na cara no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Num movimento inédito e que pegou de surpresa dirigentes do COB e da CBV, o despacho do CECOB, assinado pelos conselheiros Ney Bello Filho, Sami Arap, Humberto Aparecido Panzetti e Guilherme Faria da Silva, determina o corte de repasses do comitê destinados à confederação por seis meses.

"Já tivemos nossas discussões e nem sempre concordamos com todas as coisas. Ele cometeu um erro grave e isso não se discute, se arrependeu, pediu desculpas e pra quem o conhece, sabe que é verdade", continuou Bruninho. Juntos, conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Em sua postagem, o levantador a importância de Wallace nesta conquista. "Vivemos num país extremamente politizado e acredito que ele foi mais uma das pessoas que expôs o que pensava, conquistando muitos admiradores e por outro lado, muitos críticos ferrenhos. Vivemos tempos difíceis, onde parte da população vive de maneira extremista, nos dois lados da moeda."

Apoiador de do ex-presidente Jair Bolsonaro, Wallace publicou, em janeiro, mensagem na qual sugeriu que o presidente Lula levasse "um tiro na cara". Ele chegou a ser suspenso das quadras, mas conseguiu liminar do STJD do vôlei para disputar as finais da Superliga pelo Cruzeiro no último mês.

"Jamais teremos o mundo ideal, eu apenas penso que deveríamos viver com mais empatia e equilíbrio no julgamento à pessoa que durante toda sua vida e carreira foi íntegra e correta, representando o Brasil da melhor maneira possível", afirmou Bruninho. Por entrar em quadra, contra a recomendação inicial, a CECOB determinou que a CBV deixe, pelos próximos seis meses, de participar de todo o movimento do ciclo olímpico.

"TIRO NA CARA" DE LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que o jogador sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

Depois de ganhar a Superliga com o Cruzeiro, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

O Sada Cruzeiro, clube do posto Wallace, endossou a posição da defesa do jogador e atacou a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que ampliou para cinco anos a suspensão do atleta como punição por postagem em que ele sugeriu um tiro na cara no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, um dia depois da inédita e dura decisão do CECOB, o Cruzeiro disse que recebeu a decisão dos conselheiros com "perplexidade" e "incredulidade". Também classificou a nova punição ao atleta de "totalmente desproporcional e descabida" e alegou que ela é inconstitucional.

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"Não estamos em uma terra sem lei, em que se pode passar por cima de tudo e de todos. Que prevaleça o bom senso. A briga política entre instituições e de egos não pode prejudicar o esporte e todo o sistema do voleibol", afirmou o Cruzeiro.

O clube mineiro entende que "todos devem questionar essa decisão descabida, que extrapola as normas e competências previstas na lei" e defende que a sociedade compreenda que a medida do CECOB "é uma clara intervenção pública e política no esporte brasileiro".

No avaliação do Conselho de Ética do COB, Wallace, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Cruzeiro desrespeitaram os termos da punição que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta, 3, porque o atleta disputou no último domingo a final da Superliga masculina de vôlei.

O documento de seis páginas, assinado pelos conselheiros Ney Bello Filho, Sami Arap, Humberto Aparecido Panzetti e Guilherme Faria da Silva, afirma que Wallace "atuou livremente em quadra quando se encontrava suspenso de suas atividades em razão de ato antiético dantes praticado, consistente em incitar a violência por meio de redes sociais, sugerindo tiros no presidente da República".

O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) tomou decisões duras envolvendo a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o oposto Wallace de Souza. Nesta terça-feira, o conselho decidiu suspender por seis meses a CBV, que havia permitido que o atleta jogasse a final da Superliga no domingo passado e, assim, desrespeitasse a suspensão que o órgão tinha aplicado em abril e terminaria apenas nesta quarta-feira.

Na decisão publicada nesta terça e aprovada por unanimidade, o CECOB também suspendeu por um ano o presidente da CBV, Radamés Lattari Filho, de todas as atividades esportivas vinculadas ao COB e recomendou que o Banco do Brasil e o Ministério do Esporte cortem todos os repasses financeiros à CBV por seis meses.

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Radamés é vice-presidente da CBV, mas comandava a entidade interinamente desde que o presidente Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, se afastou do cargo em janeiro deste ano em decorrência de problemas de saúde. Agora, quem assume é Igor Ribeiro Dantas, presidente da Federação do Rio Grande do Norte.

O Conselho de Ética do COB também decidiu aumentar consideravelmente a pena de Wallace, que antes sido punido com 90 dias para clubes e de um ano em relação à seleção brasileira. Agora, o oposto, caso seja mantida a punição, pode encerrar sua carreira aos 35 anos, visto que está suspenso por cinco anos nos dois cenários.

