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Um bebê de dois meses foi encontrado morto na madrugada de sexta-feira, depois que uma embarcação de migrantes naufragou na costa de Lesbos, na Grécia, disse um legista à AFP neste sábado (17).

O menor foi levado para o hospital, onde sua morte foi certificada, disse o legista Theodoros Nousias.

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O naufrágio ocorreu quando o barco inflável - que transportava principalmente migrantes africanos - se chocou contra as rochas da costa na área de Fara, explicaram à AFP fontes do centro de acolhimento de migrantes.

Na operação de resgate, 32 pessoas foram resgatadas com vida, segundo o último balanço da guarda costeira, que inicialmente havia falado em 34 resgatados. Duas delas tinham ferimentos leves e foram socorridas.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) acusou as forças de segurança gregas de impedir que suas equipes tivessem acesso aos migrantes no mar por duas horas.

“Nunca saberemos se essas duas horas nos permitiriam salvar a vida do bebê”, disse a ONG.

A guarda costeira grega registrou 1.500 pessoas resgatadas nos primeiros oito meses deste ano, em comparação com menos de 600 no ano passado.

Desde o início do ano, 360 pessoas que fugiam da guerra ou da pobreza na África ou na Ásia morreram afogadas no Mediterrâneo oriental tentando chegar à Europa, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Três pessoas morreram e 43 foram resgatadas em uma operação nesta quarta-feira (14) no Canal da Mancha, entre França e Reino Unido, após o naufrágio de uma "pequena embarcação" que transportava migrantes sem documentos.

A Guarda Costeira britânica havia anunciado algumas horas antes uma "operação de busca e resgate após um incidente com uma pequena embarcação nas costas de Kent", sudeste da Inglaterra.

França e Reino Unido registram há vários dias uma onda de frio intenso, com temperaturas que chegaram a 10 graus negativos em algumas regiões, o que provocava o temor de um balanço elevado de vítimas em um naufrágio nas águas gélidas que separam os dois países.

Navios e equipes de emergência de várias cidades da região foram mobilizados, assim como dois helicópteros britânicos e um francês. As autoridades do norte da França também informaram que uma patrulha da Marinha foi enviada como reforço.

O serviço de emergência da região informou que recebeu um alerta da Guarda Costeira às 3h40 (0h40 de Brasília).

Quase seis horas depois, a operação conseguiu resgatar 43 pessoas e encontrou três corpos, informou a imprensa britânica, com base em fontes governamentais, sem revelar a idade e a origem dos migrantes.

- 27 mortos em novembro de 2021 -

O termo "pequena embarcação" é utilizado no Reino Unido como referência aos botes com migrantes que tentam cruzar de maneira clandestina o Canal da Mancha da França em direção à costa da Inglaterra.

Desde o início do ano, quase 45.000 migrantes tentaram fazer a travessia perigosa, contra 30.000 no ano passado.

Um naufrágio matou 27 migrantes que atravessavam o Canal da Mancha no ano passado.

Na madrugada de 24 de novembro de 2021, 27 migrantes com idades entre 7 e 46 anos - 16 curdos do Iraque, um curdo do Irã, quatro afegãos, três etíopes, um somali, um egípcio e um vietnamita - morreram no naufrágio de um bote inflável na costa francesa quando tentavam chegar à Inglaterra.

Apenas dois passageiros, um curdo iraquiano e um sudanês, foram resgatados com vida.

O jornal francês Le Monde afirmou que os migrantes fizeram 15 ligações para as autoridades francesas para pedir ajuda, mas sem sucesso.

Ao menos 205 migrantes morreram ou desapareceram ao atravessar o Canal da Mancha desde 2014, de acordo com o Projeto Migrantes Desaparecidos da ONU.

- Tensão entre Londres e Paris -

As travessias de migrantes sem documentos pelo Canal da Mancha, da França em direção ao Reino Unido, são motivo de tensão entre os governos de Paris e Londres.

E um tema particularmente delicado para os conservadores britânicos, que prometeram reforçar o controle de suas fronteiras após o Brexit - que entrou em vigor no início de 2021 -, mas não conseguiram e observam o aumento do número de migrantes sem documentos.

