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Simone Biles passou dois anos cuidando de sua saúde mental desde as Olimpíadas de Tóquio, em 2021, quando teve sérios problemas. Aos 26 anos, ela retornou às competições neste sábado com uma medalha de ouro no US Classic, em Chicago, torneio classificatório para o nacional.

Com a confiança crescendo a cada rotação, Biles disparou para sua primeira vitória em meio ao animado público. A pontuação geral da ginasta foi de 59,100, cinco pontos melhor que Leann Wong, medalha de prata. Joscelyn Roberson ficou com a medalha de bronze.

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Biles conseguiu a melhor pontuação em três das quatro disputas, mostrando no evento classificatório que continua sendo Simone Biles, agora em uma nova versão de si mesma. A americana quatro vezes medalhista de ouro nas Olimpíadas dominou no solo, salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave de equilíbrio para garantir mais um primeiro lugar em sua vitoriosa carreira.

"Eu me sinto muito bem onde estou agora, mentalmente e fisicamente", disse Biles. "Ainda acho que há algumas coisas para trabalhar nas minhas rotinas, mas para o primeiro encontro de volta, eu diria que correu muito bem. Estou muito chocado. Surpreso."

Biles iniciou as competições nas barras assimétricas com uma pontuação de 14,000, a terceira melhor nota da competição, que mostrava o que estaria por vir. Ela subiu a nota na trave de equilíbrio, com 14,800. A campeã emendou ótimos passos no chão, com pontuação de 14,900. Ela ainda terminou com um salto duplo sobre a mesa. A arena mostrou toda sua empolgação com a última nota de 15,400, que colocou Simone na frente das outras 30 competidoras.

Foram 732 dias cuidando de sua saúde mental, desde que abandonou cinco provas nas Olimpíadas de Tóquio. A ginasta feminina mais condecorada da história revelou que só intensificou os treinamentos após o casamento com Jonathan Owens, jogador de futebol americano, no fim de abril. Ela veio para a competição com um collant preto e branco e uma aliança de casamento de silicone, comprada para usar enquanto compete, além de um colar escrito "Owens".

"No começo, sempre que eu voltava aos treinos, acho que em setembro, eu estava meio que me divertindo na academia tentando entrar em forma novamente. Eu tirei quase outubro inteiro e parte de novembro porque estava fazendo muitas palestras e as festas de fim de ano chegaram. Então eu apenas foquei em estar em forma e manter a rotina", disse.

"Quando chegou o ano novo, eu comecei a aumentar a frequência, mas ainda tinha algumas coisas, estava trabalhando no casamento. Eu sentia que Laurent (Landi, seu treinador) estava sempre um passo à frente. Depois de maio começamos a intensificar, mas antes disso eu estava apenas treinando. Nós apenas notamos que chegou o momento e Laurent (Landi) disse que iríamos competir no Classics. Meio que não foi falado que eu competiria, nós apenas sabíamos", revelou Biles.

O US Classic é considerado uma espécie de aquecimento para os campeonatos dos Estados Unidos que acontecem no fim deste mês. Os campeonatos mundiais estão previstos para outubro e ainda há as Olimpíadas há menos de um ano. "Eu sabia que poderia voltar e, com sorte, ter uma chance", disse ela. "É sobre realmente cuidar do meu corpo agora. Então é isso que devemos fazer. Está funcionando."

FOCO NA SAÚDE MENTAL

A americana de 26 anos não entra numa competição desde agosto de 2021, quando defendeu os EUA nos Jogos de Tóquio. Na ocasião, Simone Biles não chamou a atenção pelas conquistas, mas por ter desistido de diversas provas, como a final do individual geral, para priorizar sua saúde mental.

Ela alegou que estava sofrendo com "twisties", termo usado no meio da ginástica para explicar a perda de referência espacial sofrida por um atleta na execução de algum movimento qualquer. Não consiga focar nem se concentrar. A situação poderia colocar em risco sua integridade física ao cometer erros graves em suas apresentações.

Ao vir a público para explicar a situação, Biles trouxe à tona as discussões sobre saúde mental, um dos assuntos mais comentados ao longo daquela Olimpíada e dos anos que se seguiriam. Havia a expectativa de que a americana quebrasse diversos recordes e marcas históricas da ginástica em Tóquio, o que acabou não acontecendo em razão da decisão da atleta. A ginasta soma sete medalhas olímpicas, sendo quatro de ouro. A maioria foi obtida nos Jogos do Rio-2016. Na capital japonesa, ela foi prata por equipes e bronze na trave, conquista que a fez empatar em número de medalhas olímpicas na história da ginástica americana com Shannon Miller.

Ao fim daquela edição da Olimpíada, Simone Biles deixou em aberto a possibilidade de se aposentar antes mesmo dos Jogos de Paris-2024. O anúncio desta quarta, porém, abre a possibilidade de que a americana esteja na França, no próximo ano.

Os últimos dois anos foram um turbilhão na vida pessoal da competidora, apesar do afastamento das competições. Ela se tornou uma das maiores defensoras dos atletas na busca por saúde mental

Ainda não foi neste ano que a China conseguiu normalizar a disputa de grandes eventos esportivos em suas cidades. Mais uma vez, a Covid-19 voltou a adiar uma competição para 2023. Trata-se dos Jogos Asiáticos, que estavam marcados para setembro deste ano. O campeonato continental foi reagendado para o período de 23 de setembro a 8 de outubro.

