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O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reúne com representantes da Secretaria Geral da Presidência da República nesta segunda (31). A retirada do metrô do plano de privatização e o reajuste da categoria serão discutidos no encontro virtual marcado às 14h. 

O estado já atravessa a greve dos rodoviários, que entrou no sexto dia sem um acordo entre o sindicato e os empresários. Na semana passada, os serviços de ônibus e o metrô chegaram a ficar paralisados por dois dias, em uma mobilização conjunta por aumento salarial e melhores condições de trabalho.

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Uma Assembleia Geral convocada pelo Sindmetro-PE para esta terça (1º) votaria a deflagração de greve junto aos metroviários. No entanto, com a readequação da agenda, a reunião foi adiada para a quarta (2), na Estação Recife, na área central da capital.

O trecho da Avenida Paulista entre as ruas Bela Cintra e da Consolação, na região central de São Paulo, vai ficar parcialmente interditado nos próximos três anos, para a construção um novo túnel ligando as estações de metrô Consolação (Linha 2-Verde) e Paulista (Linha 4-Amarela). A interdição começou às 22h desta quinta-feira (27) para preparação do canteiro de obras.

O Metrô afirmou que vai remanejar os equipamentos de utilidade pública do trecho, como ciclovia e ponto de táxi, para liberar o espaço onde será montado o canteiro. Será bloqueado o retorno de veículos na Avenida Paulista entre a Praça do Ciclista e a Rua da Consolação. Os espaços para a passagem de pedestres e ciclistas serão preservados.

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O novo túnel será construído pelo método austríaco NATM, no qual primeiro se chega à profundidade desejada e depois se inicia a escavação horizontal até o ponto de destino. Serão cerca de 90 metros de extensão com profundidade que vai variar entre 20 e 25 metros, 7,5 metros de largura por 5,5 metros de altura.

A estrutura também vai contar com equipamentos de ventilação e sensores para a contagem dos passageiros que fazem a transferência entre as duas estações.

A nova passagem terá capacidade para receber 18 mil pessoas por hora e deve ser usada pelas pessoas que seguem da estação Consolação (Linha 2-Verde) para a Paulista (Linha 4-Amarela), liberando a atual ligação, hoje usada nos dois sentidos, para ser usada só para quem segue da Paulista para a Consolação.

Os trabalhadores do metrô reestabeleceram o serviço na manhã desta sexta (28). Conforme anunciado, foi cumprida a paralisação de 48 horas, com o fechamento de todas as estações do sistema na quarta (26) e quinta-feira (27). 

O retorno do transporte pode ser temporário. Apesar do fim do prazo de suspensão, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) convocou uma nova Assembleia Geral para a próxima terça (1º), às 18h, na Estação Central do Recife, para discutir a viabilidade de anunciar uma greve por tempo indeterminado.  

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A categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não entraram em acordo em relação ao reajuste salarial e os profissionais também exigem a retirada do metrô do Plano Nacional de Desestatização (PND), que objetiva privatizar o serviço ainda mantido pelo governo federal. 

A partir da 0h01 desta sexta-feira (28) chega ao fim a paralisação de 48 horas do metrô do Recife. A categoria protesta contra o sucateamento do sistema e o contra o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

De acordo com o Sindicado dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a paralisação está ocorrendo com adesão de 100% da frota. Desde a quarta-feira (26) todos os trens estão parados. “Todos os membros da equipe de manutenção, assim como os maquinistas, aderiram 100% à paralisação”, garantiu o Sindicato. 

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Ainda segundo a categoria, a paralisação também é em protesto pela retirada do Metrô do Recife do Plano Nacional de Desestatização (PND), “afastando de vez a ameaça de privatização dos trens urbanos públicos no Recife, assim como os urgentes investimentos na rede como forma de devolver a qualidade e o bom serviço que sempre foram compromisso dos Metroviários de Pernambuco”. 

A categoria continuará mobilizada e na terça-feira (1º) haverá uma nova assembleia, com ameaça de decretar greve por tempo indeterminado e realizar uma caravana à Brasília para buscar uma conversa diretamente com o presidente Lula. 

