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A Google havia anunciado que iria processar a Apple por quebra de patente da Motorola Mobility, mas a empresa acabou desistindo da decisão. A companhia não explicou os motivos, mas a decisão foi oficializada ao ter um documento arquivado na Comissão Internacional de Comércio. 

De acordo com a Reuters, as duas empresas brigam nos tribunais desde 2010 por conta do sistema operacional Android da Google e isso agregou outras empresas que utilizam o SO. Mas também foi adiantado que a Google não fez qualquer acordo com a Apple para ter desistido da briga judicial, mas os reais motivos também não foram divulgados.

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A Samsung já havia anunciado que se caso Apple apresentasse o iPhone 5 com conexão 4G LTE a briga estaria comprada e um processo já seria encaminhado com base na quebra de patentes. A Samsung possui a maioria das patentes de LTE.

De acordo com a sul-coreana, o iPhone 5 infringe oito patentes e afirmou que a Apple está tomando medidas agressivas e isso tem feito com que a companhia tenha que brigar na justiça. 

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A corte que cuidará do processo é a de San Juan, a mesma que julgou o caso entre as duas empresas que resultou na vitória da Apple, mas que ontem liberou as vendas do Galaxy Tab nos EUA. 

A batalha judicial por patentes envolvendo as empresas Apple e Samsung ainda promete se alongar por um tempo razoável. Na última sexta-feira (21), a companhia americana protocolou junto à juíza Lucy Koh (responsável pelo julgamento anterior da disputa nos EUA), um pedido adicional de US$ 707 milhões por perdas e danos. A indenização a que a Samsung foi condenada corresponde a US$ 1,05 bilhão, mas a Apple considera a quantia insuficiente. 

O valor de US$ 707 milhões divide-se entre US$ 400 milhões por infrações relacionadas ao design, US$ 135 milhões por infrações de patentes, US$ 121 milhões por danos complementares e US$ 50 milhões por interesses pré-julgados. Além disso, o novo pedido da companhia americana protocolado na última semana ainda solicita que 26 smartphones e 3 tablets da Samsung tenham a sua comercialização proibida nos Estados Unidos. 

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A Samsung tenta recorrer da decisão e reduzir a multa para, no máximo, US$ 35 milhões. Uma resposta às solicitações das empresas deve ser dada pelo Tribunal de San José até o dia seis de dezembro.

Você já se perguntou qual o próximo passo dos jogos de computador? Se você é a Microsoft, a resposta a essa pergunta é “imersão total”.

Uma patente recentemente arquivada pela empresa busca lucrar com um sistema que irá projetar um ambiente de jogo em todas as superfícies em torno do jogador. A inovação revela o que a Microsoft vê como o futuro dos jogos para além do lançamento do Xbox 720 no ano que vem, algo "que é simplesmente selvagem!" de acordo com Jack Purcher, do site Patently Apple.

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A página geralmente se limita a comentar a evolução de propriedade intelectual apenas da Apple, mas aparentemente esta patente da Microsoft era boa demais para deixarem passar. "Isso realmente pode se tornar um sucesso com os gamers sérios e com um pouco de imaginação você rapidamente percebe o quão legal isso pode ser", disse Purcher sobre a patente.

Especificações



Na descrição consta "um envolvente visor de ambiente é fornecido a um utilizador humano ao projetar uma imagem periférica nas superfícies ao redor do usuário. As imagens periféricas servem como uma extensão de uma imagem específica apresentada em um monitor principal".

Os componentes do sistema incluem um console de jogos, a tela principal (HDTV), “display ambiente” e sistema de câmera de profundidade. Purcher explicou que o “display”, que fica no topo de uma TV com a câmera de profundidade, é um dispositivo de projeção com alto ângulo de exibição e configuração RGB, para projetar uma imagem periférica em um campo de 360 graus em volta do display ambiente.

As imagens periféricas nas paredes ao redor do jogador são uma extensão do jogo. Assim, com sua visão periférica, um jogador pode ver um inimigo tentando atacá-lo antes de ele aparecer na tela principal. Embora a patente seja ilustrada com imagens 2D, a Microsoft observa  que “será apreciado o fato de que adequadas telas 3D podem ser utilizadas sem nos afastarmos do escopo da invenção."

Incorporado ao “display ambiente” existe um dispositivo de rastreamento de usuário, como o Kinec, da MS. "Gestos realizados pelo gamer durante um jogo de vídeo-game podem ser reconhecidos e interpretados como controles do jogo", explicou Purcher. "Em outras palavras, o aparelho da Motorola permitirá que o jogador controle o game sem utilizar controles convencionais de mão."

A indústria de jogos tem continuamente tentado elevar o quociente de entretenimento de seus produtos, tornando-os mais realistas, Purcher observou. O setor passou de animação 2D para 3D, melhorou a resolução dos gráficos e até os efeitos sonoros, e fez controles mais naturais. A imersão é o passo seguinte e evolutivo na linha do tempo do desenvolvimento.

