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Isaquias Queiroz conquistou nesta segunda-feira o bicampeonato da prova do C1 1.000 metros nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Medalhista de ouro desse evento há quatro ano, em Toronto, o brasileiro confirmou o seu favoritismo ao completar a prova da em 3min47s631.

Após concluir os primeiros 500m da prova na liderança, Isaquias ampliou a sua vantagem na parte final para o cubano Fernando Jorge, que foi o segundo colocado, a 0s943 do campeão. E o canadense Drew Hodges ficou na terceira posição, a distantes 10s23 do brasileiro.

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Três vezes medalhista na Olimpíada do Rio, Isaquias passa a somar quatro medalhas na história do Pan. Em 2015, além do ouro no C1 1.000m, também venceu a prova do C1 200m e foi prata no C2 1.000m.

Com o triunfo desta segunda, Isaquias deixa para trás o susto e a decepção do ultimo sábado, quando a expectativa era grande para uma medalha de ouro dele com Erlon de Souza no C2 1.000m, mas, pouco antes da metade da prova, o seu companheiro teve um mal súbito e o barco parou.

BRONZE - Também nesta segunda-feira, Vagner Souta faturou a medalha de bronze na disputa do K1 1.000m no Pan. O brasileiro completou a prova em 3min35s960. Ficou atrás, assim, do argentino Agustin Vernice, que liderou disputa desde o começo e cravou 3min31s95, e do canadense Marshal Hughes, que havia terminado os primeiros 500 metros na sexta posição, mas garantiu o segundo lugar com 3min35s907.

Em 2015, Vagner Souta, de 28 anos, conquistou duas medalhas no Pan de Toronto, levando a prata no K4 1.000m e o bronze no K2 1.000m, resultado agora repetido em Lima.

Cuba sempre foi uma grande potência esportiva, mas nos últimos anos perdeu força no cenário internacional e essa situação ligou o sinal de alerta na ilha. Para tentar retornar aos tempos áureos, aos poucos os dirigentes vão mexendo na política esportiva para permitir que atletas que deixaram o país para atuar no exterior possam retornar para vestir o seu uniforme.

A quarta posição no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, chamou a atenção, principalmente pelo desempenho abaixo do esperado. Cuba ficou atrás de Estados Unidos, Canadá e Brasil, pela ordem, e conquistou 36 medalhas de ouro, com 97 pódios no total.

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O número foi bem abaixo das edições anteriores. Só para se ter uma ideia, no Pan de Santo Domingo, em 2003, os atletas cubanos levaram o país para o segundo lugar no quadro de medalhas, com 72 ouros e 152 pódios. Quatro anos depois, no Rio, manteve a vice-liderança, mas obteve 59 ouros e 135 medalhas. No Pan de Guadalajara, em 2011, Cuba continuou na segunda posição, com 58 ouros e 136 pódios.

A queda abrupta na última edição dos Jogos Pan-Americanos colocaram em xeque o projeto esportivo e agora a delegação de Cuba se contenta em apenas melhorar sua campanha de Toronto em 2015. Se conseguir isso, já será motivo de festa e mostrará que o país voltou aos trilhos quando o assunto é esporte.

Dentro das mudanças que o governo vem fazendo, a mais significativa é em relação aos atletas que deixaram o país para jogar no exterior. A presença do atacante Leal, no vôlei do Brasil, ajudou a acelerar o processo. Outro que atua fora é Leon, na seleção da Polônia. Com receio de perder outros talentos, Cuba já aceita atletas que saíram do país de maneira amigável - para quem fugiu, a possibilidade de vestir o uniforme cubano não existe.

O central Roberlandy Simón puxou a fila de "filhos" que retornaram para casa. Outros dois fizeram o mesmo: Michael Sánchez e Raydel Hierrezuelo. Eles eram impedidos de jogar pela seleção, mas solicitaram à Federação Cubana de Voleibol e foram aceitos. Essa política tem tudo para ser aplicada aos poucos em outras modalidades e entre os procedimentos, os atletas terão de ter a anuência da federação para uma transferência ao exterior.

No Pan em Lima, Cuba terá uma delegação de 420 atletas. O principal nome é o tricampeão olímpico da luta greco-romana, Mijaín Lopez. Ele vai em busca do seu quinto título consecutivo. Ángel Fournier, do remo, quer sua quinta medalha de ouro. Outros destaques são Serguey Torres (canoagem velocidade), Lázaro Álvarez Estrada e Julio César La Cruz (boxe) e Idalys Ortiz (judô), entre outros.

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A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos vai fazer uma homenagem ao Peru usando como pano de fundo o relevo topográfico do país. O evento será realizado nesta sexta-feira (26) no Estádio Nacional, em Lima, com ingressos esgotados e promessa de muita música e cores. Francisco Negrin assina a direção criativa da festa, que terá cerca de duas horas e 40 minutos de duração.

"Tenho a responsabilidade e me dá um frio na barriga ter de apresentar o Peru ao mundo e aos peruanos, ainda mais não sendo deste país. Tivemos a ajuda do pessoal de criação, que foram se juntando à equipe e acredito que tivemos êxito em contar aquilo que o povo local gostaria de dizer sobre seu país", disse Negrin.

