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Um senador do partido da Liga do Norte comparou Cecile Kyenge, primeira ministra negra da história da Itália, a um orangotango, o que provocou a reação do chefe de Governo, Enrico Letta.

Sábado, durante uma reunião de seu partido em Treviglio (norte), o senador Roberto Calderoli, conhecido por suas declarações polêmicas, declarou que a ministra de origem congolesa, Cecile Kyenge, "faz bem de ser ministra, mas deveria o ser em seu país (...) Eu me consolo quando navego na internet e vejo as fotos do governo. Adoro animais (... ), mas quando vejo imagens de Kyenge, não posso deixar de pensar em suas semelhanças com um orangotango, mesmo que eu não diga que ela seja um deles".

Essas declarações imediatamente repercutiram nas redes sociais, provocando uma onda de indignação. Neste domingo, em um comunicado oficial, Enrico Letta reagiu pessoalmente: "as palavras que apareceram hoje na imprensa e atribuídas ao senador Calderoli sobre Cecile Kyenge são inaceitáveis e ultrapassam qualquer limite".

Em um comunicado, ele também expressou "sua plena solidariedade e apoio à Cecile". O presidente do Senado, Pietro Grasso, exigiu desculpas formais de Calderoli.

Cecile declarou neste domingo à agência de notícias Ansa que "não toma pessoalmente as palavras de Calderoli, mas elas me entristecem por causa da imagem que dão à Itália". "Eu acredito que todas as forças políticas devem considerar o uso que fazem da comunicação".

Em 2006, Calderoli precisou renunciar sob o governo Berlusconi após se exibir com um camiseta anti-islã sobre Maomé. Desde sua nomeação, Kyenge precisou enfrentar várias manifestações hostis por parte da Liga do Norte, um partido aliado ao Povo da Liberdade de Silvio Berlusconi.

Desde sua posse, no final de abril, a ministra foi alvo de agressões verbais e até ameças de morte postadas em sites racistas e em sua página oficial no Facebook.

Isolado do centro de Brasília, à beira do Lago Paranoá, o Palácio da Alvorada costuma ser um lugar de calma movimentação - alguns seguranças, poucos visitantes e, com sorte, emas desfilando pelo gramado -, mas ontem (30), os ministros que se dirigiram ao local para se reunir com a presidente Dilma Rousseff foram apresentados a uma nova categoria: o turista-manifestante.

Ao estacionar o carro na entrada do Alvorada, a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, foi surpreendida no portão de entrada por uma mulher que, histérica, queria uma fotografia com a ministra. Mesmo sem saber quem era ela.

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Diante da recusa da ministra, a popular, que não quis se identificar, disparou: "Você vai ver então! A coisa já está preta e vai ficar ainda pior". Acuada, a ministra acabou posando para a fotografia. Outras pessoas rodearam o carro durante a abordagem.

Família - Uma família que também visitava o local como um ponto turístico aproveitou a movimentação de carros oficiais para entoar o coro "o professor vale mais que o Neymar", grito comum nas manifestações de ruas das últimas semanas.

Por volta das 18h, perto do início da final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, o Alvorada já estava vazio, devolvido a sua rotineira tranquilidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra italiana de Igualdade de Oportunidades, Josefa Idem, renunciou após denúncias de irregularidades no pagamento do imposto de uma de suas residências. Além da questão fiscal, o caso adquiriu conotações racistas e sexistas.

Por meio de nota, o primeiro-ministro Enrico Letta, afirmou que a ministra entregou a carta de demissão nesta segunda-feira e o pedido foi aceito.

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Nascida na Alemanha, a ministra foi alvo de críticas do partido anti-imigração Liga Norte, do deputado Mario Borghezio, e chegou a ser chamada de "prostituta".

Recentemente, o partido sugeriu que a congolesa Cécile Kyenge, também é membro do governo, fosse estuprada, em uma indicação clara do nível das discussões políticas na Itália nos últimos dias. Fonte: Associated Press.