Disputas judiciais entre Appple e Samsung continuam gerando momentos inusitados. Na última sexta-feira (7) durante uma audiência na corte de Haia, na Holanda, a empresa sul-coreana afirmou que o modo com o qual o Android lida com gestos multitouch é inferior ao iOS, uma tentativa para evitar a proibição das vendas do smartphone da linha Galaxy no país. 

A Apple alega que a rival infringe uma patente que impede que o usuário acione simultaneamente duas opçõs na tela, descartando assim gestos acidentais. Por esse motivo, a companhia norte-americana quer que a justiça holandesa ordene o recolhimento de todos os Galaxys com Android 2.3 ou superior. Caso a decisão seja favorável a Apple, a companhia sul-coreana pode ter um prejuízo gigante em toda a Europa, uma coincidência infeliz para a Samsung é que o centro de distribuição da companhia para a região europeia é no país. 

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Segundo o PC World, tanto iOS quanto Android conseguem evitar toques adicionais em cartas aplicações. Um dos advogados da Samsung afirmou que os sistemas são diferentes, já que no sistema operacional móvel do Google o recurso funciona de forma "mais hierárquica". 

Bas Berghuis van Woortman, que trabalha na defesa da coreana, reconhece que a tecnologia da Apple “é uma ótima invenção”, porém bem diferente da aplicada no sistema do Google. Nas palavras do advogado, o iOS é "mais complexa e trabalhosa inclusive para desenvolvedores". 

Outra curiosidade é que para prosseguir com o pedido de proibição de vendas, a Apple elogiou o concorrente. "Eles dão a entender que usam uma solução inferior, mas isso simplesmente não é verdade" afirmou Theo Blomme, advogado da Apple. O advogado afirma ainda que a técnica utilizada no Android resolve "situações de conflito" com múltiplos toques de forma idêntica ao iOS. 

Essa é a segunda vez em que a Apple entra com uma ação contra a Samsung por processo de patente na Holanda. Ano passado, a justiça negou uma injunção preliminar contra os produtos da coreana. A companhia americana também luta pela mesma patente com a HTC e a Motorola na Alemanha e Reino Unido.

 

Os presidentes de Apple e Google vem conversando nos bastidores sobre assuntos relacionados a propriedade intelectual, incluindo a disputa por patentes entre as duas gigantes. As informações são da Reuters, que cita como fontes pessoas próximas do assunto.

Segundo a agência, Tim Cook, da Apple, e Larry Page, do Google, tiveram uma conversa por telefone na semana passada. Além disso, também estão acontecendo discussões entre executivos mais baixos das companhias.

Os chefões devem se encontrar para novas conversas nas próximas semanas, mas ainda não há uma data definida para o novo encontro.

Vale lembrar que no último dia 21 o Google usou pela primeira as patentes da Motorola para entrar com um processo contra a Apple, acusando a rival de violar seus direitos com o assistente controlado por voz Siri, e-mail e outros recursos. A rivalidade entre as empresas esquentou nos últimos anos com o crescimento do mercado mobile, com o iOS, da Apple, e o Android, do Google.

Além disso, na última sexta-feira, 24/8, um júri na Califórnia determinou que a Samsung deve pagar cerca de 1 bilhão de dólares em danos para a Apple por violar as patentes da companhia de Cupertino.

De acordo com a Reuters, Apple e Samsung não quiseram comentar o assunto.

A decisão da Justiça americana em relação à disputa jurídica entre a Appel e a Samsung  pode não ser a última palavra no assunto, já que a Samsung pode recorrer da decisão. Mas, mesmo que os impactos imediatos não sejam dramáticos, as consequências a longo prazo podem ser.

A grande maioria dos processos de patentes é decidida por acordo antes de chegarem ao tribunal, especialmente entre concorrentes. Mas neste caso havia muito em jogo, e as empresas divergiam na interpretação de questões legais complexas.

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Por um lado, o júri não considerou simplesmente que a Samsung infringiu patentes da Apple. Ele declarou que as patentes da Apple são válidas. Isto, por sua vez, deve colocar a Samsung e outros fabricantes de smartphones em linha: afastem-se claramente de qualquer coisa parecida com um design Apple.

No mínimo, a Samsung e outros fabricantes vão ter que pensar duas vezes sobre coisas como ícones e outros elementos de design, disse o analista Tim Bajarin. A Google deve estar muito preocupada com isso.

O analista Michael Gartenberg, da Garnter, adoptou um tom semelhante em um tweet pós-veredito: as implicações maiores serão para outros fornecedores que terão de observar atentamente os seus designs, escreveu.  Isso pode vir a ser algo bom: os fornecedores serão forçados a inovar, mesmo que apenas para evitar uma ação judicial da Apple. 

Felizmente, os consumidores ganham a longo prazo, disse Bajarin, porque as Samsungs e HTCs do mundo terão que se tornar mais criativas. As patentes da Apple a serem defendidas vão forçar a indústria para a inovação e a diferenciação, concorda Gartenberg. Isso não é mau.