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No total, 1.933 pessoas vão participar do show, entre eles 1.860 voluntários, que passaram por 280 horas de ensaio. A equipe de produção tem 230 membros de 17 nacionalidades diferentes. A abertura vai começar às 20h (de Brasília).

O evento terá a presença do presidente do Peru, Martín Vizcarra, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, o presidente da PanAm Sports, Neven Ilic, e do Comitê Organizador Lima-2019, Carlos Neuhaus, entre outras autoridades. Haverá momento de cerimonial e pequenos discursos entre as apresentações.

Os 41 países vão desfilar com suas delegações, tendo o porta-bandeira à frente, e o espetáculo vai mostrar imagens icônicas de cada nação participante. Como sede, o Peru será a última equipe a entrar no Estádio Nacional. Cerca de 50 mil pessoas são esperadas para acompanhar a cerimônia de abertura.

O Comitê Organizador do Pan contratou para se encarregar da festa a empresa Balich Worldwide Shows, da Itália, que entre outros eventos realizou as cerimônias olímpicas dos Jogos de Inverno de Torino-2006 e Sochi-2014, além da Olimpíada do Rio, em 2016. Entre os nomes de destaque do evento estão Luis Fonsi, um dos autores de "Despacito", e o tenor peruano Juan Diego Flórez.

Mais do que as vagas olímpicas em disputa, o Pan de Lima, que terá na sexta-feira (26) sua cerimônia de abertura, servirá ao Time Brasil como um termômetro para avaliar o nível dos atletas projetando os Jogos de Tóquio, em 2020. Mesmo sem muitas estrelas dos Estados Unidos, o foco do Brasil no Peru é fazer uma boa campanha em tempos de vacas magras no esporte nacional.

Se no ciclo anterior havia investimento maior de patrocinadores, neste os atletas estão tendo de lidar com menos recursos em suas preparações. Muitos parceiros estatais do esporte diminuíram o investimento, assim como algumas empresas privadas tiraram o pé drasticamente. Isso já era esperado, afinal, em 2016 o Brasil sediaria sua primeira Olimpíada e os investimentos, de modo geral, seriam maiores. Agora, eles reduziram.

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"Isso é fato. Existiu um declínio de apoio financeiro na área privada. Mas o COB tem uma sustentabilidade através dos recursos provenientes das loterias, e temos dado sustentação às confederações, para aquelas que por algum motivo não tenham conseguido renovar ou conquistar novos patrocínios. Nós temos tomado conta dessa ação em parceria com as confederações", informou ao Estado o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley.

Nessa conjuntura, os atletas estão tendo de lidar com a nova realidade, mas a cobrança por resultados, seja das confederações ou da própria torcida, sempre é grande. Para a maioria, o Pan é o momento de atrair os holofotes pelo espaço de mídia que os atletas podem receber.

"O Pan é uma análise, serve para a gente ter um parâmetro, uma comparação, para saber se estamos no caminho certo. Se estivermos, vamos acelerar, se não, vamos corrigir. Esse é o foco da participação do Brasil no Pan", disse Paulo Wanderley, que está com a delegação brasileira em Lima e pretende ficar alguns dias na capital peruana para apoiar aos cerca de 800 membros do Time Brasil, entre atletas, técnicos e membros.

A equipe nacional terá 485 competidores em 49 modalidades. Algumas não terão participação brasileira, como o hóquei sobre grama. O time masculino do basquete e do futebol não se classificaram. Já a seleção feminina de futebol também não poderá defender o título conquistado no Pan de Toronto, em 2015, por causa de um regulamento que desconsiderou o melhor time da América do Sul.

Para chefe de missão no Pan foi escolhido Marco Antônio La Porta, vice do COB. "Eu vejo o pessoal empolgado e percebo o Brasil em um momento novo. No Pan, nós somos protagonistas. Claro que tem os EUA, uma nação olímpica, difícil competir contra eles, mas a gente vê mais esportes contribuindo com as medalhas e esperamos um resultado bom", comentou.

São 41 países na disputa do torneio, desde as principais potências continentais, como Estados Unidos e Canadá, passando por equipes que brigam diretamente por posição no quadro de medalhas como o Brasil, como Cuba, Colômbia e México, até nações que vão festejar se conseguirem somar qualquer pódio na competição em Lima.

A organização teve trabalho para tirar o Pan do papel, principalmente no início, quando houve problemas políticos entre os poderes no país. Aos poucos essa situação foi sendo contornada e os responsáveis pela disputa conseguiram entregar instalações dentro dos padrões olímpicos exigidos pelo COI.

Fora das áreas de competição, as dificuldades são maiores. Em algumas arenas ainda existem obras em andamento do lado de fora, seja de jardinagem ou para dar um padrão melhor para os acessos do público. Também há muito barro nas imediações e será bem difícil que tudo isso fique pronto antes das competições iniciarem.

