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Nesta quinta-feira (18), professores e assistentes de Educação da rede pública do Recife paralisam as atividades e protestam em frente à Prefeitura pelo cumprimento do reajuste salarial. A categoria acusa o prefeito João Campos (PSB) de "calote" e sucateamento dos equipamentos de ensino.

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Dezenas de profissionais se reuniram na sede da gestão, no Cais do Apolo, área Central da capital, por volta das 8h, para reivindicar pelo acordo feito em 2020 em respeito à Lei do Piso com aumento de 12,85%.

Contudo, de acordo com o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), nas recentes negociações com a Secretaria de Educação, foi proposto o acréscimo de 1,35%, classificado como "indecente" pelos manifestantes.

Além do aumento salarial, professores do Recife cobram por uma merenda de qualidade nas unidades de ensino e a construção de novas creches e escolas para abertura de novas vagas por meio de concurso público.

O ato deve se estender por toda esta quinta-feira (18), com café da manhã, almoço e intervenções culturais.

Os trens do monotrilho da Linha 15 - Prata, na zona leste da cidade de São Paulo, ainda estão com o funcionamento paralisado nesta sexta-feira, 6. Há mais de uma semana, passageiros que utilizam a linha enfrentam transtornos para buscar outras alternativas de transporte público.

O rompimento de pneu em uma composição na quinta-feira da semana passada, dia 27, provocou a paralisação do monotrilho. No último fim de semana foram realizados testes, mas a interrupção permaneceu nos dias seguintes.

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Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), "toda a frota está sendo inspecionada pelo Metrô e pela fabricante Bombardier para garantir a retomada da operação com segurança". Ainda não há previsão para o funcionamento voltar ao normal. Passageiros reclamam da demora para o serviço ser retomado.

A São Paulo Transporte (SPTrans) afirma que o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foi novamente acionado nesta sexta-feira pelo Metrô, entre as estações São Mateus e Vila Prudente, das 4h20 até o fim da operação do dia.

Acidentes

Em janeiro do ano passado, aconteceu uma colisão entre dois trens do monotrilho da Linha 15 - Prata. O acidente envolveu veículos vazios e não registrou vítimas. O operador de trem, no entanto, ficou ferido.

O Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe) confirmou que, na próxima sexta-feira (25), os profissionais credenciados ao órgão paralisarão as atividades em protesto ao aumento no preço do combustível.

Em comunicado oficial, o presidente do Sintespe, Augusto Noblat, pede que os transportadores estacionem os veículos a partir da pracinha de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e sigam ocupando toda a avenida. 

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De acordo com Noblat, eles só possuem combustível para rodar hoje e amanhã.  Ele salientou, entretanto, que a categoria é solidária à mobilização nacional dos caminhoneiros. 

por Cecília Araújo

Uma falha técnica na Linha 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) paralisou, nesta quarta-feira (8), o trecho entre as estações Tatuapé e Brás, na zona leste de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa da CPTM, os passageiros podem fazer transferência gratuita para a Linha 11-Coral na Estação Brás e para a linha 3-Vermelha do Metrô, nas estações Tatuapé e Brás. A circulação entre as estações Engenheiro Goulart e Calmon Viana seguia normal nesta tarde.

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O problema ocorreu um dia após um vagão do Metrô descarrilhar em Itaquera, também na zona leste da capital paulista, prejudicando toda a circulação, que só foi retomada na manhã desta quarta-feira.

Apesar de o Sindicato dos Rodoviários ter confirmado o fim da paralisação ainda nesta manhã, quem está nas ruas à espera de transporte coletivo enfrenta outro cenário. Sem ônibus, as paradas e terminais estão vazios e a população usa outros meios de transporte para se locomover.

Os trabalhadores que precisavam chegar ao centro do Recife pegaram carona e usaram bicicletas. Na avenida Recife, o trânsito está lento. Lá, apenas carros e motos circulando. Há algumas pessoas nas paradas de ônibus, que tentam utilizar o transporte complementar. Mais cedo, foi possível encontrar motociclistas irregulares na Estação Joana Bezerra cobrando até R$ 30 pelo trajeto.

