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Imerso em um clima de divisões e brigas internas em Pernambuco, o PT tem, neste domingo (10), a chance de se reestruturar a partir da escolha do novo presidente estadual do partido. O Processo de Eleições Diretas (PED), se depender do discurso dos candidatos, será o “início de uma nova era” para os petistas pernambucanos. A eleição acontece até às 17h, em todo o Brasil, e disputam a presidência estadual a deputada Teresa Leitão, o advogado Bruno Ribeiro e o professor Edmilson Menezes

Após 33 anos de criação este pode ser um dos momentos mais críticos da legenda. No Recife, o principal foco do racha petista estadual, quem disputa a reeleição é Oscar Barreto – que, atualmente, é pivô de um processo interno de infidelidade partidária, com possibilidades de ser expulso da siglacontra Sheila Oliveira e Zenilda Lima.   

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A disputa maior se configura não exatamente apenas entre os candidatos, mas também entre as lideranças que os apoiam. Teresa e Oscar estão no mesmo grupo e têm ao lado o ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o deputado federal Fernando Ferro. Na outra ponta, com Bruno e Sheila, estão o deputado federal e atual presidente da legenda, Pedro Eugênio, o também deputado e ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o senador Humberto Costa. 

Segundo a Comissão de Organização Eleitoral (CEO) de Pernambuco, 49 mil filiados estão aptos a votar no estado, dentre estes quase 18 mil estão no Recife. O PED vai acontecer em 146 municípios pernambucanos e custou para o PT, de acordo com a secretaria de Finanças do partido, R$ 42 mil.

Outras cidades pernambucanas – Em Olinda, pleiteiam a vaga majoritária Iolanda Silva e Silvano do PT, apoiados por Bruno Ribeiro, e Junior Leite e Miguel Pacífico, ligados a Teresa Leitão. Roberto Sobrinho é a aposta de Ribeiro, em Jaboatão dos Guararapes, e Ivonaldo Braz reforça o palanque de Teresa. Já em Paulista, George Freitas e Nickson Monteiro, este tentando a reeleição, são os nomes de Bruno, e  Thames Oliveira é apoiado por Teresa. 

Disputa nacional – No âmbito nacional, o atual presidente da legenda, Rui Falcão, tenta a reeleição e terá que se sobressair entre as outras forças que disputam a presidência: Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar.

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As vésperas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que acontece no próximo domingo (10), o líder da corrente Lutas e Massas (PTLM), Gilson Guimarães, - que antes seria candidato ao PED estadual e depois passou a apoiar a postulação da deputada Teresa Leitão à presidência da sigla no estado – anunciou o apoio do PTLM a candidatura de Bruno Ribeiro, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB). A manobra, no entanto, deixou no ar um tom injustificável, já que Guimarães não aderiu à postulação da candidata da CNB ao PED do Recife, Sheila Barros, e continua apoiando a reeleição de Oscar Barreto, desafeto interno dos líderes da CNB.

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Em votos, esse apoio significa 6% dos 49 mil petistas aptos a votar nas eleições internas do PT, o que rende 2940 votos. Indagado sobre a essência desta mudança Gilson justificou que teria sido impulsionado por uma pressão da militância petista. “Mudamos por causa da cobrança da militância. Os filiados estão esperando um partido unido, Pernambuco tem mais de 30 mil militantes envolvidos com o PED, discutindo e dialogando com os companheiros”, pontuou.

Durante a coletiva Gilson fez questão de deixar claro que vai continuar apoiando Oscar no Recife, apesar de serem de chapas opostas no PED estadual. “Defendemos (o PTLM) um partido mais coletivo e nós estamos dando essa iniciativa, demonstrando a esses companheiros que podemos dialogar com a militância. E no Recife continuamos firmes a candidatura de Oscar Barreto”, ressaltou o líder. 

Segundo Guimarães, o PTLM não é uma tendência de “rótulos” e desde o início do PED sempre teve uma chapa própria que decidiu, só agora, se unificar a outra postulação. “Para entender o PT, não é preciso ser graduado. É preciso fazer mestrado ou doutorado”, ironizou. 

Os petistas ainda aproveitaram para, ao justificar a integração das chapas, alfinetar o governador Eduardo Campos (PSB) que disparou críticas contra o PT na Europa nos últimos dias. “Não somos um partido que funciona de forma verticalizada, com saída de toda a militância do Ceará, Duque de Caxias. O que tem no PT é o que existe no jornal, na família, na empresa. Tem finalidades, compromissos e teses”, soltou Bruno Ribeiro. Corroborado por Guimarães que destacou a “independência” do PT a Eduardo. 

