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Uma briga envolvendo torcedores na Linha 4 do metrô após a partida entre São Paulo e Palmeiras, nesta quarta-feira, terminou com um segurança ferido e com a estação São Paulo-Morumbi depredada. Segundo informações da ViaQuatro, concessionária responsável pela operação metroviária, a confusão aconteceu por volta das 23h10, quando agentes de segurança e a Polícia Militar (PM) foram acionados ao local para combater "atos de vandalismo". O jogo terminou com a vitória da equipe tricolor por 1 a 0.

De acordo com a ViaQuatro, um segurança sofreu corte superficial na testa e um torcedor foi conduzido ao Pronto Socorro Bandeirantes. Mais cedo, às 17h35, um grupo de torcedores iniciou uma confusão na estação Pinheiros e foi escoltado pelos agentes e a PM até a estação Morumbi.

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A ViaQuatro informou, ainda, que parte da estação São Paulo-Morumbi está isolada para perícia e manutenção. Foram danificados três bloqueios (catracas), um painel publicitário, uma escada rolante, um guarda corpo e um gradil metálico. Na estação Pinheiros, uma escada rolante também foi avariada. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública, mas não obteve resposta.

Os clássicos paulistas são disputados com torcida única desde 2012, quando uma briga entre uniformizadas de Palmeiras e Corinthians terminou com dois mortos. O caso ficou popularmente conhecido como "Batalha da Inajar", em referência à Avenida Inajar de Souza, local do episódio, na zona norte de São Paulo.

O confronto de volta entre São Paulo x Palmeiras, pelas quartas de final da Copa do Brasil, acontece na próxima quinta-feira, dia 13 de julho, no Allianz Parque, às 20h. Um empate garante o tricolor paulista na semifinal. No domingo, o time do Morumbi encara o Red Bull Bragantino, fora de casa, às 16h, pela 14ª rodada do Brasileirão. No sábado, o Palmeiras recebe o Flamengo, também às 16h, no Allianz.

O metrô do Recife voltou a apresentar problemas na manhã desta quarta (5). A Linha Centro roda em via singela desde o início da operação por conta de um galho que caiu e prejudicou a rede aérea. 

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a queda do galho foi registrado desde às 5h30, entre as estações Camaragibe e Rodoviária. Por conta do incidente, a Linha Centro registra um atraso de cinco minutos , pois opera em via singela, quando os trens dividem apenas uma linha para realizar as viagens nos dois sentidos. 

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A previsão é que o serviço seja normalizado por volta das 9h, após o trabalho de poda da equipe de manutenção.  

As estações da Linha Centro do metrô do Recife foram reabertas normalmente na manhã desta quarta-feira (21), informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Mais de 180 mil pessoas foram prejudicadas pela suspensão da atividade da via após uma problema na rede elétrica, nessa terça (20).

Segundo a companhia, todas as estações que compõem a Linha Centro iniciaram a atividade às 5h. A suspensão do serviço foi causada pelo rompimento da rede aérea em três partes, nas proximidades das estações Joana Bezerra, Afogados e Ipiranga.

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Imagens feitas por usuários mostram pessoas correndo dentro da Estação Afogados após os fios pegaram fogo. A governadora Raquel Lyra criticou as condições precárias e disse que o transporte sofre descaso.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) teceu críticas em suas redes sociais, nesta terça-feira (20), sobre a situação do metrô do Recife, após uma pane elétrica na fiação em uma das estações no período da manhã. A chefe do executivo estadual comentou sobre a situação do meio de transporte, mencionando “descaso” e “abandono”. 

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O sistema ferroviário do Grande Recife é administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um órgão gerido pelo governo federal. Em seu comentário, Lyra fala da importância de manter diálogo com a esfera da União para trazer melhorias para o transporte no estado.

“As melhorias para o metrô do Recife são prioridade no nosso diálogo com o Governo Federal, inclusive quanto aos riscos que a população pernambucana está exposta todos os dias”, disse.

Os metroviários chegaram a se reunir com a governadora no mês passado, para pedir que a estatal não seja privatizada.

Todas as estações da Linha Centro do metrô do Recife foram fechadas, na manhã desta terça-feira (20), após a queda da fiação. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que ainda não há previsão para reestabelecer o serviço na via. 

A rede aérea, composta pela fiação responsável por alimentar o sistema, caiu em três pontos da via, próximo as estações Joana Bezerra, Ipiranga e Afogados.

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Imagens feitas por usuários mostram muita correria após uma pane elétrica dentro da Estação Afogados. Passageiros que estavam embarcados foram orientados a descer das composições.

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A companhia enviou equipes de manutenção para os locais no fim desta manhã e aguarda a inspeção para repassar mais informações sobre o retorno do sistema. 

Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) decidiram na noite desta segunda-feira (12) em assembleia convocada pelo Sindicato dos Metroviários, não aderir à greve que estava sendo planejada para esta terça-feira (13). A categoria aceitou proposta do Metrô na qual a empresa se compromete a pedir a autorização para contratar 115 agentes de segurança que foram aprovados em um concurso de 2019, e que teve resultado homologado em 2022.

O Metrô também se dispôs a encaminhar pedido à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a abertura de concurso público e discutirá com o sindicato um novo plano de carreira para os trabalhadores.

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Segundo o sindicato, a empresa também ofereceu aos metroviários o pagamento do montante correspondente à Gratificação de Tempo de Serviço dada à categoria de "executivos e especialistas" constantes da folha de pessoal de dezembro de 2023, como parte do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A principal reivindicação dos grevistas era por mais funcionários por meio da abertura de concurso público. Os metroviários afirmam que são necessários mais 2 mil trabalhadores para garantir a qualidade do sistema e atendimento aos passageiros. Hoje são 7,2 mil funcionários ao todo.

A possibilidade de greve foi discutida pelo sindicato desde o início do mês. Em duas assembleias, os grevistas chegaram a votar para cruzar os braços nesta terça-feira. Nesta segunda, porém, com a nova proposta oferecida pelo Metrô, a paralisação esfriou e os trabalhadores decidiram desistir protesto.

A sugestão para aceitar a proposta do Metrô e não entrar em greve foi aceita por 73% dos trabalhadores que participaram da votação (2.325 votos), enquanto 24% optavam pela paralisação, e 1,8% se abstiveram.

Os metroviários de São Paulo se reúnem no início da noite desta segunda-feira (12) por volta das 18h30, em assembleia que pode decidir por uma paralisação prevista para ocorrer a partir da 0h desta terça-feira (13), dia seguinte ao terceiro encontro. Duas reuniões anteriores, realizadas em 1º e 2, aprovaram a greve.

Segundo o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, a principal reivindicação dos trabalhadores é pela contratação de funcionários por meio de concurso público.

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"Diante da postura intransigente da empresa, que não melhorou sua proposta, mesmo após a categoria ter dado prazo até 1º de junho para que tivéssemos uma solução negociada, a categoria decidiu pela greve para a 0h do dia 13 de junho, com assembleia no dia 12", havia informado a categoria anteriormente.

Em assembleias anteriores, ficou decidido a utilização dos coletes e braçais em todas as áreas e retirada de uniforme a partir desta segunda-feira, mesmo dia em que está sendo feita a distribuição de carta aberta para informar a população da realização da greve.

Se aprovada, a paralisação irá afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do Metrô e 15-Prata de monotrilho. Por serem administradas por concessionárias, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás não serão afetadas. A proposta do sindicato é que o transporte funcione com as catracas livres, isto é, sem cobranças de tarifas para os passageiros.

"A categoria metroviária pretende novamente fazer o desafio de liberação das catracas aos passageiros no dia da greve. Nosso objetivo é trabalhar com as catracas livres para não prejudicar a população", disse ainda em comunicado.

O novo movimento está relacionado também com a campanha salarial de 2023. Maio foi mês de renovação do acordo coletivo entre a companhia e os trabalhadores.

Além da contratação de mais funcionários, os metroviários pedem aumento nos vales refeição e alimentação, reajustado com base em perdas acumuladas provocadas pela inflação, uma cota extra no vale alimentação do feriado de Natal (cortado há três anos, segundo a categoria) e a reintegração de funcionários que foram demitidos em 2020.

Procurada, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não havia se pronunciado até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo planeja uma nova greve na capital paulista para o dia 13 de junho. A possível paralisação, de acordo com a categoria, é motivada pela necessidade de pressionar o Governo do Estado e a Companhia do Metropolitano do Estado de SP (Metrô) por mais contratações de funcionários via concurso público.

A greve ainda não está confirmada. Os trabalhadores estão em regime de votação até as 19h desta sexta-feira (2), quando confirmarão se vão, ou não, cruzar os braços mais uma vez este ano.

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Em março, os metroviários paralisaram as atividades por dois dias para exigir do governo, entre várias demandas, o pagamento de um abono pela falta do recebimento da Participação dos Lucros ou Resultados (PLR) que, segundo o sindicato, não foi repassada aos funcionários entre os anos de 2020 e 2022.

"O mais provável é que a categoria aprove a greve", afirmou Alex Fernandes, um dos diretores do sindicato, ao Estadão. "O governo e a direção do Metrô não querem atender pautas importantes para a categoria", disse.

Ele explica que o concurso público é o carro chefe da atual campanha, e diz que os metroviários estão sobrecarregados e adoecendo devido à baixa quantidade de funcionários em operação. "Estamos trabalhando com um quadro defasado de mais de 2 mil trabalhadores. Precisamos de concurso público imediatamente".