Implicações para a Samsung

Além de estar bem aquém do pedido pela Apple, o valor de pouco mais de 1 bilhão de dólares que a Samsung será obrigada à pagar para a rival não chega a ser pesado demais para a sul-coreana, que teve lucro de 4,5 bilhões  de dólares no trimestre mais recente, até Junho, 63% do qual gerado por seus negócios no mercado móvel. A decisão do júri equivale a cerca de metade do lucro de um dos trimestres da empresa. (É claro que o valor financeiro pode acabar por ser maior para a Samsung, já que a juíza tem a opção de triplicar os danos atribuídos à Apple.)

O problema maior é que a Samsung enfrentará uma dispendiosa proibição à venda de seus principais celulares inteligentes e tablets. As ações da empresa - consideradas uma das maiores da área de tecnologia no mundo por receita-- caíram em mais de sete por cento nesta segunda-feira, no maior recuo percentual em quatro anos, o que reduziu em 12 bilhões de dólares a capitalização de mercado da empresa.

A Apple já anunciou que pretende banir preliminarmente a venda nos Estados Unidos de oito produtos móveis da Samsung, de acordo com um arquivamento feito pela Apple na Justiça nesta segunda-feira. O pedido por uma liminar preliminar afeta telefones da Samsung Electronics incluindo o Galaxy S, 4G e o Droid Charge. Dos produtos que o júri considerou terem violado as patentes da Apple, apenas o Nexus S 4G e o Galaxy S II continuam sendo vendidos. no mercado americano.

Outros dispositivos na atual linha de produtos da Samsung poderão escapar da briga, graças a mudanças de design que a Samsung fez após o Galaxy S II. Estas mudanças foram na sua maioria defensivas, feitas para proteger a Samsung contra processos como este, que a Apple apresentou em Abril de 2011. Muitas das infrações que o júri citou no veredito de sexta-feira centravam-se em elementos do interface de utilizador TouchWiz que, na sua maior parte, já não são usados.

A Samsung anunciou que recorrerá da decisão, e que as batalhas mundiais de patentes entre as companhias estão longe de acabar. Mas por enquanto, ao menos, a decisão de um caso que era visto como crucial promete reordenar o balanço competitivo do setor.

Já há quem diga que a liminar, impedindo a Samsung de vender seus produtos, poderá dar aos outros fabricantes de celular uma ajuda bem-vinda. “Uma proibição potencial de vendas dos produtos da Samsung vai criar algum espaço adicional para a Nokia, que está se preparando para lançar a nova linha de dispositivos Lumia, nos próximos meses”, afirma o analista do FIM Bank, Michael Schroeder.

Como outros fabricantes de equipamentos Android também deverão buscar alternativas para não correrem o risco de serem processados pela Apple, alguns deles podem passar a encarar o Windows Phone 8 com outros olhos, crê a analista da Gartner, Carolina Milanesi. Seria o caso da HTC e até mesmo da Samsung, que já anunciaram planos de trazer para o mercado dispositivos WP8.

Após a vitória contra a Samsung na justiça norte-americana, a Apple apresentou à corte nesta segunda-feira (27), documentos mostrando quais produtos da concorrente devem ser banidos do mercado norte-americano. As informações são do blog americano "The Verge". 

O documento enviado ao tribunal (que pode ser acessado no link) revelam que a norte-americana quer proibir a venda dos aparelhos Galaxy S 4G, Galaxy S2 AT&T, Galaxy S2 Skyrocket, Galaxy S2 T-Mobile, Galaxy S2 Epic 4G, Galaxy S Showcase, Droid Charge e Galaxy Prevail. Também há informações de que a empresa também quer impedir a venda do Galaxy Tab 10.1

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A Apple afirma que deseja o embargo preliminar da venda dos aparelhos desde já, para barramento permanente depois. 

Julgamento 

O julgamento de patentes entre Apple e Samsung teve um "fim" na última sexta, depois de três semanas de julgamento, e quase cinco meses de processo. A decisão do júri foi favorável a Apple, e também inocentou a empresa da maçã das acusações da Samsung, de que teria copia cinco patentes dos aparelhos da sul-coreana. 

Já a companhia sul-coreana, terá que pagar US$ 1,05 bilhão de multa para a Apple. Porém a empresa já afirmou que irá entrar com recurso. Há um novo prazo para as empresas entrem com recurso, além de uma nova audiência marcada para o dia 20 de setembro.

A Samgung divulgou nesse sábado (25) que planeja recorrer da decisão do tribunal dos Estados Unidos que condenou a companhia a pagar cerca de US$ 1,05 bilhão, por ter infringido patentes da Apple.

Segundo a agência "Yonhap", a companhia afirmou que caso não tenha sucesso com o recurso, irá levar o caso ao Tribunal de Apelação. Já foi determinado um novo prazo para que as empresas entrem com recurso e uma nova audiência já foi marcada para o dia 20 de setembro.

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Condenada na sexta-feira (24) de ter infringido ao menos seis patentes da Apple, que segundo o tribunal não violou nenhum direito intelectual da Samsung, a companhia oriental ainda pode ir à suprema Corte norte-americana.