Ônibus

Já a greve dos rodoviários segue por tempo indeterminado também desde a quarta-feira. O desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte, determinou que 60% da frota atenda à população das 6h às 9h e das 17h às 20h e, no restante do dia, 40% dos coletivos devam estar nas ruas. O descumprimento da medida prevê multa diária de R$ 30 mil. 

Uma nova audiência de conciliação está sendo realizada hoje, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6), onde será mais uma vez discutida a viabilidade de um acordo de reajuste salarial e outros benefícios entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE).

Na manhã desta quinta (27), mais ônibus saíram das garagens para atender aos usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR). Neste segundo dia de paralisação, a greve dos rodoviários perdeu força com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) de garantir ao menos 60% da frota nos horários de pico. 

O desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte, determinou que 60% da frota atenda à população das 6h às 9h e das 17h às 20h e, no restante do dia, 40% dos coletivos devam estar nas ruas. O descumprimento da medida prevê multa diária de R$ 30 mil. 

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O Sindicato dos Rodoviários cobra união para que a mobilização seja mantida e pede que os motoristas e cobradores fiquem em casa. Uma nova audiência de conciliação está marcada para hoje, na sede do TRT-6, onde será mais uma vez discutida a viabilidade de um acordo de reajuste salarial e outros benefícios entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). 

Greve do metrô
Enquanto não é definida a volta integral dos coletivos, os usuários do sistema de transporte público também atravessam a paralisação dos funcionários do metrô. Na terça (25), a categoria votou em suspender o serviço por 48h, com previsão de reabertura das estações para esta sexta (28).

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (1º), na Estação Recife, na área central do Recife, onde será debatida a possibilidade de anunciar a greve por tempo indeterminado.

A Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) entrou na Justiça para tentar garantir que o metrô do Recife funcione normalmente nos horários de pico. O equipamento está fora de operação em razão da greve de 48 horas deflagrada pelos trabalhadores metroviários.

De acordo com a CBTU, a solicitação contempla a circulação do metrô das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h30. O sistema opera em 27 estações nas linhas Sul e Centro. Todas elas amanheceram fechadas.

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Foto: Victor Gouveia/LeiaJá

A paralisação do metrô afeta 180 passageiros. Somada à diminuição da oferta de ônibus, a greve impacta os deslocamentos de 2 milhões de pessoas.

Confira a nota da CBTU:

"A CBTU Recife lamenta a decretação de greve de 48h a partir da meia noite de ontem, 25, mas respeita a decisão da categoria, contudo não poderia deixar de assistir a população e por isso, deu entrada  em pedido judicial para cumprimento do serviço nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h30".

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reuniu em assembleia nesta terça-feira (25) e decidiu, em votação, por paralisar as atividades por 48 horas a partir desta quarta-feira (26). Uma nova assembleia ficou agendada para a próxima terça-feira (1) para decidirem se será deflagrada greve por tempo indeterminado.

Maquinistas e demais colaboradores representados pelo Sindmetro estiveram presentes para assinar a ata e votar. A adesão se junta à paralisação do sindicato dos rodoviários, que deflagrou greve por tempo indeterminado por falta de acordo entre o grupo e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Pernambuco (Urbana-PE).

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“Ação conjunta”

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, esteve presente no palanque da assembleia, para fortalecer as pautas levantadas, e defender a união das reivindicações das categorias. “A luta do metroviário é a luta do rodoviário, do professor, do gari, de todas as categorias”, declarou Lima em sua fala. “Não conseguimos avançar nas negociações. Tivemos de ir para uma greve porque [os empresários do transporte de Pernambuco] não sabem negociar”, afirmou.

Categoria é contra a privatização

A principal demanda do Sindmetro-PE, além do reajuste salarial junto à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), é que a administração do metrô do Recife seja retirada do Plano Nacional de Desestatizaçao (PND), para que o serviço não seja privatizado. De acordo com o Sindmetro-PE, a empresa aprovou a pauta da categoria em uma reunião no dia 19, mas pediu para reiniciar as negociações.

"Nós não aguentamos mais a situação e precisamos fazer com que a empresa honre seus compromissos", afirmou o presidente Luiz Soares. Representantes defendem pautas “Para que seja uma grande mobilização em conjunto, para mostrar aos empresários nossa moral”, declarou Presidente da Central Sindical Popular (CSP) Conlutas.