A nova data foi anunciada nesta terça-feira pelo Conselho Olímpico da Ásia. O adiamento já estava encaminhado desde maio, mas a definição do novo calendário levou dois meses para ser oficializado em razão das dificuldades da entidade em encontrar uma data que não se chocasse com outros eventos esportivos.

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Em um comunicado, o Conselho afirmou que queria "expressar seu agradecimento pela paciência mostrada" pelos comitês olímpicos nacionais dos países que vão participar da competição. A expectativa é de que mais de 10 mil atletas e membros das federações e comitês, de 45 países ou territórios, estarão envolvidos no grande evento esportivo. No total, mais de 480 medalhas de ouro estarão em disputa em 2023.

Os Jogos Asiáticos serão realizados em Hangzhou, cidade que vem enfrentando novas restrições em razão da pandemia. Nos últimos dias, o governo chinês voltou a tomar medidas para conter novos focos de Covid-19 em grandes cidades, como Xangai, por exemplo. Entre as medidas estão testes em massa ou imposição de lockdowns que alcançam até milhões de habitantes.

Disputados a cada quatro anos, os Jogos foram realizados pela última vez em 2018, na Indonésia. A mudança de data, de 2022 para 2023, não deve alterar a programação da edição seguinte, no Japão, em 2026.

O Instituto Novo Esporte, mais conhecido como INE, agita modalidades olímpicas e não olímpicas no Recife desde 2017, nas categorias masculino e feminino. Atualmente, conta com mais de 400 atletas, entre eles crianças, adolescentes e adultos, que estão divididos em sete polos da cidade, sob supervisão de 20 profissionais formados e credenciados no ramo esportivo.

Os idealizadores do projeto, que contempla vôlei, futsal, judô e ballet e outros, são Flávio Alves, presidente, e Ricardo França, supervisor técnico e treinador das equipes de voleibol. 

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“Nossos pilares são competições, ensino, saúde e bem-estar. Nos últimos anos, criamos um vínculo de conteúdos esportivos, fortalecendo nosso compromisso com transparência e laços que vão além dos treinamentos”, destaca Flávio Alves. 

A prática das modalidades acontece no Sport Club do Recife (bairro da Ilha do Retiro), Clube dos Oficiais da Aeronáutica (bairro de Boa Viagem), Colégio Visão (bairro da Estância), Colégio Elo (bairro de Boa Viagem), Escola Conecta (bairro da Madalena), Colégio Maria Tereza (bairro de Boa Viagem) e Colégio Anglo Líder (bairro do Cordeiro). 

“Esses parceiros acreditam e apostam em nosso projeto. Seus respectivos espaços tornam-se centros esportivos para realização de competições e treinos diários. Seguimos o lema de que só através do trabalho constante conseguiremos evoluir e conquistar nossos sonhos”, ressalta Flávio Alves.

Confira os nove projetos em andamento do INE 

NVPE – vôlei adulto bem-estar, saúde e lazer;

Escolinhas de voleibol;

Equipes de voleibol de base feminino;

Equipes de voleibol de base masculino;

Equipe de voleibol adulto masculino;

Escolinha de futsal;

Futsal adulto feminino bem-estar, saúde e lazer;

Escolinha de judô;

Escolinha de ballet 

Para mais informações 

Flávio Alves - (81) 99242-8770

Da assessoria

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, abre nesta segunda-feira (18) o processo seletivo para o Bolsa Atleta Recife 2022. São 153 vagas nesta edição, recorde desde a criação do programa, em 2019. A iniciativa conta com remuneração mensal, por um período de doze meses, para atletas e paratletas que se enquadram nos requisitos do projeto. As parcelas variam entre R$300 e R$500. As inscrições encerram no dia 09 de maio e podem ser feitas das 09h às 17h, na Secretaria de Esportes, localizada no sétimo andar do edifício-sede da PCR. 

“É com muito prazer que apresentamos o maior número de vagas da história do Bolsa Atleta Recife. Sem dúvidas, um programa extremamente importante para os jovens recifenses; não só pelas bolsas, mas pelo estímulo à saúde e ao movimento", destaca Rodrigo Coutinho, secretário de Esportes. "Não vamos parar por aqui. Continuaremos trabalhando para que cada vez mais pessoas tenham estímulos e possibilidades de transformar a própria vida através do esporte". 

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As premiações dos Jogos Escolares do Recife vão além das medalhas e troféus habituais para os vencedores de cada modalidade. Os vitoriosos também podem concorrer ao programa Bolsa Atleta Recife nas categorias Estudantil Municipal, Estudantil Estadual e Atleta Recife – com parcelas entre R$300 e R$500. 

A categoria Estudantil Municipal destina-se ao atleta e paratleta que tenha obtido o ouro nos Jogos Escolares do Recife. Nela, o valor mensal é de R$300,00. Na Estudantil Estadual, recebe quem conquistou medalha de ouro ou prata nos Jogos Escolares de Pernambuco. A bolsa é de R$400. A Atleta Recife fica com os integrantes da Rede Municipal do Ensino Público que conquistaram medalha de ouro em competições estaduais, nacionais ou internacionais do calendário oficial da respectiva modalidade. Além disso, vale destacar que é preciso ser atleta ou paratleta dos Programas de Rendimento da Secretaria de Esportes e ser aluno da rede municipal de ensino no período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2021. A bolsa é de R$500. Todos os pagamentos são válidos por um período de doze meses.

Informações referentes ao processo seletivo de 2022 estão disponíveis no edital, no site oficial da Prefeitura da Cidade do Recife, na aba de Editais. A divulgação do resultado está prevista para o dia 28 de maio. 

