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Após negociação com ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), os militantes de movimentos sociais e do PT, que ocupavam o Salão Nobre do Palácio do Planalto, começam a desocupar o local. O grupo, que fez o protesto em resistência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, promete fazer um ato na Praça dos Três Poderes, em frente ao Planalto.

Os manifestantes participavam da cerimônia de criação de novas universidades e escolas técnicas no Palácio do Planalto, na manhã desta segunda-feira, 9, quando anunciaram a decisão de continuar no salão em um movimento contrário ao impeachment. Depois da negociação com o ministro e o parlamentar, alguns integrantes do grupo mostraram resistência em sair, mas acabaram iniciando a desocupação pacificamente.

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O Salão Nobre do Palácio do Planalto foi ocupado nesta segunda-feira, 9, por cerca de 80 militantes de movimentos sociais e do PT, em resistência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. A movimentação no local teve início antes da decisão do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular o trâmite do processo de impeachment na Casa.

Os manifestantes assistiram à cerimônia de criação de universidades e escolas técnicas, com a presença de Dilma Rousseff, ministros e parlamentares, e, ao fim da solenidade, anunciaram a decisão de continuar no salão, transformado em palanque, com discursos e muitas palavras de ordem. Ainda durante a cerimônia, entretanto, os manifestantes interromperam os discursos do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e da presidente Dilma para comemorar a decisão do presidente em exercício da Câmara, em atendimento a um pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). "Uhu, Maranhão", gritavam em euforia. "O Palácio é nosso. Não vai ter golpe, já tem luta", bradavam.

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Os manifestantes levaram faixas com as inscrições como "Fica, querida", "Xô, Temer", "Fora Cunha", "Acorda, Brasil, é golpe". Algumas bandeiras foram penduradas nas janelas do palácio. Vestida com uma camiseta vermelha com os dizeres "Dilma, conte comigo", a enfermeira Edva Aguilar disse que os manifestantes não sairão do Salão Nobre. "Enquanto não pararem essa palhaçada, nós ficaremos acampados aqui", avisou Edva. "Somos um escudo de proteção da Dilma. Não vamos deixá-la sair. O que está acontecendo no País é pior do que 1964. É o golpe dos togados".

Depois da solenidade, militantes do PT e do PCdoB e representantes de movimentos sociais tomaram conta do palco reservado às autoridades. "Vamos afastar essas cadeiras e nos instalar aqui. A partir de agora, o Palácio do Planalto está ocupado", gritou Wellington Bernardo, do Movimento de Luta em Bairros, Vilas e Favelas, do Rio Grande do Norte, também integrante da Central de Movimentos Populares. "Só vamos sair quando essa questão do impeachment for encerrada", afirmou. Logo depois que Dilma deixou o Salão Nobre, deputados e senadores se uniram aos manifestantes.

"Vamos incendiar esse país em defesa da democracia. Hoje é dia de comemorar, vamos sair mais fortes", discursou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), carregado nos braços pelos militantes. Logo apareceu um megafone e os representantes dos movimentos sociais passaram a se revezar em cânticos e discursos. Surgiu também um violão, melhorando a cantoria.

"Vamos transformar esse espaço em resistência, como os quilombolas e nossos ancestrais. Ditadura é um bicho que custa a morrer, liberdade é um sonho que custa a agarrar", cantou a professora e atriz de teatro de rua Meire Pedroso, de 60 anos, que viajou de São José dos Campos (SP) para Brasília para se unir à mobilização contra o impeachment. Funcionários da Presidência da República também estavam eufóricos com a anulação do processo de afastamento de Dilma. "Acabou, acabou (o impeachment), vocês vão ver", comemorou um servidor no mezanino do Salão Nobre.

Enquanto um grupo negocia com seguranças permissão para usar os banheiros do segundo andar do palácio, onde fica o Salão Nobre, outros militantes ajudavam os funcionários da limpeza a empilhar as cadeiras usadas para acomodar os convidados da cerimônia da manhã. Os manifestantes dançaram uma ciranda, de mãos dadas, e fizeram um círculo em torno de bandeiras estendidas no chão, de movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLP), entre outros. "Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não pode com a formiga não assanha o formigueiro", cantavam em coro.

Autoridades turcas prenderam seis militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que estariam planejando ataques na cidade turca de Konya, afirmou Muammer Erol, governador da província de Konya.

