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Refúgio prático e econômico para ex-agentes de ditaduras latino-americanas, o Brasil enfrenta a pressão de tribunais e entidades de direitos humanos para reinterpretar a Lei de Anistia e adotar maior rigor contra quem torturou e matou em nome do Estado. Militantes dessa causa estimam que pelo menos uma dezena de envolvidos em crimes do gênero na Argentina e no Uruguai nos anos 1970 e 1980 estejam escondidos em cidades brasileiras.

O assunto ganha agora destaque com a reunião em Brasília, dentro de duas semanas, da Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA). De 11 a 15 de novembro, a CIDH debaterá, no Supremo Tribunal Federal, temas como o episódio em que morreram 35 guerrilheiros, em 1985, quando o Exército colombiano invadiu o Palácio da Justiça, em Bogotá. Há três anos a CIDH condenou o Estado brasileiro pelo desaparecimento de resistentes na Guerrilha do Araguaia - mas não há temas brasileiros na agenda da comissão do mês que vem.

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A imagem do Brasil como esconderijo favorito dos agentes da repressão continentais tende a servir de pano de fundo do encontro. Ela ganhou força desde 1989, quando o governo Sarney decidiu conceder asilo ao ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner.

Um dos personagens hoje na mira dos ativistas de direitos humanos é o ex-oficial argentino Gonzalo Sanchez, de 61 anos. Preso em fevereiro em Paraty, ele é acusado de participar do esquema de "voos da morte", para sumir com corpos de presos políticos, e de expropriar US$ 300 milhões de suas vítimas. Sanchez vive no Brasil desde 2003. Foi preso pela Polícia Federal e pela Interpol, mas alegou que tem um filho brasileiro e vive em união estável com uma brasileira.

O subprocurador-geral da República Edson Oliveira de Almeida, que pede sua extradição, reconhece que, pelas leis nacionais, os crimes de tortura e homicídio estão prescritos, pois já se passaram mais de 20 anos da data dos fatos. Ele cita, porém, um tratado do Mercosul que permitiria a entrega de um estrangeiro, por todos os crimes, desde que um dos delitos imputados satisfaça as exigências para a extradição.

Outro ex-agente argentino que aguarda uma decisão do Supremo é Manuel Alfredo Montenegro, que estaria residindo em Itaqui, no Rio Grande do Sul, segundo a Interpol. Na década de 1970, ele atuava como inspetor da Polícia Federal argentina em Posadas, na província de Misiones. Grupos de direitos humanos conseguiram documentos sobre sua possível participação na tortura dos militantes políticos Aníbal Rigoberto Velázquez, Carlos Alberto Bajura e Julio Hippler.

Vizinhos

Para o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, a preocupação com esses agentes da repressão se deve ao fato de o Brasil, fazendo fronteira com aqueles regimes, ter-se tornado uma opção prática de refúgio. De acordo com Abrão, o que impede que o País seja "um espaço consolidado de refúgio desses violadores de direitos humanos" é que "existe uma jurisprudência no STF para equiparar crimes de sequestro a crimes permanentes".

Ele acrescenta que, para entidades de direitos humanos dos países vizinhos, a Lei de Anistia brasileira é um obstáculo às extradições. Até o momento, o STF aceitou a extradição de quatro ex-agentes latino-americanos. "Se não fosse a jurisprudência do STF, todos esses casos tinham sua extradição negada", diz o secretário nacional de Justiça, para quem o Brasil estava "numa postura de impedir que outros países fizessem justiça por crimes do seu passado".

Abrão ressalta que a rede internacional de direitos humanos atua para forçar os países a criarem uma regra padrão para punir criminosos. "Essa é uma construção que se faz pouco a pouco. As conquistas nessa área são gradativas", afirma.

As análises de pedidos de extradição no STF têm animado entidades de direitos humanos. Na decisão mais recente, em setembro, a 2.ª Turma do Supremo concordou com a entrega do ex-policial militar argentino César Alejandro Enciso para que ele responda pelo crime de sequestro de pessoas que não apareceram até hoje.