Integrantes da Bancada do Nordeste se reuniram, nesta terça-feira (9), com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O coordenador do grupo, Pedro Eugênio (PT), informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

“A bancada entende que há muitos elementos para agregar às ações de combate à seca, tanto do ponto de vista das informações quanto no aperfeiçoamento do processo que está em curso. Por isso haverá uma troca permanente”, destacou Pedro Eugênio. Segundo ele, o Grupo de Trabalho (GT) criado pela bancada para acompanhar a questão do DNOCS e do fortalecimento dos órgãos federais no Nordeste terá suas atribuições ampliadas e será um instrumento operacional de acompanhamento das ações coordenadas pelo Ministério do Planejamento.

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Outro item discutido durante a reunião com a ministra foi a construção de uma política e um novo modelo produtivo para o Semiárido. “Vamos buscar um modelo sustentável, diferentemente do que vigorou até hoje, que é um modelo vulnerável à seca”, ressaltou Pedro Eugênio. Uma das ideias iniciais do parlamentar é tornar inadmissível a concessão de crédito para projetos de desenvolvimento rural que não estejam ancorados numa assistência técnica previamente definida e contratada com aquela unidade produtiva que está sendo financiada, com metas e prazos, no escopo da lei da Assistência Técnica Rural (ATER).

“Isso é apenas um dos elementos. Também terá que haver incorporação muito forte de novas tecnologias, que é outra grande meta da Bancada para nossa região”, acrescentou o coordenador da Bancada do Nordeste. Pedro Eugênio (PT) ainda informou que o encontro serviu para estreitar a relação da bancada com o governo durante o processo de enfrentamento da seca no Semiárido.

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) saiu da reunião de líderes nesta terça-feira dizendo ter apoio da maioria dos presentes para continuar na presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara. Ele confirmou que vai abrir as reuniões da comissão, mas reafirmou que pode retirar manifestantes ou trocar a sessão de plenário caso os protestos atrapalhem o trabalho. O pastor reagiu ainda às críticas feitas pela ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), que defende a saída de Feliciano da comissão.

"É um elogio ela (Maria do Rosário) falar mal de mim. Ela é a favor do aborto e outras coisas, é um elogio", disse Feliciano. Ele afirmou não conhecer a ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), que assinou moção de repúdio contra o deputado do PSC.

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Feliciano afirmou que vai seguir à frente da comissão e que não aceitará protestos que impeçam os trabalhos. "Vamos tentar trabalhar. Vamos pedir para os ativistas manterem o equilíbrio. Vou abrir as sessões, mas uma vez que as sessões abertas tiverem qualquer tipo de atrapalhamento vamos usar um artifício e fazer como fiz na últimas semanas, ou retiro as pessoas ou mudo de plenário".

O pastor afirmou que vai por em votação "proposições positivas e do interesse da sociedade". Questionado sobre como argumentou aos líderes por sua permanência, respondeu: "Eu disse que estou aqui eleito pelo voto do povo".

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6) a nomeação da advogada e ministra Luciana Lóssio que irá compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como membro efetivo. A nomeação foi assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), para ocupar a vaga deixada pelo ministro Arnaldo Versiani, que concluiu seu segundo mandato na Corte em novembro do ano passado.

Nomeada como ministra substituta da Corte em outubro de 2011, Luciana Lóssio foi a primeira mulher a ocupar uma das vagas destinadas à advocacia. Com experiência na Justiça Eleitoral, fez inúmeras sustentações orais no Plenário do TSE e atuou na defesa dos então governadores José Roberto Arruda (DEM-DF), Rogério Rosso (PMDB-DF) e Roseana Sarney (PMDB-MA). Ela é especialista em Direito Eleitoral, membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade) e prima do prefeito de Petrolina, no Sertão pernambucano, Julio Lossio.