O governador apontou que os seis foram detidos na sexta-feira (22)e são estrangeiros. Ele afirmou que o grupo estava "em busca de ataques" contra representantes do governo turco em visita a Konya ou ataques em "locais estratégicos" da cidade. A nacionalidade dos militantes não foi divulgada.

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Desde julho do ano passado, a Turquia já sofreu seis ataques de homens-bomba, dos quais quatro são atribuídos ao EI. Em 19 de março, um ataque suicida numa via movimentada de Istambul matou quatro turistas. Fonte: Associated Press.

Militantes atacaram nesta sexta-feira (12) a base da Organização das Nações Unidas (ONU) no norte de Mali, matando ao menos três pessoas e ferindo outras 30, disse Olivier Salgado, porta-voz da missão da ONU no Mali, acrescentando que um bombardeio atingiu o acampamento em Kidal no início do dia.

O residente Ibrahim Ag Mohamed disse que, após as explosões, helicópteros da ONU foram vistos sobrevoando e que dava para ouvir troca de tiros. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque, mas foram descobertas marcas do grupo terrorista Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi).

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O grupo assumiu a responsabilidade por um ataque a uma base policial da missão da ONU em 5 de fevereiro em Timbuktu que matou um soldado do Mali. A base da ONU em Kidal foi o último alvo de morteiros em 28 de novembro, matando três pessoas. Fonte: Associated Press.

Um acordo costurado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para permitir a retirada de militantes e seus familiares dos subúrbios ao sul de Damasco foi suspenso, segundo grupos de direitos humanos e a imprensa do Hezbollah. Os ônibus carregando os militantes - muitos deles ligados ao Estado Islâmico - deixaram a capital síria neste sábado, mas voltaram rapidamente, devido a receios com a segurança dos passageiros.

As dificuldades podem ter sido motivas pela morte de Zahran Alloush, líder do grupo rebelde Exército do Islã, que controla partes da região pela qual os ônibus deveriam passar. O plano costurado pela ONU previa a retirada de até 4 mil pessoas de áreas controladas pelos rebeldes nos subúrbios de Damasco, como uma forma de tentar fortalecer o cessar-fogo entre esses insurgentes e o regime do presidente Bashar al-Assad na capital.

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Os ônibus que deveriam levar os militantes estão estacionados no bairro de Al Qadam desde quinta-feira. Boa parte dos subúrbios de Damasco é controlada pelos insurgentes, mas está sob cerco do Exército há mais de dois, o que dificulta o fluxo de remédios, comida e água.

"Nos últimos três meses têm havido notícias persistentes sobre negociações para alguma forma de trégua ou evacuação, mas ainda não há nada confirmado oficialmente e os detalhes são vagos", comentou Chris Gunness, porta-voz da agência da ONU de assistência aos refugiados. "Nós estamos redobrando nossos fortes apelos para que o governo da Síria e os atores relevantes permitam e facilitem o acesso humanitário", acrescentou.

Possíveis áreas para a realocação dos militantes retirados dos subúrbios de Damasco incluem posições do Estado Islâmico como Beir al-Qasab, ao sul da capital, a região leste da província de Homs e a capital de facto do grupo terrorista, Raqqa. Fonte: Associated Press.

Combatentes curdos na Síria fecharam neste domingo (14) a fronteira da cidade Tal Abyad, que faz fronteira com a Turquia e que está cerca de 80 quilômetros do principal reduto do Estado Islâmico, a cidade de Raqqa, disseram autoridades curdas. Com isso, o grupo extremista fica sem uma rota direta para trazer novos militantes ou suprimentos.

O avanço curdo veio depois de uma ofensiva intensa liderada pelos EUA com ataques aéreos na região, o que colocou mais pressão em Raqqa. Neste domingo, o oficial curdo Idriss Naasan disse que os combatentes do Estado Islâmico fugiram de Suluk, a poucos quilômetros de Tal Abyad, e que então os curdos passaram a deter a cidade.

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"É apenas uma questão de tempo antes que esta área seja liberta", disse Naasan à Associated Press, afirmando que os curdos cercaram o leste, oeste e sul de Tal Abyad. No entanto, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com base na Inglaterra, disse que Estado Islâmico ainda controla a estrada que liga a fronteira turca com Raqqa.