Seleção – As inscrições do Bolsa Atleta Recife devem ser feitas de forma presencial, das 09h às 17h, até dia 09 de maio, na Secretaria de Esportes, localizada no sétimo andar do edifício-sede da Prefeitura da Cidade do Recife – Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife. 

É necessário preencher a ficha de inscrição e anexar a documentação exigida no edital. Inclui: comprovante de residência no Recife, declarações das escolas e entidades esportivas, boletim comprovando o resultado na competição e declaração do treinador atestando a assiduidade nos treinamentos. 

Maiores esclarecimentos e informações poderão ser obtidos nos telefones (81) 3355.8356 ou (81) 3355.8761, das 09h às 12h e das 14h às 17h.

da assessoria

O domingo (13) foi de recordes mundiais para o Brasil no esporte paralímpico. O mineiro Gabriel Araújo, de 19 anos, registrou o novo recorde mundial na prova dos 50m borboleta classe S2 (comprometimento motor mais severo) na etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália) do circuito mundial da natação paralímpica (World Series). Ele nadou em 56s62, superando a própria marca que ele havia alcançado na eliminatória da mesma competição (a etapa italiana da World Series, circuito mundial da natação paralímpica), com 57s21.

Já em São Paulo, a baiana Raissa Rocha também bateu o recorde mundial na prova do lançamento de dardo F56, para atletas com comprometimento nos membros inferiores e que fazem seus lançamentos sentados. Ela alcançou 24,80m, superando o antigo recorde, que pertencia à iraniana Hashemiyeh Moavi, em 30 centímetros. Esta foi a marca que rendeu a ela o ouro paralímpico em Tóquio, inclusive.

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A curiosidade da competição de Gabriel, na Itália, é que ele sequer chegou ao pódio. Isso aconteceu porque foi uma prova multiclasse, que envolveu atletas com comprometimentos muito menores. O ouro, aliás, foi de outro brasileiro: Talisson Glock, com o tempo de 31s94. Talisson é da classe S6. Gabrielzinho terminou em quarto. Porém, nos 150 medley masculino, o ouro não escapou dele, com o tempo de 3min47s04.

O Brasil conquistou outros dois ouros na competição, com Gabriel Bandeira (S14) nos 100 borboleta masculino e Lídia Vieira (SM4) nos 150 medley feminino.

Em São Paulo, na 1ª fase nacional de atletismo do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, Raissa Rocha, que ainda estava em fase de teste de força, almejava apenas lançar a 23,96m, abaixo dos 24,39m que garantiram a ela a prata em Tóquio. Porém, ela foi muito além, alcançando os 24,80m. Este foi o primeiro evento da temporada, que ainda terá o Campeonato Brasileiro de atletismo paralímpico e a segunda fase nacional do circuito.

A edição 2020 do Troféu Brasil de Atletismo, disputado no último fim de semana na capital paulista, foi de vitória para dois atletas da Universidade Guarulhos (UNG). Sob os comandos técnicos de Neilton Moura, professor do curso de Educação Física, a instituição faturou três medalhas de ouro com os atletas Alexsandro do Nascimento, conhecido como Bolt, e Thiago Julio Souza Alfano Moura.

Na competição nacional, realizada no Centro Olímpico do Ibirapuera, o saltador Alexsandro do Nascimento venceu no salto triplo e no salto em distância. O atleta atingiu a marca de 16,48 m no triplo e 8,16 m na modalidade que mede o alcance do salto livre. Já no salto em altura, a vitória foi de Thiago Julio Souza Alfano Moura, que superou o sarrafo posicionado a 2,27 m do chão.

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A preparação

De acordo com o professor Moura, é importante destacar a disposição dos vencedores do último Troféu Brasil de Atletismo. Segundo ele, foram 16 semanas de treinos individuais em casa e outras quatro de preparação em locais que não tinham a estrutura necessária para suprir o treinamento específico das modalidades. "Com muita sorte, a pista de Guarulhos abriu, porque eles realizavam treinamentos específicos numa estrutura de primeiro mundo e aqui na cidade não temos. Não fizemos nenhum treino em uma pista de primeiro mundo. Mesmo assim, o Thiago conseguiu realizar a melhor performance a melhor da vida dele, e o Alexsandro quase a melhor da vida dele no salto em distância", explica o treinador que ainda ressalta as lesões e a luta para não contrair o coronavírus como obstáculos superados pelos campeões.

O atleta Thiago Julio Souza Alfano Moura (à esq.) e o treinador Neilton Moura | Foto: Divulgação / UNG

Segundo Moura, embora nacional, o Troféu Brasil de Atletismo é uma competição reconhecida pelo alto nível técnico. O treinador cita que o torneio tem visibilidade no exterior e que tanto os atletas como ele receberam congratulações vindas de diversas partes do mundo pela conquista. "Só algumas competições muito difíceis como Pan-Americano, Mundial e Jogos Olímpicos, talvez a Liga de Diamantes que reúne os maiores, seriam superiores ao nível do Troféu Brasil", destaca o professor, que assegura não haver o que se preocupar em relação à competitividade dos saltadores. "Eles já competiram em um nível muito importante. Todos os que ganharam têm uma boa experiência internacional, de bons resultados lá fora também", comemora Moura.