Outra sugestão do CECOB é para o Tribunal de Contas da União (TCU) fazer uma tomada de contas especial sobre os valores públicos federais investidos na CBV.

TIRO EM LULA

A punição do medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei aconteceu depois que o jogador sugeriu um "tiro na cara" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação nas redes sociais em janeiro deste ano.

Wallace só entrou em quadra no domingo e foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro, graças a uma liminar concedida pelo STJD. Depois do jogo, ele disse que errou ao perguntar aos seus seguidores quem daria um tiro em Lula e agradeceu as pessoas que o apoiaram. "Cometi um erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso", afirmou.

Em janeiro, o Sada Cruzeiro lamentou a atitude de Wallace e anunciou seu afastamento da equipe por tempo indeterminado, ressaltando a necessidade de cautela em manifestações nas redes sociais por causa do momento "delicado" do País. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo petista nas eleições de 2022 e entusiasta da ampliação do acesso a armas pela população.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu adiar a primeira partida entre Sada Cruzeiro e Farma Conde São José, pelas semifinais da Superliga Masculina de Vôlei, para ter tempo de firmar uma resolução definitiva sobre a suspensão do oposto Wallace, da equipe cruzeirense. Ao longo desta semana, o Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Voleibol tomaram decisões conflitantes em relação ao cumprimento da punição aplicada ao jogador por incitação à violência contra o presidente Lula (PT).

O jogo, antes marcado para sábado, 15 de abril, foi realocado para dia 19, próxima quarta-feira. Até lá, a CBV espera ter um posicionamento do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), instância arbitral competente à qual submeteu a questão para avaliação, conforme previsto nos estatutos do COB e da CBV.

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"A CBV lamenta o prejuízo a todos os envolvidos no evento - clubes, jogadores, torcedores, patrocinadores e emissora detentora dos direitos de transmissão", comunicou a confederação em nota. "Porém, acredita que o adiamento da partida é a melhor solução, já que no cenário atual, qualquer decisão sobre a condição de jogo do atleta Wallace acarretaria à CBV uma punição, seja do CECOB ou do STJD, e poderia gerar demandas que interferissem na continuidade da competição", completou.

Wallace, de 35 anos, foi afastado pelo Cruzeiro no final de janeiro, depois de fazer uma série de postagens no Instagram sobre a sua experiência em um stand de tiro. Na ocasião, abriu uma caixa de perguntas aos seguidores, foi questionado se "daria um tiro na cara do Lula" e respondeu com uma enquete. "Alguém faria isso: sim ou não?".

No dia 3 de abril, o CECOB determinou a suspensão do oposto, por 90 dias, de todas as atividades relacionadas ao COB, bem como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro. A CBV interpretou a decisão como motivo para bani-lo de suas competições pelo período determinado, mas uma liminar concedida pelo STJD nesta quarta-feira acatou o pedido da defesa do atleta e determinou que ele fosse liberado para jogar.

O presidente do STJD do Voleibol, Eduardo Affonso de Santis Mendes Farias de Mello, concordou com o argumento apresentado pelo advogado do jogador, Leonardo Andreotti. Na avaliação deles, a forma como a suspensão foi posta impossibilita Wallace apenas de assumir cargos administrativos no COB ou demais confederações ligadas à entidade, sem extensão à esfera esportiva. "Não vejo como afirmar que a participação do atleta por uma equipe, em competição organizada pela CBV, poderia ser entendida como função junto à Confederação, até porque seu vínculo é diretamente com o Clube", escreveu Farias de Mello em mandato de garantia.

Além da suspensão de 90 dias das atividades relacionadas ao COB, com cumprimento a partir do dia de abertura do processo, Wallace está impedido de defender a seleção brasileira de vôlei por um ano. Ele anunciou a aposentadoria após os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, mas aceitou retornar para a disputa do Mundial do ano passado, no que deve ter sido seu último ato com a camisa com a qual foi campeão olímpico em 2016, no Rio, e medalhista de prata em 2012, em Londres.

Impedido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) de disputar competições oficiais por 90 dias, após ser punido pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) por incitar violência contra o presidente Lula (PT), o oposto Wallace conseguiu uma liminar, concedida pelo STJD do vôlei, para disputar a reta final da Superliga pelo Sada Cruzeiro, um dos semifinalistas da competição. A entidade emitiu um mandado de garantia, que ainda será julgado pelo Pleno do tribunal, afirmando que a decisão tomada pela CBV fez um interpretação equivocada da punição determinada pelo COB.