*Com informações de Alex Ribeiro

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O Processo de Eleições Diretas (PED) do PT no Recife vai acontecer, no próximo domingo (10), em meio a um clima de mais rachaduras internas na legenda. Isto porque quem disputa a reeleição para presidir a sigla na capital pernambucana é Oscar Barreto, que esta sendo alvo de um processo interno, com possibilidades de uma expulsão partidária

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Do outro lado a chapa é liderada pela ex-secretária de Comunicação, da gestão de João Paulo (PT) na Prefeitura do Recife, Sheila Oliveira que tem o apoio de líderes petistas como o deputado federal Pedro Eugênio (PT). Além deles outra candidata pleiteia a presidência da legenda, a militante Zenilda Lima, apoiada pelo também candidato à presidência nacional petista, Marcus Sokol. 

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A “renovação” é um dos termos com presença garantida no discurso dos três candidatos, que tem em suas propostas a reunificação do partido, despedaçado desde a última eleição municipal em 2012, quando aconteceram desentendimentos internos entre o ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), o deputado federal João Paulo (PT) e o senador Humberto Costa (PT).  

Barreto, apesar do processo, afirmou ao Portal LeiaJá que sua campanha está a todo vapor e que tem expectativas de ser reeleito para comandar a executiva municipal da legenda. “Estou me dedicando a ideia de construir uma nova direção para o partido, pois esta direção ligada aos quatro cavalheiros (Eugênio, João Paulo, Humberto e Dilson Peixoto) já passou, levou o time do PT para a 10ª divisão”, disparou.

Já Sheila frisou que seu primeiro passo, caso seja eleita, será reunir todas as forças políticas do PT para retomar o dialogo. Segundo ela os petistas necessitam de uma presidência autônoma. “É preciso que o partido tenha na direção e na presidência uma posição de autonomia, que tenha vida, independência e capacidade de diálogo. É o diálogo que vai conseguir nos unificar. Acho que o PT precisa de alguém com essa qualidade”, frisou completando que se vê com as qualidades necessárias para assumir a legenda. 

Enquanto Zenilda defende um partido que seja construído junto à base e não apenas pela cúpula. “Queremos um partido da base pela base, fazendo com que os diretórios possam ouvir os militantes. Eliminando as brigas internas pelo poder, que parece mais um cabo de guerra, para ver quem pode mais”, disse a candidata.  A petista enfocou ainda que o principal intuito da sua chapa é fazer parte dos diretórios petistas nas instancias municipal,  estadual e nacional.

Confira as principais propostas dos candidatos à presidência do PT no Recife:

Sheila Oliveira / Chapa: Compromisso com os petistas

1 – Garantir que o debate partidário interno não seja exposto;

2 – Reforçar os diretórios zonais, criando setoriais municipais de LGBT, de mulheres e de combate ao racismo;

3 - Voltar a abrir a sede do PT no Recife para reuniões com os militantes;

4 - Reaproximar o PT das lutas sociais da cidade.

Oscar Barreto / Chapa: Para Unir o Partido

1 - Ampliar protagonismo da militância;

2 - Lutar por um PT democrático e militante, unificando o partido;

3 - Fortalecer o projeto petista nacional, estadual e municipal;

4 - Garantir formação política;

5 - Ampliar presença do PT nas lutas sociais;

6 - Defender as bandeiras históricas do PT e dialogar com as lutas coletivas;

7 - Defender as conquistas dos governos petistas e organizar o partido para a disputa política;

8 - Reconstruir a agenda partidária e reafirmar compromissos com o povo do Recife;

9 - Valorizar espaços de participação popular;

Zenilda Lima/ Chapa: Constituinte por Terra, Trabalho e Soberania (CTTS)

1 – Fortalecer as zonais do PT no Recife;

2 – Voltar o partido para os militantes, ouvindo a voz dos filiados para efetivar as decisões;

3 – Construir um PT junto com a base e não com a cúpula;

4 – Voltar a defender os interesses trabalhistas dos recifenses.

O presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, está sendo alvo de uma denúncia interna, que pode acarretar na expulsão dele da sigla, encabeçada pelo ex-vereador Dilson Peixoto (PT). A denúncia, segundo Barreto, é resultado de "brigas pessoais" e "não tem nada haver com política". No requerimento Dilson alega que Oscar, durante as eleições municipais em 2012, impulsionou a indisciplina dentro do PT ao "estimular" que os petistas não votassem em Humberto Costa (PT), além de outros pontos como um possível pedido feito por Humberto e o deputado federal, João Paulo (PT), visando o cancelamento do  Processo de Eleições Diretas (PED) no estado. 

"Dilson não conhece o partido, ele não ajudou a construir o partido, chegou bem depois e só fez se beneficiar com o PT. Assim como o Pedro Eugênio e outros que chegaram depois, vieram com ódio do PSB e querem que o PT tenha ódio do PSB", disparou Oscar. 

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O presidente está concorrendo a reeleição no PED municipal e afirmou que agora está dedicado a campanha, já que as eleições acontecem no próximo domingo (10). "Estou com a agenda cheia nesses últimos dias, trabalhando na minha campanha", frisou deixando a entender que está tranquilo com relação ao processo interno contra ele. Caso a denúncia de Dilson seja acatada, Oscar ainda tem o direito à defesa, por isso continua sendo legítima a participação dele no PED. 

 

Com 11 votos favoráveis e quatro abstenções, a Executiva Estadual do PT aceitou o requerimento do ex-vereador Dilson Peixoto (PT) que faz várias denúncias contra o presidente do partido no Recife, Oscar Barreto. O líder petista terá dez dias para entrar com recurso. Depois da defesa, o diretório regional da legenda vai ser convocado para decidir sobre a expulsão do presidente municipal. 

O principal argumento contra Oscar Barreto é o possível apoio do petista ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), nas eleições municipais de 2012. “Só foi um processo interno que tem uma regulamentação do estatuto que tem que ser observado. Ele vai fazer a defesa e depois disso vamos seguir os procedimentos necessários”, explicou o presidente estadual do PT, o deputado federal Pedro Eugênio, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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O ex-vereador Dilson Peixoto declarou que o partido precisa voltar a ser respeitado. “Eu estou otimista que o PT de Pernambuco tenha autoridade. Espero que as decisões a serem tomada possam ser aceitas e que consigamos parar com esse processo desgastante dentro do partido”, salientou o ex-parlamentar, também em entrevista ao Portal LeiaJá.

O ex-vereador Dilson Peixoto (PT), responsável pelo requerimento que pode expulsar o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto, do partido, confessou que desde a época das eleições municipais de 2012 defendia a saída do líder petista, mas na época recebeu vários apelos e preferiu não fazer a denúncia.  Diante dos novos fatos – como as acusações envolvendo o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) – o ex-parlamentar disse que não teve alternativa e entrou com o pedido solicitando uma punição ao presidente municipal. A reunião da direção regional ocorre nesta terça-feira (5).

“Não há como curar ferida. Toda semana ele vai aos órgãos de imprensa fazendo acusações infundadas (...) Eu não posso mais conviver sobre isso, preparei sozinho o requerimento, não pedi opinião de ninguém, apenas pedi opinião de advogados. Espero que o PT tome as providências que venham a ser tomadas (...) Analisando com seriedade não há outra punição a não ser expulsão”, afirmou o ex-vereador, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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“É muito difícil apresentar um requerimento e não caber uma punição. O Código de Ética (do PT) não permite isso. Outra coisa é algo que se repete a mais de um ano. Quem acompanha a política de Pernambuco não entende quem ataca tanto o PT e nada acontece”, completou. 

Segundo o ex-parlamentar, duas agressões ao Código de Ética do partido são fundamentais para a expulsão de Oscar. “Ele como presidente estimulou a indisciplina dentro do partido, pedindo para as pessoas não votarem em Humberto Costa (nas eleições municipais de 2012). Ele ainda afirmou que Humberto teria indicado 600 pessoas ao Governo do Estado e ainda disse que Humberto e João Paulo encaminharam uma carta para o presidente nacional do PT (Rui Falcão) pedindo que não houvesse o PED (Processo das Eleições Diretas) em Pernambuco, alegando que houve uma intervenção do governador. Mas essa carta ainda não apareceu”, explicou o petista.

Mesmo com a provável expulsão do partido, Oscar Barreto ainda pode concorrer às eleições do partido no próximo domingo (10).  “Ele não vai ser expulso hoje, tem que dar direito de defesa. O ritual é dar um prazo, pelo estatuto ele tem 10 dias para se defender. Depois desse prazo, e se o diretório (nacional) não acatar o recurso ele sairá do partido, vencendo ou não as eleições”, relatou Dilson Peixoto.