Desde o início de maio, membros da principal força curda síria tomaram mais de 200 cidades curdas e cristãs no nordeste da Síria, assim como montanhas estratégicas apreendidas anteriormente pelo grupo Estado Islâmico. Agora, eles têm tem tentado recapturar a província de Raqqa. Fonte: Associated Press

Com uma agenda intensa de atividades na capital pernambucana, a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PSB), se reuniu na noite desta segunda-feira (25) com militantes do Rede Sustentabilidade no Recife. Na pauta do encontro estavam o processo de registro da legenda e a conjuntura política. 

Chegando ao local do encontro com mais de 1h e meia de atraso por ter se reunido com a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, Marina Silva evitou conversar com a imprensa. No seu lugar, o coordenador nacional de organização, Pedro Ivo, detalhou a vinda da ex-senadora ao Estado. “Nós estamos fazendo plenárias em quase todos os Estados brasileiros, já preparando a militância para o registro de nosso partido”, adiantou.

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De acordo com Ivo, a solicitação de registro do partido será feito ainda nesta semana. “Nós devemos dar entrada nesta semana. Não demos ainda a data definida porque Marina precisa voltar para Brasília para fazer isso”, revelou. Ele também contabilizou as assinaturas obtidas. “Nós precisávamos de 43 mil assinaturas, mas nós já temos 55 mil certificadas, que já passaram pelos tribunais e são essas que nós vamos entregar”, descreveu. 

Pedro Ivo comemorou a contribuição de Pernambuco neste processo. “Pernambuco foi um dos estados que mais coletou assinaturas. Contribuiu pelo menos com sete mil fichas certificadas e está entre os três primeiros estados de coleta de assinaturas” detalhou. 

De acordo com o representante nacional do Rede, a ideia é que a Marina rode o país para preparar a equipe de trabalho. “Para o partido virar um partido legal, pressupõe a constituição dos coletivos municipais, a realização de um Congresso da Rede no final do ano presidido de congressos estaduais até julho”, destacou. 

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Ivo também pontuou a agenda da ex-senadora com o governador Paulo Câmara (PSB) nesta terça-feira (26). “Aproveitando a oportunidade de estarmos aqui, Marina vai conversar com o governador e o prefeito (Geraldo Julio). Ela tem feito isso por onde passa para trocar ideias sobre a crise que está bem difícil e a Rede tem um campo político com o PSB, e o PPS, e a gente está procurando ter essa conversa”, adiantou, mas não quis opinar sobre a fusão entre PPS e PSB, limitando-se a dizer que pretende manter as parcerias com ambos os partidos.

Cúpula da Rede - Marina Silva chegou ao evento acompanhada do secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade e membro do diretório nacional do Rede, Sérgio Xavier, além do ex-deputado federal Roberto Leandro, e lideranças nacionais. No encontro também haviam ex-petistas como o militante Gilson Guimarães. 

Esta é a primeira vez que a ex-senadora vem a Pernambuco após a derrota eleitoral em 2014. Ainda no Estado, Marina Silva se reunirá nesta terça-feira (26) com o governador Paulo Câmara (PSB), às 9h30, no Palácio do Campo das Princesas, prestigiará o lançamento do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais e almoçará com o chefe do Poder Executivo antes de voltar a São Paulo.

Autoridades de inteligência paquistanesas afirmam que mísseis disparados de um drone dos EUA atingiram um complexo no Waziristão do Norte, região tribal perto da fronteira com o Afeganistão, matando cinco militantes do Taleban. Segundo eles, o complexo vem sendo utilizado pelo Taleban.

Ataques aéreos dos EUA mataram vários líderes do grupo em áreas acidentadas do Paquistão ao longo dos anos, mas são profundamente impopulares no país porque também deixaram civis mortos.

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O Paquistão tem empreendido uma ofensiva militar no Waziristão do Norte durante quase um ano, tentando expulsar Taleban e outros militantes que encontram na região um refúgio seguro. Fonte: Associated Press

O governo de Camarões informou nesta terça-feira que suas Forças Armadas mataram 143 militantes do grupo extremista islâmico Boko Haram, que trava uma guerra na vizinha Nigéria.