Para tentar reduzir a tendência, os dois países assinaram em novembro um acordo que inclui um pacote de 72,2 milhões de euros que os britânicos pagarão à França em 2022-2023, com o objetivo de aumentar de 800 a 900 o número de policiais nas praias francesas a partir das quais zarpam os migrantes.

O naufrágio desta quarta-feira aconteceu um dia depois de o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciar um novo acordo com a Albânia para frear o fluxo de imigrantes que atravessam o Canal da Mancha a partir da Europa continental.

Um terço de todos os que chegaram às águas britânicas este ano - quase 13.000 - eram albaneses, segundo o governo do Reino Unido.

Sunak afirmou que, com o acordo, os albaneses que chegarem em botes pelo Canal da Mancha, uma das rotas marítimas mais utilizadas por grandes cargueiros, serão imediatamente devolvidos ao seu país.

A Marinha do Brasil (MB) vai inaugurar, no dia 8 de dezembro, em Recife (PE), um monumento em homenagem às vítimas do naufrágio do Cruzador “Bahia”, ocorrido em 4 de julho de 1945. A ação faz parte de uma série de atividades promovidas pela Força ao longo deste ano para comemorar o bicentenário da independência do país.

Gratuita e aberta ao público, a cerimônia de inauguração do monumento será presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, que fará o discurso de abertura do evento, contando um pouco da história de um dos mais relevantes e emblemáticos navios da MB.

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O Cruzador Bahia – O Cruzador “Bahia” foi incorporado à MB em 21 de maio de 1910. Durante a Primeira Guerra Mundial, fez parte da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), encarregada de patrulhar as áreas marítimas de Dacar, Ilhas de Cabo Verde e Gibraltar contra a ação de submarinos inimigos. Foi o Capitânia, principal navio da DNOG, até o término das operações daquela guerra. O “Bahia” também teve ativa atuação durante a Segunda Grande Guerra, prestando relevantes serviços ao participar de 67 comboios e escoltas de navios mercantes entre o sul e o nordeste do Brasil. Nesse período, realizou 106 cruzeiros e protegeu mais de 700 navios mercantes.

Em 4 de julho de 1945, poucos dias após ter deixado o Porto de Recife, sua tripulação foi surpreendida com disparos inopinados de metralhadoras, que resultaram em uma explosão na popa do navio. Em menos de cinco minutos, o Cruzador Bahia desapareceu por completo.

Dos 372 homens a bordo, apenas 36 conseguiram sobreviver a essa tragédia. A mascote do navio, o Cão denominado “Netuno”, que acompanhou o “Bahia” em todas as operações realizadas durante a Segunda Guerra Mundial, também pereceu no acidente.

Serviço

Evento: Inauguração do monumento em homenagem às vítimas do naufrágio do Cruzador Bahia, em 1945.

Data/ Horário: 8 de dezembro de 2022 (quinta-feira), às 11h

Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, s/nº, Recife (PE). Ponto de referência: atrás do Posto da Companhia Independente de Apoio ao Turista da Polícia Militar e em frente à 7ª Circunscrição Judiciária Militar.

 

Ao menos 32 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas depois que uma embarcação com peregrinos hindus naufragou em um rio de Bangladesh, anunciou a polícia nesta segunda-feira (26).

Os peregrinos estavam a caminho de um templo centenário, quando a embarcação virou de repente e afundou no meio do rio Karotoa, perto da cidade de Boda, no norte de Bangladesh.

As equipes de emergência recuperaram sete corpos nas últimas horas, o que elevou o balanço a 32 vítimas fatais, informou o chefe de polícia distrital Sirajul Huda.

Quase 90 pessoas estavam no barco, três vezes acima da capacidade, segundo o policial.

"Sessenta pessoas continuam desaparecidas", acrescentou Huda.

A imprensa local informou que pelo menso 10 pessoas foram resgatadas e enviadas par ao hospital.