Obviamente que outro grande objetivo é conseguir confirmar o máximo de vagas olímpicas para os Jogos de Tóquio. Muitas modalidades vão dar classificação direta para a competição em 2020, por isso o esforço do COB em ter os melhores atletas em Lima. São os casos de três modalidades aquáticas, como polo aquático (vaga ao campeão no masculino e feminino), nado artístico (dueto e equipe) e saltos ornamentais (trampolim 3m e plataforma 10m). Já na natação em piscina, índices olímpicos podem servir de base para alguns países.

Também haverá vagas para handebol, hipismo (adestramento, saltos e CCE), tiro esportivo, vela (laser e laser radial), pentatlo moderno, tênis e surfe, mas neste caso, para o Brasil, as vagas valerão para os classificados pelo Circuito Mundial deste ano, onde o País tem seus melhores atletas.

Outras modalidades somam pontos no ranking, que ajuda a chegar mais perto da vaga olímpica, como atletismo, badminton, basquete 3 x 3, caratê, levantamento de peso, tae kwon do e tênis de mesa. Para a judoca Ellen Santana, que vai para seu primeiro Pan, o torneio tem tudo para ter um brilho verde e amarelo. "Estou bem preparada e vai dar tudo certo. Acho que vamos voltar para o Brasil com muitas medalhas", acredita.

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O fim de semana foi de vitória para os caratecas paraenses Bruna Magalhães e Péricles Nogueira. Os atletas conquistaram quatro ouros no 20° Campeonato Brasileiro de Karatê JKA, realizado no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, nos dias 4 e 5 de maio. Com os resultados, eles ganharam vaga para participar do Pan-Americano, que será na Colômbia.

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A carateca Bruna alcançou três medalhas de ouro na modalidade kata individual, kumite individual e kumite em equipe. Para ela, a disputa mais acirrada foi a indivudual, onde teve que lutar com uma atleta também do Pará.

“Foi a luta mais difícil e a mais longa. Foram três embates de 16 minutos, geralmente, termina em dois minutos. Estou extremamente feliz com essas conquistas, foi a primeira vez que fui campeã nas três modalidades, nada melhor do que colher frutos de muito esforço e dedicação. O aprendizado que fica é que apesar de todas as dificuldades que vem com a preparação para uma competição como essa, buscar o equilíbrio emocional e trabalhar a autoconfiança são fatores fundamentais para que tudo ocorra bem, independente de resultado”, ressalta Bruna Magalhães.

Com apenas 12 anos, Péricles, que já é faixa-preta, ganhou ouro na modalidade kata. O jovem atleta, que participa de competições desde os 7 anos, já conquistou sete vezes a primeira colocação no Campeonato Paraense de Karatê-Do Tradicional. “Fiquei muito feliz de ter ganhado o Brasileiro, me esforcei muito, treinei bastante e consegui alcançar meu objetivo. Agora é correr atrás do Pan-Americano, que é o foco maior. Se Deus quiser vou obter outra vitória”, disse o atleta.

O Brasileiro de Karatê JKA é organizado pelo Instituto de Karatê-Do Shotokan JKA do Brasil, que tem como presidente Yoshizo Machida, pai do lutador paraense Lyoto Machida. Os faixas-pretas tiveram o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que tem incentivado todas as modalidades de esporte no Pará. “Nós queremos que o Pará não seja apenas conhecido pelo futebol, mas sim por outras modalidades, principalmente, as artes marciais. Parabéns aos caratecas que treinam sempre com muita dedicação e esforço. Com o apoio que foi dado, eles trouxeram um ótimo resultado para o nosso Estado”, ressalta o titular da Seel, Arlindo Silva.

Da assessoria da Seel.

A primeira edição do Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, que terminou no último domingo (17), em Cartagena, na Colômbia, foi concluída com cinco medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil em sete possíveis.

No individual masculino, em final "doméstica", Hugo Calderano bateu Thiago Monteiro por 4 sets a 0. Nas duplas masculinas, Eric Jouti e Vitor Ishiy levaram o título após vitória contra os cubanos Jorge Campos e Andy Pereira.

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Durante toda a competição, Hugo Calderano perdeu apenas um set. Na reta final do torneio, bateu o cubano Jorge Campos nas quartas por 4 sets a 1. Na semifinal, superou o argentino Horácio Cifuentes por 4 a 0.

Já Thiago Monteiro bateu nas quartas o cubano Andy Pereira por 4 a 1 e, na fase seguinte, passou pelo mexicano Marcos Madrid por 4 a 0. Na disputa pelo ouro, o jogo foi equilibrado em todas as parciais, mas Calderano fechou em 4 sets a 0 (11/8; 11/8; 11/7 e 11/8).

O País levou ainda dois bronzes no último dia de competições com Bruna Takahashi no individual feminino e Bruna Takahashi e Lin Gui nas duplas femininas. Antes, o Brasil já havia conquistado o ouro por equipe masculina, feminina e nas duplas mistas (com Bruna Takahashi e Vitor Ishiy).