Em comunicado lido na televisão estatal, autoridades disseram que centenas de militantes haviam atacado um acampamento do Exército camaronês em Kolofata no dia anterior, antes de cruzar a fronteira com a Nigéria.

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O luta durou seis horas e deixou 143 militantes mortos, declarou o ministro de Informação de Camarões, Issa Tchiroma Bakary, em comunicado.

"Esta é, de longe, a mais pesada baixa da seita criminosa Boko Haram, desde que iniciou seus ataques bárbaros contra nossas terras, pessoas e bens", disse ele.

O ministro declarou que um militar foi morto e outros quatro soldados ficaram feridos, mas não forneceu mais detalhes. Não foi possível verificar a autenticidade da informação, já que o ataque aconteceu numa área remota de fronteira.

Países vizinhos são cada vez mais atraídos para a guerra na Nigéria, que já dura cinco anos e, além de matar milhares, desalojou 1,6 milhão de pessoas de suas casas, o que inclui moradores de áreas fronteiriças em Camarões, Níger e Chade.

O Boko Haram vem recrutando combatentes nesses três países. O grupo também divulgou recentemente um vídeo ameaçando o presidente camaronês Paul Biya.

O governo de Camarões intensificou sua ofensiva, lançando ataques aéreos no final do mês passado, depois de militantes terem invadido uma base militar.

O Boko Haram foi o grupo responsável pelo sequestro de cerca de 300 estudantes de uma escola feminina no nordeste da Nigéria em abril, num ataque que atraiu críticas internacionais. Dezenas de estudantes, mas 219 continuam desaparecidas. Fonte: Associated Press.

Às dez e meia da manhã do último dia de 2014, 34 militantes do PT embarcavam de Santo André, na região do ABC Paulista, para uma viagem de 1.175 mil quilômetros rumo à posse da presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Teriam pela frente 18 horas de uma viagem de ônibus marcada pela contagem regressiva da virada do ano comemorada no meio da estrada, fofocas partidárias, brincadeiras com a oposição e até à ao jeito de Dilma governar.

Do Estado São Paulo, outros 100 ônibus saíram em peregrinação ao Distrito Federal, todos pagos com recursos do diretório regional do PT e sem custos para os militantes. A reportagem do Estado embarcou num deles - e reembolsou o PT pela viagem. Cada caravana custou, pelo menos, R$ 4 mil aos cofres petistas.

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O chefe da caravana que partiu de Santo André foi Marco Santos, de 51 anos, conhecido no PT como o Gaúcho. Meticuloso, conferia um por um o nome dos militantes que embarcavam. Camisas de Cuba, Che Guevara e do "Coração Valente" da campanha de Dilma eram os uniformes da viagem.

Plenária

Com o ônibus na estrada, a política virou, como se esperava, o tema central das conversas - apenas um pequeno grupo que assistia ao filme O Curioso Caso de Benjamin Button para passar o longo tempo até Brasília. O fundão do veículo virou uma plenária petista.

Muitos faziam autocrítica. "Foi um alívio termos vencido essa eleição. O PT tá queimado, se não começarmos a ir pra rua morremos na praia em 2018", disse Paula Pires, militante na cidade do ABC Paulista. Nas falas, os viajantes mostravam certa mágoa com a presidente por ter afastado as bases do seu governo.

"Pra eleger ela tive que comprar uma briga danada na minha comunidade. A gente fez de coração, porque senão ela não se elegia", afirmou Núbia Magalhães. "Na época do Lula não era assim, a gente era ouvido, participava das decisões", falou em voz alta o Gaúcho. "Mas sabe por que ele colocou ela (Dilma) lá? Por que ela tem fibra, é boa, só precisa saber a ser líder, como o Lula", ponderou.

Com algumas centenas de quilômetros rodados e latas de cerveja vazias, o assunto saiu dos problemas do partido para os possíveis cargos que irão assumir em 2015. "Acho que em janeiro vou pro escritório da Presidência em São Paulo", apostou Gaúcho. "Eu tô pensando ainda se aceito fazer assessoria do Delcídio Amaral (senador do PT-MS) ou pego alguma coisa pela Câmara", disse Leonardo Machado, militante do Estado do Mato Grosso do Sul.