“Não resolveu na França, não resolveu na Inglaterra, não resolveu em São Paulo, não vai resolver aqui”, afirmou Helmilton Bezerra, representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Pernambuco (CTB-PE). O presidente do Sindmetro, Luiz Soares, informou as tentativas foram feitas de diálogo para que a privatização não aconteça. Caso não haja consenso na próxima assembleia, marcada para a terça-feira (1), o indicativo de greve por tempo indeterminado foi levantado.

Com a iminente greve dos motoristas de ônibus, nesta quarta-feira (26), e com a também possível paralisação dos metroviários, cresce no trabalhador a dúvida de como se locomover para seu local de trabalho. Ou, em caso de falta, de que forma ele estará amparado pela legislação trabalhista.

Um dos possíveis questionamentos pode ser o desconto do salário, por causa de greve ou mau funcionamento do meio de transporte. Segundo o doutor em direito do trabalho Ariston Flávio, as leis trabalhistas não prevêem a isenção do desconto em folha nos casos de greve. “O trabalhador pode ter o salário descontado por não conseguir chegar até o serviço, como no caso da greve no transporte público. Não existe previsão legal desse tipo de falta dentro da legislação trabalhista. Neste sentido, se houver possibilidade de acesso ao trabalho por outros meios de transporte, será perfeitamente lícito o desconto”, diz o advogado. 

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No entanto, Ariston alerta que, se o trabalhador conseguir comprovar que o transporte afetado pela greve é o único que o mesmo utiliza, o desconto pode ser evitado. “Se ficar evidenciado que o meio de transporte afetado era o único disponível, o empregador deve evitar o desconto em folha, apesar de não estar legalmente impedido.” Detalha Ariston.  

Com o cenário que vem se apresentando de total paralisação do transporte público, empregador e trabalhador devem conversar previamente para acertar qual decisão tomar. Devendo buscar uma solução que deixe as duas partes satisfeitas, podendo ser do abono da falta, aplicação do trabalho remoto ou transporte por aplicativo custeado pela empresa.

“A legislação trabalhista dispõe que o deslocamento do trabalhador precisa ser devidamente remunerado quando ele viaja exclusivamente para cumprir obrigações de trabalho. Fora isso, pode ser ajustado mediante mera conveniência do Empregador”, conclui Ariston.  

Greve dos Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco já sinalizaram a greve, a partir da meia noite desta quarta-feira (24), indicando que não haverá nenhum ônibus em circulação. Outros sindicatos, como os dos metroviários e da polícia civil, podem acabar se unindo à causa. Entre as principais reivindicações da categoria está o aumento no ticket alimentação para R$600,00 e uma gratificação de R$500,00 pela dupla função dos motoristas.

Conforme já anunciado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, a greve de ônibus está mantida para esta quarta (26). A paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer de forma conjunta com os metroviários, que decidem na noite desta terça (25) se aderem à mobilização.

Nesta manhã, representantes dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (URBANA-PE) se reuniram para negociar a suspensão da greve, mas não entraram em consenso. A conversa foi intermediada pela corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e pelo Ministério Público do Trabalho. 

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Uma das queixas do Sindicato dos Rodoviários é a falta de contraproposta da URBANA-PE para a campanha salarial de 2023. Contudo, a associação que representa os empresários disse que esteve disponível e apresentou outra versão em um comunicado.

"Ao contrário do que tem sido divulgado pelas lideranças rodoviárias, a Urbana-PE sempre esteve aberta ao diálogo e apresentou propostas concretas, inclusive com ganho real para a categoria. Entretanto, os rodoviários seguiram inflexíveis e aparentemente desinteressados em uma verdadeira negociação, dentro da realidade econômica do país e do setor", aponta um trecho da nota.

A URBANA-PE criticou a possibilidade de greve conjunta com os funcionários do metrô, que votam nesta noite a anuência à paralisação. "A articulação com o Sindicato dos Metroviários, com assembleia prevista para hoje, evidencia uma conduta inaceitável das lideranças que buscam apenas ampliar os prejuízos à população e economia local", considera.