O novo movimento está relacionado também com a campanha salarial de 2023. Maio foi mês de renovação do Acordo Coletivo entre a companhia e os trabalhadores.

Se aprovada, a greve começa a partir da meia-noite do dia 13 de junho, e deverá afetar as mesmas linhas da paralisação anterior: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho). A proposta do sindicato é que o transporte funcione com as catracas livres, isto é, sem cobranças para os passageiros.

"Estamos fazendo mais uma vez o desafio ao governador (Tarcísio de Freitas): Quer o Metrô rodando? Libere as catracas que atenderemos a população tranquilamente", diz Fernandes.

Além da contratação de mais funcionários, os metroviários da capital pedem aumento nos Vales Refeição e Alimentação, reajustado com base em perdas acumuladas provocadas pela inflação; uma cota extra no Vale Alimentação do feriado de Natal (cortado há três anos, segundo a categoria), e a reintegração de funcionários que foram demitidos em 2020.

Camila Lisboa, presidente do sindicato, diz que os metroviários estão abertos para negociar com o governo, mas diz que a gestão Tarcísio tem sido inflexível quanto a atender as demandas dos funcionários. "Atender nossa reivindicação seria uma sinalização de que o governador se preocupa com o povo que pega o Metrô lotado todo dia", disse Camila.

Procurado, o governo de São Paulo não deu retorno até a publicação desta matéria.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco solicitou uma reunião com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para buscar apoio contra o processo de privatização e pedir melhorias no sistema de transporte. De competência federal, o metrô do Recife vive uma realidade de falhas recorrentes é considerado um equipamento sucateado pela falta de investimentos nos últimos anos. 

Uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais, do Senado, foi requisitada pelo senador Humberto Costa (PT) para a próxima terça (31). Na ocasião, será debatido o Plano de Recuperação do Metrô do Recife e a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND). 

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Mesmo com o presidente do Sindmetro, Luiz Soares, em Brasília para articular diretamente com o governo federal, na quarta (24), o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou o envio de R$ 260 milhões para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em 2023. O valor é considerado insuficiente diante do problema do modal em Pernambuco. 

"São anos sem verbas e com o sistema colapsado e o valor de investimento é muito pouco para o tamanho do problema. É preciso que o governo entenda a real situação da CBTU e envie os valores necessários para resolver o problema. O valor é bem-vindo, mas não é suficiente”, pontuou o presidente nas redes sociais. 

"Ele estava pedindo ajuda aos gritos". Quase três semanas depois da morte por asfixia de Jordan Neely, causada por um passageiro no metrô de Nova York, familiares e amigos se despediram dele em um funeral carregado de emoção no Harlem, que virou um clamor por justiça.

O pai, os avós maternos, tias e tios, foram os últimos a se despedir de Neely, um homem negro de 30 anos que ganhava a vida imitando Michael Jackson nas ruas da metrópole, na igreja batista Mount Neboh, no Harlem.

Neely morreu asfixiado pelo ex-fuzileiro naval Daniel Penny, de 24 anos, que o imobilizou com uma chave de pescoço, pouco depois que o imitador havia entrado no metrô gritando que estava sentindo fome e sede, no dia 1º de maio.

A morte de Neely colocou em evidência os problemas de saúde mental de muitas pessoas sem-teto, além do medo e da insegurança, particularmente no metrô, e a desigualdade socioeconômica nesta metrópole de 8,5 milhões de habitantes. E também o viés racial dos órgãos de justiça.

Em sua homilia, o reverendo Al Sharpton - fundador da organização National Action Network, que defende os direitos civis e uma justiça igualitária para todos, e arcou com as despesas do funeral e do enterro de Neely - não poupou críticas à política social de Nova York, o templo do capitalismo.

"A parte triste, a parte mórbida, é que Jordan esteve asfixiado durante a maior parte de sua vida", disse Sharpton.

"Jordan estava pedindo ajuda aos gritos", ressaltou, antes de recordar que "as pessoas com problemas mentais [...] são criminalizadas. Elas precisam de ajuda, e não de abusos", acrescentou o reverendo, em meios aos aplausos do público que lotou a igreja.

"Sem justiça, não existe paz", entoavam os presentes, entre os quais estava a congressista democrata de esquerda por Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez. Ela foi uma das primeiras vozes a pedir a responsabilização de Daniel Penny, que, depois de ser interrogado pela morte de Neely, foi inicialmente liberado sem acusações.

Diante do clamor de muitas organizações de defesa dos direitos humanos e movimentos políticos de esquerda, a Justiça nova-iorquina indiciou Penny por homicídio culposo em segundo grau no dia 12 de maio. O ex-militar responderá em liberdade após pagar uma fiança de 100.000 dólares (cerca de R$ 500.000).

Uma campanha lançada para arrecadar recursos para sua defesa somava cerca de US$ 2,6 milhões (quase R$ 13 milhões) nesta sexta-feira.