Em sua avaliação, a Samsung afirma "é uma pena que a lei de patentes possa ser manipulada para conceder monopólio a uma companhia, sendo que a tecnologia é aprimorada diariamente pela Samsung e por outras empresas".

A companhia também afirma que após a decisão do júri, o veredito não deve ser visto como "uma vitória da Apple" e sim como "um problema para o consumidor dos Estados Unidos, que terá menos opções de aparelho, menos inovação nos produtos e dispositivos mais caros". A empresa ainda afirmou que o veredicto "não é a última palavra" na briga de patentes entre as empresas, disputa que além dos EUA também acontece na Alemanha, Ausatrália e Coreia do Sul.

Primeiramente a Apple pedia US$ 2,5 bilhões para a Samsung por infringir sete patentes. Já a Samsung acusava a Apple de ter infringido cinco patentes e pedia cerca de US$ 500 milhões.

Entre os aparelhos que segundo os jurados do julgamento violaram patentes da Apple, estão o Galaxy S, Galaxy S II e Nexus S, além dos tablets Galaxy Tab e Galaxy Tab 10.1. Porém a juíza que coordena o julgamento, Lucy Koh, ainda não determinou se haverá suspensão da venda dos aparelhos.

Nove jurados analisaram por três dias os argumentos que foram apresentados durante o processo que durou quase três semanas na Corte Federal de San José. Segundo o The New York Times, este foi o primeiro caso envolvendo patentes decididos por um júri (em outras situações, a decisão ficou a cargo de um juiz). Os jurados tiveram de preencher 20 páginas, respondendo a 700 questões para se chegar-se então a um veredicto. 

A Samsung foi acusada de ter copiado sete patentes da Apple. Por sua vez a empresa sul-coreana tinha processado a americana com a acusação de que a empresa da maça tinha copiado cinco de suas patentes. A Samsung foi condenada a pagar mais de US$ 1 bilhão à Apple, mas essa última não terá que pagar nada, já que as acusações da sul-coreana foram consideradas infudadas.

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Patentes

O site "Techcrunch" detalhou algumas patentes que teriam sido violadas. Segundo o veredicto do tribunal, a Samsung infringiu a seguintes patentes:

7.469.381 - Maneira com que a interface sensível ao toque do iPhone ou iPad detecta ou interpreta gestos do usuário  para aumentar uma imagem, girar algo na tela, ou passar o dedo pela lista de mensagens, por exemplo.

7.844. 915 - Tecnologia que permite a navegação entre documentos em uma interface sensível ao toque.

7.864.163 - Referente a funções da tela sensível ao toque, como a movimentação dos dedos para dar zoom, ou a aplicação utilizada pela Apple para o destravamento da tela.

D618.677 - A patente envolve o design "decorativo" de um produto.

D618.677 - Também envolve o design "decorativo", agora com foco na combinação de botões na parte superior e lateral do produto.

D604.305 - A patente se relaciona ao design da tela principal do iPhone, com uma série de ícones de aplicativos na parte superior e uma faixa inferior.

Segundo o TechCrunch o maior número de infrações se encontra na versão pré-paga do Galaxy Prevail. Apenas esse modelo rendeu US$ 57 milhões em multas.

O "New York Times" publicou na noite da sexta-feira (24) o posicionamento da Apple e Samsung após a Corte Federal de San José (Califórnia, Estados Unidos) condenar a última por infringir patentes da empresa americana. A Samsung foi condenada a pagar US$ 1,05 bilhão. Já a Apple, que tinha sido acusada de copiar cinco patentes da concorrente, não terá que pagar nada à sul-coreana.

Katie Cotton, porta-voz da Apple, afirmou em nota que o veredicto foi justo. No texto integral ela afirma:

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"Agradecemos ao júri pelo seu serviço e por investir seu tempo em ouvir nossa história. Nós também estamos emocionados por poder contá-la. A enorme quantidade de evidências apresentada durante o julgamento mostra que as cópias feitas pela Samsung foram ainda mais longe do que sabíamos. Processos entre Apple e Samsung eram sobre coisas muito mais importantes do que dinheiro ou patentes. Se referiam a valores. Na Apple, nós valorizamos a originalidade e inovação. Nós dedicamos nossa vida a fazer os melhores produtos da Terra. Fazemos esses produtos para o deleite de nossos clientes, não para nossos concorrentes copiarem deliberadamente. Assim aplaudimos o tribunal por identificar um comportamento intencional da Samsung e por enviar uma clara e alta de que roubar não está certo.”