Imagens gravadas com um celular e exibidas pelo Canal 24 de televisão mostraram como a embarcação, lotada, virou repentinamente, jogando os passageiros no rio de cor marrom.

Dezenas de pessoas que observavam da margem, a cerca de 20 metros de distância, começaram a gritar.

O tempo estava bom no momento da tragédia.

Milhares de hindus de Bangladesh, de maioria muçulmana, visitam o templo Bodeshwari todos os anos. No domingo começou o Durga Puja, o maior festival hindu do país - e também do leste da Índia - que atrai multidões ao templo.

Tragédias de embarcações causadas por má manutenção e superlotação de passageiros são comuns no país.

Pelo menos 24 pessoas morreram, e várias estão desaparecidas, depois que uma embarcação com peregrinos hindus naufragou em um rio de Bangladesh - anunciou a polícia.

"Bombeiros e mergulhadores estão procurando mais corpos", disse o policial local Shafiqul Islam à AFP, acrescentando que, até o momento, foram confirmadas 24 mortes, mulheres e crianças em sua maioria.

Quase 50 peregrinos hindus estavam no barco, segundo a polícia.

Os peregrinos estavam a caminho de um templo centenário, quando a embarcação virou de repente e afundou no meio do rio Karotoa, perto da cidade de Boda, no norte de Bangladesh.

Um policial disse que até 25 pessoas continuam desaparecidas. A imprensa local informou, por sua vez, que pelo menos dez pessoas foram resgatadas e levadas para o hospital.

Imagens gravadas com um celular e transmitidas pelo Canal 24 de televisão mostraram como a embarcação, lotada, virou repentinamente, jogando os passageiros no rio de cor marrom.

Dezenas de pessoas que observavam da margem, a cerca de 20 metros de distância, começaram a gritar.

O tempo estava bom no momento da tragédia.

Milhares de hindus de Bangladesh, de maioria muçulmana, visitam o templo Bodeshwari todos os anos. Neste domingo, começou o Durga Puja, o maior festival hindu do país - e também do leste da Índia - que atrai multidões ao templo.

Tragédias de embarcações causadas por má manutenção e superlotação de passageiros são comuns no país.

O número de mortos no naufrágio de uma embarcação na costa do Camboja subiu para três, todos chineses, enquanto nove pessoas foram resgatadas em águas vietnamitas e oito continuam desaparecidas - informaram autoridades neste sábado (24).

Com 41 chineses a bordo, o barco começou a ter dificuldades na quinta-feira (22) na altura da cidade de Sihanoukville.

Kheang Phearom, porta-voz da província de Preah Sihanouk, no Camboja, disse à AFP que as equipes de resgate recuperaram mais dois corpos neste sábado, elevando o número de mortos para três.

Ontem, autoridades cambojanas anunciaram o resgate de 21 pessoas.

Um guarda de fronteira vietnamita em serviço no posto de An Thoi, na província de Kien Giang, informou, por sua vez, que um barco de pesca resgatou, na sexta-feira, nove cidadãos chineses em águas vietnamitas perto da ilha de Phu Quoc.

Sihanoukville, que já foi uma pacata vila de pescadores, foi transformada nos últimos anos pelo "boom" de investimentos chineses e pela abertura de dezenas de cassinos.

As autoridades cambojanas tentam combater o crescente tráfico de pessoas, especialmente de cidadãos chineses, mas também de outros países do Sudeste Asiático, levados para trabalhar na cidade, sob falsas promessas e de forma ilegal.

O saldo de migrantes que morreram afogados na costa da Síria, após o naufrágio de sua embarcação procedente do Líbano, subiu para 89 pessoas - informou a agência oficial de notícias síria neste sábado (24).

"Há 89 mortos, 14 pessoas estão convalescendo no hospital Al Basel, incluindo duas em terapia intensiva", relatou Iskandar Ammar, responsável por esse estabelecimento na cidade portuária de Tartus, no oeste da Síria, em entrevista à agência de notícias.

Segundo as autoridades sírias, cerca de 150 pessoas, principalmente libaneses e refugiados sírios e palestinos, estavam a bordo do pequeno barco que afundou em Tartus na quinta-feira (22).