Ao seu estilo, o presidente do PT em Recife, Oscar Barreto, afirmou que a direção atual da legenda no Estado está querendo criar um conflito interno. Nos bastidores comenta-se que militantes de Pernambuco entraram em uma ação na Coordenação Nacional de Ética pedindo a expulsão do petista.

“Eu não sei o teor desse documento. Eu não conheço esse conteúdo. Não fui notificado. Mas não tem problema nenhum, vamos debater isso. Essa atual direção do partido quer resolver os problemas nesse jeito. Eles não dialogam”, disparou o petista, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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“Esse tema não é o debate do PED. Isso acontece porque eles não têm nada a dizer. Por isso entraram com uma ação jurídica, por isso o PT foi levado à décima divisão. Por isso o partido está desse jeito”, completou.

De acordo com Barreto, tanto o senador Humberto Costa (PT), quanto o coordenador nacional da Comissão de Ética do PT, Francisco Rocha, o Rochinha fazem parte de um projeto ultrapassado do partido. “Há um grau de desespero grande, se perderam na política. Por isso estão fazendo esse tipo de debate”, afirmou o líder petista.

Em sua opinião, o Processo das Eleições Diretas (PED) vai mudar a direção política do partido no Estado. “Esse PED vai ser a vitória do PT. A direção política que esse pessoal representa vai ser superada na história, direção que tem medo das ruas, medo da militância do PT”, concluiu.

A desvinculação do atual presidente municipal do PT no Recife, Oscar Barreto, da base do governo de Eduardo Campos (PSB) deverá mesmo ocorrer nos próximos dias. Desde o último dia 21 de outubro o presidente estadual da legenda, deputado federal Pedro Eugênio (PT) entregou oficialmente os cargos ao administrador atual, mas o socialista pediu para Barreto esperar até o final do mês.

O prazo do governador era que até o final do mês de outubro fosse tomada uma decisão sobre a saída, ou não do petista, mas nesta quinta-feira (31), o governador disse após abertura do “Pernambuco no Clima” que Barreto já tinha pedido demissão há dias. “Oscar me apresentou a demissão no mesmo dia que os outros (petistas). No dia que o Pedro (Eugênio) me visitou. Eu pedi para ele ficar alguns dias porque o secretário Aldo (Santos – secretário de Agricultura e Reforma Agrária) estava vendo quem iria substituí-lo”, explicou.

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Ainda sobre a retirada do presidente do PT de seu governo, Eduardo Campos disse que conversou sobre o assunto nessa quarta-feira (30). “Ontem (30) eu falei com Aldo e pedi que ele ultimasse exatamente esses entendimentos que ele estava tendo, para poder fazer a substituição. Aldo está cuidando disso, falei com ele ontem às 17h”, afirmou o socialista.

 

Apesar de várias interferências de militantes de movimentos sociais do PT, representantes das chapas dos seis candidatos ao Processo de Eleição Direta (PED) do partido, apresentaram na noite deste sábado (19), suas propostas durante debate. Depois de quase duas horas de evento, os substitutos dos postulantes exibiram ideias no Hotel Jangadeiro em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

A solenidade contou com diversos petistas. Dentre eles: o presidente municipal da legenda no Recife, Oscar Barreto, a candidata ao PED estadual, Teresa Leitão, o ex-vereador do PT, Múcio Magalhães, o presidente estadual da legenda, deputado federal Pedro Eugênio.

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Cada representante de chapa teve dez minutos para apresentar suas propostas e objetivos. Entre as exibições assuntos como redemocratizar o partido, fortalecer os movimentos sociais e também direcionamento de críticas ao governador Eduardo Campos (PSB) e ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram proferidas. “Isso faz soar como música para o governo do Estado e para um tucano de Minas Gerais”, disse um dos representantes em relação a uma manifestação ocorrida antes e durante o debate.

Para Eugênio, o momento foi de conhecer melhor os candidatos. “Isso representa a riqueza do que é o Processo de Eleição Direta do Partido dos Trabalhadores. Nós temos tido debates entre os presidentes daqui do Estado entre as chapas estaduais e estamos tendo hoje um debate com as chapas nacionais e isso tudo se relacionam, mas cada uma tem sua própria dinâmica. Foi uma ótima oportunidade de todos os militantes do partido conhecer mais as nuances e especificidades das diversas chapas que estão disputando”, definiu o deputado.