Já em seu comunicado oficial sobre a decisão judicial, a Samsung afirma:

“O veredicto desta sexta não deve ser visto como uma derrota para o consumidor americano, e não como uma vitória da Apple. Essa decisão levará a menos escolhas, menos inovação, e potencialmente a preços maiores. É lamentável que uma lei de patentes possa ser manipulada por uma companhia de modo a oferecer o monopólio sobre retângulos com cantos arredondados. Ou sobre a tecnologia que tem sido desenvolvida dia a dia pela Samsung e outras companhias. Os consumidores têm o direito de escolher e eles sabem o que estão comprando quando escolhem os produtos da nossa empresa.  Essa não é a última palavra deste caso ou de batalhas travadas em cortes e tribunais pelo mundo – aliás, alguns tribunais já rejeitaram muitas reclamações da Apple. A Samsung vai continuar inovando e oferecendo escolhas a seus consumidores.”

Tim Cook 

O CEO da Apple, Tim Cook, que recentemente completou um ano no cargo, enviou um memorando a seus empregados. O site 9to5Mac conseguiu o documento e divulgou no site.

Confira na íntegra:

Hoje foi um dia importante para a Apple e para inovadores de toda parte.

Muitos de vocês têm acompanhado de perto o processo contra a Samsung em San José, nas últimas semanas. Nós optamos pela ação legal com muita relutância, e só depois de pedirmos repetidamente à Samsung para parar de copiar o nosso trabalho. Para nós, este processo tem sido sempre sobre algo muito mais importante do que as patentes ou dinheiro. É sobre valores. Valorizamos a originalidade e a inovação, e damos nossas vidas para fazer os melhores produtos da Terra. E fazemos isso para a satisfação de nossos clientes, e não para concorrentes flagrantemente copiarem.

Temos uma dívida de gratidão com o júri, que investiu seu tempo em ouvir a nossa história. Ficamos felizes por, finalmente, ter a oportunidade de dizer isso. A montanha de provas apresentadas durante o julgamento mostrou que a cópia da Samsung foi muito mais profunda do que sabíamos.

O júri agora já falou. Nós o aplaudimos por mostrar que o comportamento da Samsung foi intencional e por enviar uma mensagem forte e clara de que roubar não é certo.

Estou muito orgulhoso do trabalho que cada um de vocês faz.

Hoje os valores ganharam, e eu espero que o mundo inteiro ouça.

Tim

(Tradução MacMagazine)

Depois de um árduo e polêmico julgamento que durou três semanas, a disputa de patentes entre a Apple e a Samsung teve fim. A Justiça americana tomou sua decisão e condenou a Samsung a pagar US$ 1,5 bilhão à empresa norte-americana nesta sexta-feira (24). A Apple tinha pedido uma indenização maior, de US$ 2,5 bilhões, porém o montante determinado pela Justiça é maior que o esperado pela Samsung.

Segundo o Mashable, a Samsung foi acusada de ter violada diversas patentes da Apple em vários dispositivos diferentes. O júri chegou a conclusão que algumas das infrações foram intencionais.

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O júri concluiu que a Samsung violou seis das sete patentes da Apple, enquanto a norte-americana não violou nenhuma patente da companhia sul-coreana. O veredicto foi emitido depois de três dias sendo debatido entre o júri.

Entre os aparelhos elencados como violadores de patentes estão o Galaxy S, Galaxy SII, Mesmerize, Nexus S, além dos tablets Galaxy Tab e Tab 10,1. Ainda não foi comunicado qual será o destino dos aparelhos depois desse resultado.

O júri rejeitou a alegação da Samsung de que algumas das patentes da Apple devem ser anuladas, além disso, rejeitou a defesa da sul-coreana, alegando que a Apple não violou patentes da Samsung com o iPhone e o iPod Touch.

Todo o julgamento, e polêmica, trouxe à tona diversos documentos que geralmente ficam escondidos pelas companhias, como protótipos de iPhone e iPad. Além de documentos da Samsung que mostram que seria melhor competir no mercado de smartphones copiando alguns aspectos do iPhone.

Todo o caso começou em 2011, quando a Apple argumentou que a concorrente copiou componentes da forma e do conteúdo dos aparelhos da Apple, itens que vão dos ícones ao software.

As empresas Apple e Samsung continuam com a briga por patente e ainda aguardam a decisão da Justiça dos Estados Unidos para saber o caminho a ser tomado, mas a Coréia do Sul resolveu que, enquanto o resultado não sai, alguns produtos de ambas as empresas estão proibidos de serem comercializados no país. 

A decisão foi acertada pela Corte Central de Seul, alegando que a Samsung violou uma patente da Apple ligada à interface do sistema operacional iOS. Já a Apple também violou duas patentes relativas à troca de dados que são registradas pela Samsung. 

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Produtos proibidos – A Apple está proibida de comercializar iPhones e iPads, no entanto, as últimas versões de ambos aparelhos não estão vetados do comércio. A Samsung terá a mesma punição, tablets e smartphones foram proibidos, exceto o mais recente aparelho da marca, Galaxy S III. Ao todo, serão 12 produtos vetados da Samsung, de acordo com o jornal Saily Telegraph.

Além disso, a Apple deverá pagar uma indenização de 22 mil libras à Samsung. Já a Samsung deverá pagar 14 mil libras à Apple.