Dez crianças estavam entre os náufragos, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em declaração divulgada neste sábado.

Trata-se do mais letal naufrágio dos últimos anos na Síria, um país devastado por mais de uma década de conflito.

Ao menos 73 migrantes morreram em um naufrágio na costa da Síria, informou nesta sexta-feira o ministro sírio da Saúde, no acidente no mar com o maior número de vítimas nos últimos anos para o Líbano, de onde zarpou a embarcação.

"Em um balanço provisório, o número de vítimas do naufrágio está em 73, enquanto 20 pessoas recebem atendimento no hospital Al Basel em Tartus", cidade síria, afirmou Hassan Al Ghubach em um comunicado.

Poucos minutos antes, o ministro libanês dos Transportes, Ali Hamie, anunciou um blanço de 61 mortos.

O ministro libanês informou que mais de 100 pessoas, em sua maioria libaneses e sírios, estavam a bordo do pequeno barco que naufragou no Mediterrâneo, na costa da cidade síria de Tartus.

De acordo com as autoridades sírias, a embarcação transportava 150 pessoas.

Entre os resgatados estão cinco libaneses, acrescentou o ministro.

Tartus é o mais meridional dos principais portos sírios e fica pouco mais de 50 quilômetros ao norte da cidade portuária libanesa de Trípoli.

Com a grave crise econômica do Líbano, cada vez mais refugiados sírios e palestinos, e também libaneses, tentam cruzar o Mediterrâneo em embarcações improvisadas rumo aos países europeus e até para a ilha do Chipre, a 175 km da costa libanesa.

Segundo a ONU, pelo menos 38 embarcações com mais de 1.500 pessoas saíram ou tentaram sair ilegalmente do Líbano por via marítima desde 2020.

As buscas por desaparecidos no naufrágio de uma lancha no Pará foram retomadas às 5h deste domingo (11), e mais dois corpos foram encontrados pelas equipes de busca e salvamento logo pela manhã, informou a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup-PA). Subiu para 22 o número de mortos na tragédia.

Nas primeiras horas do dia, o corpo de uma mulher foi avistado em sobrevoo de helicóptero pela região do naufrágio. Pouco depois, outro corpo, cujo sexo não foi confirmado, foi retirado de dentro da própria embarcação que afundou. Ao todo foram contabilizadas as mortes de 13 mulheres, cinco homens, três crianças e uma pessoa ainda sem identificação.

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Do total, 15 corpos foram transladados para Marajó e cinco entregues a familiares em Belém. Sobreviveram ao naufrágio 65 pessoas. Todas foram resgatadas ainda nas primeiras horas após a embarcação ir à pique. Segundo o governo do Pará, elas receberam atendimento psicossocial e prestaram depoimento às autoridades.

O naufrágio ocorreu próxima à Ilha de Cotijuba, em Belém, na manhã de quinta-feira (8). As autoridades ainda não sabem quantas pessoas havia na lancha que afundou, pois a embarcação fazia transporte intermunicipal irregular de passageiros e não tinha lista de pessoas embarcadas. O barco partiu de um porto clandestino em Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, com destino a Belém, informou o governo estadual.

A operação de busca e resgate conta com nove embarcações das forças de segurança estaduais, um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará, bem como dois barcos e uma aeronave da Marinha. De acordo com o mais recente comunicado da Segup-PA, as buscas seguem “até que todos os procurados por familiares sejam localizados”.

O governo orienta os familiares de desaparecidos após o naufrágio que procurem o Grupamento Fluvial, no centro de Belém, “onde serão atendidos por uma equipe multidisciplinar para oferecimento de informações, serviços essenciais, assistência psicossocial ou qualquer outra necessidade urgente”, disse a Segup-PA em nota.

Pertences das vítimas também se encontram no local. O governo disponibilizou também o telefone celular 91 988996323, da Defesa Civil estadual, para o fornecimento de informações. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o naufrágio. Os responsáveis pela lancha Dona Lourdes II ainda não foram localizados para prestar esclarecimentos.