Candidatos

Os seis petistas que disputam a liderança nacional da legenda são: Markus Sokol, Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart, Valter Pomar e o atual presidente do PT, Rui Falcão

O presidente do PT em Recife, Oscar Barreto, frisou que a ruptura entre o deputado federal João Paulo (PT) e o também ex-prefeito João da Costa (PT) se estendeu a outros personagens petistas e aumentou a crise dentro do partido. Para ele, João Paulo ainda não reconhece o que fez de "errado" na sigla em Pernambuco.

“Essa ruptura que causou isso (a crise). Ela foi feita por quem? Por João Paulo. Ele antes até cogitou sair do partido, mas acabou ficando dizendo que iria lutar por uma união entre os membros, mas não foi isso que aconteceu”, afirmou Oscar, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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“Hoje João Paulo não senta na mesma mesa que João da Costa. Humberto Costa (PT) não fala comigo. Enquanto existir esses problemas pessoais vai ser difícil a união”, completou.

Segundo Oscar, somente depois do resultado do Processo de Eleições Diretas (PED) é que os membros do partido devem sentar para conversar. “Temos que esperar as eleições, é o que resta. Até lá espero que a gente mantenha o bom senso”, concluiu o presidente municipal do PT.

Mesmo com a maioria dos petistas rasgando críticas ao programa partidário do PSB, no qual o governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos, destacou alguns calos do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), ainda tem lideranças do PT que veem como normal a inserção. Para o mais socialista de todos os petistas em Pernambuco, Oscar Barreto, as críticas protagonizadas por Eduardo são elementares para a manutenção da democracia. 

“Avaliar o programa de um partido parceiro é ver o todo. O PSB tem o direito de falar o que quiser. Vivemos numa democracia. Sabe o que seria ruim? O ruim é o silêncio dos que tramam, dos que não tem opinião. É importante a gente ter na critica, partidos parceiros se criticam. É elementar para a democracia”, avaliou Barreto. 

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O dilema dos cargos

A possibilidade de que o PT entregue os cargos que ocupa tanto no Governo do Estado quanto na Prefeitura do Recife, tem criado mais divergências dentro da legenda. Enquanto algumas lideranças como o senador Humberto Costa têm cravado que em até 15 dias o desembarque será efetivado, Oscar Barreto é um dos poucos que defende o seguimento da decisão da Executiva Nacional da legenda em permanecer participando das gestões socialistas. 

Nos últimos dias o petista tem se declarado contra e feito duras criticas aos “quatro cavalheiros” do partido que retomaram a discussão. Tanto é que segundo Barreto, Humberto chegou a afirmar que acionaria a justiça contra ele. "Quando a pessoa está perdida no argumento apela para o judiciário", disse.  

“Eles não estão falando da posição do PT. A Executiva optou por não sairmos. É engraçado como eles falam de cargos como se fossem os donos. Isso é um ato não republicano, os cargos não são do partido”, cravou.

A discussão sobre o adiamento do Processo das Eleições Diretas (PED) do PT foi o mote do evento que marcou o lançamento da candidatura à reeleição de Oscar Barreto (PT) para a presidência do PT em Recife. Diversas lideranças que estiveram presentes no ato, nesta segunda-feira (7), repudiaram a ideia do senador Humberto Costa (PT) de tentar prorrogar a data do pleito – o petista é um dos líderes da chapa adversária que tem como candidatos aos cargos majoritários Bruno Ribeiro (presidência estadual) e Jessé de Barros (presidência do PT em Recife).

“Fui surpreendido com o pedido do adiamento, mas isso não vai acontecer, eles não podem adiar o PED e prejudicar o debate interno dentro do partido. A grande maioria quer que o PED aconteça e ele vai acontecer”, frisou o ex-prefeito João da Costa (PT).

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Deputada pelo PT e candidata a presidência estadual do partido, Teresa Leitão  relatou que não existe nenhuma justificativa para o adiamento do PED. “ Quem quer adiar o PED é quem não sabe perder, não vou permitir que isso ocorra.  O PT já foi muito prejudicado em Pernambuco. No ano passado, nós não tivemos simplesmente uma derrota eleitoral, mas uma derrota política”, afirmou.