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Durante toda a manhã, apenas ônibus vindo do interior e transporte complementar foram encontrados pela reportagem. Quem tenta sair de São Lourenço da Mata também encontra dificuldade.

Em Paulista, onde o transporte autorizado é feito também por meio de kombis, a circulação desses coletivos ocorre normalmente. Há transporte particular até o centro do Recife pelo custo de R$ 5. O serralheiro José Raimundo, que mora no Janga, passou mais de 40 minutos na parada e relatou não ter visto nenhum ônibus. Trabalhadores do Shopping Norte, que está funcionando normalmente, estão lançando mão de caronas para chegar ao trabalho.

Com informações de Thabata Alves, Nathan Santos, Pedro Oliveira e Victor Soares.

A disputa por protagonismo entre policiais federais e procuradores da República na Operação Lava Jato paralisou indefinidamente parte das investigações relativa às suspeitas de envolvimento de políticos no esquema de corrupção na Petrobras. A divergência levou o Supremo Tribunal Federal a determinar, a pedido do Ministério Público Federal, a suspensão de diligências a serem cumpridas em inquéritos que abrangem, entre outros, os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL), ambos do PMDB, o que deve atrasar as investigações envolvendo políticos.

Os desentendimentos entre policiais e procuradores surgiram desde a abertura dos inquéritos a partir de autorização do Supremo, em março.

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A queda de braço se intensificou nesta semana. Isso porque procuradores telefonaram para parlamentares informando que os investigados não precisariam, necessariamente, depor na sede da Polícia Federal em Brasília. Poderiam optar por realizar a oitiva, por exemplo, na sede da Procuradoria-Geral da República.

A iniciativa de procurar diretamente os investigados incomodou integrantes da PF, o que levou a uma troca de telefonemas entre o diretor-geral do órgão, Leandro Daiello, e o procurador-geral Rodrigo Janot. O primeiro contato partiu do procurador, que teria relatado ao chefe da PF que políticos investigados pediram à sua equipe para serem ouvidos na procuradoria da República e não na sede da PF. Ou seja, sem a presença de policiais.

Em resposta, Janot ouviu que a polícia estava cumprindo uma decisão do STF e que qualquer alteração deveria ocorrer mediante consulta do procurador à Corte. Ocorre que ao averiguar por que razão os investigados não queriam mais depor para os delegados, a PF descobriu que era a PGR quem estava orientando os alvos, o que aprofundou a crise. Coube ao ministro José Eduardo Cardozo, titular da Justiça, a quem a PF é subordinada, tentar buscar o consenso. Na quinta-feira, 16, à noite, Cardozo conversou com Janot e Daiello separadamente. Após esse telefonema, a PF desistiu de divulgar nota a respeito da crise.

Num outro ponto de desentendimento, a polícia teria pedido ao STF novas diligências a partir dos documentos analisados sem consultar previamente a procuradoria. Para os policiais, o estresse quanto a isso foi causado porque a procuradoria quer limitar as investigações e não teria como justificar a negativa de um pedido para avançar no inquérito. Já para os procuradores, a PF tomou a dianteira de forma indevida uma vez que o próprio ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, definiu na abertura dos inquéritos que o autor "incontestável" das investigações é o MPF.

Diante do impasse, a PGR encaminhou na terça-feira ao STF pedido para suspender depoimentos programados entre 15 e 17 de abril, o que só foi atendido por Zavascki na noite de anteontem.

O ministro do STF Marco Aurélio Mello criticou ontem a divergência entre os órgãos ao afirmar que "a verdade" a ser desvendada nas investigações fica prejudicada. "O inquérito busca a verdade e é preciso que as instituições funcionem nas áreas reservadas pela lei. A Polícia Federal, o Ministério Público e, capitaneando, o STF. Não é uma coisa boa o desentendimento entre autoridades", disse. Outro integrante da Corte, ouvido reservadamente, afirmou que o desentendimento atrasa as investigações, mas destacou que a divergência entre os dois órgãos é histórica.

A Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou nota sobre a crise: "Os procuradores reiteram sua inteira confiança na Polícia Federal - notadamente em seu dever prioritário de cumprir mandados judiciais -, sem que entretanto isso signifique reconhecer pretensões a tarefas perante o Judiciário que não lhe competem, como já reconhecido, no caso, pelo próprio STF".