O patronato antecipou que vai solicitar ao TRT-6 o julgamento do dissídio de greve e destaca que ficará atento às “possíveis abusividades” praticadas pelo movimento nesta semana. A URBANA-PE acrescenta que a Justiça do Trabalho já concedeu liminar para que o Sindicato dos Rodoviários não impeça o acesso dos trabalhadores aos postos de trabalho.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) convocou uma assembleia nesta terça (25) para discutir sobre o possível anúncio de greve. O dia também marca a decisão dos trabalhadores dos ônibus e metrô sobre a paralisação de todo sistema de transporte público por tempo indeterminado.

Nesta tarde, lideranças da Polícia Civil vão se reunir com representantes do governo do estado, na sede da Secretaria de Administração, para negociar o reajuste salarial e outros temas por melhores condições de trabalho, como o excesso de trabalho causado pela insuficiência de policiais. 

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Em seguida, por volta das 18h, o Sinpol-PE apresenta a proposta do governo aos profissionais na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, onde será debatida deliberação de uma possível paralisação.

 

O serviço de transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR) pode ficar suspenso por tempo indeterminado. Nesta terça (25), rodoviários e metroviários participam das últimas discussões para dar início a uma greve conjunta. 

O Sindmetro-PE, entidade que representa os profissionais do metrô, convoca a categoria para debater e votar a paralisação em uma Assembleia Geral marcada às 18h, na Estação Recife, na área central da capital. 

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Os metroviários acusam a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de não respeitar o acordo de aumento salarial de 2023 e cobram a retirada do Metrorec do Plano Nacional de Desestatização (PND), que visa privatizar o serviço.

Também mobilizado por reajuste e melhores condições aos trabalhadores, o Sindicato dos Rodoviários já anunciou greve para essa quarta (26). Sem entrar em consenso como o Sindicato das Empresas de Transporte (URBANA-PE), uma nova rodada de negociação é esperada na manhã de hoje, mas os rodoviários alegam que os empresários sequer apresentaram contraproposta. Os trabalhadores também criticam o Governo de Pernambuco por não mediar as negociações e se ausentar do debate.

O rapper brasileiro Kauã Zurc viralizou nas redes sociais após levar uma advertência de uma passageira em um metrô de Portugal. No país, o transporte público não permite a realização de apresentações artísticas. Apesar disso, o rapper vem recebendo apoio nas redes sociais, em especial no TikTok, onde o vídeo da confusão já ultrapassou 4 milhões de visualizações. 

Nas imagens, ele aparece sendo repreendido pela mulher em razão da apresentação musical. "Pode gravar, porque vai repercutir", diz Kauã. Na sequência, o rapper responde ao alerta improvisando versos para expressar seu descontentamento com a atitude da passageira. 

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"Rimar no metrô dá menos BO do que agressão. É bem melhor eu estar aqui no vagão do que você fazendo cena, querendo me botar a mão. Não vou desligar, eu vou trabalhar. Olha o patrão, ele vai me ajudar. Nunca se esqueça que rima eu esbanjo. De um lado está o demônio, do outro está um anjo", diz Kauã no vídeo.

O rapper ainda pergunta aos demais passageiros se eles estão incomodados com seu trabalho e parte deles responde que "não". "Não me critiquem por pensar assim. Pessoas que apontam e criticam há em qualquer lugar do mundo. Tem gente que diz que o que eu fiz era contra lei. O rap, a arte, o hip hop, a música é manifestação de liberdade de expressão. Acho inadmissível as críticas que a gente vem recebendo por causa do nosso trabalho", ressaltou Kauã.

O serviço de transporte público do Grande Recife está ameaçado nesta semana por uma greve conjunta dos ônibus e metrô. O Sindicato dos Rodoviários já havia anunciado que paralisaria as atividades a partir desta quarta (26) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reúnem nesta terça (25) para deliberar sobre o movimento.

Uma assembleia com os funcionários do metrô foi convocada às 18h, na Estação Recife, na área central da capital, onde a categoria deve confirmar a greve por tempo indeterminado ou dar início a uma paralisação de 48h.

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O sindicato cobra o reajuste salarial discutido com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a retirada do metrô do Plano Nacional de Desestatizaçao (PND), programa que visa privatizar o serviço.