"A extensão dada à decisão pela CBV é ilegal, e se baseia na decisão ético-disciplinar de órgão externo e sem qualquer jurisdição no âmbito das competições organizadas pela CBV. Por oportuno, colaciona trecho do decisório do Conselho de Ética do COB onde fica clara a determinação de cumprimento da suspensão no âmbito da CBV", diz o texto do mandado assinado pelo presidente do STJD do Voleibol, Eduardo Affonso de Santis Mendes Farias de Mello. "Não vejo como afirmar que a participação do atleta por uma equipe, em competição organizada pela CBV, poderia ser entendida como função junto à Confederação, até porque seu vínculo é diretamente com o Clube", completa, em outro trecho.

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No dia 3 de abril, o CECOB determinou a suspensão de Wallace por 90 dias de todas as atividades relacionadas ao COB, bem como às entidades esportivas ligadas ao sistema olímpico brasileiro. A CBV interpretou a decisão como motivo para banir o oposto de suas competições pelo período determinado, mas o argumento da defesa do atleta, acatado pelo STJD, é de que a aplicação se limita apenas à impossibilidade de assumir cargos no COB ou demais confederações, sem extensão ao âmbito esportivo.

"O mandato de garantia que usamos é mais ou menos o que conhecemos como mandado de segurança da justiça comum", explica Leonardo Andreotti, advogado de jogador. "O que, no caso do Wallace, o mandado está atacando é a decisão da CBV de aplicar a punição na competição esportiva do atleta. Não estamos atacando a decisão do COB de suspender o atleta. O que foi decidido na CECOB impossibilitaria, de acordo com a lei, o atleta de assumir cargos nas confederações e no COB. Como a CBV aplicou a decisão na esfera esportiva nós entramos com o mandado de garantia", comentou.

A punição foi uma das consequências enfrentadas por Wallace em razão do episódio em que sugeriu, em suas redes sociais, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levasse um "tiro na cara". Ele foi condenado por promover e incitar a violência por meio da internet e das redes sociais, com o tempo de suspensão contado a partir da data originária do processo, 3 de fevereiro. Também foi punido com suspensão de um ano da seleção brasileira, da qual anunciou aposentadoria após os Jogos Olímpicos, embora tenha participado do Mundial no ano passado.

No caso do banimento de competições, Wallace só ficaria livre para voltar a jogar no dia 3 de maio, quando a temporada nacional do vôlei já terá se encerrado. Com a liminar desta quarta-feira, contudo, está liberado para defender o Sada Cruzeiro na semifinal da Superliga, contra o São José, no próximo dia 18. O STJD do vôlei, contudo não se encerra. A partir de agora, a CBV terá três dias para se posicionar a respeito da decisão e após isso o caso será julgado pelo Pleno do STJD do vôlei.

O QUE DIZEM OS JURISTAS

A reportagem do Estadão ouviu os advogados Thomaz Paiva e Gustavo Lopes, especializados em direito desportivo e que analisaram a decisão liminar do caso Wallace proferida nesta terça-feira. Para os dois, a postura do STJD do vôlei é correta por alguns fatores.

"Para mim a decisão do STJD em caráter liminar foi correta. Desde o início eu entendi o julgamento através do Conselho de Ética do COB como incompetente, ou seja sem atribuição legal, para esse tipo de julgamento. O Conselho de ética do COB tem gerência sobre o desporto daquilo que ele representa e não sobre a atividade laboral do atleta na confederação e não existe previsão normativa dessa suspensão preventiva", explicou Gustavo Lopes.

"Entendo que a punição do COB só poderia suspender o Wallace de torneios e competições em que ele representasse o Brasil, como são os Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos. Impedir a atuação do atleta em torneios da CBV não se enquadra nesta situação", acrescentou Thomaz Paiva.

De acordo com os juristas, mesmo com a Confederação Brasileira de vôlei sendo filiada ao COB, a decisão da punição do jogador no âmbito esportivo de clubes não poderia ser acatada pela confederação por já existir a previsão constitucional de um órgão responsável, que é o STJD, e ele já ter arquivado o caso em fevereiro.

O oposto Wallace, punido pelo conselho de ética da Confederação Brasileira de Vôlei por 3 meses após incitar violência contra o presidente Lula, foi até o Superior Tribunal de Justiça do Vôlei para pedir um mandado de segurança. A informação foi divulgada pelo portal Uol

O mandado de segurança pedido por Wallace e pelo Sada/Cruzeiro é para que ele possa jogar as finais da Superliga de vôlei. Segundo a defesa do atleta, a CBV suspendeu o jogador de forma irregular.