A Associação dos Delegados da PF também se manifestou em nota: "A ADPF repudia a tentativa do Ministério Público Federal de interferir nas apurações da Polícia Federal na operação Lava Jato, com o pedido de Janot ao Supremo Tribunal Federal para a suspensão de depoimentos de sete inquéritos que seriam tomados nesta semana".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Caos generalizado, oficiais do exército, tanques de guerra e pessoas em desespero. Esse é o cenário desta quinta-feira (15) no Recife. Um dos registros foi feito pelo jornalista Frederico Kataoca, que flagrou o momento em que veículos do Exército Brasileiro transitavam na avenida Recife, Zona Oeste da cidade."Quando vi os tanques de guerra tive a certeza de que realmente a situação é muito séria. Medo, insegurança e caos se instaurou na cidade", disse o jornalista.

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O Grande Recife registra casos de arrastão, furtos e assaltos durante a greve inconstitucional da Polícia Militar de Pernambuco. Já foram confirmados ataques nos bairros da Encruzilhada, Casa Amarela, Água Fria, na Zona Norte do Recife. Mas a Região Metropolitana é que está sendo mais afetada. Em Abreu e Lima, por exemplo, na manhã desta quinta-feira (15), a situação ficou complicada. Bastou a polícia deixar o bairro do Planalto por um instante, para a população saquear as lojas. 

 

EM VÍDEO: Carro é incendiado em Boa Viagem
 

Em Prazeres, bairro de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, os comerciantes estão apreensivos e fechando as portas das lojas. Na avenida Barreto de Menezes, os boatos estão se espalhando.​ Edjane da Silva, 30 anos, atendente da loja “Central das Embalagens”, está preocupada "​Tava havendo tumulto embaixo do viaduto e deicidiram deixar só uma porta aberta ​da loja.​ Estão esperando uma autorização para saber se fecham definitivamente ​". 

Os problemas também chegaram a outras cidades da região metropolitana do Recife e até mesmo ao interior do estado

Segurança no Recife - Para garantir a segurança da população, a Polícia Civil do Estado anunciou que 40 viaturas da Coordenação De Operações e Recursos Especiais (Core) irão realizar rondas nos principais corredores viários da capital recifense.

Passeata - A PM iniciou uma passeata no começo da tarde de hoje e seguiu para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, para tentar negociar o fim da greve. Durante a caminha passífica, os PMs classificaram o Pacto pela Vida como "Pacto Mequetrefe". Neste momento o grupo de policiais e bombeiros militares segue para a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, onde vão aguardar o pronunciamento do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, que chega logo mais no Recife. 

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Uma limpeza dos manguezais estava programada para a manhã desta segunda-feira (22), no entanto, os funcionários que compareceram ao local ficaram de braços cruzados. O que parecia ser um indício de greve foi confirmado. Alguns funcionários da Vital Engenharia, que presta serviços de limpeza para a Prefeitura do Recife, ameaçam paralisar as atividades.

Segundo um funcionário que não quis se identificar, alguns garis estão em frente à empresa, na Rua da Recuperação, Dois Irmãos, Zona Norte do Recife, tentando impedir que outros saiam para realizar o serviço.

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Segundo a assessoria da Vital Engenharia Ambiental, apenas uma pequena parte dos funcionários aderiu à greve. Isso porque o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp) não representa oficialmente a categoria. Um outro sindicato, não informado pela assessoria, já entregou sua pauta de reinvidicações que será discutida em dissídio no mês de maio.

 

 

Por Daniele Vilas Bôas

SALVADOR – Nesta segunda-feira (3) os servidores na Penitenciária Lemos de Brito (PLB) se mobilizam com o objetivo de denunciar os problemas que atingem o serviço dos agentes.

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Segundo nota à imprensa do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), um documento foi elaborado relatando a escassez de agentes penitenciários efetivos, entre outros temas. Alguns serviços ficarão suspensos por conta da mobilização, entre eles, o não recebimento de presos. Não haverá acompanhamentos junto às escoltas prisionais (somente em casos de emergência), bem como não será permitido que os internos que laboram sejam encaminhados para a Oficina Laborativa da PLB. Também serão suspensos os atendimentos jurídico e religioso. 