O militar também era acusado de tortura. Em 2011, o tribunal autorizou a extradição do major do Exército Norberto Raul Tozzo, suspeito de participação no Massacre de Margarita Belén, ocorrido em 1976. Na ocasião, 22 presos políticos, a maioria ligada à Juventude Peronista, foram executados. O STF autorizou a extradição para que Tozzo responda apenas pelo crime de sequestro dos desaparecidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de militantes de esquerda invadiu nesta sexta-feira um supermercado de Sevilha, sul da Espanha, para roubar material escolar com o objetivo de distribui-lo entre famílias necessitadas para a volta às aulas na próxima semana.

Mais de 200 membros do Sindicato Andaluz de Trabalhadores (SAT) saíram do Carrefour de Montequinto, na capital andaluza, empurrando dez carrinhos de compra repletos de cadernos, canetas, lápis e dicionários, comprovou um jornalista da AFP.

As autoridades policiais locais ainda não se pronunciaram a respeito.

Agindo como um 'Robin Hood' moderno, o SAT, liderado por Juan Manuel Sánchez Gordillo, controvertido prefeito da pequena localidade andaluza de Marinaleda e deputado regional pelo partido ecologista-comunista Esquerda Unida, já havia protagonizado uma ação similar há um ano.

Na ocasião, se apoderaram de carrinhos cheios de alimentos em dois supermercados para denunciar a desigualdade na Andaluzia, onde a crise e o desemprego causam estragos.

Com este ato simbólico, o sindicato "pretende chamar a atenção para a situação de dois milhões de andaluzes em situação de pobreza e as 400.000 famílias que não recebem nenhum tipo de ajuda mesmo estando com seus membros desempregados", assegurou.

Dois ataques realizados por aviões teleguiados norte-americanos, também chamados de drones, mataram um total de nove suspeitos de pertencer à Al-Qaeda nesta quinta-feira, informou um oficial militar iemenita. Foram o sexto e o sétimo ataques deste tipo em menos de duas semanas no país, que está em alerta máximo contra o terrorismo após os Estados Unidos afirmarem que interceptaram ameaças contra seus interesses.

O aumento no uso de ataques com aviões não tripulados sinaliza que o governo de Barack Obama está intensificando seus esforços para atingir o braço da Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica, em meio a temores de ataques após a interceptação de uma mensagem entre o líder regional e o líder global da rede terrorista

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Desde 27 de junho, ataques com essas aeronaves já mataram 31 supostos militantes, segundo contagem da Associated Press, que tem como base dados fornecidos por funcionários de segurança iemenita.

A fonte disse que o primeiro ataque matou seis supostos militantes na província de Marib, região central do país. Já o segundo matou outros três suspeitos na área de al-Ayoon, província de Hadramawt, no sul. Os dois ataques tiveram como alvo carros, informou o oficial, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de comunicação.

O alertam máximo no Iêmen foi adotado depois de autoridades revelarem um plano da Al-Qaeda para atacar embaixadas estrangeiras e rotas internacionais de navegação no Mar Vermelho.

Os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram seus funcionários diplomáticos nesta semana após ficar sabendo da ameaça de ataque, que fez Washington fechar temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e na África.

Embora o governo norte-americano reconheça a existência de seu programa de drones no Iêmen, não confirma ataques individuais ou divulga informações sobre quantos já foram realizados.

Um repórter da Associated Press disse que na quarta-feira um drone sobrevoou a capital Sanaa durante horas, o que também aconteceu na manhã desta quinta-feira, deixando os moradores ansiosos a respeito do alvo de um ataque e se militantes da Al-Qaeda estavam prontos para atacar a cidade.

Os relatos do primeiro ataque desta quinta-feira indicam que o alvo foi um carro que levava supostos militantes no distrito de Wadi Ubaidah, cerca de 175 quilômetros a leste de Sanaa. Corpos bastante queimados estavam ao lado do veículo, segundo a fonte. Cinco deles eram iemenitas mas o sexto deve ser de outra nacionalidade árabe. Fonte: Associated Press.