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Wallace foi suspenso de todas as competições da CBV por três meses, além de ficar de fora da seleção brasileira por um ano. O jogador fez uma postagem com uma arma em um stand de tiro e abriu uma enquete para votar a “sugestão” de um seguidor para atirar no presidente Lula.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei decidiu por arquivar o processo contra o oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, por conta das postagens do atleta nas redes sociais contra o Presidente Lula. Nesta segunda-feira, o STJD informou que não se viu competente para julgar as acusações contra o jogador e optou pelo arquivamento.

Apesar do arquivamento do processo que tramitava pelo STJD do vôlei na CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), Wallace deverá seguir sem atuar. O jogador, que já treina com o time do Sada Cruzeiro, está suspenso pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) provisoriamente.

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De acordo com o parecer da entidade, o atleta deve ficar afastado das quadras até a última análise do processo, que ainda tramita pelo Conselho da entidade máxima do esporte brasileiro. Em nota oficial, o Sada Cruzeiro admitiu que espera que o COB tenha o mesmo entendimento que o STJD do vôlei sobre o caso. A reportagem do Estadão tentou contato com a CBV e não obteve resposta até a publicação desta matéria.

VEJA A NOTA OFICIAL DO SADA CRUZEIRO NA ÍNTEGRA

O Sada Cruzeiro foi informado do arquivamento da notícia de infração apresentada em desfavor do atleta Wallace no STJD do Voleibol. Em seu parecer, a Procuradoria do STJD lamenta muito a atitude do atleta, mas afirma não ter encontrado requisitos para um eventual processo desportivo disciplinar, e que a única ligação com o esporte é o fato de Wallace ser um atleta.

O Sada Cruzeiro reitera que repudia e não compactua com nenhum ato que possa significar incitação à violência, e destaca a grande responsabilidade que carregam as figuras públicas e exemplos do esporte.

O Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) suspendeu o atleta de vôlei Wallace Leandro, do Sada Cruzeiro, nesta sexta-feira (03). O jogador já havia sido afastado do seu clube por tempo indeterminado, após publicações sobre tiros no presidente Lula.

Na decisão do COB, o conselheiro de ética, desembargador Ney Bello, alegou que o comportamento de Wallace não condiz com a conduta esperada de um atleta do seu patamar.

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“Sugerir, perguntar, incitar o uso de armas e, pior, a detonação no rosto da autoridade máxima do país - por nenhuma razão e sob nenhum critério - se amolda ao comportamento esperado, exigido e aguardado de um campeão olímpico”, afirmou.

“Por tal razão, deve o atleta WALLACE LEANDRO DE SOUZA ser cautelarmente SUSPENSO de TODAS as atividades esportivas do sistema COB - consequentemente de suas afiliadas - até a finalização desse procedimento”, anunciou.

Com isso, o atleta não poderá participar de nenhum campeonato organizado pelo COB ou pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A suspensão também o impede de treinar com a seleção brasileira. O jogador tem um prazo de cinco dias úteis para apresentar sua defesa.

Na última segunda-feira (30/01), Wallace publicou uma foto em um clube de tiro acompanhada de uma caixa de perguntas em seus stories do Instagram. "Daria um tiro na cara do Lula com essa 12?", dizia um dos questionamentos ao jogador. Wallace respondeu com uma enquete perguntando se “alguém faria isso”, acompanhado de um emoji de anjinho.

Após a repercussão do caso, o jogador do Sada Cruzeiro apagou o post e utilizou suas redes sociais para se desculpar, afirmando que “jamais incitaria violência em hipótese alguma”, apesar de, logo em seguida, reconhecer o próprio erro.

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou, nesta quarta-feira (1), ao Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), representações contra o jogador de vôlei Wallace Souza, atleta do Cruzeiro e campeão olímpico pela seleção brasileira, que, na última segunda-feira (30), sugeriu, em uma postagem em uma rede social, “dar um tiro” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na representação destinada ao COB a AGU afirmou que houve uma violação ao artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência) e dos artigos 8º e 34 do Código de Conduta Ética do COB (respectivamente por uso indevido de expressões discriminatórias e por incitação a práticas de ato de violência por meio de redes sociais).

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Desta forma, a AGU pede ao Conselho do COB que seja aberto um processo disciplinar e que sejam aplicadas as penalidades máximas previstas nos dois códigos: multa no valor de R$ 100 mil e banimento do esporte olímpico.