Ano Novo

Enquanto os fogos de artifício estouravam na Praia de Copacabana, no Rio, e na Avenida Paulista, em São Paulo, a caravana de Santo André comemorava o Ano Novo em uma pequena cidade de Goiás conhecida como Ponte Alta, a 180 km de Brasília. Em vez do Peru ou da tradicional carne de porco da ceia, os militantes apreciavam um miojo acompanhado de uma cidra levadas do ABC.

Os gritos de "Feliz Ano-Novo" foram trocados pelo "Viva, Dilma! Viva o PT".

Oposição

Na reta final da viagem foi hora de falar mal da oposição. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB), derrotado por Dilma nas eleições de outubro passado, não foi esquecido. "Só fico imaginando o Aécio assistindo a posse e vendo a Dilma subindo a rampa. Vai ser muito recalque", riu Paula. "Quando o PSDB perde o ossinho fica raivoso desse jeito, tenta até um impeachment. Sinto vergonha por eles", afirmou Machado.

Na chegada a capital federal, às 2h do dia 1º, o grupo se concentrou no Ginásio Nilson Nelson, ao lado do Estádio Mané Garrincha, onde mais de cinco mil militantes esperavam a hora da posse. Foram as raras as pessoas que tiraram um cochilo durante a madrugada. O que mais havia eram eram rodas de conversas defendendo os feitos dos 12 anos de governo do PT. "Nunca se fez tanto como o Minha Casa Minha Vida", gritou um. "Pobre começou a andar de avião, a ir pra faculdade", disse outro.

Quatro anos

Logo que o sol raiou, a peregrinação até a Esplanada dos Ministérios começou. Prestes a ver Dilma subir de novo a rampa do Palácio do Planalto, o grupo de Santo André já planejava a próxima viagem. "A gente volta aqui daqui a quatro anos. Com Lula!", disse Gaúcho, o líder da comitiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um suposto avião teleguiado (drone) norte-americano disparou dois mísseis contra dois complexos na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte nesta sexta-feira, matando pelo menos sete supostos militantes. Já forças de segurança do país mataram o homem que supostamente teria planejado o violento ataque a uma escola do país, informaram fontes do governo paquistanês.

Quatro agentes da inteligência disseram que ataques realizados nas primeiras horas do dia atingiram os complexos do Taleban do Punjabi e de um grupo de militantes usbeques na área de Shawal, no Waziristão do Norte.

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Dois mísseis atingiram o complexo do Taleban do Punjab na vila de Kund, matando quatro militantes, disseram as fontes.

Segundo elas, o complexo era usado como instalação de treinamento pelo comandante do grupo, Qari Imran, mas não estava claro se Imran estava no local no momento do ataque. Todas as fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com meios de comunicação.

Minutos mais tarde, outro míssil lançado por um drone atingiu o complexo do grupo de militantes usbeques na vila de Mangrotai, matando três supostos militantes, disseram as fontes.

Ataques com drones são muito impopulares no Paquistão, onde muitos os consideram uma violação da soberania do país e se ressentem dos danos colaterais causados a civis paquistaneses. Mas os Estados Unidos afirmam que esses ataques são eficientes para eliminar militantes em áreas inacessíveis ao Exército paquistanês.

O chefe da administração policial da região tribal do Khyber, Shahab Ali Shah, informou que forças de segurança mataram o homem que supostamente planejou o recente ataque a uma escola na cidade de Peshawar. Forças de segurança, que agiram com base em informações de inteligência, conduziram um ataque na área de Bara, na noite de quinta-feira, onde travaram um confronto com um comandante militante conhecido como Saddam e seus seguidores, informou ele.

Shah disse que Saddam foi morto durante o tiroteio, que durou uma hora, e que seis de seus seguidores ficaram feridos e foram detidos. Segundo o chefe policial, Saddam ajudou a planejar o ataque à escola de Peshawar e também esteve envolvido nos ataques contra trabalhadores da área da saúde que vacinavam crianças contra a poliomielite num vale de Peshawar.

No dia 16 de dezembro, militantes com explosivos amarrados junto ao corpo invadiram uma escola em Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, e mataram 148 pessoas, a maioria crianças. Fonte: Associated Press.

Um avião teleguiado (drone) norte-americano disparou dois mísseis contra um esconderijo de militantes no noroeste do Paquistão neste sábado (20), matando pelo menos cinco combatentes do Taleban, informaram dois agentes dos serviços de segurança.

