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O Prêmio Nobel da Paz Paz 2012 concedido para a União Europeia é ilegal porque a UE não é "um campeão da paz", denunciou nesta segunda-feira o Escritório Internacional para a Paz (IPB, sigla em inglês), que reúne mais de 300 grupos em 70 países.

Em uma carta aberta à Fundação Nobel, o IPB, que levou o Nobel da Paz em 1910, pediu que os oito milhões de coroas suecas (932.000 euros) do prêmio não sejam entregues às UE.

Para o IPB, "a UE não procura proceder a uma desmilitarização das relações internacionais" e seus membros "justificam a segurança baseada na força militar e travam guerras ao invés de insistir na necessidade de ter enfoques alternativos".

O comitê norueguês descartou de imediato o pedido do IPB.

Por sua parte, o influente secretário do Prêmio Nobel, Geir Lundestad, declarou à AFP que "este ponto de vista já foi expressado em várias oportunidades, mas que não terá qualquer impacto sobre a evolução do prêmio".

O Nobel da Paz 2012 foi concedido à UE por ter extirpado as guerras em um continente que saiu desunido da Segunda Guerra Mundial.

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O exército do Líbano reforçou nesta segunda-feira a segurança em Beirute. Em um comunicado, os oficiais das Forças Armadas expressaram a firme determinação de "restabelecer a ordem e a paz civil", após os recentes episódios de violência na capital.

O Prêmio Nobel da Paz, Mohammad Yunus, anunciou neste sábado (13) que seu grupo de desenvolvimento vai financiar uma série de empreendimentos no Haiti, o país mais pobre das Américas. O grupo de investimento financiará de US$ 80 mil a US$ 500 mil, mas o dinheiro será liberado se os projetos estiverem de acordo com a filosofia de "negócio social" disseminada por Yunus.

Os empreendimentos em questão precisam gerar receita suficiente para cobrir os custos e gerar lucros, mas com ênfase em sua missão social. O anúncio foi feito por Yunus neste sábado em Porto Príncipe, onde é realizada uma conferência que estuda meios de erradicar a pobreza no Haiti por intermédio da filosofia de desenvolvimento aplicada originalmente em Bangladesh e que lhe rendeu o Nobel da Paz.

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As informações são da Associated Press.

A imprensa europeia considerou este sábado (12) que a atribuição do Prêmio Nobel da Paz para a União Europeia (UE) fez justiça a uma história "que rendeu 67 anos sem conflitos ao continente", mas estava dividida sobre sua pertinência em um momento em que esta instituição sofre sua pior crise.

Para alguns, a lembrança da importância do projeto comum deve dar aos europeus razões para acreditar e incentivá-los a continuar os esforços. Outros, principalmente na Grã-Bretanha e Alemanha, veem este Nobel como uma ironia pouco pertinente, em um momento em que a Europa não é mais que uma "combinação de Estados em falência".

Este prêmio "deve ser visto (...) como um chamado a prosseguir os esforços. Porque a paz se alimenta da coesão social, objetivo pulverizado pela crise", reportou o jornal La Libre Belgique. "Seria um erro acreditar que a paz foi conquistada definitivamente. O crescente nacionalismo e extremismo na Europa reflete o risco, que não deve ser submestimado, de um contragolpe", acrescentou.

O jornal Le Soir (Bélgica) considera, por sua vez, que "os cidadãos europeus, muitos dos quais têm motivos para se angustiar, devem tomar este prêmio como um lembrete do que a Europa foi até agora, um ator primordial da democracia e do progresso".

Esta também é a opinião do jornal de centro-direita La Stampa: "o prêmio chegou de surpresa em um dos momentos mais difíceis do processo de integração do continente, já que a crise continua afetando muitas famílias, que estão à beira de uma possível revolta social (...) Trata-se de um reconhecimento concreto em um caminho que rendeu 67 anos sem conflitos ao continente".

Na França, o jornal Libération (esquerda) considerou que "se requer uma desfaçatez colossal para conceder o prêmio Nobel da Paz à União Europeia em um momento em que, diante de uma crise que a supera (...), esta última parece se deixar absorver pelo declínio".

Para o jornal conservador francês, o Le Figaro considerou que esta recompensa é "um estímulo para uma Europa sacudida pela crise" e destacou que "o comitê norueguês premiou uma construção que pacificou de forma duradoura o continente".

Avaliação similar fez o alemão Die Welt: "o prêmio Nobel da paz recompensa um milagre e estimula continuar acreditando em milagres".