Enquanto essa decisão vem da Coréia do Sul, nos EUA as marcas estão às vésperas de mais um julgamento, em que a Apple exige uma indenização de 2,5 bilhões de dólares da Samsung – pela quebra de sete patentes – e a Samsung quer 421 milhões de dólares da Apple – por cinco patentes. 

A Microsoft possui vários planos para o futuro do Kinect, nem todos voltados para games do Xbox. Um deles pode estar nas informações trazidas pela patente “Criação de Filmes na Sala de Estar”: você poderá editar vídeos usando gestos e criar filmes usando motion capture.

Como o peso do nome Kinect na relação com os games ainda é forte, a companhia americana possui outra patente nos planos: câmeras portáteis capazes de mapear um recinto em tempo real.

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Na descrição da primeira patente está que os "Vídeos podem ser dirigidos, capturados e editados usando um sistema que inclui uma câmera de profundidade. Um set de filmagem virtual pode ser criado usando objetos comuns na sala de estar como complementos virtuais. O sistema é capaz de capturar movimentos de atores usando a câmera de profundidade, e é capaz de gerar um filme baseado nos movimentos. Portanto, não há necessidade dos atores usarem quaisquer marcadores especiais para detectar seu movimento".

Isso possibilitará que a sala possa virar um estúdio simples. Além de editar vídeos utilizando gestos, o usuário também poderia criá-los utilizando a câmera do Kinect. A ideia é capturar e reproduzir movimentos. A técnica é conhecida como motion capture e é utilizada em muitos filmes como O Senhor dos Anéis e Tron - O Legado. Com isso, os movimentos reais de um ator, por exemplo, são reproduzidos pelo modelo 3D. Caso a patente torne-se realidade, será possível fazer isso em casa.

 

A segunda patente relacionada ao Kinect é mais ampla, porém possui uma ideia central simples: um sensor móvel que se move pela sala e gera um mapa dos arredores em tempo real. Provavelmente, a aplicação funcionaria com games.

Assim como na descrição: "O sensor móvel pode ser utilizado com um sistema de jogo ligado a uma tela. Por exemplo, o jogo pode ser de golfe, de boxe, de corrida ou outro tipo… Dados do console, como o estado do jogo ou metadados sobre ele, podem ser fornecidos ao sensor. Além disso, as informações do sensor podem ser usadas pelo console para influenciar o andamento do jogo".

A patente cita também navegação veicular, aplicações médicas e até mesmo robôs. Só nos resta esperar o futuro que a Microsoft reserva para o Kinect.

*Tradução: Gizmodo BR.

Apesar de um crescimento de 22 vezes no acesso às drogas antirretrovirais entre 2001 e 2010, metade dos adultos e três quartos das crianças que precisam ainda não têm os remédios necessários. No centro dessa dificuldade de acesso, diz o relatório da Comissão Global sobre Aids e Leis das Nações Unidas, está a legislação internacional sobre patentes e a pressão dos países ricos sobre os pobres para impedir a produção e a aquisição de genéricos.

Mudar o Acordo sobre Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Trips, na sigla em inglês), diz o relatório, é essencial para combater a epidemia global de aids.

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A flexibilização da Trips, feita há dez anos, abriu brechas para a quebra de patentes ao dizer que a lei deveria ser interpretada "à luz do objetivo de promover o acesso a medicamentos para todos". Diversos países, entre eles Brasil, Índia e África do Sul, usaram esse caminho para diminuir o custo de seus programas de distribuição de retrovirais.

Em 2007, ao aprovar a licença compulsória do Efavirenz, o governo brasileiro diminui em 71,8% o custo do remédio. No entanto, para os países mais pobres, esse caminho é pouco viável. Sem condições de produzirem suas próprias drogas, eles não têm condições de melhorar o acesso ao tratamento.

"Dez anos depois, alguns governos e companhias farmacêuticas estão ativamente minando os direitos e tentativas dos países usarem a flexibilização da Trips", diz o relatório.

A comissão propõe que a Secretaria-Geral das Nações Unidas estude uma nova lei de patentes para os produtos farmacêuticos que leve em conta a necessidade de saúde para todos. Também exige que os países desenvolvidos parem com a pressão sobre os mais pobres. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Facebook e Yahoo! estavam passando por processos judiciais desde o início deste ano, por terem violado patentes uma da outra, mas esse processo teve final hoje (9) e resultou em acordos comerciais.

Primeiramente foi o Yahoo! que, em março, afirmou que a empresa de Mark Zuckerberg havia infringido patentes em sua rede social. Já em abril foi a vez do Facebook, que abriu um processo sobre o site também por violação de patentes.

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O anúncio de parceria inclui um acordo que permite que usuários compartilhem conteúdos do Yahoo! no Facebook; e colaboração em ofertas de anúncio durante eventos importantes na mídia.

Olho por olho, dente por dente. Esse parece ser o clima do Vale do Silicio quando o assunto são patentes de tecnologia. Além de negar ter infringido patentes do Yahoo, repudiando as acusações feitas no processo aberto contra ele pelo portal há um mês, o Facebook está devolvendo o golpe e entrou hoje na Justiça contra o Yahoo acusando a empresa de violar dez de suas patentes.