O governo do Pará confirmou a morte de ao menos 11 pessoas em um naufrágio na quinta-feira (8) próximo à Ilha de Cotijuba. A embarcação estava irregular e transportava 82 pessoas, das quais 63 sobreviveram. Há ainda oito desaparecidos. O número de mortos foi corrigido pelas autoridades em entrevista coletiva no fim da tarde da quinta-feira. Inicialmente, a Marinha e a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) falavam em 14 óbitos.

De acordo com órgãos oficiais, a lancha não tinha permissão para transportar passageiros e partiu de um porto clandestino na localidade de Camará, na Ilha de Marajó. As vítimas estão sendo levadas para o Instituto Médico Legal (IML), em Belém.

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Dezenas de barcos, mergulhadores e helicópteros procuraram por desaparecidos ao longo do dia. As buscas foram suspensas à noite e serão retomadas na manhã desta sexta-feira. A embarcação continua submersa no rio e há suspeitas de que mais vítimas estejam presas à estrutura.

Uma escola municipal localizada no distrito de Cotijuba, próxima à região onde houve o naufrágio, em Belém, foi adaptada para receber os sobreviventes resgatados. Um plantão multiprofissional está atendendo as vítimas. "Estamos dando atenção principalmente às crianças que ficaram órfãs", disse o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

São muitos os depoimentos de desespero dos passageiros da lancha "Dona Lourdes 2?. Seu Ivanildo embarcou na cidade de Cachoeira do Arari com a mulher, cinco filhos e a sogra. Duas filhas estão desaparecidas e a sogra morreu. "Foi tudo muito rápido, o motor parou e a maresia começou a entrar", relata.

Isabel Cristina viajava na parte traseira da embarcação e foi arremessada no rio pela força da água que invadiu a lancha. "Éramos pelo menos 12 pessoas à deriva. Começamos a bater o pé para tentar chegar na beira antes de a maré levar a gente", conta. Muitos familiares se deslocaram de barco, de regiões ribeirinhas, em busca de informações sobre os sobreviventes.

A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém. O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30. A lancha "Dona Lourdes 2 é da empresa M. Souza Navegação, que já havia sido notificada pela Arcon por operar sem autorização.

Segundo as primeiras apurações, a proprietária da embarcação foi identificada, bem como o filho da mesma, Marcos de Sousa Oliveira, que era o responsável pela viagem que transportava os passageiros do Marajó á capital do Estado. A causa do naufrágio não foi informada pelas autoridades.

O Lourdes II era o terceiro barco comandado por Marcos, depois de duas embarcações anteriores terem sido retiradas de circulação pela Marina do Brasil por apresentarem irregularidades.

"Houve reincidência, já que os responsáveis colocaram uma nova embarcação para fazer o trajeto, e a Marinha também a apreendeu em uma ação de fiscalização", informou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em nota.

Nas redes sociais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), candidato à reeleição, lamentou às mortes. "Nós estamos todos mobilizados desde as primeiras horas para resgatar as pessoas que ainda não foram encontradas", afirmou.

Segundo ele, o proprietário da embarcação já havia sido notificado de irregularidades outras três vezes. "Ele pegou uma terceira embarcação com essa ambição desmedida por continuar mesmo clandestinamente trabalhando. E aconteceu essa tragédia", afirmou.

Treze pessoas continuam desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação na Indonésia devido ao tempo ruim, informou um responsável da operação de resgate nesta terça-feira (19).

A balsa, que levava 77 pessoas a bordo entre passageiros e tripulantes, virou na ilha indonésia de Ternate na noite de segunda-feira, quando navegava em direção à ilha de Halmahera.

Os habitantes da área saíram em seus barcos para ajudar a tirar os passageiros da água.

"Sessenta e quatro sobreviventes foram levados para a cidade de Tokaka (perto do local do acidente) depois que os moradores os encontraram nadando até a praia", disse Fathur Rahman, chefe da agência de resgate local.

Nesta terça às 15h30 (hora local), as autoridades continuavam sua busca por 13 passageiros, acrescentou Rahman.