Numa outra operação, o Exército informou que forças de segurança mataram cinco "terroristas" num subúrbio de Peshawar, onde o Taleban paquistanês realizou um massacre numa escola o começo da semana, matando 148 pessoas, a maioria crianças que estudavam na instituição de ensino.

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O ataque chocou o país e provocou uma enorme resposta militar nas regiões tribais ao longo da fronteira afegã, antigos redutos de militantes locais e estrangeiros. Ataques da Força Aérea paquistanesa e operações em solo na região do Khyber - onde, acredita-se que o ataque à escola tenha sido planejado - já mataram cerca de 200 militantes.

O ataque com drone atingiu a cidade de Datta Khel, no Waziristão do Norte, onde tropas paquistanesas vêm realizando importantes operações contra militantes locais e estrangeiros desde junho, informaram autoridades.

As fontes, que falaram em condição de segurança, disseram que os homens mortos no ataque lutavam sob o comando de Hafiz Gul Bahadur. Não estava claro se o ataque aéreo teve relação com o massacre na escola.

Autoridades norte-americanas raramente comentam o programa secreto envolvendo drones do Paquistão, que vem eliminando vários militantes importantes, mas como também atinge civis, esses ataques são extremamente impopulares no país.

Também neste sábado, um integrante das forças de segurança e um policial foram mortos durante um tiroteio com militantes em Peshawar, informou o policial Ijaz Ahmed. Segundo ele, dois militantes também foram mortos. Fonte: Associated Press.

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Com bandeiras do PSB pretas e com o símbolo do partido, milhares de militantes aguardam a chegada do corpo de Eduardo Campos, no cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. O ex-governador de Pernambuco ainda está sendo velado na área externa do Palácio do Campo das Princesas.

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Iran Ferreira e o sobrinho Jefferson Renato vieram do município do Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A mulher chegou ao Palácio por volta das 17h de ontem e ainda não voltou para casa. “Acompanhei o velório e às 5h vim para o cemitério garantir um bom lugar”, afirmou Iran.

Com chapéus de palha em homenagem a Eduardo Campos e Miguel Arraes, eles conseguiram se despedir do político. “Esse [chapéu] é um símbolo dele e do avô. Não poderíamos deixar de vir. Nunca pensei em vestir a camisa de Eduardo representando o luto. Imaginei carregar a camisa da campanha dele o resto da minha vida”, concluiu.

Jefferson, de 17 anos, conta que passou a admirar o ex-governador ao ver o amor da tia pelo político. “Ele era a nossa esperança de mudar o país”.

Por volta das 15h30, André Campos era o único político no cemitério. Familiares e amigos estavam em frente ao túmulo esperando pelo corpo de Eduardo. A todo instante os militantes cantam músicas religiosas como “Entra da minha cada”, e gritam “Eduardo guerreiro do povo brasileiro”. 

Com informações de Gabriella Guerra

 

Militantes de seis segmentos do PSB fazem na noite deste sábado (16) um cortejo em direção ao Palácio do Campo das Princesas, onde será velado os restos mortais do ex-governador Eduardo Campos, falecido na última quarta-feira (13).

De acordo com Camila Barros, da Juventude do PSB, a homenagem é uma forma de referendar a liderança  de Campos e dizer que eles "não vão desistir do Brasil". "Perdemos um líder, um amigo. Ele não era uma pessoa qualquer. Tinha a capacidade de pensar um mundo melhor", frisou.

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Os militantes estão vestidos de preto e as camisas têm imagens com a última frase emblemática do pernambucano dita um dia antes da tragédia durante uma entrevista no Jornal Nacional: "Não vamos desistir do Brasil". Além disso, eles estão entoando um dos gritos de campanha de Campos que referenda também o avô dele, Miguel Arraes. "Eduardo guerreiro do povo brasileiro".

Aviões militares norte-americanos atingiram posições de artilharia do grupo Estado Islâmico (anteriormente chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante, EIIL) no norte do Iraque nesta sexta-feira (8), o primeiro do que deve ser uma série de bombardeios com o objetivo de conter o avanço dos extremistas sunitas na capital curda, Irbil, informou o Pentágono.

Os jatos de combate F-18 lançaram cerca de 230 quilos de bombas guiadas por laser contra posições móveis de artilharia nas proximidades de Irbil, disse porta-voz do Pentágono, John Kirby.