De acordo com o Sindmetro-PE, a empresa aprovou a pauta da categoria em uma reunião no dia 19, mas pediu para reiniciar as negociações. "Nós não aguentamos mais a situação e precisamos fazer com que a empresa honre seus compromissos", afirmou o presidente Luiz Soares.

Os Rodoviários também não entraram em consenso sobre o aumento salarial com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e vão entrar em greve nesta quarta (26).

A entidade que representa os motoristas e cobradores alega que os empresários não apresentaram contraproposta em relação à campanha salarial de 2023. Os trabalhadores também pedem reajuste no ticket alimentação, plano de saúde e melhores condições de trabalho.

Um idoso, de 63 anos, foi gravemente ferido na estação Alto do Ipiranga da Linha 2-Verde da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), na zona sul da capital paulista, na manhã deste domingo (23). A ocorrência foi registrada por volta das 6h15, quando os agentes de segurança encontraram a vítima caída na plataforma já ferida.

Os autores da agressão conseguiram fugir. Ainda de acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a Polícia Civil investiga o caso como uma tentativa de homicídio.

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O idoso foi socorrido e levado ao PS Ipiranga, onde permanece internado. A polícia não informou qual tipo de objeto foi usado para ferir a vítima nem deu detalhes sobre o motivo do ataque.

"Foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e as imagens das câmeras de monitoramento da estação serão analisadas pela autoridade policial para a identificação e detenção de autores", disse a SSP.

Em ameaça de greve, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) apontou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) voltou atrás após assinar o acordo de reajuste dos trabalhadores. As negociações teriam encerrado em 19 de junho, mas a empresa decidiu reabrir as tratativas e pegou a categoria de surpresa. 

Em comunicado oficial, o Sindmetro-PE disse que a desistência unilateral da CBTU deixou a categoria "sem entender a real intenção da empresa". 

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"A base estava empolgada com a possibilidade de se ter um dos melhores acordos dos últimos anos. Tal empolgação foi jogada por água à baixo após a empresa voltar atrás do acordo firmado", descreve um trecho do comunicado. 

Uma nova reunião foi agendada pela CBTU para o último dia 11, mesmo após o acordo assinado em consenso, que encerrava as negociações. Dois dias depois, os trabalhadores do metrô do Recife realizaram uma paralisação de 24h. 

 "Nos colocamos completamente contrários a tal reunião, não concordamos em dar continuidade a uma negociação que havia sido encerrada, e com grandes conquistas para os trabalhadores", aponta o texto.  

Nessa quarta (19), representantes do sindicato viajaram a Brasília para ouvir a proposta da CBTU e, segundo o comunicado, a companhia "continua se colocando de forma contrária a esse entendimento".  

"Nunca inviabilizamos as negociações, e continuamos buscando o diálogo e o entendimento de todos, coletivamente, sem frações ou negociações apartadas", complementa o Sindmetro-PE, que se manifestou contra o resultado de uma reunião na segunda (17) a qual não foi convocada pela CBTU. 

A reunião entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o sindicato dos metroviários, marcada para esta sexta (14), foi adiada pela empresa para a segunda (17). Após o metrô do Recife paralisar pelo descumprimento do que a companhia havia se comprometido em negociação, os metroviários podem realizar uma nova paralisação caso não haja um consenso. 

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O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Luiz Soares, apontou que o encontro foi adiado de forma unilateral, sem acordo prévio ou antecipação da pauta pela CBTU. A reunião deve ocorrer às 10h da segunda (17), na sede da CBTU Recife em Areias, na Zona Oeste da cidade.

"A empresa não está reabrindo as negociações, ou seja, ela quer continuar as negociações. Temos a ata assinada pelos sindicatos e a CBTU encerrando as negociações. Portanto, ela precisa oficializar a reabertura e encaminhar a minuta da proposta dela. A partir daí, os sindicatos vão analisar em assembleia com a categoria se reabre ou não", explicou o líder da categoria no Recife.

Sobre a possibilidade de uma nova paralisação, Luiz Soares acredita que não haverá mobilização até a discussão com a companhia. Antes da suspensão do serviço, o sindicato abre debate com os trabalhadores, que votam a decisão em assembleia. "Os sindicatos da base da CBTU, de Maceió, Recife, João Pessoa e Natal irão se reunir e traçar os novos rumos", indicou.