Em seu discurso, Oscar Barreto teceu duras críticas ao senador Humberto Costa. Ele ressaltou que o líder da tendência petista Construindo um Novo Brasil (CNB) está confuso. “Eles sempre disputaram eleições com ideia de vitória, mas isso não está acontecendo. Ele continua com ideia de tudo ou nada e isso é muito ruim para o debate partidária. Essa ideia de adiar é de quem não tolera a hipótese da disputa”, disparou o líder petista. 

“Humberto, João Paulo (deputado federal) e Pedro Eugênio (deputado e atual presidente estadual do PT) não apresentam alternativas para 2014. Na incapacidade de fazer um debate sobre o presente, eles querem já antecipar um debate para 2014. E isso não vamos permitir. Nós vamos limpar o partido no Recife para mostrar que aqui tem maloqueiro militante petista. ”, completou.

A pouco mais de um mês para o Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), o atual presidente da legenda no Recife, Oscar Barreto, lança sua candidatura à reeleição. O ato político acontece nesta segunda-feira (7), a partir das 18h, no auditório da Igreja da Soledade, Centro do Recife.

Integrante da corrente Democracia Socialista, Oscar garantiu nesta campanha o apoio também de outras tendências do partido, além de lideranças como o vereador Osmar Ricardo, o deputado federal Fernando Ferro e o ex-prefeito João da Costa. 

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O PED acontece no dia 10 de novembro, onde os militantes do PT devem escolher os dirigentes nacionais, estaduais e municipais da legenda.

O deputado federal João Paulo (PT) está tentando não se envolver em mais polêmicas dentro do partido. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o petista evitou comentar as declarações do presidente do PT em Recife, Oscar Barreto, que disparou críticas contra a chapa liderada pelo senador Humberto Costa e pelo próprio ex-prefeito para o Processo de Eleições Diretas (PED) da sigla. Segundo o parlamentar, a hora é de alinhar a legenda no Estado.

“Eu acho que vamos conseguir essa unidade (dentro do partido em Pernambuco). Ela é necessária, principalmente se Eduardo Campos (PSB) for candidato à Presidência da República”, explicou o deputado.

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Questionado sobre uma possível candidatura do partido para o Governo do Estado nas eleições do próximo ano, João Paulo despistou e preferiu dizer que a decisão só será tomada após um diálogo entre a Executiva Nacional e a Executiva Estadual.

“Tem uma base dentro do partido que defende essa posição (de lançar uma candidatura majoritária). Mas é preciso ressaltar que deve se defender duas coisas cruciais: a primeira é defender uma unidade interna no PT e a segunda é não ter (a Executiva Estadual) nenhum tipo de tensão entre a Executiva Nacional e a Direção Nacional”, explicou. 

O presidente do PT em Recife e candidato a reeleição, Oscar Barreto não tem poupado críticas contra o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) nos últimos dias. Para ele, os dois petistas que fazem parte da chapa adversária que vai concorrer ao Processo de Eleições Diretas (PED) do partido em novembro, já estão fazendo campanha para o senador Armando Monteiro (PTB) – que deve lançar seu nome na disputa do Governo do Estado no pleito do próximo ano. 

“Além disso (da campanha para o senador Armando), eles não possuem nenhum debate sobre o PT. Eles estão visualmente alinhados no acordo (com o PTB), e isso é um grande erro.  É um erro construir essa candidatura de João Paulo e o senador Armando Monteiro. O próprio João Paulo  fica  muito a vontade com o PTB e pouco a vontade com o PT. No PT ele só prega confusão”, afirmou o petista, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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De acordo com Oscar, o evento da última segunda-feira (23) que oficializou a candidatura de Bruno Ribeiro para o cargo de presidente estadual, foi um ato “mixuruca”.

“Falam que são uma grande força, mas fazem um evento fechado. Vivemos em um momento de PT de grandes eventos, não de sindicatos. Fizeram um evento pequeno, fechado. Eles ainda se mantêm nas prévias do PT (disputa interna do período eleitoral de 2012 para definir o candidato à prefeito do Recife pela sigla). A linguagem deles é de revanche. Fazem um evento de quem já perdeu o PED. Eles querem privatizar o PT”, disparou.

“Nosso grupo apoia a candidatura de Tereza (Leitão – PT) porque ela unifica mais. Nós temos uma candidatura que unifica o PT. Temos mais tendências, mais lideranças. Eles (grupo de João Paulo e Humberto Costa) são a mesma turma daquela chapa que interviu no PT do Recife, na turma que inviabilizou o PT na capital, a mesma turma que acabou com o PT”, cravou.