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Composição do TSE - Segundo o artigo 119 da Constituição Federal, o TSE deve ter pelo menos sete juízes, sendo três vagas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), duas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e duas a serem preenchidas por advogados indicados pelo presidente da República. Neste último caso, o chefe do Poder Executivo recebe, a cada vacância, a lista tríplice elaborada pela Suprema Corte, na qual estão os três nomes dos advogados.

*Com informações da assessoria do TSE

 

 

A ministra da Educação da Alemanha, Annette Schavan, disse que não vai renunciar, mesmo depois de uma universidade ter cassado seu título de doutorado por causa de plágio. Ela prometeu também recorrer da decisão.

Schavan é a segunda integrante do gabinete da chanceler Angela Merkel a perder um doutorado por causa de plágio. O ex-ministro da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, renunciou em 2011 após o anúncio de que ele copiou grande parte de sua tese.

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Políticos de oposição dizem que Schavan está numa situação insustentável, em razão do cargo que ocupa, e deve renunciar.

A Universidade Heinrich Heine, de Duesseldorf, decidiu por voto, na terça-feira, retirar o título de doutora de Schavan após uma revisão completa de suas tese, que fora apresentada em 1980, após acusações de plágio feitas por um blogueiro anônimo.

Em declarações feitas durante uma viajem à África do Sul, nesta quarta-feira, Schavan disse que "não vai aceitar" a decisão da escola e vai abrir uma ação legal contra a instituição. As informações são da Associated Press.

Na próxima segunda-feira (22), a partir das 14h, será realizado o Ciclo de Debates “Direitos Humanos, justiça e memória”, no auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). O encontro contará com a participação da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes.

O evento faz parte da Campanha “Os Povos São Sua Memória”, promovida pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO). “Esta é a oportunidade de estabelecer uma conexão entre a memória e a identidade dos que lutaram pela liberdade e pela democracia no estado”, disse a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC) do estado, Amparo Araújo.

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Este Ciclo de Debates é o primeiro realizado no Nordeste, e tem por objetivo estimular o interesse e a mobilização sobre os temas: direitos humanos, justiça social e memória histórica do Brasil. O encontro no Recife, cujo foco será “Memória, História e verdade: a luta pelos direitos humanos no Brasil e na América Latina” encerra o ciclo de discussões, que já percorreu três capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. 

Para participar o interessado deve chegar à Unicap às 13h e fazer a inscrição. O ciclo de debates é gratuito. Outras informações através do site.

Na cerimônia de inauguração da Arena Socioambiental na Cúpula dos Povos, neste sábado, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, fez um discurso duro e inflamado em que criticou ambientalistas. Segundo a ministra, a maior parte das críticas aos programas do governo federal vem de "ambientalistas de escritório" e que o País precisa deixar de lado o "achismo ambiental e discutir como gente grande."

A ministra afirmou estar cansada das críticas que tem recebido por ambientalistas em função da posição brasileira nos debates da Organização das Nações Unidas (ONU) e do novo Código Florestal. "Basta de 'achismo ambiental' de curto prazo. É hora de agir como gente grande. Não adianta fazer discurso dentro do escritório com ar condicionado", afirmou a ministra, em tom inflamado, arrancando aplausos da plateia composta por ambientalistas, deputados e curiosos.

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O discurso foi realizado durante um debate na inauguração da Arena Socioambiental, espaço do governo federal na Cúpula dos Povos. Ao lado da ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Erradicação a Pobreza, Izabella defendeu as políticas de desenvolvimento sustentável aliadas à erradicação da pobreza.

Também participaram da cerimônia o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. O ex-presidente Luis Inácio da Silva, que cancelou a participação em função dos exames médicos realizados na última semana, encaminhou uma carta para o público declarando apoio às causas da Conferência.