Na homilia, Sharpton também arremeteu contra o governador conservador da Flórida, Ron DeSantis, apontado como um dos pré-candidatos do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024 e que havia classificado Penny de "bom samaritano".

"O bom samaritano ajuda a quem tem problemas, não os asfixia", declarou o religioso.

Neely, que perdeu a mãe quando tinha 13 anos, assassinada brutalmente, tinha um histórico de problemas mentais e diversas passagens pela polícia, a maioria delas por delitos menores.

Aos 18 anos, e após anos de prática, passou a imitar as danças de Michael Jackson como forma de ganhar a vida.

"Ele atuava diante de milhares de pessoas nas ruas de Nova York e no metrô, onde era bem conhecido e amado", diz o panfleto distribuído aos presentes com o programa do funeral e fotografias de diferentes fases de sua vida.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) agendou uma assembleia geral para ser realizada na próxima quinta-feira (20), a partir das 18h, na Estação Recife. As principais reivindicações são sobre o Plano de Recuperação do Metrô do Recife, e o Plano Nacional de Desestatização (PND).

O Sindmetro pede que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa responsável pela malha ferroviária no Recife, seja retirada do PND pelo Governo Federal, para que o sistema de transporte continue sendo público e estatal.

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Ao LeiaJá, o presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, explicou que a categoria quer explicações por parte do governo federal sobre o PND, tendo em vista que algumas estatais foram retiradas da lista, mas a CBTU não foi.

“[O presidente Lula] se comprometeu com os trabalhadores que não iria privatizar. No entanto, aos estudos foi dado encaminhamento, e há prazo de conclusão. Então, nesse sentido os trabalhadores estão se sentindo assim, não posso dizer traídos, mas foram apunhalados covardemente pelo governo, porque a ação tomada pelo presidente foi um golpe para os trabalhadores e trabalhadoras da CBTU e da Transurb”, explicou Soares.

A expectativa é que o cenário mude, porém, caso não haja atualização, há um indicativo de greve para o dia da assembleia.

“Porque o presidente Lula se comprometeu em retirar a CBTU do PND e infelizmente isso não ocorreu. Então, vamos fazer uma grande assembleia e vamos fazer uma grande paralisação, porque o Lula precisa rever todo o seu posicionamento com relação à CBTU e à Transurb, principalmente o metrô do Recife”, declarou.

Após as fortes chuvas que chegaram à região de Águas Claras, no Distrito Federal, pelo menos cinco linhas do metrô precisaram interromper o serviço no último domingo (16). A ocorrência foi registrada após dois vagões passarem sobre fios de alta tensão e derrubarem os postes ao redor dos trilhos entre as linhas de Águas Claras e Taguatinga Sul. Na ocasião, 85 passageiros ficaram presos nos trens por cerca de 40 minutos e precisaram ser resgatados. 

O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A Neoenergia, companhia elétrica responsável pelo serviço de distribuição da rede, realizou a "desenergização" dos trilhos, para possibilitar a retirada de passageiros. Após o desligamento, os passageiros foram acompanhados por bombeiros, a pé, até a estação mais próxima. Apesar do susto, ninguém se feriu. 

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Cinco estações do metrô tiveram a circulação interrompida, sendo elas Águas Claras, Taguatinga Sul, Furnas, Samambaia Sul e Terminal Samambaia. Após inspeção e manutenção realizadas pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), nesta segunda-feira (17), a operação foi normalizada. 

A Neoenergia confirmou a instabilidade da rede elétrica de Águas Claras. Segundo nota da companhia, o problema ocorreu após as fortes chuvas e ventos. A empresa acrescentou que será necessário reconstruir parte da rede elétrica que abastece a região administrativa. 

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Com movimento ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, a Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô) tem amargado resultados financeiros negativos. Segundo relatório interno, a companhia terminou 2022 com prejuízo de R$ 1,16 bilhão e uma taxa de cobertura (relação entre receitas e gastos) de 83%. Ou seja, arrecadou menos do que o necessário para saldar as despesas. O ano passado também terminou com menos passageiros transportados pelo Metrô ante o patamar de 2019. No ano anterior ao início da pandemia, foram pouco mais de 1 bilhão de passageiros. Já em 2022, foram só 794 milhões de passageiros.

Essa queda teve impacto direto nos resultados financeiros da companhia, que enfrentou crise esta semana com a greve dos metroviários. Após despencar de R$ 2,9 bilhões para R$ 1,5 bilhão, entre 2019 e 2020, a receita operacional bruta da companhia se recuperou só parcialmente e fechou o ano passado em R$ 2,2 bilhões. Para uma empresa que depende fundamentalmente da arrecadação da tarifa, o veto à circulação de pessoas e a retração econômica tiveram impactos diretos. O prejuízo de R$ 1,16 bilhão representa aumento de 53,9% em relação a 2021, quando registrou déficit de R$ 759 milhões. Além disso, a tarifa de R$ 4,40 não tem reajuste desde 2020.