Fabiana Murer começa a disputa por uma medalha nesta quinta-feira, às 18h55 (de Brasília), no salto com vara nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Além do pódio, ela traçou duas metas no Canadá: superar duas de suas principais rivais, a norte-americana Jennifer Suhr e a cubana Yarisley Silva, e ainda passar pelo sarrafo a 4,85 metros, marca que ainda não alcançou nesta temporada ao ar livre.

Jennifer Suhr foi campeã olímpica em Londres, em 2012, e colocou seu nome entre as melhores atletas da modalidade. Já Yarisley Silva desbancou Fabiana Murer no último Pan e obteve o recorde da competição, com um salto de 4,75 metros. Além das velhas conhecidas, a brasileira também vê potencial em Demi Payne, atleta dos Estados Unidos. "Quero buscar a medalha de ouro, conseguir uma boa marca, mas sei que não vai ser fácil. É uma prova muito disputada, tem de saltar alto".

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A brasileira tentará superar a marca de 4,85 metros ao ar livre. O seu melhor resultado até agora - 4,80 metros - foi obtido na etapa de Nova York da Diamond League, em junho. Se chegar a esse patamar, será muito difícil deixar o ouro escapar novamente. Aos 34 anos, Fabiana Murer faz sua quarta participação no Pan e é uma das mais experientes da delegação. Campeã no Rio (2007) e prata em Guadalajara (2011), ela também participou dos Jogos de Winnipeg (1999).

Fabiana Murer intensificou a sua preparação física depois de competir na Europa e chegou ao Canadá quatro dias antes de sua prova para se aclimatar. "Você não dorme como deveria em uma noite no avião. Tento chegar sempre dois dias antes da prova, mas ultimamente tenho sentido mais o cansaço da viagem e quis vir um pouco antes".

Após alguns treinos, Fabiana Murer conta que já está bem adaptada ao local e elogiou as condições que vai encontrar na disputa. "A pista está boa, é veloz. Gosto de competir com calor, realmente não vou ter problema nenhum com relação ao clima". A Universidade de York também tem sido usada pelos brasileiros como alojamento. Além de Murer, o Brasil também será representado por Karla Rosa da Silva.

Além de garra, disputa, superação e evolução técnica, grandes eventos esportivos como os Jogos Pan-americanos de Toronto 2015, no Canadá, são uma ótima oportunidade para a torcida presente apreciar de perto toda a simpatia e beleza das atletas enquanto defendem seus países. Confira as fotos.

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Com a diferença de uma hora, o Brasil ganhou duas medalhas de ouro no tiro esportivo dos Jogos Pan-Americanos. Após Julio Almeida, na pistola 50 metros, Cassio Rippel garantiu o lugar mais alto do pódio em Toronto na carabina deitado. No domingo, o País também já havia ganhado o título na pistola de ar 10 metros, com Felipe Wu. Emerson Duarte levou a prata na pistola de tiro rápido 25 metros.

Assim, o Brasil já tem, de longe, o seu melhor desempenho na história do tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos. Desde que o programa foi reduzido para conter apenas as provas olímpicas, em 1999, o Brasil havia conquistado apenas uma medalha de ouro em três edições do Pan: com Ana Luiza Mello, em Guadalajara, em 2011.

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Das quatro conquistas em Toronto até aqui, a mais importante até aqui foi a de Julio Almeida, porque, junto com o ouro, garantiu ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos. O país sede recebeu credencial para nove das 15 provas olímpicas do tiro esportivo, mas a pistola 50 metros não está entre elas.

Na carabina deitado e na pistola de ar 10 metros, o Brasil tinha convite condicional. Como conseguiu a vaga pelo título no Pan, abre mão da utilização do convite e pode, na etapa de Copa do Mundo de Gabala (Azerbaijão), no mês que vem, tentar uma segunda vaga. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), entretanto, deverá tentar convencer a federação internacional (ISSF) a transferir os convites para outras provas.

Assim como na final da pistola 50 metros, mais cedo, o Brasil teve dois representantes na decisão das medalhas na carabina deitado. Quinto colocado no Mundial do ano passado (melhor resultado de um brasileiro em prova olímpica em todos os tempos), Cassio foi muito bem na classificação. Com 625,9 pontos, bateu o recorde da competição. Bruno Heck passou com 623,8 pontos, em terceiro.

Na final, agora tudo começa do zero. A partir deste ciclo olímpico, as finais das provas de carabina e pistola são disputadas no sistema de eliminação. O pior na soma total de pontos a cada rodada é eliminado.

Heck, militar de 28 anos, segurou-se por quatro rodadas até ser eliminado, terminando em quinto. Já Rippel, de 37 anos, 18.º do ranking mundial, ficou em primeiro durante toda a prova. Terminou a final com 207,7 pontos, contra 205,5 do norte-americano Michael Mcphail. O rival é o melhor do mundo na atualidade. Lidera o ranking e venceu duas das três etapas da Copa do Mundo deste ano.

No domingo, Heck compete na prova de carabina três posições, na qual conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011. Terá sua terceira chance de ir ao pódio e, mais do que isso, de garantir uma vaga para o Brasil na próxima Olimpíada. Na carabina de ar 10 metros, segunda-feira, terminou no quarto lugar. Precisava ter chegado em segundo.