O Frankfurter Allgemeine Zeitung considerou o projeto europeu não como "um projeto do passado, mas uma missão para o futuro". O prêmio Nobel da Paz dará aos europeus a coragem de seguir trabalhando em sua obra comum".

No entanto, estas apreciações não são unânimes na Alemanha.

"Boa ideia, mal vencedor", avaliou a revista influente Der Spiegel: "ninguém pode criticar seriamente que o prêmio Nobel da Paz tenha sido concedido à União Europeia. Este é justamente o problema, é uma decisão mais fácil. Teria sido mais corajoso premiar um homem que encarna o que falta hoje em dia nas políticas europeias: Jacques Delors", ex-presidente francês da Comissão Europeia.

Como era de se esperar, a imprensa britânica também se mostra crítica, salvo o Financial Times, que considerou que o Nobel "reconhece, com razão, uma proeza histórica".

"O prêmio Nobel da Paz vai para a idiotice", exclamou o popular jornal Daily Mail (conservador), debaixo de uma foto de manifestantes gregos vestidos de nazistas durante a visita a Atenas da chanceler alemã Angela Merkel.

A União Europeia (UE) foi anunciada nesta sexta-feira como a vencedora do Prêmio Nobel da Paz por sua contribuição "durante mais de seis décadas à paz e reconciliação, à democracia e aos direitos humanos".

A seguir os vencedores dos últimos 10 anos do Nobel da Paz:

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2012: União Europeia (UE)

2011: Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee (Libéria) e Tawakkul Karman (Iêmen)

2010: Liu Xiaobo (China)

2009: Barack Obama (Estados Unidos)

2008: Martti Ahtisaari (Finlândia)

2007: Al Gore (Estados Unidos) e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU

2006: Muhammad Yunus (Bangladesh) e o Banco Grameen

2005: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor, Mohamed ElBaradei (Egito)

2004: Wangari Maathai (Quênia)

2003: Shirin Ebadi (Irã)

O Prêmio Nobel da Paz de 2012 foi atribuído nesta sexta-feira à União Europeia (UE), uma instituição atualmente abalada pela crise econômica, mas com a credencial de ter pacificado um continente destruído pela Segunda Guerra Mundial, anunciou o Comitê Nobel norueguês.

A UE (atualmente com 27 membros) e as instituições que a precederam em sua formação "contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos", disse o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, em Oslo.

"Durante um período de 70 anos, Alemanha e França se enfrentaram em três guerras (1870, 1914-18 e 1939-45). Hoje em dia, uma guerra entre Alemanha e França é impensável", destacou Jagland.

"Isto demonstra como, através de um esforço bem encaminhado e da construção da confiança mútua, inimigos históricos podem virar sócios próximos", completou.

O prêmio foi uma surpresa em um momento no qual a solidariedade europeia enfrenta o maior desafio em décadas ante as profundas divisões entre os países do sul, muito afetados pela crise da dívida, e os do norte, mais ricos, liderados pela Alemanha.

"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou o presidente Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso.

"Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz.

No Recife, a conhecida “Turma do Apito”, que promete segurança a moradores assustados com a violência da cidade em que moram faz a diferença e gera muita polêmica. Eles agem em grupo, "armados" de apitos e montados em bicicletas.

Mas, apesar da proposta de garantir proteção, a "Turma" divide opiniões. A reportagem do LeiaJá foi conferir de perto a atuação de um desses grupos no bairro de San Martin, Zona Sul do Recife. Lá, dois vigias, de um grupo de quatro, fazem a ronda de quatro ruas. O trabalho começa às 20h e segue até às 5h da manhã. 

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Mas como o serviço não é regularizado pela Prefeitura, moradores se queixam da existencia deles e ficam com receio do serviço oferecido. Segundo algumas pessoas, que residem na localidade há mais de 30 anos, na área o número de assaltos a carro é grande, além de roubos e invasões em casas.

Entre os moradores, o clima de tensão e medo é tão intenso que alguns só falaram com a reportagem com a garantia de não ter o nome citado na matéria, como é o caso de uma senhora de 73 anos. "Eles se intitulam segurança da vila, mas quem decide a entrada deles no serviço, são os próprios”, afirma criticando a forma "imposta" de atuar na comunidade.

A arrecadação para receber o salário é feito semanalmente de porta em porta. “Nós recebemos R$ 110,00 por semana, os moradores fazem o pagamento ao meu patrão ou ao ajudante dele que costumam ir nas casas das pessoas toda segunda-feira”, explicou um dos integrantes da "Turma", Daniel Paulo da Silva, de 28 anos. Daniel é um dos integrantes do "Apito" há apenas três meses.