Em maio, uma balsa com mais de 800 pessoas encalhou em águas rasas na província de Nusa Tenggara Oriental e permaneceu encalhada durante dois dias, sem deixar vítimas. Em 2018, mais de 150 pessoas se afogaram quando uma balsa naufragou em um dos lagos mais profundos do mundo na ilha indonésia de Sumatra.

Neste sábado (2), 27 pessoas estão desaparecidas depois que sua embarcação foi atingida por um tufão no Mar da China Meridional, anunciou o serviço de apoio aéreo do governo de Hong Kong.

A embarcação de engenharia estava a 160 milhas náuticas a sudoeste de Hong Kong quando foi atingida pela tempestade Chaba.

O navio "foi severamente danificado e partiu em dois", detalhou o serviço de Hong Kong.

Ajuda foi enviada ao local depois de receber a notificação por volta das 07h25 (20h25 de sexta-feira no horário de Brasília).

Três dos 30 tripulantes foram resgatados às 15h00, horário local, e levados ao hospital, disseram as autoridades.

Imagens fornecidas pelo governo de Hong Kong mostram uma pessoa sendo resgatada quando as ondas batem no convés do navio semi-submerso.

Segundo os três sobreviventes, outros membros da tripulação podem ter sido arrastados pelas ondas antes da chegada do primeiro helicóptero de resgate, de acordo com um comunicado das autoridades.

O tufão Chaba formou-se no centro do Mar da China Meridional e atingiu a costa na tarde de sábado na província de Guangdong, no sul do país.

O local onde o navio estava localizado registrava ventos de 144 quilômetros por hora e ondas de até dez metros de altura, especificaram as autoridades.

As equipes de resgate vão expandir a área de busca "devido ao grande número de pessoas desaparecidas" e estenderão a operação até a noite se as condições climáticas permitirem.

Dez pessoas morreram e 16 estão desaparecidas depois que um barco turístico naufragou nas águas geladas e agitadas do norte do Japão no sábado (23), anunciou a Guarda Costeira neste domingo (24).

"Confirmamos a morte de dez pessoas encontradas após o naufrágio do barco Kazu I", informou à AFP um porta-voz da Guarda Costeira, que especificou que as buscas pelos desaparecidos continuam.

As dez vítimas fatais são sete homens e três mulheres.

Apesar do mau tempo previsto, o Kazu I zarpou na manhã de sábado com 26 pessoas a bordo para um passeio pela península de Shiretoko, local declarado Patrimônio da Humanidade por sua natureza intocada a nordeste da grande ilha japonesa de Hokkaido, no norte do Japão.

"Era óbvio que a situação do mar iria piorar e eu disse a eles para que não saíssem", declarou o operador de outro barco turístico à rede de televisão NHK. "Apesar de tudo, eles saíram".

O "Kazu 1" enviou um pedido de socorro às 13h15 (03h15 de Brasília) de sábado e avisou que estava afundando, com uma parte inclinada a 30 graus.

A Guarda Costeira só chegou ao local do naufrágio depois de três horas e agora participa nas buscas com o apoio de helicópteros policiais e militares e embarcações de pesca locais.

- Duas crianças a bordo -

A televisão nacional NHK exibiu imagens de um helicóptero e barcos de patrulha examinando a zona, bem como salva-vidas em terra analisando um litoral muito acidentado, com ondas altas batendo nas rochas.

A embarcação transportava 24 passageiros, incluindo duas crianças, bem como dois tripulantes.

Todos usavam coletes salva-vidas, mas a temperatura da água durante o dia era de dois a três graus Celsius e, de fato, alguns barcos de pesca retornaram ao porto mais cedo devido ao mau tempo, segundo relatos locais.

"Estava previsto que as ondas ficariam cada vez mais altas. Eu não teria ido para o mar nessas condições", assegurou no sábado uma pessoa do setor do turismo local à agência Kyodo.

O Kazu I já havia sofrido um acidente durante uma excursão em junho passado, quando atingiu o fundo do mar perto do porto que utiliza de base, segundo a mídia japonesa.