As forças militares francesas estão avançando rumo ao norte do Mali, dominado por militantes islâmicos, depois de tomar posições nas cidades de Niono e Sevare, disse um porta-voz da operação militar francesa Serval neste domingo (20). "O avanço para o norte das forças da Operação Serval, que começou há 24 horas, está em curso com tropas dentro das cidades de Niono e Sevare", afirmou o tenente-coronel Emmanuel Dosseur, a repórteres.

Enquanto isso, um vídeo obtido pela agência Associated Press, supostamente filmado por um morador local, mostra a população da cidade de Diabaly inspecionando veículos e armas destruídos por ataques aéreos franceses e forças terrestres do Mali após a fuga de radicais islâmicos.

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No sábado, as Forças Armadas do Mali anunciaram que o governo passou a controlar Diabaly, marcando uma conquista importante da ofensiva para expulsar os extremistas do norte e centro do país. "As pessoas estão tranquilas desde que os (militantes) islâmicos deixaram a cidade de Diabaly antes de ela ser tomada pelas forças malinesas e francesas ontem", disse Oumar Coulibaly, que vive na cidade vizinha de Niono.

Diabaly havia sido tomada por grupos ligados a al-Qaeda no início da semana. A área segue bloqueada por um cordão militar e os jornalistas não conseguiram acesso até o momento. Moradores que haviam fugido para a cidade vizinha de Niono e autoridades descreveram como os militantes se retiraram, em sua maioria a pé, da cidade após dias de ataques aéreos franceses que destruíram seus veículos. "Eles tentaram roubar um carro, mas o motorista não parou e eles dispararam no carro e mataram o motorista", disse um oficial de inteligência do Mali que falou em condição de anonimato, porque não estava autorizado a conversar com jornalistas.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, havia dito que a força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio.

Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1.

"Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro das Relações Exteriores. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um soldado israelense e três militantes morreram durante tiroteio na fronteira entre Israel e Egito nesta sexta-feira, afirmou o Exército israelense.

Os militantes tentavam entrar em Israel quando foram impedidos pelas tropas, disse o tenente-coronel Avital Leibovich. De acordo com ele, os extremistas estavam vestindo cintos explosivos quando abriram fogo contra as forças que faziam a segurança de trabalhadores que constroem a cerca que separará Israel do deserto do Sinai.

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Os soldados então revidaram e mataram os militantes. O israelense foi baleado na cabeça, reportou o Exército. As informações são da Associated Press.

Mísseis norte-americanos atingiram três instalações próximas à fronteira do Paquistão com o Afeganistão, matando 18 supostos militantes, afirmaram autoridades paquistanesas. O ataque ocorreu apenas um dia após o governo ter convocado um diplomata dos Estados Unidos para protestar contra ataques feitos por aviões não-tripulados no noroeste do país.

Os esconderijos dos extremistas, localizados a quilômetros de distância um dos outros, foram destruídos em minutos, disseram fontes de inteligência que pediram para não serem identificadas. Além dos mortos, outras 14 pessoas ficaram feridas, afirmaram os oficiais.

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Na sexta-feira, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores paquistanês, Moazzam Ahmad Khan, chamou a onda de ataques de "ilegal, improdutiva". Ele disse que são uma "violação de nossa soberania e integridade territorial, uma violação... das leis internacionais". As informações são da Associated Press.

O Ministério Publico Eleitoral (MPE), por meio da promotora do Recife, Luciana Dantas, da 5ª Zona Eleitoral enviou um pedido de providência, protocolado nesta quinta-feira (16), solicitando o não uso de camisas como propaganda de candidatos.

A promotora argumenta que com base na Resolução nº. 23.370/2011, são vedadas na campanha eleitoral confecção,utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas,  chaveiros, bonés, canetas,brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, respondendo o infrator, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder (Lei nº. 9.504/97, art. 39, § 6º, Código Eleitoral, arts. 222 e 237, e Lei Complementar nº. 64/90, art. 22).

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A solicitação levam em conta o fato de militantes petistas estarem, nesta quinta-feira (16), na avenida Antônio de Góes, usando camisas vermelhas com a estrela e o número 13 do PT.  