Entre os itens de reivindicação estão: reposição do quadro de agentes penitenciários concursados, da PLB, com o mínimo de 12 por plantão em cada módulo; imediata confecção e entrega das carteiras funcionais dos Agentes Penitenciários. Extensão da insalubridade para os Agentes Penitenciários novos; dois carros camburão e a realização de concurso público também estão entre as demandas.

O documento foi encaminhando para o governador Jaques Wagner, o secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização; o secretário de Segurança Pública; diretores da Penitenciária Lemos Brito, entre outras autoridades competentes.

A Penitenciária Lemos Brito localizada no Complexo da Mata Escura, em Salvador, custodia presos condenados, dando cumprimento a penas privativas de liberdade, em regime fechado e com segurança máxima.  

Médicos de todo o país se mobilizam para reivindicar, durante o mês de outubro, os abusos cometidos pelos planos e seguros de saúde. Para marcar o início da mobilização, os profissionais pernambucanos realizarão, na próxima quarta-feira (10), um ato público no cruzamento das ruas Francisco Alves com a Antônio Gomes de Freitas (ao lado do Hope) na Ilha do Leite, às 9h.

A mobilização é nacional e o objetivo é negociar as questões com as administradoras dos planos. A principal reivindicação é por honorários mais justos, que não são repassados pelas empresas. “O movimento dos médicos pernambucanos é um ato de respeito ao paciente e em defesa da vida, contra a exploração dos planos de saúde", afirma Mário Lins, presidente da Comissão Edtadual de Honorários Médicos.

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Durante os dias 15 e 19 deste mês haverá paralisação no atendimento aos planos de saúde: Hapvida, Sul America, Golden Cross, Intermédica, Norclínicas, Notre Dame e Ideal Saúde, com os quais ainda não houve acordo. Em reunião na sede do Conselho de Medicina de Pernambuco (Cremepe) ficou acordado que não haverá interrupção no atendimento das urgências, emergências, serviços de hemodiálise, hemoterapia, radioterapia e quimioterapia.

Assembleias serão realizadas em todo o país. A partir das decisões, a categoria poderá suspender, por tempo determinado, consultas e outros procedimentos. As mobilizações serão articuladas pelas respectivas Comissões Estaduais de Honorários Médicos em todo o país.

Terminou sem acordo a audiência realizada entre o Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Marreta) e a Advance Construções e Participações Ltda, responsável pela construção do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga. Na reunião, ocorrida na manhã desta quinta-feira (20), no Ministério do Trabalho, a empresa não se comprometeu a pagar os salários atrasados dos quase mil operários da obra, que segue paralisada.

“A Advance propõe que seja organizado um calendário de pagamentos, mas as obras no presídio não serão retomadas enquanto os salários atrasados, de um mês e quinze dias, não forem quitados”, afirmou a presidente do Marreta, Dulcilene Morais. Além do pagamento dos salários, a categoria reivindica que a construtora faça o repasse dos valores referentes ao FGTS e INSS para os trabalhadores.

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Uma nova audiência foi agendada para o próximo dia 25, com a orientação de que a Advance notifique todas as empresas terceirizadas que também atuam na construção do Presídio de Itaquitinga. Caso não seja encontrado um acordo nesse novo encontro, o Marreta irá solicitar que o Ministério Público autue a construtora.

SEGURANÇA - Preocupado com os constantes acidentes nas construções do estado, o Marreta realiza nesta quinta-feira, o 18º Congresso Estadual de Segurança e Saúde dos Operários da Construção de Pernambuco. Com foco na discussão da importância das proteções coletiva e individual nos canteiros de obras, assim como a inclusão das cláusulas de saúde e segurança na convenção coletiva de trabalho. Ele está sendo realizado no Espaço Josy Martins, localizado na Rua José de Hollanda, 914, Torre.

“O Programa Nacional de Prevenção aos Acidentes de Trabalho é um avanço do Judiciário, mas a negligência quanto à segurança dos trabalhadores precisa deixar de fazer parte da cultura do empresariado. A maioria dos acidentes que tem ocorrido este ano em Pernambuco foi devido à ausência de proteção coletiva nos canteiros de obra”, apontou a presidente do sindicato.