Sequência rumo a Tóquio

A interrupção no ciclo olímpico de 2020 atrapalhou o andamento da busca dos atletas pelos índices que os habilitaria à disputa das Olimpíadas de Tóquio. Com o adiamento dos Jogos para 2021, devido à pandemia, Moura conta que é possível seguir trabalhando com foco no que vislumbram Alexsandro e Thiago. "São coisas bem diferentes para cada um. O Thiago busca um objetivo muito difícil de alcançar que, por incrível que pareça e com tantos problemas que foram enfrentados esse ano, ele se aproximou demais da participação nos Jogos Olímpicos, que é o sonho de todo atleta", diz. "O Alexsandro, que já é atleta convocado para a Olimpíada, teve o desafio dele de superar uma lesão nas costas e ainda bem que conseguiu se recuperar, participar do Troféu Brasil e ganhar as duas provas", complementa o treinador.

O atleta Alexsandro do Nascimento, conhecido como Bolt | Foto: Divulgação / UNG

Moura garante estar satisfeito com o rendimento da dupla. "É uma satisfação enorme saber que eles estão prontos para ingressar na fase final de preparação que agora é direta para os Jogos Olímpicos", complementa.

Após a árdua batalha que atravessou a pandemia e chegou até as medalhas de ouro no Troféu Brasil, o técnico lembra que já programou a folga dos atletas antes de retornar às atividades do ciclo olímpico. Segundo Moura, embora haja motivação para alcançar a plenitude e disputar a Olimpíada, a mente dos competidores de alto nível precisa de descanso. "Quando se compete em um nível tão elevado, por melhor preparado que esteja, o desgaste psicológico é gigante. Tão importante quanto treinar é se recuperar dos treinamentos e das competições não só fisicamente, mas mentalmente também", finaliza o treinador.

Recém inaugurado, o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, o Geraldão, terá o fim de semana movimentado com jogos treinos de futsal, vôlei e de Handebol. Já nesta sexta-feira (28), as equipes finalistas do futsal feminino do torneio 'Recife Bom de Bola' se enfrentam às 18h30. 

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O Geraldão vai receber nesta sexta, sábado (29) e no domingo (30) jogos treinos que vão movimentar o local que ficou fechado por sete anos para uma reforma que em tese seria finalizada em 2014. Hoje, os finalistas do futsal feminino do 'Recife Bom de Bola', Geração Garra e Garra, se enfrentam. Às 20h, Sport e ASEC Caruaru entram em quadra.

Neste sábado, a partir das 15h, o Geraldão reúne os finalistas masculinos do 'Recife Bom de Bola': Os Mixadores encaram o Ladeira FC. Em seguida, muda a modalidade e são as equipes do Sport e do Clube Português de handebol que farão a bola rolar no Geraldão.

A partir das 9h do domingo, mais um jogo treino e nova modalidade, desta vez paralímpica. O Náutico enfrenta a seleção de Alagoas no vôlei sentado masculino; às 10h, haverá um clássico do vôlei local entre Santa Cruz x Sport. A promessa é de que a partir do dia 5 de outubro as atividades ofertadas para a população sejam iniciadas. 

A pandemia do coronavírus tem paralisado o mundo inteiro e, no esporte, não tem sido diferente. Vários eventos esportivos de escala mundial, como as Eliminatórias da Copa do Mundo e a Fórmula 1, foram adiados. O Brasil, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), também paralisou alguns torneios de diversas modalidades.

Futebol - A paixão nacional do brasileiro já teve diversos estaduais paralisados por tempo indeterminado, alguns ainda com situações indefinidas. A Copa do Brasil e a Copa do Nordeste também foram adiadas, a exemplo da Sul-americana e da Libertadores da América. 

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Volêi - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) paralisou as Superligas masculina e feminina. A Superliga B também foi adiada. O etapa do Circuito Mundial que aconteceria em abril em Santa Catarina também foi postergada. Eventos do circuito brasileiro não profissionais como sub-20 e sub-17 entre outros seguem sem novas datas. 

Basquete - A Liga Brasileira de Basquete Feminino e o Novo Basquete Brasil também seguiram as recomendações da OMS e paralisaram as competições por tempo indeterminado.

Futsal - A Supercopa do Brasil que aconteceria em Erechim foi suspensa pela Confederação Brasileira de Futsal. A competição reúne os campeões dos torneios mais importantes do calendário brasileiro. O campeão da Taça Brasil, o Atlântico, da Copa do Brasil, o Corinthians e o campeão da Liga Nacional, o Pato futsal. 

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Automobilismo - A Stock Car também informou que sua edição dos 200 km de Goiânia foi adiada, devido o coronavírus. A Confederação Brasileira de Automobilismo também adiou a primeira etapa da temporada 2020 da Império Endurance Brasil além da Etapa de Curitiba da GT Sprint e a Porsche Cup. 

Jiu-Jitsu - A Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu adiou os opens de Florianópolis e Rio de Janeiro além do Campeonato Brasileiro adulto e o Brasileiro dos de jovens de 4 a 17 anos de idade. O torneio aconteceria em Barueri, São Paulo de 25 a 30 de abril. 

Judô - A Confederação Brasileira de Judô cancelou todos os eventos do calendário nacional até 30 de abril de 2020. Entre os eventos estão os brasileiros regionais no Pará, Rio Grande do Norte, Minas gerais, Mato Grosso e Paraná.