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A retração seguida da recuperação lenta e que não alcança o patamar pré-covid é uma realidade que se estende ao transporte sobre trilhos de todo o País, segundo o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores. "No auge da pandemia perdemos até 80% dos passageiros, praticamente 80% da receita, e mantivemos o serviço com os mesmos custos", afirma. "Em todo o País, a demanda hoje é de 75% do que era antes." Entre as causas, diz Flores, estão o trabalho híbrido e remoto e a perda de renda.

Desempregados têm direito à isenção na tarifa por até três meses. Esses valores que a companhia deixa de arrecadar com essa e outras isenções são subsidiados pelo governo do Estado.

O subsídio, ainda que indireto, acaba sendo necessário para a operação regular do transporte público. "Em São Paulo, uma passagem custa aos cofres do Estado e o serviço é o mais próximo que há no Brasil ao das grandes cidades do mundo", diz Flores. "É um serviço de utilidade pública, então vai ter dinheiro do Estado."

Segundo o Metrô, para sustentar a operação, cobrindo os prejuízos decorrentes da queda de arrecadação, o governo de São Paulo injetou R$1,6 bilhão na operação somente em 2020 e mais de R$ 700 milhões em 2021. "Além disso, as empresas adotaram medidas para reduzir despesas gerais, bem como prospectar novos recursos com a geração de receitas não tarifárias", diz a empresa.

De acordo com o relatório interno, os custos com pessoal tiveram alta de 14,5%, alcançando R$ 1,7 milhão, no ano passado, ante R$ 1,5 milhão em 2021 - principalmente pelo dissídio coletivo de 12,26% aplicado a partir de maio e aos custos associados ao desligamento de 365 funcionários.

‘Dificuldades financeiras’

 

Procurado, o Metrô afirma que "durante a pandemia, os transportes metropolitanos passaram por dificuldades financeiras que foram enfrentadas mundialmente por todos os modais".

A companhia diz ainda que "a demanda chegou a cair 80% se comparada a um dia normal em Metrô, CPTM e EMTU, que pré-pandemia transportavam 10,5 milhões de passageiros/dia". Para cobrir o déficit, o Metrô fez em 2022 levantamento de R$ 400 milhões em debêntures.

As estratégias recentes para diversificação de receitas incluíram até a venda de naming rights das estações para empresas. No metrô paulista, parte da rede tem gestão privada, caso da Linha 4- Amarela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu nesta sexta-feira (24), aceitar a proposta do governo estadual e encerrar a paralisação da categoria, iniciada no dia anterior. Quatro linhas do Metrô foram afetadas pelo movimento: a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata, o Monotrilho da zona leste. As linhas transportam cerca de 2,8 milhões de passageiros por dia.

O sistema funcionou de modo parcial nesta sexta e os trabalhadores voltarão a seus postos ao longo da manhã. Desde as 6h45, houve operação por meio de um plano de contingência para as linhas 1, 2 e 3. O monotrilho continuou paralisado. Ao longo dos dois dias de greve, passageiros reclamaram de dificuldades para pegar ônibus e trens da CPTM e também de aumento nos preços dos aplicativos de transporte.

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Os trabalhadores concordaram com a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) de pagar abono de R$ 2 mil e a criação de Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2023, a ser pago em 2024. A categoria pedia R$ 7,5 mil de abono, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. A votação para decretar o fim da greve foi apertada, com uma diferença de apenas 21 votos: foram 1.480 favoráveis e 1.459 manifestações contrárias a encerrar os protestos.

A greve foi marcada por idas e vindas e trocas de acusações entre grevistas e o governo estadual. Por volta das 9h desta quinta-feira, o governo anunciou ter aceito a proposta dos grevistas de retomada de serviços e liberação das catracas (suspensão da cobrança das tarifas). A medida, porém, não foi adotada e, no fim da manhã, uma liminar da Justiça determinou a volta da operação em pelo menos 60%.

O segundo dia de greve no Metrô de São Paulo, que paralisa as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata nesta sexta-feira (24) provocou superlotação nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em Itaquera, na zona leste. Passageiros que não estão habituados com os trens também reclamaram da falta de informações dos funcionários sobre o melhor caminho a seguir na falta do metrô. As linhas do metrô atingidas pela greve operam apenas em pequenos trechos (veja no fim da matéria).

Por volta das 6h50, os passageiros da estação Corinthians-Itaquera, da Linha-3 Vermelha, uma das mais movimentadas da região, simplesmente não conseguiam embarcar nos trens com destino à Luz, na região central. As composições, vindas de Guaianases, já chegavam lotadas, o que os obrigava a aguardar ou "se espremer" nos vagões. A empregada doméstica Marta Carvalho, de 60 anos, esperou três trens antes de seguir viagem. Ela precisava chegar ao Paraíso, na zona sul. Já estava com meia hora de atraso em relação ao horário habitual.