O guatemalteco Enrique Brol Cárdenas viveu, nesta quinta-feira, uma situação bastante peculiar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Na semifinal da fossa double, prova do tiro ao prato, precisava ir bem o suficiente para disputar a medalha de bronze, mas mal o bastante para não ficar à frente do irmão.

Afinal, a competição daria vaga olímpica ao melhor classificado, com exceção dele mesmo (Enrique que já assegurou uma credencial para a Guatemala) e dos EUA (que já têm duas vagas). E, seu irmão caçula, Herbert Brol Cárdenas, estava em busca da classificação. O plano deu certo e os dois virão juntos ao Rio.

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Na semifinal, Enrique ficou exatamente onde devia: logo atrás do irmão, classificado para a disputa do bronze, que ele conquistou vencendo um norte-americano. Herbert avançou à final, venceu o dominicano Sergio Piñero por 27 a 26 e garantiu não apenas o ouro como também a classificação para a Olimpíada.

Até aqui, a Guatemala tem apenas quatro medalhas: ouro e bronze dos irmãos Brol, e mais um ouro e um bronze conquistados na ginástica artística. A conta poderia ser ampliada se no Pan houvesse disputa por equipes na fosse double. Nos Jogos Centro-Americanos, ano passado, os guatemaltecos faturaram o ouro, acompanhados de um primo.

FRUSTRAÇÃO - Para o Brasil, ficou o sentimento de frustração. Afinal, a fossa double era uma das provas mais importantes para o País no Pan, porque oferecia chance real de classificação para os Jogos Olímpicos do Rio-2016 numa disputa para a qual o país sede não tem convite, apesar de contar com três atletas no Top 50 do mundo.

Bronze em Guadalajara, em 2011, e 48.º do ranking mundial, Luiz Fernando Graça chegou à semifinal, mas acabou eliminado no tiro desempate. Acertou 26 de 30 pratos, assim como Enrique Cárdenas e o norte-americano Glenn Eller. No tiro desempate, teve 11 pontos, contra 12 dos dois rivais, que foram para a disputa do bronze.

Na fase de classificação, Luiz Fernando passou raspando, em sexto, com 119 pratos acertados, em 150 possíveis. Jaison Santin, número 37 do mundo, ficou com 118, em oitavo, fora da semifinal.

O Brasil ainda tem mais duas chances para se classificar para a Olimpíada na fossa double. Duas vagas estarão em jogo na etapa de Gabala (Azerbaijão) da Copa do Mundo de Tiro ao Prato, em agosto, e outras duas no Mundial de Lonato (Itália), em setembro.

O Pan-Americano de Toronto nem começou direito – isso porque já está sendo disputada a modalidade de polo aquático, porém a cerimônia de abertura na próxima sexta-feira (10). Ainda assim, os moradores da cidade canadense já contam sobre as melhorias na cidade e a diferença sobre o torneio no país mais ao norte da América.

Maior metrópole do Canadá e uma das principais do mundo, Toronto mudou pouco para receber o Pan-Americano. Mas teve investimentos em diversos centro esportivos e no setor de hotelaria, também foram aplicados recursos no setor de transporte público. E apostou em um torneio ecologicamente correto, o que elevou o gastos. O LeiaJá conversou com alguns brasileiros que vivem na cidade para saber o que foi feito para receber o evento.

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Ecologicamente correto e com preço salgado
Poucos foram os investimentos canadenses no centro esportivos. O país aproveitou a estrutura já existente em outras cidades também do estado de Ontario e descentralizou o torneio. Além de Toronto, outras 14 localidades também receberão os Jogos. Está será a edição mais cara dos Jogos Pan-Americanos. Isso porque os canadenses resolveram criar o torneio sob o conceito de ecologicamente correto, sem emissão de carbono. No total foram gastos cerca de dois bilhões de dólares canadenses (aproximadamente R$ 5 bilhões).

Investimento alto, mas dentro das normas
Dentro dos investimentos propostos está o setor de transporte público. Daniel Vasconcelos (foto acima), brasileiro que mora na cidade desde 2012, elogiou as mudanças. “As estruturas que foram construídas eram, muitas delas, na verdade, pontos-chaves para o desenvolvimento de Toronto e da Grande Toronto, como um trem expresso ligando o centro da cidade ao aeroporto”, conta. “Exceto pela construção da Vila olimpica, obra essa sim totalmente voltada unica e exclusivamente para os jogos”, completa.

Outro morador de Toronto, Rafael Castelo (foto abaixo) explicou que as obras atenderam aos prazos. “Ficou tudo pronto dentro da data de planejada. O sistema de transporte público está muito eficiente e a cidade mais policiada. Toronto está linda, moderna e eficiente”, disse o mineiro.

Diferente da Copa do Mundo no Brasil, o evento esportivo no Canadá não teve acusações de abusos ou desvios de verba, como conta Daniel Vasconcelos. “Não há nenhuma discussão em relação a algum tipo de corrupção e superfaturamento das obras ou o valor gasto tanto pelo governo provincial, quanto pela prefeitura das cidades envolvidas. Existe, sim, por parte de algumas pessoas, a reclamação devido aos setores do investimento”, explica o paulista de 28 anos.