PSB

Sobre a decisão da Executiva Nacional do PT de continuar alinhado com o PSB nos governos estaduais e municipais, Oscar Barreto disse que já havia uma sinalização do partido sobre o caso e criticou mais uma vez a posição do senador Humberto Costa (PT) e do deputado federal João Paulo.

“O senador Humberto e João Paulo disseram que tem que catalisar, que brigar, e a gente já teria alertado que não seria nesse campo de atrito. O que aconteceu em Pernambuco foi uma vontade de revanche por conta da derrota da última eleição municipal. Tanto Humberto como João Paulo sinalizaram em cima do programa e da derrota, como também, em relação ao sentido do adesismo. (...) Eles não podem tratar o PSB como inimigo”, avaliou o presidente municipal.

Por mais que os membros do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco tentem minimizar as divergências internas, quase sempre um ou outro petista dispara críticas contra algum correligionário. A última partiu do presidente municipal do PT no Recife, Oscar Barreto, nesta sexta-feira (13). Durante evento que lançou oficialmente a candidatura da deputada Teresa Leitão (PT), ao cargo de presidente estadual do partido, no Processo de Eleição Direta (PED), Barretou alfinetou integrantes da corrente Construindo um Novo Brasil (PT), ala liderada pelo senador Humberto Costa (PT). 

“Dirigentes do CNB em Pernambuco são movidos pelo ódio, e isso não deve existir, eles falam com usineiros, falam com nossos adversários do partido, mas não tentam resolver as questões internas do PT”, afirmou o líder petista, 

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Oscar também relatou que alguns petistas não se aproximam dele por ele ter um posicionamento diferente dentro do partido. “Não tem nenhuma criança na política, as pessoas não se aproximam de mim porque sabem minha posição dentro do partido, tenho uma posição estratégica, muito mais do que pontual tático, construímos juntos isso, e hoje tem deputado federal, senador, o que falta é generosidade”, disse.  

Presidente municipal do PT em Recife e candidato a reeleição, Oscar Barreto disparou contra alguns socialistas no evento que lançou oficialmente a candidatura da deputada Teresa Leitão (PT), ao cargo de presidente estadual do partido, no Processo de Eleição Direta (PED), nesta sexta-feira (13). O petista relevou a figura do governador Eduardo Campos, mas não poupou críticas a outros membros do PSB.

“Eduardo (Campos) é presidente de um partido, e como presidente ele tem que se mover se não alguém engole ele. A gente respeita ele. A gente respeite um dirigente do tamanho de Eduardo. Agora tem gente que não tem o tamanho de Eduardo e cisca merda para todo lado”, afirmou o petista.

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“Ele não cisca, ele faz muitas alianças, a esquerda não tem só um dono, tem vários representantes”, completou.

Segundo Oscar, diferente de alguns petistas, o líder do PSB não pode ser considerado adversário. 

“Ele é presidente de um partido mais importante, depois do partido dos trabalhadores, da esquerda brasileira. Ele contribuiu com a eleição de Dilma (Rousseff – PT). Ele é nosso parceiro, essa discussão (sobre o rompimento do PT com o PSB) está ultrapassada”, opinou o presidente municipal.  

Mesmo desejando uma reestruturação no partido em Recife, o ex-prefeito João da Costa (PT) defende a candidatura à reeleição do atual presidente da sigla no município, Oscar Barreto (PT). Durante lançamento oficial da candidatura da deputada Teresa Leitão (PT), ao cargo de presidente estadual do partido, no Processo de Eleição Direta (PED), em novembro, o ex-gestor disse que espera uma mudança interna, mas o seu aliado deve permanecer no cargo. 

“Nós em Recife já temos um trabalho mais estruturado, Oscar vem cumprindo um papel importante na cidade do Recife, nós temos um papel maior que governamos a cidade por 12 anos. O PT tem que defender esse legado e reestruturar o partido também na cidade”, afirmou o petista. 

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 Segundo João da Costa, o partido é acostumado com divergências internas, mas precisa criar uma unidade. 

“O PT é rico porque sabe conviver com divergências internas, tem que aprender a conviver com isso, de respeitar as divergências internas, e tentar criar uma unidade”, disse. 