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Em caráter emergencial, funcionários da CPTM orientavam os passageiros sobre a disponibilização de carros extras. Às 7h04, o aviso de que o trem para Guaianases teria o seu sentido invertido para a Luz provocou corre-corre e tumulto nas plataformas. Ninguém se feriu.

Os acessos à plataforma também estavam lotados. Para controlar o fluxo dos passageiros que chegavam pelo terminal de ônibus, a CPTM instalou grades de proteção nas proximidades das escadas. As escadas rolantes foram desligadas como medida de segurança. Para comprovar as dificuldades de locomoção, passageiros faziam vídeos e fotos do trajeto. O agente de segurança Natan Tardio, de 30 anos, enviou as mensagens para a empresa para justificar o atraso - ele tinha de estar no Parque D. Pedro às 7h30 - faltavam 10 minutos.

A média de passageiros transportados na linhas atingidas pela greve é de quase 3 milhões em dias úteis. Nesse cenário, muita gente simplesmente desistiu. Foi o caso da cuidadora Odassi Nascimento, de 50 anos, que precisava chegar à Mooca. Normalmente, ela vai até o Tatuapé e, de lá, precisa pegar um ônibus. Sem Metrô, ela não conseguiu opções e decidiu avisar que faltaria ao trabalho - ela auxilia um senhor de 91 anos. Odassi reclamou que ninguém soube informá-la sobre um caminho alternativo.

As Linhas 4-Amarela e 5-Lilás funcionam normalmente, assim como todas as linhas da CPTM. As transferências da CPTM para o Metrô, entretanto, permanecem fechadas. O governo de São Paulo e a Prefeitura da capital deram ponto facultativo aos servidores públicos. O rodízio de veículos permanece suspenso, mas a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) estão mantidas.

O Metrô apresentou na madrugada desta sexta-feira uma proposta ao Sindicato dos Metroviários para encerrar a greve, com o retorno de 100% do efetivo às atividades. "A votação dos metroviários deve ocorrer em assembleia do sindicato, ainda pela manhã, e a expectativa do Metrô é que o serviço possa ser totalmente restabelecido. A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024", disse a companhia em nota.

Como estão funcionando as linhas do Metrô afetadas pela greve:

- Linha 1-Azul: de Ana Rosa a Luz;

- Linha 2-Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas;

- Linha 3-Vermelha: de Santa Cecília a Bresser-Mooca;

- Linha 15-Prata: permanece fechada.

O Sindicato dos Metroviários e a Companhia do Metropolitano (Metrô) não entraram em acordo na quinta-feira (23) e a greve no sistema, que transporta 2,8 milhões de passageiros por dia em São Paulo, continua nesta sexta-feira (24). A manhã iniciou com as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho) ainda paralisadas pelo segundo dia consecutivo.

Conforme a companhia, por meio do plano de contingência, foi possível iniciar às 6h45 desta sexta-feira a operação de trechos das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, da seguinte forma.

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- Linha 1-Azul: de Ana Rosa a Luz.

- Linha 2-Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas.

- Linha 3-Vermelha: de Santa Cecília a Bresser-Mooca.

- Linha 15-Prata: permanece fechada.

O Metrô apresentou, na madrugada desta sexta-feira, uma proposta ao Sindicato dos Metroviários para encerrar a greve e o retorno de 100% do efetivo às atividades. "A votação dos metroviários deve ocorrer em assembleia do Sindicato, ainda pela manhã, e a expectativa do Metrô é que o serviço possa ser totalmente restabelecido. A proposta contempla o pagamento em abril de abono salarial no valor de R$ 2 mil e a instituição de Programa de Participação nos Resultados de 2023, a ser pago em 2024?, disse em nota.

A Justiça do Trabalho determinou na quinta-feira que a categoria deve manter 80% da operação nos horários de pico (6h às 9h da manhã e 16h às 19h). Nos demais horários, os metroviários devem manter 60% do serviço.

Na noite de quinta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) sugeriu que o Metrô pagasse o abono exigido pelos metroviários de R$ 2,5 mil por trabalhador pelo anos de 2020 a 2022 (total de R$ 7,5 mil) para que a categoria voltasse ao trabalho.

Os metroviários afirmaram que esperariam o Metrô aceitar a proposta até 23h para encerrar a greve. Mas, em nota divulgada após esse horário, a empresa afirmou que a companhia vai negociar com os trabalhadores "assim que a categoria retomar às atividades", e afirmou ainda que "seguirá com plano de contingência para garantir o atendimento aos passageiros" nesta sexta-feira.

O pagamento do abono é uma das reivindicações dos metroviários, que alegam não ter recebido da companhia a cota da Participação dos Lucros ou Resultados (PLR) da empresa entre os anos de 2020 e 2022. O Metrô diz que não há dinheiro em caixa para o pagamento.