As inscrições para a 48ª edição da "Olimpíada Colegial Guarulhense" (OCG) se encerram nesta quarta-feira (29). Os interessados em participar da competição estudantil terão até às 17h parapedir o acesso ao sistema de inscrições através do e-mail ocg.guarulhos@gmail.com, identificando sua função e número de celular. O responsável receberá resposta com login e senha. Durante a inscrição é necessário informar o nome dos atletas e as respectivas modalidades que pretendem disputar. Podem participar da competição alunos com idades entre 7 a 17 anos das redes municipal, estadual e particular.

 “Nossa maior missão é, por meio do esporte, inserir essas crianças nas equipes de base e ajudar em sua formação, independente de conseguirem ou não chegar ao profissional. Isso não tem preço e, por isso, vamos dar o máximo mais uma vez”, finalizou o subsecretário de Esportes e Lazer, Professor Tom.

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A "Olimpíada Colegial Guarulhense" acontece entre 15 e 28 de setembro.

Na próxima quarta-feira (6), os surfistas Carlos Burle e Fábio Gouveia recebem homenagens na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A solenidade está marcada para às 18h e contará com a presença de autoridades.

Na ocasião, o pernambucano Carlos Burle será homenageado pelo órgão e o paraibano Fábio Gouveia, que é campeão mundial de surf, receberá o título de cidadão pernambucano. A iniciativa é do deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB).

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"Tratamos de escolher o pernambucano Carlos Burle, respeitado mundialmente por ter a coragem de surfar as maiores ondas do planeta, e Fábio Gouveia por ser campeão mundial e ter escolhido Pernambuco para viver boa parte de sua carreira”, explica o deputado.

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"Bolt brasileiro". É assim que o estudante Alexsandro de Melo é conhecido. A semelhança física com o recordista jamaicano e a velocidade fizeram com que o jovem, de apenas 22 anos, passasse a ser chamado dessa forma. Cursando o 3° período de Educação Física, Alexsandro faz parte do grupo de atletas que a UNIVERITAS/UNG apoia.

Mas diferente do jamaicano, O 'Bolt' brasileiro não disputa provas de velocidade. Alexsandro de Melo compete em outras modalidades do atletismo: salto triplo e salto em distância.

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O último torneio que o atleta participou foi o Campeonato Universitário, promovido pela Federação Universitária Paulista de Esportes, levando o 1º lugar no salto triplo, e 3º lugar no salto a distância. O próximo Campeonato que 'Bolt' competirá, está agendado para o dia 11 de março, no Centro de Alto Rendimento de Campinas.

A UNG conta com o Departamento de Esportes, que auxilia os atletas, com a concessão de bolsas integrais, em parceria com a Secretaria de Esportes de Guarulhos, e tem o papel de administrar, dar suporte, participar de competições externas, criar eventos esportivos internos e externos, incentivando com objetivos socializadores e educativos, além de destacar novos talentos descobertos durante os jogos.

"A prática do esporte é essencial para o desenvolvimento e a saúde do ser humano. Para alcançar esse objetivo é necessário que instituições, como vêm fazendo a Universidade UNIVERITAS/UNG, ajudem a promover e incentivar atletas, disponibilizando espaço físico adequado, bem como o acompanhamento sistematizado de professores de Educação Física", conta a coordenadora do Departamento de Esportes, Lucila da Silva.

Com informações da assessoria

Um vídeo está circulando todo o mundo por mostrar um ícone do esporte enfrentando o luto pela perda de um grande amigo. Há duas semanas, o ex-atleta britânico do salto em altura, Germaine Mason, faleceu em um acidente automobilístico diante dos olhos de seu amigo, Usain Bolt.

Nas imagens gravadas e compartilhadas nas redes sociais, o velocista aparece em Portland, Jamaica, cavando a sepulta para o companheiro que será enterrado no dia 21 desse mês. A cena já foi visualizada por milhões de pessoas, causando muita comoção.

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Mason e Bolt eram amigos desde 2002 e o jamaicano já havia expressado seus sentimentos em uma publicação pelas redes sociais, na qual mostra uma fotografia do britânico e uma figura representando orações. Segundo o jornal inglês The Sun, Germaine estava pilotando sua moto em Kingston e, ao tentar desviar de um carro, perdeu o controle. Usain estava acompanhando de carro e foi a primeira pessoa a chegar perto do saltador, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, 2008.

Bolt postou homenagem ao amigo falecido no dia 20 de abril (Reprodução/Instagram)

Com o enterro do britânico marcado para o dia 21 de maio, Usain Bolt esteve ajudando a cavar a sepultura do amigo. Confira o vídeo divulgado em vários noticiários em todo o planeta neste domingo (14):

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O Salão Internacional de Humor Gráfico chega, neste fim de semana, ao Shopping Guararapes. Cerca de 60 cartuns e caricaturas sobre o tema Espírito Olímpico ficarão expostos no centro de compras deste domingo (11) até o dia 11 de outubro. A visitação é gratuita. 

Os trabalhos foram selecionados entre 227 inscritos e representam 21 países do mundo. A proposta da exposição é levar a juventude e a comunidade a refletir sobre a cultura da prática desportiva através da linguagem do humor gráfico. 

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Além da mostra sobre os esportes olímpicos, outros dois salões abordam as temáticas Mulher e Direitos Humanos e também contam com trabalhos de artistas de todo o mundo. Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Salão Internacional de Humor Gráfico

11 de setembro a 11 de outubro

Shopping Guararapes (Av. Barreto de Menezes, 800 - Piedade)

Gratuito

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A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco divulgou, nesta quarta-feira (27), os 20 atletas olímpicos e paralímpicos, além de 17 treinadores contemplados pelo programa Time Pernambuco para a temporada 2016/2017. Na lista, são elencados os nomes de profissionais de natação, pentatlo moderno, atletismo, futebol de 5, judô, paratletismo, vela, tênis, handebol e paranatação que irão receber auxílio governamental de acordo com seus desempenhos em competições oficiais. 