Sem frio no Pan
Apesar do Canadá ser o país mais ao Norte da América, não significa que os brasileiros sofrerão com o frio no Pan-Americano. Entre os meses de junho e setembro, época do ano que o torneio é disputado, é o período quando país está na estação de verão e pode chegar até a 43º C. Diferente do inverno, entre dezembro e março, que a sensação térmica cai para até -30º C.

O twitter dos Jogos Pan-Americanos de Toronto postou um vídeo no qual Cesar Cielo tece elogios ao CIBC Aquatics Centre, a instalação mais cara já construída no Canadá para os esportes chamados amadores. O centro aquático é integrado, além de outros equipamentos, por duas piscinas olímpicas com dez raias.

Acompanhado por outro campeão olímpico, Arthur Zanetti, Cielo visitou as instalações esportivas de Toronto a convite do governo canadense. Isso não significa, no entanto, que ele tenha decidido participar do Pan.

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A dúvida sobre sua presença no evento permanece, pois o Pan e o Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, estão situados muito próximos no calendário. As provas de natação em Toronto serão disputadas de 14 a 18 de julho, e as do Mundial na Rússia começam no dia 10 de agosto.

O estafe de Cielo advertiu os representantes do Canadá que a presença do nadador no Pan é incerta, mas eles insistiram na presença dele, alegando que o campeão olímpico é um amigo do Canadá, pois participou do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Inverno de Vancouver, em 2010.

Cielo considerou as piscinas do CIBC Aquatics Centre muito velozes, capazes até de propiciar recordes mundiais, e proferiu palestras na Universidade de Toronto a nadadores canadenses.

A CBDA ainda não decidiu se enviará uma equipe A ou B para o Pan. Na opinião do nadador, ao menos nas provas de velocidade, o Brasil tem condições de formar uma equipe B muito qualificada. O número de velocistas de primeiro nível proliferou nos últimos anos, e o Brasil hoje conta com nomes como Bruno Fratus, Matheus Santana, Marcelo Chierighini, João de Lucca e Nicolas Nilo. Cielo reitera ainda que sua prioridade é o Mundial.

Após a eliminação no Mundial de Handebol, neste domingo, com a derrota para a Croácia, o técnico da seleção brasileira, Jordi Ribera, confirmou que gostaria de levar seus principais jogadores para disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto. A ideia é convocar a equipe principal.

Há, no entanto, um problema. Dois jovens jogadores da seleção devem ficar fora da lista do Pan. Destaques no Mundial do Catar, o central João Pedro, 20 anos, e o armador Toledo, 21 anos, vão disputar o Mundial Júnior, que acontecerá no Rio Grande do Sul, entre julho e agosto.

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"O Brasil brigou para que as datas não coincidissem. Parecia que daria certo. Mas agora tenho a sensação de que não dará. Alguns meninos que estão aqui conosco (no Catar) devem jogar o Mundial Júnior", afirmou Ribera.

Os Jogos Pan-Americanos de Toronto terminarão no dia 26 de julho. Já o Mundial Júnior se encerrará em 2 de agosto. "É importante que eles disputem esse Mundial. Meninos como o João, o Toledo, terão uma oportunidade única. Teremos outros jogadores adultos para disputar o Pan", disse Ribera.

O treinador, que faz um trabalho de renovação na seleção brasileira e na formação de novos talentos, confirmou que comandará a seleção principal no Pan de Toronto. Mas disse que gostaria de acompanhar a seleção júnior no Mundial. "Seria importante porque é o Brasil que está organizando, mas vou ao Pan."

A meta da seleção brasileira de handebol é conquistar a medalha de ouro em Toronto. O grande rival nesta competição será a Argentina. A campanha do Brasil no Mundial do Catar, apesar da eliminação para a Croácia nas oitavas de final, foi considerada boa por Ribera.

"Se tínhamos de sair da competição, saímos de uma maneira boa. Mostramos ambição e crescemos como equipe ao longo torneio. Mas saio triste, é verdade, porque acho que mereceríamos estar nas quartas de final."

A Warner divulgou o primeiro trailer do filme Pan. A produção recria a história de Peter Pan e tem estreia prevista para o julho de 2015, nos Estados Unidos. Ainda não há uma data marcada para o Brasil. No elenco estão Hugh Jackman (Barba Negra), Garrett Hedlund (Gancho), Rooney Mara (Tiger Lily) e Levi Miller (Peter Pan). A aventura conta como um órfão (Levi Miller) é levado ao mundo mágico na Terra do Nunca. Lá ele encontra diversão e muitos perigos e descobre seu destino tornando-se o hoeróis conhecido como Peter Pan. 


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A Universal Studios também liberou o trailer de Jurassic World, mais uma continuação do clássico Jurassic Park. Este é o quarto longa da série. A trama se passa 22 anos após os eventos do terceiro filme e conta com Steven Spielberg como produtor. A direção ficou com Cloin Trevorrow. No elenco estão Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Vincent D´Onofrio e Jake Johnson. 