Na esteira das reivindicações, os metroviários também pedem pelo fim da privatizações e terceirizações do Metrô e o aumento de contratações por concurso público para ampliar o quadro de funcionários.

No começo da noite, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decretaram ponto facultativo nas repartições estaduais e municipais da cidade de São Paulo e região metropolitana.

No caso do decreto de Nunes, o ponto facultativo não será válido para serviços considerados essenciais, como Serviço Funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saúde e Assistência Social, além de toda a rede municipal de ensino e a Segurança Urbana.

A Prefeitura informou também que o rodízio de veículos continuará suspenso nesta sexta, repetindo a decisão tomada pelo Executivo para este primeiro dia de greve.

Por conta das paralisações, São Paulo chegou a registrar, entre o fim da tarde e o início da noite des quinta, mais de 800 quilômetros de lentidão entrar as ruas e avenidas da cidade.

Juíza multa Metrô

Ainda na quinta-feira, o Metrô conseguiu uma liminar que permitiu o funcionamento parcial das linhas paralisadas, utilizando até 80% do quadro de funcionários em horários de pico e de 60% nos demais períodos.

O documento também anulou o acordo de catraca livre que o sindicato havia feito de manhã com o governo de São Paulo que liberaria a cobrança de passagens das pessoas em troca do retorno das atividades da categoria.

Mas, horas depois, a juíza Elaine Aparecida da Silva Pedroso, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), revogou a liminar obtida pelo Metrô. Na decisão, a magistrada entende que o instrumento em posse da companhia não tem validade jurídica e multou a empresa em R$ 100 mil por conduta antissindical.

"Antecedente, reitero a negativa da liminar requerida pelo Metrô e reconheço, incidentalmente, a prática de conduta antissindical, punindo-o com multa de R$ 100.000,00, em favor do requerido", escreveu a juíza.

"Uma decisão muito importante da juíza, que preserva o direito da população de usar o metrô e preserva o direito dos metroviários se mobilizarem", afirmou Camila Lisboa, presidente do sindicato, ao Estadão.

Em nota, o Metrô diz "que todos seus atos ao longo da paralisação nesta quinta-feira (23) foram respaldados por decisões judiciais e em benefício da prestação do serviço à população, com a garantia da segurança de sua operação".

Os metroviários decidiram nesta quarta-feira (22) entrar em greve e paralisar as atividades da Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô) por tempo indeterminado. Com a decisão, as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho) não vão funcionar na capital a partir da 0h desta quinta-feira (23) e não há previsão para o retorno das operações, de acordo com o sindicato da categoria.

Entre as reivindicações, os metroviários exigem o fim da privatizações e terceirizações do serviço de transporte por parte do governo; o aumento de contratações por concurso público de novos servidores para ampliação do quadro de funcionários, e também o pagamento do abono em troca da participação dos Resultados e Lucros (PRL) que, segundo o sindicato, não foi repassado aos trabalhadores.

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"É uma dívida que o Metrô tem com a categoria, e estamos exigindo que a companhia pague essa dívida na atual campanha", afirmou Alex Fernandes, presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, ao Estadão. "Estamos dando a Metrô para que se pague o mínimo necessário", disse.

De acordo com Fernandes, a companhia alega que não tem fluxo de caixa para fazer esse pagamento. "(Nós, do sindicato) Estamos dizendo que o Metrô tem que porque o Estado tem que dar esse dinheiro para o Metrô".

A possibilidade de greve já vinha sendo ventilada desde o começo do ano pela categoria, mas a adesão à paralisação das atividades era adiada nas assembleias. Na última semana, o Tribunal Regional do Trabalho deu tempo para que o governo apresentasse uma proposta para o pagamento do abono do PLR não pago.

Uma mulher de 66 anos foi retirada de um vagão do Metrô na estação de Santa Cecília (bairro do centro de São Paulo), por causa de comentários homofóbicos feitos para um casal de rapazes de 22 e 27 anos, que estavam sentados em frente.

A mulher diz para eles 'lerem a Bíblia', pois estaria dando um 'bom conselho a eles, como se fosse uma mãe'. Um dos jovens rebate: 'quem você pensa que é pra vir aqui atrapalhar os outros? você é louca'. "Não sou não. Se eu fosse, mataria vocês. Matava um monte por aí", respondeu a mulher.

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Um passageiro filmou a discussão e o vídeo repercutiu nas redes sociais nesta segunda, 13.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso aconteceu na quinta-feira passada, 9. O Metrô de São Paulo também confirmou a ocorrência, que foi por volta do meio-dia e meio.

Tanto os rapazes quanto a mulher foram encaminhados para a Delegacia do Metropolitano. Eles registraram boletim de ocorrência, mas não representaram.