Já na representação apresentada à CBV, a AGU afirma que Wallace infringiu o art. 43 do Código de Ética e Disciplina da entidade (que estabelece como dever dos atletas rejeitar com energia manifestação violenta oriunda de preferência política, tanto no âmbito esportivo como fora dele) e o artigo 243-D do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (incitação pública ao ódio ou a violência).

Por esta razão, a AGU solicita que a CBV aplique as penalidades máximas previstas nas normas: a adoção de censura escrita, multa e suspensão.

Na última terça-feira (31), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, informou em postagem no Twitter que acionou a AGU para “tomar todas as providências necessárias” contra o jogador, que, no Instagram, publicou uma fotografia portando uma espingarda calibre 12 e abriu para comentários dos seguidores. Um deles perguntou se o atleta “daria um tiro na cara do Lula com essa 12”. O jogador fez, então, uma enquete sobre o comentário com a mesma pergunta. Em seguida, exibiu o resultado.

Suspensão

Ainda na terça, o Cruzeiro divulgou uma nova nota informando que Wallace seria punido, a partir desta quarta, com afastamento e suspensão por tempo indeterminado, conforme está previsto em seu contrato: “Esperamos que o episódio sirva de aprendizado para todos, com uma reflexão sobre o uso consciente das redes sociais, e da responsabilidade que cada um tem em disseminar bons valores. O esporte deve ser uma ferramenta para propagar igualdade, tolerância e respeito”.

Entidades desportivas

A CBV foi outra entidade a criticar a postagem do jogador: “A CBV repudia qualquer tipo de violência, ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade”.

Já o COB divulgou nota sobre o caso informando que encaminhou uma representação ao Conselho de Ética da entidade contra o atleta de vôlei. O órgão, que é independente, dará andamento às etapas do processo. “O Comitê classifica como inaceitável a postagem feita pelo jogador, que representou a seleção brasileira de vôlei em três Jogos Olímpicos”, diz a nota. “O COB reforça que o que move o esporte brasileiro são os valores olímpicos como excelência, respeito e amizade e que, portanto, não há espaço para nenhuma conduta violenta ou de incitação à violência”.

Em uma postagem no Instagram, Wallace fez um pedido de desculpas e reconheceu que errou ao fazer a postagem. “Quem me conhece sabe que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa e principalmente o nosso presidente, então vim aqui pedir desculpas, foi um post infeliz que acabei fazendo. Errei e estou aqui pedindo desculpas, porque quando você erra não tem jeito, você tem que assumir o erro e se desculpar. Jamais tive a intenção de incitar a violência, ódio. Não é da minha pessoa. Não foi isso que o esporte me ensinou e não é isso que quero passar para ninguém”, declarou.

O Sada Cruzeiro, time de Wallace, anunciou, nesta segunda-feira (31), o afastamento, por tempo indeterminado, do jogador, acusado de sugerir ‘dar um tiro’ na cara do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão vem horas depois de o time repudiar o post do atleta nas redes sociais.

“O clube exigiu do atleta Wallace a plena retratação e um pedido de desculpas a todos que se sentiram ofendidos com as suas postagens”, diz parte do comunicado. O afastamento do jogador já passa a valer a partir desta terça-feira (1º). 

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Wallace postou no seu instagram uma caixa de perguntas e no fundo uma foto dele com uma espingarda calibre 12. Um seguidor respondeu sugerindo um tiro na cara do presidente e o jogador abriu uma enquete para saber a opinião sobre o assunto. Com a repercussão negativa, ele primeiro apagou e depois pediu desculpas.

O jogador de vôlei Wallace publicou um vídeo se desculpando pela enquete em que questiona se os seus seguidores atirariam na 'cara' do Presidente Lula, nesta terça-feira (31). O oposto do Cruzeiro disse que “jamais incitaria violência em hipótese alguma”, apesar de, logo em seguida, reconhecer que errou.

“Estou aqui pra falar sobre os stories de ontem, junto da enquete, que acabou gerando uma repercussão social muito ruim. Quem me conhece sabe que eu jamais incitaria violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa, principalmente contra o nosso presidente. Então, venho aqui pedir desculpas, foi um post infeliz que eu acabei fazendo. Errei”, afirmou.

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“Estou aqui pedindo desculpas, porque quando você erra, não tem jeito. Você tem que assumir seu erro e se desculpar. Jamais tive a intenção de incitar violência ou ódio, não é da minha pessoa. Não foi isso que o esporte me ensinou e não é isso que quero passar pra ninguém, tá bom? Um abraço”, concluiu.