O ator Ben Affleck não interpretará mais o Homem-Morcego no filme Batman vs. Superman. A informação foi publicada no Twitter pessoal e no blog da jornalista Ana Maria Bahiana, correspondente internacional há mais de 30 anos nos Estados Unidos.

Bahiana, que também é integrante da Hollywood Foreign Press Association (HFPA), uma das organizadoras do Globo de Ouro, escreveu no microblog “Acabei de saber de fonte boa – Ben Affleck NÃO será Batman. Reação dos fãs foi forte demais. Anúncio oficial dentro de alguns meses”. 

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Na época da escolha do ator para o papel até uma petição online contra o ator, intitulada "Retire Ben Affleck do papel de Batman/Bruce Wayne no filme de Superman/Batman", foi disponibilizada por fãs do quadrinho. A petição conta com mais de 96 mil assinaturas. 

Algumas semanas atrás a Warner Bros Pictures anunciou que o lançamento de Batman vs. Superman foi adiado para 6 de maio de 2016, e em seu lugar vai estrear Pan, filme sobre as origens de Peter Pan, dirigido por Joe Wright. 

O presidente do México, Felipe Calderón, reconheceu nesta segunda-feira que o governo cometeu erros na luta contra o narcotráfico, embora tenha afirmado que eles foram a exceção e que sua presidência contribuiu para evitar que a criminalidade organizada tomasse conta do Estado mexicano. Calderón fez hoje seu sexto e ultimo discurso "estado da União". O mandatário passará em 30 de novembro o cargo ao presidente eleito, Enrique Peña Nieto. Calderón disse que os cartéis do narcotráfico provocaram um dano "incalculável" ao México, em particular por causa dos assassinatos e desaparecimentos.

"Certamente foram cometidos erros e em alguns casos abusos, mas foram a exceção e não a regra...por alguns casos isolados não podem ser julgadas as instituições", disse Calderón. Grupos mexicanos e estrangeiros de defesa dos direitos humanos mexicanos têm denunciado nos últimos anos abusos - incluídos assassinatos e estupros - cometidos por alguns integrantes das forças federais, polícia e militares, que participam desde 2006 da luta contra os cartéis do narcotráfico.

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Calderón é um político do conservador Partido de Ação Nacional (PAN) que governou o México desde 2000. Peña Nieto, o presidente eleito, é do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país de 1929 a 2000 e volta ao poder.

"Jamais recorri ao Estado de exceção" disse Calderón, em referência ao fato de nunca ter ordenado o estado de sítio ou ter suspendido as garantias constitucionais para combater o crime. Desde dezembro de 2006, quando foi lançada a guerra ao narcotráfico, dezenas de milhares de pessoas foram mortas no México. Calderón desejou boa sorte a Peña Nieto e pediu a todos os mexicanos que apoiem o novo presidente. Calderón disse que o governo "deve seguir no combate ao crime, com firmeza".

As informações são da Associated Press.

O candidato a presidente do México pelo maior partido de esquerda nas últimas eleições presidenciais do país, Andrés Manuel López Obrador, disse nesta terça-feira que disputará novamente a presidência mexicana nas eleições de 2012, após uma pesquisa de intenção de voto interna mostrá-lo na frente para a corrida presidencial no Partido da Revolução Democrática (PRD). Seis mil eleitores partidários da esquerda foram entrevistados na pesquisa, encomendada pelo partido de Obrador, o PRD. Ex-prefeito da Cidade do México, Obrador tem 58 anos. Obrador deverá enfrentar o ressurgimento do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México durante décadas no século passado e voltou a crescer com o desgaste do governo conservador.

O atual prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, é um possível rival de Obrador dentro do PRD. Mas Ebrard disse que poderá desistir de uma possível candidatura para que Obrador, que perdeu por pouco as eleições de 2006 para o presidente Felipe Calderón, possa se candidatar. Calderón é do Partido de Ação Nacional (PAN), de direita. As próximas eleições presidenciais acontecerão em julho de 2012.

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"Uma esquerda dividida, como tem ocorrido até agora no país, levará o México para o precipício", disse Ebrard.

A eleição de Calderón foi contestada pela esquerda mexicana, que não se conformou com a derrota, por estreita margem, de Obrador. No final de 2006, partidário de Obrador ocuparam o Zocalo, principal praça da capital mexicana, e interromperam o tráfego na elegante avenida reforma durante semana.

Pesquisas mais amplas, contudo, mostram que quem está na frente na corrida presidencial é Enrique Peña Nieto, ex-governador do Estado do México e candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), o qual governou o México desde o final da revolução, na década de 1920, até o ano 2000. Pesquisas indicam que o PRI também retoma lentamente o poder no interior do México, em parte devido ao desgaste dos 11 anos de governo do Pan e também à escalada da violência acelerada pela guerra ao narcotráfico, que Calderón lançou no final de 2006 e que já deixou cerca de 40 mil mortos desde aquele ano ao redor do país.