Documento

Izabella Teixeira também comentou o andamento das negociações na Rio+20 sob o comando da delegação brasileira. A ministra reafirmou a posição brasileira de não aceitar retrocessos em relação aos acordos da Conferência Eco-92 e discordou a da posição americana segundo a qual não faz mais sentido dividir o mundo entre ricos e pobres. "Faz todo sentido diferenciar, e isso com certeza vai evoluir nas negociações. Não temos que admitir retrocesso sobre tudo o que é do legado do Rio. "

Na opinião da ministra, o documento final deverá enfatizar a inclusão da questão da erradicação da pobreza na noção de desenvolvimento sustentável. "Os países estão debatendo isso porque enxergam que é impossível avançar na agenda sustentável resgatando, inclusive, o primeiro princípio da Declaração do Rio, que é o homem no centro do desenvolvimento sustentável."

A ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, terá de pagar uma multa à Câmara dos Deputados por ainda não ter desocupado um apartamento funcional da Casa na Asa Sul, em Brasília (DF). É o que garante o quarto-secretário da Câmara, Júlio Delgado (MG), correligionário de Ana. A ministra pretende deixar o imóvel apenas na segunda quinzena de março.

Mãe de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, Ana Arraes foi eleita para o TCU pelos colegas e renunciou ao cargo de deputada no dia 20 de outubro de 2011. Ela teria 30 dias para deixar o apartamento da Câmara, mas não o fez. No dia 30 de novembro, Delgado enviou ofício à ministra pedindo que deixasse o apartamento "com urgência". Em ofício encaminhado ao presidente da Câmara, Marco Maia, no mesmo dia, Ana Arraes pediu mais 30 dias de prazo.

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O pedido de mais tempo para desocupar o imóvel ainda não foi decidido pela Mesa Diretora, mas o quarto-secretário avisa que será cobrada a multa de R$ 100,00 por dia em que for excedido o prazo previsto nas regras da Câmara. "Não terá vantagem para ninguém. A Mesa vai decidir apenas se vamos cobrar a partir de 30 dias ou de 60 dias, mas multa vai ter de qualquer jeito", garante Delgado.

O quarto-secretário diz que o imóvel de Ana é um dos mais cobiçados pelos deputados que não moram em apartamentos funcionais. "Tem pelo menos 10 deputados na fila pelo apartamento dela".

A assessoria do TCU diz que a ministra não desocupou ainda o apartamento da Câmara por estar fazendo uma reforma na sua futura moradia. Ana Arraes vai se mudar para um apartamento do Senado Federal que só foi desocupado na semana passada. Os dois órgãos fizeram um acordo para permuta de imóveis para atender ao desejo da ministra.

Como só pretende desocupar o apartamento no mês que vem, a ministra poderá ter de pagar mais de R$ 7 mil de multa à Câmara. Delgado diz não haver qualquer intenção de abonar a dívida. Ele afirmou que assim que Ana Arraes deixar o apartamento será comunicada do valor a pagar.

A multa de R$ 100,00 por dia foi criada no ano passado justamente para evitar a demora na devolução de apartamentos. O valor foi estipulado com base no auxílio moradia que a Casa paga aos deputados, que é de R$ 3 mil mensais. A Câmara não tem apartamento para todos os parlamentares e negocia com a União a cessão de mais imóveis para poder acabar com o benefício. Como o auxílio moradia está congelado há alguns anos, o interesse dos parlamentares pelos apartamentos funcionais aumentou devido ao alto preço de aluguéis em Brasília.

O bispo de Assis (SP), d. José Benedito Simão, presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse ontem ao Grupo Estado que a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, "é uma pessoa infeliz, mal-amada e irresponsável", que "adotou uma postura contra o povo e em favor da morte" ao defender o aborto em declarações dadas à imprensa. Informada, a ministra não quis comentar as críticas feitas pelo bispo.

"Recebo com muita indignação as palavras da nova ministra, cuja pasta tem uma grande responsabilidade em favor da vida da mulher", afirmou d. José - para quem a ministra abriu polêmica que pode criar um confronto entre Igreja e governo.