Funcionários dos correios de Pernambuco realizaram uma assembleia na tarde desta quarta-feira (19) para avaliar as propostas apresentadas pelo governo. Apesar da recusa feita pela Empresa de Correios e Telégrafos (ETC), às propostas apresentadas pela ministra Maria Cristina Peduzzi,  durante a tarde, na reunião realizada em Brasília, os profissionais se reuniram na sede da empresa, na Avenida Guararapes, Centro do Recife.

Segundo Halisson Tenório, secretário geral do sindicato, o principal ponto da paralisação é a questão do plano de saúde. “A reunião aconteceu para discutir as propostas apresentadas em Brasília neste primeiro dia de negociação, mas a empresa a recusou prontamente. Nossa maior reivindicação é a do plano de saúde. Eles querem privatizar, mas desse jeito nós saímos perdendo muito”, falou Tenório.

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Os funcionários aguardam posicionamento do governo sobre a legalidade da greve. “O governo não reconhece a importância do nosso trabalho. Nos carteiros ganhamos muito pouco, nosso piso é de R$ 945 e quase não temos gratificação. Só queremos nosso direito. Espero que tudo se resolva”, disse Marcos Antonio Pereira, de 56 anos, carteiro há 37.

"Todos sabem que plano de saúde é muito caro. Antes a gente só pagava o mês que usasse. Com a privatização, nós vamos pagar por mês um valor muito alto. Não é justo, se eles sequer aumentam nossos salários", desabafou a telefonista Maria Alves.

As negociações continuam, mas a greve não tem previsão para acabar. Durante a paralisação, pelo menos 30% dos funcionários trabalharão nas agências, mas a distribuição de correspondências, por exemplo, não acontecerá. 

Os bancários de todo o Brasil entrarão em greve a partir desta terça-feira (18), por tempo indeterminado. A paralisação acontece depois de meses de negociação e nenhum consenso entre bancos, públicos e privados, e sindicatos. O anúncio oficial foi feito nesta segunda (17) numa assembleia com os profissionais pernambucanos no Sindicato dos Bancários.

A greve foi aprovada na última quarta-feira (12) em reuniões realizadas pelos sindicatos em todo o país. Nos encontros, os bancários rejeitaram a única proposta apresentada pelos bancos durante as negociações que previam um reajuste salarial de 6%, diferente dos 10,25% reivindicado pelos trabalhadores.

Além do reajuste no piso salarial, os profissionais pedem o pagamento integral das horas extras e o cumprimento das seis horas de trabalho sem redução do salário, assim como as reivindicações específicas feitas a cada instituição, que incluem saúde, igualdade de oportunidades e segurança.

“Vamos construir uma grande greve para pressionar os bancos e garantir uma proposta de acordo que atenda as nossas reivindicações da Campanha Nacional 2012”, explicou a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Segundo ela, a adesão é nacional e a perspectiva é de que a greve seja uma das maiores dos últimos anos.

Para Jaqueline, a paralisação, que será encampada pela categoria, é de inteira responsabilidade dos bancos. “Nenhum setor da economia brasileira lucra como os bancos. Só as cinco maiores instituições financeiras do Brasil garantiram R$ 25,2 bilhões de lucro no primeiro semestre deste ano. Ou seja, os bancos têm todas as condições de valorizar seus funcionários e é por isso que estamos lutando”, explicou.

Todas as pessoas que precisarem utilizar os serviços bancários como abrir contas, realizar pagamentos e resolver problemas burocráticos não conseguirão, pois nenhum serviço será realizado nas agências. Apenas os caixas eletrônicos e os serviços online continuarão funcionando.

De acordo com a presidenta do sindicato, a expectativa no primeiro dia de greve é mais de 70% dos trabalhadores dos bancos públicos participem da paralisação. “O índice de adesão desses bancos são bem maiores”, disse. Já para a categoria dos bancos privados, a expectativa é um pouco menor.