O incidente não causou feridos, mas uma investigação foi aberta pela polícia contra o capitão do barco por negligência.

A Unesco declarou a península de Shiretoko Patrimônio da Humanidade em 2005 por sua vida selvagem distinta, incluindo o ameaçado Leão-marinho-de-steller, bem como aves migratórias e ursos pardos.

Os barcos turísticos são populares na área com visitantes que vêm para ver baleias, pássaros e outros animais selvagens.

Vinte e seis pessoas consideradas desaparecidas, depois que um barco de pesca, que transportava trabalhadores migrantes sem documentos, afundou diante da costa da Indonésia, foram encontradas vivas. Algumas, após passar dois dias à deriva, afirmaram as autoridades nesta segunda-feira.

Dois dos 86 passageiros, buscavam emprego na vizinha Malásia, morreram no naufrágio, disse Rully Ramadhiansyah, porta-voz da base naval Belawan, na ilha de Sumatra. Tanto o capitão como os três membros da tripulação também sobreviveram.

"Encontramos alguns dos passageiros agarrados a boias, tambores e outros objetos flutuantes para sobreviver no oceano", disse Ramadhiansyah à AFP. Alguns foram resgatados por um pesqueiro.

A embarcação de madeira afundou diante da província de Sumatra do Norte, próximo à zona costeira de Tanjung Api, quando tentava chegar à Malásia por meio de uma rota sem vigilância.

As autoridades indicaram previamente que havia 89 pessoas a bordo e depois aumentaram a 90, de acordo com o testemunho do capitão da embarcação.

A Malásia, país com bons indicadores econômicos, é o destino escolhido por milhões de migrantes econômicos de toda a Ásia, muitos deles sem documentos, que trabalham em setores como a construção ou a agricultura.

Mas para chegar ao país, muitos embarcam em perigosos trajetos pelo mar. Em janeiro, seis pessoas procedentes da Indonésia se afogaram quando sua embarcação afundou, enquanto em dezembro outros 21 migrantes do mesmo país morreram tentando chegar de barco.

O Corpo de Bombeiros resgatou, no fim de semana, os corpos das duas vítimas do naufrágio da lancha Serdeli, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. A primeira vítima foi encontrada no sábado (5) e a segunda, resgatada no domingo (6).

Segundo os bombeiros, os dois corpos foram achados próximos à embarcação, que só foi localizada depois de quatro dias de buscas. A lancha estava a 40 quilômetros da costa, afundada a 52 metros de profundidade, no mar da Baía de Ilha Grande.

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O naufrágio ocorreu durante o carnaval. Quatro pessoas foram resgatadas com vida logo depois do incidente.

A Marinha informou que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.

Bombeiros buscam duas pessoas que desapareceram em naufrágio na costa sul do estado do Rio. Segundo a Marinha, a embarcação naufragou na tarde da última segunda-feira (28), nas proximidades da Ilha de Jorge Grego, na Baía de Ilha Grande, no município de Angra dos Reis.

Quatro pessoas foram resgatadas com vida logo depois do acidente e passam bem. As buscas pelos dois desaparecidos estão sendo feitas com a ajuda de uma equipe de Busca e Salvamento da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra.

A Marinha não informou o tipo de embarcação que naufragou, mas disse que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.

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Pelo menos 13 pessoas morreram neste sábado (26) e outras quatro estão desaparecidas após o naufrágio de um barco turístico na costa de Hoi An, uma antiga cidade declarada Patrimônio Mundial da Unesco, localizada no Vietnã, anunciou uma autoridade local do Partido Comunista.

A embarcação, que transportava 39 turistas locais e membros da tripulação, naufragou devido ao mau tempo quando retornava a Hoi An partindo da ilha principal do arquipélago de Cu Lao Cham.

As operações de resgate foram suspensas durante a noite por causa da falta de visibilidade e serão retomadas pela manhã, de acordo com o chefe local do Partido Comunista, Nguyen Sinh.

Ele disse que alguns dos sobreviventes estavam recebendo atendimento médico e que uma investigação sobre o acidente seria realizada.