Segundo o Facebook, as infrações foram cometidas por vários produtos do Yahoo, incluindo sua homepage, Yahoo Finance, Yahoo Sports e o site de compartilhamento de fotos Flickr. A rede social também argumenta em sua defesa que algumas das patentes listadas pelo Yahoo no processo anterior são inválidas e que o Facebook tem uma "licença expressa ou implícita" para usar uma ou mais das patentes mencionadas. O processo aberto no mês passado pelo Yahoo contra o Facebook acusa a empresa de violar dez patentes consideradas fundamentais para o funcionamento da rede social.

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"Se o Yahoo achou que o Facebook seria um alvo fácil por causa do IPO (oferta pública de ações) iminente, o processo aberto hoje mostra que eles podem estar latindo para a árvore errada", comentou no Twitter o expert em patentes Florian Mueller, autor do blog FOSS Patents. Duas das patentes que a rede social lista em seu processo de hoje contra o Yahoo referem-se a tecnologias desenvolvidas dentro do Facebook, diz Mueller, acrescentando que as outras oito foram compradas de outras empresas, como IBM e Philips.

O Facebook pede ao tribunal que desconsidere o caso aberto pelo Yahoo e que ordene o pagamento de indenização pelo Yahoo por infringir as patentes de uso de suas tecnologias. Procurado pela reportagem o

Facebook não respondeu imediatamente ao pedido de mais informações. Em email enviado à redação pelo Yahoo, a empresa comenta que tinha acabado de receber a intimação sobre o processo mas que não acreditava no mérito das reivindicações do Facebook.

A Samsung deu um passo em direção a uma espécie de “tratado de paz” com a rival Apple em uma corte australiana na semana passada, ao se oferecer para remover alguns recursos do Galaxy Tab e evitar a proibição das vendas do aparelho naquele país. Mas o que é realmente interessante sobre o caso não é o litígio técnico, mas a tentativa de definir o quanto do design de um produto está realmente protegido por leis internacionais fragmentadas.

A briga entre as empresas começou em abril, quando a Apple processou a Samsung por supostamente copiar os designs dos seus smartphones e tablets. Um pouco depois, a Samsung contra-atacou.

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De algumas maneiras, os vários casos entre as duas companhias na justiça – ontem mesmo a Samsung entrou com uma ação para proibir a venda do iPhone 4S em países da Europa – parecem ter chances de forçar as cortes no mundo todo a tomar decisões sobre até onde é possível patentear um design de produto.

O que é proteção de design?
“O processo da Apple é notável porque também cita o design geral do produto e sua interface”, afirmou o sócio da empresa de aconselhamento em propriedades intelectuais Mathys & Squire, Ilya Kazi. Essas denúncias algumas vezes são chamadas de problemas ‘trade dress’ (termo jurídico recente que busca ajudar as companhias a protegerem seus produtos) uma vez que envolvem design.

“A denúncia original alega que os produtos da Samsung violam patentes técnicas (“utilidade”) da Apple relacionadas a interação do usuário, especialmente movimentos de pinça, zoom, scroll e selecionar”, diz Kazi. “A Apple também acusa a Samsung de infringir patentes de design, mais notavelmente o ‘rosto flat preto’ do iPhone e do iPad.”

A Samsung deu uma resposta incomum para a denúncia da Apple, citando como informação anterior (‘prior art’, informação que já era pública antes de a patente da Apple ser registrada) um vídeo retirado do filme “2011: Uma Odisseia no Espaço” (1968). 

O clipe escolhido pela Samsung do filme Stanley Kubrick mostra os atores assistindo a um jornal em um aparelho que parece um jornal digital e descreve a cena como astronautas “usando computadores pessoais tablets”. Essa é uma tentativa de limitar o que a Apple pode alegar ser realmente único no iPad e faz parte de uma busca global por antecedentes, de acordo com especialistas em legislação de patentes.

“Acho que é justo dizer que esse é o maior caso de design que já vimos e ele está realmente testando o sistema nesses diferentes países, forçando-os a tomar decisões em assuntos difíceis sobre desenvolvimento”, afirmou o diretor do Industrial Designs Committee, Chris Carani, advogado especializado em casos de patentes.

O precedente 1871
Nos EUA, a Apple precisa apenas satisfazer uma única exigência para provar sua afirmação. Isso remete a decisão de 1871 no caso Gorham vs. Companhia vs White. Para mostrar aos tribunais americanos que uma patente de design foi violada, a Apple precisa mostrar que: 

“Se, aos olhos de um observador comum, dando tanta atenção quanto um consumidor normalmente dá, dois designs forem praticamente a mesma coisa – se a semelhança for tanta a ponto de confundir um observador e suficiente para induzi-lo a comprar um produto pensando ser outro – então a patente que foi registrada anteriormente está sendo violada.”

A cultura de design industrial da Apple, que sempre foi muito elogiada, ajudou a companhia a atingir seus grandes níveis de sucesso; design puro é parte do encantamento.