O Processo de Eleição Direta (PED) em nível municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) fechou três nomes para concorrer à vaga de presidente da legenda no Recife. Além da capital pernambucana, as demais cidades de Pernambuco onde possui diretórios municipais, também finalizaram o processo de inscrição para o PED. 

No Recife, os nomes inscritos foram do atual presidente que tentará a reeleição, Oscar Barreto (pertencente da corrente Democracia Socialista), Jessé Barros pela corrente ‘Construindo um Novo Brasil’ (CNB) e Maria Zenilda Ferreira pela corrente ‘O trabalho’. 

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O processo acontecerá no dia 10 de novembro e elegerá os presidentes da sigla a nível nacional, estadual e municipal em todo o Brasil.

 

 

As recorrentes críticas do PSB ao PT até em rede nacional como na entrevista cedida pelo governador Eduardo Campos (PSB) ao programa do Ratinho, na SBT, são amenizadas por petistas. Eles evitam falar da aproximação do socialista com o PSDB como no encontro recente de Campos com o senador Aécio Neves (PSDB) e afirmam que os boatos são apenas fofocas e intrigas.

Não é de hoje que Campos começou a usar um tom mais estratégico e crítico em seus discursos, principalmente no que se concerne ao governo federal, liderado por Dilma Rousseff (PT). Sem querer confirmar sua candidatura, o gestor estadual promete falar sobre o assunto apenas em 2014, mas suas atitudes não negam a possibilidade. Para o PT, - enquanto a candidatura não se confirma - é exposto a ‘unidade’ entre os dois partidos e visto com naturalidade a aproximação com os tucanos. 

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Questionado sobre o encontro do governador com o Aécio Neves, semana passada, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, não quis avaliar. Ele se resumiu a dizer que os dois políticos não são do mesmo partido dele e era normal o diálogo. “Eu não quero comentar. Cada um se articula. Eu não estou querendo falar porque essa aposição cabe a ele. Eu não vou avaliar coisas de outros partidos. Eles não são PT para eu estar avaliando, mas acho que têm o direito de conversar”, abreviou. 

Apesar de Barreto evitar avaliar o encontro do tucano com o governador, outros assuntos foram abordados por ele como a ‘parceria’ entre PT e PSB. “O PT e o PSB governam o país e são aliados históricos então, a conclusão é que esses partidos têm uma unidade muito maior do que a intriga, do que a fofoca, das avaliações particulares e pessoais. Eu acho que agente estar diante de um grande encontro do país e não deve estar se guiando por uma agenda do povo, a agenda do povo é superar a crise do pais, não vamos entrar em mexericos não vão coinstruir em nada”, declarou.

Tentando não polemizar a situação de desconforto vivida pelo PT com as críticas de Eduardo Campos, o petista reconheceu as diferenças entre as duas legendas. “Eu diria que o PT está para o PSB assim como o PSB está para o PT. Essa junção é histórica. Agora, são partidos diferentes, mas todos eles têm um compromisso com este componente social do povo”, amenizou.

Esperançoso com a ‘parceria’ entre os dois partidos, Oscar Barreto negou a ruptura e reconheceu a importância do PSB. “Não adianta os grupos econômicos tentar criar a crise. Existe uma disputa da política, agora, em Pernambuco entendo que a liderança do processo é do governador. Então o partido do PT não rompeu e minha opinião é que não teve romper. O PSB é fundamental na governança, assim como o PT é fundamental também. Os dois partidos são responsáveis por tudo de bom que acontece no país. Se a pergunta é: estão brigados? Eu acredito que não”, argumentou. 

Já para o líder da bancada do PT na Câmara de Vereadores, Osmar Ricardo (PT), é normal receber críticas dos ‘aliados’. “É preciso entender que o aliado questione o próprio parceiro. Não é só balançar a cabeça, tem que dá sugestão. Um bom político tem que ouvir as pessoas e aceitar as criticas também”, opinou.

Osmar também comentou uma das frases soltas pelo governador no programa do Ratinho. Sem arrodeios, o socialista disse faltar traquejo política em Dilma. “A companheira Dilma é bem mais administrava e no tratamento político com o povo ela vem fazendo muito bem. Ela é uma pessoa mais centrada. Agora, falta o traquejo político”, reconheceu mandando em seguida um recado para o próprio PT. “Acho que é em Pernambuco é normal às críticas e a gente tem que saber ouvir. Se tivéssemos ouvido as críticas o PT não tinha perdido a Prefeitura do Recife”, lamentou o vereador.

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