Segundo um guarda de fronteira da região, devido ao mau tempo, “as chances de encontrá-los vivos são pequenas”.

As autoridades dos Estados Unidos estão à procura de 39 pessoas que desapareceram depois que o barco em que navegavam virou, supostamente no sábado, em frente ao litoral da Flórida, no sudeste do país, informou nesta terça-feira (25) a Guarda Costeira em nota.

Segundo o documento, uma pessoa resgatou um homem que estava agarrado a uma embarcação virada no oceano, cerca de 72 km a leste de Fort Pierce Inlet, no Atlântico.

O indivíduo contou que o barco saiu de Bimini, nas Bahamas, na noite de sábado, com outras 39 pessoas a bordo e que um temporal causou o naufrágio. As autoridades suspeitam que se trata de um caso de tráfico humano.

De acordo com o único sobrevivente conhecido até agora, nenhum dos náufragos usava colete salva-vidas.

Vários barcos de patrulha e aeronaves estão rastreando uma área das Ilhas Bimini, a leste de Miami, até Fort Pierce Inlet, mais ao norte, informou a Guarda Costeira pelo Twitter.

As Bahamas, um arquipélago de 700 ilhotas (39 delas habitadas) estão localizadas 80 km a sudeste da costa da Flórida, perto da Jamaica, Cuba e Haiti. O país costuma ser um ponto de trânsito para migrantes que querem chegar aos Estados Unidos, arriscando suas vidas em uma perigosa viagem marítima.

Ao menos 16 migrantes morreram no mar Egeu na sexta-feira no naufrágio de uma embarcação, poucas horas depois de um acidente similar que provocou 11 óbitos, informou a Guarda Costeira da Grécia.

De acordo com as autoridades do país, a Guarda Costeira encontrou os corpos de 12 homens, três mulheres e um bebê e conseguiu resgatar 63 pessoas de após um naufrágio perto da ilha de Paros.

Esta foi a terceira tragédia do tipo desde quarta-feira no país.

Na manhã de sexta-feira, a Guarda Costeira concluiu uma operação para resgatar 90 migrantes que ficaram bloqueados ao norte da ilha grega de Antikythera, depois que o bote em que viajavam sofreu um acidente. Entre os sobreviventes estavam 52 homens, 11 mulheres e 27 crianças.

Ao menos 11 pessoas morreram na tragédia.

Na quarta-feira, um bote que transportava migrantes afundou perto da ilha de Folegandros e pelo menos três pessoas morreram. Treze foram resgatadas, mas dezenas (entre 32 e 50, segundo os sobrevivente) permanecem desaparecidas.

Nessa sexta-feira (15) uma tempestade de areia tomou os céus do Mato Grosso do Sul. O fenômeno, também conhecido como ‘haboob’, deixou rastros de destruição em diferentes cidades do estado, além de mortos em um naufrágio.

A tempestade teve início pela tarde, escurecendo o céu rapidamente e assustando moradores. As rajadas de vento registraram velocidade de 94 km/h nas proximidades do aeroporto de Campo Grande, além de uma visibilidade de apenas 800 metros, causada pela densidade da areia.

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Segundo o portal de meteorologia MetSul, a tempestade foi causada por uma frente fria vinda do Paraguai, com ventos fortes que se estenderam por centenas de quilômetros.

Naufrágio

Uma embarcação transportava 21 turistas no Rio Paraguai, a 446 km de Campo Grande, e afundou. O Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul foi acionado para realizar buscas por sete pessoas. Em nota os bombeiros informaram que seis corpos foram achados, dois ainda ontem e quatro na manhã deste sábado (16).

Apagão

Os ventos ocasionaram danos na rede elétrica da capital, além da explosão de transformadores. Também houve registro de problemas com eletricidade nos municípios de Dourados, Corumbá, Sidrolandia, Ponta Porã e Douradina.

Fotos e vídeos

Imagens foram registradas e compartilhadas nas redes sociais. Usuários no Twitter publicaram fotos e vídeos. Confira:

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