O desafio para os juízes é enorme: “Os países precisarão se debater com a questão de como o alcance deveria ser declarado quando você tem opções tão limitadas”, diz Carani.

A consistência importa
Nos EUA – o maior mercado de eletrônicos de consumo do mundo – a Apple e a Samsung parecem estar se preparando para uma batalha há anos. Em 2001, a Apple assegurou apenas 10 patentes de design; em 2008, esse número saltou para 64. No ano passado, a companhia registrou 154 patentes do tipo. Mas a Samsung se tornou a “maioral” em patentes de design nos EUA, diz Carani.

Mas como a proteção de patentes de design nos EUA diz respeito apenas a itens que pareçam “substancialmente” iguais “aos olhos de um observador preliminar”, a melhor chance de a Apple ganhar a luta pode estar aí. Isso pode ter levado a Samsung a oferecer à Apple um acordo secreto pelo qual ela retiraria recursos do Galaxy Tab na Austrália (não relacionados a design). Os termos do acordo não foram revelados e, desde então, a Apple tem rejeitado a proposta.

A companhia sul-coreana já começou a remover recursos de seu tablet. (A ação original da Apple notava 13 dessas patentes; esse número agora caiu para apenas 3.)

Guerra técnica
A Samsung tem muita propriedade intelectual para contra-atacar. Na Holanda, a empresa afirma que a Apple está violando algumas de suas patentes técnicas UMTS sem permissão, dizendo ao tribunal local que “a Apple está conscientemente e estruturalmente violando as patentes 3G.” A Apple respondeu dizendo que são para tecnologias amplamente adotadas.

Desfecho feliz?
Especialistas em direito dizem que os dramas nos tribunais que agora correm em nove jurisdições diferentes no mundo todo podem se arrastar por anos, mas eles pensam que as partes podem chegar a um acordo.

A Google criticou de forma dura, nesta quarta-feira o que chamou de ataques “falsos” feitos contra o seu sistema Android por rivais de grande porte como Apple, Oracle e Microsoft.

“O sucesso do Android desencadeou uma campanha hostil, organizada pela Microsoft, Oracle, Apple e outras empresas, através de cobranças indevidas por falsas patentes”, escreveu o diretor da área jurídica da Google, David Drummond, em um post no blog da companhia.

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O executivo mostrou-se indignado com supostos movimentos  de grandes empresas para “se unir” com a intenção de adquirir patentes de companhias com problemas financeiros, citando um caso bem-sucedido em que a Microsoft e a Apple pagaram 4,5 bilhões de dólares por cerca de 600 patentes da Nortel. O Google, que era um dos principais interessados, perdeu a disputa.

Ele sugeriu ainda que a Microsoft e a Apple podem afirmar que o Android viola essas patentes “duvidosas”, forçando a Google a pagar por danos ou taxas de licença que aumentariam os custos dos smartphones com seu sistema móvel.

“As patentes foram criadas para encorajar a inovação, mas ultimamente estão sendo usadas como uma arma para interrompê-la”, escreveu Drummond. “Em vez de competir ao criar novos recursos ou aparelhos, (os rivais) estão lutando por meio de questões judiciais.”

Florian Mueller, que tem acompanhado de perto disputas de patente envolvendo o Android, criticou a Google por não sair em defesa do sistema e do grande grupo de  desenvolvedores independentes que fazem uso dele.

Mueller disse à COMPUTERWORLD que a resposta de Drummond “reflete uma profunda preocupação por parte da Google em relação a situação de patentes em torno do Android.”

Mas discorda de Drummond quando o executivo diz que há uma campanha organizada “anti-Android”. “Como um observador dessas disputas, eu realmente não vejo qualquer indicação de que esteja acontecendo uma ‘campanha hostil e organizada”, afirmou Mueller.

Segundo ele, companhias que atacam o Android estão fazendo negócios de maneira normal. A Microsoft começou a comprar licenças de patentes “anos antes do Android aparecer”. E as disputas de patentes da Oracle sobre o Android são originadas por querer monetizar o Java e “mostrar ao mundo quem controla a plataforma.”

Desde maio, Mueller afirma ter contado mais de 40 processos de violação de patentes, sendo a maioria contra o Android.

Na opinião de Drummond, os processos por patentes podem levar a  cobrança de taxas de licenciamento que deixarão o aparelho Android mais caro para os consumidores.

O executivo também afirmou que a Google está determinada a lutar contra essas alegações de patentes, mas não disse como a empresa pretende fazer isso. A Google está “investigando para descobrir se a Apple e a Microsoft adquiriram as patentes  da Nortel com finalidade de desestimular a concorrência”, completou.

Para finalizar, o diretor jurídico da Google alegou que a gigante de buscas pretende aumentar seu próprio portfólio de patentes, presumivelmente comprando licenças de coletivos como o Intellectual Ventures.

A Google precisa agir ou os consumidores “podem enfrentar custos maiores para aparelhos Android – e menos opções na hora da escolha de seu próximo smartphone”, disse Drummond.

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