Uma negociação específica do Banco do Nordeste foi marcada para esta terça-feira (18). Na ultima sexta-feira (14) houve negociações da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, ambas sem sucesso de acordo. “Além da pauta geral, temos também as negociações permanentes específicas, principalmente com os bancos públicos, como negociações sobre planos de saúde, planos de cargos”, explicou Jaqueline. “É por conta dessas pautas específicas que muitas vezes a greve geral acaba, mas continua em alguns bancos, como aconteceu ano passado e o Banco do Nordeste continuou em greve”, completou.

Amanhã (18) as mobilizações serão concentradas para que os restantes dos bancários que ainda não aderiram o movimento participem da greve e deverá se concentrar pelas agências do Centro da cidade. O movimento 'Adote Uma Agência' também fará parte do primeiro dia de greve. A proposta é que o funcionário que estiver em greve, se direcione para alguma agência, para conscientizar os bancários e dialogar com a população, expondo as reivindicações e motivos do movimento.

Os médicos do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Recife e de Caruaru desistiram da paralisação de advertência, que seria realizada nesta quarta-feira (12). A decisão veio após o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e a Secretaria Estadual de Saúde entrarem em acordo, sobre o pagamento da produtividade para os profissionais da categoria.

As negociações estão sendo realizadas desde maio, mas nenhuma proposta havia sido acertada. Os médicos do SVO decidiram durante assembleia geral, no último dia 4, fazer uma paralisação. Entretanto, com o comprometimento do secretário de saúde, Antônio Figueira em implantar o pagamento da produtividade, o sindicato decidiu cancelar a paralização e continuar a negociação.

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O profissionais do SVO são responsáveis pela execução de necropsias em vítimas de morte natural com ou sem assistência médica, emissão de laudos histopatológicos e apoio didático às atividades de ensino das disciplinas de patologia, anatomia humana e anatomia patológica de instituições de ensino parceiras.

Os operários da Arena da Pernambuco, localizada no município de São Lourenço da Mata, decidiram fazer mais uma paralisação de advertência na manhã desta quinta-feira (9). Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), os funcionários continuam reivindicando folga nos dias de pagamento, aumento no valor das nas horas extras, principalmente as do final de semana, além de alojamento para algumas funções e ajuda de custo para os que moram em outras cidades.

Já foram concluídas 48,6% das obras, mas com as paralizações a Arena poderá sofrer atrasos no prazo de entrega. Na última terça-feira (07), cerca de quatro mil trabalhadores já haviam cruzado os braços durante a manhã.

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Em contrapartida, a Odebrecht, em comunicado oficial, garantiu que seus funcionários recebem um salário superior ao que um profissional da área deveria ganhar e que a maior parte dos benefícios reivindicados são garantidos. As paralisações de advertência continuarão até que uma negociação seja feita.

A partir da próxima segunda-feira (9), os professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFPE), campus Recife, entrarão em greve.  A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia reunindo a categoria e estudantes, na manhã desta terça-feira (3), no próprio campus. 

“O governo prometeu anunciar, em reunião marcada para esta última segunda-feira (2), uma nova proposta de reestruturação da carreira desses profissionais. Mas, pela segunda vez, a proposta não aconteceu”, afirmou Ionaldo Martins, coordenador jurídico do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Pernambuco (SINASEFE-PE).

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A greve já atinge mais da metade dos institutos federais e 55 universidades por todo o país. Apenas no estado de Pernambuco, aderiram a greve três importantes universidades públicas - a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade do Vale de São Francisco (Unifasv).

Os docentes reivindicam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35). 

Já os servidores pedem a garantia de carga horária de 30h (atualmente é de 40h), melhores condições de trabalho, democracia e reajuste salarial de 22,8% para professores.

Os servidores da Universidade de Pernambuco (UPE) realizam nesta quarta-feira (16) paralisação de 24h em frente ao Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro.  