Cada atleta contemplado pelo Time PE recebe um valor mensal de R$ 2,5 mil para poder focar seus esforços nos treinos e conquistar resultados ainda melhores. Para os treinadores listados o auxílio é de R$ 1 mil. Além disso, o programa garante 5 passagens (3 nacionais e 2 internacionais) e avaliações na parte física, nutricional e psicológica. 

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“Pernambuco sai à frente dos demais estados no quesito fomento ao esporte de alto rendimento por proporcionar um auxílio que não envolve somente o financeiro, mas toda a parte estrutural com avaliações físicas, nutricionais e psicológicas, além de concessão de passagens aéreas para competições. Ficamos muito contentes em poder oferecer esses benefícios aos nossos atletas e treinadores”, afirmou o secretário de turismo, esportes e lazer, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

Confira as listas dos escolhidos para o Time PE 2016/2017:

Atletas

1 –Etiene Medeiros – Natação   

2- Joanna Maranhão – Natação

3- Yane Marques – Pentatlo Moderno

4 – Erica Sena – Marcha Atlética

5 – Raimundo Nonato – Futebol de 5

6 – Leonardo D´Agostin – Judô

7 – Jenifer Martins – Paratletismo

8 – Cisiane Dutra – Marcha Atlética

9 – Bruna Martinelli – Vela

10 – Priscila Oliveira – Pentatlo Moderno

11- Felipe Nascimento – Pentatlo Moderno

12- Teliana Pereira – Tênis

13- Camila Maia – Handebol

14- Iasmim Albuquerque – Handebol

15- Larissa Lellys – Pentatlo Moderno

16 – João Lucas Reis – Tênis

17 – Tiago Monteiro – Vela

18 – Luís Silva – Paranatação

19 – Ana Cláudia Silva – Paratletismo

20 – Jamily Nascimento – Handebol

Treinadores

1 – Fernando Vanzella – Natação

2 – André Luís Ferreira – Natação

3 – Alexandre França – Pentatlo Moderno

4- Taise Batista – Futebol de 5

5 – Francisco Arruda – Judô

6 – Abraão Nascimento – Paratletismo

7- Vanthauze Marques – Marcha Atlética

8 – Joelbe Chaves – Vela

9 – Jefter Domingos – Pentatlo Moderno

10 – Michael Cunningham – Pentatlo Moderno

11 – Caio Nascimento – Tênis

12-  Cristiano Rocha – Handebol

13- Monique Costa – Handebol

14 – Keycy Florêncio – Pentatlo Moderno

15 – Idson de Lira – Vela

16 – Manoel Severino – Paranatação

17 – Ismael Marques – Paratletismo

Em 2015, o Náutico detinha o maior número de modalidades olímpicas de Pernambuco, com 40 ao todo. Porém, em 2016, sob nova gestão, o número foi reduzido quase que pela metade. Entre as explicações da diretoria o prejuízo financeiro e a falta de espaço são fatores que justificam a saída das modalidades do clube, porém para os gestores desses esportes fica a frustração pelo projeto interrompido.

Com diversas modalidades praticadas em sua sede, o timbu cortou no primeiro semestre desse ano alguns dos esportes e escolinhas que oferecia para os sócios e não-sócios do clube. Tênis de mesa, MMA, Jiu-Jitsu e Hóquei foram algumas das modalidades extintas. 

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Assumindo neste ano a diretoria de esportes amadores do Náutico - após a gestão de Bira Tavares, que atingiu o recorde de modalidades olímpicas e escolinhas - Sérgio Lopes confirma que alguns esportes precisaram ser interrompidos, mas que isso não foi feito sem uma análise de retorno antes. “Não foi uma grande queda nas modalidades como vem sendo dito. Temos, hoje, pouco mais de 21 em funcionamento. Claro que tivemos que reduzir alguns após fazermos um estudo e vermos que não estava dando retorno para o clube ou até por problemas de espaço físico”, comentou o dirigente ao Portal LeiaJá, garantindo que alguns esportes tradicionais como futsal, natação, futebol 7, máster e feminino seguem em atividade nos Aflitos.

Porém, para os gestores das escolinhas e esportes oferecidos no clube, o fechamento de algumas modalidades foi consequência de um certo descaso da atual diretoria. Paulo Roberto, antigo professor de tênis de mesa no clube durante todo o ano de 2015, revela ter pedido para sair após ficar sem espaço para treinar por cerca de três meses, mesmo com atletas com competições para disputar. “O motivo que nos deram era que não tinha local para prática, ficávamos ali na frente de onde hoje é o museu virtual. A solução que nos deram era a de ir para o primeiro andar, mas teria que ser feita uma escada. Isso foi solicitado, porém se passaram 30, 60, 90 dias e nada foi feito, então pedi para sair. Faço um trabalho sério e não poderia passar todo esse tempo parado com atletas com competições para disputar. Inclusive tínhamos um atleta para disputar o brasileiro e que teve que treinar de favor em outro clube”, destacou, relatando que a modalidade contava com 18 atletas profissionais no clube e 10 alunos na escolinha.