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Os ataques foram os primeiros desde que o presidente Barack Obama autorizou uma ação do Exército dos Estados Unidos contra alvos das forças do Estado Islâmico que avançam sobre Irbil, onde o governo norte-americano tem funcionários diplomáticos e militares que auxiliam os curdos.

A ação acontece um dia depois de Obama ter autorizado o ataque e a realização de missões de assistência emergencial no norte do Iraque, dizendo na noite de quinta-feira que os Estados Unidos devem agir para proteger funcionários norte-americanos e evitar uma catástrofe humanitária em razão dos avanços dos militantes violentos.

Obama disse que ordenou o uso de ataques aéreos, se necessários, tanto para impedir os militantes de se aproximar de Irbil quanto para ajudar a minoria religiosa yazidi.

Suas declarações na Casa Branca encerraram um dia de crescentes temores sobre o avanço dos militantes no Iraque, onde combatentes extremistas tomaram o controle de áreas antes consideradas seguras e assumiram a Barragem de Mosul, a maior do país, segundo relatos locais.

Obama também reconheceu a existência de certo nervosismo em seu país por causa do envolvimento militar norte-americano no Iraque, onde os Estados Unidos travaram uma guerra de oito anos.

"Tropas de combate americanas não retornarão a lutar no Iraque porque não há uma solução militar americana para a crise no Iraque", disse ele, enfatizando a palavra "americana".

"A única solução duradoura é a reconciliação entre as comunidades iraquianas e o fortalecimento das forças de segurança iraquianas", afirmou. Separadamente, o secretário de Estado John Kerry destacou em comunicado que os Estados Unidos acreditam que o Iraque só pode recobrar a estabilidade por meio da formação de um governo novo e mais inclusivo.

A repentina aceleração das atividades militares norte-americanas no Iraque refletem a preocupação da Casa Branca com a crescente crise na região semiautônoma curda no país. Um oficial militar iraquiano disse que a Força Aérea do país conduziu seus próprios ataques na região na quinta-feira.

A Casa Branca e o Pentágono já haviam dito anteriormente que se reservavam o direito de usar a força no Iraque para proteger norte-americanos e repetiram a afirmação na quinta-feira. As tropas dos Estados Unidos em Irbil são parte de uma força de projetistas e conselheiros que trabalham em centros conjuntos dos Estados Unidos e do Iraque.

Washington tem evitado qualquer envolvimento militar direto na medida em que o governo Obama pressiona o Legislativo iraquiano a formar um novo governo. "Estamos enviando uma clara mensagem ao governo iraquiano", disse uma autoridade norte-americana.

Os Estados Unidos já estudaram a possibilidade de ataques aéreos antes, mas voltaram atrás na medida em que o avanço dos militantes sunitas perdeu força e a ameaça contra Bagdá parece ter diminuído. Mas os extremistas retomaram a pressão nos últimos dias, desta vez contra territórios controlados pelos curdos.

Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de cristãos iraquianos fugiram por causa do avanço do Estado Islâmico em direção ao coração cristão no norte do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os ex-ocupantes do Cais José Estelita e o Batalhão do Choque entraram em confronto na área externa da ocupação do Pátio Ferroviário das Cinco das Pontas, no Cais José Estelita, no Recife. Houve disparo de bombas de efeito moral, spray de pimenta e muita correria.

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Segundo informações, a confusão começou após a chegada de cerca de 70 trabalhadores das empresas do Consórcio Novo Recife. Também já possível ver uma escavadeira, que deve ser utilizada na demolição dos galpões.

Os ativistas tentaram impedir a entrada dos trabalhadores no terreno, quando iniciou a confusão. Houve confronto entre o grupo de aproximadamente 50 pessoas e o Batalhão de Choque.

Após a confusão, os trabalhadores começaram a deixar a área.

Com informações de Jorge Cosme

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), grupo que tomou boa parte do norte do Iraque, divulgou fotografias que parecem mostrar seus combatentes matando a tiros dezenas de soldados iraquianos capturados.

As imagens, disponibilizadas em um site militante, mostram combatentes mascarados do EIIL colocando os prisioneiros na carroceria de caminhões antes de forçá-los a se deitar de bruços, numa vala rasa, com as mãos amarradas às costas. A última imagem mostra os corpos ensanguentados, após terem sido alvejados.