A categoria reivindica abertura imediata de concurso público, já que a última seleção pública da instituição foi feita em 2004 e o déficit atual é de 800 funcionários, além de denunciar à população a precariedade das condições com as quais funcionam hoje as 14 unidades de ensino (ICB, FCM, FENSG, ESEF, POLI, FOP, FCAP, FFPNM, FFPP, FACETEG, Campus Caruaru, Salgueiro, Arcoverde e Mata Norte) além dos 3 hospitais da UPE (PROCAPE, HUOC e CISAM), segundo eles.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da UPE, Gleidson Ferreira, os ambulatórios do Procape e do Hospital Oswaldo Cruz já estão parados. A previsão é de que mais de 300 servidores compareça a mobilização que às 10h seguirá em direção a reitoria da instituição, localizada na av. Agamenon Magalhães, para uma reunião com o reitor, Carlos Fernando Calado e o vice-reitor Rivaldo de Albuquerque. O encontro será decisivo para definir o rumo da mobilização, ainda de acordo com o presidente do Sindicato. 

Em entrevista na manhã dessa quarta-feira (14) para o Portal LeiaJá, o secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes, afirmou que o reajuste salarial de 22% para a categoria de professores sairá nesse mês de março, com retroativo de janeiro. Por isso, ele considera que a categoria não tem motivos para fazer paralisação, já que o Governo do Estado se comprometeu a pagar o aumento de acordo com a determinação do Ministério da Educação (MEC), em fevereiro de 2012. “O governador Eduardo Campos já confirmou o aumento. Não há motivo real para uma paralisação. A previsão é de que isso não cause um impacto grande no expediente das escolas”, frisou.

No Recife, a movimentação nas instituições de ensino caiu nesta quarta. Na Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, em Santo Amaro, algumas turmas tiveram aula normal. Outras salas ficaram vazias. Já na Escola Sílvio Rabelo, as aulas foram suspensas. Segundo a diretora Simônica Rodrigues, nenhum professor apareceu.  No fim desta quarta-feira, a Secretaria de Educação fará um balanço do número de instituições paralisadas e divulgará se as aulas serão repostas ou se os professores em greve terão os dias descontados na folha de pagamento. O secretário afirmou também que o aluno da rede pública de ensino não será prejudicado.

Ainda, segundo ele, o reajuste irá favorecer a todos os professores, independentemente da carga horária de trabalho de cada um, pois o valor será aplicado no salário base.

MOBILIZAÇÃO - A paralisação, que deve durar até a sexta-feira (16) em todo o Brasil, tem o objetivo de cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, que teve um reajuste de 22%, o que representa R$ 1.451. O aumento foi anunciado no final de fevereiro. O Governo de Pernambuco confirmou o reajuste já em março. A Prefeitura do Recife enviou a proposta para a Câmara e anunciou que o repasse será retroativo ao mês de janeiro.

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Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração. “Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama.

Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos. Aprovada em 2008, a Lei do Piso prevê também que um terço da carga horária do professor seja destinado a trabalhos extraclasses. 

No estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promoverá uma série de atividades. Nesta manhã, os professores estiveram reunidos em um debate sobre o piso salarial, no Teatro da OAB. Às 14h, eles participam um ato público com passeata, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na quinta, será realizada panfletagem com carro de som em todo o Estado. Às 15h, no Sintepe, será promovido o debate “A Educação e as Mulheres”. Já às 19h, no Sindicato dos Bancários, haverá o lançamento do livro “Latifúndio Midiota”, do jornalista Leonardo Severo. Na sexta, acontecerá panfletagem com carro de som no Recife, na Região Metropolitana e no interior do Estado.

Nesta terça-feira (16) trabalhadores em educação prometem paralisar as atividades em Pernambuco. Durante o dia, os profissionais reúnem-se em uma passeata marcada para às 13h30, em frente à Assembleia Legislativa (Alepe). A manifestação faz parte de uma campanha nacional que pleiteia a implementação do piso salarial. 

Além do cumprimento da lei do piso, que equivale a R$ 1.597,87, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende outros pontos que estarão na pauta, como por exemplo, a reivindicação do cumprimento integral da lei 1/3 da jornada destinada para a hora atividade.
 
INTERIOR

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O Núcleo Regional do Sintepe em Petrolina também promoverá panfletagens na cidade sertaneja e nos municípios de Orocó, Cabrobó, Afrânio e Dormentes, em defesa do cumprimento integral da Lei do Piso com um terço da jornada para aula atividade, valorização da carreira, aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE).

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