Na segunda-feira (30), Wallace publicou uma foto em um clube de tiro acompanhada de uma caixa de perguntas em seus stories do Instagram. "Daria um tiro na cara do Lula com essa 12?", perguntou um de seus seguidores. O jogador respondeu com uma enquete questionando se seus seguidores fariam isso, acompanhada de um emoji de anjinho.

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O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT), disse, nesta terça-feira (31), que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o jogador de vôlei o Cruzeiro, Wallace Leandro, que compartilhou uma publicação que sugere violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em publicação no Instagram, Wallace divulgou uma pergunta de um seguidor sobre violência contra Lula e ainda aproveitou para fazer uma enquete perguntando a seus seguidores quem daria “um tiro na cara” do petista. O atleta é eleitor declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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No Twitter, Paulo Pimenta comentou a postura e disse que a AGU vai tomar providências cabíveis.

“Esta postagem foi feita pelo jogador de vôlei do Cruzeiro e ex-atleta da seleção brasileira, Wallace Leandro em seu Instagram. Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!”, escreveu o ministro.

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A publicação de Wallace foi apagada do Instagram, mas prints circulam nas redes sociais. Confederação Brasileira de Vôlei repudiou o post, bem como o Cruzeiro que pediu desculpas aos torcedores pela postura do atleta. “Ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos", diz a nota do clube.

Oposto do Cruzeiro, conhecido por defender a seleção brasileira, Wallace Leandro de Souza ironizou uma pergunta sobre violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez uma enquete sugerindo a seus seguidores dar “um tiro na cara” do petista. O atleta é eleitor declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Daria um tiro na cara lula com essa 12?", enviou um seguidor do oposto em sua caixa de perguntas no Instagram. O atleta ironizou o questionamento e abriu uma enquete para seu público: “alguém faria isso”.

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A atitude revoltou usuários das redes sociais, que cobraram que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) tomasse uma providência em resposta à atitude do atleta. “Isso aqui quem fez foi aquele Wallace, do vôlei. A sequência tinha fotos de armas. Obviamente o valente já apagou. Gostaria de saber o que a CBV @volei vai fazer a respeito de tão edificante postagem”, escreveu o comunicador Flávio Gomes.

Em reação à publicação, o Cruzeiro se resumiu a dizer que lamenta a publicação e que "o momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações". "As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma grande armadilha.  Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mesmas", publicou o clube.

Em seu Twitter, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão criticou a medida a ser adotada pelo Cruzeiro. "Um atleta do time incita violência contra o presidente da República. O clube: vamos oferecer um media training para melhor uso das redes sociais", escreveu. 

Mais cedo, a atleta já havia engrossado o coro das cobranças à CBV. "Por acaso a confederação de @volei tem um conselho/comitê de ética? Caso exista, vocês vão agir em relação a um atleta deliberadamente incitando violência e falando em atirar no rosto do presidente da República, não vão?", disse. 

Na última terça (31), Carol Nakamura fez um verdadeiro desabafo em suas redes sociais a respeito do seu filho adotivo Wallace, de 12 anos. O menino decidiu voltar para a casa da mãe biológica após passar três anos sob os cuidados da apresentadora e de seu marido, o ator Guilherme Leonel. 

Com os olhos marejados, Carol contou que após três anos com a guarda provisória de Wallace, o menino optou por voltar para a casa de suagenitora. Por já ter 12 anos, a vontade do menino prevalece frente ao juiz. "Se a gente brigasse ou colocasse de castigo ou chamasse a atenção, ele queria ir pra casa da mãe. E se a mãe fizesse o mesmo, ele vinha pra cá. E nisso, faltando na aula. Sem vergonha. Eu amo o Wallace, mas ele tem 12 anos. Perante a Justiça, a palavra dele já vale. Não tenho a guarda dele. Me prometeram várias vezes e não me deram. Eu tinha acabado de renovar a lista de material, fiz ele escolher os cadernos. Quando eu era mais nova, não tinha grana, era tudo muito básico. Deixei ele escolher tudo e foi isso... Comprei uniforme... É triste", explicou.

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Carol disse, também, que o assunto a machuca muito e pediu que seus seguidores parassem de perguntar sobre o garoto. “A gente sempre sentou e conversou demais, mas infelizmente, foi isso. Já chorei, fiquei sem entender, mas não adianta. O que me resta é aceitar. É um assunto que me incomoda muito. Fiquei me perguntando: onde errei, o que fiz de errado?", disse.

A disputa perdida da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio foi o último ato do oposto Wallace com a camisa da seleção brasileira de vôlei. Aos 34 anos, num vídeo emocionado, o jogador usou suas redes sociais para confirmar o adeus. Agora ele se dedicará apenas ao time do Cruzeiro, para qual está de volta após três temporadas no Sesc Rio.