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O bispo também disse que vai seguir de perto os pronunciamentos da ministra. "Vamos acompanhar seu trabalho. Se os discursos forem nessa mesma linha (de defesa do aborto), vamos tomar algumas medidas de protesto, que podem ser panfletos ou manifesto público", acrescentou d. José.

A CNBB informou, segundo sua assessoria de imprensa, que o fato de a nova ministra ser favorável ao aborto é uma questão pessoal e não a posição oficial do governo. Por isso, de acordo com o secretário-geral da entidade, d. Leonardo Steiner, que é também bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, não se justificaria uma declaração da CNBB.

A nova ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou hoje que sua posição pessoal sobre o aborto não vem mais ao caso. "A partir do convite da presidente Dilma eu sou governo e minha posição é de governo." A ministra, que ao longo de sua vida falou diversas vezes ser favorável à descriminalização da interrupção da gravidez. "Eu não seria eu se não reafirmasse", disse. Mas, agora, assegura que o assunto está nas mãos do Legislativo. "O Executivo não tem o que fazer."

As declarações estampam o cuidado com o qual o tema será tratado na sua gestão. Embora tenha enfatizado hoje, durante sua primeira entrevista coletiva, que o aborto inseguro é uma das maiores causas de morte materna no País, um problema de saúde pública equivalente a tantos outros como aids ou dengue - a futura ministra adota o tom da presidente Dilma Rousseff. Durante a campanha, reagindo a pressões de setores religiosos, Dilma, então candidata, teve de amenizar o discurso e fazer um compromisso de que não adotaria nenhuma medida para incentivar a mudança das regras do aborto no País.

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A futura ministra reconheceu que o projeto enviado pelo Executivo ao Congresso sobre o tema está na gaveta, mas evitou qualquer comentário sobre uma eventual pressão de líderes de governo para retomar o assunto. Para ela, cabe à sociedade civil retomar a discussão e pressionar parlamentares. "Claro que a questão não é unânime e o debate tem de ser feito de maneira respeitosa."

Eleonora também evitou engrossar críticas à Medida Provisória que cria cadastro para gestantes - um registro, que, para feministas, significa uma perigosa brecha para inibir o aborto e responsabilizar gestantes. Para a ministra, Eleonora, o conflito já foi resolvido com a mudança feita pelo governo no texto da MP. Na versão original, havia uma referência aos direitos do nascituro, retirado na revisão. "Esse assunto sai do ministério. A presidente já se manifestou no Fórum Social Temático e fez uma redação, corretíssima, em retirar a palavra nascituro. Assim que se faze política."

No combate à violência ela foi mais enfática. A ministra cobrou a implementação do Pacto da Não Violência por Estados e municípios e a execução da Lei Maria da Penha. "O Executivo tem responsabilidade de garantir a proteção e a punição ao agressor" E defendeu, ainda, a possibilidade de que processos sobre violência contra mulher possam ser iniciados mesmo sem a anuência da vítima - um assunto que está na pauta do STF. "Sou totalmente a favor e esperamos liquidar este debate. Não tem justificativa a suspensão das investigações quando não há a anuência da mulher.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, fez nesta terça-feira (7) duras críticas à estratégia adotada pelos policiais militares em greve na Bahia. Segundo ela, o "uso de crianças como escudo humano" é reprovável. A ministra manifestou apoio ao governador do estado, Jaques Wagner, na condução das negociações.

"O ministro José Eduardo Cardozo está fazendo encaminhamentos pelo governo federal. Não consideramos que se trate de um movimento social. É uma atitude violenta contra a população, por parte de alguns que se apresentam como grevistas", disse a ministra à Agência Brasil, após participar da cerimônia em comemoração à sanção da Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

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Maria do Rosário disse esperar que o Ministério Público ajude a encontrar uma solução para o caso.

Sinase

A Lei do Sinase organiza e regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes envolvidos na prática de ato infracional e recomenda que a aplicação da pena seja individualizada, levando em conta condições como doenças, deficiências ou dependência química.