A promotora requereu à Justiça Eleitoral a realização de diligências para a apreensão dos militantes da coligação Para o Recife Seguir Mudando ou de outras candidaturas que estejam infringindo a legislação eleitoral.

Ao se defender, o coordenador jurídico da campanha petista declarou que até o momento não foi notificado da ação e que ocaso não se refere à campanha, mas é uma questão de partido.

Faltam poucos minutos para o início do Webdebate Político LeiaJá 2012 com os candidatos à Prefeitura do Recife, previsto para iniciar às 19h. O evento acontece no auditório da Business School Maurício de Nassau, no bairro de Santo Amaro, no Recife. Do lado de fora do prédio, a grande presença é de militantes do candidato do PSB, Geraldo Julio. Cerca de 40 pessoas aguardam o candidato com bandeiras, caixas de som e muita agitação em apoio ao concorrente.

Camilo Simões é o coordenador do grupo de militantes, e afirma que todos estão otimistas com a desenvoltura de Geraldo no debate. “Nós apoiamos Geraldo porque acreditamos nele. Ficamos tristes também pois alguns candidatos não vieram. Mas, sabemos que Geraldo vai explanar da melhor forma possível os assuntos sobre o Recife”, disse o coordenador.

O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também aguarda a chegada de Geraldo e comenta que ele sabe o que fazer pelo Recife. “Geraldo tem o perfil para ser o gestor do Recife. Ele conversa com cada morador da cidade e sabe o que todos precisam”, conta Guedes.

Sobre a ausência de alguns candidatos, como Mendonça Filho (DEM) e Humberto Costa (PT), o presidente estadual não economizou nas críticas. “A ausência em qualquer debate é lamentável. Já acabou o tempo de fugir de debate”, fala.

Soldados do Iêmen entraram em confronto com militantes ligados à Al-Qaeda nesta segunda-feira nas proximidades da cidade de Zinjibar, que permanece parcialmente sob o controle de islamitas. De acordo com um oficial militar, cinco soldados e quatro combatentes morreram.

Os intensos conflitos no norte e no leste de Zinjibar incluíram artilharia e lançamento de foguetes em esconderijos de militantes, afirmou a fonte. Ele disse que as unidades militares estão engajadas em batalhas com gangues armadas posicionadas nas ruas. A corporação têm avançado sobre áreas controladas pelos militantes. Pelo menos 60 pessoas, entre elas 23 soldados, foram mortas em combates desde a semana passada.

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Também nesta segunda-feira, militares do Iêmen concordaram em substituir um comandante acusado de corrupção, aparentemente para resolver uma breve greve de cerca de 1 mil soldados, disse Anwar Abdullah, um oficial militar. Ele afirmou que os grevistas exigem a destituição do major-general Ali al-Shater por má gestão.

"Nós temos sido tratados de forma desumana por um ditador que também ignora todos os nossos direitos e problemas financeiros", afirmou ele. Abdullah disse que al-Shater tem a sua própria prisão no escritório e alguns foram presos por ofensas menores.

Abdulah disse que, após o primeiro-ministro intervir na disputa, foi acordado que al-Shater será substituído. Os soldados disseram que vão encerrar a greve quando o ministro da Defesa nomear um novo comandante. As informações são da Associated Press.

Mais de 30 militantes de um grupo somali ligado à Al-Qaeda estão fornecendo detalhes sobre as atividades da organização à polícia do Quênia, depois de aceitarem uma proposta de anistia, informou hoje um porta-voz da força policial queniana. Alguns dos militantes do grupo, conhecido como Al-Shabab, são cidadãos quenianos e outros são refugiados da vizinha Somália, segundo o porta-voz.

No mês passado, soldados quenianos invadiram o sul da Somália em busca de insurgentes do Al-Shabab, após uma série de ataques e sequestros ocorridos no Quênia. Em retaliação, o grupo ameaçou lançar ataques terroristas em Nairóbi, a capital queniana. As informações são da Associated Press.

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