Em defesa dos seguranças alternativos, o garçon Jailson Albuquerque, de 46 anos,  diz que Recife é uma cidade que não oferece tranquilidade e critica apenas o fato dos rapazes não utilizarem armas. "Como é que vamos nos sentir seguros se eles não trabalham armados? Mas é como aquele ditado que diz que é melhor ter um desarmado do que não ter nenhum, que de certa forma intimida”, afirma.

 

A Secretaria de Esportes de Pernambuco vai lançar, nesta quarta-feira (15), o programa “Aprendendo a torcer”. A iniciativa visa realizar uma série de ações educativas com o propósito de estimular a paz nos estádios pernambucanos, gerando uma convivência saudável entre as três principais torcidas. A coletiva de apresentação será no auditório da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), a partir das 16h.

O programa é uma realização da Secretaria de Esportes em parceria com a FPF, o Juizado do Torcedor e outras secretarias estaduais, além dos clubes pernambucanos e torcidas organizadas.

O “Aprendendo a Torcer” tem prazo inicial de realização até 2014, já que o Recife será uma das sedes da Copa do Mundo no Brasil. “A ação servirá para preparar e educar os torcedores a vivenciar esse momento, em especial os mais jovens. Esperamos que depois do mundial  tenhamos formado uma cultura de paz dentro e fora dos estádios”, comenta Ana Cavalcanti, secretária estadual dos Esportes.

Entres as ações haverá atividades como palestras para estudantes, atuação de um grupo de atores nos estádios, além de competições esportivas entre as torcidas organizadas. Será feito ainda um cadastramento do público que frenquenta os campos pernambucanos, além de campanha em veículos de comunicação.

As ações serão mais fortes em dias de clássicos do Campeonato Pernambucano.

O braço paquistanês do Taleban confirmou neste sábado que iniciou negociações de paz com o governo do Paquistão. As negociações estão "avançando bem", segundo comunicado divulgado hoje por Maulvi Faqir Mohammad, um alto comandante do grupo fundamentalista.

Não está claro, no entanto, se Mohammad falou por todo o grupo, que teria se dividido em várias facções ao longo do ano.

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Mohammad, que é reconhecido por muitos nos movimentos militantes e no governo paquistanês como o vice-líder do Taleban local, afirmou que seus homens haviam tido "conversações de paz com relevantes autoridades do governo". "Nós logo poderemos assinar um acordo formal de paz com o governo", afirmou Mohammad.

Ao ser perguntado sobre as supostas negociações, o primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gillani, disse que seu governo tem seguido uma política de "diálogo, dissuasão e desenvolvimento" para lidar com os militantes. "É um processo contínuo", disse o premiê a uma estação de TV local, sem mais detalhes.

No passado, entretanto, autoridades paquistanesas disseram que não negociariam com militantes a menos que estes concordassem em depor armas. As informações são da Associated Press.

Tropas sírias invadiram hoje (19) uma cidade central e uma região do noroeste do país, em busca de opositores do governo, enquanto a pressão para que o país encerre uma crise de oito meses que deixou milhares de mortos se intensificou, disseram ativistas. Os ataques na cidade de Shezar, na província central de Hama, e na região de Jabal al-Zawiya, localizada próxima da fronteira com a Turquia, ocorreram um dia após a Síria ter fechado um acordo, em princípio, para permitir que observadores árabes no país supervisionem um plano de paz proposto pelos 22 membros da Liga Árabe.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, e os Comitês de Coordenação Local afirmaram que os pousos de aviões, as comunicações por celulares, bem como a eletricidade, foram cortados na região de Jabal al-Zawiya, onde desertores do exército têm atuado durante meses. As informações são da Associated Press.

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A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman são as ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz de 2011, segundo acaba de anunciar o Comitê do Prêmio Nobel, da Noruega. As informações são da Dow Jones.

A ambientalista queniana Wangari Maathai, de 71 anos, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2004, faleceu nesta segunda-feira, em um hospital de Nairóbi, onde se submetia a um longo tratamento contra o câncer, informou hoje o diretor executivo do Movimento Cinturão Verde, fundado por ela, Karanja Njoroge. Além do Movimento Cinturão Verde, no Quênia, ela foi uma ativista dos direitos das mulheres e também atuou como parlamentar em seu país. Maathai era bióloga e veterinária e foi a primeira mulher africana a ser destacada com o Prêmio Nobel da Paz. No momento de sua morte, ela estava acompanhada por familiares e amigos. As informações são da Dow Jones.

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