"Fala galera, beleza? Passando aqui pra falar com vocês um pouco sobre o meu futuro, essa decisão que venho pensando há muito tempo. Uma decisão muito difícil e complicada, pois devo tudo o que tenho ao voleibol e à seleção", iniciou. "Hoje eu deixo a seleção brasileira com aperto no coração, mas eu preciso me dedicar um pouco mais à minha família, pensar um pouco mais na minha carreira a longo prazo. Hoje eu oficialmente me despeço da seleção", anunciou Wallace.

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Quarto colocado em Tóquio, o oposto disputou três Olimpíadas na carreira com a seleção brasileira. Vinha do ouro nos Jogos do Rio-2016, sendo titular da conquista, e da prata em Londres-2012. Campeão recentemente da Liga das Nações, ainda somou dois vices mundiais em 2014 e 2018 e um ouro no Pan-Americano.

"Tive a honra de participar desses 11 anos de seleção e fico muito feliz", enfatizou. "Agora começa uma nova fase, é voltar para o Cruzeiro depois de algum tempo. Passei sete temporadas lá com eles, vou voltar agora com gana de ganhar e foco total", seguiu, prometendo bastante disposição para somar novas conquistas.

"Fazer de tudo para conquistar todos os títulos que a gente disputar. Isso nunca vai faltar da minha parte, vocês podem esperar o Wallace de sempre, com garra, raça. Tenho a expectativa de uma grande temporada com o Cruzeiro", completou o jogador.

Os próximos dias serão de muito estudo e trabalho para a seleção brasileira masculina de vôlei. É o que preveem o técnico Renan Dal Zotto e os jogadores, conscientes de que o time precisará evoluir para poder superar o Comitê Olímpico Russo na quinta-feira, em busca da vaga na final na Olimpíada de Tóquio.

"O time da Rússia chega como forte candidata ao pódio e os dois últimos resultados contra ela não foram favoráveis. Primeira coisa é tirar os estudos da gaveta e pensar no que precisamos fazer de bom. Hoje descansar, estudar bastante e a amanhã treinar em função do time da Rússia", projetou Renan.

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Os últimos dois confrontos entre brasileiros e russos não foram felizes para os comandados de Renan. A seleção perdeu por 3 sets a 0 na Liga das Nações, quando o treinador ainda se recuperava das internações por covid-19, e repetiu o placar em nova derrota, já em solo japonês, na fase de grupos. Ainda pela Liga, disputada em junho, o Brasil chegou a vencer os russos também por 3 a 0.

Mas foi a derrota na Olimpíada que causa maior preocupação aos jogadores brasileiros. "No outro jogo contra os russos, faltou a questão da cobertura. Isso fez uma boa diferença. O passe não saiu tão bem, o bloqueio dos caras é grande e nós não podemos enfrentar. Então, a cobertura vai ser primordial para jogar contra eles. Além disso, também temos que bombardear o time eles no saque", afirmou Wallace.

Confiante após a boa vitória brasileira sobre o Japão, pelas quartas de final, Lucarelli cobra mais atenção da equipe, que voltou a oscilar contra os anfitriões, apesar do 3 a 0 no placar.

"Sabemos que os erros que comentemos são possíveis de evitar. Temos que caprichar em algumas coisas e fazer as escolhas certas em tudo. Também dá para aumentar a concentração em alguns momentos. Sempre falamos que não vamos chegar na perfeição, mas o objetivo é chegar o mais perto possível como time", afirmou o jogador, um dos melhores da competição até agora.

O Santa Cruz ainda não sabe se poderá contar com Wallace Pernambucano para o próximo confronto da Série C. Nesta quarta-feira (16), o atacante, que chegou e ainda não estreou, apresentou uma melhora, mas ainda será reavaliado.

“Wallace se apresentou no clube, está bem melhor e começou a fazer um exercício físico lento para a gente ver a recuperação dele em 24 horas, Eduardo foi outro que teve o mesmo quadro”, disse o médico Wilton Bezerra. O atacante que chegou a apresentar problemas musculares, se recuperou, mas foi acometido em seguida por uma virose.

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O médico deu uma geral dos outros contundidos. Julinho treinou normalmente, Geazi segue no DM e Pipico, com um edema no joelho, segue sob os cuidados do departamento. Wilton ainda comentou sobre o lateral Weriton que deixou jogo com o Ferroviário se queixando de dores na virilha. Ele apresentou melhora, mas ainda assim vai passar por exames nesta quinta-feira (17).  