Para Lopes, o tênis de mesa não poderia continuar sendo praticado no espaço que estava ocupando, por isso a decisão de fechá-lo. Ainda de acordo com ele, outras decisões por encerramento de esportes olímpicos e amadores partiu dos próprios gestores que reconheceram a falta de retorno ao clube. “O tênis de mesa foi encerrado por questão de espaço físico. Na minha opinião era o maior erro do clube porque ele funcionava ali na frente da sede onde agora fica o Memorial. Então por esses problemas decidimos não prosseguir. O MMA também foi outra modalidade que não continuou. Conversamos com alguns gestores e eles próprios reconheceram que no momento não era viável se manter. Mas, mantemos contato com todos para que num futuro possam retornar”, prometeu.

A informação, porém é negada pelo antigo professor de Muay Thay, MMA, Boxe e Jiu-Jitsu, Jefferson Marinho. Ele garante que desde a sua saída não manteve mais contato com dirigentes do clube. “Desde que fecharam a modalidade, ninguém mais entrou em contato comigo. Até fiquei de retornar lá para pegar alguns materiais meus que estão por lá, mas nada de volta foi comentado”, afirmou, destacando o desapontamento com a decisão da diretoria. “Até entendo a parte da diretoria porque tivemos uma queda de alunos neste ano, porém ficamos frustrados pela interrupção de um projeto que vinha sendo bem aceito. Entre as novas modalidades que tinham entrado no clube, o MMA era o que tinha o maior número de adeptos. Ano passado contávamos com 40, nesse ano houve uma queda, mas ainda trabalhávamos com 15 alunos e sabíamos da dificuldade de implementar um novo esporte num clube que é tradicionalmente voltado para o futebol”, complementou.

Os esportes que eram oferecidos no Náutico tinham boa parte dos custos bancados pelos próprios gestores que pagavam para manter os projetos no clube e até custeavam os próprios materiais. “Tínhamos um acordo com a antiga gestão de que todo valor arrecadado seria divido metade para diretoria e metade para nós. O Náutico não gastava um centavo com o tênis de mesa. O valor que arrecadávamos era suficiente para bancar nossa manutenção. E em alguns caso eu mesmo cheguei a bancar nossa inscrições para competições onde íamos representando o Náutico”, revelou Paulo Roberto, que também negou manter contato com a atual gestão para um retorno.

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O pernambucano Mattheus Henning coleciona títulos nacionais, regionais e estaduais com bike e vai em busca do primeiro internacional. O próximo desafio do piloto de 17 anos é na Colômbia: o Campeonato Mundial de BMX, nas próximas quinta-feira (26) e sexta (27).

Nascido em Santa Cruz do Capibaribe, cidade no agreste de Pernambuco, Matheus Henning é um dos mais jovens de suas categorias no Mundial: Cruizer e Expert (ambas de 17 a 24 anos). Juntando as duas disputas, o pernambucano enfrentará 181 dos melhores pilotos do mundo. “Será um campeonato muito disputado, mas vou fazer o meu melhor para tentar subir ao pódio”, garante.

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Apesar de jovem, Matheus Henning coleciona títulos importantes na carreira de piloto. Já conquistou: Pernambucano 2010 (categoria Boys). Catarinense 2006 (categoria Boys). 2007/2008 (categoria Cruizer), Brasileiro 2007/2009/2010/2011 (categoria cruizer), Brasileiro 2007/2009 (categoria boys) e Copa Brasil 2012/2013 (categoria cruizer).

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A formação de um atleta é imprescindível para explorar o alto-rendimento e alcançar a profissionalização. Pedro Balduíno mal havia aprendido a andar, aos três anos, quando iniciou os treinamentos de judô. A inspiração e a empolgação pelo esporte veio após assistir as aulas do irmão Thales, que à época tinha quatro anos. Atualmente, quase uma década depois, a dupla, que arrasta vários títulos, já soma mais de cem medalhas conquistadas. O próximo passo é o Campeonato Brasileiro Regional II. O torneio será disputado neste sábado (2) e domingo (3), em Natal.

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“Eu pensei em colocar os meninos para fazerem algum esporte e Thales escolheu entrar no judô”, lembra o pai dos meninos, Douglas Balduíno. Os dois estudavam em um colégio em Olinda, Pedro ia para as aulas porque esperava pelo irmão, mas não podia participar por causa da idade. Quase seis meses depois, convenceu o treinador a entrar para a turma de judoca, apesar de ser permitido só para crianças com no mínimo quatro anos.

Thales e Pedro são treinados no Sport Club do Recife por Jemima Alves, a primeira judoca pernambucana a disputar os Jogos Olímpicos, em Barcelona, em 1992. “É muito importante essa formação que os meninos têm, é o que dá sustentação para fazer uma boa carreira”, disse a treinadora. E completou: “É cedo para dizer se vão fazer parte da seleção ou disputar Olimpíadas, mas o caminho está sendo feito da melhor maneira”.

Os garotos fazem parte da seleção pernambucana e têm uma dieta específica por um motivo curioso: não disputar torneios um contra o outro. Thales (13 anos) e Pedro (12) treinam juntos, ambos competem no sub-15. O primeiro, entretanto, luta na subcategoria para até 48 quilos, enquanto o segundo é até 44. “A gente faz sim esse controle na alimentação”, explica a mãe deles, Keise. Thales ainda brinca, “quem sofre com isso é Pedro, porque tem que fechar a boca para não subir de peso”, diz rindo.