O Sindmetro-PE pede reajuste conforme o cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2024 e a retirada da CBTU do Plano Nacional de Desestatização (PND) para que o serviço não seja privatizado. A associação destaca que a paralisação desta semana, no Recife, ocorreu porque a CBTU não cumpriu com o que havia sido definido e assinado em negociação.

O governo de São Paulo abrirá o abrigo emergencial para a população em situação de rua da capital nos dias 13, 14 e 15 de julho - desta quinta-feira a sábado. O serviço é oferecido durante o período das baixas temperaturas na Estação Pedro II, da Linha 3 - Vermelha do Metrô. 

Alerta da Defesa Civil prevê frio e temperatura mínima de 8°C na capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) durante as madrugadas de sexta, sábado e domingo. O abrigo na estação Pedro II funciona sempre que são emitidos alertas de temperaturas iguais ou inferiores a 10°C. 

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O espaço tem capacidade para abrigar até 100 pessoas por dia, entre 19h e 8h da manhã do dia seguinte. Serão disponibilizadas camas de campanha, colchões, cobertores e roupas de frio arrecadadas pela Campanha do Agasalho, do Fundo Social de São Paulo. Banheiros químicos também foram instalados para uso dos abrigados.  

Os acolhidos receberão marmitex no jantar, no próprio abrigo, e fichas para tomar café da manhã no restaurante Bom Prato da rua 25 de Março.  

As pessoas em situação de rua poderão levar seus animais e será servida ração, mas o governo informou que o abrigo não comporta grandes volumes como carroças ou carrinhos. Também não será permitida a entrada com bebida alcoólica. 

Mais frio

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, as próximas madrugadas serão geladas. A média da temperatura mínima oscila em torno de 9°C e, nos bairros mais distantes do centro expandido, as mínimas serão mais baixas. A sensação térmica será ainda mais baixa devido aos ventos.  

Um ciclone extratropical, área de baixa pressão, sobre o Rio Grande do Sul gerou uma frente fria que passou rapidamente na última madrugada em São Paulo, informou o CGE. Durante a madrugada, as maiores rajadas de vento chegaram a 65 km/h às 4h, na região do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. No aeroporto de Congonhas, na zona sul, os ventos mais fortes chegaram a 57,4 km/h às 3h34. 

Ainda segundo o órgão, esses ventos intensos foram ocasionados pela combinação de frente fria e a borda do ciclone que está com o seu centro sobre o litoral gaúcho.

Na manhã desta quinta (13), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) paralisou o serviço por 24h após se reunir com a categoria na noite dessa quarta (12). O Grande Recife Consórcio de Transporte chegou a montar um esquema especial de ônibus, mas foi surpreendido pelos rodoviários da empresa Metropolitana, que também paralisaram nesta manhã. 

O Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, ficou lotado de passageiros em meio ao caos no transporte público no início da manhã. Parte deles bloqueou a BR-101 em protesto. Outro ato com obstrução de via também foi registrado em frente à Estação Jaboatão.  

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, chegou a viajar à Brasília para negociar o fim do processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e buscar melhorias aos trabalhadores, mas não recebeu apoio. 

“Infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse em seu discurso na assembleia que reuniu a categoria no Terminal do Recife. 

Além da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), o Sindmetro-PE também cobra reajuste salarial, repasses para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).   

Para sustentar o impacto do prejuízo na mobilidade, o Grande Recife Consórcio de Transporte ativou três linhas especiais e reforçou a frota de outras 18, mas foi surpreendido pela mobilização dos funcionários da Metropolitana, que também suspenderam as atividades nesta manhã. 

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana foram à garagem da empresa para exigir a devolução dos descontos no salário de alguns trabalhadores que participaram de paralização em setembro e outubro de 2020. De acordo com a entidade, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa deveria propor a compensar das horas não trabalhadas sem mexer nos vencimentos. 

Metroviários decretam paralisação do sistema com início às 22h desta quarta-feira (12)  Com isso, o Metrô do Recife não funcionará nesta quinta-feira, 13 de julho, em uma paralisação de 24 horas.