O Santa Cruz entra em campo na segunda-feira (21). A equipe recebe a Jacuipense no Arruda e vai em busca da primeira vitória na Série C. O jogo está marcado para às 20h.

Após a suada classificação diante do Itabaiana-SE, foi a hora do Náutico estrear na fase de grupos da Copa do Nordeste. Na noite desta quarta-feira (17), o Timbu recebeu o Altos-PI na Arena de Pernambuco para dar a largada no Grupo C. Mesmo com um bom começo de partida, os alvirrubros foram surpreendidos na bola parada e a determinação dos visitantes para arrancar um empate na primeira rodada.

Pouca qualidade, muitos gols

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Rápido, e ofensivo, o time montado por Waldemar Lemos começou a partida com a posse e chegou primeiro, aos quatro minutos em boa jogada pela esquerda que Marconi finalizou em cima da defesa. Era algo esperado pelo tempo maior de preparação dos visitantes, porém não quer dizer que havia uma superioridade escancarada sobre os alvirrubros. Com dificuldades para criar as jogadas, era de se comemorar que o Náutico tinha mais tempo com a bola e logo ficou evidente que o Altos é um time rápido, porém com sérias dificuldades para sair jogando.

E foi em um desses erros que, aos 20, Hygor roubou a bola e lançou Fernandinho. O camisa 11 levou e tocou por baixo do goleiro Gideão; 1x0. Entretanto foram apenas seis minutos até, em escanteio, Leone subir mais que a zaga alvirrubra e deixar tudo igual. A alegria piauiense foi grande, porém durou menos ainda. Wallace Pernambucano iria completar cruzamento rasteiro pela direita que ninguém conseguiu afastar; 2x1. Como a partida era de poucas emoções, foi o último destaque antes do intervalo com o Timbu na vantagem.

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Um gol, três expulsões e o empate na estreia

O recomeço de jogo deu a impressão de que o Timbu chegaria ao terceiro gol. O cronômetro marcava 12 minutos quando Wallace Pernambucano tentou o chute de fora da área e colocou Gideão para praticar uma bela defesa. Mas foi o Altos quem voltou a balançar as redes. Em cobrança de falta pelo lado esquerdo, Dudu bateu com precisão para vencer o goleiro Jefferson. A finalização colocada devolveu a igualdade ao placar; 2x2. 

Não era, nem de longe, o resultado ideal para o Náutico. Mas para os visitantes, poderia ser interessante. Por isso, tome gastar o tempo tocando a bola e com atletas pedindo atendimento médico. Wallace teve mais uma chance de marcar aos 18, em escanteio que sobrou na área, porém o chute de três dedos foi por cima da meta. Sem poder desistir dos três pontos, o Timbu era empurrado por sua torcida e corria para encontrar uma chance pelos lados do campo. Teve tempo até para confusão, quando os atletas do Altos se desentenderam com Rafael Ribeiro. O tumulto rendeu uma expulsão para cada lado e a saída de Waldemar Lemos.

A reta fina seria de mais espaço e menos gente com fôlego para correr, entretanto, precisando desse gás extra. Era o Timbu quem seguia pressionando pela vitória, esbarrando nas próprias dificuldades de completar as jogadas. Fiel à sua proposta de gastar o tempo, avançando apenas se o espaço aparecesse para o contra-ataque. O toque de bola do Jacaré tirava os torcedores alvirrubros do sério e nem mesmo os sete minutos de acréscimos foram suficientes para o resultado se alterar. Placar final; Náutico 2x2 Altos-PI. 

FICHA DE JOGO

Copa do Nordeste - Grupo C - 1ª rodada 

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; Thiago Ennes (Clebinho), Rafael Ribeiro, Claydson e Gabriel Araújo; Negretti, Hygor, Wallace Pernambuco e Medina; Daniel Bueno (Josa) e Fernandinho (Robinho). Técnico: Roberto Fernandes.

Altos-PI: Gideão; Vagner, Leone, Éverton e Netinho (Douglas Camilo); Marconi (Alisson), Américo, Dos Santos e Esquerdinha; Manoel e Dudu (Bruno Aquino). Técnico: Waldemar Lemos.

Arbitragem: Denis da Silva Ribeiro Serafim - AL

Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque - AL / Wagner Jose da Silva - AL

Gols: Fernandinho e Wallace Pernambucano (CNC) / Leone e Dudu (ALT)

Cartões amarelos: Claydson e Negretti (CNC)

Cartões vermelhos: Rafael Ribeiro (CNC) / Éverton (ALT)

Público: 2.075 torcedores

Renda: R$ 19.865,00

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