Com a nova lei, será possível, segundo Maria do Rosário, a criação de um sistema efetivo a partir da definição das responsabilidades dos estados, municípios e da União, além de melhor definir o papel do Judiciário nas questões envolvendo menores infratores.

"Não pretendemos transferir responsabilidades. Estamos aqui para exercê-las", disse a ministra.

A nova lei garante ainda o acesso dos jovens infratores à educação, capacitação profissional e ao retorno à escola pública após o período nas unidades de internação. Outra novidade da lei é dar aos jovens casados ou com relacionamento estável o direito a visitas íntimas - permitidas apenas após autorização do juiz responsável pelo acompanhamento. As informações são da Agência Brasil.

A ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann, interrompeu as férias que se estenderiam até domingo para acompanhar a situação das chuvas em Minas Gerais e os atrasos dos voos nos aeroportos do País. Ela retoma as atividades hoje à tarde. Às 15h30 Gleise despacha com o secretário-executivo, Beto Vasconcelos, e em seguida receberá, em encontros separados, o ministro interino da Integração Nacional, Sérgio Castro, e os diretores da Infraero, Geraldo Moreira Neves (Comercial) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Cláudio Passos Simão (Aeronavegabilidade).

Segundo a assessoria da ministra, ela propôs à presidente Dilma Rousseff, que está na Base Naval de Aratu, na Bahia, retornar ao trabalho para acompanhar de perto os problemas que afligem a população de Minas Gerais e turistas nos aeroportos neste início de ano. O retorno de Gleise coincide com a entrada em férias do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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Brasília –  O ano judiciário do Supremo Tribunal Federal (STF) será encerrado nesta segunda-feira (19) com a posse da ministra Rosa Weber, que assume a 11ª vaga da Corte. A cadeira está vaga desde agosto, quando a ministra Ellen Gracie optou por se aposentar sete anos antes da idade limite para a saída compulsória. A posse de Weber será às 10h, na sede do STF.

Foram convidadas 2 mil pessoas para o evento, mas são esperadas cerca de 400, entre autoridades e convidados pessoais da ministra. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, a cerimônia será rápida e não há previsão de discursos. A presidenta Dilma Rousseff foi convidada, mas sua participação não está prevista na agenda oficial.

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Ministra do Tribunal Superior do Trabalho desde 2006, Rosa Weber foi indicada para a vaga no STF no dia 7 de novembro pela presidenta da República. Devido à proximidade com o fim do ano judiciário, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, disse não acreditar que a posse ocorreria ainda em 2011. No Senado, a aprovação do nome em plenário na última terça-feira (13) permitiu que a nomeação ocorresse a tempo de preparar a cerimônia de posse.

Weber é a segunda ministra que entra na Corte por indicação da presidenta Dilma Rousseff  - o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março deste ano. No ano que vem, duas novas vagas serão abertas com as aposentadorias compulsórias de Carlos Ayres Britto e de Cezar Peluso, que completam 70 anos.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reafirmou hoje a possibilidade de a pasta aplicar novas multas à empresa norte-americana Chevron por causa do vazamento de óleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já autuou a empresa em R$ 50 milhões por causa do dano ambiental causado pelo vazamento. A ministra também refutou qualquer responsabilidade do governo em reduzir os danos devido ao fato de o plano de contingenciamento para o setor de petróleo não ter saído do papel.

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Izabella Teixeira não quis adiantar possíveis valores - a multa mais alta é a de R$ 50 milhões -, mas afirmou que o Ibama já solicitou uma série de informações à companhia - acusada pelo governo de falta de transparência em relação ao desastre - para comparar com os dados colhidos pelos próprios fiscais. "O Ibama notificou a empresa sobre o cumprimento ou não das condicionantes ambientais da licença, inclusive o plano de emergência. Estamos aguardando a empresa para avaliar, em função das provas que o Ibama avaliou em campo, se houve conformidade", disse.