Em uma Assembleia histórica, os metroviários e as metroviárias de Pernambuco decretaram a greve da categoria, nesta quarta-feira, 12 de julho, com paralisação imediata do sistema, iniciando já às 22h desta quarta. Com isso, não haverá Metrô no Recife nesta quinta-feira, 13 de julho. Esta será a primeira greve do Governo Lula. 

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, iniciou a assembleia fazendo um breve histórico de lutas e articulações políticas recentes para que as demandas da categoria fossem realizadas.

“Essa direção desde o primeiro momento até agora, essa diretoria busca o diálogo como o principal ponto de negociações. Mas, infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse.

O vice-presidente do Sindmetro-PE, Assis Filho, destacou a necessidade de união neste momento. “O Acordo é coletivo e não podemos tomar decisões individuais. É o momento de nos unirmos, de parar o sistema e juntos fecharmos as estações. Por nossos empregos, por nossas famílias, pela população pernambucana que merece um transporte de qualidade. Vamos à luta”, solicitou. 

As pressões foram intensificadas após uma série de fatores que não foram atendidas pela categoria, como: a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), os repasses necessários para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação das pautas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Foram definidos 15 grupos para a mobilização nas estações e a paralisação iniciada às 22h desta quarta.

*Da assessoria 

A Justiça ordenou na terça-feira (4) que o Metrô de São Paulo e a empresa ViaQuatro, concessionária que administra a linha 4-Amarela do metrô da capital, paguem juntas R$ 50 mil a uma passageira que foi pisoteada durante um tumulto na ligação entre as estações Consolação e Paulista, na região central de São Paulo. O problema ocorreu em 14 de março de 2019.

Na ocasião, um barulho causado por uma cadeira de rodas que ficou presa em uma escada rolante foi confundido com tiros, e os passageiros correram desesperados na tentativa de fugir dos supostos disparos. Além dos feridos, nove pessoas tiveram de ser atendidas com sinais de crise nervosa.

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A vítima caiu e foi pisoteada. No processo, afirmou ter sofrido lesões na coluna e precisado de cirurgias. Pelas lesões, pelo afastamento temporário de suas funções e pela situação vivenciada, ela pediu indenização por danos físicos de no mínimo R$ 80 mil e indenização por danos morais de no mínimo de R$ 50 mil.

A ViaQuatro e o Metrô afirmaram que o fato foi alheio às suas atividades, tendo sido provocado por terceiros. Disseram ainda que ambas atuaram para minimizar os danos, inclusive ao socorrer a vítima.

A Justiça entendeu que é dever do prestador de serviços de transportes garantir a segurança dos usuários desde o momento em que estes ingressam na estação de embarque, ao passar pela catraca. "O que lhe acontecer a partir daí é da responsabilidade do transportador, salvo se o evento decorrer de fato exclusivo de terceiro, estranho ao transporte. Evidentemente, no entanto, no conceito de terceiro estranho ao transporte, não se concebe seja enquadrado o movimento próprio dos passageiros na intenção de embarcar, sobretudo nos horários de pico, como se deu na espécie, notoriamente caótico, com inexorável concorrência de responsabilidade por omissão das concessionárias responsáveis pelo transporte público", afirma a sentença.

"Isso porque este movimento e as consequências deletérias que dele defluem reiteradamente, com graves reflexos na esfera dos consumidores, consubstancia típica hipótese de fortuito interno, inerente ao risco da atividade do transportador - mais precisamente, sua deficiente organização -, do qual por óbvias razões não lhe é dado furtar-se", acrescenta a decisão.

Apesar de reconhecer que a vítima enfrentou problemas de saúde por causa do episódio, o juízo só condenou as empresas a pagar danos morais. Isso porque a vítima não sofreu sequelas definitivas nem danos estéticos que a impeçam de seguir sua rotina.

Por enquanto, nenhuma das empresas anunciou se vai recorrer, o que é permitido por lei. Em nota, a ViaQuatro afirmou que "o processo está sob segredo de Justiça e que está avaliando os seus desdobramentos".

A concessionária disse ainda que "a ocorrência de 2019 foi deflagrada por um terceiro não identificado e não por uma falha de serviço" e que "acionou prontamente todos os recursos possíveis para restabelecer a ordem no local e prestar os primeiros socorros às vítimas".

Já o Metrô afirmou que "tomou conhecimento da sentença e está analisando seu conteúdo".

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