Mas o Partido da Revolução Democrática também perdeu força desde 2006, quando os simpatizantes de López Obrador contestaram a eleição de Calderón. O partido ficou dividido e perdeu eleitores mesmo nos Estados onde tinha votação mais expressiva. Pesquisas recentes mostram que o PRI pode derrotar o PAN e o PRD até mesmo na Cidade do México. O PRD governa a capital mexicana desde 1997.

A maioria dos mexicanos, mostram pesquisas recentes, são hoje centristas cujas maiores preocupações são a escalada da criminalidade e a situação da economia.

As informações são da Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, os atletas brasileiros que conquistaram medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, realizados nas duas últimas semanas de outubro, no México. Durante a cerimônia, ela foi presenteada com um casaco da delegação brasileira com o seu nome e chegou a vesti-lo. "Acho que o Brasil gostaria de estar aqui recebendo vocês", discursou.

Dilma elogiou a garra, a determinação e a "força da juventude" dos esportistas, considerando-os um exemplo para toda a população brasileira. Ela fez questão de cumprimentar os atletas e até conversar com alguns deles. "Vocês podem ter certeza da importância que cada medalha conquistada tem para nós. Muito obrigada", afirmou a presidente.

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No Pan de Guadalajara, o Brasil ganhou 141 medalhas - 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze - e ficou em terceiro lugar no quadro geral da competição, atrás dos Estados Unidos e de Cuba. Após a rápida cerimônia desta quarta-feira, Dilma foi assediada pelos atletas, que fizeram questão de tirar fotos ao seu lado. Entre os presentes no evento estavam o ginasta Diego Hypólito, o jogador de vôlei de praia Emanuel e o mesa-tenista Hugo Hoyama.

CUSTOS - Também presente na cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, não gostou da comparação entre os gastos do Pan do Rio, em 2007, e o de Guadalajara, ao ser questionado pela reportagem da Agência Estado sobre a diferença no volume de recursos aplicados para a realização dos dois eventos.

O Pan de Guadalajara custou R$ 2,3 bilhões, quase metade do que foi gasto no Rio, cujo orçamento escapou do controle. "Eu acho que a conta deve ser feita de maneira diferente. O Rio ganhou a sede dos Jogos Olímpicos (para 2016), Guadalajara não ganhou nada. Com isso a resposta está dada. Próxima!", disse Nuzman.

O Brasil já não tem mais chances de conquistar medalha no tae kwon do dos Jogos Pan-Americanos nesta segunda-feira, no terceiro dia de disputas da modalidade em Guadalajara. Os dois atletas brasileiros que subiram ao tatame foram eliminados antes das semifinais, fase que garante ao menos uma medalha de bronze.

No masculino, o brasileiro a lutar nesta segunda-feira, na categoria até 80kg, foi Douglas Marcelino. O veterano de 31 anos, que foi medalhista de bronze no Mundial Militar do ano passado, perdeu logo na primeira luta, por 8 a 5, para o norte-americano Timothy James Curry, sendo eliminado.

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Entre as mulheres, Raphaella Galacho, da categoria até 67kg, foi mais longe. A jovem de 21 anos estreou vencendo a venezuelana Adanys Cordeiro, por apenas 2 a 1, mas perdeu na segunda luta, para a canadense Melissa Pagnotta, por 5 pontos a 4, no "golden point", revertendo uma vantagem de 4 a 1 aberta pela brasileira. Eliminada nas quartas de final, a brasileira também fechou sua participação em Guadalajara sem medalhas.

Dos seis brasileiros inscritos no tae kwon do no Pan, cinco já lutaram e só Márcio Wenceslau conseguiu uma medalha, de bronze. A esperança do ouro é de Natália Falavigna, que luta na terça-feira. Ela vem de um bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim e de uma prata no Pan do Rio.

Um dos quatro campeões mundiais sub-20 a participar dos Jogos Pan-Americanos, o atacante Henrique ainda tenta se adaptar à rotina de uma vila de atletas. O jogador do São Paulo afirmou que está gostando de interagir com competidores de vários países e modalidades - no auge do torneio, a Vila Pan-Americana deve receber cerca de 7 mil pessoas.

"A primeira impressão é legal. Nunca tinha ficado em uma vila. É um pouco diferente, porque a gente está acostumado a ficar num lugar só para nós. Mas dá para conhecer muitas pessoas, conviver com todo mundo."

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A seleção sub-20, treinada por Ney Franco, chegou na quinta-feira em Guadalajara. Nesta sexta, fez seu primeiro treino em um colégio próximo da vila. Lá, os brasileiros encontraram outra novidade: o gramado sintético, que está instalado tanto nos locais de treino quanto no estádio em que a competição será disputada, o Omnilife, de propriedade do Chivas.

"O gramado é um pouco estranho", explicou Henrique. "Como o sintético, prende muito (o jogador) e a bola às vezes corre demais. Vamos ter que nos acostumar com o tempo da bola, mas teremos bastante tempo para isso até o jogo com a Argentina."

A partida de estreia, contra os rivais sul-americanos, será na quarta-feira. Antes disso, neste sábado, a seleção brasileira fará um jogo-treino contra a equipe sub-20 do Chivas.

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