De acordo com a ministra, apesar do dano já apurado, não cabe à pasta que comanda definir sobre a cassação ou não da licença que permite à Chevron operar no Brasil. "Não é uma questão de cassação de licença. Quem tem que decidir quem opera ou não no Brasil é a Agência Nacional do Petróleo (ANP)", ressaltou, após debate com empresários em Belo Horizonte.

Mas observou que, após a total apuração do evento, o governo pode tomar medidas que incluem até alterações na legislação que rege o setor. "Depois das avaliações todas, a ANP vai decidir se vai mudar alguma coisa ou não e quais são as implicações disso eventualmente na legislação ambiental", declarou, acrescentando que as normas brasileiras são das mais avançadas do mundo.

Com relação ao plano de contingenciamento do setor de petróleo, cuja elaboração e coordenação deveriam ser feitas em conjunto entre os ministérios do Meio Ambiente, da Marinha e de Minas e Energia, Izabella Teixeira afirmou que não faria diferença ele ter sido aprovado ou não. "A lei prevê níveis de acidente. O plano de contingência não cabe nesse caso", concluiu.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reafirmou hoje a possibilidade de a pasta aplicar novas multas à empresa norte-americana Chevron por causa do vazamento de óleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já autuou a empresa em R$ 50 milhões por causa do dano ambiental causado pelo vazamento. A ministra também refutou qualquer responsabilidade do governo em reduzir os danos devido ao fato de o plano de contingenciamento para o setor de petróleo não ter saído do papel.

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De acordo com a ministra, apesar do dano já apurado, não cabe à pasta que comanda definir sobre a cassação ou não da licença que permite à Chevron operar no Brasil. "Não é uma questão de cassação de licença. Quem tem que decidir quem opera ou não no Brasil é a Agência Nacional do Petróleo (ANP)", ressaltou, após debate com empresários em Belo Horizonte.

Mas observou que, após a total apuração do evento, o governo pode tomar medidas que incluem até alterações na legislação que rege o setor. "Depois das avaliações todas, a ANP vai decidir se vai mudar alguma coisa ou não e quais são as implicações disso eventualmente na legislação ambiental", declarou, acrescentando que as normas brasileiras são das mais avançadas do mundo.

Com relação ao plano de contingenciamento do setor de petróleo, cuja elaboração e coordenação deveriam ser feitas em conjunto entre os ministérios do Meio Ambiente, da Marinha e de Minas e Energia, Izabella Teixeira afirmou que não faria diferença ele ter sido aprovado ou não. "A lei prevê níveis de acidente. O plano de contingência não cabe nesse caso", concluiu.

"Super tranquilo." Assim a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu nesta sexta-feira o clima na corte mais alta do País após o colega Marco Aurélio Mello impedir o arquivamento, de forma sutil e quase despercebida, do pedido de impeachment do também ministro Gilmar Mendes, ex-presidente do tribunal.

A denúncia do advogado Alberto de Oliveira Piovesan contra o ministro já havia sido arquivada em maio pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mas o advogado entrou com dois recursos no STF. O primeiro já havia sido negado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que votou pelo mesmo fim para o último. O voto foi seguido por Luiz Fux e pela própria Cármen Lúcia, mas a atitude de Marco Aurélio Mello impediu o fim da tramitação.

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Cármen Lúcia descartou a possibilidade de o colega ter pedido vista do processo para acirrar os ânimos internamente. "Esses pedidos às vezes decorrem exclusivamente de um ponto que a pessoa prefere esclarecer melhor. Pedido de vista é regimental e não cria nenhum tipo de constrangimento nem de nada", disse a ministra.

Piovesam questiona a isenção de Gilmar Mendes e acusou o ministro de favorecer advogados. A ministra, porém, classificou o caso de "político". "O ato que era questionado era um ato político, que não se sujeita a nossa jurisdição", declarou.

 

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