Este é o último ano de Thales no sub-15, já que o judoca faz aniversário em 17 de junho e estoura a categoria em 2017. Por outro lado, o garoto inicia a dura preparação para competições do sub-18, que tem um número maior de competidores e requer ainda mais esforços. “Estes próximos anos serão cruciais na profissionalização de Thales, essa é a idade da provação e da afirmação. É um garoto que tem talento, mas preciso manter a dedicação no máximo”, explica Jemima Alves.

Em paralelo à dura, mas insistente, rotina de treinos, Thales e Pedro quase não recebem incentivos financeiros. No Sport, os judocas apenas usufruem da limitada estrutura. Já no colégio em que estudam, o GGE, têm bolsa por serem atletas de alto-rendimento. “A gente faz tudo na base do paitrocínio”, até brinca Douglas. A situação dos irmãos é um cenário comum e lamentável do esporte olímpico de base brasileiro. Ainda assim, os garotos continuam brigando para se aproximar das conquistas da treinadora e chegar à disputa dos Jogos Olímpicos.

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Com inauguração prevista para janeiro de 2016, o ginásio poliesportivo do Mangueirão, em Belém, está com 95% das obras concluídas, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Obras Públicas (Sedop). A capacidade máxima é de 11.970 pessoas.

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O ginásio fica localizado no complexo esportivo do estádio Mangueirão, na rodovia Augusto Montenegro. Será o primeiro espaço multiuso do Estado apto à realização de qualquer evento de nível internacional, seja esportivo ou cultural. Além disso, obedece às especificações do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Os testes de som, iluminação e do placar eletrônico estão marcados para dezembro. As cadeiras, do mesmo material utilizado nas arenas da Copa do Mundo de 2014, serão instaladas até o final deste ano.

O ginásio - que começou a ser chamado informalmente de "Mangueirinho" pelos moradores da capital - terá também sistema de Wi-Fi, climatização geral, espaço com bares e restaurantes. O empreendimento custará R$ 94 milhões, com financiamento do BNDES.

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Barcos na água, os remos cortam o rio com cuidado para não apanhar algum banhista de surpresa - ou até nadadores em treinamento. A cena era comum até a metade do século 20 no Capibaribe, rio que corta o Recife. A imagem atual, entretanto, mudou: os remadores do Sport Club do Recife, agora, se preocupam tanto com a sincronia dos movimentos, quanto em desviar dos dejetos que poluem o Capibaribe.

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Algumas vezes os detritos são imensos e flutuantes como geladeiras e sofás. Noutras, submersos e pontiagudos, causam danos, furos ou mossas que tiram a estabilidade dos barcos. O treinador da equipe rubro-negra de remo, Bruno França (assista à entrevista no vídeo), conta que a principal causa da imundície é o descontrole sanitário dos novos prédios construidos, que desovam suas fossas diretamente nos rios do Recife. A cidade é conhecida como a 'Veneza Brasileira, mas a imagem atual, entretanto, mudou: cardumes deram lugar a dejetos, as redes de pesca voltam mais vazias e o remo pernambucano afunda no lixo do mangue que não existia.

À medida em que a sujeira foi tomando conta dos rios pernambucanos, o remo passou a perder espaço e visibilidade. "É muito difícil sobreviver apenas como remador", conta Bruno França. Atualmente, Pernambuco conta com apenas dois clubes para disputa de competições deste esporte olímpico: o Sport e o Náutico. São equipes que se colocaram entre as principais do Norte-Nordeste e já brigaram com as maiores do País, mas atualmente não recebem o investimento necessário, principalmente para um esporte que conta com equipamentos tão caros.

Vários dos barcos do Sport estão deteriorados não só pelo tempo, mas também por colisões com lixos sólidos do Rio Capibaribe. Para comprar um novo barco e voltar à disputa das competições em alto-nível, o Sport tentou uma nova iniciativa, o crowdfunding (ou investimento coletivo). A ideia é juntar investidores para arrecadar R$ 100 mil. O objetivo de Bruno é tentar colocar o clube rubro-negro novamente entre os melhores do Norte-Nordeste.

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Outra barreira que o esporte sofre é em relação à visibilidade. Um esporte que normalmente atrai pelo contato com a natureza está afastando possíveis praticantes justamente pelo desgaste que existe no Capibaribe. "Poucas pessoas se interessam em praticar remo aqui em Pernambuco. Eu digo isso até pelo contato que temos com o Náutico e não é diferente. As pessoas veem a situação do rio, sentem o cheiro... Quem quer conviver com isso? Além da rotina desgastante que temos", conta Bruno França.

Os remadores esperam mudanças efetivas nas políticas públicas de limpeza do rio, que filtram principalmente lixos sólidos. Para os esportistas, a mudança tem que incluir o sistema sanitário dos prédios que ocupam as margens do rio. Além de uma conscientização geral dos recifenses para contribuir com que o Capibaribe volte a ser usado não só para o próprio remo de maneira segura, mas também outros esportes aquáticos como o caso da natação.

Ainda assim, o semblante de Bruno França não é dos mais esperançosos em relação ao Capibaribe. Talvez o tom pessimista seja pela vivência nestas mais de duas décadas remando em águas que tendem a escurecer e exalar um odor cada vez mais forte. Ou talvez seja só uma visão realista da derrocada do remo pernambucano em relação ao cenário nacional.

Além de garra, disputa, superação e evolução técnica, grandes eventos esportivos como os Jogos Pan-americanos de Toronto 2015, no Canadá, são uma ótima oportunidade para a torcida presente apreciar de perto toda a simpatia e beleza das atletas enquanto defendem seus países. Confira as fotos.

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