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O grupo anunciou que os assassinatos foram para vingar a morte de um comandante do EIIL. O principal porta-voz militar do Iraque, tenente general Qassim al-Moussawi, confirmou, neste domingo, a autenticidade das fotografias e disse que estava ciente a respeito de casos de assassinatos em massa de soldados iraquianos capturados. Fonte: Associated Press.

Insurgentes sunitas capturaram mais duas cidades a nordeste de Bagdá, no Iraque, afirmaram funcionários do governo. Policiais disseram que os militantes, inspirados na Al-Qaeda, dirigiam jipes armados com metralhadoras e entraram nas cidades de Jalula e Sadiyah, na província de Diyala, ontem à noite. Jalula está localizada a 125 quilômetros de Bagdá e Sadiyah, a 95 quilômetros.

Os policiais afirmaram que os soldados abandonaram o posto sem qualquer resistência e que forças curdas do norte do Iraque entraram em Jalula para protegerem os escritórios de partidos curdos. Eles falaram sob a condição de não terem o nome publicado, porque não estão autorizados a falar com a mídia. Fonte: Associated Press.

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Embora o ato de desagravo aos presos do PT no processo do mensalão esteja marcado para sexta-feira, 13, petistas que participam na noite desta quinta-feira, 12, do 5º Congresso Nacional da sigla já ensaiam as primeiras manifestações de apoio aos detentos. No hall de entrada do evento, que ocorre em Brasília, os militantes circulam com camisetas e adesivos de apoio ao ex-deputado José Genoino, ao ex-ministro José Dirceu e ao ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares.

A maior parte dos militantes fez questão de colar na camisa o adesivo com os dizeres "liberdade para os presos políticos" e "anulação da ação 470". Outros preferiram estampar camisetas com fotos dos três petistas, citando "José Dirceu, estamos com você". Outro dizer presente é "não aceitamos a humilhação, preferimos a dignidade da luta", reproduzindo frase de Genoino e Delúbio em carta divulgada logo depois da prisão, em meados do mês passado.

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O 5º Congresso Nacional do PT é uma reunião com a militância para apresentar a nova estrutura do partido após o processo de eleição interna. Está prevista a participação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Militantes do grupo feminista Femen urinaram simbolicamente na manhã deste domingo (1°) em uma foto do presidente Viktor Ianoukovitch para denunciar a recente repressão aos manifestantes pró-Europa. O ato ocorreu diante da embaixada da Ucrânia em Paris.

Cinco militantes do Femen, movimento de origem ucraniana, se reuniram por volta das 07H30 (horário de Brasília) de topless, trazendo no peito inscrições como "Yanukovych piss off!" ("Yanukovych, cai fora!"). Com a calcinha abaixada, coroa de flores na cabeça, elas urinaram nas fotos do presidente aos gritos de "Ucrânia na Europa", antes de se vestirem e deixarem o local sem maiores consequências. Não foi possível saber se eles realmente urinaram ou se apenas simularam o ato com a ajuda de sacos com líquidos.

"Nós viemos aqui dizer à Europa que nós precisamos de ajuda", explicou a líder de operações do Femen na França, Inna Shevchenko, denunciando a "influência" exercida pelo presidente russo, Vladimir Putin, em Kiev. Chamando o regime ucraniano de "ditadura", a mulher denunciou o uso da força policial para dispersão dos manifestantes na noite de sábado em Kiev, incidente que deixou várias pessoas feridas.

Os manifestantes "foram confrontados pela violência policial". Para a Ucrânia, "não é apenas um momento difícil, é também um momento perigoso", continuou Inna Shevchenko. A rejeição da adesão à Europa "não corresponde à opinião pública da nação". "A posição da nação está representada por aqueles que estavam na praça da Independência, em Kiev, e que agora estão no hospital ou nas delegacias de polícia", afirmou Shevchenko.

O anúncio do governo ucraniano na semana passada de que não assinaria um acordo histórico selando sua aproximação com a União Europeia deslanchou a maior onda de manifestações no país desde os protestos da "revolução laranja", em 2004.

A oposição pediu neste sábado a "tomada" do poder e convocou novas manifestações para este domingo, apesar da proibição lançada pelo governo de reuniões em espaços públicos simbólicos.

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