A situação foi classificada como crime de injúria. Por ser um crime de "ação penal privada", o Ministério Público não toma a iniciativa de conduzir as investigações. Por isso, a vítima precisa representar (confirmar sua vontade de que aquilo vire uma ação criminal) ou contratar um advogado particular para apresentar uma queixa-crime, no prazo de seis meses.

Quando os seguranças entram no vagão, a mulher se recusa a sair e afirma que 'não disse nada'. Depois de um pouco de insistência dos agentes, ela deixa o vagão e o ato é aplaudido pelos passageiros.

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As cooperativas do Sistema Complementar Municipal e a empresa Tacom assinaram nesta sexta-feira, o contrato de implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica Municipal, Monitoramento e Gestão no Jaboatão dos Guararapes. A mesma tarifa será utilizada nos ônibus complementares e também no Metrô, por meio da integração temporal no período de duas horas. A previsão para a bilhetagem funcionar na prática é de seis meses.

O ato de assinatura do contrato aconteceu no Complexo Administrativo da Prefeitura do Jaboatão, com a presença do prefeito Mano Medeiros, representantes das cooperativas, Tacom e CBTU/Metrorec. A partir da assinatura deste contrato, será apresentado à prefeitura do município, o cronograma de implantação do referido sistema, bem como a sistemática operacional da proposta de integração tarifária junto ao Sistema Complementar Municipal e ao modal do Metrô. O objetivo é melhorar e otimizar a oferta de transporte público para o deslocamento da população.

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Com a  implantação da bilhetagem eletrônica cerca de 2,5 milhões passageiros serão beneficiados mensalmente. Nessa primeira etapa, o sistema de bilhetagem será instalado em 212 micro-ônibus do Sistema Complementar Municipal. Por fim, após 12 meses da implantação do sistema deverá ocorrer a renovação da frota.  O prefeito Mano Medeiros disse que Jaboatão irá avançar em seu sistema público de transporte com a implantação da bilhetagem eletrônica.

“Essa integração entre micro-ônibus e metrô irá melhorar significativamente a mobilidade dentro do município. Não somente a prefeitura e as cooperativas serão beneficiadas, mas também a nossa população que terá mais qualidade nos serviços prestados“, asseverou o gestor. 

O presidente da Copertransp, Anderson Gonçalves, ficou bastante entusiasmado, após a assinatura do contrato. “Essa implantação irá regularizar totalmente o transporte público e quem vai ganhar com isso é o usuário de transporte, que terá mais facilidade com a integração tarifária do sistema”, pontuou ele. O presidente da Cootrape, Alex Sandro da Silva, também destacou a celebração do contrato na sexta-feira (10).

“É um dia de muita alegria para nós das cooperativas do Jaboatão. É um novo tempo para o município, já que iremos prestar um serviço de qualidade à população, que merece um transporte renovado e integrado”, destacou Alex.

Já o gerente comercial da Tacom, Michel Bedê, explicou como irá funcionar a bilhetagem eletrônica. “Temos vários serviços modernos que vão trazer comodidade ao usuário, a exemplo de recarga eletrônica, aplicativo de venda de créditos tarifários e também para verificar a localização e tempo de viagem, entre outros. Ou seja, os passageiros terão mais facilidade ao acessar o sistema”, atestou Bedê.

Serão instalados ainda sete pontos de atendimento para recarga dos cartões de passagem no município. Os locais de atendimento ainda serão definidos pela Tacom.

*Da assessoria 

A Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo registrou uma nova colisão entre trens na madrugada desta quinta-feira (9). De acordo com o Metrô, no momento em que os trens - envolvidos no acidente do dia anterior - estavam senso separados, as composições se tocaram novamente, mas sem provocar danos e vítimas. Por volta das 6h, a situação foi normalizada.

"Nesta madrugada, no momento em que esses mesmos trens foram separados acabaram se tocando novamente, porém sem causar novos danos aparentes e nenhuma vítima", disse o Metrô.

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Nesta quinta-feira, a Linha 15-Prata amanheceu paralisada para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via provocados pelo acidente ocorrido na quarta-feira, 8, entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista. As composições envolvidas na batida foram recolhidas para o Pátio Oratório.

Antes da normalização do funcionamento, o Metrô acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente as Situações de Emergência (Paese) e 30 ônibus atenderam aos passageiros de Vila Prudente a Jardim Colonial. O serviço, segundo o Metrô, funcionará em conjunto com a Linha 15-Prata do Monotrilho nesta manhã.

Investigação

A colisão frontal de dois trens vai fazer parte de um inquérito do Ministério Público de São Paulo, aberto em janeiro, para investigar os seguidos acidentes na Linha 15-Prata do Monotrilho do Metrô de São Paulo. Com o inquérito, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social pretende avaliar a existência de risco aos usuários da linha e aos pedestres que passam sob a estrutura elevada do monotrilho.

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